Você está na página 1de 10

Escola de Chicago, 1920:

1. Robert Park e Ernest Burguess;


2. Estudo da criminalidade urbana;
3. Arquitetura das cidades;
4. Efeito criminógeno das grandes cidades;
5. O ambiente (cidade) torna o indivíduo delinquente;
Escola de Chicago, 1920:

“O crescimento desordenado das cidades distancia as pessoas e faz


desaparecer os laços de proximidade e o controle informal. O
anonimato, que faz a vizinhança, a escola, a igreja, o trabalho e os
clubes não mais impedirem os atos antissociais.”
Escola de Chicago, 1920
Teoria Ecológica ou Teoria da Desorganização Social

• Áreas de desordem, má integração: crime e delinqüência;


• Menor coesão entre as classes, desunião:
maiores os índices de criminalidade;
• O espaço, a arquitetura e a aglomeração urbana favorecem o crime:
becos, iluminação...;
• Má conservação de áreas: impressão de abandono;
• Exemplo: a violência em uma cidade de 500.000 x índices de
violência de 10 cidades de 50.000 habitantes somadas.
Escola de Chicago, 1920:
• Testes e observações: aspectos que contribuem para a
criminalidade nas cidades:

1) superpopulação;
2) centros comerciais;
3) mobilidade;
4) relações interpessoais;
5) subúrbios e favelas;
6) becos, guetos, terrenos baldios.
Teoria da Associação Diferencial, 1930
T. da Aprendizagem Social (Social Learning)
T. dos Contatos Diferenciais

• Edwin Sutherland e Donald Cressey;


• Crimes de colarinho branco;
• Crime: processo de aprendizagem;
• Criminoso: surge por convivência e por influências;
• Ambiente social e profissional;
• Crime: sem relação com a classe social;
Exemplo: o fiscal de tributos ou político honestos que se deixam corromper
pelo meio.
Teoria da Identificação Diferencial

• Glasser, 1978;
• Variante da Social Learning;
• O aprendizado não é por convívio;
• O aprendizado se dá por identificação;
• “Ídolo”: criminoso real ou fictício;
• Influência dos meios de comunicação de massa;
• Exemplo: pessoas que cometem crimes mostrados em telejornais ou
delitos praticados por personagens do cinema.
• Criminosos famosos e influentes: “Fernandinho Beira Mar - CV” e “Marcola -
PCC”.
Teoria da Neutralização
• David Matza e Gresham Sykes, 1950;
• Variante da Associação Diferencial;
• Atos ilícitos aprendidos;
• O criminoso tenta se justificar pelos atos:
1.“Não fiz nada de mais, pois todo mundo faz.”;
2.“Estou sendo perseguido.”;
3.“Sou vítima do sistema.”;
4.“Esses policiais são corruptos.”;
5.“É para impedir minha candidatura...”;
6.“É porque eu ajudei os pobres...”.
54. (Escrivão/SP/13) A corrente de pensamento criminológico que aponta, como
técnica utilizada pelo criminoso para sua autojustificação, um procedimento racional
em que atribui a culpa pelos seus atos antissociais aos agentes públicos encarregados
de sua punição (policiais, membros do ministério público, magistrados), os quais seriam
corruptos, parciais e inescrupulosos, é denominada teoria

(A) do estrutural-funcionalismo.
(B) da criminologia crítica.
(C) da neutralização.
(D) do conflito cultural.
(E) da criminologia radical.
55. (Investigador/SP/13) A corrente de pensamento criminológico que critica a exibição
de cenas em televisão e cinema, de abuso de drogas ilícitas, prática de roubos,
sequestros, bem como outras condutas delituosas, alçando seus protagonistas a status
de “heróis” ou “justiceiros”, fomentando sua imitação pelas pessoas, principalmente
jovens, é a Teoria:

a.Da Identificação Diferencial.


b.Da Reação Social.
c.Da Criminologia Radical.
d.Da Associação Diferencial.
e.Da Criminologia Crítica.
(AUTORAL/2020) Acerca das teorias sociológicas da criminalidade, considere a situação
hipotética e julgue a assertiva como certa ou errada:

( ). João de Tal foi aprendido transportando 15 kg de cocaína no aeroporto de São


Paulo, quando passava pela revista no equipamento de raio-X. Quando do seu
depoimento em procedimento de autuação em flagrante por tráfico de drogas junto à
Polícia Federal, João imputou aos policiais federais que o apreenderam a
responsabilidade pela droga, dizendo que esses o conduziram por tráfico porque
exigiram o pagamento da quantia de R$ 50.000,00 para não ser preso. No caso em
questão, a conduta de João, de tentar acusar os agentes que fizeram a apreensão dele,
pode ser explicada pela teoria criminológica da Associação Diferencial.

Você também pode gostar