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No modelo de polícia tradicional temos como objetivo principal aplicar a lei, tendo atuação

efetiva os crimes de fato. Logo, sua eficiência é medida pelo tempo de resposta aos
atendimentos emergenciais, aumento ou diminuição da taxa criminal, quantidade de apreensões
e prisões realizadas, e claro, sempre realizando o patrulhamento móvel. Assim, pode-se analisar
que o modelo tradicional de policia tem como função principal o combate ao crime e aplicação
da lei.

Já no modelo de policia comunitária, temos uma maior aproximação com o público, onde se é
analisado mais de perto a necessidade do cidadão, e lhes é conferido a atenção devida. Também
é no modelo de polícia comunitária onde se é aplicado uma forma mais ampla para resolver os
problemas que incomodam a comunidade, tendo essa aproximação entre polícia e povo como
ferramenta essencial para o desenvolvimento do trabalho.

Neste modelo de policia comunitária, a eficiência de seu trabalho pode ser medida pela ausência
de crimes, desordem, e medo do crime, podendo ainda ser realizadas pesquisas para avaliação
dos serviços prestados e da confiabilidade, assim podendo promover uma maior interação e um
serviço mais personalizado para determinada localidade onde se é empregado este
policiamento.

Devido a falta de efetivo, podemos dizer claramente que a equipe policial, principalmente as de
cidades menores onde muitas vezes o policial trabalha sozinho, o mesmo desempenha os dois
modelos de policiamento. Óbvio que por se tratar de locais com menos habitantes e
consequentemente taxas menores de criminalidade, essa aproximação com a comunidade tende
a ajudar o policial que ali está, fazendo assim com que funcione de maneira satisfatória para
aquela região o modelo de polícia comunitária, que se faz agregado ao modelo tradicional no
mesmo efetivo empregado.

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