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AMOSTRA (CNU)
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................................................4

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (CONHECIMENTOS GERAIS - CNU 2024) ..................................5
POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................................................6
CONCEITOS INICIAIS .................................................................................................................. 6
FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NA ELABORAÇÃO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA ... 7
TIPOLOGIA ................................................................................................................................. 8
CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA ÁREA DE ATUAÇÃO.................................................................... 8
CLASSIFICAÇÃO BASEADA NO GRAU DE INTERVENÇÃO DO ESTADO ....................................... 9
CADERNOS DE QUESTÕES DO TEC .......................................................................................... 13
CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................................. 15
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (CONHECIMENTOS GERAIS - CNU 2024) ................................ 16
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO ..................................................................................... 17
ESTADO DE DIREITO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL ................................................................. 17
CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA ......................................................................................... 19
REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO CIDADÃ ............................................................ 19
CIDADANIA REGULADA ........................................................................................................... 19
VIGILÂNCIA À SAÚDE NOS DIREITOS HUMANOS .................................................................... 20
PRINCÍPIO DO EXISTENCIALISMO APLICADO À EXPERIÊNCIA DE VIDA DE UMA MULHER ..... 21
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA ........................................................ 22
FORMAS DE ESTADO ............................................................................................................... 23
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA SEPARAÇÃO DOS PODERES ................................................ 25
A COERÇÃO DENTRO DO PODER JUDICIÁRIO ......................................................................... 27
ÉTICA E INTEGRIDADE ........................................................................................................ 32
PRINCÍPIOS E VALORES ÉTICOS NO SERVIÇO PÚBLICO ........................................................... 32
DIREITOS E DEVERES À LUZ DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO ................................................... 32
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ..................................................................................................... 33
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE............................................................................................. 33
PRINCÍPIO DA MORALIDADE ................................................................................................... 34
www.radegondesresumos.com @RADEGONDESS 1
AMOSTRA (CNU)
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE .................................................................................................... 34

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA........................................................................................................ 34
PRIORIDADE DE CONVOCAÇÃO SOBRE NOVOS CONCURSADOS ............................................ 35
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS .................................................................................... 35
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ............................................................................................ 36
PRAZOS DE PRESCRIÇÃO ......................................................................................................... 36
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ................................................................................... 37
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE ......................................................................... 42
DIVERSIDADE DE GÊNERO, SEXO E SEXUALIDADE .................................................................. 42
DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL ................................................................................................. 45
DIVERSIDADE CULTURAL ......................................................................................................... 47
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICOS DA INCLUSÃO DE GRUPOS VULNERABILIZADOS ........................ 48
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................................................. 54
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS ............................................................................................... 54
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE ..................................................................................................... 55
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE............................................................................................. 55
PRINCÍPIO DA MORALIDADE ................................................................................................... 56
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE .................................................................................................... 56
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA........................................................................................................ 56
NORMAS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (CF: art. 37 ao 41) ................................ 57
PRIORIDADE DE CONVOCAÇÃO SOBRE NOVOS CONCURSADOS ............................................ 60
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS .................................................................................... 60
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA ............................................................................................ 61
PRAZOS DE PRESCRIÇÃO ......................................................................................................... 61
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO ................................................................................... 62
AMOSTRA (CNU)
FINANÇAS PÚBLICAS .......................................................................................................... 67

ATRIBUIÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO................................................................................ 68
FUNÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO ...................................................................................... 69
FUNÇÃO ALOCATIVA ............................................................................................................... 70
FUNÇÃO DIBTRIBUTIVA ........................................................................................................... 72
FUNÇÃO ESTABILIZADORA ...................................................................................................... 74
OS PRINCIPAIS CAMPOS DA GESTÃO FINANCEIRA DOS ENTES PÚBLICOS.............................. 75
ELEMENTOS CRUCIAIS NA DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E DA NATUREZA DO ORÇAMENTO ...... 77
AMOSTRA (CNU)
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Sejam bem-vindos ao nosso material de POLÍTICAS PÚBLICAS! Sabemos que esta disciplina é extensa e
abrangente, envolvendo diversos conceitos e técnicas fundamentais para a compreensão das finanças
públicas. No entanto, nossa equipe se dedicou intensamente para trazer até vocês os principais
assuntos, sem perder a relevância.
Nossa meta é fornecer um material de qualidade, que vá além da simples memorização de conceitos.
Por isso, buscamos trazer comentários explicativos, esquemas visuais e exemplos práticos, visando
facilitar o entendimento e a aplicação dos conhecimentos adquiridos. Nosso objetivo é que vocês se
sintam confiantes e preparados para enfrentar os desafios que esta disciplina apresenta.
Desejamos bons estudos a todos! Aproveitem ao máximo esse material e não deixem que fazer
questões. Estamos torcendo por vocês e esperamos que alcancem excelentes resultados.
Além disso, nunca é demais lembrarmos que adotamos as seguintes premissas na elaboração deste
material:
✓ Histórico de cobrança das principais bancas; e

✓ Exclusão de conceitos que não possuem histórico de cobrança relevante.
Por fim, qualquer crítica ou sugestão envie um e-mail para:

contato@radegondesresumos.com
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
(CONHECIMENTOS GERAIS - CNU 2024)
POLÍTICAS PÚBLICAS
1.1 Introdução às políticas públicas: conceitos e tipologias.
1.2 Ciclos de políticas públicas: agenda e formulação; processos de decisão; implementação, seus
planos, projetos e programas; monitoramento e avaliação.
1.3 Institucionalização das políticas em Direitos Humanos como políticas de Estado.
1.4 Federalismo e descentralização de políticas públicas no Brasil: organização e funcionamento

dos sistemas de programas nacionais.
Pessoal, o tão aguardado edital para o CONCURSO NACIONAL UNIFICADO (CNU) foi divulgado! Sabemos
que o tempo é um recurso valioso e que precisamos otimizá-lo da melhor forma possível. Por essa
razão, nosso material será elaborado com base em uma cuidadosa análise das questões anteriores de
diversas bancas. Portanto, fiquem tranquilos e confiem em nosso trabalho! Estamos empenhados em
oferecer a vocês um material eficiente, que atenda às demandas do edital e maximize suas chances de
sucesso na prova. Lembrem-se de que o foco e o direcionamento são fundamentais para um estudo
eficaz. Desejamos a todos boa sorte!
Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
POLÍTICAS PÚBLICAS
CONCEITOS INICIAIS
Políticas Públicas são ações ou programas elaborados pelas autoridades públicas para atender às
necessidades e demandas da sociedade. Elas são o resultado da interação entre o Estado e a sociedade,
buscando atender às demandas sociais em áreas como educação, saúde, segurança, meio ambiente,
entre outras.
EXEMPLO 01: Um exemplo de Política Pública é o Programa Bolsa Família, criado em 2003, que
tem como objetivo principal a transferência direta de renda para famílias em situação de pobreza
e extrema pobreza. O programa visa garantir o acesso à alimentação, à educação e à saúde,
contribuindo para a melhoria das condições de vida da população mais vulnerável. Além disso, o
Bolsa Família é uma política complementar às demais ações voltadas para o desenvolvimento
social e econômico, buscando promover a inclusão social e a redução das desigualdades no país.
EXEMPLO 02: A implantação de um posto de saúde é uma ação passível de ser interpretada
como pertencente a uma política pública, pois é uma ação governamental destinada a promover
o acesso à saúde da população. As políticas públicas são iniciativas governamentais que visam
atender às necessidades e demandas da sociedade em diferentes áreas, como saúde, educação,
segurança, entre outras. Nesse sentido, a implantação de um posto de saúde é uma das formas
de atender à demanda por serviços de saúde básicos e preventivos em uma determinada região.
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) O programa Primeiro Emprego constitui exemplo de política pública no estado

brasileiro contemporâneo. (CERTO)
COMENTÁRIO: O programa Primeiro Emprego é um exemplo de política pública no Brasil hoje em

dia. Uma política pública é uma ação do governo que tem como objetivo resolver problemas
sociais ou econômicos e melhorar a qualidade de vida da população. O programa Primeiro
Emprego, como o nome sugere, tem como objetivo ajudar jovens a encontrar seu primeiro
emprego, oferecendo oportunidades de trabalho e promovendo a inclusão social.
AMOSTRA (CNU)
FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NA

ELABORAÇÃO DE UMA POLÍTICA PÚBLICA
São fatores que devem ser considerados na elaboração de uma política pública:
✓ Viabilidade financeira;
✓ Melhores benefícios à sociedade; e
✓ Possíveis ferramentas alternativas.
A viabilidade financeira se refere à capacidade de implementação e sustentabilidade financeira da

política proposta, considerando o orçamento disponível e as possíveis fontes de financiamento.
EXEMPLO: Ao desenvolver uma política de combate à pobreza, é importante considerar se o

financiamento necessário para fornecer benefícios, como assistência social, programas de
treinamento e acesso a serviços básicos, é viável em termos financeiros.
Além disso, é necessário avaliar se os benefícios propostos pela política são realmente os mais
adequados e benéficos para a sociedade. Isso pode envolver considerar a efetividade das medidas
propostas, a equidade da distribuição de benefícios, e se a política está direcionada às necessidades
existentes na comunidade.
Por fim, a política pública deve considerar possíveis ferramentas alternativas para alcançar os objetivos
desejados. Isso implica analisar diferentes abordagens e mecanismos que possam ser mais eficazes e
eficientes do que as soluções tradicionais.
EXEMPLO: Um exemplo de ferramenta alternativa seria a implementação de programas de

educação online como alternativa ao ensino presencial, considerando a acessibilidade, custos e
benefícios para os estudantes e a sociedade como um todo.
ATENÇÃO!
Viabilidade financeira, melhores benefícios à sociedade e possíveis ferramentas alternativas são

fatores que devem ser considerados na elaboração de uma política pública.
AMOSTRA (CNU)
TIPOLOGIA
As políticas públicas são ações governamentais implementadas para solucionar problemas e atender às
demandas da sociedade. Ao longo do tempo, foram desenvolvidas diferentes tipologias de políticas
públicas, que podem ser classificadas de acordo com vários critérios.
Galera, existe uma infinidade de tipologia (classificação). Vamos colocar aqui no material apenas as que
mais aparecem em provas, pois cada autor utiliza sua própria classificação. Com isso, uma das formas
mais comuns de classificação é baseada na área de atuação das políticas públicas. Nesse sentido, temos:
✓ As Políticas econômicas;
✓ As políticas sociais; e
✓ As políticas ambientais.
CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA ÁREA DE ATUAÇÃO
Visam regular o funcionamento

POLÍTICAS
da economia e estimular o
ECONÔMICAS
crescimento
Possuem como objetivo

TIPOS DE promover o bem-estar social e
POLÍTICAS
POLÍTICAS SOCIAIS
garantir direitos básicos, como
saúde, educação e assistência
PÚBLICAS social
Visam proteger o meio

POLÍTICAS
ambiente e promover o
AMBIENTAIS
desenvolvimento sustentável
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
Outra forma de classificação é baseada no grau de intervenção do Estado. Temos as políticas públicas de
caráter regulatório, que estabelecem regras e normas para o funcionamento de determinados setores;
as políticas redistributivas, que visam corrigir desigualdades sociais e econômicas por meio da
distribuição de recursos; e as políticas de prestação de serviços, que são aquelas voltadas para a oferta
direta de bens e serviços à população.
CLASSIFICAÇÃO BASEADA NO GRAU DE

INTERVENÇÃO DO ESTADO
POLÍTICAS DE Estabelecem regras e normas

CARÁTER para o funcionamento de
REGULATÓRIO determinados setores
TIPOS DE Visam corrigir desigualdades

POLÍTICAS sociais e econômicas por
POLÍTICAS REDISTRIBUTIVAS meio da redistribuição de
PÚBLICAS recursos
POLÍTICAS DE São aquelas voltadas para a

PRESTAÇÃO DE oferta direta de bens e
SERVIÇOS serviços à população
@RADEGONDESS
EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA REDISTRIBUTIVA

Determinado município decidiu mudar radicalmente sua política de IPTU. Por essa nova política,
a partir do ano de 2024, todos os imóveis avaliados em até 300 mil reais terão isenção de IPTU, e
aqueles com valores superiores a 1 milhão de reais serão tributados em dobro, garantindo a
manutenção do valor arrecadado e o financiamento das políticas urbanas. Nesse caso, temos um
exemplo de política redistributiva.
AMOSTRA (CNU)
ATENÇÃO!
Políticas públicas distributivas são menos conflituosas que políticas redistributivas, uma vez que os
recursos destinados às distributivas são alocados pelo Estado, não ficando explícito quem paga ou
quem perde com as decisões tomadas pelo poder público.
EXPLICANDO MELHOR
No contexto das políticas públicas, as políticas distributivas são aquelas em que o Estado busca
promover a distribuição de benefícios, serviços ou recursos para determinados grupos ou setores
da sociedade. Nesse tipo de política, os recursos são alocados pelo Estado de forma geral e não é
explicitado quem arca com os custos ou quem sofre perdas com as decisões tomadas pelo poder
público.
EXEMPLO: O Programa Auxílio Brasil, que se caracteriza pelo pagamento de uma bolsa mensal
(renda mínima), é um programa federal de transferência direta de renda que integra benefícios de
assistência social, saúde, educação e emprego, destinado às famílias em situação de pobreza e de
extrema pobreza. Nesse caso, trata-se de uma política distributiva.
NÃO CONFUNDA!
POLÍTICA DISTRIBUTIVA POLÍTICA REDISTRIBUTIVA
Possui como objetivo distribuir recursos Possui como objetivo redistribuir

financeiros para determinados grupos recursos financeiros entre dois (ou mais)
(ou setores da sociedade). grupos sociais.
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Uma das áreas de atuação das políticas públicas é a política social. Nesse sentido, um
dos objetivos das políticas sociais é:
a) Regular o funcionamento da economia e estimular o crescimento.
b) Promover o bem-estar social e garantir direitos básicos.
c) Proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.
d) Corrigir desigualdades sociais e econômicas por meio da distribuição de recursos.
e) Ofertar diretamente bens e serviços à população.
COMENTÁRIO: As políticas sociais têm como objetivo principal promover o bem-estar social e
garantir direitos básicos para a população, como saúde, educação e assistência social. Essas
políticas visam atender às necessidades fundamentais dos indivíduos e reduzir as desigualdades
sociais.
GABARITO: B
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Determinado município decidiu mudar radicalmente sua política de IPTU. Por essa
nova política, a partir do ano de 2019, todos os imóveis avaliados em até 200 mil reais terão
isenção de IPTU, e aqueles com valores superiores a 1 milhão de reais serão tributados em dobro,
garantindo a manutenção do valor arrecadado e o financiamento das políticas urbanas. O caso
apresentado é um exemplo de política:
a) constitutiva.
b) regulatória.
c) redistributiva.
d) distributiva.
e) intervencionista.
COMENTÁRIO: A política redistributiva possui como objetivo redistribuir recursos financeiros

entre dois (ou mais) grupos sociais. Já a política distributiva possui como objetivo distribuir
recursos financeiros para determinados grupos (ou setores da sociedade), não ficando explícito
quem paga ou quem perde com as decisões tomadas pelo poder público.
GABARITO: C
AMOSTRA (CNU)
CADERNOS DE QUESTÕES DO TEC

Galera, terminamos a 1ª parte do resumo! A ideia deste material é fazer com que você tenha uma visão
global do assunto para posteriormente resolver as questões, sempre “favoritando” aquelas que errar
(ou ficar com dúvidas) para revisar depois. Nossa sugestão, nesse momento, é que você faça umas 15
questões sobre os assuntos estudados neste PDF.
CADERNOS DE QUESTÕES DO ASSUNTO ESTUDADO

LINK BANCA
Caderno de Questões do TEC CESPE + FCC + FGV + VUNESP
Caderno de Questões do TEC CESGRANRIO
AVISOS
1) Quando se deparar com questões polêmicas, ou aquelas em que o examinador cometeu algum
erro na redação, aperte a tecla “R” e remova do seu caderno. Essas questões não são treináveis e
mais atrapalham do que ajudam nos seus estudos.
2) Quando você estiver estudando as questões, no TEC CONCURSOS, caso se depare com alguma
questão em que sua base teórica não esteja aqui neste resumo, vale a pena “favoritá-la” a fim de
que ela possa fazer parte do seu material de revisão, ok!?
3) Quando você estiver estudando as questões, no TEC CONCURSOS, caso se depare com uma
questão que errou ou que te deixou com dúvidas, também sugerimos “favoritá-la” ou anotá-la
em algum lugar (seja no ANKI, seja no seu caderno físico, seja no seu Tablet). A ideia é fazer com
que este assunto também possa fazer parte do seu material de revisão.
AMOSTRA (CNU)
AMOSTRA (CNU)
Sejam bem-vindos ao nosso material de DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO! Nossa equipe se dedicou
intensamente para trazer a vocês um material de qualidade e, assim, auxiliá-los em sua preparação para
concursos.
Neste material, vocês encontrarão os principais assuntos abordados na disciplina. Começando pela
consolidação da democracia, iremos explorar os conceitos fundamentais para compreendermos esse
sistema político e como ele se relaciona com o Estado de Direito. Além disso, também abordaremos a
representação política e a participação cidadã, discutindo a importância da voz e do engajamento do
povo nas tomadas de decisão.
Outro tema central deste material é o combate às discriminações, desigualdades e injustiças presentes
em nossa sociedade. Serão abordadas questões como desigualdade de renda, regional, racial, etária e
de gênero, enfatizando a importância de promovermos a igualdade e a justiça social.
Nosso principal objetivo foi otimizar o tempo de estudo de vocês, fornecendo uma abordagem clara e
didática, facilitada por comentários, esquemas e exemplos ilustrativos. Acreditamos que essa
metodologia ajudará vocês a compreenderem os temas de forma mais eficiente e integrada.
Desejamos a todos vocês bons estudos! Estejam certos de que estamos ao lado de vocês nessa jornada
de aprendizado, e esperamos que esse material seja uma ferramenta útil e proveitosa para sua
preparação.

Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO

2.1 Estado de direito e a Constituição Federal de 1988: consolidação da democracia,
representação política e participação cidadã.
2.2 Divisão e coordenação de Poderes da República.
2.3 Presidencialismo como sistema de governo: noções gerais, capacidades governativas e

especificidades do caso brasileiro.
2.4 Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória, autoritarismo e violência de Estado.
2.5 Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3 (Decreto nº 7.037/2009).
2.6 Combate às discriminações, desigualdades e injustiças: de renda, regional, racial, etária e de

gênero.
2.7 Desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mudança climática.
razão, estamos empenhados em oferecer a vocês um material eficiente, que atenda às demandas do
edital e maximize suas chances de sucesso na prova. Lembrem-se de que o foco e o direcionamento são
fundamentais para um estudo eficaz. Desejamos a todos boa sorte!
Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO

ESTADO DE DIREITO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O Estado de direito é um princípio fundamental de uma sociedade democrática, garantindo que as leis
sejam aplicadas de maneira justa e equitativa para todos os cidadãos. A Constituição Federal de 1988,
no Brasil, foi um marco importante na consolidação da democracia e na promoção da representação
política e participação cidadã. Ao dispor sobre os direitos e deveres do cidadão, a Constituição de 1988
estabeleceu os limites da liberdade de ação para o exercício da cidadania.
É um princípio fundamental de uma

sociedade democrática.
Garante que as leis sejam aplicadas

de maneira justa e equitativa para
todos os cidadãos.
ESTADO DE DIREITO
A Constituição Federal de 1988 foi um
marco importante na consolidação da
democracia e na promoção da
representação política.
A Constituição de 1988 estabeleceu

os limites da liberdade de ação para o
exercício da cidadania ao dispor sobre
os direitos e deveres do cidadão.
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) A Constituição de 1988, no Brasil, apresentou diversos avanços na área de direitos e

deveres individuais e coletivos, deixando bem clara a fundamentação da cidadania como a
corresponsabilidade do cidadão e da pessoa jurídica do Estado na busca do bem comum.
Nessa perspectiva, é correto afirmar que:
a) a Constituição de 1988 erradicou os problemas econômicos, como a desigualdade e o

desemprego.
b) ao dispor sobre os direitos e deveres do cidadão, a Constituição de 1988 estabeleceu os limites

da liberdade de ação para o exercício da cidadania.
c) a Constituição de 1988 manteve-se conservadora e restritiva quanto à organização dos

partidos políticos.
d) ao dispor sobre os direitos e deveres do cidadão, a Constituição de 1988 estabeleceu que a

liberdade de ação é restrita a algumas categorias de cidadãos.
e) a Constituição de 1988 negou os direitos da cidadania a grupos sociais específicos, como

mulheres, indígenas e negros.
COMENTÁRIO: A Constituição de 1988 estabeleceu os limites da liberdade de ação para o

exercício da cidadania ao estabelecer os direitos e deveres dos cidadãos. Isso significa que,
embora os indivíduos tenham direitos garantidos, como liberdade de expressão e de associação,
eles também têm responsabilidades e devem agir de acordo com o que é legal e ético.
EXEMPLO: Um exemplo de limitação da liberdade de ação é o direito à liberdade de expressão.

Embora todos tenham o direito de expressar suas opiniões, há limites para essa liberdade. Por
exemplo, a difamação é um crime contra a honra e pode resultar em consequências legais para o
indivíduo que a pratica. Assim, mesmo que a Constituição garanta a liberdade de expressão, ela
também estabelece limites para garantir a harmonia e a segurança da sociedade.
GABARITO: B
AMOSTRA (CNU)
CONSOLIDAÇÃO DA DEMOCRACIA
A Constituição Federal de 1988 foi promulgada após um período de ditadura militar no país, e trouxe
consigo uma série de inovações e avanços em termos de direitos e liberdades individuais. Ela
estabeleceu um Estado Democrático de Direito, garantindo a todos os brasileiros o direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, consolidando, em tese, a democracia.
REPRESENTAÇÃO POLÍTICA E PARTICIPAÇÃO

CIDADÃ
A Constituição de 1988 introduziu um sistema político baseado na representação e participação cidadã.
Ela estabeleceu um sistema de governo presidencialista, com eleições periódicas para os cargos
executivos e legislativos. Através do voto, os cidadãos têm o poder de escolher os seus representantes
políticos, garantindo a sua voz na tomada de decisões do país.
Portanto, a Constituição Federal de 1988 foi uma peça fundamental para a consolidação da democracia
no Brasil. Ela estabeleceu os fundamentos do Estado de direito, promoveu a representação política e
incentivou a participação cidadã, garantindo direitos e liberdades individuais e coletivas.
CIDADANIA REGULADA
A Cidadania Regulada se refere a um período na história brasileira (Período Vargas – 1930 a 1945) em
que somente os trabalhadores urbanos vinculados a categorias reconhecidas pelo Estado tinham acesso
aos direitos sociais. Isso significa que apenas aqueles que estavam formalmente empregados e
contribuíam para a Previdência Social tinham direito a benefícios como aposentadoria, assistência
médica, salário mínimo e outros benefícios sociais proporcionados pelo Estado.
EXEMPLO: Um operário metalúrgico que trabalha em uma fábrica seria considerado um cidadão
regulado, pois faz parte de uma categoria reconhecida pelo Estado e tem acesso aos benefícios e
proteções sociais. Em contrapartida, um trabalhador informal, como um vendedor ambulante,
estaria excluído dessa cidadania regulada e não teria acesso aos mesmos direitos.
AMOSTRA (CNU)
VIGILÂNCIA À SAÚDE NOS DIREITOS HUMANOS

A vigilância à saúde se refere à implementação de medidas estratégicas e específicas para lidar com
situações de risco que afetam populações vulneráveis. Isso envolve a coleta de informações,
monitoramento de doenças e condições de saúde, análise de dados e tomada de medidas preventivas e
corretivas para proteger a saúde da população em questão.
EXEMPLO: Durante um surto de doença transmitida por mosquitos em uma determinada região
com alta incidência de casos de dengue, a vigilância à saúde seria a implementação de ações
estratégicas para controlar a propagação da doença. Isso incluiria a coleta de dados sobre os
casos confirmados, a análise do padrão de disseminação, o mapeamento de áreas de maior risco,
a mobilização de equipes de combate ao vetor, a educação da população sobre medidas de
prevenção e o monitoramento contínuo para garantir a eficácia das medidas adotadas.
ATENÇÃO!
A vigilância à saúde é a realização de ações estratégicas e específicas diante de situações de risco

para populações vulneráveis.
AMOSTRA (CNU)
PRINCÍPIO DO EXISTENCIALISMO APLICADO À

EXPERIÊNCIA DE VIDA DE UMA MULHER
Os princípios do existencialismo foram aplicados à experiência de vida da mulher, dando relevo ao
feminismo, ou seja, resultando no desenvolvimento do feminismo. A filosofia do existencialismo, que
enfatiza a liberdade individual, a responsabilidade pessoal e a criação de significado na existência
humana, foi empregada para analisar as experiências das mulheres na sociedade e os desafios
específicos que elas enfrentam.
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Em uma conversa, uma mãe reproduziu para sua filha uma frase célebre da filósofa
francesa Simone de Beauvoir: — Filha, “ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. Estudiosos do
conceito de gênero, ao ouvirem a fala da mãe, afirmaram que por meio da autora os princípios
do existencialismo foram aplicados à experiência de vida da mulher, dando relevo ao feminismo.
(CERTO)
COMENTÁRIO: A frase célebre da filósofa francesa Simone de Beauvoir, "ninguém nasce mulher:
torna-se mulher", é uma afirmação-chave do feminismo existencialista. Ela desafia a noção de
que ser mulher é uma condição biológica e argumenta que ser mulher é uma construção social e
cultural. Beauvoir argumenta que, ao contrário dos homens, que são considerados a norma ou
padrão, as mulheres são definidas em relação aos homens. A sociedade impõe expectativas e
papéis específicos às mulheres, moldando e definindo sua identidade. De acordo com a filósofa,
as mulheres não nascem com características inerentes ou fixas; eles são moldados ao longo de
suas vidas através de experiências, influências sociais e culturais. Essa frase enfatiza a perspectiva
de Beauvoir de que as mulheres têm a capacidade de se libertar das expectativas sociais, de
romper com as restrições impostas a elas e de se tornarem donas de sua própria identidade. Ela
levanta a questão da autonomia e da liberdade das mulheres para determinar quem são e como
querem viver suas vidas. A frase também reconhece a importância de uma análise crítica das
estruturas e normas sociais que restringem e limitam as mulheres. Em suma, Simone de Beauvoir
está argumentando que ser mulher é um processo de construção social, não uma condição
biologicamente determinada, destacando a importância da individualidade, liberdade e
empoderamento feminino.
AMOSTRA (CNU)
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA

REPÚBLICA
A divisão e coordenação de poderes são princípios fundamentais do Estado de direito, pois visa garantir
a governança eficiente e a proteção dos direitos individuais e coletivos. A primeira característica da
divisão de poderes é a separação das funções do Estado em três poderes independentes e autônomos:
✓ O Poder Executivo;
✓ O Poder Legislativo; e
✓ O Poder Judiciário.
Cada um desses poderes tem atribuições específicas e distintas, evitando a concentração de poder e
garantindo o controle mútuo, o que chamamos de freios e contrapesos. Isso permite que nenhum poder
seja absoluto e que haja um equilíbrio entre eles.
O poder Executivo é responsável pela administração do Estado, pela implementação das políticas
públicas e pela execução das leis. O poder Legislativo tem a função de criar as leis e fiscalizar as ações do
Executivo. Já o poder Judiciário é incumbido de aplicar a lei, julgar conflitos e garantir o cumprimento
das normas constitucionais.
A coordenação entre esses poderes se dá por meio do sistema de freios e contrapesos. Isso significa que
cada poder tem a capacidade de controlar e limitar as ações dos demais, evitando o abuso de poder e
garantindo a proteção dos direitos e liberdades individuais. Essa coordenação ocorre através do sistema
de verificação e equilíbrio dos poderes, como o controle do Executivo pelo Legislativo, a garantia da
independência do Judiciário e a atuação do Judiciário em casos de violação da Constituição.
Em suma, a divisão e coordenação de poderes são elementos essenciais para a preservação do Estado
de direito, garantindo a justiça, a democracia e a proteção dos direitos fundamentais.
AMOSTRA (CNU)
@RADEGONDESS
DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE
PODERES DA REPÚBLICA
PODER PODER PODER

EXECUTIVO LEGISLATIVO JUDICIÁRIO
Responsável pela É incumbido de

administração do aplicar a lei, julgar
Tem a função de criar
Estado, pela conflitos e garantir o
as leis e fiscalizar as
implementação das cumprimento das
ações do Executivo
políticas públicas e normas
pela execução das leis constitucionais
FORMAS DE ESTADO
É uma forma de Estado em que todo o poder político e administrativo é

centralizado em um único ente, sendo ele o governo central. Nesse sistema,
não há divisão de poderes entre Estados ou regiões autônomas. Um exemplo de
ESTADO Estado unitário é o Reino Unido, onde o poder é exercido pelo governo central
UNITÁRIO em Westminster, e as regiões, como a Escócia, a Irlanda do Norte e o País de
Gales, possuem um grau variável de autonomia, que pode ser alterado pelo
governo central.
É uma forma de Estado em que o poder político é dividido entre um governo

central e governos regionais autônomos. Esses governos regionais possuem
competências específicas, previstas na Constituição, e possuem poder para
ESTADO tomar decisões em determinadas áreas. Um exemplo de Estado federativo é o
FEDERATIVO Brasil, onde há uma clara divisão de poderes entre o governo federal e os
governos estaduais, cada um com suas competências definidas, como por
exemplo, a educação, segurança pública, saúde, entre outros.
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) O Estado Brasileiro adotou uma forma que implica admitir diversas esferas de poder
dentro de um mesmo Estado. A consequência disso é a contemplação de um esquema complexo
de distribuição de competências, considerando não apenas os diferentes Poderes (no sentido
orgânico) de cada ente da Federação, mas também as diferentes esferas governamentais, quais
sejam: a federal, a municipal e a estadual. Essa forma é denominada
a) unitária.
b) federativa.
c) autônoma.
d) soberana.
e) complexa.
COMENTÁRIO: O enunciado da questão está explicando que o Estado Brasileiro adotou uma
forma de governo chamada de federativa, onde são reconhecidas várias esferas de poder dentro
de um mesmo Estado. Isso significa que existem diferentes níveis de governos, como o governo
federal, os governos estaduais e os governos municipais.
Essa distribuição de competências entre as diferentes esferas de governo é complexa e leva em

consideração não apenas os poderes de cada um, mas também as áreas de atuação. Cada ente
da Federação (União, Estados, DF, Municípios) tem suas responsabilidades específicas e
autonomia para legislar e governar dentro de suas áreas determinadas.
EXEMPLO: Um exemplo disso é a área da educação. O governo federal é responsável por

estabelecer diretrizes gerais de ensino e coordenar ações em todo o país, como a definição de
currículos mínimos e a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Já os governos
estaduais têm a competência de estabelecer políticas educacionais específicas para suas redes de
ensino, como a contratação de professores e a definição de calendários escolares. Por sua vez, os
governos municipais são responsáveis pela gestão das escolas municipais e pela garantia do
acesso à educação básica para todas as crianças do município.
Esse exemplo ilustra como as responsabilidades são divididas entre as diferentes esferas de
governo na forma federativa adotada pelo Estado Brasileiro.
GABARITO: B
AMOSTRA (CNU)
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DA SEPARAÇÃO DOS

PODERES
O princípio constitucional da separação dos poderes é um dos pilares do sistema democrático e
republicano adotado pela maioria dos Estados modernos. Ele visa garantir a independência e a
autonomia dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, evitando que um poder se sobreponha aos
demais.
Por sua vez, o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional, também conhecido como acesso à
justiça, garante que toda pessoa tem o direito de buscar a solução de conflitos por meio do Poder
Judiciário. Ou seja, nenhuma questão pode ser excluída da possibilidade de apreciação do Judiciário.
ATENÇÃO!
O princípio constitucional da separação dos poderes serve como fundamento para o princípio da
inafastabilidade do controle jurisdicional (controle do Judiciário).
Esses dois princípios estão correlacionados, pois a separação dos poderes assegura a independência do
Judiciário, permitindo que este exerça sua função de controlar a legalidade dos atos dos outros poderes.
A inafastabilidade do controle jurisdicional, por sua vez, é uma decorrência direta desse controle
exercido pelo Judiciário.
EXEMPLO: Um exemplo prático disso pode ser observado em um caso em que o Poder Executivo
edita uma medida que o Poder Legislativo entende como inconstitucional. Nesse caso, o Poder
Judiciário poderá ser acionado por qualquer parte interessada para apreciar a legalidade da
medida em questão, garantindo o acesso à justiça e a possibilidade de correção de eventuais
abusos ou ilegalidades praticadas por outros poderes.
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Em relação ao princípio constitucional da separação dos poderes, está correto

afirmar que ele serve de fundamento para o:
a) direito de greve.
b) direito de liberdade.
c) princípio da legalidade.
d) princípio da impessoalidade.
e) princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional.
COMENTÁRIO: O princípio constitucional da separação dos poderes serve como fundamento

para o princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (controle do Judiciário). Esses dois
princípios estão correlacionados, pois a separação dos poderes assegura a independência do
Judiciário, permitindo que este exerça sua função de controlar a legalidade dos atos dos outros
poderes. A inafastabilidade do controle jurisdicional, por sua vez, é uma decorrência direta desse
controle exercido pelo Judiciário.
GABARITO: E
AMOSTRA (CNU)
A COERÇÃO DENTRO DO PODER JUDICIÁRIO

A coerção é a capacidade do Poder Judiciário de fazer cumprir suas decisões e determinações, mediante
a aplicação de medidas coercitivas, como prisões, multas, penhoras, entre outras.
EXEMPLO: Um exemplo disso seria quando um Tribunal determina que uma pessoa pague uma
dívida em aberto. Caso a pessoa não cumpra essa determinação, o Judiciário pode utilizar sua
autoridade coercitiva para garantir o cumprimento da decisão. Assim, eles podem ordenar a
penhora de bens, como imóveis ou veículos, como forma de garantia para o pagamento da
dívida. Essa ação coercitiva tem o objetivo de fazer com que a pessoa cumpra a determinação
judicial e, ao mesmo tempo, garantir a efetividade da Justiça.
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Indique, entre os abaixo, um poder que está compreendido na Jurisdição entendida
como função do Estado, própria e exclusiva do Poder Judiciário.
a) Coerção.
b) Investidura.
c) Delegabilidade.
d) Aderência.
e) Competência.
COMENTÁRIO: Um poder que está compreendido na Jurisdição entendida como função do

Estado, própria e exclusiva do Poder Judiciário é a coerção. A coerção é uma ferramenta utilizada
pelo Poder Judiciário para assegurar a efetividade de suas decisões. Através dela, é possível
garantir que as partes cumpram as obrigações e determinações estabelecidas, evitando a
impunidade e a desobediência às leis.
EXEMPLO: Prisão por dívida alimentar. Quando uma pessoa deixa de pagar pensão alimentícia,
por exemplo, o juiz pode determinar a prisão do devedor como forma de forçá-lo a cumprir com
sua obrigação. Nesse caso, a pessoa fica detida até que pague o valor devido, provando assim a
eficácia da medida coercitiva para garantir o cumprimento da obrigação.
GABARITO: A
AMOSTRA (CNU)

Pessoal, terminamos a 1ª parte do resumo! A ideia deste material é fazer com que você tenha uma visão

LINK BANCA
AVISOS
AMOSTRA (CNU)
AMOSTRA (CNU)
Sejam bem-vindos ao nosso material de ÉTICA E INTEGRIDADE! Como equipe responsável por esse
material, estamos muito felizes em poder auxiliá-los nessa importante disciplina, fundamental para
conquistar um bom desempenho na prova.
Nosso objetivo foi resumir os principais assuntos abordados na disciplina, de forma clara e objetiva, para
maximizar o aproveitamento do tempo de estudo de vocês. Dedicamos muitas horas de trabalho para
fornecer um material de qualidade, repleto de comentários, esquemas e exemplos que facilitarão o
entendimento e a assimilação dos conteúdos.
Neste resumo, vocês encontrarão abordagens sobre os princípios e valores éticos do serviço público,
destacando a importância desses valores para um bom desempenho profissional. Além disso,
apresentaremos os direitos e deveres dos servidores públicos à luz do artigo 37 da Constituição Federal
de 1988, bem como do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal
(Decreto nº 1.171/1994).
Sabemos o quão desafiador pode ser conciliar os estudos com o dia a dia atribulado, por isso queremos
facilitar ao máximo o acesso ao conhecimento e proporcionar uma experiência de aprendizado
agradável e eficiente para vocês.
Esperamos que este resumo seja um recurso valioso em sua jornada de preparação para a prova.
Desejamos bons estudos a todos e que aproveitem ao máximo essa oportunidade de aprimorar seus
conhecimentos sobre ética e integridade no contexto do serviço público.

Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
ÉTICA E INTEGRIDADE
3.1 Princípios e valores éticos do serviço público, seus direitos e deveres à luz do artigo 37 da
Constituição Federal de 1988, e do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder
Executivo Federal (Decreto nº 1.171/1994).
3.2 Governança pública e sistemas de governança (Decreto nº 9.203, de 22 de novembro de

2017). Gestão de riscos e medidas mitigatórias na Administração Pública.
3.3 Integridade pública (Decreto nº 11.529/2023).
3.4 Transparência e qualidade na gestão pública, cidadania e equidade social.
3.5 Governo eletrônico e seu impacto na sociedade e na Administração Pública. Lei nº

14.129/2021.
3.6 Acesso à informação. Lei nº 12.527/2011.
3.7 Transparência e imparcialidade nos usos da inteligência artificial no âmbito do serviço público.
Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
ÉTICA E INTEGRIDADE
PRINCÍPIOS E VALORES ÉTICOS NO SERVIÇO
PÚBLICO
Os princípios e valores éticos do serviço público são fundamentais para garantir uma atuação íntegra,
responsável e transparente por parte dos servidores. Esses princípios são baseados nos pilares da
Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (LIMPE). O cumprimento desses
princípios garante o respeito ao interesse público e a prestação de um serviço de qualidade para a
sociedade.
EXEMPLO: Um exemplo de princípio ético do serviço público é o da impessoalidade. Esse

princípio exige que o servidor público exerça suas funções de maneira imparcial, sem
discriminação ou favorecimento a pessoas ou grupos. Um caso emblemático envolve a
contratação de serviços terceirizados em órgãos públicos. O órgão público deve selecionar a
empresa terceirizada com base em critérios objetivos, como custo e qualidade, sem privilegiar
amizades ou interesses pessoais. Desta forma, a impessoalidade garante a igualdade de
oportunidades e a transparência nos processos de contratação, evitando a corrupção e o
nepotismo.
DIREITOS E DEVERES À LUZ DO ART. 37 DA

CONSTITUIÇÃO
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
@RADEGONDESS
L LEGALIDADE
I IMPESSOALIDADE
PRINCÍPIOS
EXPRESSOS M MORALIDADE
NA CF P PUBLICIDADE
E EFICIÊNCIA
AMOSTRA (CNU)
ATENÇÃO!
O princípio do contraditório e da ampla defesa, embora não esteja expresso no artigo 37, que
trata da Administração Pública, possui previsão no artigo 5º, LV, da Constituição Federal
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da legalidade estabelece que toda e qualquer atividade da Administração Pública deve ser
autorizada por lei. Em outras palavras, diz-se que a Administração só pode agir segundo a lei (secundum
legem), e não contra a lei (contra legem) ou além da lei (praeter legem).
EXEMPLO
A lei nº 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação - LAI) dispõe em seu art. 31, § 4º, o seguinte:
“A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa

não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de
irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido.”
Em caso de não observância desse dispositivo pelo agente público, o princípio da Legalidade será
infringido.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
O princípio da impessoalidade estabelece que os atos administrativos devem ser praticados tendo em
vista o interesse público, e não os interesses pessoais do agente ou de terceiros.
EXEMPLOS DE APLICABILIDADE
✓ Concurso Público;
✓ Licitação Pública;
✓ Proibição de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal da

autoridade em obras públicas.
AMOSTRA (CNU)
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
O princípio da moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na
capacidade de distinguir entre o que é honesto e o que é desonesto. Liga-se à ideia de probidade e de
boa-fé.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
O princípio da publicidade impõe à Administração Pública o dever de dar transparência a seus atos,
tornando-os públicos, do conhecimento de todos.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e
rendimento funcional, buscando-se, assim, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro
público.
✓ Avaliação de desempenho;
✓ Contratos de gestão com fixação de metas;
✓ Celeridade na tramitação dos processos administrativos e judiciais.
AMOSTRA (CNU)
PRIORIDADE DE CONVOCAÇÃO SOBRE NOVOS

CONCURSADOS
O artigo 37, inciso IV, da Constituição Federal estabelece que durante o prazo improrrogável previsto no
edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
EXEMPLO: Caso uma vaga para o cargo de professor seja aberta em uma universidade pública e o
candidato André, que foi aprovado no concurso para esse cargo, esteja disponível, ele terá
prioridade sobre candidatos aprovados em um novo concurso para o mesmo cargo, desde que o
André seja convocado dentro do prazo de validade do certame.
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS

CF: Art. 37, inciso XVI
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos
Exceto quando houver compatibilidade de horários:
Dois cargos ou
empregos
Um cargo de
privativos de
Dois cargos de professor com
profissionais de
professor outro técnico ou
saúde, com
científico
profissões
regulamentadas
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
O artigo 37, em seu § 4º, dispõe que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
P Perda da função pública
A Ação penal cabível

OS ATOS DE
IMPROBIDADE R Ressarcimento ao erário
ADMINISTRATIVA
IMPORTARÃO:
I Indisponibilidade dos bens
Suspensão dos direitos

S
políticos
@RADEGONDESS
PRAZOS DE PRESCRIÇÃO
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não,
que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. (art. 37, § 5º)
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para
ilícitos praticados por qualquer agente (servidor ou não)
que causem prejuízos ao erário
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O artigo 37, § 6º, da Constituição Federal dispõe que as pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.
Ato lesivo causado pelo

CONDUTA agente público, nessa
qualidade
ELEMENTOS DA Ocorrência de um dano

RESPONSABILIDADE DANO patrimonial ou moral ao
administrado
OBJETIVA
NEXO DE Relação de causa entre o

CAUSALIDADE dano e a atuação do agente
@RADEGONDESS
OBSERVAÇÕES
O art. 37, §6º, da CF estabelece a responsabilidade civil OBJETIVA do Estado. Ou seja, o

01 Estado responde pelos danos causados por seus agentes independentemente de dolo ou
culpa.
O art. 37, §6º, da CF também estabelece a responsabilidade civil SUBJETIVA do agente

02 público. Ou seja, o agente responde ao Estado, em ação regressiva, nos casos de dolo ou
culpa.
A responsabilidade civil objetiva não alcança as estatais exploradoras de atividade

03 econômica.
As concessionárias de serviço público respondem OBJETIVAMENTE pelos danos causados

04 por seus agentes a terceiros, sejam usuários ou não-usuários do serviço prestado.
AMOSTRA (CNU)


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AVISOS
AMOSTRA (CNU)
AMOSTRA (CNU)
Sejam bem-vindos ao nosso material de DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE! Nós, como equipe
Radegondes, dedicamo-nos ao máximo para trazer um conteúdo de qualidade, que possa auxiliar vocês
a compreenderem e se aprofundarem nos principais assuntos abordados nessa disciplina.
Nosso resumo engloba os principais temas relacionados à DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE.

Abordamos a diversidade de sexo, gênero e sexualidade, destacando a importância do respeito e da
aceitação da pluralidade de identidades.
Além disso, tratamos da diversidade étnico-racial, que é fundamental para entendermos a importância
da igualdade de direitos e oportunidades para todos os grupos raciais. A diversidade cultural também é
tema central, mostrando como a valorização das diferenças culturais contribui para uma sociedade mais
justa e inclusiva.
Dedicamos uma parte especial aos desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados, como
crianças e adolescentes, idosos, LGBTQIA+, pessoas com deficiências, pessoas em situação de rua, povos
indígenas, comunidades quilombolas e demais minorias sociais. Comentários, esquemas e exemplos
foram cuidadosamente elaborados para facilitar o entendimento e otimizar o tempo de estudo.
Esperamos que esse material seja útil e enriquecedor para vocês. Bons estudos e aproveitem ao máximo
essa oportunidade de aprender sobre a importância da diversidade e inclusão na sociedade!

Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

Diversidade de sexo, gênero e sexualidade.
Diversidade étnico-racial.
Diversidade cultural.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: crianças e adolescentes.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: idosos.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: LGBTQIA+.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: pessoas com deficiências.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: pessoas em situação de rua.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: povos indígenas.
Desafios sociopolíticos da inclusão de grupos vulnerabilizados: comunidades quilombolas e

demais minorias sociais.
Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DIVERSIDADE DE GÊNERO, SEXO E SEXUALIDADE
A diversidade de sexo, gênero e sexualidade se refere à ampla variedade de identidades e expressões de
gênero, orientações sexuais e características sexuais que existem na sociedade.
EXEMPLO: Um exemplo de diversidade de sexo, gênero e sexualidade é a existência de pessoas

que são cisgênero (indivíduos que se identificam com o gênero que lhes foi atribuído no
nascimento) e pessoas que são transgênero (indivíduos que não se identificam plenamente com
o gênero que lhes foi atribuído no nascimento). Além disso, há uma ampla variedade de
orientações sexuais, como heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade,
pansexualidade, entre outras.
A diversidade de gênero se refere às muitas identidades de gênero que existem além das normas
tradicionais de masculino e feminino. Algumas pessoas se identificam como não-binárias, ou seja, não se
encaixam na identidade exclusivamente masculina ou feminina. Outras pessoas podem se identificar
como transgênero, quando sua identidade de gênero difere do sexo atribuído no nascimento, enquanto
outras podem se identificar como cisgênero, quando sua identidade de gênero corresponde ao seu sexo
atribuído no nascimento.
@RADEGONDESS
DIVERSIDADE DE GÊNERO
NÃO-BINÁRIO TRANSGÊNERO CISGÊNERO
Não se encaixam na Sua identidade de Sua identidade de

identidade gênero difere do sexo gênero corresponde ao
exclusivamente atribuído no seu sexo atribuído no
masculina ou feminina nascimento nascimento
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) No que diz respeito à diversidade de gênero, podemos afirmar que cisgênero são:
a) Pessoas que se identificam como não-binárias.
b) Pessoas que se identificam como transgênero.
c) Pessoas que têm uma identidade de gênero diferente do sexo atribuído no nascimento.
d) Pessoas cuja identidade de gênero corresponde ao seu sexo atribuído no nascimento.
e) Pessoas que nascem com órgãos genitais ambíguos.
COMENTÁRIO: O cisgênero se refere a pessoas cuja identidade de gênero corresponde ao sexo

atribuído no nascimento. É importante destacar que a diversidade de gênero abrange a
existência de diversas identidades além do binário masculino e feminino, proporcionando
visibilidade e respeito para todas as experiências e identidades de gênero existentes.
GABARITO: D
Em relação ao sexo, tradicionalmente, as pessoas são categorizadas como masculinas ou femininas com
base em suas características físicas, como órgãos genitais e cromossomos. No entanto, a diversidade de
sexo vai além dessa dicotomia binária, incluindo pessoas intersexuais, que apresentam características
biológicas que não se encaixam perfeitamente nas categorias masculina ou feminina.
EXEMPLO: Um exemplo de pessoa intersexual é alguém que nasce com órgãos genitais
ambíguos, ou seja, que não se parecem claramente com os típicos órgãos genitais masculinos ou
femininos. Essa pessoa pode apresentar características tanto masculinas quanto femininas, como
a presença de um pênis e ovários ou uma vulva e testículos. Essas características físicas únicas
tornam a definição do sexo dessa pessoa mais complexa do que a simples divisão entre
masculino e feminino.
AMOSTRA (CNU)
Já em relação à diversidade sexual, existem diferentes orientações sexuais além da heterossexualidade.

Isso inclui pessoas que se identificam como homossexuais, bissexuais, pansexuais, assexuais, entre
outras. Cada uma dessas orientações sexuais se refere à atração romântica, sexual e/ou emocional que
uma pessoa pode ter por outras pessoas.
EXEMPLO 01: Um exemplo de orientação sexual é a bissexualidade. Uma pessoa bissexual é

aquela que sente atração romântica, sexual e emocional por pessoas de ambos os sexos. Isso
significa que ela pode se sentir atraída por pessoas do mesmo sexo e também por pessoas do
sexo oposto. A bissexualidade é uma orientação sexual válida e faz parte da diversidade humana.
EXEMPLO 02: Um exemplo de pansexualidade seria uma pessoa que sente atração romântica,
sexual e emocional independentemente do gênero ou da identidade de gênero da outra pessoa.
Isso significa que um indivíduo pansexual pode se sentir atraído por pessoas que se identificam
como masculinas, femininas, não-binárias ou qualquer outra identidade de gênero. A
pansexualidade enfatiza a capacidade de se apaixonar por alguém com base em sua
personalidade, conexão emocional e outras características, em vez de se limitar às categorias
binárias de gênero.
NÃO CONFUNDA!
DIVERSIDADE DE GÊNERO DIVERSIDADE SEXUAL
Refere-se às muitas identidades de Refere-se às muitas orientações sexuais

gênero que existem. Tem a ver com o que existem. Tem a ver com a atração
que a pessoa se identifica. romântica.
Exemplos:
Exemplos:
✓ Bissexual;
✓ Não-Binário; ✓ Homossexual;
✓ Transgênero; ✓ Heterossexual;
✓ Cisgênero. ✓ Pansexual;
✓ Assexual.
A promoção da diversidade de sexo, gênero e sexualidade é importante para garantir o respeito, a

igualdade e a inclusão de todas as pessoas, independentemente de sua identidade ou orientação. Isso
envolve derrubar estereótipos, combater a discriminação e criar espaços seguros e acolhedores para
que cada pessoa possa viver e expressar sua identidade de forma autêntica.
AMOSTRA (CNU)
DIVERSIDADE ÉTNICO-RACIAL
A diversidade étnico-racial se refere à variedade de origens étnicas e raciais presentes em uma
determinada sociedade ou grupo. Essa diversidade engloba diferenças culturais, históricas, linguísticas,
religiosas e fenotípicas entre as diferentes etnias e raças. A promoção da diversidade étnico-racial é
fundamental para a construção de sociedades mais justas e igualitárias, onde cada indivíduo possa ter
seus direitos respeitados e suas contribuições valorizadas.
EXEMPLO: Um exemplo de diversidade étnico-racial pode ser visto na cidade de São Paulo, no
Brasil. Nessa metrópole, encontramos uma ampla gama de grupos étnicos e raciais, como
africanos, indígenas, europeus, asiáticos e suas diferentes descendências. Essa diversidade
étnico-racial é perceptível nas características físicas das pessoas, nos costumes, nas tradições
culturais e na diversidade de estabelecimentos comerciais e espaços públicos.
A cidade de São Paulo é um exemplo positivo de como a diversidade étnico-racial pode contribuir para o
desenvolvimento e enriquecimento cultural de uma sociedade. A presença de diferentes grupos étnicos
e raciais proporciona a troca de experiências, conhecimentos e perspectivas, o que contribui para a
construção de uma sociedade mais inclusiva e plural. Entretanto, é importante ressaltar que apesar da
diversidade étnico-racial, ainda persistem desafios relacionados à igualdade de oportunidades, equidade
e combate ao preconceito e à discriminação racial.
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) De acordo com o significado da diversidade étnico-racial, podemos afirmar que:
a) A diversidade étnico-racial se refere apenas às diferenças históricas e culturais entre diferentes

etnias e raças.
b) A diversidade étnico-racial abrange apenas as variações fenotípicas entre diferentes etnias e

raças.
c) A diversidade étnico-racial inclui apenas as diferenças linguísticas entre diferentes etnias e

raças.
d) A diversidade étnico-racial se refere exclusivamente às diferenças religiosas entre diferentes

etnias e raças.
e) A diversidade étnico-racial engloba diferenças culturais, históricas, linguísticas, religiosas e

fenotípicas entre diferentes etnias e raças.
COMENTÁRIO: A diversidade étnico-racial não se limita a apenas um aspecto, mas engloba uma
variedade de diferenças que existem entre os grupos étnicos e raciais. Isso inclui diferenças
culturais, históricas, linguísticas, religiosas e fenotípicas. Valorizar essa diversidade é fundamental
para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as contribuições sejam
reconhecidas e respeitadas.
GABARITO: E
AMOSTRA (CNU)
DIVERSIDADE CULTURAL
A diversidade cultural se refere à variedade de valores, crenças, costumes, tradições, línguas e
expressões artísticas presentes em uma determinada sociedade. Essa diversidade é resultado da
interação entre diferentes grupos étnicos, religiões, nacionalidades e grupos sociais ao longo da história.
EXEMPLO: Um exemplo de diversidade cultural é a cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Por ser considerada a "cidade mais multicultural do mundo", Nova Iorque abriga uma grande
variedade de grupos étnicos e culturas. Ao caminhar pelas ruas da cidade, é possível encontrar
bairros italianos, chineses, jamaicanos, indianos, entre outros. Essa diversidade cultural é
refletida na culinária, nas celebrações, nas línguas faladas e nas tradições presentes na cidade.
Além disso, Nova Iorque é conhecida por abrigar uma grande quantidade de imigrantes, o que
contribui para a preservação e difusão de diferentes culturas e histórias.
A diversidade cultural é extremamente importante, pois promove a tolerância, o respeito e a

compreensão entre os indivíduos, além de enriquecer a sociedade como um todo. Quando diferentes
culturas coexistem, há troca de conhecimento, experiências e perspectivas, o que contribui para o
desenvolvimento de uma visão mais ampla e inclusiva do mundo.
@RADEGONDESS
Promove a tolerância, o respeito e a

compreensão entre os indivíduos
Enriquece a sociedade como um todo
DIVERSIDADE
CULTURAL
Quando diferentes culturas coexistem,
há troca de conhecimento,
experiências e perspectivas
Contribui para o desenvolvimento de

uma visão mais ampla e inclusiva do
mundo
AMOSTRA (CNU)
DESAFIOS SOCIOPOLÍTICOS DA INCLUSÃO DE

GRUPOS VULNERABILIZADOS
A inclusão de grupos vulnerabilizados enfrenta uma série de desafios sociopolíticos que dificultam a
efetivação de seus direitos e a promoção de uma sociedade mais igualitária e justa. Dentre esses grupos,
destacam-se crianças e adolescentes, idosos, LGBTQIA+, pessoas com deficiências, pessoas em situação
de rua, povos indígenas, comunidades quilombolas e demais minorias sociais.
EXEMPLO: Um exemplo de LGBTQIA+ que enfrenta desafios de inclusão é um jovem transgênero

que deseja realizar a transição de gênero. Ele pode enfrentar dificuldades sociais e afetivas, como
preconceito, discriminação e exclusão por parte da sociedade, da família, da escola e até mesmo
de serviços de saúde. Além disso, ele pode encontrar obstáculos legais para a mudança de seu
nome e gênero nos documentos oficiais, o que impacta sua identidade e acesso a direitos
básicos.
Um dos principais desafios é a falta de políticas públicas que atendam às necessidades específicas de
cada grupo. Em muitos casos, esses grupos não têm acesso a serviços básicos de saúde, educação,
moradia e trabalho, o que perpetua sua exclusão social. Além disso, a discriminação e o preconceito são
obstáculos a serem superados, pois muitas vezes esses grupos enfrentam violências físicas e
psicológicas.
Outro desafio é a falta de representatividade política e a ausência de participação desses grupos nas
decisões que afetam suas vidas. É fundamental que haja espaços de diálogo e debate, para que as vozes
dessas minorias sejam ouvidas e suas demandas sejam consideradas.
Além disso, a falta de recursos financeiros e a desigualdade social também dificultam a inclusão desses
grupos. A concentração de renda e a falta de distribuição equitativa de recursos fazem com que as
políticas públicas sejam limitadas e não atendam às necessidades reais da população vulnerável.
Diante desses desafios, é necessário que haja um compromisso efetivo do Estado e da sociedade em
promover a inclusão desses grupos. Isso envolve a implementação de políticas públicas adequadas, a
garantia de direitos básicos, a sensibilização da população e a promoção de uma cultura de respeito à
diversidade.
AMOSTRA (CNU)
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Um dos obstáculos enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ é:
a) Falta de representatividade.
b) Dificuldade de acesso à educação.
c) Falta de recursos financeiros.
d) Riscos de saúde mental.
e) Problemas com o sistema de justiça.
COMENTÁRIO: A falta de representatividade é um desafio importante enfrentado pela

comunidade LGBTQIA+. A escassa presença de pessoas LGBTQIA+ em cargos de poder e tomada
de decisões limita a capacidade desses grupos de influenciar políticas e leis que afetam
diretamente suas vidas.
GABARITO: A
AMOSTRA (CNU)


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AVISOS
AMOSTRA (CNU)
AMOSTRA (CNU)
Sejam bem-vindos ao nosso material sobre a ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL! Nós, da equipe
Radegondes, temos a honra de apresentar um material completo e indispensável para os seus estudos.
Com dedicação e empenho, resumimos os principais assuntos que serão abordados nesta disciplina.
Compreenderemos a importância dos Princípios constitucionais e normas que regem a administração
pública, conforme os artigos de 37 a 41 da Constituição Federal de 1988. Além disso, analisaremos
minuciosamente a Estrutura organizacional da Administração Pública Federal, como previsto no Decreto
Lei nº 200/1967. Por fim, estudaremos em detalhes o Regime Jurídico Único, baseado na Lei nº
8.112/1990 e suas alterações.
Nosso objetivo é fornecer um material de qualidade, com comentários embasados, esquemas e

exemplos práticos para facilitar o entendimento e otimizar o tempo de estudo. Estamos aqui para
descomplicar e auxiliar vocês a alcançarem seus objetivos.
Preparamos este resumo com todo carinho e empenho, visando atender às suas necessidades e te
ajudar a se preparar da melhor forma possível. Lembre-se sempre de revisar o conteúdo e fazer
anotações.
Desejamos a vocês bons estudos e muito sucesso no dia da prova. Tenha fé em seu potencial e saiba
que estamos aqui para acompanhar e apoiar você em todos os momentos. Avante, a conquista está
próxima!

Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

5.1 Princípios constitucionais e normas que regem a administração pública (artigos de 37 a 41 da
Constituição Federal de 1988).
5.2 Estrutura organizacional da Administração Pública Federal (Decreto Lei nº 200/1967).
5.3 Agentes públicos: Regime Jurídico Único (Lei nº 8.112/1990 e suas alterações).
Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)
@RADEGONDESS
L LEGALIDADE
I IMPESSOALIDADE
PRINCÍPIOS
EXPRESSOS M MORALIDADE
NA CF P PUBLICIDADE
E EFICIÊNCIA
ATENÇÃO!
O princípio do contraditório e da ampla defesa, embora não esteja expresso no artigo 37, que
trata da Administração Pública, possui previsão no artigo 5º, LV, da Constituição Federal.
AMOSTRA (CNU)
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
O princípio da legalidade estabelece que toda e qualquer atividade da Administração Pública deve ser
autorizada por lei. Em outras palavras, diz-se que a Administração só pode agir segundo a lei (secundum
legem), e não contra a lei (contra legem) ou além da lei (praeter legem).
EXEMPLO
A lei nº 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação - LAI) dispõe em seu art. 31, § 4º, o seguinte:
“A restrição de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de pessoa

não poderá ser invocada com o intuito de prejudicar processo de apuração de
irregularidades em que o titular das informações estiver envolvido.”
Em caso de não observância desse dispositivo pelo agente público, o princípio da Legalidade será
infringido.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
O princípio da impessoalidade estabelece que os atos administrativos devem ser praticados tendo em
vista o interesse público, e não os interesses pessoais do agente ou de terceiros.
✓ Concurso Público;
✓ Licitação Pública;
✓ Proibição de nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal da

autoridade em obras públicas.
AMOSTRA (CNU)
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
O princípio da moralidade impõe a necessidade de atuação ética dos agentes públicos, traduzida na
capacidade de distinguir entre o que é honesto e o que é desonesto. Liga-se à ideia de probidade e de
boa-fé.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
O princípio da publicidade impõe à Administração Pública o dever de dar transparência a seus atos,
tornando-os públicos, do conhecimento de todos.
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e
rendimento funcional, buscando-se, assim, maior produtividade e redução dos desperdícios de dinheiro
público.
✓ Avaliação de desempenho;
✓ Contratos de gestão com fixação de metas;
✓ Celeridade na tramitação dos processos administrativos e judiciais.
AMOSTRA (CNU)
NORMAS QUE REGEM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

(CF: art. 37 ao 41)
moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
COMENTÁRIO: O inciso I do artigo 37 estabelece que os cargos, empregos e funções públicas

devem ser acessíveis tanto aos brasileiros que cumpram os requisitos estabelecidos em lei, como
também aos estrangeiros, de acordo com a forma definida pela lei. Isso significa que qualquer
pessoa, independentemente de sua nacionalidade, pode concorrer a cargos públicos desde que
atenda aos requisitos legais (na forma da lei) estabelecidos para cada cargo específico.
EXEMPLO: A Lei nº 8.112/1990 (Estatuto do Servidores Públicos Federais), em seu art. 5º, inciso I,
exige que a nacionalidade seja brasileira para que uma pessoa possa ingressar no cargo público
federal (existe exceção, mas essa é a regra). Além disso, vale ressaltar que a Constituição Federal,
em seu art. 12, § 3º, restringe ainda mais as hipóteses de ingresso em alguns cargos públicos,
exigindo que o brasileiro seja nato (não naturalizado).
CF: art. 12, § 3º

M Ministro do STF
Presidente e Vice-Presidente da República
P3 Presidente da Câmara dos Deputados

SÃO PRIVATIVOS DE
BRASILEIRO NATO Presidente do Senado Federal
OS CARGOS: C Carreira Diplomática

MNEMÔNICO: MP3.COM
O Oficial das Forças Armadas
M Ministro de Estado da Defesa

@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em

concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
COMENTÁRIO: O inciso II do artigo 37 estabelece que a nomeação para cargo ou emprego

público deve ser realizada por meio de concurso público, exceto em casos de nomeações para
cargos em comissão, que podem ser livremente nomeados e exonerados. Isso significa que, para
que uma pessoa assuma um cargo ou emprego público, ela precisa passar por um concurso
imparcial e aberto a todos os candidatos interessados. Esse concurso pode ser composto por
provas, ou por provas e títulos, dependendo da natureza e complexidade da posição a ser
preenchida.
AMOSTRA (CNU)
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez,
por igual período;
COMENTÁRIO: O inciso III do artigo 37 da Constituição Federal estabelece que o prazo de

validade de um concurso público realizado pela administração pública direta e indireta terá
duração de até 2 anos. Além disso, esse prazo poderá ser prorrogado uma vez, por igual período.
Isso significa que, após a realização de um concurso público, os aprovados passam a ter o direito
de serem nomeados para os cargos disponíveis no prazo estipulado de até 2 anos. Durante esse
período, a administração pública tem a obrigação de convocar e nomear os aprovados de acordo
com a classificação obtida no concurso.
Caso a administração pública não nomeie todos os aprovados dentro desse prazo, poderá
prorrogar a validade do concurso por mais dois anos, garantindo assim a oportunidade de
convocação para os candidatos aprovados.
AMOSTRA (CNU)
PRIORIDADE DE CONVOCAÇÃO SOBRE NOVOS

CONCURSADOS
O artigo 37, inciso IV, da Constituição Federal estabelece que durante o prazo improrrogável previsto no
edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
EXEMPLO: Caso uma vaga para o cargo de professor seja aberta em uma universidade pública e o
candidato André, que foi aprovado no concurso para esse cargo, esteja disponível, ele terá
prioridade sobre candidatos aprovados em um novo concurso para o mesmo cargo, desde que o
André seja convocado dentro do prazo de validade do certame.
ACUMULAÇÃO DE CARGOS PÚBLICOS

CF: Art. 37, inciso XVI
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos
Exceto quando houver compatibilidade de horários:
Dois cargos ou
empregos
Um cargo de
privativos de
Dois cargos de professor com
profissionais de
professor outro técnico ou
saúde, com
científico
profissões
regulamentadas
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA
O artigo 37, em seu § 4º, dispõe que os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos
direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
P Perda da função pública
A Ação penal cabível

OS ATOS DE
IMPROBIDADE R Ressarcimento ao erário
ADMINISTRATIVA
IMPORTARÃO:
I Indisponibilidade dos bens
Suspensão dos direitos

S
políticos
@RADEGONDESS
PRAZOS DE PRESCRIÇÃO
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não,
que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. (art. 37, § 5º)
A lei estabelecerá os prazos de prescrição para
ilícitos praticados por qualquer agente (servidor ou não)
que causem prejuízos ao erário
ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

O artigo 37, § 6º, da Constituição Federal dispõe que as pessoas jurídicas de direito público e as de
direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa.
Ato lesivo causado pelo

CONDUTA agente público, nessa
qualidade
ELEMENTOS DA Ocorrência de um dano

RESPONSABILIDADE DANO patrimonial ou moral ao
administrado
OBJETIVA
NEXO DE Relação de causa entre o

CAUSALIDADE dano e a atuação do agente
@RADEGONDESS
OBSERVAÇÕES
O art. 37, §6º, da CF estabelece a responsabilidade civil OBJETIVA do Estado. Ou seja, o

01 Estado responde pelos danos causados por seus agentes independentemente de dolo ou
culpa.
O art. 37, §6º, da CF também estabelece a responsabilidade civil SUBJETIVA do agente

02 público. Ou seja, o agente responde ao Estado, em ação regressiva, nos casos de dolo ou
culpa.
A responsabilidade civil objetiva não alcança as estatais exploradoras de atividade

03 econômica.
As concessionárias de serviço público respondem OBJETIVAMENTE pelos danos causados

04 por seus agentes a terceiros, sejam usuários ou não-usuários do serviço prestado.
AMOSTRA (CNU)


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AVISOS
AMOSTRA (CNU)
AMOSTRA (CNU)
Sejam bem-vindos ao nosso material sobre a FINANÇAS PÚBLICAS! Nós, da equipe Radegondes, temos a
honra de apresentar um material completo e indispensável para os seus estudos.
Reunimos todos os assuntos do edital e os resumimos de forma clara e objetiva:
✓ Atribuições econômicas do Estado;

✓ Fundamentos das finanças públicas, tributação e orçamento;
✓ Financiamento das Políticas Públicas: estrutura de receitas e despesas do Estado brasileiro;
✓ Noções de orçamento público: PPA, LDO e LOA;
✓ Federalismo fiscal no Brasil; e
✓ Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000).
Dedicamo-nos ao máximo para fornecer um material de qualidade, que facilitará o entendimento e

otimizará o tempo de estudo. Além dos resumos, também preparamos comentários, esquemas e
exemplos que enriquecerão ainda mais o aprendizado.
Desejamos a vocês bons estudos e muito sucesso no dia da prova. Tenha fé em seu potencial e saiba
que estamos aqui para acompanhar e apoiar você em todos os momentos. Avante, a conquista está
próxima!

Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
FINANÇAS PÚBLICAS
6.1 Atribuições econômicas do Estado.
6.2 Fundamentos das finanças públicas, tributação e orçamento.
6.3 Financiamento das Políticas Públicas: estrutura de receitas e despesas do Estado brasileiro.
6.4 Noções de orçamento público: Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e
Lei Orçamentária Anual (LOA).
6.5 Federalismo fiscal no Brasil; Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000).
Atenciosamente,
Equipe Radegondes!
AMOSTRA (CNU)
FINANÇAS PÚBLICAS
Finanças públicas é a gestão e administração das receitas, despesas, dívidas e investimentos do setor
público. É um ramo da economia (e também do Direito Financeiro) que estuda como os governos
arrecadam e gastam recursos para atender às necessidades da sociedade.
O objetivo das finanças públicas é garantir a saúde financeira do governo, promover estabilidade
econômica e alcançar uma distribuição justa de recursos. Isso envolve a elaboração e execução do
orçamento público, o gerenciamento da política fiscal, a avaliação do impacto das políticas
governamentais na economia e o controle da dívida pública.
EXEMPLO: O governo pode decidir aumentar os investimentos em infraestrutura, destinando

uma parcela maior do orçamento para a construção de estradas, escolas e hospitais. Isso requer
uma análise das fontes potenciais de receita, como aumentar impostos ou emitir títulos
governamentais, e um planejamento cuidadoso para garantir que os recursos sejam
adequadamente alocados e utilizados.
@RADEGONDESS
É a gestão e administração das

receitas, despesas, dívidas e
investimentos do setor público.
É um ramo da economia e
também do Direito Financeiro
FINANÇAS
PÚBLICAS Estuda como os governos
arrecadam e gastam recursos
para atender às necessidades Garantir a saúde
da sociedade financeira do
governo
Promover
O objetivo das finanças
estabilidade
públicas é:
econômica
Alcançar uma
distribuição justa
de recursos
AMOSTRA (CNU)
ATRIBUIÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO

As atribuições econômicas do Estado se referem às responsabilidades que ele possui no âmbito da
economia de um país. Essas atribuições incluem a regulação, a intervenção e o financiamento em
diversos setores, a promoção do bem-estar social e o desenvolvimento sustentável.
EXEMPLO: Um determinado governante, tendo em vista os eventos internacionais de grande

porte que ocorrerão na cidade, decide intervir na economia e fomentar os investimentos da
iniciativa privada, cobrando taxas de juros irrisórias pelos empréstimos que resultarão na
construção de novos hotéis nessa cidade. Nesse caso, a intervenção do governante ao cobrar
taxas de juros irrisórias pelos empréstimos possibilita que a iniciativa privada tenha acesso a
recursos a um custo mais baixo, incentivando assim os investimentos na construção de novos
hotéis. Essa ação busca fomentar o crescimento econômico da cidade, estimulando a atividade
de financiamento e os investimentos privados. Portanto, o fomento descrito neste exemplo é, na
verdade, uma atividade de financiamento realizada pelo governo.
Uma das principais funções econômicas do Estado é a regulação dos setores econômicos, visando
garantir a equidade, a eficiência e a competitividade no mercado. Isso inclui a criação de leis e normas
que regem as atividades econômicas, a supervisão de práticas comerciais, a definição de regras
tributárias, entre outras ações.
EXEMPLO: A estipulação de um salário mínimo e a fiscalização do cumprimento dessa norma

pelo setor privado são atribuições do Estado para garantir a proteção dos direitos trabalhistas e
promover a justiça social.
Além disso, o Estado também possui a função de intervir na economia quando necessário, como forma
de corrigir falhas do mercado. Essa intervenção pode ser feita através de políticas fiscais, monetárias e
comerciais, visando estimular o desenvolvimento econômico, regularizar desequilíbrios ou proteger a
indústria nacional.
EXEMPLO: O Estado pode implementar medidas de estímulo à inovação tecnológica, como a

concessão de incentivos fiscais, com o objetivo de fomentar a competitividade e o crescimento
econômico.
AMOSTRA (CNU)
FUNÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO

As funções econômicas do Estado são as mesmas funções do orçamento. Elas se referem às atividades
desempenhadas pelo governo para garantir o funcionamento adequado da economia e atender às
necessidades da sociedade. Essas funções podem ser agrupadas em três categorias principais:
alocativas, distributivas e estabilizadoras.
@RADEGONDESS
FUNÇÕES DO
ORÇAMENTO
ALOCATIVA DISTRIBUTIVA ESTABILIZADORA

A D E
Aloca serviços não Distribui renda

Estabiliza a
fornecidos pelo para diminuir as
economia
setor privado desigualdades
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Richard Musgrave propôs uma classificação das funções econômicas do Estado, que
se tornou clássica e se confunde com a classificação das funções do orçamento. Em decorrência
disso, passaram a ser consideradas do orçamento as funções:
a) financeira, econômica e social.

b) alocativa, distributiva e estabilizadora.
c) perceptiva, repressiva e arbitrária.
d) determinista, compromissória, ordenatória e avaliadora.
e) de planejamento, direção e controle.
COMENTÁRIO: As funções econômicas do Estado são as mesmas funções do orçamento. Essas

funções podem ser agrupadas em 3 categorias principais: alocativas, distributivas e
estabilizadoras.
GABARITO: B
AMOSTRA (CNU)
FUNÇÃO ALOCATIVA
Na Função Alocativa, o governo intervém na economia alocando recursos para setores considerados
de interesse público. Ele determina onde os recursos devem ser direcionados e como devem ser
utilizados.
EXEMPLO: A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) é considerada pelo Supremo

Tribunal Federal (STF) como imune ao pagamento de impostos. A razão dada pelo STF é a de que
a EBCT oferta o serviço público de entrega de correspondência em localidades distantes a preços
pequenos (módicos), serviço que não seria oferecido adequadamente (a não ser por alto custo)
pelo sistema de mercado privado. Assim, as atividades mais rentáveis da EBCT estariam também
imunes para auxiliar no custeio das operações de entrega de correspondência em locais pouco
habitados e de difícil acesso. Nesse caso, ao imunizar as atividades mais rentáveis da EBCT para
auxiliar no custeio das operações de entrega de correspondência em locais pouco habitados e de
difícil acesso, o Governo estaria promovendo correções na alocação dos serviços que não
seriam oferecidos adequadamente (a não ser por alto custo) pelo sistema de mercado privado.
Isso representa um exemplo da função alocativa do Estado.
2) Oferecer bens e serviços (públicos)

1) Promover correções na alocação
que não seriam oferecidos pelo
dos serviços não fornecidos pelo
mercado privado (ou seriam em
setor privado.
condições ineficientes).
FUNÇÃO ALOCATIVA
3) Criar condições para que bens
privados sejam oferecidos no 4) Corrigir imperfeições nas falhas de
mercado (devido ao alto risco, custo) mercado (oligopólios, monopólios).
pelos produtores.
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
A FUNÇÃO ALOCATIVA POSSUI COMO OBJETIVOS:
1) Corrigir os efeitos negativos de externalidades. Ou seja, corrigir os efeitos indesejáveis

que uma atividade econômica pode causar sobre terceiros (ex.: efeitos sociais,
econômicos e ambientais indiretamente causados pela venda de um produto ou
serviço).
2) Determinar os tipos e quantidades de bens públicos a serem providos para a

sociedade.
3) Definir o valor de contribuição de cada cidadão para financiar os serviços públicos.
4) Prover os serviços públicos que foram escolhidos pela sociedade indiretamente por
meio da escolha dos governantes via sistema eleitoral.
5) Investir em infraestrutura, por gerarem benefícios sociais e externalidades positivas

para toda sociedade.
AMOSTRA (CNU)
FUNÇÃO DIBTRIBUTIVA
Na Função Distributiva, o governo realiza a redistribuição de renda e riqueza na sociedade. Ele
implementa políticas e programas para melhorar o acesso a serviços básicos, como saúde e educação, e
para garantir que grupos mais vulneráveis recebam apoio financeiro adequado. Um exemplo é a
implementação de um programa de transferência de renda para famílias de baixa renda.
EXEMPLO 01: O governo pode realizar ajustamento na redistribuição da renda e da riqueza do

país utilizando instrumentos como transferências, impostos e subsídios. Por exemplo, o Estado
pode tributar indivíduos de alta renda e utilizar os recursos captados para o financiamento de
programas para a parcela de baixa renda da população.
EXEMPLO 02: Com o intuito de aumentar taxa de escolaridade na região “X” do país, o Governo
contemplou em seu orçamento ações vinculadas a programas educacionais na região. Essas
ações serão financiadas por meio de recursos captados por meio da cobrança de impostos de
características progressivas nas regiões mais ricas do país. Nesse caso, podemos afirmar que
essas ações se relacionam diretamente à função distributiva.
Tributação
Busca fazer correções na

Transferências Unilaterais
distribuição de renda
FUNÇÃO
DISTRIBUTIVA
Torna a sociedade menos
Subsídios
desigual, por meio de:
Incentivos Fiscais
Alocação de recursos em
camadas mais pobres da
população
@RADEGONDESS
AMOSTRA (CNU)
PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

Os programas de transferência de renda no Brasil, como o Bolsa Família, por exemplo, não são
baseados em critérios alocativos compulsórios dos assistidos. Esses programas são destinados a
famílias em situação de vulnerabilidade social e têm o objetivo de garantir o acesso a recursos
financeiros para suprir suas necessidades básicas.
Para identificar as famílias que mais necessitam de assistência, os critérios de seleção para esses
programas não são de natureza incondicionada, pois levam em consideração algumas condições
como:
✓ Indicadores de renda per capita;
✓ Composição familiar;
✓ Condição de trabalho, entre outros fatores.
Por fim, a participação nos programas é voluntária e não exige qualquer tipo de contrapartida
compulsória dos beneficiários.
AMOSTRA (CNU)
FUNÇÃO ESTABILIZADORA
Na Função Estabilizadora, o governo busca manter a estabilidade da economia e evitar flutuações
econômicas prejudiciais. Ele utiliza instrumentos fiscais, monetários e cambiais para controlar a
inflação, o desemprego e garantir a estabilidade macroeconômica. O objetivo é minimizar os impactos
negativos e promover a recuperação econômica.
EXEMPLO 01: Um exemplo prático de função estabilizadora é quando em situações de recessão

econômica, o governo adota medidas expansionistas, como aumento dos gastos públicos e
redução de impostos, para estimular a demanda agregada e impulsionar a atividade econômica.
Essas ações visam evitar uma redução ainda maior na demanda e no emprego, buscando
estabilizar a economia e impulsionar a recuperação.
EXEMPLO 02: Outro exemplo é quando o governo utiliza suas políticas fiscais e monetárias para
controlar a inflação. Em períodos de alta inflação, o governo pode adotar medidas restritivas,
aumentando impostos e reduzindo os gastos públicos, a fim de diminuir a demanda agregada e
controlar a inflação.
O QUE É DEMANDA AGREGADA?
Demanda agregada é a quantidade total de bens e serviços que todos os setores da economia,
como consumidores, empresas e governo, estão dispostos e são capazes de comprar em um
determinado período de tempo, a um determinado preço. Ela representa a demanda total da
economia como um todo.
BIZU!
O Estado aloca a produção de bens e serviços, distribui os recursos e estabiliza a economia.
AMOSTRA (CNU)
OS PRINCIPAIS CAMPOS DA GESTÃO FINANCEIRA

DOS ENTES PÚBLICOS
A administração financeira dos entes públicos é composta por 4 campos fundamentais:
✓ Orçamento;
✓ Administração financeira (ou tesouraria);
✓ Crédito público; e
✓ Contabilidade.
No campo do orçamento, é realizado o planejamento e controle dos recursos financeiros disponíveis

para a execução de projetos e programas governamentais. É por meio do orçamento que são
estabelecidas as metas de gastos e receitas do ente público.
EXEMPLO: Um exemplo seria a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), onde são
determinados os investimentos em áreas como saúde, educação, infraestrutura, entre outras.
No campo da administração financeira (ou tesouraria), ocorre o gerenciamento dos recursos financeiros
do ente público. Isso envolve a captação de recursos, o controle dos gastos e a realização de
investimentos.
EXEMPLO: Um exemplo seria a gestão dos recursos arrecadados pelos impostos, onde é
necessário controlar as despesas para garantir que os recursos sejam utilizados de forma
adequada, buscando atender às demandas da população.
O campo do crédito público envolve a obtenção de empréstimos e financiamentos por parte do ente
público.
EXEMPLO: Um exemplo seria um governo estadual que busca financiamento para a construção
de um novo hospital, utilizando recursos provenientes de um empréstimo junto a uma instituição
financeira.
AMOSTRA (CNU)
Por fim, a contabilidade é responsável pelo controle e registro de todas as transações financeiras
realizadas pelo ente público. Isso inclui a análise das receitas, despesas, ativos e passivos.
EXEMPLO: Um exemplo seria o registro contábil das receitas e despesas de uma autarquia
governamental ao longo de um ano fiscal.
Portanto, a gestão financeira de entes públicos abrange esses quatro campos essenciais, que
contribuem para garantir a eficiência e transparência na utilização dos recursos públicos.
QUESTÃO-EXEMPLO
(QUESTÃO) Segundo Lino Martins da Silva (2004), o exame da gestão e administração financeira
de qualquer ente público evidenciará que ela se desenvolve fundamentalmente nos campos de
a) políticas públicas, estrutura organizacional, distribuição funcional, planejamento financeiro e

economicidade.
b) organização, planejamento, desenvolvimento, direção e controle.
c) constituição de impostos, constituição de contribuições, recolhimento de impostos,

contribuições e taxas.
d) investimentos, endividamento, recebimentos e pagamentos e controle.
e) orçamento, administração financeira ou tesouraria, crédito público e contabilidade.
COMENTÁRIO: A gestão financeira dos entes públicos abrange 4 campos essenciais, que
contribuem para garantir a eficiência e transparência na utilização dos recursos públicos:
✓ Orçamento → Ex.: Elaboração da LOA.
✓ Administração financeira (ou tesouraria) → Ex.: Gestão dos recursos arrecadados.
✓ Crédito público → Ex.: Obtenção de empréstimos e financiamentos.
✓ Contabilidade → Ex.: Controle e registro de todas as transações.
GABARITO: E
AMOSTRA (CNU)
ELEMENTOS CRUCIAIS NA DEFINIÇÃO DO OBJETIVO

E DA NATUREZA DO ORÇAMENTO
O governo deve considerar 4 elementos principais ao definir os objetivos e a natureza do orçamento. O
primeiro elemento enfatiza a importância de uma reflexão qualitativa no planejamento de longo prazo.
Isso implica considerar as implicações e consequências das decisões orçamentárias sobre o futuro do
país.
EXEMPLO: Um exemplo dessa abordagem seria um governo que, ao elaborar seu orçamento,
leva em consideração não apenas as necessidades atuais, mas também as projeções futuras.
O segundo elemento enfoca a concentração da análise nos fatores essenciais das atividades-fim do setor
público. Isso significa que o orçamento deve priorizar recursos para áreas prioritárias como saúde,
educação e segurança, que são fundamentais para o desenvolvimento do país.
deve priorizar recursos para áreas prioritárias como saúde, educação e segurança, a fim de
impulsionar os fatores essenciais das atividades-fim do setor público.
O terceiro elemento destaca a natureza estratégica das decisões orçamentárias, que podem ter
impactos significativos e quase irreversíveis para a nação. Por isso, é fundamental que o governo avalie
cuidadosamente as escolhas a serem feitas.
O quarto e último elemento ressalta que o processo orçamentário deve prevalecer sobre os planos que
dele derivam. Isso significa que é essencial ter um processo dinâmico e adaptável, que permita ajustes e
revisões constantes, para garantir a eficiência dos gastos públicos.
leva em consideração não apenas as necessidades atuais, mas também as projeções futuras. Ele
reserva recursos para investir em infraestrutura e tecnologia, a fim de impulsionar o crescimento
econômico e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos a longo prazo. Além disso, o governo
também prioriza áreas como educação e saúde, reconhecendo sua importância para o
desenvolvimento sustentável do país.
AMOSTRA (CNU)
@RADEGONDESS
O governo deve pôr em realce 4 elementos

principais na definição do objetivo e da natureza
do orçamento.
Tais elementos são os que seguem:
A
concentração
A importância
da análise dos O predomínio
da reflexão, A natureza
fatores do processo
essencialmente estratégica das
essenciais das sobre os
qualitativa, no decisões a
atividades-fim planos que
futuro a longo tomar
da dele derivam
prazo
administração
pública
AMOSTRA (CNU)


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AMOSTRA (CNU)

CONSIDERAÇÕES INICIAIS ....................................................................................................4

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE .................................................................................................... 34

FINANÇAS PÚBLICAS .......................................................................................................... 67

✓ Histórico de cobrança das principais bancas; e

Por fim, qualquer crítica ou sugestão envie um e-mail para:

1.3 Institucionalização das políticas em Direitos Humanos como políticas de Estado.

1.4 Federalismo e descentralização de políticas públicas no Brasil: organização e funcionamento

(QUESTÃO) O programa Primeiro Emprego constitui exemplo de política pública no estado

COMENTÁRIO: O programa Primeiro Emprego é um exemplo de política pública no Brasil hoje em

FATORES QUE DEVEM SER CONSIDERADOS NA

A viabilidade financeira se refere à capacidade de implementação e sustentabilidade financeira da

EXEMPLO: Ao desenvolver uma política de combate à pobreza, é importante considerar se o

EXEMPLO: Um exemplo de ferramenta alternativa seria a implementação de programas de

Viabilidade financeira, melhores benefícios à sociedade e possíveis ferramentas alternativas são

CLASSIFICAÇÃO BASEADA NA ÁREA DE ATUAÇÃO

Visam regular o funcionamento

Possuem como objetivo

Visam proteger o meio

CLASSIFICAÇÃO BASEADA NO GRAU DE

POLÍTICAS DE Estabelecem regras e normas

TIPOS DE Visam corrigir desigualdades

POLÍTICAS DE São aquelas voltadas para a

EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA REDISTRIBUTIVA

Possui como objetivo distribuir recursos Possui como objetivo redistribuir

a) Regular o funcionamento da economia e estimular o crescimento.

b) Promover o bem-estar social e garantir direitos básicos.

c) Proteger o meio ambiente e promover o desenvolvimento sustentável.

d) Corrigir desigualdades sociais e econômicas por meio da distribuição de recursos.

e) Ofertar diretamente bens e serviços à população.

COMENTÁRIO: A política redistributiva possui como objetivo redistribuir recursos financeiros

CADERNOS DE QUESTÕES DO TEC

CADERNOS DE QUESTÕES DO ASSUNTO ESTUDADO

Caderno de Questões do TEC CESPE + FCC + FGV + VUNESP

Caderno de Questões do TEC CESGRANRIO

Por fim, qualquer crítica ou sugestão envie um e-mail para:

DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO

2.2 Divisão e coordenação de Poderes da República.

2.3 Presidencialismo como sistema de governo: noções gerais, capacidades governativas e

2.4 Efetivação e reparação de Direitos Humanos: memória, autoritarismo e violência de Estado.

2.5 Programa Nacional de Direitos Humanos PNDH-3 (Decreto nº 7.037/2009).

2.6 Combate às discriminações, desigualdades e injustiças: de renda, regional, racial, etária e de

2.7 Desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mudança climática.

DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO

É um princípio fundamental de uma

Garante que as leis sejam aplicadas

A Constituição de 1988 estabeleceu

(QUESTÃO) A Constituição de 1988, no Brasil, apresentou diversos avanços na área de direitos e

Nessa perspectiva, é correto afirmar que:

a) a Constituição de 1988 erradicou os problemas econômicos, como a desigualdade e o

b) ao dispor sobre os direitos e deveres do cidadão, a Constituição de 1988 estabeleceu os limites

c) a Constituição de 1988 manteve-se conservadora e restritiva quanto à organização dos

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