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Os autores frisam ainda nas páginas 27, 28, que esse trabalho de
policiamento comunitário deve envolver todas as autoridades constituídas, porém
deve ser uma ação de polícia apolítica sem que envolvam interesses partidários e
ideológicos. Além de ressaltar também a importância do envolvimento da
comunidade de negócio, pois podem fazer a diferença entre a aceitação e a
resistência e orientar seus funcionários a participarem de alguma forma nas
atividades, das instituições comunitárias sem fins lucrativos, pois são fundamentais
na educação da população e da mídia, onde deve-se encontrar apoio e tirar
proveito dos espaços disponíveis para que se possa quebrar paradigmas em
relação a polícia.
Finalizando os autores mostram ainda nas páginas 29 e 30, as
diferenças entre polícia tradicional e polícia comunitária onde entre essas
diferenças a que mais gostei é que o polícia tradicional ao passar a ser polícia
comunitária, deixa de ser apenas uma agência governamental, responsável
principalmente pelo cumprimento da lei e passa a ser membro da população que
são pagos para atenção em tempo integral aos cidadãos.
Diante da compreensão da obra, cabe aqui fazer algumas
considerações. Primeiramente é importante ressaltar que se pode abordar vários
aspectos positivos na implementação do Polícia na Rua e Polícia Comunitária,
especificamente na ampliação de resultados práticos positivos para uma efetiva
política pública de segurança com foco no cidadão e na parceria entre a população
e as instituições de segurança pública, por exemplo.
Ainda, observou-se que as questões de autonomia, ética, legalidade,
responsabilidade, confiança frente a atuação policial, criatividade e qualificação
profissional são de muita importância no processo de implementação do programa
Polícia na Rua e Polícia Comunitária.
Sendo assim, com base em Manual do Gestor e Operador Polícia na
Rua,está construída a ideia de que irá orientar e capacitar as ações dos gestores e
operadores na área de segurança pública, pela filosofia e estratégia organizacional
de polícia comunitária, apontando para uniformização de ações condutas e
procedimentos, de forma clara, precisa e qualificada conforme a realidade de
Roraima.
Enquanto a estrutura do texto, esta favorece a compreensão, pois
osargumentos dos autores são claros e as informações são pouco a pouco
apresentadas de maneira coerente e consistente, porém exige uma leitura bastante
atenciosa paraas informações importantes apresentadas na obra.
Claro que, uma aproximação da polícia com a sociedade civil
organizada através da polícia comunitária, seria um passo efetivo na derrubada
dos muros ideológicos que impedem que tenhamos uma polícia cidadã, e
cidadãos mais conscientes de seu papel na sociedade e no meu entender, essa é a
melhor forma de aplicar os Direitos Humanos. Outra forma de aplicar seria nas
escolas públicas, onde Direitos Humanos deveria fazer parte da grade curricular
dos alunos da rede de ensino, assim sendo os jovens teriam uma visão melhor no
tocante a direitos e deveres e sairiam com certeza como cidadãos melhores em
meio a sociedade.
No meu entender é bastante pertinente a abordagem dos autores sobre
a temática Polícia na Rua, Sinônimo de Polícia Comunitária, cuja relevância é
inegável e cujo interesse é, ao mesmo tempo, oportuno e atual. Recomendo a
todos a leitura.