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PLANO ESTRATÉGICO DA SEPM

. Missão – melhorar a qualidade de vida no estado do rio de janeiro, por meio da


preservação da ordem pública e da garantia dos direitos fundamentais.
. Visão – ser referência em polícia de proximidade, orientada pela gestão e solução de
problema.

Comando - CONJUNTO de ações desenvolvidas pelo comandante e seus assessores –


Estado Maior ou STAFF, visando atingir os objetivos da organização.

Estado-maior – CORPO DE OFICIAIS qualificados, que tem por finalidade


ASSESSORAR o comandante no exercício do comando.

Cmt ou chefe – determina a realização e dá a diretriz.

Estado maior – produz informações continuamente e apresenta proposta e documentos


para a materialização da decisão.

Cmt ou chefe – decisão ou determinação de execução pra unidade de execução.

Unidade de execução - obtenção de informações. O estado maior supervisiona.

1ª FASE- missão

o comandante recebe a MISSÃO e inicia sua análise.

2ª FASE – disponíveis (considerações preliminares)

a análise será sobre a situação de comunicação social e assuntos civis. Sobre a logística.
Sobre a situação de pessoal. Sobre a situação e o poder relativo de combate. Sobre a
área de operações e a situação do inimigo.

3ª FASE- diretriz de planejamento

o comandante completa a análise da missão, dá o novo enunciado e expede sua diretriz


de planejamento.

4ª FASE- ESTUDO da situação pelo estado maior

Análise da situação de com soc ass civ. análise da situação de logística. Análise da
situação de pessoal. Análise da nossa situação e do poder de cmb. Análise da área de Op
e da situação do ini.

5ª FASE- estudo da situação do comandante e decisão

6ª FASE- preparo de planos e ordens

7ª FASE- aprovação dos planos (ordens)

8ª FASE – expedição dos planos (ordens)

9ª FASE- supervisão
o chefe da 3 Seção do Estado-Maior da OPM é o AUXILIAR do comandante na
elaboração, coordenação, controle e supervisão do planejamento refere à rotina
OPERACIONAL e ao cerimonial militar. São seus colaboradores o oficial de estatística
operacional e o oficial de telemática.

- coordenar e supervisionar a coleta, tabulação e a interpretação de dados relativos à


situação operacional.
- elaborar instruções sobre o plano de segurança física do aquartelamento em
cooperação com o chefe da p/2 da OPM.

MODELOS DE POLICIAMENTO

. Policiamento tradicional: Respostas pautadas no aumento do efetivo. Diminuição no


tempo de atendimento de ocorrências. Aumento de prisões e apreensões. Falta de
evidencia que aponta redução de incidência criminal.

Obs: controle de criminalidade: BAIXO. Perspectivas jurídicas.

. Policiamento estratégico: evidências EMPÍRICAS apontam fraca ou moderada


diminuição da incidência criminal.

Obs: controle de criminalidade alto. Perspectivas jurídicas.

. Polícia comunitária: déc. De 80/90 – filosofia na qual policiais e cidadãos dos mais
diversos segmentos da sociedade trabalham em parceria, desenvolvendo ações em
regiões territoriais específicas, promovendo o controle das questões relacionadas ao
fenômeno criminal. Respostas pautadas no policiamento a pé. Interação com a
comunidade, com foco e esforço.

Evidencias empíricas apontam fraca ou moderada diminuição da incidência criminal.

Obs: perspectivas jurídicas e sociais. Controle de criminalidade baixo.

. Policiamento orientado ao problema: herman glostein - respostas pautadas nas


INVESTIGAÇÕES científicas de problemas específicos e o estabelecimento de um
processo orientado a resultados. Forte ou moderada relação com a diminuição da
criminalidade.

- PROBLEMA POLICIAL é um grupo de 2 ou mais ocorrências (cluster de incidente) que


são similares em um ou mais aspectos que causa DANOS e além disso é uma
preocupação para a polícia e principalmente para a comunidade.

Obs: perspectivas jurídicas e sociais. Controle de criminalidade alto.

Nova gestão pública – NEW PUBLIC MANAGEMENT

Profissionalização da gestão. Padrões de desempenho e medidas de avaliação. Foco nos


resultados. Desagregação das grandes unidades do setor público. Competição entre
setores. Corte de custos.

Nova governança pública – NEW PUBLIC GOVERNANCE


Accountability (ligado a prestação de contas, controle, responsabilidade, transparência e
fiscalização) complience (cumprimento adequado dos regramentos legais),
responsabilidade corporativa. Ética nos relacionamentos. Integração com os demais
setores públicos e privados. Contratar fornecedores e colaboradores terceirizados que
tenham integridade.

Princípios PEELIANOS – robert peel foi um político britânico do seu país de 1834 e
1835, ajudou a criar o conceito moderno de força no reino unido.

- prevenir o crime a desordem como alternativa a sua REPRESSÃO pela força militar e
a severidade das penas legais.
- reconhecer sempre que o poder de polícia para cumprir função e deveres depende de
aceitação pública de sua existência.
- reconhecer sempre que assegurar e manter o respeito e aprovação do público significa
também assegurar a COOPERAÇÃO voluntária do público na tarefa de assegurar a
observância das leis.
- reconhecer sempre que a cooperação do público pode ser assegurada diminui
proporcionalmente a necessidade do uso da força física.
- buscar e preservar o favor público, não favorecendo a opinião pública, mas
demonstrando constantemente um serviço absolutamente imparcial ao direito em
completa independência da política e sem levar em conta a justiça ou injustiça.
- usar a força física somente quando o exercício da persuasão, conselho e advertência
dor considerado insuficiente.
- reconhecer sempre a necessidade de estrito cumprimento das funções policiais-
executivas e abster-se até mesmo de parecer usurpar os poderes do judiciário de vingasr
os indivíduos ou o estado.
- RECONHECER SEMPRE QUE O ESTE DE EFICIÊNCIA POLICIAL É A AUSENCIA DE
CRIME E DA DESORDEM E NÃO EVIDÊNCIA VISÍVEL DE AÇÃO POLICIAL AO LIDAR
COM ELES.

A prev -desenvolvimento de ações com o policiamento ostensivo ordinário em locais e


horários críticos, utilizando patrulhas a pé/cavalo/motorizadas. O objetivo é desestimular a
prática de crimes e infundir a sensação de segurança.

A percepção da segurança é AFETADA por 4 dimensões:

- vulnerabilidade: relacionada a fatores físicos quanto socioeconômicos.


- experiências pessoas com a vitimização.
- o ambiente em que o indivíduo se encontra.
- o papel de fatores psicológicos incluindo mídia e redes sociais na propagação de
notícias sobre violência.

Sensação de segurança: envolve a recepção de estímulos que são transformados em


impulsos elétricos e transmitidos ao córtex cerebral sensorial correspondente.

Percepção de segurança: interpretação PESSOAL dada aos estímulos recebidos,


influenciada pelo conjunto de aprendizagens acumuladas por cada pessoa.

Quanto MAIS CRIME e MAIS MEDO – foco na REDUÇÃO DO CRIME e na educação.

Quanto menos crime e menos medo – cenário ideal.


Quanto MAIS CRIME e MAIS medo – foco na REDUÇÃO do crime.

Quanto menos crime e mais medo – foco na redução do medo.

Polícia de proximidade- FILOSOFIA na qual policiais e cidadãos dos mais diversos


segmentos da sociedade trabalham em PARCERIA, desenvolvendo ações em regiões
territoriais específicas, promovendo o controle das questões relacionadas ao fenômeno
CRIMINAL.

Polícia comunitária – filosofia de polícia que busca estabelecer parcerias entre polícia e
comunidade. A polícia e a comunidade devem trabalhar juntas para identificar, priorizar e
resolver problemas. Observe-se que tanto a polícia comunitária quanto a polícia de
proximidade, em essência, estão sob um mesmo feixe de significados, sendo necessário
caracterizar a maior adequação da polícia de proximidade, em razão do nosso contexto
social e nossa herança cultural, na qual o Estado exerce papel central nas ações no
campo da segurança pública.

Área de polícia de proximidade – espaço físico que representa PARTE da área de


policiamento (apol) de uma uop, sujeito a responsabilidade de uma unidade de polícia de
proximidade, na qual é aplicada a filosofia de policiamento de proximidade.

Grupamento tático de polícia de proximidade – executado dentro de uma área de UPP,


desenvolve ações conforme planejamento para ações diárias, semanais ou mensais.
Exece ação prevento-repressiva. É controlado pela UPP ou CPP.

Polícia de Proximidade: é a atividade institucional de policiamento que tem por


estratégia a gestão participativa e integrada da segurança pública com vistas ao aumento
da confiança cidadã e o consequente ganho de legitimidade das ações policiais para a
solução compartilhada dos problemas e redução dos indicadores de criminalidade locais.

Baseia-se num modelo de gestão operacional territorial descentralizado, com


integração e supervisão sistêmicas. Constituem princípios estruturantes da estratégia da
polícia de proximidade:

a) Redução dos indicadores locais de criminalidade e garantia da ordem pública com


vistas à melhoria da qualidade de vida da população local;

b) Foco na prevenção do delito, na defesa e na proteção do cidadão, com especial


ênfase para a preservação da vida e da liberdade das pessoas e aplicação das técnicas
de mediação e resolução pacífica de conflitos;

c) Proximidade do policial com os cidadãos, principalmente em face das demandas e


expectativas da sociedade local;

d) Desenvolvimento da estratégia de policiamento de proximidade com a utilização de


ferramentas e metodologias científicas aplicadas ao policiamento orientado ao problema
com foco no cidadão;

e) Integração das ações operacionais interagências governamentais por meio da


utilização de protocolos operacionais padrão de natureza cooperativa;
f) Participação social, de caráter consultivo, no processo de gestão operacional e no
planejamento das atividades de polícia ostensiva e preservação da ordem pública.

Compstat – é uma combinação de tecnologias e ferramentas de gerenciamento, filosofia e


gerenciamento organizacional para os departamentos de polícia. O grande diferencial
dessa metodologia são as suas reuniões confrontativas, onde os dados são expostos e
questões sobre o crime respondidas.

Tipos de abordagem para a produção de conhecimento:

a) botton up approach – de baixo para cima – parte-se do DADO que gera informação
que produz CONHECIMENTO que direciona a uma ação a qual representará um
IMPACTO que mediante sua análise será gerado um valor. Ex: coleta-se o dado do
ispgeo e a partir dele se obtém uma informação, gera um conhecimento e com ele
determina-se uma ação, a qual gerará um impacto.

b) top down approach – de cima para baixo – aqui verifica-se inicialmente o impacto de
onde observa-se a ação que foi empregada cujo processo gerou conhecimento por isso
obtém informação de onde retira-se o DADO. Ex: padrões de terrorismo.

Crise – é um evento ou situação crítica que EXIGE uma resposta ESPECIAL da polícia a
afim de assegurar a preservação de vidas humanas e a aplicação da lei.

Crise é uma situação anormal, instável e complexa que representa uma ameaça aos
objetivos estratégicos, à reputação ou à existência de uma organização.

Crise episódio grave, desgastante, conflituoso, de elevado risco, em que a perturbação da


ordem social venha a ameaçar ou a CAUSAR danos a indivíduos ou a grupos integrados
na coletividade, exigindo, atuação célere e racional dos organismos.

Incidente – algo indesejado que ocorre. Obs: quando gera lesão – acidente.
Problema – conjunto de incidentes = padrão. Cluster de incidente – grupo de 2 ou mais
ocorrências.
Crise- quando o incidente ultrapassa a capacidade de resposta. Ex: novo cangaço.

Policiamento orientado ao problema: para Goldstein – o problema policial é um grupo de


duas ou mais ocorrências (CLUSTER de incidentes) que são SIMILARES em um ou
mais aspectos (procedimentos, localização, pessoas e tempo) que causa DANOS e além
disso é uma preocupação para a POLÍCIA e principalmente para a comunidade.

Análise criminal: conjunto de processos sistemáticos direcionados para o PROVIMENTO


de informação relevante sobre os padrões, as correlações e as tendências dos diferentes
tipos de crime. Seus produtos dão apoio as áreas operacional e administrativa no
planejamento e distribuição de recursos para a PREVENÇÃO E REDUÇÃO DO CRIME.

A análise criminal tem várias funções na polícia, incluindo: desenvolvimento de


PESQUISAS, apoio no processo de investigação, esclarecimento dos casos,
planejamento e distribuição do patrulhamento, orçamento e de programas e prevenção
criminal.

Outra definição:
análise criminal é o ESTUDO sistemático dos problemas relacionados À
CRIMINALIDADE E DESORDEM URBANA, bem como outras questões relacionadas
com o emprego da polícia, incluindo dados socioeconômicos, demográficos, espacial,
temporal e fatores que podem ajudar a polícia ou outros órgãos da administração estatal
na contenção da criminalidade e redução da desordem urbana, prevenção do crime e
auxilia a avaliação de atividades e políticas públicas.
Ex de análise criminal ADMINISTRATIVA- distribuição de alunos no CFAP após formados.

Modelos de análise criminal:

A.C. Investigativa A.C. aplicada à Inteligência A. C. Administrativa A.C aplicada às


Políticas Públicas de Segurança A.C. aplicada à atividade correcional A.C. aplicada à
Segurança Privada Etc.

Quais devem ser os objetivos específicos da análise criminal?

Planejamento operacional:

1. índices de criminalidade
2. locais, dias e horários de maior incidência criminal.
3. modus operandi dos criminosos.
4. rotas de fuga.
5. levantamentos e informações da p2.
6. outros dados peculiares a área.

não temos nenhuma base de dados que trabalhe o modus operandi a não ser o BOPM,
que contudo não é trabalhado da forma como deveria.

Obs: o sistema integrado de metas é diferente da análise criminal.

Heptâmetro de quintiliano – análise criminal.

O que aconteceu? (etiqueta criminal)


quem está envolvido? (vítima, criminoso e testemunha).
Como aconteceu? (modus operandi do criminoso e comportamento da vítima, o que a
vítima estava fazendo, como o infrator atuou, etc).
Quando aconteceu? Recorte temporal.
Onde aconteceu? Recorte geográfico.
Por que? Motivação do infrator.
Com que meios? Armas, veículo, vestimentas e objetos.

Recortes de ANÁLISE- padrão criminal.

a) sérias (série) – ex: saidinhas de banco, assassinos em série etc.


b) spree (Farra) – ex: arrastão, roubo de vários carros em um grande evento, etc.
c) hot settings (cenários quentes) – ex: estações rodoviárias, feiras livres, áreas boêmias,
etc.
d) hot dot (entidade quente) – ex: pessoas-alvo, vulnerabilidade e recorrência; mulheres,
motoristas de taxi, idosos, turistas, etc.
e) hot prey – hate crimes (vítimas de ódio), ataques a grupos religiosos, população de rua,
homossexuais.
d) hot product – produto quente. Ex: alvo, veículo, celular, etc.
e) hot target (alvo quente). Ex: locais – alvo, posto de gasolina, lotérica, etc.

Polícia preditiva – polícia data driving – modelo de polícia que utiliza dados OBTIDOS de
diferentes FONTES, analisando-os através de algorítimos e atuando de acordo com os
resultados que permitem ANTECIPAR, prever e responder ao crime de furto. =
policiamento estratégico + policiamento orientado ao problema.

Teoria ecológica do CRIME – A teoria ecológica ou da Escola de Chicago faz parte do


pressuposto em que a criminalidade é FRUTO de uma organização SOCIAL, faz parte
das teorias sociológicas que dão ênfase aos fatores sociais como causadores da
criminalidade, não se baseia em critérios individuais ou seja ligados ao criminoso como
causadores da criminalidade.
Dessa forma, o crime não é um fenômeno natural e o criminoso não é um delinquente
NATO possuidor de uma série de estigmas comportamentais.

Características:
. foca nos fatores ambientais (ambiente físico e geográfico criminogênico)
. desorganização social (diminuição do controle social informal).

É funcionalista por essência (não quer saber o que motiva o crime e sim os fatores que
influenciam o crime), pragmaticista.

Fatores demográficos influenciam no crime, por ex: homens e jovens cometem mais
crimes e são vítimas mais frequentes de crimes também.
Teoria ecológica do crime (críticas):

- muitos autores focam no modelo de zona concêntrica (tal modelo caiu quase em desuso
porque evoluiu, o crime não está necessariamente concentrado em periferias)
- promove uma vigilância discriminatória.
- não focam nas classes mais abastadas (crimes de colarinho branco).
- dependência das cifras oficiais (estatísticas públicas)
- fortemente empírica – análise somente base de dados.
- considera uma abordagem postivista. - mais objetiva.

Análise situacional do crime:

- teoria dos padrões criminais (crime pattern theory) -as ocorrências criminais não
acontecem de forma aleatória, ou seja, não se distribuem ocasionalmente no tempo e
no espaço. Para os autores, o crime é considerado um fenômeno social, mas ele pode
ser amparado através do entendimento de padrões em macro e microescala. O crime não
é um fenômeno aleatório.

- teoria da escolha racional (rational choice theory) – um indivíduo tem preferências entre
as alternativas de escolha disponíveis que lhes permitem indicar qual opção ele prefere,
estas preferências são consideradas completas e transitivas;

- teoria da oportunidade.
A oportunidade faz o ladrão. Sugere que os infratores façam escolhas racionais, pois
escolhem alvos que oferecem alta recompensa com pouco esforço e risco.
- teoria das atividades rotineiras – é a junção das teorias anteriores. É a mais utilizada. A
partir dela surgiu o triangulo do crime. o crime predatório ocorre quando um provável
infrator MOTIVADO e um alvo adequado convergiam no MESMO tempo e lugar sem
a presença de um guardião CAPACITADO (ausencia de segurança);

evolução da teoria - 1- Cohen e Felson (1979) 2- Sherman, Gartin, e Burger (1989) 3- Eck
(1994) 4- Madensen (2007) 5- Sampson, Eck, e Dunham (2010)
a motivação é ativada pela NECESSIDADE de exercer uma ação ou pelo desejo de se
obter uma condição, objeto ou bem.

Teoria das atividades ROTINEIRAS:

Modelo teórico de oportunidade criminal (triângulo do crime) -

TRIANGULO É FORMADO PELO: Três FATORES interdependentes.

CRIMINOSO
LOCAL
ALVO/VÍTIMA.

Sobre o criminoso está o supervisor:

para o controle do infrator se faz necessário ações de supervisão sobre seu


comportamento, por alguém que conhece BEM o infrator e está na posição de exercer
algum controle sobre suas ações.
A supervisão em primeira instância inclui os pais, irmãos, professores, amigos e cônjuges.
Na segunda instância a supervisão pode ser realizada pelo poder público, por meio de
POLICIAMENTO OSTENSIVO ou acompanhamento de infratores, que não foram
colocados na prisão, mas cumprem pena em liberdade por algum crime.
As ações PREVENTIVAS sobre o infrator recai em grande parte sobre o estado, na
adoção de políticas educacionais, inclusivas, sociais e de segurança pública que
REDUZAM a existência de indivíduos com motivação para o crime e da correta e isenta
aplicação de medidas socioeducativas e carcerárias quando se fizerem necessárias.

Sobre o local está o gerente: o controle se baseia na administração do espaço, refere-


se a sua ocupação, organização, manutenção, regulação e fiscalização. Onde-se tem
como responsáveis pea administração, em se tratando de em privada o proprietário e em
casos de bens públicos o estado. Pode ser o PM, prefeitura quando providencia
iluminação pública.

Sobre o alvo/vítima está o guardião – guardiões também incluem as atividades da


segurança pública e da segurança privada. Para o alvo/vítima, o controle se refere a
adoção de uma posição de guardião. Onde devem ser adotadas medidas de segurança
preventivas visando a proteção de pessoas e do patrimônio. As ações de guardião podem
ser a adoção de MEDIDAS de segurança mais complexas e elaboradas de forma a
dificultar o acesso do criminoso ao bem DESEJADO, exigindo um grau de
conhecimento e habilidade mais relevante para a prática criminosa.

O que é o policiamento mais efetivo: aquele voltado para o HOT SPOT e ao ofensor em
potencial.
A abordagem funciona? Sim,, porque é até um critério OBJETIVO, buscando em dados,
porém o que ocorre é que somente abordamos quando há FUNDADA SUSPEITA, sendo
assim fator limitante, já de caráter repressivo. Sendo assim, o que melhor atenderia o
objetivo proposto seria uma abordagem preventiva.
Existe abordagem fora do 244? é uma polêmica. Hoje no RH começa a trabalhar a
abordagem de proximidade, que contudo para o professor não deixa de ser uma
abordagem.

Teoria ecológica do crime:

Policiamento em concentração criminais – Hot Spot Policing (concentração criminal)

Na teoria ecológica desenvolve-se o HOT SPOTING POLICING. A maior prova da


existência e eficácia da teoria das atividades rotineiras foi a pandemia.

HOT SPOT POLICING -

chamado de policiamento de pontos quentes, hot spot são áreas com níveis
PERSISTENTES altos de crime e desordem. O policiamento de focos de atenção é uma
estratégia para reduzir a criminalidade. Tem como ALVO recursos e atividades em pontos
críticos. A estratégia é baseada na ideia de que:
a) o crime e a desordem não estão distribuídos UNIFORMEMENTE nos bairros, mas
agrupados em pequenos locais.
b) CONCENTRAR recursos em áreas de alta criminalidade persistente pode resolver os
problemas do crime com maior eficiência.

Em outras palavras, ponto quente = pequena área geográfica onde o crime ocorre com
frequência suficiente para ser previsível.

O policial DEVE ficar no centro do ponto quente e ver a maior parte, deve ser a olho nu.

Os pontos quentes podem ser: edifícios, edifícios ou grupo de edifícios. Segmento de rua
ou um grupo destes. Pontos de ônibus.

O seu POLICIAMENTO envolve aumento de patrulhas visíveis.

Duas teorias o sustentam:

a) Teoria da dissuasão: ocorre quando o infrator PERCEBE que o custo de cometer o


crime supera seus benefícios.
b) Teoria da oportunidade do crime: sugere que os infratores fazem escolhas
RACIONAIS, pois escolhem alvos que oferecem alta recompensa com pouco esforço e
risco.

De acordo com a teoria da atividade rotineira, um provável ofensor e um ALVO adequado


precisam estar juntos em local e hora para que o crime aconteça. Aqui se ilustra o
triangulo do crime.

OBS> (muito importante): a migração do HOT SPOT é contida, tendo em vista que
tecnicamente não é o Hot Spot que migra, mas sim o indivíduo, criminoso, o que
inclusive podemos denominar como transbordamento do hot spot.

Obs: a pobreza não está diretamente relacionada ao crime, contudo os espaços


marginalizados acabam sendo locais onde os criminosos se originam.
A comunicação com a P5 acaba sendo uma importante ferramenta de colaboração da P2
e P3, pois segue como instrumento de informação e esclarecimento para a população.
A municipalidade é o PRINCIPAL gerente sobre o local.
O crime que o policiamento ostensivo não consegue atuar eficazmente: furto, estupro,
homicídio.

Obs: teoria dos 21 pés ou 7m, diz que há uma distância mínima do ofensor com faca para
o agente de segurança.

Teoria decorrente:

- Teoria das janelas quebradas: broken windowns theory

O cometimento de infrações penais É MAIOR nos locais em que existe uma sensação de
IMPUNIDADE, desordem, despreocupação com as regras de convivência e a ausência de
tutela do estado. Se não foram reprimidos os pequenos delitos ou contravenções
conduzem a condutas criminosas mais graves, em vista ao descaso estatal em punir os
responsáveis pelos crimes menos graves. Existem fatores criminogênicos como
iluminação, arquitetura, etc.

Gentrificação: é o processo de mudar o caráter de um bairro através do INFLUXO de


residentes e empresas mais abastados. É um tema comum e controverso na política e
planejamento urbano.

- prevenção pelo design ambiental

é o ato de influenciar a arquitetura URBANA gerando barreiras visíveis ou invisíveis em


favor da segurança pública, inibindo comportamentos criminosos. Trata-se de conceito
essencialmente preventivo e que se encaixará até mesmo antes da ordem pública, pois,
em tese, é aplicado já durante a construção do espaço público. Fatores criminogênicos –
iluminação, arquitetura, arbustos, etc. Ex: cartaz você está sendo vigiado.
Obs: aspectos físicos e sociais do CPTED

Aspectos físicos:
- vigilância natural;
- controle de acesso natural;
- reforço territorial;
- Imagem e gestão.

Aspectos sociais:
- coesão social;
- conectividade social;
- cultura comunitária;

No mapeamento de criminalidade o analista criminal realiza basicamente três processos


iniciais: mapeamento da região a ser estudada. Mapeamento do fenômeno criminal e o
georeferenciamento dos dados obtidos com as pesquisas nos bancos de dados. A
atividade consiste em agregar os dados obtidos em um mapa na tentativa de buscar
solução para a pergunta? Onde o fenômeno criminal ocorre
Crimes dispersos – aqui para reconhecer o padrão pode aumentar o recorte temporal de
estudo:
criminal displacement – deslocamento do crime – desagragação criminal.

o deslocamento do crime é a realocação do crime como resultado dos ESFORÇOS


policias de prevenção do crime. O deslocamento do crime tem sido associado ao
policiamento orientado para os problemas, mas pode ocorrer em outros níveis e por
outras razões. - mudanças nos padrões temporais, mudança no modus operandi do
criminoso, mudança de alvo ou vítimas, mudança para alvos mais brandos e mudança
dos próprios criminosos.

Obs: demonstração da existência das redes de relacionamento/atuação do crime


organizado a partir da implantação das UPPS, pois com elas houve a migração de
criminosos, bem como a atividade criminosa em si, tenso em vista essa saturação
provocada pela polícia pacificadora.

ISPGEO – é uma solução de tratamento, análise, integração e visualização de dados


GEORREFERENCIADOS com capacidade de integração entre diversas bases de dados,
tais como registros de ocorrência da secretaria de estado de polícia civil e os registros de
serviço 190 da secretaria estado de polícia militar, além de feições urbanísticas como vias
EXPRESSAS e aparelhos urbanos.
Para o ISPGEO o IPC são os dados do registro, já para a análise criminal importa os
dados de fato. Ex: data do registro – SIM. Data do fato – análise criminal.

Indicadores estratégicos do SIM – letalidade violenta (homicídio doloso, morte por


intervenção do agente do estado, latrocínio, lesão corporal seguida de morte), roubo de
veículo, roubo de carga, roubo de rua (roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo a
celular). Quando o analista não souber como avaliar os dados, deverá iniciar através da
avaliação do roubo de veículos, pois fatalmente irá impactar em outros
crimes/indicadores, como por exemplo em roubo a transeunte e a vitimização policial.

Insta salientar que quando o analista não sabe como avaliar os dados que possui, deverá
iniciar através da avaliação de roubo de veículo, pois fatalmente irá impactar em outros
crimes/indicadores, como por exemplo o roubo à transeunte e a vitimização policial.

Contagem por polígonos: o que são polígonos no mapa: são pontos, linhas e áreas
(ou polígonos), são os elementos que permitem a estrutura vetorial representar os dados
da forma MAIS precisa uma vez que suas coordenadas geográficas estão em um espaço
contínuo e possibilitam descrição exata.
Densidade estatística de kernel (heat map) – consiste em quantificar as relações dos
pontos dentro de um RAIO de influencia, analisando os padrões traçados por determinado
conjunto de dados pontuais, estimando sua densidade na área de estudo.

Geoprocessamento: é o tratamento das informações geográficas ou de dados


georeferenciados, por meio de software específicos e cálculos. Ou ainda o conjunto de
técnicas relacionadas ao tratamento da informação espacial.

Parodoxo de simpson:

é um PARADOXO de estatística no qual um conjunto de dados COMPLETOS aponta em


uma direção, mas uma análise de subconjuntos aponta para a direção contrária. Ou seja,
a depender de como se agrega os dados, a realidade é alterada, logo o plano de ação
também.
Boas práticas:

crowdsourcing – trata-se de fontes colaborativas, onde PESSOAS/grupos fornecem


informações que alimentam alguns sistemas. Ex: app fogo cruzado.
No conceito de boas práticas temos inserido ferramentas, páginas e outros conteúdos que
fornecem informações relevantes para a análise criminal.
Kanls
Mapa de calor: é uma técnica de VISUALIZAÇÃO de dados que mostra a magnitude de
um fenômeno por meio de COR em duas dimensões. A variação de cor pode ser por
MATIZ ou densidade, dando pistas visuais para o leitor.

Missão:
1. identificar os perigos.
2. analisar os perigos e determinar riscos (estimar probabilidade, estimar impacto,
determinar o risco para cada perigo e risco global da missão).
3. controle e tomada de decisão sobre o risco.
4. decisão de risco.
5. implementar as medidas de controle.
6. supervisionar e avaliar.

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