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Missão - melhorar a qualidade de vida no Estado do RJ, através da preservação da ordem

pública e da garantia dos direitos fundamentais.

Visão - Ser referência em polícia de proximidade, orientada pela gestão e solução de


problemas.

Comando - É o conjunto de ações desenvolvidas pelo comandante e seus assessores


(estado-maior ou staff), visando atingir os objetivos da organização.

Estado-Maior: É um corpo de oficais qualificados, que tem por finalidade assessorar o


Comandante no exercício do Comando.

P3 - Faz parte do ESTADO MAIOR! é o auxiliar do comandante na ELABORAÇÃO,


COORDENAÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO DO PLANEJAMENTO referente à rotina
operacional e ao cerimonial militar. São seus colaboradores o oficial de estatistica
operacional e o oficial de telemática.

+ Coordenar e supervisionar a coleta, tabulação e a interpretação de dados relativos à


situação operacional.

+ Elaborar instruções sobre o Plano de Segurança Física do aquartelamento, em cooperação


com o Chefe da P/2 da OPM.

MODELOS DE POLICIAMENTO

Polícia Comunitária: Policiamento a pé; Interação com a cominidade, com foco e esforço;
Evidências empíricas apontam fraca ou moderada diminuição da incidência criminal.

Políciamento Tradicional: Respostas pautadas no aumento do efetivo; Falta evidência que


aponta redução de incidência criminal

Policiamento Orientado ao Problema: Respostas pautadas nas investigaçõess cientificas de


problemas específicos e o estabelecimento de um processo orientado a resultados. FORTE
OU MODERADA relação com a diminuição de incidência criminal.

Policiamento estratégico: Evidências empíricas apontom fraca ou moderada diminuição da


incidência criminal.

NOVA GESTÃO PÚBLICA: Profissionalização da gestão; Padrões de desempenho e medidas


de avaliação; Foco nos resultados; competição entre setores

NOVA GOVERNANÇA PÚBLICA: Responsablidade corporativa; ética nos relacionamentos;


integração com os demais setores públicos e privados.

PRINCÍPIOS DE SIR ROBERT PEEL

1. Previnir o crime e a desordem - como alternativa à sua repressão pela força militar e a
severidade das penais legais;

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2. reconhecer semore o poder de polícia para cumprir suas funções e deveres depende da
aprovação pública de sua existência, ações e comportamento e de sua capacidade de
garantir e manter respeito público;

3. Reconhecer sempre que assegurar e manter o respeito e a aprovação do púiblico


significa também assegurar a cooperação voluntária do público na tarefa de assegurar a
observância das leis.

4. Reconhecer sempre que a extensão em que a cooperação do público pode ser


assegurada diminui proporcionalmente a necessidade do uso da força física e da
compulsão para atingir os objetivos policiais.

5. Buscar e preservar o fator público, não favorecendo a opnião pública, mas demonstrando
constantemente um serviço absolutamente imparcial ao direito.

6. Usar a força física somente quando o exercício da persuasão, conselho e advertância for
considerado insuficiente.

SENSAÇÃO DE SEGURANÇA

A PREV - PRESENÇA: Desenvolvimento de ações com o Policiamento ostensivo Ordinário


(POO) e locais, horários e dias críticos, utilizando patrulhas a pé e/ou a cavalo e/ou
motorizadas. Seu objetivo é não somente desestimular a prática de delitos pela presença da
PM como também infundir, psicologicamente, uma sensação de segurança na população.

+ SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO DE SEGURANÇA: Estudos mundiais indicam que a PERCEPÇÃO


de segurança é afetada por 4 dimensões:

1. VULNERABILIDADE

2. Experiências pessoais com a vitimização

3. O ambiente em que o indivíduo se encontra (fatores demográficos influenciam a


incidência criminal)

4. Fatores psicológicos.

+ Sensação de segurança: Envolve a recepção de estímulos, que são transformados em


impulsos elétricos e transmitidos ao córtex celebral sensional correspondente.

+ Percepção: compreende em geral a interpretação pessoal dada aos estímulos recebidos,


inflienciada pelo conjunto de aprendizagens acumulada por cada pessoa.

quanto MAIS CRIME e MAIS MEDO - foco na REDUÇÃO DO CRIME e na educação

quanto MENOS crime e MENOS medo - cenário ideal

quanto MAIS CRIME e MAIS medo - FOCO NA REDUÇÃO do crime

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quanto MENOS crime e MAIS medo - foco na redução do medo

COMPSTAT - É a combinação de tecnologias e ferramentas de gerenciamento, filosofia e


gerenciamento organizacional para os departamentos de polícia. O grande diferencial dessa
metodologia são as suas reuniões confrontativas, onde os dados são expostos e questões
sobre o crime respondidas.

BOTTOM-UP APPROACH (de baixo para cima) : dados (gera) - informação (prodruz) -
conhecimento (direciona) - ação(representa) - impacto;

TOP-DOWN APPROACH: (cima para baixo): impato - ação - conhecimento - informação -


dado

+ CRISE: é um evento ou situação crítica que exige uma resposta ESPECIAL da polícia e afim
de assegurar a preservação de vidas humanas e a aplicação da lei

Crise é uma situação anormal, instável e complexa que representa uma ameaça aos
objetivos estratégicos, à reputação ou à existência de uma organização.

Crise episódio grave, desgantante, conflituoso, de elevado risco, em que a perturbação da


ordem social venha a ameaçar ou a causar danos a indivíduos ou a grupos integrados na
coletividade, exigindo atuação célere e racional dos organismos.

Policiamento orientado ao problema: o problema policial é um grupo de duas ou mais


ocorrências que são SIMILARES em um ou mais aspectos(procedimentos, localização,
pessoas e tempo) que causa danos e além disso é uma preocupação para a polícia e
principalmente para a comunidade.

Análise criminal: conjunto de processos sistemáticos direcionados para o PROVIMENTO de


informação relevante sobre os padrões, as correlações e as têndencias dos diferentes tipos
de crime. Seus produtos dão apoio as áreas operacional e administrativas no planejamento
e distribuição de recursos para a PREVENÇÃO E REDUÇÃO DO CRIME.

A análise criminal tem várias funções na polícia, incluindo: desenvolvimento de PESQUISAS,


apoio no processo de investigação, esclarecimento dos casos, planejamento e distribuição
do patrulhamento, orçamento e de programas e prevenção criminal.

Análise criminal: é o estudo sistemático dos problemas relacionados à CRIMINALIDADE E


DESORDEM URBANA, bem como outras questões relacionadas com o emprego da polícia,
incluindo dados socieconomicos, demográficos, espacial, temporal e fatores que podem
ajudar a polícia ou outros órgãos da administração estatal na contenção da criminalidade e
redução da desordem urbana, prevenção do crime e auxilia a avaliação de atividades e
políticas públicas.

Quais devem ser os objetivos específicos da análise criminal?

Planejamento operacional:

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1. índices de criminalidade

2. locais, dias e horários de maior incidência criminal.

3. modus operandi dos criminosos.

4. rotas de fuga.

5. levantamentos e informações da p2.

6. outros dados peculiares a área.

+ PADRÃO CRIMINAL:

1. SÉRIE: SAIDINHA DE BANCO, ASSASSINADOS EM SÉRIE

2. SPREE(FARRA): ARRASTÃO, ROUBO DE VÁRIOS CARROS EM UM GRANDE EVENTO

3. HOT SETTINGS (CENÁRIOS QUENTES): ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS, FEIRAS LIVRES, ÁRESA


BOÊMIAS

4. HOT DOT (ENTIDADE QUENTE): PESSOAS-ALVO, VULNERABILIDADE E RECORRÊNCIA;


MULHERES, MOTORISTAS DE TAXI, IDOSOS, TURISTAS

5. HOT PREY - HATE CRIMES (VÍTIMAS DE ÓDIO): ATAQUES A GRUPOS RELIGIOSOS,


POPULAÇÃO DE RUA, HOMOSSEXUAIS

6. HOT PRODUCT (PRODUTO QUENTE): ALVO, VEÍCULO, CELULAR

7. HOT TARGET (ALVO QUENTE) POSTO DE GASOLINA, LOTÉRICA

Polícia preditiva - polícia data driving - modelo de polícia que utiliza dados obtidos de
diferentes FONTES, analisando-os através de algorítimos e atuando de acordo com os
resultados que permitem antecipar, prever e responder ao crime de furto = policiamento
estratégico + policiamento orientado ao problema.

TEORIA ECOLÓGICA DO CRIME: (escola de chicago) faz parte do pressuposto em que a


criminalidade é FRUTO de uma organização SOCIAL, faz parte das teorias sociológicas que
dão ênfase aos fatores sociais como causadores da criminalidade, não se baseia em
critérios indivíduais ou seja ligados ao criminoso como causadores da criminalidade.

O CRIME NÃO É UM FENÔMENO NATURAL E O CRIMINOSO NÃO É UM DELINQUENTE NATO.

Caracteristicas da teoria ecológica do crime (escola de chicago)

- Foca nos fatores ambientais (ambiente físico e geográfico criminogênico)

- Desorganização social (diminuição do controle social informal)

É funcionalista por essência (não quer saber o que motiva o crime e sim os fatores que

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influenciam o crime)

Fatores demográficos influenciam no crime, por exemplo: homens e jovens cometem mais
crimes e são vítimas mais frequentes de crimes também.

ANÁLISE SITUACIONAL DO CRIME

- Teoria dos padrões criminais (crime pattem theory) - as ocorrências criminais não
acontecem de forma aleatória, ou seja, não se distribuem ocasionalmente no tempo e no
espaço. Para os autores, o crime é considerado um fenômeno social, mas ele pode ser
amparado através do entendimento de padrões em macro e microescala. O crime não é um
fenômeno aleatório.

- Teoria da escolha racional (rational choice theory) - um indivíduo tem preferências entre
as alternativas de escolha disponíveis que lhes permitem indicar qual opção ele prefere,
estas preferências são consideradas completas e transitivas.

- Teoria da oportunidade: A oportunidade faz o ladrão. Sugere que os infratores façam


escolhas raccionais, pois escolhem alvos que oferecem alta recompensa com pouco esforço
físico.

- Teoria das ativadades rotineiras - é a junção das teorias anteriores. É a mais utilizada. A
partir dela surgiu o triangulo do crime. O crime predatório ocorre quando um provável
infrator MOTIVADO e um alvo adequado convergiam no mesmo tempo e lugar sem a
presença de um guardião CAPACITADO.

HOT SPOT POLICING -

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chamado de policiamento de pontos quentes, hot spot são áreas com níveis PERSISTENTES
altos de crime e desordem. O policiamento de focos de atenção é uma estratégia para
reduzir a criminalidade. Tem como ALVO recursos e atividades em pontos críticos. A
estratégia é baseada na ideia de que:

a) o crime e a desordem não estão distribuídos UNIFORMEMENTE nos bairros, mas


agrupados em pequenos locais.

b) CONCENTRAR recursos em áreas de alta criminalidade persistente pode resolver os


problemas do crime com maior eficiência.

Em outras palavras, ponto quente = pequena área geográfica onde o crime ocorre com
frequência suficiente para ser previsível.

O policial DEVE ficar no centro do ponto quente e ver a maior parte, deve ser a olho nu.

Os pontos quentes podem ser: edifícios, edifícios ou grupo de edifícios. Segmento de rua ou
um grupo destes. Pontos de ônibus.

O seu POLICIAMENTO envolve aumento de patrulhas visíveis.

Duas teorias o sustentam:

a) Teoria da dissuasão: ocorre quando o infrator PERCEBE que o custo de cometer o crime
supera seus benefícios.

b) Teoria da oportunidade do crime: sugere que os infratores fazem escolhas RACIONAIS,


pois escolhem alvos que oferecem alta recompensa com pouco esforço e risco.

De acordo com a teoria da atividade rotineira, um provável ofensor e um ALVO adequado


precisam estar juntos em local e hora para que o crime aconteça. Aqui se ilustra o triangulo
do crime.

OBS> (muito importante): a migração do HOT SPOT é contida, tendo em vista que
tecnicamente não é o Hot Spot que migra, mas sim o indivíduo, criminoso, o que inclusive
podemos denominar como transbordamento do hot spot.

Obs: a pobreza não está diretamente relacionada ao crime, contudo os espaços


marginalizados acabam sendo locais onde os criminosos se originam.

A comunicação com a P5 acaba sendo uma importante ferramenta de colaboração da P2 e


P3, pois segue como instrumento de informação e esclarecimento para a população.

A municipalidade é o PRINCIPAL gerente sobre o local.

O crime que o policiamento ostensivo não consegue atuar eficazmente: furto, estupro,
homicídio.

Obs: teoria dos 21 pés ou 7m, diz que há uma distância mínima do ofensor com faca para o

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agente de segurança.

Teoria decorrente:

- Teoria das janelas quebradas: broken windowns theory

O cometimento de infrações penais É MAIOR nos locais em que existe uma sensação de
IMPUNIDADE, desordem, despreocupação com as regras de convivência e a ausência de
tutela do estado. Se não foram reprimidos os pequenos delitos ou contravenções conduzem
a condutas criminosas mais graves, em vista ao descaso estatal em punir os responsáveis
pelos crimes menos graves. Existem fatores criminogênicos como iluminação, arquitetura,
etc.

Gentrificação: é o processo de mudar o caráter de um bairro através do INFLUXO de


residentes e empresas mais abastados. É um tema comum e controverso na política e
planejamento urbano.

- prevenção pelo design ambiental

é o ato de influenciar a arquitetura URBANA gerando barreiras visíveis ou invisíveis em favor


da segurança pública, inibindo comportamentos criminosos. Trata-se de conceito
essencialmente preventivo e que se encaixará até mesmo antes da ordem pública, pois, em
tese, é aplicado já durante a construção do espaço público. Fatores criminogênicos –
iluminação, arquitetura, arbustos, etc. Ex: cartaz você está sendo vigiado.

Obs: aspectos físicos e sociais do CPTED

Aspectos físicos:

- vigilância natural;

- controle de acesso natural;

- reforço territorial;

- Imagem e gestão.

Aspectos sociais:

- coesão social;

- conectividade social;

- cultura comunitária;

ISPGEO – é uma solução de tratamento, análise, integração e visualização de dados


GEORREFERENCIADOS com capacidade de integração entre diversas bases de dados, tais
como registros de ocorrência da secretaria de estado de polícia civil e os registros de serviço
190 da secretaria estado de polícia militar, além de feições urbanísticas como vias

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EXPRESSAS e aparelhos urbanos.

Para o ISPGEO o IPC são os dados do registro, já para a análise criminal importa os dados de
fato. Ex: data do registro – SIM. Data do fato – análise criminal.

Indicadores estratégicos do SIM – letalidade violenta (homicídio doloso, morte por


intervenção do agente do estado, latrocínio, lesão corporal seguida de morte), roubo de
veículo, roubo de carga, roubo de rua (roubo a transeunte, roubo em coletivo e roubo a
celular). Quando o analista não souber como avaliar os dados, deverá iniciar através da
avaliação do roubo de veículos, pois fatalmente irá impactar em outros crimes/indicadores,
como por exemplo em roubo a transeunte e a vitimização policial.

Insta salientar que quando o analista não sabe como avaliar os dados que possui, deverá
iniciar através da avaliação de roubo de veículo, pois fatalmente irá impactar em outros
crimes/indicadores, como por exemplo o roubo à transeunte e a vitimização policial.

Geoprocessamento: é o tratamento das informações geográficas ou de dados


georeferenciados, por meio de software específicos e cálculos. Ou ainda o conjunto de
técnicas relacionadas ao tratamento da informação espacial.

Parodoxo de simpson:

é um PARADOXO de estatística no qual um conjunto de dados COMPLETOS aponta em uma


direção, mas uma análise de subconjuntos aponta para a direção contrária. Ou seja, a
depender de como se agrega os dados, a realidade é alterada, logo o plano de ação
também.

Boas práticas: crowdsourcing – trata-se de fontes colaborativas, onde PESSOAS/grupos


fornecem informações que alimentam alguns sistemas. Ex: app fogo cruzado. No conceito
de boas práticas temos inserido ferramentas, páginas e outros conteúdos que fornecem
informações relevantes para a análise criminal.

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