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CANADÁ
As fases da polícia canadense são semelhantes às da polícia norte americana.
Objetivo global do governo era a parceria entre a polícia e a comunidade. Para que o objetivo fosse cumprido, seria
necessária a disseminação da matéria nos cursos de formação, o aperfeiçoamento e a divulgação na mídia. Pregava,
ainda, que era imprescindível a participação e o envolvimento dos policiais na definição de missões e a parceria com a
comunidade. Naquele país, a polícia comunitária teve uma forte aceitação dos cidadãos.
A comunidade participa com voluntários e atendentes nos postos policiais, o que libera os policiais para o trabalho na
rua. Pessoas aposentadas são encontradas normalmente em trabalhos gratuitos nas repartições policiais. As pessoas
são estimuladas a colaborar com a polícia. As informações que a polícia recebe são sigilosas, preservando-se o
informante.
JAPÃO
No Japão, país que possui as características de um Estado moderno, há participação social efetiva, de maneira que as
pessoas colaboram umas com as outras e com as instituições visando à melhora na qualidade de vida, diferentemente
da cultura brasileira. O seu sistema de policiamento é fardado e não militarizado, baseado na estrutura de Polícia
Nacional. Desenvolve um dos processos mais antigos de policiamento comunitário no mundo (criado em 1874),
montado numa ampla rede de postos policiais, num total de 15.000 em todo o país, denominados Koban e Chuzaisho.
A principal atividade do policial japonês é o patrulhamento preventivo, normalmente a pé ou em bicicletas,
visitando famílias, comerciantes, diretores de escolas, enfim, completamente integrado a uma pequena
comunidade. O mais importante é que as pessoas, quando necessitam da polícia, sabem sempre a quem recorrer e
onde. Por sua eficácia na prevenção de delitos (um dos mais baixos índices do mundo).
Os principais suportes das atividades do policiamento comunitário no Japão são os postos de polícia,
denominados Koban e Chuzaisho. Tanto o Koban quanto o Chuzaisho estão estabelecidos como unidades
organizacionais subordinadas às delegacias de polícia. Portanto, qualquer parte do território japonês é atendida por um
Koban ou Chuzaisho.
KOBAN – (Vigilância por troca) CHUZAISHO ( Residência onde trabalha)
- 12 policiais (3 ou mais por turno de serviço). - 01 policial .
-localizado em áreas urbanas. - localizado principalmente em áreas rurais
plantão de 24 horas (da 07:00 as 07:00hs horas). - residência onde o policial vive com sua família.
- policiais sênior (maior experiência) para chefiar. - mantém vigilância constante e responsável pela
Trabalham em horário expediente. ordem em sua jurisdição.
- Sistema de consultoria (policiais aposentados) - Horário expediente.
- Atividade fim: preventivas (Vigilância e Patrulha). - esposa realiza o atendimento à comunidade.
Os policiais realizam patrulhamento em suas respectivas jurisdições, sempre portando comunicadores portáteis (HT),
proporcionando contato com os postos de polícia e com as viaturas, de forma que sejam apoiados de imediato em caso
de necessidade. Em sua jurisdição, o policial está sempre voltado para:
- cadastrar os proprietários de residências preenchendo um impresso próprio e transmitir orientações quanto à
fragilidade e segurança do imóvel, como, por exemplo, cuidados a serem tomados quando da ausência em residência,
portas ou janelas abertas etc.;
- prevenir crimes ou elucidá-los através do interrogatório de pessoas suspeitas;
- prevenir acidentes de trânsito patrulhando sua jurisdição, especialmente em áreas com maior probabilidade de
ocorrências de trânsito ou cuja característica possam propiciar riscos à comunidade, como margens de rios, lagos e no
litoral;
- dar aulas de trânsito e adotar medidas punitivas contra os que violam as regras de tráfego;
- patrulhar as ruas e locais com maior incidência criminal, adotando medidas de acordo com o código penal, bem
como repassando orientações sobre prevenção de ocorrência de delitos;
- localizar e custodiar crianças, pessoas alcoolizadas e outras pessoas que necessitam de resgate emergencial;
- orientar estrangeiros quando da chegada no país quanto às normas locais.
Outros Países que seguem a filosofia: Espanha, Colômbia, Equador, Paraguai, El Salvador.
Patrulha Comunitária (Ptr Com) É o efetivo policial-militar designado para realizar o Policiamento Comunitário
nas áreas ao redor de uma BCS, por meio de patrulhamento a pé e/ou de outro processo de policiamento (motorizado,
usando a Vtr de apoio; em bicicleta etc.).
Viaturas Comunitárias (Vtr Com) São aquelas utilizadas no Programa de Policiamento Comunitário (BCM, Vtr de
apoio às BCS e Vtr de apoio às BCSD).
PREMISSAS GERAIS
- fixação do Policial Militar Comunitário: Princípio de Polícia Comunitária cujo fundamento demanda que o efetivo
policial nele empregado disponha de tempo suficiente para conquistar a confiança e desenvolver parceria com a
comunidade, sendo desaconselhável a substituição constante desses policiais militares, sob pena de comprometer a
qualidade do resultado pretendido (parceria da polícia com a comunidade e a consequente diminuição da
criminalidade). Os PM recém formados serão prioritariamente empregados no Programa de Policiamento
Comunitário, em funções fixas, para atendimento ao público;
- postura do policial militar empregado em BCS/ BCSD:O policial militar deverá adotar uma postura pró-ativa, bem
como observar as orientações abaixo descritas:
a) não permanecer no interior da Base, do Posto ou na via pública em “rodinhas”;
b) não ler jornais, revistas, livros, assistir televisão etc., durante o turno de serviço, devendo manter-se sempre atento e
prestativo para com a comunidade;
c) não fumar nem comer quando estiver atendendo ao público;
d) zelar pelas condições de higiene próprias e do seu local de trabalho;
e) não atender ao público sentado ou encostado em qualquer anteparo.
* O policial deve interagir com o público e ser receptivo a critícas e sugestões.
- a decisão, favorável ou não à instalação de uma BCS, BCSD, B Op, e PPM, deve obedecer a critérios eminentemente
técnicos e isentos de influências político-partidárias, para evitar a decepção da comunidade com a criação ou
alimentação de falsas expectativas;
- atuar de modo a estimular e maximizar o desempenho dos CONSEG, Associações de Bairro, Centros de Integração
da Cidadania (CIC) e outras entidades onde a interface Polícia Militar x Polícia Civil x lideranças locais para a
resolução dos problemas comunitários seja propícia;
- racionalizar os meios e integrar os esforços para a solução dos problemas, partindo do pressuposto de que, com o
comprometimento das lideranças locais, o emprego do policiamento será mais eficiente;
- buscar constantemente o apoio da população, formando laços de estreita colaboração e de respeito mútuo, tendo
sempre em vista que o sucesso da prevenção criminal tende a ser mais eficaz na medida em que puder contar com a
efetiva participação da comunidade;
- atuar no sentido de angariar a confiança e fortalecer as relações com a população, buscando aumentar a sensação de
segurança e melhorar a imagem da Polícia Militar; intensificar a realização de patrulhamento a pé, integrado aos
demais processos de policiamento, de maneira a possibilitar completa interação do policial militar com a comunidade
em que está inserido;
- fixar o PM em área geográfica limitada e definida, onde atuará como elo entre a comunidade e o poder público, de
forma a sempre dar a resposta mais adequada ao problema do cidadão ou da comunidade, indicando, sempre que
possível, o órgão ou instituição competente para adoção de medidas.
RAIA
Relatório sobre Averiguação de Incidente Administrativo. Instituído pela Portaria do Cmt G nº PM3-002/02/10, de
19AGO10, sendo publicada no DOE nº 163, de 27AGO10. O RAIA destina-se ao registro da constatação de indícios
de prática de qualquer incidente administrativo (violação de normas administrativas, sanitárias, fiscais, trabalhistas,
civis etc).
O RAIA destina-se ao registro da constatação de indício(s) de prática de qualquer incidente administrativo. Somente
deve ser preenchido pelo policial militar (PM) quando no
exercício das atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, de bombeiro e de defesa civil, durante
o patrulhamento ou no atendimento de ocorrências policiais, ou,ainda, no exercício das atividades de bombeiro e de
defesa civil, se o PM for comunicado ou constatar a existência de indício(s) de prática de qualquer incidente
administrativo que, de alguma forma, possa afetar a ordem pública em qualquer de seus aspectos (segurança pública,
salubridade pública e ou tranqüilidade pública), deverá, incontinenti, preencher o RAIA, sem prejuízo das medidas de
caráter operacional que eventualmente couberem;
O RAIA deverá ser preenchido e assinado pelo policial militar que constatou o incidente administrativo, não podendo
conter rasuras, devendo ser refeito quando houver erro no seu preenchimento, em seguida, deverá ser conferido e
assinado pelo Oficial comandante imediato do PM que elaborou o RAIA.
São exemplos de incidentes administrativos motivadores da elaboração do RAIA os constantes na Tabela de códigos
do grupo “Z” do M-16-PM.
Exemplos de incidentes administrativos:
- recusa de albergue em receber pessoa apresentada pela PM;
- recusa de órgão competente em receber criança ou adolescente apresentado pela PM;
- estabelecimentos comerciais que não emitem nota fiscal;
- estabelecimentos comerciais com visível deficiência de higiene sanitária;
- logradouros com iluminação deficiente (lâmpadas faltando ou queimadas);
- terrenos desprovidos de muros e/ou que contenham lixo, entulho, mato etc;
- obras abandonadas, abertas e sem iluminação;
- existência de buracos na via pública ou nas calçadas que, pela dimensão, possam representar perigo à integridade
física das pessoas;
- local que produza ruído ou barulho que incomode a vizinhança; - falta ou defeito na sinalização de trânsito.