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................................................... ,
brasileiro, casado, motorista, nascido em ........., em ............., filho
de ............................................. e ..............................., residente na
Rua ......................................., Bairro .........................., nesta cidade, via
de seu advogado in fine, assinado, (m.j.), permissa máxima vênia, vêm
perante a conspícua e preclara presença de Vossa Excelência, nos termos
do art. 5º, LVI e LV, de nossa Carta Magna, combinado com art. 316 do
Código de Processo Penal, requerer
por não mais subsistirem os motivos que a ensejaram, e face aos fatos e
fundamentos a seguir perfilados:
DO DIREITO
Conforme, entendimento de nossa melhor
doutrina, a prisão provisória, por ser atentatória a liberdade individual da
pessoa humana, e por constituir-se em prisão sem inflição anterior de
pena, somente há de ser decretada em casos excepcionais e cercado das
necessárias cautelas, a fim de que não se constitua em cerne ou caldo de
cultura de injustiça. Sendo esta injustiça, fato que compromete o jus
libertatis do cidadão, ainda não definitivamente considerado culpado, por
sentença penal condenatória, somente poderá ser convalidada se
presentes além dos pressupostos básicos e necessários, que se atenda
ainda, as circunstâncias que a autorizam: garantia da ordem pública,
conveniência da instrução criminal e asseguração de eventual pena a
ser imposta, conforme se detrai do artigo 312 do Código de Processo
Penal.
EX POSITIS,
Espera o Requerente, seja presente pedido recebido, apensado aos autos
principais, e depois de ouvido a ilustre representante do Parquet,
deferido para o fim de revogar sua prisão preventiva, nos termos dos
dispositivos legais retro perfilados, mandando que se expeça em seu
favor o competente ALVARÁ DE SOLTURA, pois desta forma Vossa
Excelência estará restabelecendo o império da Lei, do Direito e da
JUSTIÇA.
Pede deferimento.
LOCAL E DATA
1
Júli Fabbrini Mirabete “Código de Processo Penal Interpretado”, 8ª Ed. – pág. 710
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OAB