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INVESTIGADOR DE VEÍCULOS
FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE
INVESTIGAÇÕES
SINDICATO NACIONAL DOS
DETETIVES
22ª Edição
Atualizado em Setembro de 2.012
1ª Apostila
Caso o furto ou roubo de seu veículo tenha ocorrido há mais de 72 horas, verifique junto a
Delegacia onde registrou a ocorrência se os dados já estão no RENAVAM.
O sistema aceitará ocorrências com mais de 72 horas, entretanto não serão listadas como
Alerta e estarão na base somente para consultas.
1
Ao se registrar um alerta, as informações são enviadas automaticamente para as viaturas
equipadas com computador de bordo que estejam no Estado onde aconteceu o fato e para as
viaturas dos Estados vizinhos. As informações também podem ser visualizadas na página
de Alertas, acessível em mais de 400 Postos da PRF.
O registro também pode ser feito por telefone. Basta ligar para a Central de Operações da
PRF do seu Estado.
O registro de Alerta não dispensa o registro na Polícia Civil. Este registro deve ser feito o
quanto antes. Não deixe de informar também à Polícia Militar.
MODELO DO FORMULÁRIO
Inclusão de Alerta – constante no site da DPRF
:.Dados do veículo
Marca:
Placa: UF:
*
* {escolha uma opção}
*
Tipo do Veículo:
Ano Fabricação: Cor:
AUTOMOVEL
* (aaaa) *
*
Modelo: Proprietário:
:.Dados do notificante
* (00) 000-0000 *
2
Nº da
Endereço: Bairro: Município:
Residência:
:.Dados do Alerta
UF de Ocorrência:
Data de Ocorrência: Hora:
3
Considerando as atribuições conferidas ao CONTRAN pela Lei
Complementar nº 121, de 9 de fevereiro de 2006, que cria o Sistema Nacional de
Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas e dá outras
providências;
RESOLVE:
Parágrafo único – A placa eletrônica de que trata este artigo deverá obedecer
também o mapa de utilização de memória constante do Anexo II desta Resolução.
4
Art. 5º Cabe aos Órgãos Executivos de Trânsito dos Estados e do Distrito
Federal a responsabilidade pela implantação e operação do SINIAV no âmbito do seu
território.
5
Edson Dias Gonçalves
Ministério dos Transportes – Titular
6
abrangência das antenas e por sistemas de apoio como transmissão e processamento de
dados.
2. Entende-se por antena, para fins desta Resolução, o dispositivo responsável e capaz de
ler e escrever informações na placa eletrônica com as seguintes características:
2.1. Deve possibilitar a operação integrada com outros equipamentos de campo, através
de interface aberta e conhecida como interface serial, paralela, USB ou ethernet.
2.2. Deve ter desempenho de leitura de pelo menos 99,90% (noventa e nove vírgula
noventa por cento) das passagens dos veículos equipados com as placas eletrônicas.
2.3. Deve ter capacidade de leitura e gravação de dados nas placas eletrônicas a uma
distância mínima de 5 metros.
2.4. Deve permitir a leitura de dados nas placas instaladas em veículos que estejam
trafegando até 160 km/h, no mínimo.
2.5. Deve permitir a gravação de dados nas placas instaladas em veículos que estejam
trafegando até 80 km/h, no mínimo.
2.6. Deve resistir a intempéries climáticas e poder funcionar a céu aberto, com proteção
física mínima de IP 65 conforme a norma NBR 9883 da ABNT (Associação
Brasileira de Normas Técnicas).
3. Características das Placas Eletrônicas:
3.1. Devem ter capacidade mínima de armazenamento de 1024 bits de informação, sem
limite máximo de memória;
3.2. Devem possibilitar sua fixação nos veículos de tal forma que se tornem fisicamente
inoperantes quando removidas da sua localização original;
3.3. Devem ser fixadas no lado interno do pára-brisa dianteiro dos veículos, conforme
janela de comunicação de dados informada pelo fabricante do veiculo;
3.3.1. Na ausência desta informação, deverão ser fixadas no lado interno do pára-
brisa dianteiro dos veículos, conforme determinações do órgão executivo de
trânsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiver registrado o veículo;
3.3.2. No caso de veículos que não possuam pára-brisa, a placa eletrônica deverá
ser fixada em local que garanta o seu pleno funcionamento.
3.4. Devem ter capacidade de serem lidas em qualquer condição climática, sem prejuízo
da confiabilidade de 99,90% (noventa e nove vírgula noventa cento) de
identificação do veículo;
3.5. A unicidade numérica das placas eletrônicas fornecidas deve ser garantida através
de processo controlado pelo DENATRAN;
3.6. Devem ter capacidade de atender, no mínimo, aos requisitos do mapa de memória
constante da tabela 1 a seguir:
3.7. TABELA 1 – Mapa de Utilização de Memória
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MEMÓRIA PROGRAMÁVEL Tag 928
TOTAL (MÍNIMO) 1024
Bloco 1
CONTROLE DO
VEICULO Uso pela Iniciativa Privada Tag 64
Bloco 2
CONTROLE DO
VEICULO Uso pela Iniciativa Privada Tag 64
Bloco 3
CONTROLE DO
VEICULO Uso pela Iniciativa Privada Tag 64
Bloco 4
CONTROLE DO
VEICULO Uso pela Iniciativa Privada Tag 64
Bloco 5
CONTROLE DO
VEICULO Uso pela Iniciativa Privada Tag 64
Bloco 6
CONTROLE DO
VEICULO Uso pela Iniciativa Privada Tag 64
8
4. O SINIAV terá as seguintes características de segurança:
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1º - Ligar imediatamente para o telefone 190.
Trata-se do telefone para comunicar “situações de emergência” aos
Centros de Operações da Polícia Militar – COPOM, nas diferentes áreas
territoriais.
Ao receber a comunicação, o COPOM, de imediato, dá início a dois
procedimentos:
1) Cadastra a ocorrência no Sistema Operacional da Polícia Militar –
SIOPM, sistema informatizado que hoje permite, num tempo de até 30
minutos, a integração de todas as comunicações cadastradas no Sistema.
(Não há mais hoje a necessidade de ligação para os COPOM’s de outras
áreas, como forma de agilizar a comunicação da ocorrência; ao contrário,
ligações desnecessárias servirão apenas para congestionar e tornar lento o
tráfego de mensagens);
2)Transmite via rádio um “alerta geral” às viaturas policiais que realizam
o policiamento ostensivo, de modo a possibilitar a “pronta-resposta” e a
localização do veículo.
2º - Cadastrar no ALERTA, da Polícia Rodoviária Federal e na
Polícia Militar Rodoviária Estadual.
3ª Cadastrar na Delegacia/DIVECAR (Delegacia de Combate ao Roubo/
Furto de Cargas)
4º Serviço de Inteligência do Comando da PMESP (PM/ 2)
5º Comparecer ao Distrito Policial mais próximo e registrar a ocorrência
(“Boletim de Ocorrência” - B.O.).
O registro da ocorrência poderá ser feito na “Divisão de Investigações
sobre Furto e Roubo de Veículos e Cargas”- No caso de São Paulo, a
DIVECAR (Av. Zaki Narchi, 152 – Carandiru), cuja 2º Delegacia é
especializada no combate ao roubo/ furto de cargas e autocargas.
O B.O. é o documento que oficialmente comprova que ocorreu o sinistro.
É documento necessário para procedimentos legais, particularmente
quanto a indenizações de seguro.
Em algumas Delegacias, policiais negam-se a fazer o registro da
ocorrência, sob alegação de que o sinistro ocorreu em área sob jurisdição
de outro D.P., e orientam a vítima a que dirija-se para esse local. Para
esclarecer a questão e possibilitar que qualquer cidadão possa exigir os
seus direitos, apresentamos a redação do item I do Art. 13º da Portaria
DGP 18, de 25/11/98, da Delegacia Geral de Polícia, publicada no DOE de
26/Nov/98:
“Art. 13º - Impende, ainda, às autoridades policiais, de modo prevalente,
e aos demais servidores da Polícia Civil, no exercício de suas respectivas
competências”:
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I - registrar a ocorrência e dar início ao respectivo atendimento, com a
adoção de todas as providências ao caso momentaneamente cabíveis e
possíveis, ainda que os fatos noticiados não tenham, no todo ou em parte,
ocorrido na circunscrição da unidade policial procurada ou que, por essa
ou outra razão legal, não seja a responsável pela realização das
respectivas medidas de polícia judiciária, caso em que a autoridade
titular, após o registro da ocorrência e da ultimação das providências que
se lhe apresentarem imediatas, deverá encaminhar todas as peças
elaboradas à unidade competente para prosseguir no caso”.
ROUBO DE CARGAS
O número de ocorrências cresce 17,4%
em São Paulo
A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da
Justiça, com o objetivo de combater o alto índice de roubo de carga,
pretende instalar, até julho deste ano, um banco de dados de roubo de
cargas nas rodovias federais e estaduais. Com o sistema instalado os
governos estaduais poderão identificar a carga, as vítimas e o local do
assalto. De acordo com o assessor da Secretaria Nacional de Segurança
Pública, Luis Mauro Gomes Ferreira, o programa vai permitir que as
delegacias especializadas identifiquem as rodovias com maior
incidências de crimes, o que reforça o policiamento no local. O crime de
roubo de carga causa um prejuízo de R$ 500 milhões por ano.
A Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, com o
objetivo de combater o alto índice de roubo de carga, pretende instalar, até julho
deste ano, um banco de dados de roubo de cargas nas rodovias federais e
estaduais. Com o sistema instalado os governos estaduais poderão identificar a
carga, as vítimas e o local do assalto. De acordo com o assessor da Secretaria
Nacional de Segurança Pública, Luis Mauro Gomes Ferreira, o programa vai
permitir que as delegacias especializadas identifiquem as rodovias com maior
incidências de crimes, o que reforça o policiamento no local.
11
Estudos sobre Segurança Pública e Defesa Social (NUSP) de Brasília, Distrito
Federal.
Resumo - O objetivo desse artigo é demonstrar que a inteligência policial deve ser
utilizada para a produção do conhecimento que possibilitará ao Estado realizar o
enfrentamento do fenômeno criminal do roubo de cargas, comprovando que o setor
vitimizado diretamente pelo crime, apesar de ser específico, possui uma profunda
intercomunicação com outros setores da economia, o que torna o problema global,
ocasionando a formação de obstáculos para o crescimento do Brasil. Faremos uma
abordagem com dados sobre o fenômeno de fontes extra-oficiais disponíveis, além dos
dados oficiais da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça.
1. Introdução
2. Desenvolvimento
12
modais de transportes como as ferrovias ou navegação de cabotagem, os gestores
públicos brasileiros na década de 50 começaram a deixar bem clara a preferência
nacional pelo transporte de cargas realizado através das rodovias. Com a chegada das
indústrias automobilísticas no Brasil na década de sessenta e com os programas de
subsídios de combustíveis, a preferência pelo modal rodoviário tornou-se uma política
pública defendida pelos gestores públicos e adotada pela iniciativa privada nacional.
Dentre outros, podemos citar como principais problemas que atingem o setor:
E. Preço dos seguros elevados - Esse item possui relação direta com o anterior, já
que o gerenciamento de risco das empresas passou de 5% para 15% da receita bruta
do setor, o que corresponde um valor de aproximadamente R$ 1,5 bilhões por ano.
Segundo dados da FENASEG (Federação Nacional de Empresas de Seguros e
Resseguros do Brasil), o mercado de seguros, que em um passado próximo possuía 15
empresas de seguros atuando no setor de transporte de cargas, com o aumento da
incidência do roubo, hoje só opera no setor com praticamente 4 empresas
seguradoras, o que ocasionou um aumento astronômico no preço de seguros. Para
algumas cargas específicas de alto risco as seguradoras simplesmente não realizam a
cobertura.
13
na agroindústria. A produção para exportação do país está cada fez mais incentivada
pelas políticas públicas, mas o Brasil possui um problema sério que é o gargalo do
escoamento da produção para o exterior, ocasionado pelo sistema precário dos nossos
portos. As cargas chegam dos locais de produção e ficam aguardando em filas
quilométricas o momento de descarga no porto. Esse fenômeno é denominado pelos
especialistas do setor como a silagem móvel. A falta de estrutura de armazenamento
no Brasil obriga as empresas a colocarem suas mercadorias nos caminhões para
aguardar o escoamento pelos portos, aumentando o índice de roubo de cargas, já que
as rodovias não possuem estrutura de vigilância para inibir a ação criminosa.
14
Inteligência de todas a Regiões do país, além dos consultores da SENASP: Dr. George
Felipe de Lima Dantas e a professora Dra. Priscila Antunes, elaborando em um texto
consensual da Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública e Defesa Social,
documento que deverá até julho de 2006 ser apresentado ao conselho do Subsistema
de Inteligência de Segurança Pública (SISP). O SISP é coordenado pela SENASP e faz
parte do Sistema Brasileiro de Inteligência que é dirigido pela Agencia Brasileira de
Inteligência - ABIN.
Segundo o professor Dr. George Felipe de Lima Dantas, por volta do ano de 1920, a
Associação Internacional de Chefes de Polícia (International Association of Chiefs of
Police - IACP), através de seus associados, criou bases administrativas de dados para
agregar de forma nacional as informações acerca da criminalidade norte-americana. A
operacionalização dessa idéia ficou conhecida nos Estados Unidos como: "Uniform
Crime Report System" - Sistema de Relatórios Padronizados da Criminalidade
(UCRS).
Ainda segundo o professor Felipe Dantas, Análise Criminal pode ser entendida
como: "É um processo analítico e sistemático de produção de conhecimento,
orientado segundo os princípios da pertinência e da oportunidade, sendo
realizado a partir do estabelecimento de correlações entre conjuntos de fatos
delituosos ocorridos ("ocorrências policiais") e os padrões e tendências da
"história" da criminalidade de um determinado local ou região. Sempre que
possível, as atividades de análise devem buscar englobar, territorialmente,
locais ou regiões dos quais estejam disponíveis, também, indicadores
demográficos e sócio-econômicos, de tal sorte que a criminalidade possa ser
contextualizada. No caso brasileiro, é importante ter em conta a produção de
dados locais disponibilizada pelo "Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística" (IBGE)." (10)
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não existe fórmula mágica para o combate a criminalidade, e que instrumentos como
as bolas de cristal, só nos filmes de Hollywood. A única fórmula que possibilita uma
atuação eficiente dos operadores de segurança pública é a correta produção do
conhecimento para nutrir as decisões estratégicas, táticas e operacionais.
Tabela 01
16
2.006
Tabela 02
17
Tabela 03 (11)
Tabela 04 (12)
As cargas mais visadas pelas organizações criminosas são aquelas com alto valor
agregado e de fácil distribuição no mercado ilícito da receptação. A afirmação é
comprovada através dos dados extra-oficiais que realizaram o diagnóstico das
empresas do setor de cargas. (Tabela 01).
18
consumidores finais (normalmente terceiros de boa-fé), mais eficiente e segura será a
operação criminosa.
19
Apesar de o setor de medicamentos ter crescido em percentuais bem mais baixos
que o de eletrodomésticos, com o valor de 0,26% em relação ao ano de 2004, em
volume de vendas, podemos afirmar que as necessidades extremas do consumidor
final na aquisição dos produtos medicamentosos tornam o mercado tentador para as
organizações criminosas. Para os economistas, "demanda" (compra ou procura) é um
reflexo do consumo. Esse reflexo, em regra, possui um nexo causal com enfermidades
que precisam de tratamentos urgentes. Isso transforma o consumidor final do setor
em um ser fiel à necessidade de suas demandas. Não é caso, por exemplo, do que
ocorre como o setor de hortifrutigranjeiros, onde o consumidor final substitui um
produto por outro quando o preço está muito elevado. O consumidor final do setor de
medicamentos apresenta uma relativa garantia de demanda, importante para a
rápida distribuição dos produtos roubados. Uma carga de antibióticos roubados será
facilmente dissolvida no mercado ilícito que distribuirá os produtos com descontos
tentadores para as farmácias e drogarias.
Realizando uma análise dos dados extra-oficiais da Compsur/NTC (Tabela 2), que
traça as características do fenômeno com relação às localidades afetadas podemos
notar que a maior concentração do roubo de cargas está instalada no eixo Rio / São
Paulo. De posse dessa informação, quando confrontada com os dados oficiais da
Secretaria Nacional de Segurança Pública - SENASP /MJ, (Tabela 3), baseada nas
ocorrências das polícias civis de todo país, verificamos que são praticamente
coincidentes, tendo uma pequena variação, dentro do limite de margem de erro
estatístico. Portanto, tanto os dados oficiais quanto os extra-oficiais produzem o
mesmo conhecimento, que demonstra o fenômeno do roubo de cargas como uma
situação endêmica na região Sudeste.
No Brasil, a legislação penal que trata do roubo de cargas não possibilita uma
"coercitividade mais contundente" contra os receptadores de cargas roubadas. O
enquadramento do tipo penal fica restrito ao artigo 180 do Código Penal Brasileiro e
seus parágrafos. Vale ressaltar que esse diagnóstico no Brasil é antigo. No próprio
relatório final da CPMI do roubo de cargas do ano de 2003, sob a presidência do
Senador Romeu Tuma, no seu título: RECOMENDAÇÕES, item 07, o problema da
receptação já era tratado como o ápice da estrutura criminosa do setor. (14)
20
nº 9.426, de 24.12.1996).
Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos,
e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426,
de 24.12.1996)
No Brasil, em Janeiro desse ano (2006), foi aprovado no Senado Federal o Projeto
de Lei da Câmara nº 141 de 2005 que cria o Sistema Nacional de Prevenção,
Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas, aguardando agora a
sanção presidencial. Infelizmente, a legislação brasileira não trata o receptador com o
mesmo rigor dos argentinos, entretanto, temos que considerar que a Constituição
Brasileira no seu artigo 150, IV - CF/(88), adota o princípio do não-confisco. Segundo
Doutor Ives Gandra: "Não é fácil definir o que seja confisco. Entendo eu que sempre
que a tributação agregada retire a capacidade de o contribuinte se sustentar e se
desenvolver (ganhos para suas necessidades essenciais e ganhos a mais do que estas
necessidades para reinvestir ou se desenvolver), estaremos diante do confisco".
Baseado nessa tese é que os doutrinadores pátrios entendem que qualquer ato ou
norma com caráter confiscatório no Brasil é inconstitucional. Esperamos que a
criatividade dos juristas e operadores de segurança pública do Brasil possibilite
encontrar uma solução tão repressiva quanto à utilizada contra os receptadores na
Argentina, sem ter o caráter de confisco vedado no Brasil.
3. Conclusões
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O governo vem anunciando investimentos na recuperação da malha rodoviária
brasileira, ato que irá repercutir diretamente na segurança das estradas. Os técnicos
do Ministério da Justiça estão, em conjunto com os técnicos do Ministério dos
Transportes, procurando soluções para o problema, inclusive com a elaboração do tão
sonhado banco de dados de roubo de cargas, pela via REDE INFOSEG (15), o que já
nos autoriza dizer que o tema está definitivamente na pauta do poder público atual.
22
pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) em convênio com a
Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (FENASEG).
23
comerciante legalmente estabelecido que, na ânsia de obter lucro fácil,
comercializa artigos regulares junto com os ilegais”, assegura.
Por isso, do ponto de vista institucional, a prioridade é o combate à
receptação porque, eliminando o receptador, os marginais perderão os
seus “clientes”.
ESTATÍSTICAS
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São Paulo (3,25%) e no Interior (1,80%) e redução na Capital (2,07%),
nas rodovias (2,90%) e no Litoral (0,08%).
O prejuízo total das transportadoras, em 2005, foi de R$ 197,357
milhões, o equivalente à média mensal de R$ 16,446 milhões. Ainda
no ano passado, as cargas mais visadas pelos marginais foram as de
produtos alimentícios, seguidas por cigarros, produtos farmacêuticos,
eletro-eletrônicos e metalúrgicos. As rodovias com maior incidência
foram: Anhangüera, Presidente Dutra e Régis Bittencourt.
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Lei sancionada pelo governador paulista pune os receptadores de mercadorias roubadas
com a cassação da inscrição estadual de estabelecimentos comerciais e industriais,
transformando-se em nova arma no combate ao roubo de cargas no estado. Veja abaixo
a análise do assessor jurídico da NTC&Logística, Marcos Aurélio Ribeiro:
A Lei Estadual 12.294, de 6 de março de 2006, altera o artigo 20 da Lei 6.374, de 1º de
março de 1989, estabelecendo que a inscrição estadual poderá ser cassada ou suspensa
a qualquer momento em razão da prática de atos ilícitos que tenham repercussão no
âmbito tributário, dentre várias práticas arrola expressamente "a receptação de
mercadoria roubada ou furtada".
Agora a Lei Estadual adiciona outra providência obrigatória a ser adotada pela
fiscalização estadual, estabelecendo o cancelamento da inscrição estadual do
estabelecimento comercial ou industrial quando houver nele a prática de ato ilícito que
caracterize a receptação de mercadoria.
Polícia bandida
Rio de Janeiro, sexta-feira, 9h da manhã.
Policiais da delegacia de roubos e furtos de automóveis vão executar uma
missão difícil: prender um colega de profissão.
Com um mandado judicial, eles entram no edifício onde mora o policial
Ovídio Lorenzo, no centro da cidade. Ele ocupava um cargo de confiança,
no depósito de armas e munição da Polícia Civil.
Lorenzo era o sexto policial a ser preso. Além dele, foram presos o
sargento da Polícia Militar José Barcellos, o subtenente da PM Marcos
Aurélio Ferreira, e os policiais civis Jorge Luiz Rosa, Reinaldo Conde e
Hélio Brunet.
Durante 16 anos, Brunet foi o responsável pelo paiol de armas e munição
da polícia. E, segundo o inquérito, desviava a munição que acaba nas
mãos de traficantes das favelas cariocas.
No total, já foram presas 11 pessoas da quadrilha.
“Maus policiais não podem conviver na polícia. São bandidos travestidos
de policiais”, disse Marcelo Itagiba, então secretário de Segurança do Rio
de Janeiro.
26
Com autorização da justiça, foram feitas imagens e gravações telefônicas
dos envolvidos.
Cláudio Fontes, conhecido como Coroa. O homem que comprava a
munição dos policiais para repassar aos traficantes. Em um dos
telefonemas gravados, Cláudio fez uma encomenda ao sargento José
Barcellos. Eles falavam em códigos.
Cláudio: Tem alguma coisa de 62 aí?
José: Não, chegou aquele negócio que você tava querendo.
Cláudio: Que que é?
José: Aquele "garrafão de vinho". Chegou cinco "garrafão de vinho" de
quatro e meio.(calibre 45)
Cláudio: Estou indo aí.
As munições negociadas pelo sargento Barcellos eram para armas
utilizadas pelos traficantes do Rio, como o fuzil fal e a pistola calibre 45.
Em outra gravação o sargento José Barcellos conversa com um homem -
Nery Rossi. Ele é dono de uma loja de munição, que funciona em uma
sala, num prédio no centro do Rio. Nery faz negócios clandestinos.
José: Fala, meu filho!
Nery: Tô aqui.
José: Chegou o que aí?
Nery: É aquele "garrafão de vinho" de quatro litros e meio. E também
aquela "cenoura" de nove centavos.(calibre 9mm). E tem mais "óleo de
soja" de três e oitenta.(calibre 380)
José: Vem cá, quantas tem aí de cada?
Nery: O total dá pouca coisa, mixaria, dá R$ 820..
Durante as investigações os policiais descobriram que um segurança que
trabalhava em uma rua da Tijuca, Zona Norte do Rio também fazia parte
da quadrilha. Além de vender armas e munição, Fernando Santos tinha
outra tarefa: ele indicava aos criminosos qual o comerciante da região
deveria ser assaltado.
Em uma das ligações, Fernando orienta um bandido conhecido como
Andinho sobre uma loja que vai ser assaltada.
Andinho: É o Andinho, tranqüilo?
Fernando: Tranqüilo.
Andinho: Nós estamos indo para "trabalhar" já, hein?
Fernando: Mas tem que ver se está aberto, irmão.
Andinho: Tá, pô, fecha duas e meia.
Fernando: Então já é.
Andinho: Valeu, já tamos chegando aí.
27
Fernando: Olha só o que eu vou te dizer: não pára aqui no condomínio
não, escutou?
Andinho: Tá, "nós pára" um pouquinho pra frente?
Fernando: É, pára lá na frente do caô mesmo. Tá tranqüilo.
Logo após o telefonema, Andinho assalta a loja - e em seguida comemora.
Andinho: Trabalho bonito, gostou?
Fernando: Pô, profissional.
Andinho: Talento, você gosta de ver "nós trabalhar".
Nas imagens feitas pela polícia, a reunião de três integrantes da
quadrilha. O segurança Fernando e o comerciante de munição Nery Rossi
estão à espera do sargento José Barcellos.
Uma bolsa, trazida por Nery, está cheia de munição para ser passada ao
sargento. Mas ele acabou não aparecendo. Dias antes das primeiras
prisões, a quadrilha desconfiou que estava sendo monitorada. Isso fica
claro num telefonema entre o fornecedor Cláudio Coroa e o taxista
Roberto Conde.
Roberto: Alô, patrão. Deixa eu falar contigo: você marcou alguma coisa
de entregar carregador e balas?
Cláudio: Não.
Roberto: Olha, cuidado, não fala no telefone que grampearam o telefone
do cara que marcou o encontro pra entregar carregador e arma e
munição, entendeu? Cuidado, se "tu marcou" alguma coisa aborta
porque está tudo grampeado, até o meu.
Um outro encontro da quadrilha foi filmado no mesmo local - o posto de
segurança de Fernando. Ele e Cláudio estão esperando o sargento
Barcellos, para entregar-lhe mais munição.
Assim que Barcellos chega, ele e Cláudio vão direto para a garagem do
prédio, onde a munição está escondida. Logo depois, os dois saem.
Cláudio carrega uma sacola cheia de munição.
A grande surpresa para todos os policiais civis do Rio foi a prisão do
colega Hélio Brunet - o chefe do depósito de armas e munição. Somente
no mês passado, 10 mil munições sumiram do departamento. Na casa
dele, a polícia apreendeu R$ 23 mil e US$ 4 mil.
28
“Eu acho que o papel dele é negar porque se ele confessar está assinando
a sentença dele”, disse o delegado Gilberto Ribeiro.
“Esse comportamento desses policiais causou indignação a toda a policia.
Todos nós estamos revoltados com o que descobrimos”, afirmou Álvaro
Lins, na época o chefe de polícia.
Nas investigações da polícia, ficou claro que a munição vendida para os
traficantes era usada contra os próprios policiais, como mostra um
telefonema entre o fornecedor Cláudio Coroa e um traficante de uma
favela da Zona Norte do Rio.
Traficante: Pô, véio, o clima hoje tava mais ou menos, meio sinistro aqui,
que tão falando que "os homens" tão andando tudo por aqui. "Tão tudo"
no pé do morro.
Cláudio: É mesmo?
Traficante: Graças a Deus não vieram não, tomara que nem "venha".
Cláudio: Tomara, né?
Traficante: É, porque senão "nós vai ter" que gastar mais bala neles.
PELO CELULAR
Presos comandam roubo de veículos
De dentro da penitenciárias, eles recrutam assaltantes e ainda negociam
com receptadores
29
A prova maior ocorreu. Um caminhão Mercedes-Benz foi roubado na
região do posto fiscal Flávio Gomes, na BR-364. O motorista, que mora
no Rio Grande do Sul, recebeu vários telefonemas de bandidos que
queriam devolver o caminhão, mas por um “preço módico”. Exigiram R$
10 mil, mas não disseram onde iriam deixar o veículo, avaliado em R$ 130
mil.
30
O que chama a atenção é que a organização criminosa está aliciando
jovens que antes participavam de assaltos comuns – a pedestres,
estabelecimentos comerciais e na saída de bancos - e estão sendo treinados
para o roubar veículos.
Com um terço da frota de automóveis do País, São Paulo é o Estado onde mais carros e motos
são roubados e furtados, mas é no Rio de Janeiro que o dono de um veículo corre mais riscos de
perder seu bem – São Paulo vem logo a seguir.
Os dados são de pesquisa da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais),
com base em informações do Denatran (Departamento Nacional do Trânsito).
Quase a metade (93.347) dos 191.347 roubos e furtos de veículos entre janeiro e junho deste ano
no País ocorreu em São Paulo.
O carro mais roubado/furtado no Brasil é o Gol, da Volkswagen (21.907 unidades), também o carro
que existe em maior quantidade no País (são 5,16 milhões), seguido de longe pela moto Honda
CG 125 (13.051 roubadas ou furtadas) e do Fiat Uno (11.592 no período).
Porém, proporcionalmente, o veículo mais visado é a moto Honda NX4. De cada cem unidades,
praticamente uma (0,9%) é alvo de roubo ou furto. O Fiat Stilo vem em seguida (0,76%), à frente
31
do Fiat Punto (0,65%).
Apesar de liderar a estatística negativa dos roubos e furtos de automóveis, São Paulo e Rio ficam
entre os dez piores no ranking estadual de recuperação de veículos. O estado do Mato Grosso do
Sul tem a melhor performance do País, encontrando 69,3% dos veículos roubados e furtados,
seguido do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul, que recuperam dois terços desses
automóveis. É no Rio que é maior a chance de ter um automóvel roubado. Em seguida, vêm São
Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.
1. VW Gol 21.907
2. Honda CG 125 (moto) 13.051
3. Fiat Uno 11.592
4. Fiat Palio 10.104
5. Honda CG 150 (moto) 7.594
6. GM Corsa 6.024
7. GM Celta 4.208
8. Honda CBX (moto) 4.023
9. VW Fusca 3.581
10. VW Parati 3.159
1. SP 93.347
2. RJ 20.899
3. RS 13.401
4. PR 10.708
5. MG 8.208
6. SC 6.248
7. BA 5.451
8. DF 5.061
9. PE 4.219
10. GO 4.208
11. CE 3.552
12. ES 2.585
32
13. PA 2.333
14. MT 2.182
15. AM 1.443
16. MS 1.370
17. RN 1.187
18. RO 902
19. AL 891
20. MA 634
21. PB 596
22. SE 551
23. TO 486
24. PI 467
25. RR 229
26. AP 106
27. AC 83
Veículos Recuperados
(percentual por estado)
1. MS 69,3%
2. DF 66%
3. RS 65,9%
4. SC 61,7%
5. ES 60,2%
1. RJ 0,487%
2. SP 0,481%
3. DF 0,428%
4. RS 0,295%
5. AM 0,289%
6. PA 0,259%
7. PE 0,255%
8. BA 0,253%
9. CE 0,224%
10. PR 0,221%
33
3. SALVADOR (BA) 5.445 (2,85%)
4. BRASILIA (DF) 5.061 (2,64%)
5. CAMPINAS (SP) 4.463 (2,33%)
6. PORTO ALEGRE (RS) 4.409 (2,30%)
7. CURITIBA (PR) 4.281 2,24%
8. BELO HORIZONTE (MG) 3.164 (1,65%)
9. FORTALEZA (CE) 3.051 (1,59%)
10. SAO BERNARDO DO CAMPO (SP) 2.830 (1,48%)
Motocicletas roubadas/furtadas com maior freqüência (onde é mais provável você perder
sua moto)
34
secretarias estaduais de segurança pública, Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) e
Detran (Departamento Estadual de Trânsito) dos Estados cujas capitais entraram no ranking.
Segundo o levantamento, por dia 150 carros são roubados ou furtados no Rio de Janeiro, o
que representa 7,5 ocorrências para cada grupo de 100 mil veículos da frota carioca. Em
seguida vêm São Paulo, com quatro ocorrências/ 100 mil veículos, e Salvador, com 2,8
ocorrências/ 100 mil veículos [ver ranking completo abaixo].
Presídios
Segundo a polícia de Goiás, os grupos que comandam o esquema de roubo e furto de
veículos em todo o Brasil articulam as ações de dentro dos presídios, com ramificações em
vários Estados.
Desses veículos roubados ou furtados, mais da metade é transformada nos chamados dublês
ou clones, que passam por adulterações nos chassis, placas e outros dados. Os carros são
copiados de veículos com condições regulares nos Detrans estaduais.
Ainda existe a figura do que a polícia chama de carros “salvados”. É quando um carro
sinistrado (batido e indenizado pela seguradora) é arrematado em leilão público, com
documentação regular, e tem apenas o chassi aproveitado.
Conheça o ranking de roubos e furtos em nove das maiores capitais brasileiras:
1ª. Rio de Janeiro – 150 roubos e furtos diários ou 7,5 ocorrências / 100 mil veículos.
Os proprietários tentam evitar a ação de bandidos com aquisição de sistemas de proteção,
como alarmes e equipamentos antifurto e rastreadores. Outros optam pela blindagem, que
ainda é o meio mais caro de segurança.
2ª. São Paulo – 288 roubos e furtos diários ou 4 ocorrências / 100 mil veículos.
Por hora, são roubados 12 carros. Os dados, referentes aos três primeiros meses do ano, são
da Secretaria Estadual de Segurança Pública. Os crimes são cometidos, principalmente, em
áreas nobres, como os bairros do Morumbi, Pinheiros, Perdizes, Vila Madalena, Vila Olímpia e
Sumaré.
3ª. Salvador – 15 roubos e furtos diários ou 2,8 ocorrências / 100 mil veículos.
A capital baiana é a que mais se aproxima da média de Goiânia em números diários, mas a
população é mais de duas vezes maior. No total, 462 carros foram furtados em abril passado.
35
4ª. Goiânia - 17 roubos e furtos diários ou 2,15 ocorrências / 100 mil veículos.
O maior avanço foi o número de roubos (quando há abordagem de vítima e violência) com
crescimento de 30,47% na comparação entre os dois períodos, de 512 para 668. Os furtos
(sem violência contra as vítimas) aumentaram 19,27%, de 467 para 557.
5ª. Brasília – 22 roubos e furtos diários ou 1,96 ocorrência / 100 mil veículos.
Os números na capital federal também são altos. Foram 1962 ocorrências no primeiro
trimestre do ano. Por dia são 22 veículos tomados dos donos com violência. Os roubos
correspondem a 566, enquanto os furtos são 1396.
6ª. Curitiba – 22 roubos e furtos diários ou 1,84 ocorrência / 100 mil veículos.
O número de carros roubados (levados mediante ameaça) aumentou 11%, passando de 767
para 854 no primeiro trimestre de 2011. Os furtos tiveram uma queda de 10%. De 1.270
veículos furtados no ano passado e 1.140 este ano. Nos três primeiros meses de 2010, foram
recuperados 887 carros, e no mesmo período deste ano 734 veículos voltaram aos seus
donos.
7ª. Porto Alegre – 11 roubos e furtos diários ou 1,63 ocorrência / 100 mil veículos.
De janeiro a março foram registrados 576 roubos de veículos. Os números da capital são
diferentes dos do Estado, com mais roubos do que furtos de veículos. A Delegacia
especializada de Roubo de Veículos apurou que a diferença ocorre porque a frota de carros
de Porto Alegre é mais nova do que as demais cidades gaúchas, com mais opcionais de
segurança, que dificultam o furto.
8ª. Campo Grande – 5 roubos e furtos diários ou 1,35 ocorrência / 100 mil veículos.
402 carros foram subtraídos nos primeiros 90 dias de 2011, uma média de cinco casos por
dia. O estudo da Secretaria de Segurança Pública afirma que, dos veículos roubados no
primeiro trimestre, a polícia recuperou 311 deles. Parte dos veículos passa pelas fronteiras
com a Bolívia e o Paraguai.
9ª. Belo Horizonte – 14 roubos e furtos diários ou 1,12 ocorrência / 100 mil veículos.
Dados do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) revelam que 47 veículos são
furtados ou roubados por dia em Minas Gerais, enquanto em Belo Horizonte esta média é de
13,8. Os dados são comparativos entre 2009 e 2010.
36
TABELA NACIONAL IMPORTADO – ANO DE VEÍCULO
D = 1983
E = 1984
F = 1985
G = 1986
H = 1987
J = 1988
K = 1989
L = 1990
M = 1991
N = 1992
P = 1993
R = 1994
S = 1995
T = 1996
V = 1997
W = 1998
X = 1999
Y = 2000
1 = 2001
2 = 2002
3 = 2003
4 = 2004
5 = 2005
6 = 2006
7 = 2007
8 = 2008
9 = 2009
10=2010
11=2011
12=2012
37
INTRODUÇÃO
3
M U L TA S
4
roubo
FURTO
2
ATUALIZAÇÃO
CADASTRAL
5
1 OUTRAS
PrÉ FUNÇÕES
CADASTRA-
MENTO
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
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61
62
63
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65
66
67
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69
70
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72
73
74
75
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77
78
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85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
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103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
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Prezado aluno, parabéns por ter aprendido todos os ensinamentos constants nesta
apostila nº01. Passe agora aos estudos da apostila nº02 e boa sorte.
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