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POLÍCIA COMUNITÁRIA

CURSO ESPECIAL DE FORMAÇÃO DE SARGENTOS 2022

UNIDADE II
Policiamento Comunitário e suas
Práticas na PMMG
O Papel do Cmt de setor e
Sub-setor

a) Interagir com a comunidade e suas lideranças, utilizando-se dos canais de


comunicação disponíveis e tornando-se conhecido do público.
b) Estar atento às demandas e necessidades demonstradas pela comunidade
atendida.
c) Sugerir o desenvolvimento de estratégias com a finalidade de auxiliar na
solução dos problemas identificados, auxiliando o comandante de setor.
d) Reportar ao respectivo comandante de setor a respeito das necessidades
verificadas.
“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso e trabalhar em
conjunto é a vitória.”
Henry Ford
ATRIBUIÇÕES DO CMT GEPAR

- Coordenar as atividades do GEPAR.

Promover o Treinamento Técnico (TT), visando aprimorar a atuação dos policiais no


que tange a prevenção, mobilização social e repressão qualificada.

Conhecer as ocorrências registradas em seu território de responsabilidade.

Elaborar os cartões-programas das equipes, fiscalizando quanto ao seu


cumprimento.
ATRIBUIÇÕES DO CMT GEPAR

Solicitar intervenção dos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social na área
de risco, objetivando a atuação integrada na resolução de problemas locais.

Realizar reuniões e manter diálogo com os membros do Centro de Prevenção


Criminal (CPC), Oficineiros e Gestores do “Fica Vivo!”.

Participar das reuniões do GIE, levando as necessidades de intervenção dos demais


órgãos no setor de atuação.
ATRIBUIÇÕES DO CMT GEPAR

Gerenciar junto ao Coordenador de Policiamento da Unidade (CPU) o apoio de outra


viatura para registrar as ocorrências de menor potencial ofensivo, atendidas
inicialmente pelo GEPAR, que careçam de condução, visando a permanência do
grupo na área de risco.

Fomentar a realização de eventos de integração entre os componentes do GEPAR,


integrantes dos órgãos do Sistema de Defesa Social, lideranças comunitárias e
demais parceiros da área de atuação.
DESVIOS NA ATUAÇÃO

- Focar somente a Repressão;


- Rotatividade do efetivo;
- Emprego fora do local de atuação.
INSTRUÇÃO Nº 03.03.08/2022-CG
REGULA A ATUAÇÃO DA POLÍCIA
OSTENSIVA
NO MEIO RURAL DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
PATRULHA RURAL
CONTEXTO SOCIAL

O estado de Minas Gerais possui uma população de 21.292.6661


habitantes (estimativa feita no ano de 2020). Seu território abrange
uma área de 586.521,123 km², sendo a quarta unidade da
federação mais extensa do Brasil. Ao longo dos seus 4.727 km de
perímetro, Minas Gerais faz divisa com os estados de São Paulo a
sudoeste e sul, Rio de Janeiro a sudeste, Espírito Santo a leste,
com a Bahia a nordeste e norte, com Goiás e o Distrito Federal a
noroeste e com o Mato Grosso do Sul a oeste2.

O agronegócio representou aproximadamente 36% do Produto


Interno Bruto (PIB) estadual no ano de 20194, conforme apurou o
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA).
Neste cenário agrícola, Minas Gerais é o maior produtor de café do
Brasil, responsável por mais de 50% da safra nacional, sendo que
a área cultivada totaliza 1,2 milhão de hectares5.

Versão 06/2017
PATRULHA RURAL
MIGRAÇÃO DO CRIME PARA ZONA
RURAL

Terras cada vez mais valorizadas

Máquinas, implementos e insumos de alto valor

Produção agrícola e pecuária valiosa


Propriedades modernas com equipamentos
elétricos e eletrônicos
Poucas pessoas trabalhando em grandes
propriedades
Locais distantes e ermos com dificuldade de
comunicação e ideais para homizio de
Versão 06/2017
infratores
PATRULHA RURAL
CONCEITOS

PATRULHAMENTO EM ZONA RURAL


É uma atividade sistemática, de preservação da Ordem Pública, executada
no meio rural, com o suporte de veículos apropriados, objetivando prevenir e
reprimir delitos em fazendas, sítios, condomínios e cooperativas, dentre
outros locais.

PATRULHA RURAL
É uma guarnição PM, em veículo de quatro rodas, integrada por 02(dois) ou
03(três) policiais militares, atuando com armamento e equipamento
adequados para pronta resposta.
PATRULHA RURAL
MISSÃO DA PATRULHA RURAL

A atuação da PMMG na área rural do estado de Minas Gerais consiste na execução


da polícia ostensiva de preservação da ordem pública, prevenção criminal e aumento
da sensação de segurança, com vistas a assegurar os direitos fundamentais,
promover a dignidade da pessoa humana, a proteção das pessoas e do patrimônio e a
preservação do meio ambiente, em contribuição para a promoção da paz social.

A execução do policiamento no meio rural, por intermédio das Patrulhas Rurais, se


dará com ênfase na ação preventiva e com base na filosofia de Polícia Comunitária. O
patrulhamento ostensivo, rotineiro e sistemático na zona rural proporciona a prevenção
às ações delituosas, mediante a antecipação à ocorrência de crimes.
PATRULHA RURAL
MISSÃO DA PATRULHA RURAL

1.2 Particular
Atuar como facilitador da organização/mobilização social das
comunidades rurais para solução de problemas

Realizar o policiamento ostensivo, sistemático e ordinário, utilizando a


“Patrulha Rural”.

Cadastrar as propriedades e produtores rurais na área de atuação;

Realizar operações conjuntas com a Polícia Civil, vigilância sanitária e


receita estadual
PATRULHA RURAL
MISSÃO DA PATRULHA RURAL

b) qualificar o serviço operacional no meio rural, gerando reflexos


positivos para melhoria da segurança das pessoas que vivem e
trabalham no campo;
c) estabelecer uma política de proximidade à população rural mineira
que vise a participação da comunidade rural na construção de um
ambiente seguro no campo;
d) fomentar atuações integradas com outros órgãos do sistema de
defesa social e/ou não governamentais, objetivando estabelecer
vínculos comunitários, que garantam espaço e o fortalecimento da
comunidade rural no planejamento e atuação operacional da PMMG
no meio rural (Conselhos de Segurança Pública – CONSEP - rurais,
Rede de Proteção Preventiva no meio rural, dentre outros);
PATRULHA RURAL
MISSÃO DA PATRULHA RURAL

e) regular e consolidar as Redes de Proteção Preventiva no meio rural


existentes em todo o estado, bem como fomentar a instalação de
novas redes, com o apoio de tecnologias de cadastro;
f) estabelecer parâmetros para o planejamento e execução das
atividades de polícia ostensiva no meio rural, orientado por resultados
de desempenho operacional;
g) definir estratégias de emprego operacional da PMMG no meio rural,
pautadas na prevenção e repressão qualificada;
• h) capacitar o policial militar que atua no ambiente rural a executar
os diversos serviços instituídos na PMMG, dentro da técnica
adequada;
• i) fomentar o planejamento e atuação conjunta com as equipes de
policiamento meio ambiente e de trânsito rodoviário;
• j) realizar o georreferenciamento rural.
PATRULHA RURAL
ESTRATÉGIAS DE ATUAÇÃO

1 – Ênfase na Ação Preventiva 2 – Cartão - Programa

3 – Visitas Comunitárias 4 – Ações e Operações

5 – Atuação em Conflitos 6 – Atuar Prevenção no Tráfico de


Agrários Drogas
7 – Prevenção e Repressão de 8 – Fiscalização do Transporte de
Infrações Ambientais Animais/Abate Clandestino

9 – Comércio Ilegal de Insumos


Agrícolas
Fatores de vitimologia rural
• Algumas circunstâncias inerentes à tipologia rural podem indicar a
maior possibilidade de vitimologia no ambiente campestre. Nesses
casos, os Comandantes responsáveis deverão conhecer tais
fatores e buscar a mitigação das fragilidades que oportunizem o
crime. Nesse contexto, as seguintes características podem
favorecer o acontecimento de crimes:
• a) um calendário agrícola de plantio, colheita e venda da safra
propiciando uma observação, por parte dos criminosos, da rotina
rural;
• b) existência de máquinas, implementos e insumos agrícolas de
alto valor, em especial em relação aos maquinários eventualmente
subtraídos, dos quais faltem informações, que possibilitem a
identificação, como chassis e números de série.
• c) propriedades e povoados rurais muito distantes uns dos outros, e
do meio urbano, com difícil acesso por estradas sem
pavimentação, bem como propriedades sem moradores,
desabitadas, com materiais de valor em seu interior;
• d) ausência de um georreferenciamento das vias rurais não
pavimentadas;
• e) dificuldade de comunicação via telefone ou internet entre os
moradores/trabalhadores rurais e com a PMMG;
• f) existência de animais sem marcação de controle de propriedade
soltos nos pastos e estradas vicinais proporcionando o extravio
destes;
• g) lavouras e plantações arbóreas de médio porte capaz de
proporcionar locais de homizio para criminosos e/ou desmanche e
ocultação de veículos automotores, além de edificações externas
que podem servir para homizio de criminosos, tais como currais,
celeiros, silos etc.
• h) comércio e transporte irregular de animais destinados ao abate
para uso comercial;
• i) glebas de terra ociosas proporcionando ações de usucapião e
conflitos agrários;
• j) extração mineral e vegetal irregular ocasionando crimes
ambientais;
• k) malha viária complexa e ramificada que favorece a fuga de
criminosos;
• l) extensa divisa com outros estados que dificulta o controle de
acesso de pessoas que circulam pela zona rural;
• m) locais sem acesso por meio de veículos de 4 rodas, mas tão
somente através de animais e motocicletas;
• n) inexistência de iluminação pública nas vias rurais, o que dificulta
a identificação do ambiente e de pessoas durante a atuação em
período noturno.
• o) ausência de equipamentos de segurança, como câmeras de
videomonitoramento, alarmes, dentre outros.
BASES COMUNITÁRIAS
BASE COMUNITÁRIA E BASE
COMUNITÁRIA MÓVEL

• INSTRUÇÃO N. 3.03.07/2010 – CG Regula a Atuação da Base Comunitária e Base


Comunitária Móvel na PMMG;
• INSTRUÇÃO N. 3.03.21/2017 - CG Regula o emprego das Bases do projeto “Segurança
Comunitária” vinculado ao Programa “Mais Segurança”, do Governo de Minas Gerais.
BASE COMUNITÁRIA E BASE
COMUNITÁRIA MÓVEL

JAPÃO MINAS GERAIS


BASE COMUNITÁRIA E BASE
COMUNITÁRIA MÓVEL

JAPÃO SÃO PAULO


HISTÓRICO DO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
NO JAPÃO

⮚O modelo de Policiamento Comunitário praticado no Japão data de


1874.
⮚Baseia-se na visualização do policiamento através dos postos policiais
e na sua interligação por meio de patrulhas à pé, em bicicleta, veículos
motorizados e embarcações.
⮚O Japão, país com dimensões pouco maiores que o Estado de São
Paulo e com 128 milhões de habitantes, possui 1.300 Delegacias
(Police Station); 6.600 Kobans; e 7.800 Chuzaishos.
HISTÓRICO DO POLICIAMENTO COMUNITÁRIO
NO JAPÃO

CHUZAI = Residência onde trabalha


KO = troca / BAN = vigilância SHO = local
KOBAN = Vigilância por troca Chuzaisho = Local de residência de
trabalho

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BASE COMUNITÁRIA
CONCEITO OPERACIONAL

• É um serviço policial preventivo, prestado por uma equipe de policiais militares, que
utilizam como referência uma edificação policial militar. Com o apoio da comunidade,
desenvolvem o policiamento orientado para o problema com o objetivo de reduzir o
crime de menor potencial ofensivo, a sensação de insegurança e a desordem pública
em áreas com alta densidade populacional.
BASE COMUNITÁRIA MÓVEL
CONCEITO OPERACIONAL

• É um serviço policial preventivo, prestado por uma equipe de policiais militares, que
utilizam como referência uma viatura (tipo trailer ou van adaptados). Com o apoio
da comunidade, desenvolvem o policiamento orientado para o problema com o
objetivo de reduzir o crime de menor potencial ofensivo, a sensação de insegurança
e desordem pública em áreas com alta densidade populacional sazonal.
BASE COMUNITÁRIA
CONCEITO OPERACIONAL

Base Comunitária de
Base Comunitária de Venda Segurança do Jardim
Nova / Belo Horizonte Raniere / São Paulo
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

⮚ As Bases Comunitárias prestam serviço


durante 24 horas, nos locais onde estão
instalados os imóveis.

⮚As Bases Comunitárias Móveis funcionam


em turnos de serviço de 10 horas, conforme
demanda criminal.
HISTÓRICO DA DESCONCENTRAÇÃO DAS
FRAÇÕES POLICIAIS EM MINAS GERAIS

2017
Projeto
2010 Segurança
2006
Convênios com a Comunitária
Base Comunitária SENASP:
2000 Móvel em Belo
Posto de Horizonte - Capacitação de
Observação e Efetivo
ANOS 90 Vigilância (POV) - Implantação de BCM
Posto de Policiamento
Comunitário (PPC)
ANOS 80
Posto de Policiamento
Ostensivo (PPO)

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BASE DE SEGURANÇA COMUNITÁRIA
- BSC -

PROJETO SEGURANÇA COMUNITÁRIA


EFETIVO E TURNO DE SERVIÇO

Para o Projeto Segurança Comunitária, vinculado ao Programa “Mais Segurança”, o


efetivo é:

• Quatro policiais militares por turno de serviço, diariamente, devendo a Base


funcionar sempre com a totalidade dos policiais militares.
• O período de emprego da Base é de 14h00min a 23h30min, totalizando 09 (nove)
horas e trinta minutos de efetivo serviço no posto, em turno único, não se
computando o tempo destinado à chamada, instrução, montagem de equipamentos
e deslocamentos.
EMPREGO OPERACIONAL PROJETO
SEGURANÇA COMUNITÁRIA

• A Base é constituída por uma viatura tipo van, composta por dois policiais militares
que serão responsáveis, basicamente, pela operação do videomonitoramento,
atendimento ao público e confecção de REDS.
• Enquanto não houver atendimento ao público, um militar permanece no
monitoramento das câmeras e outro postado no lado externo do veículo, de modo
a prevenir e inibir a prática criminosa pela presença ostensiva, demonstrando
disponibilidade e acessibilidade à comunidade.
• Durante o turno a Base permanece no local previamente definido e os
deslocamentos são autorizados somente em circunstâncias excepcionais.
• Outros 02 (dois) policiais militares, motociclistas, complementam o efetivo,
executando o patrulhamento preventivo no setor, de acordo com cartão-programa.
EMPREGO OPERACIONAL PROJETO
SEGURANÇA COMUNITÁRIA

• O patrulhamento realizado pelas motocicletas é executado com o giroflex ligado e


em observância ao binômio do patrulhamento motorizado: baixa velocidade e
atitude expectante dos componentes da Guarnição.
• Os motociclistas deverão realizar visitas tranquilizadoras, determinadas pelo
Comandante de Setor e/ou Comandante da Companhia.
• A Base Comunitária serve de referência para os moradores do setor e atende,
dentre outras, as demandas da população local para registro de boletins de
ocorrência.
• As ocorrências de registro posterior atendidas inicialmente por outras viaturas do
turno, poderão ser encaminhadas à Base.
SERVIÇOS PRESTADOS PELA BASE DE
SEGURANÇA COMUNITÁRIA

• Registrar Boletim de Ocorrência, inclusive de trânsito urbano.


• Implantar e manter Redes de Proteção Preventiva -RPP (vizinhos, comerciantes,
bancários, proprietários rurais, etc).
• Prestar informações para a comunidade e turistas.
• Encaminhar as vítimas de violência (crianças, mulheres, idosos, entre outros).
• Participar de reuniões comunitárias para solucionar problemas de crime, medo do
crime e desordem pública.
• Enviar solicitação do PROERD, Patrulha Escolar e Programa JCC para análise de
atendimento.
• Visitar e cadastrar os moradores e comerciantes do bairro.
PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHERES
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA

• INSTRUÇÃO Nº 3.03.15/2020-CG - Regula a


atuação policial militar na prevenção e
enfrentamento à violência doméstica e
familiar contra mulheres no Estado de
Minas Gerais
OBJETIVO GERAL DA INSTRUÇÃO Nº
3.03.15/2020-CG

• Regular procedimentos e orientações para a execução


de serviços de segurança pública e para a formação
profissional, objetivando a prevenção da violência
doméstica e familiar contra mulheres no Estado de Minas
Gerais, de acordo com legislação específica.

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PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA

PROTOCOLO DE
ATENDIMENTO ÀS VÍTIMAS
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
PMMG – 2ª RESPOSTA
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA

Serviço de Prevenção à Violência Doméstica

Oferecer atendimento especializado às vítimas reais e potenciais.


Quebrar o ciclo da violência.
Apresentar e encaminhar a vítima para os órgãos da rede.

Atuar diretamente na dissuasão do agressor.


PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
PROTOCOLOS DE ATENDIMENTO

PRIMEIRA RESPOSTA
Constituída por todos os militares componentes das Radiopatrulhas (RPs) responsáveis
pelo atendimento das ocorrências de violência doméstica no momento em que elas
estiverem acontecendo, de acordo com o protocolo de atendimento.
SEGUNDA RESPOSTA
Composta por militares da PPVD, devidamente capacitados para fazerem o pós-
atendimento, atuando no monitoramento de casos de violência doméstica.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA

Protocolo de
Segunda Resposta
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
PREPARAÇÃO PARA ABERTURA DO
CASO
- Selecionar o caso a ser atendido a partir da pesquisa de
casos recebida da P3 da Unidade, conforme a gravidade
da ocorrência e/ou reincidência.
- Imprimir boletim de ocorrência do caso selecionado.
- Verificar outros Boletins de Ocorrência envolvendo
vítima e autor.
- Verificar o prontuário dos envolvidos e se há
reincidência eles.
- Verificar, se necessário, junto à P2 da Unidade, se há
informações adicionais com relação aos envolvidos.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
1ª VISITA - INSERÇÃO DA VÍTIMA E
AVALIAÇÃO DE RISCO

- Realizar contato com a vítima, preferencialmente,


deve ser feito pela policial feminina e pessoalmente.

- Propiciar um ambiente adequado para que a vítima


fale livremente sobre seu problema.
- Fazer o acolhimento da vítima.
- Explicar em que consiste o Serviço de Prevenção à
Violência Doméstica.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
1ª VISITA - INSERÇÃO DA VÍTIMA E
AVALIAÇÃO DE RISCO
- Construir uma relação de confiança com a vítima.
- Verificar se a vítima aceita ser inserida no SPVD.

- Colher assinatura em Termo de Recusa, caso a


vítima, não aceite a inserção.

- Registrar BO natureza A20.005 – Recusa da Vítima


(Apresentar os órgãos da rede, explicar em que
consiste o ciclo da violência, assim como realizar
encaminhamentos e preencher o Formulário 2).
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
1ª VISITA - INSERÇÃO DA VÍTIMA E
AVALIAÇÃO DE RISCO

- Colher assinatura em Termo de Inserção (Formulário 3).


- Escutar atentamente a vítima.
- Realizar avaliação de risco (Formulário 4).

- Registrar BO natureza principal A20.003 - Inclusão da


vítima e avaliação de risco.
- Registrar BOS natureza principal U33.004 - Atendimento
de Denúncias de Infrações contra a Mulher - Violência
Doméstica, a cada tentativa infrutífera de localização.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
1ª VISITA - INSERÇÃO DA VÍTIMA E
AVALIAÇÃO DE RISCO
- Na terceira tentativa de localização, confeccionar BO
natureza principal A20.006 - Vítima não Localizada.
- Contatos telefônicos.
- Pasta do caso.
- Vítima policial feminina (relatório inicial/final em 5
dias úteis; confecção de BO).
- Autoridade civil ou militar (horário das visitas;
contato com testemunhas; acesso ao REDS; relatório /
prazo; não localização).
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
2ª VISITA - INSERÇÃO DO AUTOR

- Realizar contato pessoal com o autor para


comunicação formal de sua inserção no SPVD.
Preferencialmente, o contato será realizado por um
policial masculino.
- Preencher termo de inserção do autor (Formulário 6
ou 7).
- Caso de recusa em assinar termo de inserção.
- Registrar BO com a natureza principal de A20.004 -
Notificação do Autor.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
2ª VISITA - INSERÇÃO DO AUTOR

- Registrar BOS natureza principal U33.004 - Atendimento


de Denúncias de Infrações contra a Mulher - Violência
Doméstica, a cada tentativa infrutífera de localização.
- Na terceira tentativa de localização, confeccionar
BO natureza
principal A20.007 - Autor não Localizado.
- Autoridade civil ou militar (acesso ao REDS;
conveniência/oportunidade; militar da ativa ou
designado para o serviço ativo; policiais veteranos; não
localização).
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
3ª VISITA - APRESENTAÇÃO DA LEI
PARA A VÍTIMA

- O contato deve ser pessoal e, preferencialmente,


procedido por uma policial feminina.

- Apresentar à vítima:
▪ os principais aspectos da Lei “Maria da Penha”;
▪ o ciclo da violência doméstica;
▪ a necessidade de representar contra o autor; e,
▪ os procedimentos legais visando a garantia de
direitos.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
3ª VISITA - APRESENTAÇÃO DA LEI
PARA A VÍTIMA

- Registrar BOS natureza principal U33.004 -


Atendimento de Denúncias de Infrações contra a
Mulher - Violência Doméstica, a cada tentativa
infrutífera de localização.
- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza
principal de A20.008 - Apresentação da Lei para a
Vítima.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
4ª VISITA - APRESENTAÇÃO DA LEI
PARA O AUTOR

- O contato deve ser pessoal.


- Esclarecer acerca dos tipos de violência doméstica e
as consequências legais decorrentes.

- O autor será orientado novamente acerca da


sequência do monitoramento do caso pela Patrulha.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
4ª VISITA - APRESENTAÇÃO DA LEI
PARA O AUTOR

- Salvo em casos excepcionais, esta visita NÃO deve ser feita


junto com a comunicação formal de inserção do autor.
- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza principal de
A20.009
- Apresentação da Lei para o Autor.
- Registrar BOS natureza principal U33.004 - Atendimento de
Denúncias de Infrações contra a Mulher - Violência
Doméstica, a cada tentativa infrutífera de localização.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
5ª VISITA - OUVIR POSSÍVEIS
TESTEMUNHAS

- Levantamento de informações complementares e a


confirmação das já existentes.

- Devem ser ouvidos todos aqueles que possam


contribuir de alguma forma para a coleta de
informações.
- Realizá-la, também, no final dos trabalhos para se ter
um panorama da real situação após o cumprimento
das atividades.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
5ª VISITA - OUVIR POSSÍVEIS
TESTEMUNHAS

- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza


principal de A20.010 - Contato com Testemunhas .

- Registrar BOS natureza principal U33.004 -


Atendimento de Denúncias de Infrações contra a
Mulher - Violência Doméstica, a cada tentativa
infrutífera de localização.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
6ª VISITA - ENCAMINHAMENTO DA
VÍTIMA

- Verificar a necessidade de encaminhamento da vítima


e sua anuência.
- Colher assinatura em termo próprio em caso de
recusa (Formulário 2).
- O encaminhamento da vítima em viatura policial para
os órgãos da rede somente poderá ser realizado em
casos excepcionais.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
6ª VISITA - ENCAMINHAMENTO DA
VÍTIMA
- O encaminhamento da vítima em viatura policial para
os órgãos da rede somente poderá ser realizado em
casos excepcionais.
- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza
principal de A20.011 - Encaminhamento da Vítima.
- Registrar BOS natureza principal U33.004 -
Atendimento de Denúncias de Infrações contra a
Mulher - Violência Doméstica, a cada tentativa
infrutífera de localização.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
7ª VISITA - MONITORAMENTO DA
VÍTIMA

- Realizar contato com a vítima a fim de verificar se o autor


está cumprindo a Medida Protetiva (se houver), se ele
tentou algum contato novamente e se o ciclo da violência
foi quebrado.
- Verificar os resultados dos encaminhamentos que
possam ter sido efetuados anteriormente.
- reforçar com a vítima a importância dos órgãos que
fazem parte da Rede Estadual de Enfrentamento à
Violência Contra a Mulher.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
7ª VISITA - MONITORAMENTO DA
VÍTIMA

- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza


principal de A20.012 - MONITORAMENTO DA VÍTIMA.

- Registrar BOS natureza principal U33.004 -


Atendimento de Denúncias de Infrações contra a
Mulher - Violência Doméstica, a cada tentativa
infrutífera de localização.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
8ª VISITA - MONITORAMENTO DO
AUTOR
- Realizar contato com o autor a fim de verificar o
cumprimento da Medida Protetiva (se houver), se
ele tentou contato com a vítima novamente e se o
ciclo da violência foi quebrado.
- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza
principal de A20.013 - Monitoramento do Autor.
- Registrar BOS natureza principal U33.004 -
Atendimento de Denúncias de Infrações contra a
Mulher - Violência Doméstica, a cada tentativa
infrutífera de localização.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
9ª VISITA - ENCERRAMENTO

- Realizar o último contato com a vítima a fim de


verificar se o autor está cumprindo a Medida
Protetiva, se o ciclo da violência foi quebrado.
- Informar que, apesar de terminado seu
acompanhamento, ela continuará a ser monitorada
pelo sistema, em caso de novo registro.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
9ª VISITA - ENCERRAMENTO

- Tais providências NÃO deverão ser realizadas com o


autor.
- Preencher o relatório de encerramento do caso
(Formulário 8).
- Registrar Boletim de Ocorrência com a natureza
principal de A20.014 - Encerramento do Caso.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
PROCEDIMENTOS CORRELATOS

a) todas as atividades geradas deverão ser encerradas e confeccionados os respectivos


registros no mesmo dia;
b) as visitas realizadas serão de registro posterior destinado ao Comando da Unidade,
desde que não se trate de notícia crime;

c) as atividades a serem registradas por meio de BOS não


precisarão ser geradas no sistema CAD (Controle de
Atendimento e Despacho).
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
PARTICULARIDADES DO PROTOCOLO

- o período de acompanhamento: 2 (dois) meses;


- reuniões setoriais para estudo de caso e criação de estratégias conjuntas para a
melhor solução;
- não encerrar o caso enquanto for constatado o reiterado descumprimento de
Medidas Protetivas e o reinício constante do ciclo da violência;
- as visitas destinadas ao monitoramento da vítima e do autor (visitas 6, 7 e 8) deverão
ser feitas em um intervalo de uma semana;
- Solicitação de cobertura.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
APOIO À PRIMEIRA RESPOSTA

a) quando necessário, a PPVD subsidiará as ações de primeira resposta, através da


formação e treinamento, visando a melhoria da qualidade do serviço prestado;
b) nos casos em que a PPVD for acionada pelas unidades para ocorrências de violência
doméstica, deverá ser reiterado que, em se tratando de ocorrências de primeira
resposta, a competência é da viatura do setor, ficando a Patrulha no apoio, caso haja
real necessidade.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
ATENDIMENTO A CASOS
REINCIDENTES

a) os casos em que, após o cumprimento do protocolo e encerramento, houver novo


registro de violência com a mesma vítima e o mesmo autor, serão considerados
reincidentes;
b) nos casos de reincidência, a Patrulha fará novo contato para verificar as razões do
ocorrido e tomará as providências que o caso requerer;
c) EM NENHUMA HIPÓTESE será refeito o protocolo de segunda resposta, sendo o
contato feito somente para providências específicas, como confecção de relatório,
prisão, encaminhamentos, etc.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
DESLIGAMENTO DA VÍTIMA DO
SERVIÇO

❖ Por solicitação da vítima e por não cumprimento das orientações repassadas pela
PPVD:
a) no caso de solicitação de desligamento, a Patrulha informará à vítima, de forma
exaustiva, sobre as consequências da sua decisão, solicitando a ela que relate os
motivos. A PPVD deve atentar para situações em que haja ameaças ou medo por
parte da vítima, e caso não se vislumbre essas situações, sempre que possível,
arrolará testemunha e confeccionará BO, via sistema REDS, com natureza A20.017 -
Desligamento por Solicitação da Vítima, expondo o desejo da assistida e encerrará o
caso. A vítima deverá assinar o FORMULÁRIO 10, que será arquivado na pasta do caso;
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
DESLIGAMENTO DA VÍTIMA DO
SERVIÇO

b) processo de desligamento no caso de não cumprimento das orientações (vítima vai


de encontro ao autor mesmo possuindo medidas protetivas, vítima se recusa a tomar
providências em situações indispensáveis, etc):
- para cada caso de inobservância das orientações, deverá ser registrado REDS e a
assistida poderá ser desligada do serviço;
- a vítima deverá assinar o FORMULÁRIO 11, que será arquivado na pasta do caso. A
Patrulha deverá registrar Boletim de Ocorrência com natureza A20.016 -
DESLIGAMENTO PELA PATRULHA;
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
DESLIGAMENTO DA VÍTIMA DO
SERVIÇO

c) no caso de não localização da vítima, na terceira tentativa, nos casos em


acompanhamento, deverá ser confeccionado um BO, via sistema REDS, com natureza
A20.018 - DESLIGAMENTO POR NÃO LOCALIZAÇÃO DA VÍTIMA, citando os
procedimentos desenvolvidos ao longo das tentativas de localização e os respectivos
registros anteriores. Ressalta-se que, em cada tentativa infrutífera de localização
PRESENCIAL, deverá ser gerado um BOS, com natureza U33.004 - ATENDIMENTO DE
DENÚNCIAS DE INFRAÇÕES CONTRA A MULHER - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, para registro
do deslocamento. Ressalta-se que tal registro se aplica às vítimas em que o
acompanhamento foi iniciado e, posteriormente, não são localizadas novamente.
PVD - PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA
DOMÉSTICA
DESLIGAMENTO DA VÍTIMA DO
SERVIÇO

d) no caso de não localização da vítima, na terceira tentativa, nos casos em


acompanhamento, deverá ser confeccionado um BO, via sistema REDS, com natureza
A20.018 - DESLIGAMENTO POR NÃO LOCALIZAÇÃO DA VÍTIMA, citando os
procedimentos desenvolvidos ao longo das tentativas de localização e os respectivos
registros anteriores. Ressalta-se que, em cada tentativa infrutífera de localização
PRESENCIAL, deverá ser gerado um BOS, com natureza U33.004 - ATENDIMENTO DE
DENÚNCIAS DE INFRAÇÕES CONTRA A MULHER - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, para registro
do deslocamento. Ressalta-se que tal registro se aplica às vítimas em que o
acompanhamento foi iniciado e, posteriormente, não são localizadas novamente.
PROERD
PROERD

PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS


DROGAS
PROERD

• Diretriz para a produção de serviços de


segurança pública nº 3.01.04/2010 – CG -
Regula a aplicação do Programa Educacional
de Resistência às Drogas pela Polícia Militar
de Minas Gerais.

75
OBJETIVO GERAL DA DPSSP Nº
3.01.04/2010

• Dotar jovens estudantes de informações e habilidades


necessárias para viver de maneira saudável, sem drogas e
violência, com observância das normas institucionais,
filosofia do Programa e alinhados às políticas públicas
estabelecidas.

76
PROERD

HISTÓRICO

Diante do acentuado aumento do abuso de drogas na cidade de Los Angeles, CA, EUA
na década de 1970 e início dos anos 1980, o chefe do Departamento da Polícia da
cidade, Daryl F. Gates, reuniu-se com o Dr. Harry Handler, então Superintendente do
Distrito Escolar Unificado para discutir formas de interferir no ciclo gerador do abuso
de drogas e das condutas criminosas a ele relacionadas.
Como resultado, foi lançado em 1983 um programa educacional sem precedentes e
inovador para a prevenção do abuso de substâncias: o Drug Abuse Resistance
Education (D.A.R.E.).
PROERD

HISTÓRICO

No Brasil, o D.A.R.E. chegou em 1992, através da Polícia Militar do Estado do Rio de


Janeiro (PMERJ) e, em 1993, pela Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP),
tendo, então, recebido o nome em português de PROERD (Programa Educacional de
Resistência às Drogas), e sido feitas as adaptações metodológicas em conformidade
com a realidade cultural brasileira.
Os instrutores desenvolveram o programa de forma experimental na cidade de
Uberlândia e devido ao sucesso, foi expandido para outras cidades mineiras.
Após a deliberação do CNCG em 2001, a PMMG institucionalizou o programa por meio
da Diretriz para a Produção de Serviços de Segurança Pública (DPSSP) nº 01/2002-CG.
PROERD

HISTÓRICO
No ano de 2003, a Instrução no 3001.7/04-CG criou na estrutura do EMPM/3 o Núcleo
de Prevenção Ativa para reger três Adjuntorias específicas: a de Polícia Comunitária,
de Direitos Humanos e a de Prevenção ao Uso e Tráfico de Drogas.
No ano 2005 a Polícia Militar de Minas Gerais foi diplomada como Centro de
Treinamento Internacional do programa.
A PMMG possui a chancela do DARE América para capacitar policiais militares como
instrutores do programa, que por sua vez o aplicam com a mesma filosofia e
metodologia aplicada nos Estados Unidos.
A Diretriz de Nº 3.01.04/2010–CG regula a aplicação atual do Proerd na PMMG.
PROERD

OBJETIVOS DO PROERD

Objetivo Geral:
Dotar jovens estudantes de informações e habilidades necessárias para
viver de maneira saudável, sem drogas e violência, com observância das
normas institucionais, filosofia do Programa e alinhados às políticas
públicas estabelecidas.
PROERD

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

⮚ Empoderar jovens estudantes com ferramentas que lhes permitam


evitar influências negativas em questão afetas às drogas e violência,
promovendo os fatores de proteção e suas habilidades de resistência.
⮚ Estabelecer relações positivas entre alunos e policiais militares,
professores, pais e outros líderes da comunidade.
⮚ Permitir aos estudantes enxergarem os policiais como servidores,
transcendendo a atividade de policiamento tradicional e estabelecendo
um relacionamento fundamentado na confiança e humanização.
PROERD

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

⮚ Estabelecer uma linha de comunicação entre a Polícia Militar e o


público infanto-juvenil.
⮚ Replicar informações e Políticas Públicas relacionados à prevenção de
drogas e violência.
⮚ Abrir um diálogo permanente entre a “Escola, a Polícia Militar e a
Família”, para discutir questões correlatas no eixo droga.
PROERD

PRINCÍPIOS GERAIS

⮚As tarefas desenvolvidas pelo PM Proerd referentes à prevenção ao


fenômeno das drogas, de caráter primário e cooperativo, é um serviço
policial militar.
⮚o Programa é desenvolvido, exclusivamente, por policiais militares
treinados na filosofia e metodologia própria elaborada pela instituição
D.A.R.E. América.
PROERD

DO SERVIÇO OPERACIONAL E
JORNADA DE TRABALHO
Emprego operacional em dedicação exclusiva:
•Imersão total, em turnos de 08 (oito) horas e jornada de 40 (quarenta) horas semanais.
•Aplicação de aulas Proerd será de no mínimo 15 (quinze) e no máximo de 22 (vinte e duas) turmas por
semana, não podendo exceder um número máximo de 06 (seis) turmas/dia
•03 (três) por semana horas para preparação de aulas

Emprego operacional em dedicação parcial:


•Instrutor habilitado, empregado em qualquer atividade administrativa ou operacional, lançado em
imersão parcial em aplicação de aulas Proerd a no mínimo 06 (seis) e no máximo 15 (quinze) turmas por
semana;
•Nesta situação, deverá ser verificada a possibilidade de saturação de aulas, segundo o máximo
permitido ao dia (6 turmas/dia)
•02 (duas) por semana horas para preparação de aulas
PROERD

CURRÍCULOS OFERECIDOS
PELO PROERD
Educação infantil e anos iniciais:
•10 (dez) lições em forma de cartazes ilustrativos com o objetivo de ensinar as crianças
a reconhecerem e evitarem situações que possam comprometer sua de segurança e
saúde, a saber: para quem ligar em caso de emergência, educação no trânsito, saber
reconhecer as emoções dentre outros temas.
PROERD

CURRÍCULOS OFERECIDOS
PELO PROERD
2. Currículo “Caindo na REAL” para o 5º Ano
•10 (dez) lições para crianças do 5º ano, apresentando
personagens que enfrentam situações da vida real em diversas
temáticas, nas quais são desenvolvidas habilidades de
resistência através do Modelo de Tomada de Decisão Proerd
(MTDP), que treina a criança a pensar em cada uma das opções
que possui antes de tomar uma decisão.
•Após ministradas as lições, os alunos recebem um certificado e
os alunos destaque são homenageados em uma formatura,
organizada pela equipe de instrutores e P5 da Unidade
PROERD

CURRÍCULOS OFERECIDOS
PELO PROERD

3. Currículo “Caindo na REAL” para o 7º Ano


10 (dez) lições para adolescentes do 7º ano
nas quais se apresenta o acróstico “REAL”
(Recusar, Explicar, Abster-se e Livrar-se), que
são quatro maneiras efetivas de se recusar a
oferta de drogas e outras situações de risco.
PROERD

CURRÍCULOS OFERECIDOS
PELO PROERD

Currículo Proerd para Pais:


O Curso fornece informações
relevantes sobre drogas e violência
para capacitar pais e responsáveis a
ajudar os jovens a fazerem boas
escolhas.
PROERD

MODELO DE TOMADA DE
DECISÃO
DEFINA
Descreva o problema, desafio ou oportunidade

ANALISE
Quais são suas opções?

ATUE
Faça sua escolha.
Use os fatos e informações que você aprendeu.

AVALIE
Revise sua decisão.
Você fez uma boa escolha?

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