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ESTADO-MAIOR
3ª SEÇÃO
CURITIBA
2012
PMPR CURITIBA, PR, 2 de março de 2012.
EM
3ª SEÇÃO Diretriz nº 004/2012 – PM/3
1. FINALIDADE
2. REFERÊNCIAS
a. Constituição da República Federativa do Brasil;
b. Constituição do Estado do Paraná;
c. Lei nº 10.826 de 22 dez. 2003 (Estatuto do Desarmamento) e alterações
posteriores;
d. Lei nº 17.013, de 14 dez. 2011 - Plano Plurianual 2012-2015 do Governo do
Estado do Paraná;
e. Decreto Lei n.º 667 e alterações posteriores;
f. Programa Paraná Seguro;
g. Diretriz nº 002/2004- 3ª Seção EM (Policiamento Comunitário na PMPR);
h. Diretriz nº 004/2000- 3ª Seção EM (Diretriz Geral de Planejamento e Emprego
da PMPR);
i. Manual do Promotor de Polícia Comunitária, SENASP;
j. Manual de Polícia Comunitária: Polícia Cidadã para um Povo Cidadão.
BONDARUK, Roberson Luiz; SOUZA, César Alberto. Curitiba, 2004;
3. SITUAÇÃO
e. O Paraná vem enfrentando uma onda de violência, o que tem elevado o número
de mortes por causas externas nos principais centros urbanos, assim, a PMPR
desencadeará uma operação integrada, similar às ações integradas de fiscalização
urbana, calcada nos seguintes princípios: mobilidade, agilidade, rapidez, efeito surpresa,
adensamento e visibilidade;
É importante que o policial militar no seu dia-a-dia de serviço, esteja bem in-
tegrado à comunidade e dê mostras constantes de boa formação profissional, atendendo
de forma eficiente, pronta, solícita e cordial a todos os anseios de segurança, ajudando
na resolução preventiva dos problemas da comunidade.
a. Objetivo Geral:
b. Objetivos Específicos:
5 . DAS COORDENAÇÕES
b) Criar em cada território uma Câmara Nata composta por membros da Polícia
Militar, Bombeiro Militar, Polícia Civil, Guarda Municipal e representantes do
aparelhamento do Estado em todos os níveis do Poder Executivo, bem como
representantes do Poder Judiciário e Ministério Público, com objetivo de deli-
berar sobre as demandas e propor soluções;
O Coordenador local da UPS será designado pela Polícia Militar do Paraná, den-
tre os possuidores do curso de coordenação UPS e terá as seguintes competências:
6. MISSÃO
a. Missão Geral:
A PMPR, através da conjugação de esforços de diversos segmentos que
constituem sua estrutura, e mediante a adoção de ações administrativas e operacionais
integradas com outros órgãos da Segurança Pública, desenvolverá sua missão
constitucional tendo a incumbência de preparar o ambiente e implementar a efetiva
instalação das UPS no Estado do Paraná.
b. Missões Específicas:
1) Transmitir à comunidade maior segurança e tranquilidade, através de
ações voltadas à preservação da ordem pública, por meio de Forças-Tarefa (FT),
constituídas por Unidades Policiais integradas com outros órgãos estaduais e municipais
(Polícia Civil, Guardas Municipais e Trânsito, Vigilância Sanitária, Conselho Tutelar e
outras Secretarias de Estado e do Município);
2) Fortalecer a malha protetiva da comunidade, diminuindo a pressão da
manifestação do crime contra o convívio social, envidando esforços no sentido de bem
cumprir o princípio constitucional da Eficiência;
3) Realizar Operações de Saturação por Tropas Especiais (OSTE) através
de postos de bloqueio, batidas policiais e saturação do policiamento ostensivo em pontos
definidos por meio da estatística de mortes por causas externas registradas nos Boletins
de Ocorrências Unificados os quais identificam maior incidência de mortalidade e que
delinearão os locais de atuação das forças policiais;
4) Diminuir a incidência de crimes violentos contra a pessoa (homicídios,
latrocínios e lesões corporais), e reprimir as contravenções e crimes, com especial
atenção à apreensão de armas, substâncias entorpecentes, máquinas caça-níquel
(jogos de azar) e o cumprimento de mandados de prisão expedidos pela justiça, de forma
proporcionar uma redução dos índices de criminalidade e violência;
5) Realizar o policiamento ostensivo fardado e velado, preventivo e
repressivo, pelas Unidades Operacionais subordinadas aos CRPM onde serão
desencadeadas as operações;
6) Diminuir a incidência de crimes contra o patrimônio (furtos e roubos),
tanto às pessoas (transeuntes) quanto em residências e casas comerciais (farmácias,
casas lotéricas, pequenos e grandes mercados, postos de combustível, lojas de
conveniência, caixas eletrônicos);
7) Otimizar o policiamento e os efetivos empregados, concentrando esforço
pela “ação de presença real”, particularmente nos locais onde a degradação social é
mais intensa (favelas, áreas de invasão, áreas de loteamentos irregulares);
8) Desenvolver nos policiais militares o senso comunitário para pronta
intervenção junto ao comércio local, escolas, família e comunidade como um todo, com o
fim de construir novos caminhos e ampliar o conceito acerca da polícia comunitária,
violência, prevenção, considerando-se o atual contexto social;
7. EXECUÇÃO
b. Para comunidades com taxas de mortes violentas por cem mil habitantes, supe-
rior à média estadual a metodologia será “Retomada” com operação policial de grande
envergadura;
c. Para comunidades com taxas de mortes violentas inferior à média estadual até
10 mortes violentas por cem mil habitantes a metodologia será “Saturação” por meio de
operação policial de média envergadura;
d. Para comunidades com taxas inferiores a 10 mortes violentas por cem mil habi-
tantes a metodologia será por meio de construção de redes comunitárias.
Os policiais militares que atuarão nas UPS deverão receber capacitação específi-
ca para a missão a ser realizada, enfatizando-se, dentre os conteúdos a serem ministra-
dos, os princípios e a filosofia da Polícia Comunitária, em um período compreendido de 5
(cinco) dias, conforme grade curricular específica.
- expedição de certificados;
1º DIA – Manhã
07 - 09: Palestra a respeito do UPS – Filosofia, metodologia, estratégias/debate.
09h30 - 12: Processo andragógico (técnica do micro-ensino/apresentação das maté-
rias que serão desenvolvidas).
1º DIA – Tarde
13h30 - 15: Trazer o modelo OSTE/SP, GEPAE-RJ/GEPAR-MG/UPP (Unidade de Po-
liciamento Pacificadora)-RJ, através de palestra de um profissional experiente, com
pontos positivos e negativos/ debate.
15h30 - 18: Palestra do policiamento comunitário do Sistema Koban adaptado a rea-
lidade brasileira através de palestra de um profissional experiente /debate.
2º DIA
Dinâmicas e Distribuição das Matérias
Montagem das Oficinas
3º DIA
Oficina técnica Contexto Contemporâneo e Realidade Brasileira e Cidadania e Direi-
tos Humanos.
Oficina técnica Ética, uso diferenciado da força e diminuição da letalidade policial.
4º DIA
Oficina técnica Estratégias Contemporâneas de Segurança Pública e Aplicação da Lei
no estado democrático de direito
Oficina técnica Prevenção Situacional do Delito e Construção de Redes Sociais.
5º DIA
Oficina técnica Administração Pacífica de Conflitos, Mídia Training (jornal da UPS) e
Tecnologia de Informação.
Feedback da avaliação das oficinas técnicas, Avaliação do Curso e encerramento.
(8) Frequência:
A freqüência às aulas é obrigatória e considerada ato de serviço (é dever do
policial militar participar de todas as atividades estabelecidas para o treinamento, sendo
sua ausência, não justificada, considerada transgressão disciplinar).
(3) Comando:
a) BOPE e CHOQUE
b) TRÃNSITO
c) RPMon
d) GRAER
e) AIFU
No período de uma semana que precedem a implementação
da UPS deverão ser realizadas no mínimo duas Operações do tipo AIFU (Ações
Integradas de Fiscalização Urbana), uma na região denominada 1º Perímetro e outra na
região denominada 2º Perímetro da Área de Operação.
1) Conceito da Operação:
2) Comando:
a) Efetivo:
c) Turnos:
d) Uniforme e armamento
j) O policial militar integrante do Sistema de Bases UPS deve estar cônscio de su-
as responsabilidades profissionais, utilizando o sistema nas situações de interesse da
Segurança Pública e com estrita observância às garantias constitucionais relativas à
pessoa humana;
5. Avaliação de Desempenho
Deverá haver um Acompanhamento constante do desempenho através das ferra-
mentas típicas deste contexto e com suporte no elenco consignado abaixo:
Índices criminais (Georeferenciamento);
Contato direto com a comunidade;
Relatórios;
Correção de Desvios.
6. Ampliação do Sistema:
Treinamento de novos grupos de policiais comunitários;
Ciclos de palestras, cursos, e estágios em todos os níveis hierárquicos
da Corporação;
Escolha de novas áreas utilizando-se da experiência adquirida.
9. Casos fortuitos
- Para quem? Onde? Quando? Como? E Para Quê? Se fixarão essas metas?
- O comitê de implantação se reunirá no mínimo uma vez por mês ou sempre que
necessário e será responsável pelo controle de qualidade, desenvolvimento contí-
nuo e atualização.
É preciso observar se :
- Encontros de moradores de uma rua para atividades comuns e sociais (um chá
da tarde, um bingo, etc);
► Segurança residencial;
► Segurança em relação as crianças;
- Apartidário, apolítico;
- Envolver a Polícia Militar direcionando à prevenção e quando necessário, inten-
sificação do ostensivo;
- Envolver a Polícia Civil, para aproximação e familiarização com a comunidade,
esclarecendo questões pertinentes e bom atendimento do cidadão no Distrito Poli-
cial, bem como dar o caráter social e preventivo a investigação criminal;
- Sensibilizar e manter contatos com autoridades de vários organismos públicos
para a garantia do desenvolvimento do projeto;
- Desvinculado de qualquer interesse particular, religioso e ideológico;
- Com objetivos claros e definidos, sempre prestando contas à comunidade;
- Voltado à reeducação da comunidade;
- Em qualquer das situações mostrando sempre o lado educativo para evitar con-
frontos;
- Estar sempre preocupado com a integridade física e moral dos participantes;
- Esquematizar a viabilização de formas de proteção aos participantes do projeto;
- A qualquer indício de exposição de qualquer um dos participantes, providenciar
apoio às autoridades competentes;
- Desenvolvido priorizando o respeito a dignidade humana;
- Priorizando os mais carentes e necessitados;
- Ser flexível e constantemente reavaliado.
8. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
ASSINADO NO ORIGINAL
Cel. QOPM Roberson Luiz Bondaruk,
Comandante-Geral da PMPR.
DISTRIBUIÇÃO: SESP (Gabinete do Secretário); Cmdo. Geral; Subcmdo Geral; Gab. Ch EM; 1° ao
6º CRPM, CCB; Diretorias; GRAER; UOp e UOp Especializadas;