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Presidente:
Membros:
Capitão PM Humberto Cesar Leão
Capitão PM Renato Marcel Carbonari
Capitão PM Marcelo Alves dos Santos
Capitão PM Diógenes Martins Munhoz
1º Tenente PM Adriana Leandro de Araújo
1º Tenente PM Ana Lúcia Razuk
1º Tenente PM Michele Cesar
1º Tenente PM Lucimara Godoy Vilas Boas
1º Tenente Med PM Daniela Paoli de Almeida
2º Sargento PM Fabio da Silva Sendin
APRESENTAÇÃO
GRUPO 03 - BIOSSEGURANÇA
05-01 DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM VÍTIMA COM IDADE ACIMA DE 1 ANO ..................... 54
05-02 DESOBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS EM VÍTIMA COM IDADE ABAIXO DE 1 ANO
(OBJETO SÓLIDO) .................................................................................................................................... 56
05-03 DESOBSTRUÇÃO EM CASO DE MATERIAL LÍQUIDO OU SEMILÍQUIDO ................................. 58
05-04 CONDUTA EM PARADA RESPIRATÓRIA COM PULSO .............................................................. 59
05-05 RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CASOS DE TRAUMA ............................................ 60
05-06 RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM CASOS CLÍNICOS ................................................ 63
05-07 RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR COM DESFIBRILADOR EXTERNO
AUTOMÁTICO ............................................................................................................................................ 67
05-08 QUANDO NÃO INICIAR OU INTERROMPER A RCP .................................................................... 70
05-09 OXIGENOTERAPIA ......................................................................................................................... 71
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Observar que, em todos os casos onde a equipe de SBV está presente e não há
ninguém da equipe de SAV, o SBV é responsável pela assistência à vítima em nível
básico.
2. Sendo necessário, a equipe de SBV terá a orientação do Médico Regulador da Central
de Operações, solicitará apoio do SAV ou solicitará autorização para transporte
imediato.
3. O SBV determinará:
3.1. a natureza da emergência;
3.2. a necessidade de triagem de vítimas;
3.3. os níveis de cuidados necessários para cada vítima.
ATENÇÃO
Aguardar determinação da Central de Operações sobre o destino das vítimas. No caso
de isolamento completo, ou seja, impossibilidade total de comunicação com a Central
de Operações (rádio e telefone), tanto a unidade de suporte básico quanto a de
avançado, devem conduzir a vítima ao hospital da região mais adequado ao caso,
pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS).
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
TRANSPORTE IMEDIATO:
1. Ao chegar no local da ocorrência, adotar os procedimentos iniciais de socorro
conforme POP específicos de estacionamento, segurança e avaliação da vítima.
2. Identificando uma das situações abaixo, acione o Centro de Operações e aguarde
definição de envio do S.A.V. para o local ou determinação de transporte imediato para
o hospital adequado;
2.1. obstrução respiratória que não pode ser revertida pelas manobras de SBV;
2.2. parada cardiorrespiratória;
2.3. evidência de estado de choque ou trauma crânio-encefálico;
2.4. dificuldade respiratória grave ou provocada por trauma no tórax ou face;
2.5. ferimentos penetrantes por objetos, arma branca ou de fogo, em cavidades;
2.6. queimadura da face ou parto complicado;
2.7. envenenamento ou acidentes com animais peçonhentos;
2.8. sinais de lesões internas geradas por trauma violento;
2.9. intoxicação exógena ou exposição a produtos tóxicos, corrosivos ou radioativos;
3. Poderá ainda haver a determinação para encontro com o SAV durante o transporte ao
Hospital indicado.
4. Nos casos de risco para a guarnição ou para a vítima (perturbação da ordem ou grave
ameaça), sair do local imediatamente, comunicando o Centro de Operações,
estacionar em local seguro para continuidade dos procedimentos até que seja definido
o hospital de destino ou determinado o encontro com o SAV antes da chegada ao
serviço de emergência hospitalar.
ATENÇÃO
O SAV pode ser acionado nos casos não listados por decisão do Médico Regulador.
No caso de isolamento completo, ou seja, impossibilidade total de comunicação com
a Central de Operações (rádio e telefone), tanto a unidade de suporte básico quanto a
de avançado, devem conduzir a vítima ao hospital da região mais adequado ao caso,
pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS).
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Isolar o local de ocorrência é essencial para evitar a intervenção de terceiros não
autorizados.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
A aeronave somente poderá apoiar em missão de resgate se a decolagem e o pouso
estiverem compreendidos entre o horário do nascer ao pôr-do-sol e as condições
meteorológicas permitirem.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
4.3. de qualquer maneira, em casos como esses, o socorrista deve evitar que o
sentimento natural de justiça ou revolta prejudiquem o atendimento às vítimas,
mesmo nos casos em que elas sejam também os próprios criminosos.
5. Vistoriar o local da ocorrência após o atendimento à(s) vítima(s), procurando afastar as
situações de risco:
5.1. em acidentes de trânsito com vítima(s), que geralmente são crimes culposos, o
socorrista deve atuar de maneira que haja o mínimo de prejuízo para o local.
Nestes casos, cabe ao Corpo de Bombeiros o atendimento à(s) vítima(s) e a
segurança do local, antes de passá-la para o policiamento ostensivo.
6. Deixar o local em segurança após o atendimento da ocorrência e quando o local
estiver em perfeitas condições de segurança, o policial militar de maior graduação
presente do Corpo de Bombeiros é responsável por passar a ocorrência para o
policiamento no local.
7. Fazer croqui do local de crime alterado.
8. Observar que o socorrista tem o dever legal de socorrer vítima de acidentes e
emergências clínicas, especialmente se ferida ou em grave e iminente perigo
(artigo 135 do Código Penal) devendo adotar os seguintes procedimentos:
8.1. quando a vítima não apresentar redução da capacidade mental, como nos casos de
confusão mental, e, de forma expressa e indiscutível se recusar a ser socorrida, o
socorrista deverá verificar se há lesões e se estas podem resultar em agravo à
saúde, sequelas ou morte;
8.2. após verificar e certificar-se de que não há lesões, o socorrista poderá liberar a vitima
do atendimento e/ou transporte ao hospital, devendo constar, em SIOPM/SDO, a
recusa da parte interessada em ser socorrida e sua consequente liberação;
8.3. após verificar e certificar-se de que, embora havendo lesões, estas não resultem em
agravo à saúde, sequelas ou morte da vítima, o socorrista deverá;
8.3.1. enfatizar a importância da ida ao hospital para recebimento de atendimento
médico;
8.3.2. esclarecer os eventuais resultados das lesões e a possibilidade de seu agravamento;
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
8.3.3. se, ainda assim, a vítima mantiver-se inflexível na sua decisão de não ser
transportada ao hospital para receber o devido atendimento médico, deve-se:
8.3.3.1. arrolar pelo menos duas testemunhas;
8.3.3.2. informá-la de que sua recusa será registrada em BO/PM-TC (Boletim de
Ocorrência Policial Militar – Termo Circunstanciado), visando resguardar de
ulterior responsabilidade da guarnição e da Instituição;
8.3.3.3. Comunicar o fato ao Oficial de Operações e Oficial de Área;
8.3.3.4. acionar a guarnição de policiamento ostensivo com responsabilidade sobre o
local da ocorrência para registro do fato em BO/PM-TC, constando as
informações da vítima, sua recusa, possíveis lesões e complicações, a
insistência no atendimento, bem como os dados das testemunhas arroladas;
8.3.3.5. constar no SIOPM/SDO a recusa do atendimento e/ou transporte ao hospital,
o número do BO/PM-TC e os dados da respectiva guarnição que atendeu a
ocorrência.
8.4. após verificar e certificar-se de que há lesões que poderão resultar em agravo à
saúde, sequelas ou morte da vítima ou que há probabilidade de essas
circunstâncias ocorrerem em razão de que a lesão (sinal) ou o relato da vítima
(sintomas) nem sempre revelam a gravidade do trauma ou a Extensão da
lesão, o que pode, porém, ser avaliado em função do tipo de acidente, o
socorrista deverá:
8.4.1. providenciar o atendimento e/ou transporte ao hospital mais adequado, indicado
pelo Centro de Operações;
8.4.2. arrolar pelo menos duas testemunhas;
8.4.3. informar a vítima de que o fato será registrado na Delegacia de Polícia, para fins
de lavratura de Boletim de Ocorrência, e/ou em BO/PM-TC, visando resguardo
de ulterior responsabilidade da guarnição e da Instituição;
8.4.4. comunicar o fato ao Oficial de Operações e Oficial de Área;
8.4.5. acionar a guarnição de policiamento ostensivo com responsabilidade sobre o
local da ocorrência:
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Arrolar pelo menos 2 (duas) testemunhas, preferencialmente que não sejam parentes
da vítima ou pertencentes à guarnição.
Não é necessária presença da vítima que recusou atendimento e/ou transporte ao
hospital nem das testemunhas para a confecção do Boletim de Ocorrência, podendo
ser convidadas a comparecer à Delegacia, se desejarem.
É dever de todo policial militar conhecer a legislação penal vigente, bem como as
normas processuais e administrativas referente ao exercício profissional.
Lembrar que o excesso no exercício das funções legais é punível criminalmente.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
3. VÍTIMA CEGA:
3.1. manter contato físico constante.
6. VÍTIMA IDOSA:
6.1. respeitar suas limitações, angústias, medos e pudor.
ATENÇÃO
Sempre que possível, solicitar um familiar durante o atendimento e transporte.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Utilizar somente a força necessária para conter a vítima agressiva, sem
excessos.
Orientar a vítima e familiares antes de tomar a decisão de efetuar a restrição
mecânica de movimentos.
Evite ofensas verbais à vítima e atitudes que possam causar
constrangimentos, tais como: chave de braço, segurar pelo pescoço
(“gravata”), apoiar joelhos sobre o tórax da vítima, utilização de algemas,
cordas ou material similar.
O uso de ataduras de crepe, quando mal utilizada, pode acarretar lesões na
área restringida. Acolchoar bem a área a ser utilizada para restrição e
certificar-se que o procedimento está sendo eficaz.
O uso de “camisa de força” não é permitido por legislação especial.
Precaver contra mordidas, agressões e secreções por parte da vítima.
Solicitar SAV para os casos em que sejam necessárias medidas médicas para
a contenção de vítimas.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
COMPETE AO MOTORISTA:
1. Efetuar manutenção de primeiro escalão, conforme POP de MANUTENÇÃO DE
VIATURAS.
2. Verificar, durante o deslocamento de checagem:
2.1. ruídos anormais;
2.2. eventuais peças soltas em geral;
2.3. freios; e
2.4. funcionamento dos rádios fixo e portátil existentes na viatura.
ATENÇÃO
Ao assumir o serviço, todos os integrantes da Unidade de Resgate devem verificar
com atenção os equipamentos da viatura.
O comandante da guarnição é o responsável pela rigorosa verificação das condições
dos materiais e equipamentos que serão empregados durante o serviço operacional.
A limpeza e descontaminação interna da viatura e dos equipamentos serão feitas
conforme os POP RES de Biossegurança (Grupo 03 deste manual).
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Nos casos em que a guarnição for ameaçada por criminosos ou populares no local da
ocorrência, deverá ser aplicado o POP de Transporte Imediato.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Quando o número de vítimas superar a capacidade das equipes de emergência no
local, deverá ser empregado o POP de Triagem de Vítimas.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Efetuar a triagem de vítimas pelo método START sempre que o número de vítimas
superar a capacidade de atendimento das equipes e viaturas da região.
2. Informar a situação à Central de Operações, solicitando o apoio necessário.
3. Identificar e classificar as vítimas, verificando:
3.1. CAPACIDADE DE LOCOMOÇÃO (CONSEGUEM CAMINHAR?):
3.1.1. em caso positivo, classificá-las na cor VERDE e encaminhá-las até a área
de concentração previamente determinada pelo Comandante de Operações
no Local, conforme previsto na doutrina do SICOE;
3.1.2. em caso negativo, avaliar respiração das vítimas;
3.2. PRESENÇA DE RESPIRAÇÃO:
3.2.1. se ausente:
liberar vias aéreas e observar retorno espontâneo da respiração;
voltou a respirar, classificar na cor VERMELHA;
não voltou a respirar, classificar na cor PRETA;
3.2.2. se presente:
acima de 30 mrm. (rápida - freqüência respiratória superior a 30 mrm)
classificá-la na cor VERMELHA;
abaixo de 30 mrm (normal - freqüência respiratória inferior a 30 mrm) avaliar
perfusão capilar ou pulso radial;
3.3. CONDIÇÃO DA PERFUSÃO CAPILAR OU DO PULSO RADIAL:
se maior que 2 segundos, classificar na cor VERMELHA;
se menor que 2 segundos, avaliar o nível de consciência;
se o pulso radial estiver ausente, classificar na cor VERMELHA; e
se o pulso radial estiver presente, avaliar o nível de consciência;
3.4. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA:
3.4.1. vítima não obedece ordens simples classificar na cor VERMELHA;
3.4.2. vítima obedece ordens simples classificar na cor AMARELA.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
4. PRIORIDADE DE ATENDIMENTO:
VERMELHA - prioridade máxima
AMARELA - prioridade secundária
PRETA - morte (vítimas em parada cardiorrespiratória) quando houver recursos
disponíveis
VERDE – última prioridade
ATENÇÃO
Somente aplicar o método START quando houver múltiplas vítimas e quando o
número de vítimas for superior à capacidade de atendimento das equipes e viaturas
da região.
As vítimas classificadas na cor PRETA somente serão reavaliadas quando a
capacidade de atendimento for compatível com o número de vítimas.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Considerar como morte evidente e não embarcar a vítima quando houver uma das
seguintes situações, comunicando a Central de Operações:
1.1. rigidez cadavérica;
1.2. livor mortis ou manchas de hipóstases associados a um histórico e outros
sinais de morte tardia;
1.2. estado de putrefação ou de decomposição (sinal tardio de morte);
1.3 decapitação;
1.4. esmagamento completo de cabeça ou tórax;
1.5. carbonização extensa (cabeça e/ou tronco) ou calcinação;
1.6. espostejamento (esquartejamento);
1.7. seccionamento do tronco.
2. Nestes casos adotar os seguintes procedimentos:
2.1. Cobrir e proteger o cadáver com lençol descartável ou manta aluminizada, sem
alterar a posição da vítima.
2.2. Solicitar serviços competentes para providências legais.
2.3. Preservar o local até chegada do policiamento local.
2.4. Preservar as informações das vítimas, fornecendo-as somente a autoridades;
2.5. Preservar a imagem da vítima tentando evitar fotos e filmagens pela imprensa.
3. Na ausência dos sinais evidentes de morte, iniciar RCP e informar a Central de
Operações, que poderá encaminhar SAV ao local ou transporte imediato, salvo se for
constatada a morte por médico no local.
ATENÇÃO
Jamais abandone o corpo no local sem que tenha chegado uma viatura policial para
preservação.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
10. Movimentar a maca de rodas sempre abaixada (recolhida na altura mínima permitida
pelo equipamento) visando garantir a segurança da vítima (prevenção de quedas),
somente a articulando para elevá-la durante o embarque e desembarque na viatura
ou para transferência da vítima entre macas.
ATENÇÃO
Durante o transporte, o Comandante e o Auxiliar da Guarnição deverão permanecer
no compartimento de vítimas da viatura, fazendo o monitoramento das mesmas e
realizando os procedimentos necessários.
Cuidado para não agravar o estado da vítima durante o transporte.
A vítima deverá ser transportada para hospital orientado pela Central de Operações de
referência do sistema.
O transporte de acompanhante poderá ser feito no compartimento dianteiro ou no
compartimento traseiro da viatura, desde que se seja utilizado o cinto de segurança.
A transferência de pacientes entre serviços de saúde, através de unidades de SBV,
não é indicada e só poderá ser realizada em casos excepcionais desde que autorizada
pelo Centro de Operações.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Qualquer problema que ocorrer durante um atendimento que envolva pertences das
vítimas, deverá ser comunicado de imediato aos escalões superiores.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Evitar o contato com equipamentos ou materiais contaminados durante a limpeza e
descontaminação da viatura.
Comunicar por escrito qualquer problema durante o atendimento.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
3. Na sequência deverá ser assinalado no SDO a (s) parte (s) do corpo da vítima em
que foram encontradas as lesões:
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEGURANÇA DO SOCORRISTA
1. Lavar as mãos antes e depois de qualquer contato com a vítima, utilizando técnica de
lavagem de mãos;
2. Utilizar sempre equipamentos de proteção individual:
2.3. evitar contato com fluidos corpóreos (sangue, urina, fezes, vômito, saliva).
SEGURANÇA DA VÍTIMA
1. Lavar as mãos antes e depois de qualquer contato com a vítima;
2. Trocar as luvas de procedimentos antes de examinar outra vítima;
3. Descontaminar todo material antes de utilizar na próxima vítima;
4. Utilizar preferencialmente material estéril para curativo (compressas ou plásticos
estéreis) em casos de feridas abertas.
ATENÇÃO
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
DESCONTAMINAÇÃO DA VIATURA:
1. Manter na viatura os materiais necessários para a limpeza e desinfecção conforme
relação padrão.
2. Utilizar EPI, especialmente, calçar luvas de borracha antes de iniciar o procedimento.
3. Remover todos os materiais permanentes, inclusive maca e cilindro portátil de
oxigênio, utilizados de dentro da viatura para limpeza no hospital ou, caso não seja
possível, em área apropriada do quartel (área para limpeza de viatura UR ou USA).
Desprezar gazes, ataduras úmidas e contaminadas com sangue e/ou outros líquidos
em saco plástico branco, descartando-o nos coletores de resíduos hospitalares.
4. Desprezar as secreções do frasco de aspiração no expurgo do hospital;
5. Procurar com cuidado os resíduos e materiais pérfuro-cortantes (agulhas, bisturis etc.)
e desprezar em recipiente apropriado (caixa de material pérfuro-cortante);
6. Aplicar por 10 minutos a solução de hipoclorito de sódio a 1% sobre sangue e outros
fluidos corpóreos (vômito, urina) e após retirar com papel toalha.
7. Limpar todas as superfícies com água e sabão, removendo com água limpa.
8. Realizar descontaminação com hipoclorito de sódio a 0,5% ou álcool a 70% para
descontaminação final.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Manter a ventilação do compartimento da viatura o maior tempo possível.
Não passar álcool nas superfícies de acrílico.
Não utilizar hipoclorito em superfícies metálicas.
Semanalmente deve-se realizar uma limpeza e descontaminação mais ampla (limpeza
terminal), isto é, retirar todo o material da viatura e realizar a limpeza do teto, paredes,
armários (interior e exterior), chão, enfim de todas as superfícies.
Não descartar material contaminado em lixo comum, e sim em sacolas próprias que
deverão ser descartadas junto com insumos dos serviços de saúde.
Tomar especial cuidado com resíduos pérfuro-cortantes que deverão ser descartados
em recipiente próprio e destinados juntamente com insumos dos serviços de saúde.
Em caso de vítimas com doenças infecto-contagiosas (exemplo: tuberculose e
meningite), deve-se realizar imediatamente após o atendimento, a limpeza terminal.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Não usar soluções cáusticas, como hipoclorito de sódio.
Prevenir a contaminação secundária ao atender o socorrista exposto.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1.1.3. chame a vítima estimulando-a com toque nos seus ombros (senhor ou senhora,
você está me ouvindo? você está bem?) ou se possível chame-a pelo nome.
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2. ANÁLISE SECUNDÁRIA:
ATENÇÃO:
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ANÁLISE PRIMÁRIA:
1. Empregar como método o DR ABCDE como conceito de avaliação: (D - danger, R -
responsiveness, A - airway, B – breathing, C – circulation, D – disability e E –
exposition):
(D) Segurança de cena e dos socorristas.
(R) ESTÁ ALERTA ou PARECE INCONSCIENTE – testar a inconsciência.
(A) Estabilizar a coluna cervical manualmente e certificar-se da permeabilidade
das vias aéreas nas vítimas de trauma.
(B) Verificar respiração.
(C) Verificar circulação.
(D) Disfunção neurológica.
(E) Exposição e ambiente.
Obs.: Não havendo respiração normal ou somente gasping e ausência de pulso central,
deverão ser iniciadas as manobras de ressuscitação conforme POP específico.
(R) RESPONSIVIDADE:
1. Estabilizar manualmente a cabeça da vítima e chamá-la por pelo menos três vezes (Sr
ou Srª, você está me ouvindo? Sr ou Srª, você está bem? Ou chame-a pelo nome, se
souber), sem movimentá-la;
(A) VIAS AÉREAS E ESTABILIZAÇÃO CERVICAL:
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1.1.1. nos casos de vítimas com idade abaixo de 1 ano, utilizar a artéria braquial. Na
ausência de pulso central, realizar manobras de ressuscitação.
1.2. não sendo possível constatar o pulso central em até 10 segundos, considerar como
pulso ausente para fins de manobras de reanimação.
2. se a vítima estiver consciente:
2.1. Checar pulso radial. Se ausente a P.A. Sistólica pode estar menor que 80mHg,
portanto, suspeitar de choque hemorrágico;
2.2. Checar perfusão capilar periférica. Se maior que 2 segundos ou ausente suspeitar
de choque hemorrágico;
2.3. Checar presença de palidez cutânea ou sudorese fria;
2.4. A ausência de pulso radial, taquicardia, agitação e confusão mental, taquipnéia,
palidez cutânea e sudorese são sinais sugestivos de choque e deve acionar o SAV.
3. Verifique a presença de hemorragias que impliquem em necessidade de controle
imediato e providencie as técnicas correspondentes, conforme POP RES 05-01.
(E) EXPOSIÇÃO E AMBIENTE: exponha com todo o cuidado possível, regiões do corpo da
vítima em busca de lesões, avaliando rapidamente a região cervical, aplicando o colar
cervical, procurando por lesões graves e prevenindo a hipotermia.
ATENÇÃO:
Em caso de respiração agônica (GASPING), tratar como parada cardiorrespiratória.
Em quaisquer das etapas da Análise Primária, avalie se as condições da vítima se
enquadram no POP de Acionamento de SAV ou de Transporte Imediato, adotando-se,
nestes casos, as providências respectivas.
No trauma, a hipotermia pode interferir no processo de coagulação e agravar as
condições da vítima impedindo o controle de hemorragias, portanto deve-se evitar
que a vítima permaneça tempo demasiado descoberta e exposta ao frio.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Assim que houver oportunidade, cubra-a com manta aluminizada ou outro recurso
disponível e/ou a remova para local protegido e aquecido.
ANÁLISE SECUNDÁRIA:
ANÁLISE OBJETIVA
1.4. Pessão arterial: Se PA sistólica for menor que 80 mm/Hg sugerem estado de
choque.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Utilize o oxímetro de pulso nas vítimas durante a análise primária, assim que constatar
a presença de respiração;
2. Proceder com a limpeza breve da polpa do dedo indicador ou lóbulo da orelha (se tiver
sensor adequado) com uma gaze seca ou umedecida com soro fisiológico e secar;
3. Sendo possível, retirar o esmalte da unha;
4. Posicionar o sensor conforme especificação do fabricante;
5. Ligar o aparelho e aguardar a leitura (FC - freqüência cardíaca e SpO2 - saturação de
oxigênio) e comunicar os dados obtidos;
6. Deverá ministrar oxigênio (fluxo de 10 L/min) nos casos em que a saturação de
oxigênio for desconhecida ou inferior a 94%.
ATENÇÃO:
Poderá haver alteração de leitura do sensor nos casos em que a vítima estiver com
esmalte escuro nas unhas;
A indicação do sensor no lóbulo da orelha é somente se houver o equipamento
disponível;
Nos casos de lesões músculo esqueléticas num membro, o sensor deverá ser
colocado em outro membro não lesionado; e
Nos casos de excesso de luminosidade e outras alterações ambientais podem ocorrer
alterações da leitura de valores, devendo tais situações serem relatadas ao médico.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
2.2. Caso a vitima continue com obstrução total, inicie as compressões torácicas
imediatamente (sem a necessidade de checar pulso)
2.3. Execute série de 30 compressões torácicas;
2.4. inspecione a cavidade oral em busca do corpo estranho;
2.5. verifique se a vítima voltou a respirar e se ausente ainda;
2.6. repetir ciclos de 30 compressões torácicas por 2 tentativas de ventilações de
resgate até a desobstrução .
2.4. Em caso de desobstrução e/ou retorno da respiração espontânea, seguir as
orientações de cuidados pós-parada do POP RES 05-06 (RCP em casos
clínicos).
ATENÇÃO:
Somente remova corpos estranhos visíveis e não execute busca às cegas na cavidade
oral.
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ATENÇÃO:
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
VÍTIMAS DE TRAUMA:
1. Liberar as vias aéreas com manobra adequada para trauma.
2. Utilizar o aspirador de secreções com o cateter mais adequado ao material a ser
aspirado.
3. Retirar o cateter aspirando em movimentos circulares:
3.1. em vítimas conscientes, não gastar mais que 15 segundos para cada sucção;
3.2. em vítimas inconscientes, não gastar mais que 5 segundos para cada sucção.
4. Observar que:
4.1. na presença de vômitos, lateralizar a vítima ou a prancha longa para evitar a
bronco aspiração, mantendo-a nesta posição durante o transporte.
ATENÇÃO
Em vítimas de trauma, transportar em prancha longa, fixada com tirantes e, se houver
ocorrência de vômitos, girar a prancha lateralmente.
Cuidado com aspiração de secreção intempestiva em crianças, pois pode provocar
espasmo de laringe.
Em todos os procedimentos de aspiração, o socorrista deve utilizar óculos e máscara.
vítimas com traqueostomia, atentar para aspiração na estoma, sem introdução
demasiada da sonda.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÂO:
Verificar se há obstrução respiratória e se presente, adotar POP RES 05-01, 05-02 ou
05-03 conforme o caso.
Se houver dificuldade na ventilação por presença de secreções líquidas, utilize o
aspirador de secreções com sonda adequada para a idade.
Ofereça oxigênio com alto fluxo (10 L/min) para todas as vítimas com saturação
desconhecida ou inferior a 94%.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
9. Não será iniciada a RCP nos casos em que forem constatados sinais evidentes de
morte conforme POP RES 02-07.
10. Cuidados após retorno à circulação espontânea (presença de pulso carotídeo):
10.1. checar se a vitima respira de forma normal (movimentos e freqüência
respiratórios adequados). Não confundir com Gasping (respiração
agônica);
10.2. manter as vias aéreas pérveas, utilizando a cânula orofaríngea, aspirando
se necessário, e mantendo imobilização da coluna cervical;
10.3. se a saturação de oxigênio estiver abaixo de 94% com sinais de
insuficiência respiratória, deverá ser realizada assistência ventilatória com
ventilador manual enriquecido com oxigênio, de preferência por 2
socorristas (4 mãos);
10.4. manter somente a oxigenoterapia, de preferência, por máscara facial com
reservatório para vítimas com saturação desconhecida ou com saturação
menor ou igual 94%. Monitore a vítima com oxímetro, com meta de 96 %
de saturação;
11. Prevenir a hipotermia.
ATENÇÃO
Para uma RCP eficiente, executar compressões fortes e rápidas na metade inferior
do esterno, na frequência mínima de 100 compressões por minuto e na
profundidade mínima de 5 cm para adultos e crianças e 4 cm para bebês.
O tempo de compressão e relaxamento do tórax deverá ser igual, permitindo que
o tórax retorne à posição normal para ocorrer o enchimento cardíaco.
Após 2 minutos de RCP (ou ciclos correspondentes), o socorrista que estiver
efetuando as compressões, deverá ser substituído obrigatoriamente, minimizando
as interrupções.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Utilizar um ou os
Manter os
dois braços.
braços
Manter os
estendidos,
braços
num ângulo de
estendidos, num 01 socorrista: utilizar a técnica dos 2
90º com o
ângulo de 90º dedos
corpo da
Posição dos Braços com o corpo da
vítima, (não
e Mãos flexionar
vítima, (não
flexionar 02 socorristas: utilizar a técnica dos
cotovelos)
cotovelos) dedos polegares
Apoiar a base
Apoiar a base
das mãos
das mãos
(região tenar e
(região tenar e
hipotenar)
hipotenar)
RCP com via aérea Compressões torácicas ininterruptas (sem necessidade de interrupção para
ventilação). No mínimo, 100/min
avançada (chegada 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10 ventilações/min)
do SAV) Cerca de 1 segundo por ventilação.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Manter a fonte de oxigênio distante das pás adesivas durante o choque.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
RCP com via aérea Compressões torácicas ininterruptas (sem necessidade de interrupção para
ventilação). No mínimo, 100/min
avançada (chegada 1 ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10 ventilações/min)
do SAV) Cerca de 1 segundo por ventilação.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
8. Se não houver SAV disponível, as manobras de RCP deverão ser mantidas, sem
embarque da vítima, e após 5 análises consecutivas de “choque indicado” ou “não
indicado”, a vítima deverá ser embarcada e transportada sem interrupção da RCP,
mantendo os eletrodos na vítima, desconectando-as do DEA.
9. A RCP deve ser interrompida quando houver retorno da circulação espontânea
(pulso central), ou conforme POP RES 05-08.
ATENÇÃO
Recomenda-se utilizar o DEA com eletrodos infantis em vítimas com idade até 8
anos ou sem sinais de puberdade, porém, na ausência das pás adesivas infantis,
utilizar as de adulto, na posição anterior e posterior (anteroposterior).
Em vítimas molhadas, secar apenas a região torácica.
Não utilize o DEA em locais molhados (poças d´água, por exemplo);
Os eletrodos devem ser aplicados no tórax sem excesso de pelos (poderá ser
necessário raspagem no local para melhor aderência);
Em vítimas portadoras de marcapasso ou desfibrilador implantável, os eletrodos
deverão ser aplicados afastados cerca de 8 cm do dispositivo. Se durante a análise,
o DEA detectar interferência destes dispositivos implantados através do comando
“movimento detectado”, trocar a posição dos eletrodos para a posição antero
posterior (considere o uso de um novo eletrodo);
Todo medicamento transdérmico (adesivo) deve ser retirado da superfície torácica e
a região deve ser limpa (com compressa seca) antes da colocação das pás;
Os adornos que estiverem no local ou entre as pás adesivas devem ser removidos;
Assegure que os eletrodos estejam bem conectados evitando faíscas;
Evitar fluxo de oxigênio próximo ao tórax e a utilização do DEA em locais com
atmosfera explosiva;
O DEA poderá ser utilizado em vítimas que se encontrem sobre superfícies
condutoras (aeronave, maca, escadas, plataformas, embarcações e etc.), tendo em
vista que a corrente de fuga resultante do choque é de apenas 10 miliampéres;
A utilização do DEA em gestante não difere das demais vítimas;
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Caso ocorra PCR durante o transporte, pare a viatura em local seguro e instale o
DEA, iniciando o presente POP.
Desconecte os eletrodos do aparelho nos casos em que a vítima apresentar sinais
vitais e houver a necessidade de movimenta-la a fim de evitar comandos
indesejados de “choque recomendado”, conforme instruções dos fabricantes.
Informar à equipe médica (SAV ou do Hospital) sobre a utilização do DEA e a
quantidade de choques aplicados nas vítimas.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO:
Quando não for iniciada ou for interrompida definitivamente a RCP, o caso será
registrado no relatório de ocorrência, inclusive com o nome e CRM do médico.
Estar atento à necessidade legal de preservação de local de crime por viatura policial.
No caso de vitima classificada como inviável no POP de triagem de múltiplas vítimas
(classificação na cor preta), apesar da RCP não ser iniciada no momento de sua
classificação, caso a capacidade de atendimento torne-se compatível com a demanda
de vítimas, deverá ser iniciada a RCP, exceto se já foi constatada na avaliação inicial a
existência de sinais evidentes de morte.
OXIGENOTERAPIA Revisão: 03
Página: 71
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
NÃO ministrar oxigênio umidificado.
A oxigenação não substitui a ventilação.
Atentar para o risco de acidentes com o oxigênio (flash ou explosão) quando em
contato ou proximidade com produtos inflamáveis, graxa, resíduos oleosos entre
outros.
Não mantenha frasco de umificador vazio acoplado aos sistemas de oxigênio, pois
reduz a pressão da oferta de o2 e serve de local para colonização de bactérias.
Página: 72
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
HEMORRAGIAS EXTERNAS
1. Expor o ferimento.
2. Fazer compressão direta e firme sobre o ferimento até parar o sangramento.
3. Fixar a compressa sobre o ferimento com uma atadura ou bandagem triangular.
4. Caso o sangramento persista utilizar o torniquete como último recurso.
5. O torniquete não deverá ser afrouxado até que a vítima esteja sob cuidados
médicos, sendo necessário anotar o horário em que o mesmo foi feito e transmitir
esta informação à equipe médica.
6. Prevenir estado de choque conforme POP RES 06-02.
7. Ministrar oxigênio se necessário e conforme POP RES 05-09.
8. Transmitir informações para a Central de Operações e aguardar orientações.
HEMORRAGIAS INTERNAS
1. Identificar a suspeita de hemorragia interna, de acordo com o mecanismo de
trauma e avaliação da vítima.
2. Prevenir estado de choque conforme POP RES 06-02.
3. Ministrar oxigênio se necessário e conforme POP RES 05-09.
4. Afrouxar a vestes da vítima.
5. Expor a vítima e prevenir hipotermia.
6. Informar a Central de Operações e aguardar orientação sobre o envio do SAV ao
local ou autorização para transporte imediato.
ATENÇÃO
Nunca remover a compressa de gaze após aplicá-la sobre o ferimento, sendo que
se necessário, colocar outras por cima se o sangramento não parar.
Nos ferimentos perfurantes do crânio não realizar compressão forte.
Não elevar os membros inferiores devido ao risco de agravar lesões
musculoesqueléticas existentes ou lesões vasculares.
Não obstruir a saída de sangue através dos orifícios naturais.
Página: 73
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 74
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
O socorrista deve estar preparado para a ocorrência de vômitos.
Não ministrar medicamentos, alimentos ou líquidos para a vítima.
Página: 75
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
5. Localizar e expor a área do ferimento, pois pode sugerir que houve lesão interna de
órgãos, com ou sem hemorragia.
5.1. limpar a área do ferimento, retirando somente corpos estranhos não aderidos à
pele utilizando gaze seca (exemplo: pedaços de roupa ou grama);
5.2. não lavar o ferimento;
5.3. no caso de objetos penetrantes ou transfixados, efetuar curativo de
estabilização, protegendo a lesão da movimentação do objeto, com auxílio de
gaze, atadura ou bandagem.
6. Avaliar a função neurovascular distal ao ferimento.
7. Fazer curativo compressivo na presença de sangramento.
8. Cobrir o ferimento com compressa de gaze seca, fixando-a com esparadrapo, fita
crepe, atadura ou bandagem triangular.
ATENÇÃO
Vestimentas de frio podem esconder ferimentos importantes ou objetos
penetrantes ou transfixados.
Não retirar objeto penetrante, exceto quando este se encontrar na região da
bochecha comprometendo as vias aéreas.
Página: 76
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Ferimentos da face com fratura associada na região da cabeça, muitas vezes
necessitam de manobras de SAV para a manutenção das vias aéreas.
Não efetuar curativo compressivo nos ferimentos penetrantes de crânio.
Página: 77
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
No caso de queimaduras químicas obter o nome do produto e se possível levar o
recipiente ou informações do rótulo para o hospital.
Página: 78
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
FERIMENTOS TRAUMÁTICOS
1. Verificar a cinemática do trauma e efetuar a avaliação da vítima;
2. Manter as vias aéreas permeáveis;
3. Observar se há saída de sangue e/ou líquor e não obstruir a sua saída; proteger o
local com gaze.
ATENÇÃO
Orientar a vítima para NÃO assoar o nariz sob risco de agravar a lesão.
Se usar gelo, envolver com pano para não provocar queimadura.
Página: 79
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 80
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
AMPUTAÇÃO OU AVULSÃO:
1. Verificar a cinemática do trauma e efetuar a avaliação da vítima.
2. Conter hemorragia empregando as técnicas do POP RES 06-01.
3. O torniquete poderá será efetuado como último recurso para contenção da
hemorragia.
4. Prevenir o estado de choque conforme POP RES 06-02.
5. Localizar o segmento amputado.
6. Envolver o segmento amputado em plástico protetor esterilizado.
7. Conduzir o segmento amputado juntamente com a vítima.
8. Colocar o segmento amputado, envolvido em plástico esterilizado, em um recipiente
com gelo, se possível.
ESMAGAMENTO:
1. Nos casos de esmagamento em que a vítima ou a parte do corpo afetada estão
liberadas:
1.1. estancar a hemorragia na região esmagada (curativo compressivo) ou curativo
oclusivo para proteção se não houver hemorragia;
1.2. imobilizar os membros afetados com a utilização de talas.
2. Nos casos de esmagamento em que a vítima ou a parte do corpo afetada estão
retidas (máquinas, ferragens veiculares, escombros etc.) o socorrista deverá:
2.1. acionar SAV, se disponível, para o local e aguardar orientação médica para a
remoção;
2.2. não havendo SAV disponível, solicitar autorização para transporte imediato e
realizá-lo, assim que a vítima for liberada e forem tomadas as medidas de
contenção de hemorragias e de oclusão do ferimento.
Página: 81
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Considerar a possibilidade da ocorrência de estado de choque nas grandes
amputações e/ou avulsões.
Vítima retidas em ferragens, máquinas, escombros (membros ou partes do corpo),
poderão desenvolver a síndrome compartimental ou do esmagamento, devido aos
danos causados no tecido muscular, podendo evoluir para um quadro de
insuficiência renal aguda, portanto é muito importante a participação do SAV
durante o processo de liberação da vítima, onde procedimentos avançados
poderão ser empregados para minimizar os efeitos desta síndrome.
Não colocar o segmento amputado em contato direto com gelo, água, soro
fisiológico ou outra substância.
Caso haja grande perda de sangue ou sinal de choque, não perder muito tempo em
procurar o membro amputado ou providenciando gelo. Priorizar o transporte da
vítima, sendo que o membro quando for localizado por outras equipes deverá ser
conduzido imediatamente ao hospital de referência onde a vítima se encontra.
Página: 82
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Estar atento para alteração da voz, dos ruídos respiratórios, aumento de
hematomas, enfisema de subcutâneo e desvio de traquéia que podem
comprometer a permeabilidade das vias aéreas.
EVISCERAÇÃO Revisão: 03
Página: 83
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Não recolocar as vísceras no interior do abdômen.
Não lavar com soro fisiológico ou qualquer outra substância.
Não utilizar compressas de gaze pequenas para curativo abdominal evitando que
caia na cavidade.
Abrir o soro fisiológico para umedecer a compressa apenas no momento da
utilização.
Ficar atento para a possibilidade de contaminação pelo contato com as fezes
decorrentes da evisceração.
TRAUMA Revisão: 03
MUSCULOESQUELÉTICO
Página: 84
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Na dúvida, se há ou não fratura, sempre imobilizar.
Não se distrair das prioridades por causa de uma fratura que cause uma
deformidade impressionante.
Página: 85
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
LUXAÇÃO DE OMBRO
3. Utilizar bandagem triangular e confeccionar uma tipóia:
3.1. se o membro estiver afastado do corpo, colocar um apoio entre o braço e o
corpo para manter o membro na posição encontrada.
4. Envolver a articulação do ombro e do cotovelo:
ÚMERO
5. Para fratura proximal (próximo ao ombro), utilizar 2 bandagens triangulares,
imobilizando o membro fletido; e
6. Para fratura medial ou distal, utilizar preferencialmente tala rígida e imobilizar
atingindo articulação acima e abaixo, fixando com ataduras ou bandagens.
RÁDIO E ULNA
7. Envolver a articulação do cotovelo e do punho:
7.1. Utilizar a tala rígida ou moldável para imobilização de fraturas;
MÃO E DEDOS
8. Imobilizar a mão com os dedos semi-fletidos, deixando-os apoiados sobre um
rolo de atadura de crepe ou chumaço de gaze.
9. Utilizar tala rígida ou moldável.
10. Para os dedos, proceder da mesma forma; caso seja apenas um dedo
e o comprometimento é da falange distal, utilizar duas espátulas de madeira.
Página: 86
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
PÉLVE
11. Imobilizar com auxílio da tala rígida e bandagem triangular;
12. Imobilizar envolvendo a articulação do joelho e impedindo a flexão do quadril;
13. O espaço entre os membros inferiores poderá ser completado com talas
moldáveis para estabilizar o conjunto da imobilização;
14. Poderá ser utilizado o colete imobilizador dorsal na posição invertida como
alternativa de imobilização da pelve; e
15. Transportar a vítima em prancha longa.
FÊMUR
18. Utilizar a tala rígida ou moldável e imobilizar de forma a impedir movimentação
do quadril e do joelho.
JOELHO
19. Utilizar tala rígida ou moldável e imobilizar envolvendo o fêmur, a tíbia e a fíbula.
TÍBIA E FÍBULA
20. Utilizar tala rígida ou moldável e imobilizar envolvendo a articulação do
joelho e tornozelo.
PÉS
21. Utilizar tala moldável.
ATENÇÃO
Nunca realinhar um membro fraturado, optando-se pela imobilização na posição
encontrada, exceto se o posicionamento inviabilizar o transporte da vítima.
Página: 87
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 88
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Considerar toda vítima portadora de trauma craniano como portadora de trauma de
coluna cervical associado.
Durante a avaliação, evitar manobras que possam agravar possível lesão cervical.
Na dúvida, o socorrista deve considerar que a vítima apresenta o quadro mais grave.
Estar preparado para a ocorrência de vômitos, fixando bem a vítima na prancha para o
caso de giro lateral.
Página: 89
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Considerar que toda vítima de trauma poderá ser portadora de lesão de coluna. Estar
preparado para a ocorrência de vômitos, fixando bem a vítima na prancha para o caso
de giro lateral.
Página: 90
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Lembrar que a vítima com trauma torácico geralmente tem agitação psicomotora
devido à dor e Hipóxia decorrente do trauma.
Página: 91
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Avaliar com cuidado um traumatismo abdominal, pois como o abdome é uma
grande cavidade, pode não ocorrer distensão mesmo após uma grande
hemorragia.
Suspeitar de trauma abdominal onde a vítima apresenta choque de causa
desconhecida.
Página: 92
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Na vigência de qualquer alteração (contrações uterinas prematuras,
sangramento vaginal, perda de líquido amniótico) informar a Central de
Operações.
Observar se há contrações uterinas sugerindo trabalho de parto prematuro.
Observar se há sangramento vaginal, descolamento prematuro de placenta,
ruptura uterina ou saída de líquido amniótico (ruptura da bolsa amniótica).
Em algumas situações o estado geral da mãe ainda é bom, porém, o feto pode
estar em choque (o útero funciona como uma “almofada”, protegendo a mãe
de lesões penetrantes no abdome ou mesmo traumas fechados, mas quem
sofre é o feto).
Página: 93
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 94
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Lembrar que mesmo com o colar cervical, a vítima pode movimentar a cabeça. A
região cervical somente estará com imobilização completa com o uso do
imobilizador lateral de cabeça.
O colar cervical deverá ter o tamanho adequado de forma a proporcionar
alinhamento e imobilização antero-posterior da coluna cervical.
Em toda vítima de trauma deverá ser colocado o colar cervical, mesmo que o estado
da vítima não seja grave.
Página: 95
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 96
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Socorrista 1:
1.1. faz uma leve tração no pescoço da vítima, utilizando as mãos, uma de cada
lado do capacete.
2. Socorrista 2:
2.1. solta ou corta o tirante do capacete, enquanto o Socorrista 1 mantém a
tração;
2.2. coloca o polegar e o indicador de uma das mãos segurando a mandíbula e
com a outra na parte posterior do pescoço, na altura da região occipital,
fixando a coluna cervical.
3. Reposicionar a vítima, se necessário, da seguinte maneira:
3.1. Socorrista 1: mantém a coluna cervical estabilizada;
3.2. Socorristas 2 e 3: efetuam a manobra de rolamento em monobloco.
4. Socorrista 1:
4.1. remove o capacete da cabeça da vítima, atentando para os seguintes itens:
4.1.1. capacete oval: é necessário alarga-lo com as próprias mãos, mantendo-o
dessa forma durante todo o processo de retirada, para que ele não
traumatize as orelhas da vítima e seja mais fácil a retirada.
4.1.2. capacete que cobre toda a face da vítima: remova primeiro o visor e erga a
parte da frente do capacete ao tirá-lo, para que não traumatize o nariz.
5. Socorrista 2:
5.1. mantém a coluna cervical estável, enquanto o Socorrista 1 remove o
capacete;
6. Socorrista 1: depois de retirar o capacete, assume posição para realizar a
manobra de elevação da mandíbula (vítima inconsciente), considerando que a
vítima esteja deitada.
7. Socorrista 2:
7.1. após a realização da análise primária, fazer a imobilização da coluna
cervical com colar cervical conforme POP 07-08.
Página: 97
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
A retirada do capacete deve ser feita o mais precocemente possível.
Permite-se a retirada do capacete com a vítima em outra posição que não em
decúbito dorsal se ela estiver presa em algum lugar impedindo o rolamento.
Não retirar o capacete se houver objeto transfixando o mesmo ou se a vítima
queixar-se de dor em coluna cervical. Neste caso transportá-la com o capacete
fixo a prancha.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 101
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 102
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
5. Socorrista 1: após certificar-se que todos os socorristas estão na posição correta, faz a
contagem conhecida pela equipe em voz alta e todos, ao mesmo tempo, levantam a
vítima em monobloco. Ao segundo comando do Socorrista 1 deslocam-se lateralmente
para colocar a vítima sobre a prancha longa.
6. Socorrista 1: realiza imobilização lateral da cabeça.
7. Socorristas 2 e 3: prendem os tirantes na altura do tórax, das cristas ilíacas e acima
dos joelhos.
Página: 103
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Deverá ser empregada a técnica mais adequada ao estado da vítima.
Ao realizar o rolamento em monobloco, deve-se tomar cuidado de escolher o lado
correto para efetuar o giro, deixando o lado com traumas ou fraturas livre para cima.
A vítima deve estar sempre bem fixa à prancha para evitar acidentes e também, se
houver necessidade, movimenta-la rapidamente sem perder a imobilização da coluna.
Cuidado com a imobilização torácica para não restringir o movimento respiratório.
Página: 104
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Nos casos de reação anafilática grave é essencial a intervenção do SAV.
Nunca induzir ao vômito vítimas de envenenamento ou vítimas inconscientes.
Proteger a si próprio e a equipe de Resgate de possível contaminação.
Não administrar nada via oral.
Página: 106
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
9.1. manusear a área afetada com cuidado para evitar lesão adicional;
9.3. não perfurar bolhas, esfregar ou aplicar calor diretamente sobre a área afetada;
9.5. se a área afetada envolve mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos de
gaze seca antes de enfaixá-los.
10. Informar a Central de Operações e havendo sinais de estado de choque ou outros
sinais e sintomas que justifiquem aguardar o envio de SAV ou autorização para
transporte imediato conforme POP RES 01-02.
ATENÇÃO
Ter cautela na movimentação de vítimas com hipotermia, pois a movimentação brusca
pode ocasionar fibrilação ventricular (parada cardíaca).
Página: 107
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 108
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Ter cautela para não provocar hipotermia.
Não perder tempo procurando água fria ou gelada, se for o caso utilizar frascos
de soro, transportar a vítima o mais rápido possível.
Não utilizar compressas com álcool.
Não fornecer nada para a vítima ingerir.
Página: 109
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Transporte a vítima diretamente a um serviço especializado em soroterapia
(exemplo: Instituto Butantan).
É recomendado que a busca e captura de animal peçonhento seja feita por outra
guarnição, já que a prioridade da unidade de suporte básico é o atendimento e
transporte da vítima ao hospital adequado.
Se não conseguir identificar o animal, tratar como se fosse venenoso.
Nunca garrotear ou fazer torniquete.
Não perfurar em volta da picada, nem espremer ou sugar a ferida.
Estar atento aos sinais e sintomas de choque.
Página: 110
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 111
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
vítima tenha inalado fumaça ou gases, dar especial atenção às vias aéreas e
respiração. Cobrir os olhos da vítima com gaze umedecida em soro ou água
limpa.
9. Proteger as áreas queimadas com compressa ou plástico estéril, ou ainda, para
área queimada inferior a 10%, utilizar compressas de gaze umedecidas ou manta
de hidrogel.
10. Se a área afetada envolver mãos ou pés, separar os dedos com pequenos rolos
de gaze umedecida em soro fisiológico antes de cobri-los;
11. Prevenir hipotermia envolvendo a vítima com plástico estéril e por cima deste
colocar a manta aluminizada;
12. Em caso de queimadura por choque elétrico, observar atentamente a qualidade
do pulso, pois nessas situações podem ocorrer arritmias cardíacas;
13. Informar a Central Reguladora, esclarecendo pontos de entrada e saída do
choque elétrico;
14. Tratar as áreas queimadas conforme orientações para atendimento de vítimas
de queimaduras;
15. Tratar as lesões traumáticas conforme POP específicos.
Página: 112
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Nas queimaduras acometendo os olhos proceder segundo o POP RES 06-05.
Nos produtos secos, não utilizar água antes de retirá-lo, pois poderão dissolvê-los
aumentando a área de contato com o agente.
Não furar bolhas e nem passar qualquer produto não orientado (pasta de dente,
gelo, pomada etc.).
Qualquer vítima com lesões por queimadura pode estar associada a outros tipos de
traumas, portanto, especial atenção deve ser dada à análise primária.
AFOGAMENTOS Revisão: 03
Página: 113
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Nos casos de submersão por grande período de tempo, estar atendo aos sinais
evidentes ou tardios de morte conforme POP RES-02-07.
Tomar cuidado com a região cervical ao manusear vítimas de afogamento, pois
uma das principais causas de lesão cervical são os acidentes em meio líquido
(mergulho com choques em obstáculos etc.), acidentes esportivos e em água rasa.
Sempre levar a vítima afogada ao hospital, pois os efeitos hidrosalinos podem
ocorrer tardiamente após dias do fato.
Estar atento para a ocorrência de vômito e, neste caso, posicionar a vítima em
decúbito lateral.
AFOGAMENTOS Revisão: 03
Página: 114
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
AFOGAMENTOS Revisão: 03
Página: 115
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Agitação psicomotora ou torpor e regurgitação (vômitos);
Taquicardia com hipotensão arterial ou choque;
Grande possibilidade de evolução para Parada Respiratória
Avaliar a vítima;
Avaliar a vítima;
Efetuar RCP;
Em se obtendo sucesso na RCP,
6 Parada Cardiorrespiratória aquecer a vítima e ministrar
oxigênio (estado de choque);
Encaminhar ao Hospital
adequado.
Página: 116
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
A alteração do nível de consciência de causa clínica pode ser decorrente de várias
doenças, as mais comuns incluem: Diabetes, hipoglicemia, hipotensão e
hipertensão arterial, AVE (AVC) e crises convulsivas.
O socorrista deve sempre prestar atenção ao hálito e à presença de picadas de
agulhas e não ministrar nenhuma substância via oral.
Página: 117
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Na presença de trauma associado, tratar como tal.
Se a crise durar mais que 5 minutos, transportar mantendo os cuidados anteriores.
Se a crise persistir durante o transporte e houver diminuição da freqüência
respiratória (bradipnéia) ou parada respiratória, iniciar ventilação artificial com
máscara e reanimador manual, conforme POP 06-01 e POP 06-05.
Não realizar manobras intempestivas durante a crise como forçar a abertura da boca
ou tentar introduzir objetos na boca (exemplo: cânula orofaríngea).
Página: 118
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÂO
Ficar atento para a piora do quadro (vítima inconsciente, respirações ineficazes ou
parada respiratória), neste caso aplique protocolo de Parada Respiratória com
pulso.
Página: 119
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Oferecer oxigênio com alto fluxo (10 L/min) para todas as vítimas com saturação
desconhecida ou inferior a 94%.
Em vítimas portadoras de DPOC reduzir o fluxo de oxigênio para 2 L/min através de
cateter nasal e, se não houver melhora, avaliar a necessidade da ventilação
assistida, conforme POP parada respiratória com pulso.
Lembrar que a vítima com dificuldade respiratória poderá apresentar quadro de
agitação psicomotora decorrente da patologia e o uso do oxigênio alivia a crise.
O socorrista deve estar preparado para lateralizar o corpo de vítima na ocorrência
de vômitos.
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Página: 122
SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
1. Chegar ao local da ocorrência de forma discreta, com sirenes desligadas, sem criar
tumulto, estacionando de forma estratégica.
2. Estudar inicialmente o local, verificando os riscos potenciais para a equipe de
Resgate e para a vítima, neutralizando ou minimizando-os.
3. Isolar o local, impedindo o fluxo de pessoas e veículos e evitando a aproximação de
curiosos, imprensa e bombeiros não envolvidos diretamente na ocorrência.
4. Verificar a necessidade de apoio material e/ou pessoal e comunicar o Centro de
Operações, acionando o policiamento de área e órgãos de trânsito, se necessário.
5. Designar uma equipe de abordagem técnica com dois bombeiros para o início da
abordagem com a vítima:
5.1 estes dois bombeiros devem se aproximar cautelosamente da vítima, visando
sua segurança e evitando assustá-la. Os demais permanecem à distância pré
determinada sem interferir no diálogo.
5.2. a verbalização deverá ser efetuada por apenas um destes, a fim de unificar e
facilitar as comunicações , estabelecendo assim um vínculo de confiança;
5.3. o segundo servirá para apoio, segurança do primeiro e coleta de informações
que deverão ser anotadas para facilitar o trabalho das equipes envolvidas no
evento.
6. Realizar estrategicamente o contato primário, visando estabilizar o
comportamento, adquirir empatia e fazer com que a vítima desista da idéia.
7. Iniciar a verbalização dizendo seu primeiro nome sem posto ou graduação,
esclarecendo que está lá para ouvi-la, transmitindo tranqüilidade e segurança,
conquistando sua confiança;
8. Conversar de forma pausada, firme, clara e em tom de voz adequado à situação,
facilitando assim a formação de vinculo de empatia;
9. É mais importante ouvir e entender do que falar; seja educado, respeitoso e
honesto, não interrompa a vítima enquanto ela fala;
10. Procure descobrir qual o principal motivo de sua atitude.
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
ATENÇÃO
Se a ocorrência envolver:
- Arma de fogo: isolar e permanecer na área fria, deixando a negociação e ação
tática a cargo da equipe de policiamento;
- Arma branca: abordar a vítima mantendo distância de segurança;
Não atenda as exigências do suicida e nunca traga familiares ou outras pessoas
com vínculo afetivo para a sua presença.
A ação tática deverá ser executada como método de exceção, ou seja, apenas
quando a abordagem técnica estiver totalmente exaurida e não houver mais a
possibilidade de reatar o diálogo com a vítima.
Nos locais de alto risco, como por exemplo em torres de alta tensão, os
socorristas não devem acessar o local enquanto não houver garantia de
segurança (desligamento e aterramento).
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
14. Com os dedos indicador e médio, das duas mãos, em forma de "V", pegar a
cabeça pela mandíbula e região da base do crânio, tomando o cuidado de não
pressionar o pescoço do RN.
15. Forçar a cabeça suavemente para baixo liberando o ombro superior e depois para
cima liberando o outro ombro.
16. Segurar firmemente o RN, evitando que ele caia da seguinte forma:
16.1. com uma das mãos, apóie a cabeça;
16.2. a outra mão escorrega pelo dorso e segura as pernas do RN, mantendo-o no
mesmo nível da mãe.
17. Limpar a face e a cabeça com gaze estéril e aspirar as vias aéreas utilizando a
pêra; não retirar o vérnix do corpo do bebê.
18. Estimular o RN passando os dedos suavemente nas costas ou nas solas dos pés.
19. Colocar os “clamps” no cordão umbilical. O primeiro a mais ou menos 15 cm do
abdome do RN e o segundo a mais ou menos 4 cm do primeiro “clamp”.
20. Cortar o cordão entre os dois clamps, com bisturi estéril.
21. Realizar avaliação do RN com especial atenção à circulação e respiração e
envolvê-lo em lençóis limpos e manta térmica, mantendo-o aquecido e
apresentando-o à mãe.
22. Manter observação constante do padrão respiratório do RN.
23. Havendo a saída espontânea da placenta até o RN estar pronto para transporte,
acondicionar e levar junto com a gestante. Nunca tentar puxá-la.
24. Após a saída da placenta, verificar se saiu inteira e acondicioná-la em saco
plástico.
25. Remover os lençóis sujos, colocar um absorvente higiênico.
26. Massagear o abdome da parturiente, verificando se o útero se mantém contraído.
27. Verificar novamente os sinais vitais (da mãe e reavaliação do RN).
28. Manter a mãe em repouso.
29. Transportar para o hospital a mãe, o RN e a placenta:
29.1. identificar a mãe e o RN com pulseira de identificação;
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
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SEQUÊNCIA DE PROCEDIMENTOS
Amputação: secção total, retirada de uma estrutura do corpo, como mão, dedo,
pé e outros, permanecendo no local uma deformidade que em alguns casos, pode
ser compensada por prótese.
Anafilática: reação aguda do organismo a uma substância estranha. Reação
alérgica intensa após a injeção, ingestão, inalação ou contato com uma
substância.
Anamnese: histórico dos aspectos subjetivos da doença, desde os sintomas
iniciais até o momento do atendimento.
Aneurisma: dilatação das paredes de artéria ou veia, de forma variável e que
contém sangue.
Anterior: que está adiante, na frente.
Anisocoria: desigualdade entre a dilatação das pupilas de uma vítima.
Apêndice xifóide: ponta ou apêndice alongado e cartilaginoso localizado ao final
do osso esterno.
Assepsia: conjunto das medidas adotadas para evitar à chegada de germes a
local que não os contenha.
Assimetria: desigual, ausência de simetria.
Auscultar: aplicar o ouvido a (tórax, membro, abdome) para conhecer os ruídos
que se produzem dentro do organismo.
Avulsão: extração traumática de parte de um órgão ou membro por
arrancamento.
Biossegurança: conjunto de medidas para evitar contaminação e transmissão
agentes infectantes como vírus, bactérias etc.
Bradicardia: lentidão dos batimentos cardíacos; abaixo de 60 por minuto.
Cânula: instrumento médico usado para abrir caminho ou manter aberta uma
cavidade corpórea.
Cânula orofaríngea: instrumento tubular que adentra a boca da vítima e mantêm
as vias aéras superiores permeáveis.
Calcinação: carbonização ou aquecimento que decompõe.
Cateter: instrumento tubular médico que é introduzido no corpo com o objetivo de
retirar líquidos ou introduzir oxigênio, soros etc.
Cefálica: que se refere à cabeça.
Cianose: coloração azulada da pele e membranas mucosas.
Clônico: espasmo ou contração com alternância, rigidez e relaxamento.
Choque anafilático: reação alérgica violenta a medicamentos, alimentos e
produtos em geral.
Choque cardiogênico: é a deficiência de bombeamento cardíaco e o distúrbio
primordial provocada por choques traumáticos.
Choque neurogênico: dilatação dos vasos sanguíneos em função de uma lesão
medular geralmente provocada por traumatismo que afeta a coluna vertebral.
Choque séptico: condição na qual a pressão arterial cai a níveis potencialmente
letais como conseqüência de sepsis causadas por peritonites pré – operatórias,
pneumonias, pleuris, infecções de partes moles etc.
Coma: estado de inconsciência duradouro com perda total ou parcial da
sensibilidade e da mobilidade e com preservação da respiração e circulação.
Comissura: linha de junção do lábio superior com o lábio inferior.
Contusão: lesão produzida pela pressão ou pela batida de um corpo rombo (sem
ponta) com ou sem dilaceração da pele.
Crepitação Óssea: ruído produzido pelo atrito de dois fragmentos de um osso.
Decapitação: corte ou degolação que provoca solução de continuidade entre a
cabeça e o resto do corpo.
Decúbito: posição deitada, podendo ser ventral, lateral ou dorsal.
Deglutição: passagem do alimento da boca para o esôfago, engolir.
Desfibrilação: reversão do quadro de fibrilação ventricular através de choque no
miocárdio para retorno dos batimentos cardíacos.
Diastólica: referente a diástole que é o relaxamento do coração ou das artérias
no momento da chegada do sangue.
Disfagia: dificuldade na deglutição.
Dispnéia: respiração difícil.
Distal: ponto em que uma estrutura ou um órgão fica afastado de seu centro ou
de sua origem. Ou afastado em relação a linha mediana que divide o corpo em
metade direita e metade esquerda.
Distensão: lesão de fibras musculares por movimento brusco, abaulamento.
Diurese: eliminação de urina.
Dorsal: relativo ou pertencente ao dorso, costas.
Descontaminação de Artigos: Para este trabalho, será considerada a definição
de PERKINS, que define como descontaminação "processo ou método onde um
objeto ou material, como instrumento cirúrgico, torna-se livre de agentes
contaminantes, resultando em segurança ao manuseio, dispensando a
necessidade de medidas de proteção individual".
Edema: inchaço. Acúmulo anormal de líquido em espaço intersticial extracelular
ou intracelular.
Embolia: obstrução brusca de um vaso sangüíneo ou linfático por um corpo
estranho trazido pela circulação (coágulo, gordura, ar,...)
Enfisema: presença de ar no tecido.
Equimose: mancha de natureza hemorrágica na pele, mucosa ou membrana.
Esfíncter: músculo anular que fecha um orifício natural.
Exógena: originado ou produzido no exterior do organismo, que pode causar
efeitos interiores, além dos externos.
Fletido: dobrado.
Fibrilação ventricular: ritmo cardíaco caótico e desorganizado que provoca
parada cardíaca.
Hematêmese: vômito sanguinolento;
Hematoma: aglomeração ou tumor formado por sangue extravasado. Há um
inchaço de coloração arroxeada.
Hematose: troca gasosa do sangue que ocorre na pequena circulação do
coração com os pulmões, tornando o sangue como sendo arterial.
Hematúria: presença de sangue na urina;
Hemodinâmico: relativo às condições mecânicas da circulação do sangue.
Hemolítica: ação de venenos destrutivos para o sangue, liberando hemoglobina.
Ex: veneno da serpente cascavel;
Hemotórax: derrame de sangue na cavidade da pleura pulmonar.
Hipertensão: aumento da pressão arterial.
Hipertermia: elevação da temperatura do corpo acima do valor normal.
Hiperventilação: aceleração do ritmo respiratório.
Hipovolemia: baixo volume de sangue no corpo.
Hipoglicemia: taxa de glicose no sangue abaixo do normal.
Hipóstase: depósito ou sedimento de sangue nas regiões anatômicas em declive.
Manchas hipostáticas são sinais tardios de morte.
Hipotenar: saliência da parte interna da mão, na direção do dedo mínimo.
Hipotensão: diminuição, abaixo do normal da pressão nos vasos.
Hipotermia: temperatura abaixo do normal.
Hipóxia: baixo teor de oxigênio.
Infarto ou enfarte: obstrução de uma artéria coronária do coração. Interrupção de
área vascular, cessando a circulação e levando a necrose.
Ingurgitamento: aumento do volume e de consistência de um órgão provocado
por acúmulo de sangue.
Intoxicação: doença provocada pela ação de venenos sobre o organismo.
Isocoria: igualdade entre o tamanho das pupilas de uma vítima.
Laceração: resultado da ação de rasgar.
Letargia: falta de ação
Líquor: líquido cefalorraquiano existente no sistema nervoso central.
Luxação: deslocamento de duas superfícies articulares que perderam o
posicionamento e relações que normalmente mantêm entre si. Desalinhamento
das extremidades de dois ou mais ossos.
Midríase: dilatação da pupila.
Miose: contração da pupila.
Nosocômio: hospital.
Osteoporose: rarefação anormal do osso, geralmente em idosos.,
Orifício natural: abertura natural.
Palpação: forma de exame físico do doente, que consiste em aplicar os dedos ou
de ambas as mãos, com pressão leve em região do corpo para detectar alguma
anormalidade.
Paramentar: vestir-se com os equipamentos de proteção individual para
biossegurança, como luvas, máscara, óculos, avental etc.
Perfusão capilar: preenchimento dos vasos sanguíneos nas extremidades.
Permeável: que deixa passar.
Pneumotórax: introdução acidental ou espontânea de ar ou gases na cavidade
pleural.
Pneumotórax hipertensivo: situação grave, na qual há grande quantidade de ar
que provoca deslocamento, além do pulmão, do coração impedindo que a
circulação continue de forma normal, podendo levar a parada cardíaca.
Posterior: que vem ou está depois, situado atrás.
Precaução padrão: medidas de proteção que tem como objetivo e evitar a
exposição dos profissionais de saúde à microorganismos transmitidos pelo
sangue, hemoderivados e outros fluidos corpóreos através da via parental,
contato com mucosas ou pele não íntegra.
Pressórica: relativo à pressão arterial.
Priapismo: ereção do pênis prolongada, geralmente dolorosa, nascida sem
desejo sexual e não levando a ejaculação alguma.
Proteolítico: ação de determinados venenos que causam destruição proteínas
corpóreas, como músculo, pele e vasos. Ex: veneno da serpente jararaca.
Proximal: que se localiza perto do centro do corpo representado por uma linha
mediana que divide o corpo em metade esquerda e metade direita.
Reanimação: restituir a vida.
Regurgitação: vômito de alimentos parcialmente ingeridos.
Respiração agônica: (Gasping) esforços pulmonares reflexos e ineficazes que
podem ocorrer no momento de uma parada cardíaca.
Simetria: correspondência, em grandeza, forma e posição relativa, de partes
situadas em lados opostos de uma linha mediana, ou, ainda que se acham
distribuídas em volta de um centro ou eixo.
Sinal: manifestação objetiva de uma doença. Pode ser percebido pelo socorrista
pelos seus sentidos.
Sintoma: qualquer fenômeno ou mudança provocada no organismo que pode ser
descritos pela vítima.
Sistólica: relativo a sístole, contração do coração e das artérias para impulsionar
o sangue.
Tamponamento cardíaco: pressão aguda do coração por um derrame de
sangue no pericárdio (membrana que envolve o coração).
Taquicardia: aceleração dos batimentos cardíacos. Adultos- moderada: 80 -100;
intensa: >100 batimentos por minuto.
Tenar: saliência formada em cada mão, na parte interna, pelos músculos logo
abaixo do polegar.
Tipóia: lenço ou tira de pano que se prende ao pescoço para imobilizar e
descansar o braço ou mão doente.
Tônico: que dá tensão, tônus.
Tórax instável: múltiplas fraturas de arcos costais promovendo uma respiração
paradoxal, ou seja, diminuição do volume torácico na inspiração.
Torpor: ausência de respostas a estímulos.
Traqueostomia: traqueotomia (= incisão praticada na traquéia) seguida de
introdução de uma cânula no interior da traquéia, com o fim de estabelecer uma
comunicação com o meio exterior.
Trombose: formação de um coágulo sanguíneo em um vaso.
Tumoração: presença de tumor que é definido como um aumento de volume
desenvolvido numa parte qualquer do corpo.
Víscera: designação comum a qualquer órgão interno, incluído no crânio, tórax,
abdome ou pelve, especialmente os do abdome.