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Foi com efeito o XII Governo Constitucional - 1995/1999 - que propôs, como
grandes objectivos para a segurança interna, a aposta numa política de
segurança para todos os cidadãos, respeitando-se os seus direitos fundamentais.
Após a C o n fe r ên cia I n t er n aci o n al s o b r e Po l icia me n t o de Pr o x i m i d ade,
realizada em Lisboa, em dezembro de 1998, viria a ser implementado o
Programa Integrado de Policiamento de Proximidade (PIPP), uma
experiência de relevo em matéria de policiamento de proximidade e que logrou
a a rt iculação ent re as várias políticas que vinham a desenvo lver-se na área da
segurança desde 1996.
O Programa tinha como objetivo dar uma nova visibilidade às fo rças de
segurança e maio r capacidade de inserção na co munidade. A criação das
Policias Municipais e dos Conselhos Municipais de Segurança são os grandes
marcos desta politica de segurança comunitária.
A criação das polícias municipais, pela Lei n.o 140/99, de 28 de Agosto, que
aparecem inseridas no organigrama do referido PIPP consagrou a aposta na
descentralização com vista à disponibilização de um elemento indispensável à
proximidade.
A criação das Policias Municipais foi encarada como veículo fundamental à
ter ritor ialização da segurança, como forma de conferir mais segurança aos
cidadãos e maior tranquilidade às comunidades locais.
O regime jurídico das polícias municipais - existem actualmente em 34
Municípios portugueses - veio atribuir co mpetências às Câmaras Municipais em
do mínios da segurança pública, ao prever ações de vigilância em locais
públicos e abertos ao público, nas imediações dos estabelecimentos escolares e
nos transportes públicos, na guarda de edifícios e equipamentos públicos
municipais e na regulação e fiscalização do trânsito, na área do município.
Em 2003 o Ministro da Administração Interna proclamou o relançamento do
policiamento co munitário apelidando a iniciativa como pro grama de segurança
so lidária. “De acordo com o enunciado, esta política tinha como objectivo conter
a criminalidade com o contributo de todos os sectores da sociedade,
designadamente, o Governo, as Forças de Segurança, as Autarquias e as
organizações da sociedade civil.” É assim que a partir de 2008, com a criação
dos contratos locais de segurança, a prevenção criminal ao nível local, alcançou
maior impacto na opinião pública.
É nesse contexto que emerge o MIPP - Mo delo Integrado de Policiamento de
Proximidade, permitindo o desenvolvimento de vários projetos de proximidade,
no âmbito de uma estratégia global, implementando mecanismos de
coo rdenação, de avaliação e de fo r mação, e conferindo um maior enfoque na
melhoria da articulação da componente da pro ximidade/preven ção da
criminalidade, entre as demais valências do policiamento, designadamente, a
ordem pública, a investigação criminal e as informações policiais.
O MIPP congrega pro gramas de origem ministerial, nomeadamente:
D E P O L I C I A M E N T O D E PR O X I M I D A D E
Objectivos Estratégicos
1.Aperfeiçoar e “especializar” a prevenção criminal.