1Doutora e Mestre em Ciências Policiais e Ordem Pública, Tenente Coronel da Polícia Militar do
Estado de São Paulo. danielamp@policiamiltar.sp.gov.br
https://doi.org/10.36311/1983-2192.2015.v15n0.5045
Página 20
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
Introdução
Página 21
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Página 22
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
Página 23
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Planejamento
Página 24
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
2 Entende-se por objetivo o resultado esperado quando da elaboração de um plano (o que se pretende alcançar
por meio da aplicação dos esforços e recursos). Os meios são os recursos humanos e materiais utilizados para a
execução do plano e a concretização dos objetivos, e os meios de controle são os mecanismos de aferição para
constatar se os objetivos propostos estão sendo atingidos, bem como se o curso de ação escolhido é o apropriado.
Página 25
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
3 Diretriz nº PM2-001/91/07, dispõe sobre a implantação do Plano de Policiamento Inteligente (PPI), paginas 1 e
2.....é uma norma da Corporação de conteúdo reservado...e o último parágrafo que a Sra selecionou é de minha
autoria, não está na norma)
Página 26
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
Notório que a violência é uma preocupação constante, uma vez que ela cresce dia a
dia, sendo destaque da maioria dos noticiários exibidos pelos diversos veículos de
comunicação, mostrando-se ainda presente nos estudos científicos, nos debates políticos, nas
conversas informais, entre outras.
Infelizmente, a criminalidade ainda é um dos mais graves problemas enfrentados no
Brasil. Atualmente, aproxima-se a marca de 50 mil homicídios por ano, apontando o nosso
País como um dos mais violentos do mundo. Para se ter uma ideia do quanto isso
representa, durante toda a guerra do Vietnã morreram 50 mil soldados americanos. Portanto,
Página 27
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
tem-se no Brasil praticamente uma guerra do Vietnã por ano, em termos de homicídios,
segundo dados publicados no IPEA, 2013.
Não se sabe ao certo quando o crime surgiu, entretanto, deixou de ser um ato
individual, inerente à natureza humana, para tomar outra proporção, na medida em que hoje
é influenciado por multifatores (sociais, econômicos, culturais, ambientais, políticos etc.) que
deram uma nova dinâmica à ação criminal.
Do mesmo modo, a percepção da violência também ocorre de forma diferenciada, e
gera reflexos nas pessoas cujas proporções dependem do momento em que elas a vivenciam,
do ambiente, das condições econômicas, dos valores pessoais e culturais, grau de instrução,
do modo como a informação é veiculada etc. Assim, verifica-se que a percepção é dinâmica e
sugestionada por valores locais da população na qual o indivíduo está inserido.
Sueli Felix (2002) assevera neste sentido ao ensinar sobre a pertinência de se
considerar determinados processos de ocupação espacial (econômicos, políticos etc.), uma
vez que estes acabam contribuindo ou até mesmo provocando a prática criminosa:
dinâmica social (sócio-histórica e de segregações): a análise dos processos
sociais no respectivo tempo e no espaço é primordial para a compreensão
da dinâmica criminal e dos (des)ajustes sócio-espaciais. A análise do
contexto de um espaço e de sua população através de jornais, por exemplo,
mesmo a despeito de dados estatísticos, leva à compreensão de
características, dos anseios, das perspectivas e temores de uma sociedade.
Com essa técnica, é possível traçar o perfil da (des)organização social e
compreender a sua dinâmica (FELIX, 2002, p.2).
4 Teoria da Associação Diferencial, criada por Edwin H. Sutherland, e introduzida em 1939, no seu livro Principles of
criminology. Tal teoria baseia-se na Teoria da Desorganização Social acerca do comportamento criminal. Segundo
Sutherland,a função social do crime é de mostrar as fraquezas da desorganização social e que ele é um sintoma
desta desorganização.
Página 28
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
5Embora não se encontrem registros sobre a história da Análise de PEST, PESTLE, STEEPLE, STEEPLED ou PILAO,
como também pode ser chamada, sabe-se que os primeiros estudiosos a falarem sobre o tema foram Francis J.
Aguilar (1967) e Arnold Brown (1980).
Página 29
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Fatores econômicos
Página 30
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
provocando queda nas vendas. Por outro lado, poderá potencializar os serviços de assistência
social, também em virtude da indisponibilidade de renda, ocasionando incremento da
quantidade de pessoas que procuram por este tipo de atendimento.
Na Polícia Militar não é diferente, uma vez que a situação econômica, a exemplo do
fator político, também gera alteração no comportamento social, devendo ser objeto de
contínua avaliação e contemplação pelos Comandantes Territoriais.
Assim, quando um determinado setor é atingido por uma forte crise econômica,
normalmente resulta em desempregos, estagnação comercial e industrial, aumento
inflacionário e especulatório, redução do poder aquisitivo de um número significativo de
pessoas, escassez de oportunidades e de colocação e recolocação no mercado de trabalho,
entre outros, situações que, por si só, geram a sensação de instabilidade nas pessoas
atingidas. Tal fenômeno requer uma análise e controle por parte dos profissionais de
segurança pública, construindo uma nova dinâmica social, e a PMESP precisa estar
preparada para esta recente realidade.
No entanto, a doutrina se divide em relação à influência da economia na
criminalidade.
Parte entende que a escassez econômica, por si só, é capaz de levar um indivíduo à
delinquência. Nesta corrente inclui-se Liszt7, o qual afirma que a criminalidade chega a ter,
“um caráter patológico-social”, em decorrência das pessoas exploradas, de alguma forma,
partirem para o crime, multiplicando-se muito rapidamente. Isso ocorre em razão de poucos
acumularem grandes riquezas, acobertados por leis criadas para proteger a coletividade, mas
que na verdade apenas escondem a impunidade dos exploradores da economia popular.
Fernandes (1995, p. 339) também defende esta ideia e acredita que a influência da
pobreza sobre o crime acontece de forma indireta, ao destruir os sentimentos nobres das
pessoas.
Já o marxismo8 entende que a delinquência é fruto do capitalismo e a criminologia
apenas estudaria a relação entre economia social e crime. Para Marx (MARX, 1983 apud
FERNANDES, 2002, p. 281), existe um nexo causal entre delinquência com as variações
econômicas, em razão da má distribuição dos recursos econômicos numa mesma sociedade.
7 Von Frans Liszt, considerado Pai da Política Criminal e principal teórico e fundador da Teoria Finalista do Direito
Penal.
8 O Marxismo é o conjunto de idéias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Karl
Página 31
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Viapiana (2006, p.11) também corrobora com esta corrente, ao afirmar que “a relação
entre economia e crime é direta e mecânica”. Em síntese, alega que o crime é um fenômeno
inversamente relacionado ao desenvolvimento econômico e social, que pode ser
comprovado na atualidade, comparando-se os países desenvolvidos com os países em
desenvolvimento e subdesenvolvidos. Os países que possuem uma renda per capita mais
elevada, apresentam níveis menores de crime. Há, ainda, os que acreditam que a economia
não exerce qualquer influência no crime. Nesta corrente se encontra Coelho (apud Carvalho,
2010, p.29):
Fatores sócio-culturais
Página 32
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
apenas as circunstâncias econômicas e/ou sociais, mas também são motivados por valores
culturais e morais que vivenciaram durante toda sua existência. Viapiana afirma que
“pressões oriundas do ambiente externo sofrem a mediação da consciência e cria seus
valores morais” (2006, p.11).
Neste sentido, o autor acredita que o crime não é resultante de anormalidades ou
traços biológicos, como defendia Cesare Lombroso, bem como não é um fenômeno
determinado exclusivamente por fatores econômicos e sociais, conforme defende a Escola
de Chicago9 e a Teria da Desorganização Social10, mas sim, que ele é praticado por uma
pessoa com capacidade de avaliar, ponderar e decidir sobre praticar ou não um evento
criminoso, exceto se praticado por inimputáveis.
Assim, o indivíduo é persuadido pelo meio, e isso se inicia com a educação recebida
da família e da escola. Após, a percepção individual vai sendo edificada através dos
conhecimentos adquiridos no decorrer da vida. Tais experiências vivenciadas contribuem
para a formação dos valores internos sobre o que é correto ou errado, ou seja, na construção
do freio social.
Mas ao final, em última análise, a decisão por praticar ou não um delito é individual e
personalíssima. Assim, o meio, as relações sociais, os fatores econômicos, etc. são capazes de
influenciar uma pessoa para a prática criminal, mas não de determinar que este indivíduo,
obrigatoriamente agirá assim, não se podendo rotular as pessoas como criminosas
exclusivamente em virtude da sua condição econômica ou sócio cultural.
Entretanto, como estes fatores possuem a capacidade de influenciar a prática do
crime, é importante que os órgãos responsáveis pela segurança pública conheçam este fato e
passem a atuar neste processo, buscando a prevenção e o combate criminal.
10 Teoria da Desorganização Social afirma que a decadência social ou a falta de controles sociais que leva o
indivíduo a praticar um ato criminoso. Taxas de crimes são maiores em comunidades nas quais os laços de amizade
entre seus integrantes são frágeis, possui baixa organização social e os jovens são pouco ou não são
supervisionados.
Página 33
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Fatores tecnológicos
Página 34
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
Reconhecimento Ótico de Caracteres (OCR), sistema de alarmes, cercas elétricas, etc., uma
vez que tais medidas estão afetas à prevenção primária, que é aquela exercida por todo
cidadão na defesa da sua vida, da sua integridade física e patrimonial.
Deve também conhecer a existência dos equipamentos já instalados, uma vez que
poderá adotar ações no intuito de otimizá-los, para que além da proteção em instalações
privadas, essa tecnologia possa de alguma forma contribuir com a proteção pública, bem
como no redirecionamento do emprego do efetivo policial.
Neste sentido, compete a tais Comandantes territoriais requererem às autoridades
governamentais a adoção de políticas públicas que empreguem dispositivos tecnológicos
colaborativos na segurança pública.
Tais gestores devem ainda estar atentos aos fenômenos globalizados, diante da
probabilidade dos acontecimentos ocorridos em outras partes do mundo, e divulgados pelos
diversos meios de comunicação, serem encorajados e imitados em novas regiões. Torna-se
imprescindível a constante atualização e orientação à sua força de trabalho sobre a
possibilidade de atos semelhantes serem praticados na área de atuação, estudando tanto o
“modus operandi”, como a tecnologia empregada em tais eventos delituosos.
Assim, as redes sociais também devem ser acompanhadas, pois a exemplo das
manifestações e protestos ocorridos recentemente em todo o Brasil, eventos de perturbação
da ordem pública podem ter início através deste importante meio de comunicação.
Neste contexto, revela-se o quanto a tecnologia é merecedora de atenção, podendo
tanto auxiliar na prevenção criminal, como estimular a desordem pública, motivo pelo qual
deve ser rotineiramente considerada por um gestor, durante a tarefa de planejar.
Fator ambiental
No exercício da atividade policial é importante a análise do ambiente, uma vez que ele
pode oferecer condições que facilitem a atividade criminal.
Os espaços são organizados em sintonia com as posições sócio-econômica e cultural
das pessoas que os ocupam. Deste modo, o ambiente revela muito o perfil dos indivíduos e
da coletividade que o frequenta ou o habita, estabelecendo uma geometria sócio-espacial,
conforme ensina Yi Fu Tuan:
Página 35
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Página 36
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
pode ser verificada nas favelas e invasões povoadas por gente de todas as raças,
despossuídos, analfabetos e desempregados.
Neste mesmo sentido, alguns estudiosos afirmam que os locais com grande taxa
populacional, ausência ou má condições de saneamento básico, desestruturação urbana e/ou
outros fatores sociais contribuem para tornar o espaço eivado de oportunidades e motivação
para prática criminosa. Leal e Neto (2013) corroboram com este entendimento:
Porém, como já visto, muitas pessoas, entre elas estudiosos, acreditam que o delito é
fruto de uma escolha lógica e pessoal feita pelo indivíduo, que após avaliar seus possíveis
benefícios ou riscos, decide por praticá-lo ou não.
Todavia, essa decisão é influenciada por diversos fatores, entre eles os reflexos da
comunidade em que este indivíduo está inserido, entre outros fenômenos espaciais,
principalmente aqueles provocativos da desorganização social, os quais devem ser
conhecidos, monitorados e considerados pelos planejadores de segurança pública, no intuito
de neutralizar as ameaças advindas do ambiente externo, buscando transformar uma
comunidade desorganizada, numa sociedade coesa, ainda que pobre, na qual os moradores
se conhecem e se ajudam mutuamente, favorecendo o controle criminal.
Fator Legal
Página 37
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
A impunidade pode ser a raiz de vários delitos por motivo banal. Quando a
comunidade sabe quem é o assassino e este não foi preso, dá margem para outros atos
criminosos.
Além disso, pesquisa feita pelo CNMP12 (Conselho Nacional do Ministério Público)
mostra que 83% dos homicídios solucionados pela polícia brasileira foram motivados por
questões fúteis. São casos que poderiam ser evitados, caso seus autores não se deixassem
levar pela emoção, pelo nervosismo ou por provocações.
Especialistas na área jurídica e em segurança pública afirmam que a sensação de
impunidade é um dos motores da criminalidade. Desta forma, quando um criminoso acredita
que dificilmente será punido, ele se arrisca. Fomentados por esta facilidade, ladrões se
11http://bases.bireme.br/cgi-
bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&ex
prSearch=418253&indexSearch=ID
12Matéria de autoria de Afonso Benites, sob o título de “Análise: Sensação de impunidade é um dos
motores da criminalidade”, publicada no Jornal Folha de São Paulo, em 01/06/2013.
Página 38
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
Desta forma, o fator legal pode inserir-se entre os fatores influenciadores do crime, já
que a mera edição de uma lei é capaz de modificar totalmente a dinâmica criminal e social.
Assim, compete aos gestores policiais revelarem aos governantes as premências na área de
segurança pública, estimulando a adoção de políticas públicas capazes de promover a ordem
social, inclusive à edição ou revogação de leis penais e processuais penais.
Conclusão
Página 39
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
Todavia, até o ano de 2007, a política de segurança pública de nosso Estado, previa
uma atuação reativa, frente aos problemas pontuais que surgiam. Com a edição da Diretriz
N.º PM2-001/91/07, a PMESP mudou essa realidade, criando o Plano de Policiamento
Inteligente (PPI), que prevê a realização de um diagnóstico criminal no planejamento
operacional das ações policiais, durante as Reuniões (RAC), parametrizando para tanto as
suas fontes de pesquisa.
Entretanto, o PPI não contempla, nesse planejamento, a análise qualitativa da
evolução criminal, e em razão desta lacuna, as iniciativas tomadas pela maioria dos
Comandantes Territoriais são individuais e isoladas, adotando rotinas sem a realização de
uma analise pormenorizada de importantes variáveis que contribuem para a conduta delitiva.
Diante desse panorama, desenvolvemos uma pesquisa bibliográfica de alguns
fenômenos sociológicos contributivos para a prática criminal, demonstrando aos
planejadores de segurança pública, a necessidade de elaborar diagnósticos de cenários,
extrapolando a análise da evolução estatística do crime, abrangendo as causas delitivas. Tal
diagnóstico, teria como principal objetivo o conhecimento mais amplo do panorama
criminal e evitar que a desinformação promova ações policiais inadequadas.
O referencial teórico demonstrou a relevância da ampliação no rol de dados de
entrada para a elaboração de planejamento, nos seus diversos níveis, sendo que a Matriz de
Pestel mostrou-se mais apropriada para esta inovação, uma vez que contempla o estudo de
fenômenos sociais, que por sua natureza, são capazes de influenciar tanto positiva, como
negativamente no crime.
Assim, através do estabelecimento de rotina de análise dos fenômenos políticos,
econômicos, sócio-culturais, tecnológicos, ambientais e legais, durante as RAC, é possível
estudar os principais fenômenos que podem estar contribuindo ou até mesmo ensejando a
prática criminosa, motivo pelos quais necessitam de regulamentação e inclusão no rol de
temas a serem tratados durante o planejamento operacional.
Com a adoção de tal prática, a Corporação obterá uma série de vantagens, sem
qualquer ônus, dentre as quais destacam-se:
- ampliação da coleta de dados de entrada, visto que os Cmt territoriais passarão
também a considerar as informações sobre outros fenômenos que podem influenciar o
crime;
Página 40
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
Referências Bibliográficas
CRUZ, Levy. Impunidade na sociedade brasileira: algumas ideias para seu estudo.
Trabalhos para discussão nº 151/2002. Disponível no site:
http://periodicos.fundaj.gov.br/index.php/TPD/article/viewFile/1373/1206. Acesso: 30
jul. 2013.
Página 41
ANÁLISE FENOMENOLÓGICA E O PLANEJAMENTO OPERACIONAL DE POLÍCIA
FILHO, Cláudio C. Beato. Políticas públicas de segurança e a questão policial. São Paulo
Perspec. vol.13 nº.4 SãoPaulo Oct./Dec. 1999. Disponível no site:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102- 88391999000400003&script=sci_arttext#tb0.
Acesso: 28 jul.13
LEAL, Alberto Aziz; NETO, Osvaldo Bastos. A criminalidade nas favelas brasileiras, a
luz da teoria da desorganização social. 2013. Disponível no site:
http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9988. Acesso: 10 ago.13.
MARX, Karl. O Capital; trad. Regis Barbosa e Flávio R. Kothe. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
São Paulo (Estado). Decreto n. 55.742, de 27 de abr. 2010. Dispõe sobre a estruturação da
Policia Militar do Estado de São Paulo e dá providências correlatas.
Página 42
Revista LEVS/UNESP-Marília|Ano 2014 – Edição 14- Novembro/2014 – ISSN 1983-2192
WILSON, J.Q. Thinking about crime. New York, Vintage Books, 1983.
Página 43