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A atividade policial realizada pela polícia penal tem se tornado a cada dia a vitrine de gestão

dos governos na área de segurança pública, isso porque o sentimento da população diante dos
atos violentos e cada dia mais ousados de criminosos deixaram na sociedade um sentimento
de impunidade ao mesmo tempo em que contrastam com a ideologia de direitos humanos
compreensiva avalizando a motivação torpe desses infratores que justificam suas ações
culpando a sociedade; diante desse cenário podemos observar a necessidade de, ao invés de
apenas punir, educar os infratores dando justa resposta à suas atitudes, fica claro a divergência
de opiniões da sociedade quando observamos em 1992 o episódio ocorrido na casa de
detenção de SP que ficou conhecida como massacre do carandiru, enquanto muitos criticaram
as ações da polícia debaixo das acusações de assassinato, levando erroneamente muitos a
imaginar que a polícia invadiu um local de reunião pacífica para exterminar excluídos, outros
tantos conseguem ver a realidade da complexidade da atuação diante da perigosa ação dos
policiais para fazer a contenção de criminosos perigosos que ameaçavam vidas e precisavam
de uma resposta agressiva da força estatal. A dificuldade em projetar um padrão de atuação
eficiente diante dos ambientes carcerário fez com que fosse estudado e desenvolvido um
eficiente modelo de força especializada em atuação nesses cenários, para se ter idéia da
complexidade dessas situações basta ver que antes as intervenções eram feitas pelos grupos
especializados das polícias militares através de seus batalhões mais preparados e mesmo
assim, em diversos casos o resultado não era visto como positivo aceitável.

Com a criação do DPOE no DF, essas atividades passaram a ser estudadas de pontos de vista
jurídicos e operacionais para uma resposta eficiente a sociedade, implantados procedimentos
operacionais padrão para nortear as ações dos policiais e treinamentos objetivos para essa
função; precisamos também destacar o empenho de diversos gestores em tornar realidade o
conceito de polícia penal, uma polícia especializada em manter ordem em locais de
convivência dos mais perigosos elementos de uma sociedade que buscam a todo momento se
impor e contrariar a força estatal de garantir uma convivência social justa, harmoniosa e
pacifica; podemos destacar que além das atividades de manutenção da ordem no ambiente
carcerário, a polícia penal assumiu de forma eficaz todo o trabalho de escolta intra e extra
muros dos detentos, repressão a motins e rebeliões muitas vezes com reféns, atividades de
recaptura e segurança nos diversos ambientes em que for necessário a presença dos
custodiados, salientamos que muitas vezes o ambiente possui a presença de civis e
autoridades, o que torna ainda mais importante a correta atuação dos policiais para garantir a
segurança não só do detento como também dos demais. Como sabemos que as situações de
crise são imprevisíveis e colocam vidas em risco sendo absurdamente potencializadas nas
cadeias tornou-se de suma importância a rápida atuação dos grupos especializados na pronta
resposta já no início dos distúrbios, isso motivou a implementação de grupos regionalizados e,
mais tarde, localizados nas próprias instituições; o uso, adaptação e criação de técnicas e
táticas específicos além do investimento e disponibilização de equipamentos eficientes,
modernos e adequados tornou exitosa a implementação das atividades reduzindo
drasticamente as ocorrências nesses ambientes e devolvendo o controle ao estado, sufocando
as atuações de grupos e facções criminosas e trazendo segurança ao público em geral. O
investimento em integração e intercâmbio entre as polícias dos diversos entes federativos
independente de serem, militares, civis, penais ou qualquer outro, passou a capacitar em
diversos cenários e aperfeiçoar as atuações além de estabelecer a possibilidade de cooperação
entre eles para busca de um objetivo comum, destacamos também os estudos constantes dos
grupos de inteligência que tornaram a compreensão e evolução dos modelos de
enfrentamento uma constante de sucesso nas atividades de repressão a esses criminosos; é
importante também lembrar que a valorização e reconhecimento dos policiais fez com que
fossem implementadas atividades que motivam o empenho de toda a tropa, a atenção a saúde
física e mental é primordial para termos profissionais capazes.

A lealdade, empenho, honestidade e capacidade passaram a nortear todas as atividades da


polícia penal que busca não só a preservação da ordem no sistema carcerário como,
principalmente, a reabilitação do custodiado para convivência em sociedade, ensinando
através do tratamento, justo, legal e respeitoso que o estado visa garantir seus direitos mas
também seus deveres, e que nenhuma ação criminosa terá o aval, conivência ou inércia das
forças policiais estatais.

Destacamos a acertividade de escolha de secretários capacitados e conhecedores das


atividades policiais operacionais e não apenas teóricas, para gestão e direcionamento das
ações, pessoas que têm a polícia no sangue como os ilustres e admiráveis secretários sr Luiz
Mauro e o sr Rogério Grecco, que tem dado suporte e retaguarda a atuação das polícias, aos
senhores toda nossa gratidão, esperamos sempre maior integração e oportunidades de
conhecer mais e melhor para oferecer nosso mais e melhor.

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