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O MODELO TRADICIONAL E O MODELO COMUNITÁRIO-INTERATIVO DE

POLÍCIA: UMA ANÁLISE DAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
DA CRIMINALIDADE

Bruna Batista Alves Menenguce ¹

Pablo Ventura da Silva
Saulo Djalma Degasperi Sabadini

RESUMO

Analisa a evolução das forças policiais no Brasil identificando a polícia tradicional.

Aborda o surgimento da filosofia do modelo de policiamento comunitário e a
implantação do mesmo que proporciona uma aproximação entre a comunidade e a
polícia. Examina se o modelo de policiamento comunitária auxilia na prevenção e
redução da criminalidade. Compara o modelo de policiamento tradicional com a
filosofia da polícia comunitária. Conclui-se

Palavras-chave: Forças policiais. Polícia Comunitária. Polícia tradicional.

1 INTRODUÇÃO

A segurança pública tem sido umas das maiores preocupações na sociedade

devido ao aumento das taxas de criminalidade e sensação de insegurança, no
intuito de solucionar ou reduzir tal problema é necessário uma ação conjunta entre
a sociedade e a polícia. A polícia comunitária surge com a filosofia de aproximar a
comunidade da polícia, tal aproximação possibilita não apenas uma solução
eficiente as demandas e problemas enfrentados pela comunidade, mas também a
construção de uma imagem de polícia cidadã.
A necessidade de uma mudança relacionado a polícia, tornou-se uma das
prioridades para o controle do crime e segurança pública. Por isso esse trabalho
concentra-se na transformação da polícia tradicional em polícia comunitária-
interativa (TOMASSINI, 2013).
A problematização desse trabalho está reflexiva devido ao aumento dos índices de
criminalidade e aumento da insegurança, principalmente nos grandes centros
urbanos, e à aparente ineficiência das operações policiais na prevenção do crime e
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da violência, as discussões sobre segurança pública ganharam destaque. Serão

discutidas questões como: Qual a importância das forças policiais no Brasil? Qual
a diferença entre a polícia tradicional e a polícia comunitária? Como surgiu e foi
implantado o modelo a filosofia da polícia comunitária no Brasil e quais seus
benefícios? Quais são as estratégias de prevenção utilizada pela polícia tradicional
e comunitária interativa de polícia?
Esse tema justifica-se tendo em vista que a segurança pública tem se tornado cada
vez mais importante na percepção da sociedade brasileira, principalmente nas
últimas décadas, o sentimento de insegurança tem aumentado, principalmente nas
grandes cidades, é pertinente analisar este tema. Portanto, é grande a necessidade
de implementação de uma nova política de segurança pública, com foco na
integração comunitária, na reorganização democrática participativa da polícia, no
investimento em projetos de prevenção e na qualidade do atendimento policial. O
policiamento comunitário visa aproximar a sociedade e as instituições públicas por
meio de ações conjuntas entre os cidadãos e o Estado.
O objetivo desse trabalho é analisar as diferentes estratégias de prevenção da
criminalidade nos modelos tradicional e comunitário-interativo de polícia. Descrever
a origem e a evolução histórica das forças policiais no Brasil; compreender o modelo
da polícia tradicional; identificar os conceitos e características da polícia comunitária
no combate à criminalidade; compreender as diferenças básicas da polícia
tradicional e polícia comunitária.
A atual reforma policial visa redefinir a relação entre a sociedade e a polícia a fim de
melhorar a qualidade dos serviços policiais. O objetivo é quebrar essa distância e
hostilidade e estabelecer um estilo policial baseado na integração e cooperação de
todas as partes. E esse tipo de construção de parceria é baseado na mudança de
ação, o que maximiza a capacidade da polícia de detectar e resolver problemas
(DIAS NETO, 2000).

Os procedimentos metodológicos utilizados para a realização desse trabalho são de

caráter exploratório, com abordagem qualitativa e procedimentos técnicos de
pesquisa bibliográfica. A pesquisa será feita com base no policiamento tradicional e
policiamento comunitário-interativo, levando-se em consideração os conceitos
preexistentes. A pesquisa foi exploratória com objetivo principal desenvolver,
esclarecer e modificar conceitos e idéias sobre polícia, tendo em vista a formulação
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de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para os estudos sobre

polícia tradicional e comunitária (GIL, 1999). Abordagem utilizado nesse trabalho foi
de cunho qualitativo trabalha os dados buscando seu significado, tendo como base a
percepção do fenômeno dentro do seu contexto. A pesquisa bibliográfica foi
desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído, principalmente, de livros
e artigos científicos, sendo importante para o levantamento de informações básicas
sobre os aspectos direta e indiretamente ligados ao nosso assunto (VERGANA,
2000).
Este trabalho foi dividido em quatro capítulos. O primeiro capítulo trata do
surgimento e evolução histórica das forças policiais no Brasil, no Brasil, as polícias
militares estaduais tiveram sua origem no século XIX, com a chegada de D. João VI
ao Brasil, em 1808, que adotava o mesmo modelo de organização da guarda
portuguesa. O segundo capítulo detalha o modelo da polícia Tradicional, que utiliza
da estratégia de atuação policial voltada para o combate ao criminoso, representa o
modelo da defesa social. Tendo como fundamento a preocupação com a resolução
do crime.
No terceiro capítulo detalha o modelo de policiamento comunitário, sustentado por
dois pilares. Assim, dentro dessa perspectiva, tem como elementos centrais a
aproximação com a comunidade e a busca por solucionar conflitos através de uma
atuação conjunta, a prevenção com base na comunidade, que consiste no cerne do
conceito desse modelo de policiamento. Finalizando com o quarto capítulo as
diferentes estratégias de prevenção da criminalidade no modelo tradicional e
comunitário interativo de polícia, melhoria da gestão da segurança pública no Brasil
a partir de práticas contemporâneas como forma de acelerar a reforma das
instituições policiais brasileiras na busca de sua efetiva e estratégias de prevenção a
criminalidade e melhoria das condições de qualidade de vida para os cidadãos do
país.

2 SURGIMENTO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS FORÇAS POLICIAIS NO

BRASIL

A palavra polícia "é um termo geral usado para designar as forças organizadas que
protegem a sociedade de toda agitação". Além disso, segundo o famoso escritor, "a
palavra portuguesa polícia deriva do grego politia, por meio da forma latina, o autor
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raramente usa politia. A palavra grega politeia vem da forma polis. Portanto, o
significado de cidade, cidade-estado e governo está sempre implícito. Ao longo da
Idade Média, esse significado mudou e era usado para referir-se aos cidadãos de a
autoridade do estado A boa ordem da sociedade, não a boa ordem moral e religiosa
da autoridade exclusiva da autoridade da igreja. (CRETELLA JÚNIOR, 1999).
O nosso modelo de Polícia no Brasil nos séculos XIX, XX e nesse início do século
XXI:

 É muito parecido com o modelo adotado pela França, que é adotado

atualmente pela maioria dos países, onde a polícia civil e a gendarmaria
coexistem, mas a legislação francesa dá à gendarmaria um ciclo policial
completo, enquanto o Brasil não. A primeira, na esfera federal, é composta
pela Polícia Federal e, na estadual, a Polícia Civil. A segunda existe na esfera
estadual. Desde 2004, na esfera federal, a gendarmaria coexiste como
integrante da Força de Segurança Nacional (FNSP) (LAZZARINI, 1998, p.19).

No Brasil, a gendarmaria nacional teve origem no século 19 e chegou ao Brasil em

1808 com o rei João VI. Naquela época, a chamada Guarda Real da Polícia de
Lisboa ainda estava em Portugal, mas em 13 de maio de 1809, a corte portuguesa
foi ao Brasil e estabeleceu uma instituição semelhante na então capital Rio de
Janeiro, chamada de Guarda Real de Departamento Militar do Rio de Janeiro. Adota
o mesmo modelo organizacional da Guarda Portuguesa, usa as mesmas roupas e
armas, e já possui uma estrutura militarizada com companhias de infantaria e
cavalaria (BRASIL, 2013).
Assim, a força pública entrou em vigor e tem origem na polícia permanente instituída
pela lei nº 17 de 14/11/1891. A polícia do nosso território desempenhou este papel
quando o autarca cometeu uma infracção penal numa aldeia colonial no século XVII,
e estava sempre acompanhado por um escrivão que redigia as disposições ou
documentos relativos ao caso e julgava-o:

Então, um Ministro da Criminalidade aparece em seu bairro, mistura as

funções de juiz e policial, mantém a paz, torna-se o oprimido e decide
capturar os criminosos. Desde 1808, um tribunal e uma delegacia de polícia
brasileiros foram instalados na cidade do Rio de Janeiro sob a liderança de
Paulo Fernandez Viana, e a delegacia de polícia foi instalada no mesmo ano.
O estabelecimento do atual embrião da Polícia Civil no Rio de Janeiro,
seguido pelo cargo de secretário de polícia em 1810, estabeleceu o uso da
Polícia Judiciária brasileira em uma nova estrutura policial (WIKIPÉDIA, 2021,
p.1).
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Conforme cita Naísa (2020), o exército ajuda a proteger a nação. A gestão das ruas
é exercida pela zona desmilitarizada. Até o golpe, ela era usada em determinados
momentos, como manifestações e greves. As atividades diárias são realizadas por
pequenas tropas e civis. “O governo federal terceirizou essa suposta atividade
policial para as forças de segurança pública. Desde então, os militares comandam
as operações policiais. A junta militar eliminou a Guarda Civil e seus membros foram
incorporados ao serviço civil, local de nascimento do Primeiro-Ministro. Em 1969
surgiu o nome "Polícia Militar" e começou a chamada "policiamento ostensivo". A
proteção do bairro é criada pelo que se chama de "praça".
Até 1969, havia uma combinação de policiais no Brasil devido à presença de órgãos
públicos e militares. Polícia civil e guarda civil, organizações privadas, então
divididas. Em 1969, o modelo de polícia brasileira concentrava-se em apenas duas
agências:

A Polícia Civil e a Polícia Militar, esta última, foram criadas com esta
denominação pelo Decreto Federal 667/69, e incorporaram o Exército Público
e a Guarda Civil pelo Decreto Federal nº. 1.072, de 30 de dezembro de 1969.
A "fusão" do exército estadual e da força de proteção civil levou à criação da
Guarda Civil Brasileira, pois a Guarda Civil Brasileira foi criada, utilizada e
extinta pelo exército. A Constituição Federal de 1988 foi a primeira do país a
estabelecer um sistema de segurança pública composto por sete
departamentos de polícia: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia
Ferroviária Federal e Polícia Civil, Polícia Militar, Bombeiros do Exército e
Polícia Municipal (artigo 144) (ROTH, 2016, p.83-84).

Quando o governo federal estabeleceu a polícia, aumentou o treinamento policial

rigoroso. Fernanda Plates explica: “A cultura é clara e a polícia começou a se
submeter ao exército. Antes, partes do estado tinham certa autonomia, mas foi
adotada uma estrutura mais hierárquica e muito autocontida. Criada. Isso tem um
impacto”. Pesquisadores da FGV do Centro pela Justiça e Sociedade (Fundação
Getúlio Vargas):

O artigo 144 da Constituição afirma que a policiais militares é uma força

auxiliar e de reserva do exército. Ou seja, se o PM está sob o controle do
governo estadual e o governador é o chefe da polícia, os militares podem
recrutar um policial se necessário. Porém, na realidade, as atividades dos
policiais são muito diferentes das dos militares do exército. A lógica militar cria
um sentimento de solidariedade entre os policiais altamente qualificados,
baseado na hierarquia e na subordinação. A lei também proíbe os membros
da empresa de fazer greve e formar sindicatos. Em 2017, o STF (Supremo
Tribunal Federal) estendeu a proibição de greves e sindicatos às polícias
federal e civil. Este é um serviço obrigatório. A decisão foi polêmica e
impediu, por exemplo, que a polícia exigisse melhores condições de trabalho.
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Isso pode melhorar, em certa medida, a satisfação dos trabalhadores e da

sociedade em relação ao trabalho da polícia (NAÍSA, 2020, p.1).

Segundo Cretella Júnior (1999), os elementos que estão inevitavelmente presentes

na estrutura conceitual o Estado, única detentora do poder de polícia, a tranquilidade
do povo, os pré-requisitos para o progresso dos grupos de pessoas, as restrições à
liberdade, e os elementos necessários ao abuso de combinando, pode obter a
seguinte definição legal da polícia: uma série de coações exercidas pelo Estado
sobre as atividades dos cidadãos por meio das medidas aplicadas a essas
atividades para garantir a ordem pública.

3 BREVE RELATO SOBRE O MODELO DA POLÍCIA TRADICIONAL

4 POLÍCIA COMUNITÁRIA: CONCEITOS E CARACTERÍSTICAS

5 DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DA CRIMINALIDADE NO

MODELO TRADICIONAL E COMUNITÁRIO INTERATIVO DE POLÍCIA.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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