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BRASILEIRA 6752
Exemplar para uso exclusivo - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE - 13.044.705/0001-52 (Pedido 756636 Impresso: 05/11/2021)
Quarta edição
17.04.2020
Número de referência
ABNT NBR 6752:2020
21 páginas
© ABNT 2020
ABNT NBR 6752:2020
Exemplar para uso exclusivo - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE - 13.044.705/0001-52 (Pedido 756636 Impresso: 05/11/2021)
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Sumário Página
Exemplar para uso exclusivo - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE - 13.044.705/0001-52 (Pedido 756636 Impresso: 05/11/2021)
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Método de ensaio................................................................................................................2
4.1 Máquinas e dispositivos.....................................................................................................2
4.1.1 Ensaio de fadiga rotativa do disco (ou de deflexão).......................................................2
4.1.2 Ensaio de fadiga sob carga radial (ou de compressão)..................................................2
4.1.3 Ensaio de resistência ao impacto......................................................................................2
4.1.4 Ensaio de materiais.............................................................................................................3
4.1.5 Ensaio com raio X...............................................................................................................3
4.1.6 Ensaio de estanqueidade...................................................................................................3
4.1.7 Ensaio visual.......................................................................................................................3
4.1.8 Ensaio do acabamento superficial....................................................................................3
4.1.9 Materiais restritos...............................................................................................................3
4.1.10 Características das máquinas e dispositivos para fadiga rotativa................................3
4.1.11 Características das máquinas e dispositivos para fadiga radial
(ou de compressão)............................................................................................................5
4.1.12 Características da máquina e dos dispositivos para ensaio de impacto......................5
4.2 Procedimento......................................................................................................................6
4.2.1 Ensaio de fadiga rotativa do disco....................................................................................6
4.2.2 Ensaio de fadiga radial (ou de compressão)....................................................................8
4.2.3 Ensaio de resistência ao impacto......................................................................................9
4.2.4 Ensaios de materiais.........................................................................................................10
4.2.5 Ensaio de raio X................................................................................................................13
4.2.6 Ensaio de estanqueidade.................................................................................................13
4.2.7 Ensaio visual.....................................................................................................................14
4.2.8 Ensaios do acabamento superficial................................................................................14
4.2.9 Materiais restritos.............................................................................................................17
5 Critérios de avaliação de desempenho dos ensaios.....................................................17
5.1 Ensaio de fadiga rotativa (ou de deflexão).....................................................................17
5.2 Ensaio de fadiga sob carga radial (ou de compressão)................................................17
5.3 Ensaio de resistência ao impacto....................................................................................18
5.4 Ensaio de materiais...........................................................................................................18
5.5 Ensaio de raio X................................................................................................................18
5.6 Ensaio de estanqueidade.................................................................................................18
5.7 Ensaio visual.....................................................................................................................18
5.8 Ensaio do acabamento superficial..................................................................................19
5.8.1 Ensaio de aderência..........................................................................................................19
5.8.2 Ensaio de corrosão com solução CASS.........................................................................19
5.8.3 Ensaio de corrosão com solução de névoa salina e aderência...................................19
Figuras
Figura 1 – Momento fletor – Fadiga rotativa dinâmica – Fixação pelo flange externo..................4
Figura 2 – Momento fletor – Fadiga rotativa dinâmica – Fixação pelo flange interno...................4
Figura 3 – Momento fletor – Fadiga rotativa estática.......................................................................4
Figura 4 – Carga radial (ou de compressão).....................................................................................5
Figura 5 – Máquina de ensaio de impacto 13°...................................................................................6
Figura 6 – Configuração mínima do corpo de prova......................................................................12
Figura 7 – Local de retirada do corpo de prova..............................................................................12
Figura 8 – Regiões da roda...............................................................................................................13
Figura 9 – Exemplo de riscador conforme ISO 17872....................................................................15
Figura 10 – Riscos e cortes em grade de 11 traços – Disposição na câmara de ensaio CASS.15
Figura 11 – Riscos em X e cortes em grade 11 traços – Disposição na câmara
de ensaio névoa salina.....................................................................................................17
Figura 12 – Áreas e forma a ser avaliada para migração – Ensaio CASS....................................19
Figura 13 – Avaliação da migração – Ensaio de névoa Salina.......................................................20
Tabelas
Tabela 1 – Momento fletor e ciclagem mínima..................................................................................7
Tabela 2 – Fator de aceleração e ciclagem para ensaio de fadiga radial
(ou de compressão)............................................................................................................8
Tabela 3 – Pressão de ensaio..............................................................................................................9
Tabela 4 – Composição química para fabricação de rodas de alumínio fundido em
baixa pressão....................................................................................................................10
Tabela 5 – Composição química para fabricação de rodas de alumínio por
conformação mecânica.................................................................................................... 11
Tabela 6 – Propriedades mecânicas para rodas em alumínio fundido por baixa pressão.......... 11
Tabela 7 – Propriedades mecânicas para rodas fabricadas por conformação mecânica........... 11
Tabela 8 – Dimensões mínimas para o corpo de prova..................................................................12
Tabela 9 – Nível de raio X...................................................................................................................13
Prefácio
Exemplar para uso exclusivo - ASSOCIAÇÃO LATINO-AMERICANA DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE - 13.044.705/0001-52 (Pedido 756636 Impresso: 05/11/2021)
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 6752 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Pneus e Aros (ABNT/CB-045), pela Comissão
de Estudo de Rodas de Carros de passeio (CE-045:002.001). O 1º Projeto de Revisão circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 26.11.2018 a 28.01.2019. O 2º Projeto de Revisão circulou
em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 06.03.2020 a 06.04.2020.
A ABNT NBR 6752:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 6752:2013, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies the test methods for dynamic cornering, dynamic radial (or compression)
fatigue, impact resistance, material, X-ray, watertightness, visual, paint and restricted materials, for
the performance verification of aluminum alloy wheels for automobiles , light commercials and SUVs.
Aluminum alloy wheels designed by vehicle manufacturers, wheel manufacturers and/or importers
must meet the minimum requirements of this Standard.
1 Escopo
Esta Norma especifica os métodos de ensaio de fadiga rotativa, fadiga sob carga radial (ou compres-
são), resistência contra impactos, material, raio X, estanqueidade, visual, pintura e materiais restritos,
para verificação de desempenho das rodas de liga de alumínio para automóveis comerciais leves e
utilitários esportivos e veículos de passageiros.
As rodas de liga de alumínio projetadas por fabricantes de veículos, fabricantes de rodas e/ou impor-
tadores deve atender aos requisitos mínimos desta Norma.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edi-
ções citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido docu-
mento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – corrosão por exposição á névoa salina
ISO 17872, Paints and varnishes – Guidelines for introduction of scribe marks through coatings on
metallic panels for corrosion testing
ASTM B 117, Standard practice for operating salt spray (Fog) apparatus
ASTM E 155, Standard Reference radiographs for inspection of aluminum and magnesium castings
ASTM D 1654, Standard test method for evaluation of painted or coated specimens subjected to
corrosive environments
3 Termos e definições
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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5531,
ABNT NBR 6608 e ABNT NBR 13909.
4 Método de ensaio
4.1 Máquinas e dispositivos
O equipamento para o ensaio deve ser equipado com um sistema rotativo que aplique uma carga
constante na roda. A roda pode estar em rotação conforme as Figuras 1 e 2, ou estática conforme
a Figura 3, sendo submetida a um momento fletor rotativo.
A fixação da roda no equipamento de ensaio pode ser feita pelo flange do aro do lado interno ou
externo da roda, conforme Figuras 1 e 2.
A carga de ensaio deve se manter constante dentro de ± 2 % do valor calculado durante o ensaio.
O equipamento de ensaio deve ser equipado com um sistema que aplique uma carga radial constante
quando a roda girar. O equipamento deve ter um sistema de volante acionado em rotação, que possui
uma superfície lisa maior do que a largura da banda de rodagem do pneu quando carregado.
A carga de ensaio deve ser transmitida constantemente através da roda e pneu, normal a superfície
do volante. O eixo do volante deve estar paralelo e alinhado radialmente com o eixo da roda conforme
a Figura 4.
O diâmetro externo mínimo recomendado do volante é de 1 700 mm. Um volante com uma superfície
de rolamento no diâmetro interno também pode ser utilizado, conforme a Figura 4.
A carga de ensaio deve se manter constante dentro de ± 2 % do valor calculado durante o ensaio.
No ensaio de resistência ao impacto, deve-se utilizar aparelhagem com dispositivo de ação vertical,
com uma face de impacto de pelo menos 125 mm de largura e 375 mm de comprimento e acabamento
plano com bordas arredondadas ou chanfradas, de acordo com a Figura 5.
O suporte para amortecimento é constituído de quatro suportes de borracha natural (ou equivalente)
com as seguintes propriedades (valores de referência):
—— dureza: 50 Shore;
—— diâmetro: 51 mm;
O equipamento deve ser do tipo fluoroscopia, podendo ser realizado manualmente ou automaticamente.
Para a verificação da estanqueidade, o equipamento deve ser do tipo água/ar ou gás Hélio, e o ensaio
pode ser realizado manualmente ou automaticamente.
Os equipamentos de corrosão para ensaios de pintura, conforme descrito em 5.8, devem ser a câmara
CASS de ensaio e/ou a câmara de névoa salina.
Deve ser verificada a presença de materiais restritos de acordo com a diretriz europeia “Global
Automotive Declarable Substance List” (GADSL, Ver [6]).
Para liga de alumínio, as porcentagems máxima permitida para os metais restritos deve ser verificada
conforme descrito em 5.9
Para acabamento, a tinta deve ser provida de um ensaio de qualidade em laboratório ou do fornecedor
assegurando o atendimento, conforme descrito em 5.9
As características das máquinas e dispositivos para fadiga rotativa são apresentadas nas Figuras 1
a 3.
Figura 1 – Momento fletor – Fadiga rotativa dinâmica – Fixação pelo flange externo
Figura 2 – Momento fletor – Fadiga rotativa dinâmica – Fixação pelo flange interno
4.1.11 Características das máquinas e dispositivos para fadiga radial (ou de compressão)
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As características das máquinas e dispositivos para fadiga radial ou de compreessão são apresenta-
dos na Figura 4.
As caractéristicas da máquina e dos dispositivos para ensaio de impacto são apresentadas na Figura 5.
Dimensões em milímetros
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4.2 Procedimento
4.2.1.1 Preparação
A roda deve ser centrada e fixada firmemente na máquina de ensaio conforme Figuras 1 a 3. O flange
do cubo da máquina de ensaio deve ter as mesmas características dimensionais que o flange do cubo
do sistema de rodagem do veículo. A alavanca de aplicação do esforço (eixo) e seu sistema de ligação
devem ser fixados no plano da roda, mediante prisioneiros e porcas (ou parafusos), representativos
daqueles utilizados no veículo.
O sistema de fixação da roda deve ser montado no início do ensaio, de acordo com as indicações
do fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores. As superfícies de contato do sistema
de ligação e da roda devem estar livres de camada excessiva de pintura, impurezas ou substân-
cias estranhas.
A carga de ensaio deve se manter constante dentro de ± 2 % do valor calculado durante o ensaio.
Caso ocorra a quebra de um ou mais parafusos ou prisioneiros, deve ser trocado todo o conjunto, e
o ensaio deve ser continuado.
NOTA É permitido usinar a face da roda na região dos apoios, não transpassando a região da flange
externa da roda, ou outros meios, objetivando o melhor apoio da roda no equipamento de ensaio, visando
reduzir a oscilação. Este procedimento não pode interferir nos resultados do ensaio.
Para transmitir um momento fletor à roda, uma força deve ser aplicada, paralelamente ao plano de
apoio da roda, a uma distância especificada (comprimento do eixo).
O momento fletor Mf (força × comprimento) é expresso em newtons (N) × metro (m). Deve ser realizado
o cálculo do momento fletor e aplicados os momentos nas condições de carga I e II para rodas-base
e carga III para rodas de uso temporário, conforme a Tabela 1.
Mf = 2 × F × (µ x R + d)
onde
R é o raio do maior pneu especificado pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e /ou impor-
tadores (ver Bibliografias);
NOTA Para Normas Nacionais, considerar o valor do diâmetro de pneu novo e para Normas Internacio-
nais, considerar o valor de projeto (design), expresso em metros (m).
d é o inset ou outset (positivo para inset, negativo para outset) da roda expresso em metros (m);
se a roda pode ser montada como inset ou outset, utilizar o valor do inset;
F é a carga máxima na roda do veículo para a qual foi prevista, na posição dianteira ou traseira,
conforme especificado pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores,
expressa em newtons (N).
NOTA Quando houver necessidade da utilização da aceleração da gravidade (g) para efeito de cálculo,
utilizar g = 9,81 m/s2.
O torque para aperto dos parafusos ou porcas da roda deve ser de (115 ± 7) N.m para diametros de
M12 × 1,25, M12 × 1,5, M12 × 1,75 e 1/2¨ × 20, e (140 ± 7) N.m para diâmetros de M14 × 1,5, M14 × 2 e
9/16¨ × 18, quando não especificado pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores,
os parafusos ou porcas podem ser reapertados, após aproximadamente 10 000 ciclos. Em nenhum
caso o torque pode ser diminuído em mais de 30 % ao atingir o número mínimo de ciclos. Essa
verificação deve ser feita no sentido do aperto dos parafusos ou porcas da roda.
4.2.2.1 Preparação
O pneu utilizado para este ensaio deve ser o maior pneu especificado pelo fabricante do veículo,
fabricante da roda e/ou importadores, conforme Normas de associações ou organizações nacionais e
internacionais de pneus e aros (ver, Bibliografia). Para normas nacionais, considerar o valor do diâme-
tro de pneu novo e, para normas internacionais, considerar o valor de projeto (design).
O sistema de montagem deve ser representativo dos cubos em série, e os prisioneiros e porcas
representativos daqueles especificados para a roda e apertados de acordo com os valores de torque
especificados pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores.
Caso ocorra a quebra de um ou mais parafusos ou prisioneiros, deve ser trocado todo o conjunto e
o ensaio deve ser continuado.
A carga radial Fr, expressa em newtons (N), é determinada pela seguinte equação:
Fr = F × K
onde
F é a carga máxima na roda do veículo para a qual foi prevista, na posição dianteira ou traseira,
conforme especificado pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores,
expressa em newtons (N);
NOTA Quando houver necessidade da utilização da aceleração da gravidade (g) para efeito de cálculo
utilizar g = 9,81 m/s2.
Tabela 2 – Fator de aceleração e ciclagem para ensaio de fadiga radial (ou de compressão)
Fator
Aplicação da roda Ciclos mínimos
K
Base 2,50
600 000
Uso temporário 1,60
O torque para aperto dos parafusos ou porcas da roda deve ser de (115 ± 7) N.m para diâmetros de
M12 × 1,25, M12 × 1,5, M12 × 1,75 e 1/2¨ × 20, e (140 ± 7) N.m para diâmetros de M14 × 1,5, M14 × 2 e
9/16¨ × 18, quando não especificado pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores,
os parafusos ou porcas podem ser reapertados, após aproximadamente 10 000 ciclos. Em nenhum
caso o torque pode ser diminuído em mais de 30 % ao atingir o número mínimo de ciclos. Essa
verificação deve ser feita no sentido do aperto dos parafusos ou porcas da roda.
São recomendadas pressões de ensaio conforme a Tabela 3, quando não especificadas pelo fabri-
cante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores.
4.2.3.1 Preparação
Montar a roda a ser ensaiada com o pneu na aparelhagem de ensaio, de modo que a carga de impacto
seja aplicada no flange do aro da roda. A roda deve ser montada com seu eixo formando um ângulo de
(13 ± 1) ° e o flange do aro afastado (25 ± 1) mm da face do percursor, conforme detalhe da Figura 5.
O pneu montado na roda a ser ensaiada deve ser o pneu radial sem câmara, com a menor largura da
seção nominal admitida para aquela roda quando não especificado pelo fabricante do veículo, fabri-
cante da roda e/ou importadores. A pressão de ensaio deve ser aquela especificada pelo fabricante
do veículo, fabricante da roda e/ou importadores ou, na ausência desta especificação, (200 ± 10) kPa.
Certificar-se de que a roda seja montada no cubo de acordo com os padrões dimensionais de fixação
estabelecidos pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores.
O sistema de fixação da roda deve ser apertado manualmente a um valor de torque segundo um
método especificado pelo fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores. Devido ao fato
de que os desenhos das partes centrais da roda possam variar, verificar um número suficiente de loca-
lizações na circunferência do aro assegurando que a integridade das partes centrais sejam avaliadas.
Certificar-se de que o dispositivo vertical de impacto (placa de impacto) esteja acima do pneu e a face
de impacto esteja há (25 ± 1) mm da face do flange do aro, conforme a Figura 5. Erguer a massa do
impacto a uma altura de (230 ± 2) mm, acima da parte mais alta do flange do aro e, então, deixá-la cair.
Para determinar a carga de impacto, a massa de impacto M, com tolerância de 2 %, expressa em qui-
logramas (kg), deve ser determinada conforme a equação a seguir:
M = 0,60 × F + 180
onde
F é a carga máxima na roda do veículo para a qual foi prevista, conforme especificado pelo
fabricante do veículo, fabricante da roda e/ou importadores, expressa em quilogramas (kg).
Por meio de um adaptador, certificar-se de que sob uma massa de 1 000 kg ± 2 % aplicada vertical-
mente ao centro do adaptador, a deflexão resultante seja (7,5 ± 0,75) mm no centro do eixo da base.
Valores de referência de ligas de alumínio para fabricação por processo de baixa pressão podem ser
obtidos conforme a Tabela 4.
Valores de referência de ligas para fabricação de rodas por processo de conformação mecânica
podem ser obtidos conforme a Tabela 5.
Elementos %
Si 0,40 – 1,30
Mn 1,00 máx.
Cu 0,40 máx.
Fe 0,70 máx.
Mg 0,60 – 1,20
Ti 0,15 máx.
Zn 0,25 máx.
Cr 0,04 – 0,40
Outros – Individual 0,05 máx.
Outros – Total 0,15 máx.
Al Restante
Os corpos de prova devem ser retirados de rodas acabadas, com o ciclo completo da pintura.
As dimensões do corpo de prova devem ser conforme a Tabela 8 e ser retirado da região da borda da
roda conforme mostrado na Figura 7. A dureza deve ser verificada em todo o perfil da roda.
Essa análise deve ser efetuada com auxílio de um equipamento de raio X e os padrões radiográficos
da ASTM E 155.
Os níveis de defeitos de raio X para porosidades, contrações e inclusões devem ser conforme a
Tabela 9. Ver a Figura 8 para definir as regiões.
Deve ser identificado na peça, de forma permanente, que a inspeção foi realizada. Este ensaio não é
requerido para rodas produzidas por conformação mecânica.
A roda deve ser inspecionada para verificação de possíveis vazamentos por meio de uma máquina de
estanqueidade água/ar ou gás Hélio com pressão mínima de 3 bar. Pode ser usada uma máquina com
a concepção de gás hélio, sendo admitida uma perda de pressão de 3,2 × 10 –5Pa × m3/s.
Deve ser identificado na peça, de forma permanente, que a inspeção foi realizada.
Esse ensaio não é requerido para rodas fabricadas por conformação mecânica.
Deve ser realizada uma inspeção visual nas rodas acabadas para verificação de itens que podem afe-
tar a segurança do produto. A roda deve ser inspecionada por um inspetor qualificado e com acuidade
visual comprovada.
O ensaio de aderência deve ser realizado na mesma roda do ensaio CASS ou do ensaio de névoa salina.
Deve ser realizado um ensaio de aderência em corte em grade com o dispositivo de corte (11 traços
de cada lado totalizando 100 quadrados) na área pintada e diamantada da roda conforme a Figura
10, de acordo com a ABNT NBR 11003, “Método B”, desconsiderando a espessura da camada (opcio-
nalmente pode ser utilizada lâmina de aço conforme a ABNT NBR 11003, “Método A” onde não for
possível o uso do dispositivo).
Caso a área da peça não permita a realização dos 11 traços, conforme a Figura 10 e 11, deve ser
realizado o maior número de traços possíveis tendendo ao máximo estabelecido.
As rodas a serem ensaiadas devem estar com acabamento final, conforme condições normais de
produção. As rodas devem estar isentas de marcas, riscos ou avarias. Os ensaios de corrosão devem
ser executados seguindo ao menos um dos ensaios descritos.
O ensaio de aderência deve ser realizado na mesma roda após o ensaio CASS, conforme descrito em
4.2.8.1 e Figura 10.
As condições do ensaio de corrosão com solução CASS devem ser conforme a seguir:
b) especificação do cloreto de sódio: isento de íons de cobre (Cu) e níquel (Ni), e não contendo mais
de 0,10 % de iodeto de sódio (Nal) nem mais de 0,3 % de impurezas totais;
d) ácido acético: quantidade suficiente para diminuir o pH da solução até a faixa necessária;
e) hidróxido de sódio: quantidade suficiente para aumentar o pH da solução até a faixa necessária;
j) quantidade de neblina recolhida em uma área de 80 cm2 em 1 h: (1,5 ± 0,5) mL/h média entre
coletores por um período mínimo de 16 h;
k) peso específico da neblina recolhida: (1,024 min. a 1,037 máx.) g/cm3 a 25 °C;
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Devem ser realizados dois riscos com 1 mm de largura e 100 mm de comprimento aproximadamente,
sobre a área pintada e diamantada, os riscos devem estar em sentidos opostos conforme a Figura 10.
Caso a geometria da roda ou região a ser ensaiada não permita, o risco deve ter o maior tamanho
possível. O risco deve ser feito de forma que não fique paralelo ao eixo do furo de válvula.
A largura do risco deve ser feito com um riscador conforme descrito na na ISO 17872 Anexo A, ou um
dispositivo semelhante ao ilustrado na Figura 9 com 1,0 mm de largura, não podendo ser utilizada
lâmina de aço, o risco deve garantir o atingimento do metal-base da roda ensaiada.
A roda a ser ensaiada deve ser colocada no interior da câmara de CASS de ensaio, posicionada a um
ângulo entre 15° e 30° com a vertical, com a frente voltada para cima. A distância entre as amostras
adjacentes ou as paredes da câmara de ensaio deve ser pelo menos 20 mm.
Ao final do ensaio, a peça deve ser retirada da câmara, e em seguida ser lavada com água corrente e
seca com um pano ou papel macio para a avaliação do ensaio.
Deve ser realizado um ensaio de aderência conforme em 4.2.8.1 e Figura 11, após ensaio de corrosão
com solução Cass.
O ensaio de aderência deve ser realizado na mesma roda após o ensaio de névoa salina, conforme
descrito em 4.2.8.1 e Figura 11.
As condições do ensaio de corrosão com solução de névoa salina deve ser conforme descrito a seguir:
b) especificação do cloreto de sódio: isento de íons de cobre (Cu) e níquel (Ni), e não contendo mais
do que 0,10 % de iodeto de sódio (Nal) nem mais de 0,3 % de impurezas totais;
d) para o ajuste do pH, empregar solução diluída de ácido clorídrico (HCl) ou hidróxido de sódio
(NaOH),de pureza analítica;
h) quantidade de neblina recolhida em uma área de 80 cm2 em 1 h: (1,5 ± 0,5) mL/h média entre
coletores por um período mínimo de 16 h;
Realizar um risco em X, conforme a Figura 11, na roda a ser ensaiada conforme descrito na
ABNT NBR 11003, “Método A” (lâmina de corte). Caso a conformação da peça ou a região a ser
ensaiada não permitam, o risco deve ser feito no maior tamanho possível.
A roda ensaiada deve ser colocada no interior da câmara de névoa salina, posicionada com um ângulo
entre 15° e 30° com a vertical, com a frente voltada para cima. A distância entre as amostras adjacen-
tes ou as paredes da câmara de ensaio deve ser pelo menos 20 mm.
Ao final do ensaio, a peça deve ser retirada da câmara, e em seguida deve ser lavada com água cor-
rente e seca com um pano ou papel macio para a avaliação do ensaio.
Deve ser realizado um ensaio de aderência conforme em 4.2.8.1 e Figura 11, após o ensaio de corro-
são por névoa salina.
Para liga de alumínio, as porcentagens máxima permitida para os metais restritos deve ser verificada
conforme em 5.9
Devem ser consideradas aprovadas as rodas ensaiadas que, na ciclagem mínima, não apresentarem
as seguintes características:
b) deflexão do eixo de ensaio maior que 10 % da deflexão original (conforme máquina de ensaio);
e) a perda no torque da porca ou parafuso, durante o ensaio, excedendo 30 % do torque inicial, veri-
ficando no sentido de aperto dos parafusos ou porcas da roda.
Deve ser consideradas aprovadas as rodas ensaiadas que, na ciclagem mínima, não apresentarem
as seguintes características:
Para roda ensaiada ser considerada aprovada no ensaio de impacto, esta não pode apresentar
as seguintes falhas:
a) trincas visíveis superficiais ou passantes em qualquer região da roda, sem a utilização de líquido
penetrante para detecção;
A roda não pode ser reprovada no ensaio devido a deformação ou trincas na região atingida pelo dis-
positivo de ensaio (striker face);
NOTA Se necessário, para detecção da trinca, é permitida a remoção da camada de pintura, por lixa-
mento manual ou rotativo, sem remover o material-base.
A roda ensaiada é considerada aprovada em relação ao raio X se todas as regiões da roda estiverem
dentro dos níveis aceitáveis, conforme a Tabela 9, e com a marcação indicando que a inspeção foi realizada.
a) não houver vazamento de ar na região onde será montado o pneu para o ensaio de estanquei-
dade de água/ar ou gás hélio;
b) a perda de pressão for inferior a 3,2 × 10 –5 Pa × m3/s, para o ensaio de estanqueidade a hélio;
A roda inspecionada não pode ter defeitos visuais que comprometam a segurança do produto e do
usuário, e deve ser isenta de rebarba, cantos vivos e condição de superfície que possam prejudicar
o desempenho do pneu, válvula, câmara e calota central, quando requeridos, ou causar ferimentos
ao usuário.
Não pode haver tinta na região do assentamento (cubo), furo central e furos de fixação para evitar
perda de torque.
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a) para os riscos, devem ser avaliados em seis pontos equidistantes nas áreas pintada e diaman-
tada, conforme a Figura 12, da migração obtida. Em nenhum ponto do risco o valor pode ultrapas-
sar a 3 mm de cada lado, ou 6 mm no total, subtraindo a largura do risco. Devem ser desprezadas
as extremidades dos riscos.
a) para o ensaio de aderência após ensaio com solução CASS, o destacamento máximo admissível
utilizando o “Método B” – Corte em grade com 11 riscos, deve ser conforme o código GR1 da
ABNT NBR 11003;
A migração “C” deve ser medida no maior ponto observado. Devem ser desprezados 3 mm da extre-
midade do risco.
a) A migração “C” máxima é de 3 mm de cada lado do risco, subtraindo a largura do risco “W”;
b) A migração “C” máxima é de 12 mm na interseção, subtraindo duas vezes a largura do risco “W”.
NOTA C é a largura da maior migração observada (“creepage” overal width of the corrosion zone), W é
a largura do risco original (width of the original scribe).
Para o ensaio de aderência após o ensaio com solução de névoa salina, o destacamento máximo
admissível utilizando o “Método B” – Corte em grade com 11 riscos deve ser conforme código GR1 da
ABNT NBR 11003.
A roda ensaiada deve apresentar concentração máxima permitida para os seguintes metais pesados:
a) cromo: 0,1 %;
b) chumbo: 0,1 %;
c) cádmio: 0,01 %;
NOTA Valores conforme a diretriz europeia: “Global Automotive Declarable Substance List” (GADSL, ver [6]).
Bibliografia
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[1] ALAPA, Manual de normas técnicas da Associação Latina Americana de Pneus e Aros.
[4] SAEJ328 – Wheels-Passenger Car and Light Truck Performance – Requirements and Test Procedure