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O acesso a tal conhecimento habilita o individuo a

conhecer e conceituar os princípios, aspectos e variáveis


da policia comunitária como filosofia e estratégia
organizacional, que se propõe a se tornar filosofia de
gestão nas organizações policiais.
O estudo da disciplina permite que os Alunos-Oficiais da
Polícia Militar de Pernambuco se tornem aptos para, na
qualidade de Oficiais PM, exercerem as suas atividades
profissionais como multiplicadores da filosofia de Polícia
Comunitária, e como tal, trabalhem em equipe e
demonstrem a capacidade de planejar e realizar as
missões com eficiência e eficácia.
Através da formação de uma rede de parceiros que
propiciará uma visão mais humana do serviço policial, e
ao mesmo tempo, o estabelecimento de uma
progressiva atuação operacional embasada pelo caráter
participativo da PMPE na busca de soluções contra a
criminalidade junto à população local, nas mais diversas
comunidades do Estado de Pernambuco.
Por meio de tal conhecimento, o aluno-oficial se
mantém informado e estimulado a aplicar os
conhecimentos adquiridos sobre a disciplina e torna-se
capaz de demonstrar desenvoltura e criatividade, além
de aplicar os procedimentos baseados nos fundamentos
apresentados no decorrer do conteúdo apresentado em
sala de aula.
Conhecer os conceitos e fundamentos de polícia comunitária, a
fim de nortear o trabalho dos mesmos no desempenho de suas
futuras missões como Oficiais da Polícia Militar de Pernambuco,
visando a maior proximidade da Polícia Militar de Pernambuco
com as comunidades por ela atendidas e policiadas, culminando
no desenvolvimento de uma parceria sedimentada e contínua
entre polícia e sociedade, na identificação, priorização e
resolução dos problemas concernentes à violência e a
criminalidade, propiciando e objetivando initerruptamente a
preservação e manutenção da Ordem Pública em nosso Estado.
 Características da Sociedade Contemporânea.
 Efeito da Globalização;
 Necessidade de um novo modelo de Segurança Pública;
 Gestão e Integralidade na Segurança Pública;
 Polícia comunitária e Policiamento comunitário.
Conceituação e diferenciação dos termos;
 Os dez princípios da polícia;
 Modelo Comunitário e o Modelo Tradicional de
Policiamento. Diferenças básicas;
 O que não é policiamento comunitário;
 O envolvimento dos Seis Grandes da Polícia comunitária;
 Implantação do Modelo de Polícia Comunitária.
Condições básicas;
 Verificação Corrente.
VIOLÊNCIA é um comportamento que causa
intencionalmente dano ou intimidação moral a outra
pessoa ou ser vivo. Tal comportamento pode invadir a
autonomia, integridade física ou psicológica e até
mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além
do necessário ou esperado. A palavra violência deriva do
Latim “violentia”, que significa “veemência,
impetuosidade”. Mas na sua origem está relacionada
com o termo “violação” (violare);
CRIMINALIDADE se refere a prática de toda Infração
Penal, caracterizada como a prática de
conduta tipificada pela Lei Penal como ilícita.
“O crime é uma coisa muito séria para ser deixada
apenas nas mãos de policiais, advogados ou juízes,
pois envolve dimensões que exigem a combinação
de várias instâncias sob o encargo do Estado e,
sobretudo, a mobilização de forças importantes na
sociedade.”
CLAUDIO BEATO FILHO, 1999, p.25
Qualquer Estado que se aplica a garantir o
respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos
Direitos Humanos e pelas liberdades fundamentais,
através do estabelecimento de uma proteção jurídica.
Em um estado de direito, as próprias autoridades
políticas estão sujeitas ao respeito da regra de direito.
Trata-se de um termo complexo que define certos
aspectos do funcionamento de um ente político
soberano, o Estado.
Traços que caracterizam uma comunidade:
forte solidariedade social;
aproximação dos homens e mulheres em frequentes
relacionamentos interpessoais;
a discussão e soluções de problemas comuns; e
o sentido de organização possibilitando uma vida social
durável.
A segurança do indivíduo envolve:
o reconhecimento do seu papel na sociedade;
a autoestima e a autossustentação;
clareza dos valores morais que lhe permitam distinguir o bem/mal;
o sentimento de que não será perseguido por preconceito racial,
religioso ou de outra natureza;
a expectativa de que não será vítima de agressão física, moral ou
de seu patrimônio; e
a possibilidade de viver num clima de solidariedade e de
esperança.
DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO
França - 1789

Art. 12 - A garantia dos direitos do homem


e do cidadão necessita de uma força pública:
essa força é, portanto, instituída para o benefício
de todos e não para a utilidade particular
daqueles a quem ela está confiada.
Busca dos anseios e preocupações da comunidade;
 Exercício de Polícia voltada à comunidade;
Fixação do Policial em área geográfica;
 Resolução preventiva de problemas em curto prazo;
 Descentralização do processo decisório com
administração participativa;
 Interação da Comunidade X Polícia (Estado);
 Melhoria da Qualidade de Vida.
 Maior conhecimento das atividades policiais e maior
confiabilidade;
 Participação efetiva nas atividades das Bases
Comunitárias;
 Reconhecimento das ações policiais;
 Troca de informações para resolução de problemas;
 Fortalecimento nas ações de melhoria da qualidade de
vida;
Cidadãos reunidos
+
Comprometimento
+
Busca de soluções =
Resultados
positivos
CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA,
INTEGRALIDADE SEGURANÇA PÚBLICA
DISCUTIR ACERCA DA SOCIEDADE E SEU DINAMISMO,
COM FOCO NA GLOBALIZAÇÃO E SEUS EFEITOS.
NECESSIDADE DE UM NOVO
MODELO DE SEGURANÇA PÚBLICA
APRESENTAR A DEMANDA PARA EMERGIR UM MODELO DE
SEGURANÇA PÚBLICA CAPAZ DE ENFRENTAR A
CRIMINALIDADE VIOLENTA DE FORMA DEMOCRÁTICA,
COM A PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE
 Não foi linear;
 04 tipo.
 Regime ditatorial;
 Ideologia Dominante no Brasil;
 Defesa fronteiras ;/ Contra levantes;
 Ramos especializados.
 Valores;
 Símbolos;
 Discurso Oficial:
- Inimigo a ser combatido e destruído policias
como força de reação/ eliminação;
- Ideia de guerra;
-Neutralização com a inteligência militar,
concepção maniqueísta (os bons x perigososda
sociedade)
 Propriedade tutelada pelo Estado;
 Luta de Classes;
 Disparidades sociais;
 Policia usada pela classe dominante – “Lixeiro
social”;
 “A Polícia trabalha com os efeitos negativos da
políticas do Estado”
 A questão social, criminalidade, problema de
polícia;
 Controle do mercado de trabalho urbano;
 Panóptico - Foucault Vigiar e punir.
 Reação a guerra da ordem pública;
 Prevenção inexistente;
 190 – PM – Pronta resposta;
 Policia Civil - Investigação
 Aplicar a lei para proteger a comunidade, uma
parcela pequena dos fatos diários são problemas
Legais e ou penais;
 Encontra soluções para problemas e dificuldades
cuja legislação e organização social não atender;
 Polícia único serviço social, não urgência;
 Agir nas causas da criminalidade;

 Atende a comunidade para que ela resolva os


seus problemas;

 Estabelece Contato / Confiança / Colaboração.


 Consultor da Comunidade: Orienta não vígia ou
controla.
 Polícia autoritária X Polícia Democrática;
 Reagir X Evitar (democrática)
 Controle Social (Autoritária)
 Uso da força;
 Polícia Ostensiva X Polícia Investigativa.
 A polícia Democrática: Modeos Anglo Saxonico,
Latino e Oriental.
Emergências, agentes até participavam da vida da
comunidade, SEM INTERAÇÃO, não identifica
anormalidade “Agentes de administração pública”,
mais legal que moral.
 Empresas prestadoras de serviços públicos ;
 Desvinculadas das forças armadas;
E exercem como regra ciclo completo de polícia:
PREVENÇÃO, REAÇÃO IMEDIATA E INVESTIGAÇÃO.
São hierarquizadas – estatutos rigorosos;
 Executam Policia Ostensiva, Judiciaria e Técnica;
Relação proxima com a comunidade, ao ponto de
dirigentes serem eleitos por elas;
Controle externo da comunidade;
Os fins não justificam os meios;
 Atende a comunidade, controla através da
persuasão, aconselhamento e ajuda;
 Policia faz parte do contexto social;
 Possibilita aceitação, confiança e legitimidade.
 Tipo militar, caráter nacional e integram as FFAA;
 Ação baseada na força;
 A atuação é focada no objetivo, pouco
importando as limitações legais e do meio;

NECESSIDADE DE UM NOVO
MODELO DE SEGURANÇA PÚBLICA
APRESENTAR A DEMANDA PARA EMERGIR UM MODELO DE
SEGURANÇA PÚBLICA COM FOCO NA PARTICIPAÇÃO DOS
MUNICÍPIOS E A QUESTÃO DO URBANISMO.
- Segurança pública é um direito social: universalizado a todos
os cidadãos sem qualquer tipo de distinção;

- Deixa de ser concebida na lógica de defesa do estado e passa a


ter foco na segurança e liberdade individuais;

DUAS DIMENSÕES:
1. CONTROLE DO CRIME E DA VIOLÊNCIA:
“Pode gerar informações fundamentais para orientar e fomentar
políticas preventivas. Dados sobre diferentes fatores de risco
oriundos e diferentes secretarias municipais e órgãos vinculados
ao município –como educação, saúde, assistência social e
conselho tutelar –, quando analisados conjuntamente, podem
gerar um importante sistema de inteligência para o
desenvolvimento de políticas de prevenção”.
(RISSO, 2019, p. 18)
- CF/88: parágrafo 8º do artigo 144 “municípios poderão
constituir guardas municipais destinadas à proteção de seus
bens, serviços e instalações, conforme dispuser a lei”

- Lei 13.022/14 –Estatuto das Guardas Municipais

- Genérico e insuficiente para definir o que cabe ao município


- 1997: Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) –
estimular e propor para estados e municípios a elaboração de
planos integrados de segurança e programas de prevenção da
violência (2004);
- 2001: I Plano Nacional de Segurança Pública – destaque para a
prevenção da violência por meio do Plano de Integração e
Acompanhamento dos Programas Sociais de Prevenção da
Violência (Piaps);
- 2001: Fundo Nacional de Segurança Pública – posterior
alteração (Lei nº 10.201/01 e Lei nº 10.746/03)
- 2002: II Plano Nacional de Segurança Pública: capítulo
específico sobre o município e previsão do Sistema
Único de Segurança Pública (SUSP);

- 2003/2004: Programa Nacional de Segurança Pública


com Cidadania (Pronasci): recursos, linhas de ação
(mulheres da Paz, Protejo, guardas, mediação)
Gabinetes de Gestão Integrada Municipal (GGIM)
Os Gabinetes de Gestão Integrada foram criados no bojo do II
Plano Nacional de Segurança Pública – PNSP (2003-2006),
implantados durante o processo de institucionalização do
Sistema Único de Segurança Pública SUSP, uma vez que este
arranjo organizacional seria uma das engenharias institucionais
que viabilizaria a maior articulação entre as distintas instituições
do sistema de segurança pública e justiça criminal que atuam em
âmbito municipal.
Viabilizaria a reunião mensal das seguintes instituições: Guarda
Municipal e Conselho Comunitário de Segurança Pública (caso
exista), polícias (Militar e Civil); Defensoria Pública; Ministério
Público; Judiciário; Sistema Prisional e Sistema destinado à
execução de Medidas Socioeducativas.
Propósito da discussão dos principais problemas de segurança e
ordem pública da localidade, delineamento de ações de
prevenção e repressão ao crime, monitoramento e avaliação dos
resultados alcançados com as ações desenvolvidas.
Apesar de essa ação estar prevista no âmbitodo II PNSP, foi
apenas em 2008 que a Secretaria Nacional de Segurança Pública
(SENASP) instituiu uma linha de financiamento específica para
que os estados e os municípios pudessem viabilizar a criação de
instâncias de gestão dessa natureza no âmbito local.
Entre os anos de 2008 e 2010, 104 Gabinetes de Gestão Integrada
Municipal foram instituídos a partir desta linha de
financiamento, sendo 53 em 2008, 23 em 2009 e 28 em 2010”.
(RIBEIRO, 2013, p.4).
Alta dependência dos recursos federais
Descontinuidade da política nacional

 Dificuldade em envolver outras áreas (educação, saúde)


como parte da política municipal de segurança
 Insuficiência de recursos financeiros
 Falta de repertório técnico
 Falta de centralidade do tema
 Conhecer a fundo o fenômeno com o qual se quer trabalhar.
 Romper com o senso comum.
 Não fazer uma leitura da realidade baseada em apenas um
lado da questão. COMPLEXIDADE DOS FENOMENOS
EXEMPLOS:
-Problema com som alto na rua: quem participa, por que participa,
que problemas causa, há alguma alternativa?
-Violência nas escolas: quem está envolvido? Quando ocorre? Que
tipo? Qual motivação? Qual o papel da escola? Qual o papel da
IMPORTÂNCIA DO
DIAGNÓSTICO
 Diadema: Plano municipal, participação, Lei seca,
programas de prevenção, reorientação da GM (patrulha
de bicicleta, observatório)

 Canoas: Observatório, GGIM, Território de Paz Guajuviras.

 Fórum Metropolitano de Segurança Pública:


articulação intermunicipal – grupos de trabalho.
 Cartilhas destinadas aos serviços municipais para disseminar
práticas de prevenção de riscos e ajudar a identificar abusos
para estimular a denúncia.https
 Redes de atenção à violência sexual – Programa Iluminar
(Campinas)
Para contribuir com a sustentabilidade das iniciativas é
importante institucionalizar as redes de atendimento
por meio de protocolos de atuação
- Projeto Mídia na Praça (Praças da Paz)
- É di Santo (Praças da Paz)
- Sementes para um Povo feito em versos (Praças da Paz)
- Festas Combinadas –regulação de horário, local, decibéis,
venda bebidas (Diadema)
- Programa Juventude Viva - incentivando donos de bares a
não vender bebidas alcoólicas para adolescentes (Diadema)
- Festas “Alconscientes” (Heliópolis)
- Promoção dos programas de redução de danos e tratamento
baseado em evidências para usuários problemáticos de
drogas e álcool, com atenção especial às crianças e aos
adolescentes;

- Fortalecimento e integração da rede municipal de atenção


psicossocial (consultório de rua, CAPS AD, Programa de Saúde
da Família, hospitais e moradias assistidas);
- Promoção de programas educativos que disseminem
informações sobre as substâncias psicoativas lícitas e ilícitas,
incluindo potenciais riscos de seu uso, bem como as
estratégias para redução dos riscos àsaúde;

- Inspetoria especializada da Guarda Municipal no atendimento


aos usuários.
- Sistematizar informações sobre atendimentos
socioeducativos em meio aberto

- Atendimento individualizado: foco na família

- Formar GM para atendimento e encaminhamento para


Rede de proteção
- -A Câmara de Comércio de Bogotá desenvolve uma série
de ações voltadas para a prevenção de crimes contra o
patrimônio:
- Pesquisa de vitimização;
- Campanhas preventivas.
- - Guia de parcerias entre iniciativa privada e poder público
em segurança cidadã:
-Roubo de Veículos : Integração de Câmeras para emissão de
alertas (RADAR/DETECTA)

-Roubo de Veículos : Operação Desmanches (papel central do


município)

-Projeto Premiado –Integração Cidadã (PC –1DP/PM


8BPMI/Guarda Municipal) –Policiamento em hotspot, atuação
administrativa de fiscalização municipal, priorização de recuperação
- Plano Municipal de Controle de armas
- Produção e Análise de informação (fatores de risco)
-Atendimento de crianças, adolescentes e mulheres vítimas de violência pelas instituições de segurança
pública do Distrito
Federal e dos municípios de Porto Alegre e Belo Horizonte : http://www.justica.gov.br/sua-
seguranca/seguranca-publica/analise-
e-
pesquisa/download/estudos/pspvolume5/atendimento_criancas_adolescentes_mulheres_vitimas_violen
cia.pdf
http://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/analise-e-
pesquisa/download/estudos/pspvolume5/seguranca_publica_vulnerabilidade_mulheres_criancas.pdf
- Prevenção da violência: construção de um novo sentido para a participação do município na segurança
pública :
http://www.forumseguranca.org.br/storage/revista_19.pdf
- As políticas públicas no âmbito municipal –uma análise comparadas da cidade de Canoas (RS) e Jaboatão
dos Guararapes (PE)
http://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/analise-e-
BREVE CONTEXTUALIZAÇÃO
SOBRE O PROBLEMA DA
SOCIEDADE ATUAL
Isto tem resultado na
fragmentação de ideias e
conceitos no mundo atual. O
ressurgimento de ódios
ideológicos, segregação de
migrantes e imigrantes, a
separação física e política de
uma mesma sociedade, o A sociedade, na atualidade, é
isolamento desses mesmos
indivíduos nas megalópoles,
extremamente organizada e
somam-se à impossibilidade do
cidadão em atender as suas
competitiva, e funciona como
necessidades básicas, em
virtude da complexidade social.
determinante de comportamentos,
Esta situação de impossibilitando o indivíduo social
desequilíbrio acentua a
crise das relações de alterar, sozinho, processos já
interpessoais e faz explodir,
de todas as formas, o
existentes, o que gera tensões
individualismo emocionais e conflitos.
desesperado que, em
suma, contribui para o
Assim, a impermeabilidade do
Estado atual não oferece Por outro lado, as elites políticas, que deveriam
condições de se antepor aos
interesses individuais de alguns ser o segmento responsável do
privilegiados. A ditadura do encaminhamento das soluções dos problemas
poder econômico e a ausência
de decisões concretas e visíveis
sociais, alienam-se cada vez mais das relações
transformam o cotidiano em humanas de modernidade e princípios
algo sombrio e inseguro, democráticos, e tendem a transformar, como um
totalmente propenso a ações
violentas de indivíduos ou jogo virtual, as necessidades sociais em
grupos sociais que desejam “interesses nacionais”, provocando o “cansaço
romper os valores estabelecidos
por uma sociedade democrático”, que leva à desesperança, ao
formalmente estabelecida para desencanto e à descrença no poder público
crescer e desenvolver. como um todo.
CNPPC 2020

EMERGÊNCIA DE
NOVOS MODELOS PARA
A ATUAÇÃO POLICIAL
As atuais reformas na área policial estão fundadas na premissa de que a eficácia de
uma política de prevenção do crime e produção de segurança está relacionada à
existência de uma relação sólida e positiva entre a polícia e a sociedade. Fórmulas
tradicionais como sofisticação tecnológica, agressividade nas ruas e
rapidez no atendimento de chamadas do 190 se revelam limitadas na
inibição do crime, quando não contribuíram para acirrar os níveis de
tensão e descrença entre policiais e cidadãos.(grifo nosso) Mais além, a
enorme desproporção entre os recursos humanos e materiais disponíveis e o volume de
problemas, forçou a polícia a buscar fórmulas alternativas capazes de maximizar o seu
potencial de intervenção. Isto significa o reconhecimento de que a gestão da segurança
não é responsabilidade exclusiva da polícia, mas da sociedade como um todo.

Theodomiro Dias Neto


Do Livro Policiamento Comunitário e o Controle Sobre a Polícia
Os debates recentes envolvendo novos modelos policiais referem-se exatamente às
formas de viabilização da parceria polícia e sociedade. Experimentos frustrados
demonstraram a insuficiência de iniciativas cosméticas de relações públicas ou de
reformas na estrutura administrativa policial. Constata-se a necessidade de
uma compreensão mais abrangente e realista da função da polícia,
através do reconhecimento da discricionariedade e das dimensões
não-criminais do trabalho policial. Trabalha-se hoje no sentido de se
identificar à natureza dessas tarefas e de se realizar as mudanças operacionais e
organizacionais para que a polícia as desempenhe de maneira eficaz
Essas ideias se inserem nos conceitos de “Policiamento Comunitário” e
“policiamento orientado ao problema”. O Policiamento Comunitário, principal
abordagem deste curso, expressa uma filosofia operacional orientada à
divisão de responsabilidades entre a polícia e cidadãos no
planejamento e na implementação das políticas públicas de
segurança. O conceito revela a consciência de que a construção de uma
relação sólida e construtiva com a sociedade pressupõe um empenho da
polícia em adequar as suas estratégias e prioridades às
expectativas e necessidades locais.
Se não houver uma
disposição da polícia
de pelo menos tolerar
a influência do público
sobre suas operações,
o Policiamento
Comunitário será
percebido como
“relações públicas” e a
distância entre a
polícia e o público
será cada vez maior.
É possível observar então, que a POLÍCIA, geralmente, deve ser
percebida pela população como:

Uma Instituição que está a seu lado preservando sua segurança;

Uma organização presente na vida da comunidade, em função


dos valores, positivos pelos quais ela existe, trabalhando com
elevado espírito público e cultuando solidariedade em lugar da
violência.
AS CIDADES COMO CENTROS CONVERGENTES DA
VIDA COMUNITÁRIA
As cidades tornaram-se os grandes centros de convergência de
todos os anseios e desejos sociais de uma sociedade
estruturada

A filtragem e discriminação que seleciona da população os


indivíduos mais preparados gera expectativas e revoltas;
A proximidade sem relacionamento e conhecimento, devido ao
tamanho, heterogeneidade e densidade da população afasta as
pessoas, mesmo aquelas vizinhas de parede;
Cria um estilo de vida peculiar e particular dos moradores da
cidade caracterizado por contatos fragmentados e transitórios,
não criando laços perenes como em comunidade menores;

Cria relações frágeis, despojadas do sentido de participação,


de expressão espontânea e de disposição espiritual;
POLÍCIA COMUNITÁRIA
O QUE É POLÍCIA COMUNITÁRIA?
A expressão “policia comunitária” remete
a um significado mais abrangente, ou
seja, contém todas as atividades
relacionadas à resolução dos problemas
que comprometem a qualidade de vida
de uma comunidade.
Essa resolução não cabe apenas aos
órgãos policiais, mas, também, a outros
órgãos da sociedade.
É uma filosofia e estratégia organizacional
que proporciona uma nova parceria entre
a população e a polícia. Baseia-se na
premissa de que tanto a polícia quanto a
comunidade devem trabalhar juntas para
identificar, priorizar e resolver problemas
contemporâneos tais como crime, drogas,
medo do crime, desordens físicas e
morais, e em geral a decadência do
bairro, com o objetivo de melhorar a
qualidade geral da vida na área.
(Trojanowicz ,1994)
O QUE É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?
O Policiamento Comunitário exige um
comprometimento de cada um dos
policiais do departamento policial com
sua filosofia.(...) com o objetivo de
explorar novas iniciativas preventivas,
visando a resolução de problemas antes
de que eles ocorram ou se tornem graves.
Baseia-se também no estabelecimento
dos policiais como mini-chefes de polícia
descentralizados em patrulhas
constantes, onde eles gozam da
autonomia e da liberdade de trabalhar
como solucionadores locais dos
problemas da comunidade.
O Policiamento Comunitário, portanto, é
uma filosofia de patrulhamento
personalizado de serviço completo, onde
o mesmo policial trabalha na mesma
área, agindo numa parceria preventiva
com os cidadãos, para identificar e
resolver problemas
O QUE NÃO É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?
Robert Trojanowicz no livro “Policiamento Comunitário: Como Começar” procura
mostrar as interpretações errôneas sobre o que não é Policiamento Comunitário:

Policiamento Comunitário não é uma tática, nem um programa e nem uma técnica – não é um esforço limitado para ser
tentado e depois abandonado, e sim um novo modo de oferecer o serviço policial à comunidade

Policiamento Comunitário não é apenas relações públicas – a melhoria das relações com a comunidade é necessária
porém não é o objetivo principal, pois apenas o “QSA” não é suficiente para demonstrar a comunidade seriedade,
técnica e profissionalismo. Com o tempo os interesseiros ou os “QSA 5” são desmascarados e passam a ser criticados
fortemente pela sociedade. É preciso, portanto, ser honesto, transparente e sincero nos seus atos;

Policiamento Comunitário não é anti-tecnologia – o Policiamento Comunitário pode se beneficiar de novas tecnologias
que podem auxiliar a melhora do serviço e a segurança dos policiais. Computadores, celulares, sistemas de
monitoramento, veículos com computadores, além de armamento moderno (inclusive não letal) e coletes protetores
fazem parte da relação de equipamentos disponíveis e utilizáveis pelo policial comunitário. Aquela idéia do policial
comunitário “desarmado” é pura mentira, pois até no Japão e Canadá os policiais andam armados com equipamentos
de ponta. No caso brasileiro a nossa tecnologia muitas vezes é adaptada, ou seja, trabalhos muito mais com criatividade
do que com tecnologia. Isto com certeza favorece o reconhecimento da comunidade local;
O QUE NÃO É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?
Policiamento Comunitário não é condescendente com o Crime – os policiais comunitários respondem
às chamadas e fazem prisões como quaisquer outros policiais: são enérgicos e agem dentro da lei com
os marginais e os agressores da sociedade. Contudo atuam próximos a sociedade orientando o cidadão
de bem, os jovens e buscam estabelecer ações preventivas que busquem melhorar a qualidade de vida
no local onde trabalham. Parece utópico, mas inúmeros policiais já vem adotando o comportamento
preventivo com resultados excepcionais. Outro ponto importante é que como está próximo da
comunidade, o policial comunitário também é uma fonte de informações para a polícia de investigação
(Polícia Civil) e para as forças táticas, quando forem necessárias ações repressivas ou de
estabelecimento da ordem pública;

Policiamento Comunitário não é espalhafatoso e nem camisa “10” – as ações


dramáticas narradas na mídia não podem fazer parte do dia a dia do policial
comunitário. Ele deve ser humilde e sincero nos seus propósitos. Nada pode ser feito
para aparecer ou se sobressair sobre seus colegas de profissão. Ao contrário, ele
deve contribuir com o trabalho de seus companheiros, seja ele do motorizado, a pé,
trânsito, bombeiro, civil, etc. O Policiamento Comunitário deve ser uma referência a
todos, polícia ou comunidade. Afinal, ninguém gosta de ser tratado por um médico
desconhecido, ou levar seu carro em um mecânico estranho;
O QUE NÃO É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?

Policiamento Comunitário não é paternalista – não privilegia os mais ricos ou os “mais


amigos da polícia”, mas procura dar um senso de justiça e transparência à ação policial. Nas
situações impróprias deverá estar sempre ao lado da justiça, da lei e dos interesses da
comunidade. Deve sempre priorizar o coletivo em detrimento dos interesses pessoais de
alguns membros da comunidade local;

Policiamento Comunitário não é uma modalidade ou uma ação especializada isolada dentro da Instituição – os
policiais comunitários não devem ser exceção dentro da organização policial, mas integrados e participantes de
todos os processos desenvolvidos na unidade. São parte sim de uma grande estratégia organizacional, sendo uma
importante referência para todas as ações desenvolvidas pela Polícia Militar. O perfil desse profissional é também o
de aproximação e paciência, com capacidade de ouvir, orientar e participar das decisões comunitárias, sem perder
a qualidade de policial militar forjado para servir e proteger a sociedade;
O QUE NÃO É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?
Policiamento Comunitário não é uma Perfumaria – o policial comunitário lida com os
principais problemas locais: drogas, roubos e crimes graves que afetam diretamente a sensação
de segurança. Portanto seu principal papel, além de melhorar a imagem da polícia, é o de ser
um interlocutor da solução de problemas, inclusive participando do encaminhamento de
problemas que podem interferir diretamente na melhoria do serviço policial (uma rua mal
iluminada, horário de saída de estudantes diferenciado, etc);

Policiamento Comunitário não pode ser um enfoque de cima para baixo – as


iniciativas do Policiamento Comunitário começam com o policial de serviço.
Assim admite-se compartilhar poder e autoridade com o subordinado, pois no
seu ambiente de trabalho ele deve ser respeitado pela sua competência e
conhecimento. Contudo o policial comunitário também adquire mais
responsabilidade já que seus atos serão prestigiados ou cobrados pela
comunidade e seus superiores;
O QUE NÃO É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?
Policiamento Comunitário não é uma fórmula mágica ou panacéia – o Policiamento
Comunitário não pode ser visto como a solução para os problemas de insegurança pública,
mas uma forma de facilitar a aproximação da comunidade favorecendo a participação e
demonstrando a sociedade que grande parte da solução dos problemas de insegurança
dependem da própria sociedade. Sabemos que a filosofia de Polícia Comunitária não pode
ser imediatista, pois depende da reeducação da polícia e dos próprios cidadãos que devem
ver a polícia como uma instituição que participa do dia a dia coletivo e não simples guardas
patrimoniais ou “cães de guarda”;

O Policiamento Comunitário não deve favorecer ricos e poderosos – a participação social da


polícia deve ser em qualquer nível social: os mais carentes, os mais humildes, que residem
em periferia ou em áreas menos nobres. Talvez nestas localidades é que está o grande
desafio da Polícia Comunitária. Com certeza os mais ricos e poderosos tem mais facilidade
em ter segurança particular;
O QUE NÃO É POLÍCIAMENTO COMUNITÁRIO?

Policiamento Comunitário não é uma simples edificação – construir ou reformar prédios da Polícia
não significa implantação de Polícia Comunitária. A Polícia Comunitária depende diretamente do
profissional que acredita e pratica esta filosofia muitas vezes com recursos mínimos e em comunidades
carentes;

Policiamento Comunitário não pode ser interpretado como um instrumento político-


partidário mas uma estratégia da Corporação - muitos acham que acabou o Governo
“acabou a moda”, pois vem outro governante e cria outra coisa. Talvez isto seja próprio de
organizações não tradicionais ou temporárias. A Polícia Comunitária além de filosofia é
também um tipo de ideologia policial aplicada em todo o mundo, inclusive em países pobres
com características semelhantes às do Brasil. Portanto, talvez seja uma roupagem para
práticas positivas antigas. Afinal, o que foi que esquecemos?
POLICIA COMUNITÁRIA E POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
DIFERENÇA ENTRE OS TERMOS

Policiamento Na prática, Polícia Comunitária (como filosofia


Comunitário
de trabalho) difere do Policiamento Comunitário
(ação de policiar junto à comunidade). Aquela
deve ser interpretada como filosofia
Policia
organizacional indistinta a todos os órgãos de
Comunitária
Policia, esta pertinente às ações efetivas com a
comunidade
OS 10 PRINCÍPIOS DA
POLÍCIA COMUNITÁRIA
• A base é a Comunidade.
Filosofia e
Estratégia • Trocar idéias pré-concebidas por
Organizacional anseios e preocupações traduzindo
em procedimentos de segurança.

Comprometimento
da Organização • Cidadão deve participar.
com a concessão de • Direitos e responsabilidades na
Poder à identificação, priorização e solução.
Comunidade.
Policiamento
• Policial conhecido e conhecedor das
descentralizado e realidades locais.
personalizado

Resolução • A idéia é que o policial não seja


preventiva de adicionado pelo rádio, mas que se
problemas antecipe à ocorrência.

Ética, legalidade,
• Novo contrato entre a polícia e os
Responsabilidade cidadãos
e Confiança
• Chefe de polícia local:
• Isto está correto para a Comunidade?
• Isto está correto para a segurança da
Extensão do minha região?
• Isto é Ético e Legal?
Mandato • Isto é algo que estou disposto a me
Policial responsabilizar?
• Isto é condizente?
• Se as respostas forem SIM.
• Então, FAÇA-O!

Ajudar às pessoas • valorizar a vida das pessoas mais


com necessidades vulneráveis (jovens, idosos, pobres,
específicas deficientes, sem teto).

• Comandante deve: confiar no


Criatividade e
discernimento do policial, sabedoria,
apoio básico experiência nas abordagens.
• Cursos, estágios, reciclagem,
Mudança aprimoramento em todos os
quadros de pessoal.
interna • Essa mudança se dará de 10 a 15
anos.

• Policial passa a interagir com a


Comunidade.
Construção • As pessoas são encorajadas a
pensar na ação da polícia, que
do futuro deve prestar serviço policial
descentralizado e personalizado,
com endereço certo.
DIFERENÇAS ENTRE O MODELO
TRADICIONAL E O MODELO
COMUNITÁRIO DE
POLICIAMENTO
A polícia é uma A polícia é o público e o
agência público é a polícia: os
policiais são aqueles
governamental membros da população que
responsável, são pagos para dar atenção
principalmente, pelo em tempo integral às
cumprimento da lei; obrigações dos cidadãos;
Na relação com as demais
Na relação entre a polícia instituições de serviço
e as demais instituições público, a polícia é apenas
de serviço público, as uma das instituições
prioridades são muitas governamentais
vezes conflitantes; responsáveis pela qualidade
de vida da comunidade;
O papel da polícia é dar um
enfoque mais amplo
visando a resolução de
O papel da polícia é problemas, principalmente
preocupar-se com a por meio da prevenção;
resolução do crime;
A eficácia da polícia é
medida pela ausência de
crime e de desordem;
As prioridades são,
As prioridades são
por exemplo, roubo a
quaisquer problemas
banco, homicídios e
que estejam afligindo
todos aqueles
a comunidade;;
envolvendo violência;
A polícia se ocupa
A polícia se ocupa mais com os
mais com os problemas e as
incidentes; preocupações dos
cidadãos;
O que determina a
O que determina a
eficácia da polícia é o
eficiência da polícia é
apoio e a cooperação
o tempo de resposta;
do público;
O profissionalismo O profissionalismo
policial se caracteriza policial se caracteriza
pelas respostas pelo estreito
rápidas aos crimes relacionamento com
sérios; a comunidade;
A função do comando
é prover os
A função do comando
regulamentos e as
é incutir valores
determinações que
institucionais;
devam ser cumpridas
pelos policiais;
As informações mais
As informações mais
importantes são
importantes são
aquelas relacionadas
aquelas relacionadas a
com as atividades
certos crimes em
delituosas de
particular;
indivíduos ou grupos;
O policial trabalha voltado
unicamente para a
marginalidade de sua área, O policial trabalha
que representa no máximo voltado para os 98% da
2 % da população residente população de sua área,
ali onde “todos são que são pessoas de bem
inimigos, marginais ou e trabalhadoras;
paisano folgado, até prova
em contrário”;
O policial é o do
O policial é da área.
serviço;
O policial emprega a
energia e eficiência, dentro
da lei, na solução dos
Emprego da força como
problemas com a
técnica de resolução de marginalidade, que no
problemas; máximo chega a 2% dos
moradores de sua
localidade de trabalho;
O policial presta contas
de seu trabalho ao
Presta contas superior e à comunidade;
somente ao seu Os 98% da comunidade
superior; devem ser tratados como
cidadãos e clientes da
organização policial;
As patrulhas são
distribuídas
As patrulhas são
conforme a
distribuídas
necessidade de
conforme o pico de
segurança da
ocorrências. comunidade, ou seja,
24 horas por dia;
Conselhos
Organização
Comunidade Comunitários e
Policial
Lideranças Locais
Autoridades
Comunidade de Constituídas e
Imprensa
Negócios Organismos
Governamentais
IMPLANTAÇÃO DO MODELO DE POLÍCIA COMUNITÁRIA

Síntese das condições básicas


I - Quanto à organização policial

A Polícia deve reconhecer que é parte integrante do conjunto do sistema penal


e aceitar as consequências de tal princípio.

A Polícia deve estar a serviço da comunidade, sendo a sua razão de existir


garantir ao cidadão o exercício livre e pacífico dos direitos que a lei lhe
reconhece.

A Polícia deve ser, nas suas estruturas básicas e em seu funcionamento, um


serviço democrático.

A polícia deve ser um serviço profissional

A Polícia deve reconhecer a necessidade do planejamento, da coordenação e


da avaliação de suas atividades, assim como da pesquisa, e pô-los em prática.
II - Quanto à Comunidade

A polícia comunitária transfere o poder à comunidade para auxiliar o


planejamento objetivando melhorar a qualidade de vida e as ações policiais;

A polícia comunitária requer que a comunidade forneça insumos para as


gestões que afetam a sua finalidade de vida;

A comunidade, com poder, compartilha a responsabilidade de melhorar.

O senso de parceria com a polícia é criado e fortalecido.

Uma comunidade com mais poder, trabalhando em conjunto com uma


polícia com mais poder, resulta numa situação em que o todo é maior do
que a soma das partes.
III - Quanto aos Policiais

Permitir ao policial "resolver" os problemas ao invés de


simplesmente se "desvencilhar" deles;

Dar o poder de analisar os problemas e arquitetar soluções,


delegando responsabilidade e autoridades reais;

Os recursos da Instituição devem ter como foco de atenção


auxiliar este policial;
CONCLUSÃO
ELABORAÇÃO:

Major PMPE José Cícero de OLIVEIRA Júnior

E-mail: jose.deoliveira@pm.pe.gov.br

Tel. (81) 9.9788-0007

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