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O POLICIAL MILITAR E A IMPORTÂNCIA DE NÃO NIVELARMOS NOSSAS CONDUTAS POR

BAIXO
A atuação do policial militar é uma das faces mais visíveis do Estado na sociedade,
responsável por garantir a segurança e manutenção da ordem pública. Diante dessa
responsabilidade, torna-se crucial compreender e enfatizar a importância de não nivelarmos as
condutas por baixo dentro dessa instituição. A atuação ética e exemplar do policial militar não
apenas contribui para a eficácia das operações de segurança, mas também constrói pontes de
confiança entre a polícia e a comunidade.
A conduta do policial militar deve pautar-se por elevados padrões éticos, refletindo não
apenas a obediência à lei, mas também um compromisso com a justiça, a integridade e o
respeito pelos direitos fundamentais dos cidadãos. A não aceitação de práticas inadequadas é
essencial para preservar a legitimidade da atuação policial e para evitar abusos que possam
comprometer a confiança da população na instituição.
No contexto do policiamento comunitário, a importância de não nivelar as condutas
por baixo ganha ainda mais relevância. O policial militar não deve ser apenas um agente
repressor, mas também um mediador e colaborador na construção de um ambiente seguro e
colaborativo. A integração com a comunidade, o diálogo constante e o respeito à diversidade
são aspectos fundamentais para fortalecer os laços entre a polícia e os cidadãos.
A liderança dentro da instituição policial desempenha um papel crucial na manutenção
de padrões éticos elevados. Os comandantes e superiores hierárquicos têm a responsabilidade
de promover uma cultura organizacional que valorize a ética e que ofereça suporte e
orientação aos policiais. Programas de capacitação contínua e apoio psicológico são
ferramentas importantes para lidar com as pressões e desafios inerentes à profissão.
Além disso, é necessário reconhecer a singularidade do trabalho policial, marcado
muitas vezes por situações de alto risco e tensão. A não nivelagem por baixo exige uma
compreensão mais ampla da saúde mental dos policiais, reconhecendo a importância do
suporte emocional e psicológico para prevenir o surgimento de traumas e a adoção de práticas
inadequadas.
A formação inicial e continuada dos policiais também desempenha um papel crucial na
promoção de condutas éticas. Cursos que abordem não apenas técnicas operacionais, mas
também aspectos éticos e sociais, podem contribuir para a construção de profissionais mais
preparados e conscientes da importância de seu papel na sociedade.
A tecnologia pode ser aliada na promoção da transparência e responsabilidade. O uso
de câmeras corporais, por exemplo, pode registrar as interações entre policiais e cidadãos,
servindo como uma ferramenta de prestação de contas e de proteção tanto para a comunidade
quanto para os próprios agentes.
A mídia desempenha um papel significativo na formação da percepção pública sobre o
trabalho policial. A cobertura jornalística equilibrada, que destaque tanto ações positivas
quanto casos de condutas inadequadas, contribui para uma visão mais realista e informada
sobre a atuação da polícia.
Em síntese, a importância de não nivelar as condutas por baixo no âmbito da Polícia
Militar transcende o aspecto individual do policial, alcançando uma dimensão coletiva que
afeta toda a sociedade. A busca constante pela excelência ética não é apenas um dever do
profissional de segurança, mas uma necessidade para a construção de uma relação de
confiança entre a polícia e a comunidade que ela serve. A promoção de padrões éticos
elevados não apenas aprimora a eficácia da polícia, mas também contribui para a construção
de uma sociedade mais justa, segura e respeitosa.

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