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Teorias do Consenso ● Edwin Sutherland, no final de 1924

● O crime não é hereditário, não se


1. Ecológica/Ecologia Criminal/ Escola de
imita/inventa, não é fortuito ou irracional. O
Chicago
crime se aprende.
● Século XX: Park, Burguess e Mackenzie.
● Processo de aprender alguns tipos de
● Explicação ecológica do crime
comportamento desviante pela comunicação
● Desorganização social causa o fenômeno
ou interação
criminal,
● Efeito criminógeno dos centros urbanos 4.2-Identificação Diferencial (Daniel
● Criminalidade: debilidade do controle social Glaser)
informal, desordem, falta de ● Aprendizagem pela identificação diferencial
integração/solidariedade social com criminosos como referência
● Desorganização social provocada pelo
4.3. Condicionamento Operante (Ronald
crescimento acelerado das cidades, leva

r
Akers e Robert Burges):
pessoas de baixa renda a se concentrando
● Aprendizagem por estímulos contínuos na
nas regiões periféricas afastadas e sem

ta
vida do indivíduo e produto de suas
estrutura. Gera um enfraquecimento do
experiências passadas. .
controle social informal, formando assim as
áreas de delinquência. 4.4. Neutralização (David Matza e
Gresham Syhes):
2. Espacial
cos ● Emprego de técnicas para neutralizar a culpa.
● Oscar Newman
● Prevenção da criminalidade pela 5. Subcultura Delinquente
restruturação arquitetônica e urbanística das ● Albert Cohen, “Delinquent Boys”, de 1955.
grandes cidades ● Existência, paralelamente à cultura
● Criação de espaços defensáveis, que predominante na sociedade, de subculturas
na
permitem maior vigilância e cria barreiras a que retratam os sentimentos e valores de
ação criminosa determinado subgrupo social, das quais a
3. Anomia/ Estrutural Funcionalista conduta delitiva seria produto.
● Subcultura delinquente: reação das minorias
A. Durkheim: menos favorecidas para sobrevivência na
la

● Anomia: desintegração das normas sociais, estrutura social de acentuada competitividade


levando a crise de valores e potencialização e escassas possibilidades.
do crime
● Crime: fenômeno social normal que fere a TEORIAS DO CONFLITO
@i

consciência coletiva 1. Labelling Aproach / Rotulação Social /


● O crime é necessário e útil, desde que dentro Etiquetamento
dos limites de tolerância. ● Década de 60, nos EUA
B. Merton: ● Goffman, Lemert e Howard Becher
● Anomia: quando meios sócioestruturais não ● Seletividade do Sistema Penal:
satisfazem as expectativas culturais da ● Criminalidade: resultado de um processo
sociedade social de interação, seletivo e discriminatório
● Motivação para a delinquência: ● Desviação Secundária: reincidência -
impossibilidade do indivíduo atingir as suas determinada pela reação social a desviação
metas desejadas, primária.

2. Critica/Criminologia Radica
4. Aprendizagem social (Social Learning)
- 4 vertentes (Teorias), a saber: ● Década de 70,
● Base Marxista
4.1- Associação Diferencia/
● Crime é um fenômeno decorrente do sistema
Aprendizagem Social/ Aprendizado
de produção capitalista
● Falou em DESORGANIZAÇÃO → Escola de chicago / ecológica;
● Falou em Etiquetamento, estigmatização, rotulação → Labelling Aproach;
● Falou em crimes de colarinho branco, processo de aprendizado → Associação diferencial;
● Busca de status, ter prazer de infringir normas, delinquentes como ídolos → Subcultura delinquente;
● Falou em ausência de norma ou não haver estímulo para respeitá-las → Anomia.
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● Escola Clássica = = é um ser que


"pecou"/optou pelo mal; → ESCOLA CLÁSSICA (CBF)
C arrara
● Escola Positiva = nasceu criminoso;
B eccaria / Bonasana
● Escola Correcionalista = ser F eurbach
inferior/deficiente e incapaz de se
governar; → ESCOLA POSITIVA (LFG)
L ombroso
● p/ o Marxi$mo = criminoso é uma vítima
F erri
da estrutura $ocioeconômica; G arofalo
p/ a Criminologia Moderna = fica em

r

segundo plano, é irrelevante.

ta
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cos BIZU: CASA EM CONSENSO NÃO ENTRA EM CONFLITO.

TEORIA DO CONSENSO (CASA) TEORIA DO CONFLITO (EM)


● Chicago ● Etiquetamento / labelling aproach
● Anomia ● Marxista / crítica
● Subcultura do delinquente ● Teoria Crítica ou Radical
● Associação diferencial
na
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1) CIFRA NEGRA: Conjunto de crimes que não chegam ao conhecimento do Estado para
registro por razões subjetivas.

2) CIFRA CINZA: São crimes que chegam ao conhecimento da autoridade policial, entretanto não
prosperam na fase processual, haja vista a composição das partes ou a ausência de
la

representação.

3) CIFRA AMARELA: crimes praticados com abuso de poder ou arbitrariedade ou violência


@i

policial, os quais não ou não são notificados aos órgãos fiscalizadores competentes
(corregedorias, por exemplo).

4) CIFRA DOURADA: crimes praticados por criminosos diferenciados, denominados


“criminosos do colarinho branco” (conexão com a teoria consensual da Associação
Diferencial). Praticada pela elite e os crimes de 'colarinho branco'.

5) CIFRA VERDE: São os crimes ambientais cuja autoria não é identificada, impossibilitando a
responsabilização do delinquente (Exemplo: a pichação).

6) CIFRA ROSA: Relaciona-se aos crimes de homofobia

7) CIFRA AZUL: São os crimes praticados pelas classes menos favorecidas da sociedade, como
roubos, furtos

8) CIFRA VERMELHA: Homicídios praticados pelos chamados serial killers (assassinos em série).
ex: Caso Lazaro
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CLASSIFICAÇÃO DAS VITIMAS, SEGUNDO MENDELSONH:

A. Inocente (ideal)- Sem colaboração p/ o crime


B. Menos Culpada (por ignorância)- indivíduo que age de maneira inadequada,
desencadeando o crime (ex:
C. Tão culpada quanto (voluntária)- participa na mesma proporção que o criminoso (ex:
estelionato, vítima do bilhete premiado)
D. Mais Culpada (provocadora)- comportamento provocativo ao criminoso (ex: estuprador
que é morto pelo pai da menina estuprada)
E. Única Culpada (exclusivamente culpada), ou imaginária- ex: roleta russa, vítimas que
sofrem algo por legítima defesa do agressor
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a Criminologia pode ser definida como :

r
ta
ciência autônoma, empírica, prática e interdisciplinar, que se preocupa em estudar, por meio de
métodos biológicos e sociológicos, e analisa:

●o crime/delito,


cos
o criminoso/delinquente,
a vítima e
●o controle social, com escopo de controle e prevenção da criminalidade, tratando do crime
como problema social.
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Instâncias de controle Informal Instâncias de controle Formal


na
(SOCIEDADE CIVIL) (ESTADO)
● Família;
● Escola; ● Polícia (1° seleção)
● Igreja; ● Ministério Público (2° seleção)
● Ciclo profissional. ● Poder Judiciário (3°seleçao)
la

PREVENÇÃO PRIMÁRIA
@i

1. Causas e origem do delito;


2. Voltada à toda população, prevenir e neutralizar;
3. Acesso e concretização aos direitos sociais;
4. Instrumentos preventivos de médio e longo prazo.

PREVENÇÃO SECUNDÁRIA
1. Momento posterior ao delito, onde ocorre;
2. Setores sociais (Atenção aos grupos de risco!);
3. Intervenções estatais (polícias, projetos de apoio e outros instrumentos);
4. Curto e médio prazo.

PREVENÇÃO TERCIÁRIA
1. Detentos (visando evitar possível reincidência);
2. Após a prática, com caráter punitivo e ressocializante;
3. Aqui o crime já aconteceu.

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