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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA

SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA

CURSO DE ANÁLISE CRIMINAL


7ª Edição – João Pessoa/PB
18 de setembro de 2017
Prof.ª Andréa Giovana Lucena Dantas
. Perita criminal oficial (IPC - Instituto de Polícia Científica do Estado da Paraíba,
2006 – presente)
. Professora de inglês (2001-presente)
. Mestre em Ciências Policiais (ISCPSI - Instituto Superior de Ciências Policiais de
Portugal, 2012)
. Especialista em Ciências Policiais (ISCPSI - Instituto Superior de Ciências Policiais
de Portugal), 2011
. Especialista em Ensino de Língua Materna (UFCG - Universidade Federal de
Campina Grande, 2005)
. Licenciada em Letras/Inglês (UEPB - Universidade Estadual da Paraíba, 2003)
. Analista criminal (Senasp/Fundação Universa, 2009)
Breve histórico da análise criminal - Sumário
. Introdução
. A análise criminal na polícia moderna
. A emulação do modelo londrino
. Nova vertente
. A ascensão da análise criminal
. A criação do programa UCR
. A consolidação da análise criminal nos Estados Unidos
. A Era de Ouro
. A análise criminal e as novas abordagens na prevenção de crimes
. Situação no Brasil
Breve histórico da análise criminal

“Sempre que vais


atacar e combater,
deves conhecer
primeiro os talentos
dos servidores do
inimigo, e assim podes
enfrentá-los segundo
suas capacidades. “
A Arte da Guerra
O magistrado e escritor
Henry Fielding
notabilizou-se por
incentivar a população
a denunciar crimes e a
fornecer descrições de
criminosos, e depois
sistematizar essas
informações.
Henry Fielding
(1707-1754)
Passou a empregar uma
espécie de força policial
em Londres, que tinha por
missão prender
criminosos. Eram os
Bow Street Runners,
depois considerados a
primeira polícia britânica.

Henry Fielding
(1707-1754)
John Townsend, Placa atual na Rua Bow
um famoso Bow Street Runner
Típico Bow Street Runner e seus equipamentos
A análise criminal na polícia moderna

http://www.met.police.uk/history/images/time2j.gif
Sir Robert Peel

• Criador da Polícia Metropolitana de Londres


• “Peelers”: idade entre 20 e 27 anos, pelo menos
1,70m de altura, boa forma, alfabetizados e sem
antecedentes criminais
• Mais tarde, foram apelidados bobbies
• Primeiros trabalhos de análise criminal
• Identificação de padrões de crime

“A eficiência da polícia não é medida pelo número


Sir Robert Peel de prisões, mas pela ausência de crime.”
London Metropolitan Police
A análise na polícia moderna
• Desenvolvimento dos
conceitos de modus operandi
(MO) e classificação de crimes
e criminosos pelo MO.

• Padrões e séries passaram a


ser estudados, inicialmente
em casos de homicídio.
• Descobertas da
psicologia sobre a
natureza humana
permitiram
determinar padrões
de hábitos.
A emulação do modelo londrino
Estados Unidos: August Vollmer

. Primeiro chefe de polícia do


Departamento de Polícia de
Berkeley, na Califórnia
. Comandou o departamento
durante 27 anos
. Foi o primeiro chefe a requerer
um diploma dos policiais
August Vollmer
(1876-1955)
. Introduziu a técnica inglesa de
classificação sistemática de
criminosos conhecidos e seus
respectivos modus operandi
. Desenvolveu a técnica de exame
das chamadas de emergência (calls-
for-service)

August Vollmer
(1905)
• Criou a técnica do "mapa
de pinos” para identificar
visualmente as áreas onde
o crime e as chamadas
estavam concentradas.
"Assumindo que há regularidade e similaridade
na ocorrência de crimes, é possível tabular essas
ocorrências em uma cidade e, assim, determinar
os pontos nos quais há grande perigo de
ocorrência de tais crimes e os pontos em que o
perigo é menor."
August Vollmer
August Vollmer: The Father of American
Policing, biografia escrita por Willard
Oliver e publicada no início de 2017 pela
Carolina Academic Press. (Ver filme.)
Uma nova vertente
Na década de 1920,
nos Estados Unidos, os
reformadores da
polícia começam a
oficializar o uso da
análise criminal.
Al Capone, 1920

• A polícia passou a coletar


dados sobre anarquistas e
membros de organizações
criminosas.
Michael Schirru, 1930
(tentativa de
assassinato de
Mussolini)
A Ascensão da Análise Criminal
Orlando Winfield Wilson

• Discípulo de Vollmer
• Trabalhou em diferentes
departamentos de polícia
• Escreveu diversos e influentes livros
• Primeiro a utilizar o termo "análise
de crime"

O. W. Wilson
(1928-1972)
• Criou as "fórmulas de
risco“ (atribuição de
pesos a várias
categorias de crimes e
a chamadas de
emergência)

Orlando Winfield Wilson


. Critérios pré-
estabelecidos de
classificação das
chamadas
. Recursos policiais em
tipo, especialidade e
quantidade
recomendados

Orlando Winfield Wilson


• Sugeriu a criação
de uma unidade
de análise
criminal nos
departamentos
estaduais de
polícia

Orlando Winfield Wilson


• Em 1922, começa uma
discussão sobre a
necessidade de um
sistema nacional de
registro de crimes.
Cronologia
. 1929: Criação do Programa Padronizado de Registro
de Crimes (Uniform Crime Report Program) pela
Associação Internacional dos Chefes de Polícia

. 1930: O Bureau Federal de Investigação (FBI) assume


a administração do programa, para coletar, publicar e
arquivar as estatísticas

. Ocorre uma padronização na classificação dos crimes


Cronologia
1960
Implantação de unidades de análise criminal nos
diversos departamentos de polícia norte-americanos

1970
A Law Enforcement Assistance Administration(LEAA)
começa a oferecer ajuda financeira aos
departamentos de polícia para a modernização
• 1975: PEP - Patrol Emphasis Program (Programa de Ênfase na
Patrulha). Coletava dados das ações de policiamento, incentivava o
pessoal de rua a utilizar os dados de análise criminal e previa a
designação de pessoal qualificado específico para a análise.

• Final dos anos 1970: ICAP - Integrated Criminal Apprehension Program


(Programa Integrado de Apreensão Criminal), com quatro facetas,
sendo uma delas a análise de crime
. 1981: Fundação da IALEIA - International Association of Law
Enforcement Analysts (Associação Internacional de Analistas de
Segurança Pública)

. 1990: Fundação da IACA - International Association of Crime Analysts


(Associação Internacional de Analistas Criminais)
• O UCR permanece ativo até os dias de hoje.
• Quatro publicações anuais são produzidas a partir de seus dados,
recebidos de mais de 18.000 universidades e agências municipais,
estaduais, tribais e federais de segurança pública, que participam
voluntariamente do programa.
• Os dados de crimes são enviados através de um programa estadual ou
diretamente ao UCR do FBI.
• O FBI está redesenhando o sistema utilizado nos últimos 30 anos e criou o
projeto New UCR. Durante esse processo, os dois sistemas estão
funcionando em paralelo.
Situação no Brasil
Realidade atual
• Escassez de dados (válidos e confiáveis)
• Metodologia inadequada no tratamento de dados
Possíveis causas do atraso da análise criminal

• Ausência de uma cultura


técnica de análise criminal
Possíveis causas do atraso da análise criminal

• Dificuldade em estabelecer
um sistema de dados
agregados que dê
sustentação à análise
criminal
• As bases existentes nem
sempre são usadas com a
finalidade de análise
criminal
PARTE II

Fundamentos da análise criminal


Análise criminal: conceito
Análise criminal é um conjunto de processos sistemáticos
direcionados para o provimento de informação oportuna e
pertinente sobre os padrões do crime e suas correlações de
tendências, de modo a apoiar as áreas operacional e
administrativa no planejamento e distribuição de recursos para
prevenção e supressão de atividades criminosas.
É o conjunto de processos sistemáticos de produção de
conhecimento cujo núcleo é a compreensão e a explicação da
incidência de fenômenos criminológicos a partir do estudo de
padrões, tendências e características espaciais do crime e do
porquê da sua incidência.
Concluindo: análise criminal é o exame e o
processamento da informação; é a fase final da produção
do conhecimento, momento em que se identificam padrões
de criminalidade. E, por fim, a fase da disseminação para
fins de gestão pública ou para a produção de novo
conhecimento.
Análise criminal: finalidade

• Identificar parâmetros temporais e geográficos do


crime;

• Detectar a atividade e a identidade da delinqüência


correspondente.
Funções da Análise Criminal

• Subsidiar as ações dos operadores diretos do sistema de


justiça criminal (policiais), pela análise criminal tática;

• Subsidiar as ações dos formuladores de políticas de


controle (gestores), pela análise criminal estratégica.
Vertentes da análise criminal

No raciocínio de Gottlieb, para cada tipo de análise, há uma correspondência de


atividades:

- Análise Criminal: quem está fazendo o quê contra quem?

- Análise de Inteligência: quem está fazendo o quê junto com quem?

- Análise de Operações: como a organização está utilizando seus recursos?

- Análise Investigativa: por que alguém está fazendo tal coisa?


Análise criminal tática
• Processo de produção de conhecimento que busca
subsidiar uma pronta resposta à incidência de
fenômenos criminológicos em determinado tempo e
lugar.

• Procura detectar padrões e tendências de crimes em


determinado espaço geográfico-temporal.
• Apresenta pronta resposta a problemas específicos e
pontuais, favorecendo e direcionando as ações de
segurança pública.

• Nesse sentido, dá suporte às atividades operacionais


de investigação e de policiamento ostensivo.
Análise criminal estratégica
Processo de produção do conhecimento voltado para o
estudo dos fenômenos e suas influências no longo prazo.
Dentre seus principais focos estão:

- Formulação de políticas públicas;


- Produção de conhecimento para redução da criminalidade;
- Planejamento e desenvolvimento de soluções;
- Interação com outras secretarias na construção de ações
de segurança pública;
- Direcionamento de investimentos;
- Formulação do plano orçamentário;
- Controle e acompanhamento de ações e projetos; e
- Formulação de indicadores de desempenho.
Seu principal objetivo é trabalhar na identificação
das tendências da criminalidade. Por exemplo, se o
analista identifica que o fenômeno criminal apresenta uma
tendência ascendente, essa informação será utilizada para
formular e determinar prioridades das ações dos
operadores do sistema de segurança pública.
Análise criminal administrativa
Processo de produção do conhecimento voltado para o
público-alvo. Provê os gestores de informações gerais de natureza
econômica, social, geográfica, ou de outra área qualquer do
conhecimento com interface com a segurança pública. Dentre seus
principais focos estão:

- Fornecimento de informações sumarizadas para seus diversos


públicos – cidadãos, gestores públicos, instituições públicas,
organismos internacionais, organizações não-governamentais, etc.;
- Elaboração de estatísticas descritivas;
- Elaboração de informações gerais sobre tendências criminais;
- Comparações com períodos similares passados; e
- Comparações com outras cidades similares.

Seu principal objetivo é trabalhar as estatísticas criminais de


forma descritiva.
Padrão do crime
• O crime é um fenômeno social, mas que sofre forte influência
da personalidade de seu autor. Há uma influência recíproca
entre o ambiente e o mundo interior do criminoso.

• O crime não ocorre aleatoriamente e nem uniformemente no


tempo, espaço ou na sociedade. A Teoria do Padrão Criminal
considera que um evento criminal é mais provável quando a
área geográfica de atuação do ofensor se sobrepõe à área de
atividade da potencial vítima ou alvo.
Os seis padrões de crimes de Rachel Boba:

a. Série: crimes similares cometidos por um mesmo indivíduo (ou


mais) contra várias vítimas ou alvos. Há a presença do período de
cooling off.
b. Spree: alta freqüência de atividade criminal envolvendo um
mesmo indivíduo (ou mais), mas em um curto período de tempo,
sem o cooling off.
c. Hot spot: pequena área ou localização específica onde ocorre
uma quantidade incomum de atividades criminosas, cometidas
por um ou mais infratores.
d. Hot dot: associação de um indivíduo com uma freqüência
incomum em atividades criminais, seja como vítima ou
como ofensor.
e. Hot product: termo usado para aquele tipo específico de
produto que é alvo em um mesmo ou em diferentes tipos de
crimes. É o item de consumo muito atrativo para o criminoso.
f. Hot target: tipo de lugar frequentemente vitimizado, mas não
necessariamente situado em uma mesma área.
Tendência do crime
Tendência é uma mudança em longo prazo (aumento,
diminuição ou modificação na característica) de um crime. Os fatores
que podem afetar a tendência de um crime podem ser classificados
em dois grandes grupos:

. Ligados à personalidade do ofensor


. Os de origem ambiental.

Os fatores do meio ambiente que podem afetar a ocorrência de


um crime, e que são objeto de estudo da Criminologia Ambiental,
base teórica da análise criminal, podem ser de origem diversa, desde
as condições climáticas até a atuação efetiva do policiamento.
Fatores exógenos são os que afetam as taxas dos crimes,
mas não dependem de políticas públicas de combate à
criminalidade:

a. Stress econômico: correlação positiva entre o seu aumento e


as taxas de crimes norte‐americanas;
b. Legitimidade política: correlação entre a credibilidade nas
instituições políticas da sociedade e o surgimento de
comportamentos desviantes
c. Desorganização familiar: correlação positiva entre
as taxas de crime e a existência de desorganização familiar
Fatores dependentes de políticas públicas para a redução das
tendências de crime:

a. Sistema de justiça criminal: ações da polícia e do sistema prisional.


A má relação da polícia com a sociedade é apontada como fator de
aumento da criminalidade. A taxa de encarceramento é um indicador
do controle social sobre o comportamento desviante;

b. Educação e bem‐estar social: escola e família podem desencorajar


o crime, reduzindo a sua motivação. Há correlação negativa entre o
grau de bem‐estar social e as taxas de crimes violentos.
Análise temporal/Análise espacial
• A análise dos crimes segundo o lugar em que ocorrem se dá
pelo estudo da distribuição espaço‐temporal de ofensores,
alvos/vítimas e guardiães.

• Para a criminologia do ambiente, a distribuição desses três


elementos no espaço e no tempo pode ser prevista em
função das atividades de rotina dos envolvidos.
Uma vez que o padrão de crime é descrito pela distribuição
espaço‐temporal de potenciais ofensores, alvos/vítimas e de
controladores em suas atividades de rotina, seria possível
predizer padrões criminais através de modelagens das atividades
de rotina e das escolhas racionais de potenciais criminosos
dentro de ambientes simulados. É disso que cuida o
mapeamento criminal.
Exemplo de mapa de hot spot
Análise de Crime para Solucionadores de Problemas
em 60 Pequenos Passos

. É a edição brasileira do livro Crime Analysis for Problem


Solvers in 60 Small Steps, de Ronald V. Clarke e John E. Eck.

. Foi traduzido para o português por Alessandro Souza


Soares, com revisão Elenice de Souza, do grupo CRISP/UFMG.
Ronald V. Clarke John E. Eck
Mais obras e autores da área
Marcus Felson Richard Wortley Spencer Chainey
O papel do analista criminal
Abordagens na prevenção de crimes
É importante ter em mente que o manual de 60 passos
assume que você é um analista experiente, acostumado a
fornecer certo tipo de informação que é necessária para
subsidiar operações policiais.

Isso quer dizer que você:


1. Usa computação moderna e sabe acessar e manipular bases
de dados.
2. Sabe usar softwares para mapear crimes, identificar hot spots
e relacionar os resultados com dados demográficos e outros.
3. Você rotineiramente produz gráficos das mudanças
semanais ou mensais do crime em nível local e regional,
talvez como subsídio a operações de estilo CompStat.

4. Você está habituado a realizar análises sobre temas como


a relação entre os endereços dos infratores conhecidos e
focos locais de roubo de carro e arrombamento.
5. Você pode já ter realizado algumas avaliações de cenários
de antes e depois de operações contra arrombamentos de
residências ou roubos de carro.

6. Você tem algum conhecimento básico de estatística e


metodologia de pesquisa, como o que é fornecido numa
graduação em ciências sociais.
Metodologia IARA

Vem do acrônimo em inglês SARA:

• Scanning > Identificação


• Analysis > Análise
• Response > Resposta
• Assessment > Avaliação
Organize-se
1. Repense o seu trabalho

• Torne-se um especialista em crime:


- Sabe o que funciona no policiamento
- Saiba sobre criminologia ambiental / ciência criminal
- Afie suas habilidades de pesquisa
• Promova a resolução de problemas
• Procure um lugar na equipe do projeto
• Comunique de forma eficaz
• Melhore em sua profissão
• DÊ A SI MESMO TEMPO PARA PENSAR
Organize-se
2. Seja o especialista local
• Você é o expert (ninguém mais tem tempo):
- O policial na rua é muito ocupado com o crime localizado
- O investigador tem casos específicos para resolver
• Faça as perguntas certas:
- Quais são os bares mais problemáticos?
- Existe algo incomum sobre este padrão de crime?
• Pergunte às pessoas certas – comunicação:
- Converse com os policiais sobre o que estão vendo e sobre problemas
específicos de criminalidade
- Troque informações com empresas de segurança privada
- Afaste-se de seu computador
Organize-se
3. Saiba o que é eficiente (e o que não é) em policiamento
• Dissuasão geral
- Cria a percepção pública de que os riscos e penalidades por
ofender são altos

• Dissuasão específica
- Comunica uma percepção de alto risco e penalidade para
indivíduos específicos

•Incapacitação
- Removes agressores ativos da sociedade
Saiba Mais sobre Policiamento Orientado ao Problema

4. Torne-se um expert em POP

5. Seja fiel ao POP

6. Seja muito específico em relação ao crime

7. Seja guiado pelo IARA – não desvie!


Estude Criminologia do Ambiente
8. Use o triângulo de análise de problema

9. Saiba que a ocasião faz o ladrão

10. Coloque-se no lugar do infrator

11. Espere que os infratores reajam


Identifique Problemas de Crime
12. Não seja desencorajado pelos pessimistas do deslocamento

13. Espere difusão de benefícios

14. Use o teste CHEERS ao definir problemas

15. Saiba qual tipo de problema você tem


Analise em Profundidade
16. Estude a jornada do crime

17. Saiba como os hot spots se desenvolvem

18. Saiba se a regra 80-20 se aplica

19. Pesquise sobre seu problema


Analise em Profundidade
20. Formule hipóteses

21. Colete seus próprios dados

22. Examine a distribuição de seus dados

23. Diagnostique seu hot spot


Analise em Profundidade
24. Saiba quando usar mapas de alta definição

25. Preste atenção aos ritmos diários e semanais

26. Considere mudanças no longo prazo

27. Saiba como usar taxas e denominadores


Analise em Profundidade
28. Identifique estabelecimentos de risco

29. Esteja preparado para a vitimização repetida

30. Considere a reincidência de crime

31. Conheça os produtos que são desejados pelos ladrões


Analise em Profundidade
32. Conduza estudos de controle de casos

33. Aprenda como mensurar associação

34. Procure por facilitadores de crime


Analise em Profundidade
35. Entenda o crime do começo ao fim

36. Certifique-se de responder as perguntas dos 5 “W” (e um


“H”)

37. Reconheça que errar é humano


Encontre uma Resposta
38. Agarre o seu papel imediatamente

39. Aumente o esforço do crime

40. Aumente os riscos do crime

41. Reduza as recompensas do crime


Encontre uma Resposta
42. Reduza provocações

43. Remova as desculpas para o crime

44. Encontre o dono do problema

45. Escolha respostas possíveis de serem implementadas


Avalie o Impacto
46. Conduza um processo de avaliação

47. Saiba como usar controles

48. Considere deslocamento geográfico e temporal

49. Examine deslocamento para outros alvos, táticas e outros


tipos de crime
Avalie o Impacto
50. Esteja atento à chegada de novos infratores

51. Esteja alerta para benefícios inesperados

52. Espere diminuição prematura do crime

53. Teste a significância dos resultados


Comunique-se eficientemente
54. Conte uma história clara

55. Faça mapas claros

56. Use tabelas simples

57. Use figuras simples


Comunique-se eficientemente
58. Organize apresentações influentes

59. Seja um apresentador competente

60. Contribua para a acumulação de conhecimento


O papel do analista criminal

 Atividade prática
Muito obrigada!

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