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888-00
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RODADA 01
CPF: 338.330.888-00
DIREITO PENAL
PROCESSO PENAL
PROCESSO COLETIVO
DIFUSOS
ECA
CONSTITUCIONAL
DIREITO ADMINISTRATIVO
DIREITO CIVIL
PROCESSO CIVIL
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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CURSO MEGE
Rodada 01
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Sumário
DIREITO PENAL .............................................................................................................................5
1. CRIMES OMISSIVOS ..................................................................................................................5
2. CULPA .....................................................................................................................................10
3. CRIMES QUALIFICADOS PELO RESULTADO .............................................................................16
4. CRIMES HEDIONDOS ..............................................................................................................18
5. DOS CRIMES CONTRA A VIDA .................................................................................................30
6. INDUZIMENTO, INSTIGAÇÃO OU AUXÍLIO A SUICÍDIO ...........................................................75
7. INFANTICÍDIO .........................................................................................................................88
8. ABORTO ..................................................................................................................................94
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DIREITOS DIFUSOS ....................................................................................................................175
1. COLETIVOS EM SENTIDO ESTRITO ........................................................................................175
2. INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS ................................................................................................176
3. DOS DIREITOS COLETIVOS AOS CONFLITOS COLETIVOS: EDILSON VITORELLI ......................178
ECA ...........................................................................................................................................182
1. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ........................182
2. DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ...........................187
3. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (art. 19 a 38)..................................................190
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DIREITO PENAL
1. CRIMES OMISSIVOS
Configura-se assim, o crime omissivo, quando o agente não faz o pode e deve fazer,
que lhe é juridicamente ordenado.
• São os cometidos por meio de uma conduta negativa. O agente deixa de agir
como determinado por lei, violando um tipo mandamental ao qual estava juridicamente
obrigado e lhe era possível concretizar.
1.1 Espécies
• Há subsunção direta. O agente responde penalmente por sua inação, pois deixou
de fazer algo determinado por lei. Além disso, o dever de agir é genérico, atingindo a
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todos indistintamente. Há uma desobediência a uma norma mandamental.
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Não há somente um dever de agir, mas um dever de agir para evitar o resultado.
CPF:
b) de outra forma, assumiu 338.330.888-00
a responsabilidade de impedir o resultado – é o caso
do agente que voluntariamente se coloca na posição de garantidor. Vizinho que se dispõe
a olhar criança. Pessoa que assume a responsabilidade por olhar uma criança na praia
enquanto a mãe dá um mergulho.
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• Exemplo: Apropriação de coisa achada – Art. 169, parágrafo único, II (CP): Quem
acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-
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1.2 Causalidade
• A primeira corrente sustenta que não é possível, porque cada um dos indivíduos
detém o seu dever de agir, seja ele imposto pela lei a todos – nos crimes omissivos
próprios – ou derivado de uma previsão específica – nos crimes omissivos impróprios.
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Assim, ao decidirem se omitir, eles devem responder individualmente por sua conduta,
sem que se caracterize hipótese de coautoria.
• Nos próprios, ela pode ocorrer por meio de uma atuação positiva que permite ao
autor descumprir norma que delineia o crime omissivo. É o caso do agente que induz o
médico a não efetuar a notificação compulsória da doença de que é portador.
• Já nos impróprios, ela é verificada, por exemplo, quando o autor descumpre seu
dever de agir ao ser instigado por outro indivíduo – o partícipe – que apesar de não ter
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domínio sobre a ação final, contribuiu decisivamente para a ocorrência do crime.
Erro de tipo
Erro de proibição
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2. CULPA
O crime culposo, previsto no art. 18, II, do CP, consiste numa conduta voluntária
que realiza evento ilícito não pretendido ou não aceito pelo agente, mas que lhe era
previsível (culpa inconsciente) ou excepcionalmente previsto (culpa consciente) e que
poderia ter sido evitado se o agente empregasse a cautela esperada.
De acordo com a maioria da doutrina a culpa deve ser tratada como elemento
normativo da conduta, inserida no fato típico. A punição pelo crime culposo
fundamenta-se na violação da inobservância do dever objetivo de cuidado.
Conduta voluntária 10
Resultado
Nexo de causalidade
Previsibilidade
objetiva
Ausência de
previsão
Tipicidade
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conduta para causar lesões corporais na vítima, mas para alcançar outro fim, como, por
exemplo, chegar mais cedo em casa para assistir ao jogo de futebol. Logo, ciente das
normas de trânsito, aceita e deseja violá-las para alcançar seu intento, criando um risco
juridicamente não permitido. Materializa, assim, o primeiro elemento do crime culposo,
a conduta voluntária.
Registre-se que a conduta culposa pode ser tanto comissiva como omissiva. Age
culposamente o pai que deixa o filho brincando à beira da piscina enquanto faz um
churrasco sem dar a devida atenção à criança, que cai na água e morre afogado. De igual
forma, age culposamente o pai que, conduzindo seu veículo em excesso de velocidade,
dá causa a um acidente, vitimando o próprio filho. Em ambas as situações, omissiva e
comissiva, respectivamente, o pai cria um risco não permitido com seu comportamento,
dando ensejo à produção de um resultado involuntário, segundo elemento do crime
culposo.
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Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo em doses
excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar
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Culpa própria ou culpa propriamente dita – o agente não quer o resultado e não
assume o risco de produzir o resultado, mas acaba causando-o por descumprimento ao
dever de cuidado objetivo necessário, por imprudência, negligência ou imperícia.
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Predomina que não existem graus de culpa. Contudo, é possível usar a maior ou
menor desatenção, além de outros elementos do caso concreto, na dosimetria da pena.
Não existe em Direito Penal. Cada agente responde de acordo com sua própria
culpa no fato. Além disso, a culpa concorrente da vítima não isenta o agente de sua
responsabilidade.
Ex.: lesão corporal seguida de morte. Sujeito desfere um soco contra a vítima
(lesão corporal dolosa), mas ela se desequilibra e bate a cabeça na calçada, vindo a
falecer (morte culposa).
Esse tipo de construção decorre de política criminal. Se não existisse, tais situações
seriam resolvidas com a aplicação das regras de concurso de crimes.
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(Nucci não admite, por entender ilógico: “Não Ex.: Motorista provoca lesão
se admite, por impropriedade lógica, a corporal culposa e deixa de prestar
modalidade culpa na conduta antecedente e socorro dolosamente (art. 303, p.
dolo na consequente. Torna-se impossível agir único, CTB).
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sem desejar o resultado quanto ao fato-base e
almejar, ao mesmo tempo, o resultado
qualificador”).
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3.1 Crime preterdoloso ou preterintencional
3.2 Elementos
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4. CRIMES HEDIONDOS
Em que pese o conceito comum, crime hediondo é aquele assim definido de forma
taxativa pelo legislador. 18
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Dispõe o art. 5º, XLIII da Constituição Federal:
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NO ROL DOS CRIMES HEDIONDOS, PREVISTOS NA LEI 8072/90, NÃO CONSTA NENHUM
DELITO INICIANDO COM A LETRA T.
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4.3 SISTEMAS
• Sistema Legal – Cabe a lei definir quais são os crimes considerados hediondos;
• Sistema Judicial – Cabe ao juiz, de acordo com o caso concreto, estabelecer os
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delitos que serão considerados hediondos;
• Sistema Misto – Como o próprio nome sugere neste sistema, a lei define os
crimes hediondos, facultando ao juiz diante do caso em concreto, estabelecer
outros delitos. CPF: 338.330.888-00
O Brasil adota o sistema Legal na na lei 8072/90, de forma que o rol é taxativo.
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EFEITOS CIVIS MANTIDOS EFEITOS CIVIS MANTIDOS EFEITOS CIVIS MANTIDOS
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CPF:
4. Não cabe ao Tribunal a quo, 338.330.888-00
ao ratificar, em habeas corpus, os argumentos da frágil
decisão primeva, agregar novo fundamento para justificar a medida extrema.
STF
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40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de
crime hediondo ou equiparado, se for primário;
70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo
ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional.
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Tese
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É inconstitucional a vedação à conversão da pena privativa de liberdade em restritiva
de direitos, prevista nos artigos 33, § 4º, e 44, caput,da Lei 11.343/2006. Obs: Redação
da tese aprovada nos termos do item 2 da Ata da 12ª Sessão Administrativa do STF,
realizada em 09/12/2015.
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código
Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
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REQUISITOS:
BENEFÍCIO:
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4.10 ROL DOS CRIMES HEDIONDOS:
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ROL TAXATIVO
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I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2 o) e lesão corporal
seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente
descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e
da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela,
ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em
razão dessa condição; (Incluído pela Lei nº 13.142, de 2015)
b) circunstanciado pelo emprego de arma de fogo (art. 157, § 2º-A, inciso I) ou pelo 27
emprego de arma de fogo de uso proibido ou restrito (art. 157, § 2º-B); (Incluído pela
Lei nº 13.964, de 2019)
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015,
de 2009)
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VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso incluído pela
Lei nº 8.930, de 1994)
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II - o crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso proibido, previsto
no art. 16 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)
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ATENÇÃO:
Num primeiro momento o STJ entendeu que qualquer conduta do art. 16, caput e
parágrafo único*, da Lei 10.826/03 produz os efeitos da Lei de Crimes Hediondos.
“Na hipótese dos autos, o crime foi praticado após a edição da Lei n.º 13.497/2017 que
não especificou que só o caput seria abrangido pela hediondez, daí o entendimento de
que tal natureza se estende a todas as condutas narradas no art. 16. Ante o exposto à
progressão de regime deve ser aplicada a fração de 3/5 (três quintos), porque hediondo
o crime e reincidente o paciente.”
HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO PENAL. ART. 16, PARÁGRAFO ÚNICO, INCISO IV, DA LEI N.º
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10.826/2003. CONDUTA PRATICADA APÓS A VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.497/2017 E ANTES
DA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.964/2019. PORTE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO
COM NUMERAÇÃO SUPRIMIDA. NATUREZA HEDIONDA AFASTADA. ORDEM
CONCEDIDA. CPF: 338.330.888-00
4. Embora o crime ora em análise tenha sido praticado antes da vigência da Lei n.º
13.964/2019, cabe destacar que a alteração na redação da Lei de Crimes Hediondos
apenas reforça o entendimento ora afirmado, no sentido da natureza não hedionda
do porte ou posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou
qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado.
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5.1 HOMICÍDIO
• Homicídio culposo;
Homicídio simples
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parto, mas prevalece ter como limite mínimo o instante marcado pelas dores das
contrações expulsivas, com o rompimento do saco amniótico.
Elemento subjetivoCPF:
ou voluntariedade – O homicídio simples tem como
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elemento subjetivo o dolo, podendo ser tanto direto (consciência e vontade de matar
alguém) quanto eventual (assunção do risco de matar).
O crime pode ser praticado por ação, por omissão, por meios diretos e por
meios indiretos.
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É a morte piedosa, sem sofrimento, por relevante valor moral.
Antecipa-se a morte para evitar maiores sofrimentos, por motivo de
compaixão. Configura homicídio, podendo ser privilegiado. Pode
ocorrer de forma ativa, quando presentes atos positivos com o fim de
Eutanásia CPF: 338.330.888-00
matar alguém (ex.: ministrar medicamento letal) ou de forma passiva,
que se dá com a omissão de tratamento ou de qualquer meio capaz de
prolongar a vida humana já comprometida, acelerando o processo da
morte (ex.: deixar de alimentar o enfermo).
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Por fim, o crime deve ser praticado logo em seguida à provocação, isto é, deve
haver uma relação de imediatidade (não é um critério com precisão matemática).
OBSERVAÇÃO: nos termos do artigo 65, III, “c”, última parte, do Código Penal, é
circunstância atenuante o fato de ter o agente cometido o crime “sob a influência de 35
violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima”. Para configuração da atenuante,
basta que a infração tenha sido praticada sob a influência da violenta emoção, não
sendo preciso o domínio da emoção violenta. Além disso, a relação de imediatidade
entre a provocação da vítimaCPF:
e a reação do agente, exigida na causa de diminuição de
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pena, não aparece na atenuante.
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Não, pois não são elementares típicas e têm natureza subjetiva (Art. 30 – “não
se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando
elementares do crime”). Nada impede que cada um dos agentes seja beneficiado pela
redução, mas por conta da sua motivação própria.
O inciso I traz o homicídio qualificado por motivo torpe. Motivo torpe é aquele
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ignóbil, que gera repulsa. Trata-se de qualificadora de ordem subjetiva.
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eventual ou crime bilateral), sendo necessária a presença de pelo menos duas pessoas:
quem paga ou promete a recompensa e quem a recebe ou espera recebê-la.
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Há posição contrária, afirmando que não faria sentido punir mais gravemente
o homicídio praticado por motivo fútil e de forma mais branda o homicídio praticado
sem motivo.
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OBSERVAÇÃO: “Não incide a qualificadora de motivo fútil (art. 121, § 2º, II, do CP), na
hipótese de homicídio supostamente praticado por agente que disputava “racha”,
quando o veículo por ele conduzido – em razão de choque com outro automóvel
CPF:
também participante do “racha” 338.330.888-00
– tenha atingido o veículo da vítima, terceiro estranho
à disputa automobilística. Motivo fútil corresponde a uma reação desproporcional do
agente a uma ação ou omissão da vítima. No caso de “racha”, tendo em conta que a
vítima (acidente automobilístico) era um terceiro, estranho à disputa, não é possível
considerar a presença da qualificadora de motivo fútil, tendo em vista que não houve
uma reação do agente a uma ação ou omissão da vítima. STJ. 6ª Turma. HC 307.617-SP,
Rel. Min. Nefi Cordeiro, Rel. para acórdão Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em
19/4/2016”.
OBSERVAÇÃO: Prevalece que o motivo não pode ser fútil e torpe ao mesmo tempo.
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III) com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou de que possa resultar perigo comum
Causas mecânicas:
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Supressão
CPF: da respiração devido
338.330.888-00 à penetração de
g) soterramento
substância sólida nas vias aéreas.
Causas tóxicas:
a) gazes asfixiantes;
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Meio de que possa resultar perigo comum – É aquele que pode atingir um
número indefinido de pessoas (ex.: incêndio, explosão). Chamado homicídio
catastrófico.
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Garantir a ocultação
Consequencial
de outro crime (passado)
47
Garantir a execução
Teleológica
de outro crime (futuro)
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Na jurisprudência:
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55
I) durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto – O
legislador demonstrou especial preocupação com a criança
recém-nascida e de tenra idade, que necessita de maiores
cuidados
CPF:maternos. Ademais, durante a gravidez a mulher
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encontra-se física e emocionalmente fragilizada em face das
diversas alterações promovidas no seu organismo.
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56
IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência
previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº
11.340, de 7 de agosto de 2006.
CPF: 338.330.888-00
OBSERVAÇÃO: Quanto ao deficiente, adotamos o conceito trazido no art. 2º do Estatuto
da Pessoa com Deficiência: “Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva
na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
ATENÇÃO! Por se tratar de norma inovadora com previsão de pena mais severa, a nova
figura só terá incidência em relação a fatos ocorridos depois de sua vigência, nos termos
do art. 5º, inc. XL, da CF, e do art. 2º do CP.
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VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício
da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição: (Incluído pela Lei nº 13.142,
de 2015)
São elas:
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Ex.: se um policial militar fora de serviço se envolver em uma briga no bar por conta de
discussão envolvendo futebol, não incidirá esta qualificadora. Tal relação de causalidade
também precisa ficar demonstrada quando o ofendido for cônjuge, companheiro ou
parente de alguma das pessoas relacionadas no art. 121, 2º, VII.
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O dispositivo, vetado pelo presidente da República, teve seu veto derrubado pelo
Congresso Nacional.
O Decreto federal nº 10.030/19 define arma de fogo como "arma que arremessa 59
projéteis empregando a força expansiva dos gases, gerados pela combustão de um
propelente confinado em uma câmara, normalmente solidária a um cano, que tem a
função de dar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade
ao projétil". Tal conceito é completado pelo artigo 2º, I, II e III, do Decreto federal nº
CPF: 338.330.888-00
9.847/17, o qual elencou as armas de uso permitido, restrito e proibido.
Art. 3º (…).
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a) não portáteis;
60
Do homicídio qualificado e dolo eventual
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defesa das vítimas” (STJ, HC 58423 / DF, Rel. Min. Nilson Naves,
6ª T., j. 24/04/2007).
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ocorrer após o ofendido completar tal idade, incidirá o aumento. Por outro lado, isso
não ocorrerá se a conduta for praticada antes de a vítima atingir 60 anos, mas sobrevier
o óbito depois de ultrapassada esta idade.
Grupo de extermínio – Reunião de pessoas, civis ou não, que tem por finalidade
eliminar a vida de outros indivíduos, por qualquer razão, mas geralmente atuam na
ausência do Poder Público e objetivam a chacina de pessoas supostamente etiquetadas
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OBSERVAÇÃO: A lei 8.072/90 não foi alterada e não abrange, no rol dos crimes
hediondos, o homicídio simples praticado por milícia privada (em que pese ser
altamente improvável que um homicídio com esses predicados não apresente, no caso
concreto, nenhuma outra qualificadora e seja julgado como simples).
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CPF: 338.330.888-00
Homicídio Homicídio
Natureza Compatível
Qualificado “privilegiado”
paga ou promessa de
Relevante valor moral
Subjetiva recompensa, ou por outro NÃO
motivo torpe (I) (natureza subjetiva)
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à traição, de emboscada, ou
mediante dissimulação ou outro
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Objetiva recurso que dificulte ou torne SIM
impossível a defesa do ofendido
(IV)
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Prevalece que não. O rol da Lei dos Crimes Hediondos (Lei 8.072/90) é taxativo
e nele está previsto o homicídio qualificado (art. 1º, I, 2ª parte), mas não o privilegiado-
qualificado.
Homicídio culposo
66
§ 3º Se o homicídio é culposo:
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CPF:
Aumento 338.330.888-00
de pena
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O termo socorro inclui tanto aquele oferecido pessoalmente pelo agente (ex.: 68
conduzir a vítima ao hospital), como também o prestado mediatamente (ex.: acionar o
corpo de bombeiros).
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Na jurisprudência:
OBSERVAÇÃO: O agente que presta o socorro, nada mais faz que cumprir o dever legal,
não fazendo jus à atenuante do art. 65, III, “b” (“ter o agente procurado, por sua
espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as
consequências”). Nesse sentido: HC65.971-PR, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, 5ª
T., j. 13/9/2007.
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d) fuga para evitar prisão em flagrante - Boa parte da doutrina afirma que esta
causa de aumento é inconstitucional, por vulnerar o princípio da não autoincriminação.
Também há precedentes jurisprudenciais nesse sentido.
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5.3 CONFRONTO
5.4 QUADRO-RESUMO
71
Homicídio simples
somente é hediondo
a) Simples quando praticado em
CPF: 338.330.888-00
atividade típica de grupo
(Matar alguém. Pena – reclusão, de seis
de extermínio, ainda que
a vinte anos”).
cometido por um só
Doloso agente.
b) Privilegiado
Homicídio privilegiado e
(tecnicamente, é causa de diminuição de
privilegiado-qualificado
pena, de 1/6 a 1/3):
não é crime hediondo.
→ Relevante valor social;
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(subjetivas).
c) Qualificado
→ à traição, de emboscada, ou
mediante dissimulação ou outro recurso
que dificulte ou torne impossível a
defesa do ofendido (objetiva).
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Causas de aumento de
pena do feminicídio (1/3
até 1/2):
- durante a gestação ou
nos 3 meses posteriores
ao parto;
menosprezo ou discriminação à
- na presença física ou
condição de mulher)
CPF: 338.330.888-00 virtual de descendente
- em descumprimento
das medidas protetivas
de urgência previstas
nos incisos I, II e III do
caput do art. 22 da Lei nº
11.340, de 7 de agosto de
2006.
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d) Circunstanciado
a) Simples
b) Circunstanciado
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c) Perdão judicial
75
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§ 3º A pena é duplicada:
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Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a Art. 122. Induzir ou instigar alguém a
suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que suicidar-se ou a praticar automutilação
o faça: ou prestar-lhe auxílio material para que o
faça:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o 77
suicídio se consuma; ou reclusão, de um Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 2
a três anos, se da tentativa de suicídio (dois) anos.
resulta lesão corporal de natureza grave.
§ 1º Se da automutilação ou da tentativa
CPF: 338.330.888-00
Parágrafo único - A pena é duplicada: de suicídio resulta lesão corporal de
natureza grave ou gravíssima, nos
Aumento de pena
termos dos §§ 1º e 2º do art. 129 deste
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§ 3º A pena é duplicada:
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Objeto jurídico – Tutela-se a vida humana e, bem por isso, o delito está contido
dentro do Capítulo I do Título I do Código Penal: “Dos Crimes contra a Vida”.
Grosso modo, a alteração parece simples, mas, com certeza, trará debates no
que toca a competência para CPF:
o processo e julgamento dos crimes tipificados no art. 122,
338.330.888-00
do Código Penal pois, nem todos eles podem ser considerados crimes contra a vida.
Admite-se a coautoria e a participação. Se, por exemplo, “A” induz “B” a induzir
“C” a tirar a própria vida ou se automutilar, “B” será autor do crime de participação em
suicídio ou de participação em automutilação e “A” será partícipe do crime de
participação em suicídio ou participação em automutilação.
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induz induz
A B C
Núcleo do tipo: - Induzir – Criar, fazer nascer na mente da vítima a ideia de tirar
a própria vida ou se autolesionar. - Instigar – Incentivar ou alimentar uma ideia suicida
automutiladora já existente na mente da vítima. - Auxiliar – Ao contrário do
induzimento e da instigação, que são atos morais, o auxílio deve ser material ou físico
(ex.: fornecer a arma para a vítima utilizar no suicídio ou na automutilação).
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vítima configura crime único (ex.: agente induz a vítima a se suicidar e, em seguida,
presta-lhe auxílio material, entregando a arma de fogo).
Nessa ótica, sobre a tentativa, devemos analisar o tipo penal em duas partes:
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CPF: 338.330.888-00
§ 6º Se o crime de que trata o § 1º deste artigo resulta em lesão
corporal de natureza gravíssima e é cometido contra menor de
14 (quatorze) anos ou contra quem, por enfermidade ou
deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a
prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode
oferecer resistência, responde o agente pelo crime descrito no §
2º do art. 129 deste Código.
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§ 3º A pena é duplicada:
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Por fim, os §§ 4º e 5º, do art. 122 do Código Penal trazem punição aumentada
para os casos em que o crime seja realizado por meio de rede de computadores, de rede
social ou transmitida em tempo real. Assim, pela leitura dos referidos parágrafos,
podemos concluir que a pena deve ser aumentada do até o dobro para aqueles sujeitos
que participam do evento criminoso e aumentada em dobro e com acréscimo de metade
para os sujeitos que encabecem a liderança da empreitada criminosa.
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CPF: 338.330.888-00
No duelo americano, são utilizadas duas armas, uma municiada, outra não.
Cada participante escolhe uma arma, mira contra si próprio e aciona o gatilho.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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Existem diversas variações desses “jogos”, nas quais o participante que perde
tem de se submeter a algum tipo de asfixia. Em geral, a execução dessas condutas ocorre
por meio da rede mundial de computadores, onde determinadas pessoas eram
influenciadas a concretizar os “desafios”, chegando à autolesão e até ao suicídio.
6.5 Quadro-resumo
automutilação §7º)
1º Se da automutilação ou da tentativa de
suicídio resulta lesão corporal de natureza
grave ou gravíssima, nos termos dos §§ 1º e 2º
do art. 129 deste Código Pena - reclusão, de 1
(um) a 3 (três) anos.
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§ 2º Se o suicídio se consuma ou se da
automutilação resulta morte: Pena - reclusão,
de 2 (dois) a 6 (seis) anos. (Incluído pela Lei nº
13.968, de 2019)
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§ 3º A pena é duplicada:
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7. INFANTICÍDIO
Infanticídio
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O tipo penal exige que o infanticídio ocorra durante o parto ou logo após.
Assim:
CPF: 338.330.888-00
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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O terceiro que toma parte no delito praticado pela genitora responderia por
homicídio ou por infanticídio? Ex.: Maria, durante o parto e sob influência do estado
puerperal, por estar muito fraca, pede que João a ajude a eliminar a vida do nascente, o
que é atendido por ele. Maria responde por infanticídio. Mas por qual crime responde
João?
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Há duas correntes:
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7.2 Confronto
8. ABORTO
Forma qualificada
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Aborto necessário
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atua aqui)
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Não admite coautoria, mas admite a participação, caso terceiro preste auxílio
CPF:
moral ou material (ex.: induzir 338.330.888-00
a gestante a provocar aborto e/ou lhe fornecer o
medicamento abortivo). Contudo, se o terceiro praticar ato executório do aborto,
responderá pelo crime do art. 126 (“praticar aborto com o consentimento da gestante”).
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Se, em razão das manobras abortivas, o feto for expulso com vida e o agente
praticar nova conduta visando à sua morte, prevalece que haverá dois crimes: tentativa
de aborto + homicídio (ou tentativa de aborto + infanticídio, se presentes os requisitos
deste), vez que a conduta criminosa recaiu sobre a vida extrauterina.
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OBSERVAÇÃO: Matar uma mulher que sabe estar grávida configura também o crime de
aborto. Há, no mínimo, dolo eventual. O agente responderá pelo homicídio em concurso
formal com o crime de aborto.
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Nos termos do art. 127, as penas cominadas nos dois artigos anteriores são:
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ATENÇÃO! Por expressa disposição legal, as causas de aumento previstas no art. 127
somente são aplicáveis aos tipos penais previstos nos artigos 125 (“praticar aborto sem
o consentimento da gestante”) e 126 (“praticar aborto com o consentimento da
gestante”).
Referem-se, apenas, ao aborto praticado por terceiro. Não são aplicáveis ao art.
124 (“praticar a gestante aborto em si própria ou consentir para outrem o provoque”).
De fato, não teria cabimento sua aplicação à gestante, pois não se pune a
autolesão. Todavia, a restrição beneficiou o terceiro que auxilia a gestante a praticar o
autoaborto, pois, ainda que esta sofra lesão grave ou venha a falecer, responderá como
partícipe do art. 124 (1ª parte), na forma simples. Há posição no sentido de que o
terceiro, nesse caso, responderia também pelo crime de lesão culposa ou homicídio
culposo (Masson, por exemplo).
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Assim, para muitos, trata-se de exceção à regra de que crime preterdoloso não
admite tentativa. A tentativa é possível quando a parte frustrada da infração for a
dolosa. (Frederico Marques, Mirabete e Hungria).
2ªC. Para outros, contudo, o agente deve responder por aborto qualificado
consumado, pouco importando se o abortamento não tenha ocorrido. A tentativa é
incabível nos crimes preterdolosos, no qual o resultado agravador não é querido pelo
agente. Os adeptos dessa corrente fazem o mesmo raciocínio desenvolvido pelo STF no
crime de latrocínio (súmula 610).
Aborto necessário
Pessoa que pode praticar o aborto – A lei restringiu a aplicação do artigo 128
aos casos de aborto praticado por médico. Buscou-se maior controle e segurança na
realização deste tipo de procedimento.
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O STF, na ADPF 54/DF. Rel Marco Aurélio. j. 11 e 12.04.2012, decidiu que não
é crime. O aborto de feto anencéfalo é fato atípico. Segundo o STF, os anencéfalos são
natimortos cerebrais. Há certeza científica de que a vida extrauterina é inviável. A Lei de
105
Transplantes (Lei nº 9.434/97) estabelece como marco final da vida, o momento em que
se dá a morte encefálica. Logo, a contrario sensu, a atividade cerebral é um pressuposto
para a existência de vida. Outros argumentos invocados: dignidade da pessoa humana
e liberdade de autodeterminação.
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Aborto de feto com microcefalia é crime?
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consentimento (art. 126) (HC 124306/RJ, j. 29/11/2016. Info 849). O STF entrou no tema
para analisar o cabimento de prisão preventiva, então não é uma decisão definitiva,
firmada pelo Pleno.
8.8 Confronto
8.9 Quadro-resumo
Se a própria gestante
Art. 124 - Provocar
realiza o aborto ou Não se aplica a causa
aborto em si mesma ou
consente que outrem o de aumento do art.
provoque, incorre no
consentir que outrem
127
106
lho provoque
crime do art. 124.
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Terceiro que auxilia a
gestante a praticar o Não se aplica a causa
Art. 124 – Provocar
aborto em si própria, de aumento do art.
aborto em si mesma (...)
responde como partícipe 127
do art. 124 (1a parte).
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108
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PROCESSO PENAL
1. ANPP
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nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal);
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Ao todo, 13 itens deve ser observados para fins de ANPP(oito acima e cinco
abaixo – todos numerados), sendo:
Outras condições:
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§2º:
“Não bastasse isso, diviso que, in casu, a denúncia foi recebida em data de
11/11/2014 (fls. 114-115), muita antes, portanto, da entrada em vigor da Lei n.
13.964/2019, que foi publicada em 24/12/2019, com entrada em vigor após o lapso
temporal de 30 (trinta) dias. A sentença condenatória, por seu turno, foi publicada em
28/11/2017 (fl. 297). Por fim, tem-se que o acórdão que negou provimento ao recurso
de apelação criminal foi publicado em data de 10/10/2019 (fl. 373). Como bem
pontuado pelo d. representante ministerial, em sua manifestação: "[...] resta claro que
se mostra incompatível com o propósito do instituto do acordo de não persecução penal
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(ANPP) a aplicação desse benefício quando já recebida a denúncia e mais ainda quando
já encerrada a prestação jurisdicional na instância ordinária, com a condenação do
acusado, sendo esse exatamente o caso dos autos, em que o processo já se encontra
nesse STJ. Realmente, no caso dos autos, a denúncia foi recebida 14.11.2014 (fls.
114/115 e-STJ), portanto, muito antes do início da vigência da Lei nº 13.964/2019, com
sentença condenatória publicada em 28.11.2017 (fls. 298 e- STJ) e acórdão
confirmatório publicado em 10.10.2019 (fls. 373 e-STJ). A propósito, a título de reforçar
o entendimento acima exposto, vale dizer que o Conselho Nacional dos Procuradores-
Gerais, por meio de uma Comissão Especial – GNCCRIM, formulou vários enunciados
interpretativos da Lei Anticrime (Lei nº 13.964/2019), dos quais o Enunciado nº 20 trata
da retroatividade do artigo 28-A da referida Lei, nos seguintes termos: “Cabe acordo de
não persecução penal para fatos ocorridos antes da vigência da Lei nº 13.964/2019,
desde que não recebida a denúncia.” (grifamos). Assim é que, sob todos os vieses
analisados, vê-se que não há como ser acolhido o pedido de sobrestamento e remessa
dos autos ao Juízo de primeiro grau para a análise da possibilidade de acordo de não
persecução penal – ANPP, na forma da Lei nº 13.964/19, no caso, uma vez que o feito já 114
se encontra em fase recursal, com condenação do ora requerente pelos crimes de dano,
lesão corporal e desacato." (fls. 531-536, grifos no original) Verifica-se, portanto, que,
ao contrário do que alegado pela combativa Defesa, não merece acolhimento o pleito
formulado na presente petição, pois, para além de não preenchidos os requisitos legais,
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extrai-se da manifestação ministerial que o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais,
manifestando-se pela Comissão Especial denominada GNCCRIM, editou em o enunciado
n. 20, que dispõe, verbis: "Cabe acordo de não persecução penal para fatos ocorridos
antes da vigência da Lei nº 13.964/2019, desde que não recebida a denúncia."
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Dessa forma, o Ministério Público poderá e não deverá propor ou não o referido
acordo, uma vez que é o titular da ação penal pública (art. 129, I, da Constituição
Federal).
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privilegiado em seu patamar mínimo legal que, ao contrário do alegado pela defesa,
deve ser considerado na possibilidade de aferição dos requisitos para a proposta
pretendida pela combativa defesa.
Não cabe à defesa impetrar HC para trancar a persecução penal após assinar o 116
ANPP sob o argumento de conduta insignificante por:
HC 619.751 STJ.
2. AÇÃO PENAL
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(...)
São aquelas que devem estar presentes em qualquer ação penal, independente
da natureza ou tipo legal infringido. São elas:
117
OBSERVAÇÃO: para que o pedido seja juridicamente possível são irrelevantes
aspectos sobre a ilicitude da conduta ou sobre a culpabilidade do acusado.
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b) Interesse de agir
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Pessoa jurídica
Prevalece que a pessoa jurídica não pode ser vítima de injúria, mas pode ser vítima
de difamação e – quando se tratar de imputação falsa de crime ambiental – calúnia.
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Entendemos que a Lei do Pacote Anticrime trouxe mais uma hipótese de condição
de procedibilidade no §10 do art. 28-A, a rescisão judicial do acordo no caso de
descumprimento. CPF: 338.330.888-00
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• Escusas absolutórias
Titularidade
Prazo
• Regra geral
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Este prazo é processual, devendo ser contado na forma do art. 798, § 1º, do CPP,
ou seja, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dia do final. Além disso, não se
iniciam e não se finalizam em dias não úteis.
Exceções:
a) crimes contra a propriedade imaterial: 8 dias, em caso de réu preso
em flagrante (art. 530 do CPP);
b) crime eleitoral: 10 dias (art. 357 do Código Eleitoral);
c) tráfico de drogas: 10 dias (art. 54, III, da Lei 11.343/2006); 121
d) abuso de autoridade: era de 48 horas segundo o art. 13 da Lei
4.898/65). Com a entrada em vigor da Lei 13.869/19, o prazo passou a ser
o geral previsto no art. 46 do CPP;
e) crimes contra a economia popular: 2 dias (art. 10, § 2º, da Lei
CPF: 338.330.888-00
1.521/1951);
f) crimes falimentares: 15 dias (art. 187, § 1º, Lei 11.101/2005), se o
MP, estando o indiciado solto, decidir aguardar a apresentação do relatório
que deve ser elaborado pelo administrador judicial; ou, caso decida não
aguardar, aplica-se os prazos do art. 46 do CPP.
Princípios
a) Princípio da obrigatoriedade
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Já foi dito que, para que o pedido seja juridicamente possível, são irrelevantes
aspectos sobre a ilicitude da conduta ou sobre a culpabilidade do acusado. Contudo,
será que a presença de causas excludentes de ilicitude ou de culpabilidade pode 122
justificar o não ajuizamento da ação penal pública?
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à sua existência poderá justificar o não ajuizamento da ação penal pelo Ministério
Público e o consequente pedido de arquivamento do inquérito policial.
b) Princípio da indisponibilidade
De acordo com este princípio, uma vez ajuizada a ação penal pública, dela não
pode o Ministério Público desistir (art. 42 do CPP).
OBSERVAÇÕES:
1 - além de não poder desistir da ação penal, o MP também não pode transigir
quanto ao seu objeto;
2 - O MP não está obrigado a recorrer, mas, caso recorra, também não pode
desistir do recurso.
c) Princípio da oficialidade
De acordo com este princípio, a ação penal pública incondicionada será deflagrada
por iniciativa de órgão oficial, o Ministério Público, independentemente da
manifestação de vontade expressa ou tácita de qualquer pessoa.
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d) Princípio da divisibilidade
De acordo com este princípio, havendo mais de um suposto autor do crime, nada
impede que venha o Ministério Público, justificadamente, a ajuizar a ação penal apenas
em relação a um ou alguns deles, relegando a propositura quanto aos demais para
momento posterior.
e) Princípio da intranscendência
Este princípio decorre da garantia constitucional estatuída no art. 5º, XLV, da CF,
no sentido de que nenhuma pena passará da pessoa do condenado. Segundo ele, a ação
penal será ajuizada, unicamente, contra o responsável pela autoria ou participação no
fato típico, não havendo de incluir, obviamente, corresponsáveis civis, cuja ação do
124
ponto de vista penal foi irrelevante.
De acordo com a lei do pacote anticrime, o estelionato passou a ser de ação penal
pública condicionada à representação, salvo nos casos do §5º: Somente se procede
mediante representação, salvo se a vítima for:
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II - criança ou adolescente;
Nosso entendimento:
Assim, temos uma nova forma de gerar a extinção da punibilidade no crime de 125
estelionato e não há dúvidas, portanto, de seu aspecto material. Logo, tendo a norma
nesse particular conteúdo material, pelo princípio da retroatividade da lei mais
benéfica, há que retroagir.
CPF:
Como consequência, todos 338.330.888-00
os processos judiciais e inquéritos policiais em curso
precisam receber a representação, condição de procedibilidade, no prazo de seis
meses, sob pena de decadência.
1) a Quinta Turma do STJ entende que a retroatividade do novo art. 171, § 5º, do
Código Penal, não alcança aqueles processos cuja denúncia foi oferecida, de modo que
a retroatividade da representação no crime de estelionato deve se restringir à fase
policial, não alcançando o processo;
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STF:
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B. Prazo da representação
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C. Irretratabilidade
OBSERVAÇÕES:
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Súmula 542 do STJ: A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de
violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
A. Destinatário
B. Prazo da representação
C. Retratação
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Titularidade
OBSERVAÇÃO: em face das novas regras estatuídas pelo Código Civil, é inaplicável
o art. 34 do CPP, que previa a legitimidade concorrente do ofendido com o seu
representante legal para o ajuizamento da queixa-crime, na hipótese de ser o primeiro
menor de 21 anos de idade.
131
b) Representante legal do ofendido menor ou incapaz (art. 30, 2ª parte, do CPP).
OBSERVAÇÕES:
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Princípios
a) Princípio da oportunidade
b) Princípio da disponibilidade
c) Princípio da indivisibilidade
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se praticados dois ou mais crimes de ação penal privada, o ofendido não é obrigado a
ajuizar a ação penal em relação a todos estes delitos.
d) Princípio da intranscendência
De acordo com este princípio, a ação penal será proposta somente contra os
responsáveis pela autoria ou participação no fato típico, não se incluindo
corresponsáveis civis, cuja ação do ponto de vista penal tenha sido irrelevante.
Prazo
ATENÇÃO! EXCEÇÕES:
133
1 – Em se tratando de crime de induzimento a erro essencial e ocultação de
impedimento, o prazo de 6 meses é contado a partir do trânsito em julgado da sentença
civil que anular o casamento (art. 236, parágrafo único, do CP);
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2 – Em se tratando de crime contra a propriedade imaterial que deixe vestígios,
o prazo é de 30 dias e é contado a partir da homologação do laudo pericial (art. 529 do
CPP).
Este prazo é material, devendo ser contado na forma do art. 10 do CP, ou seja,
incluindo-se o dia do começo e excluindo-se o dia do final, não sendo possível sua
prorrogação.
OBSERVAÇÕES:
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OBSERVAÇÕES: 134
1 – A renúncia é ato unilateral, pois independe da aceitação do autor do crime
para que produza efeitos;
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A renúncia pode ser expressa ou tácita. De acordo com o art. 50 do CPP, a renúncia
expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por seu representante legal ou
procurador com poderes especiais. Já a renúncia tácita ocorre quando:
Perdão do ofendido
135
O perdão é ato extintivo do processo criminal, na medida em que ocorre entre o
recebimento da queixa e o trânsito em julgado. Ou seja, o perdão equivale a desistência
da ação.
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Perempção
OBSERVAÇÕES:
OBSERVAÇÕES:
1 – Embora a lei não seja expressa, é preciso que essa inércia do querelante ocorra
injustificadamente;
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OBSERVAÇÕES:
1 – Embora a lei se refira apenas às alegações finais, é certo que também se aplica
aos memoriais;
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2 – Se da narrativa feita em alegações deduzir-se o desejo de condenação, não se
deve reconhecer a perempção;
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De acordo com o art. 29 do CPP, será admitida ação privada nos crimes de ação
pública, se esta não for intentada no prazo legal.
Princípios
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A ação penal privada subsidiária da pública é regida pelos princípios da ação penal
pública, de forma que nela não se admitem os institutos do perdão judicial, da
desistência e da perempção.
Prazo
OBSERVAÇÃO: se esta ação não for proposta, a ação penal volta a ser apenas
pública e só poderá ser proposta pelo MP, desde que não esteja extinta a punibilidade.
Além disso, durante os 6 meses, o MP não perde sua legitimidade.
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OBSERVAÇÕES:
1 – o prazo para o MP aditar a queixa subsidiária é de 3 dias (art. 46, § 2º, do CPP).
Contudo, este prazo não é preclusivo, pois o MP pode proceder ao aditamento enquanto
não encerrada a instrução;
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2.3.5 Ação penal privada personalíssima
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Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante 141
queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
Lei. 9.099/90 Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial,
dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves
e lesões culposas. CPF: 338.330.888-00
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2.5 AÇÃO PENAL NOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL E LEI MARIA DA PENHA
Não mais existe a regra da ação penal privada nos crimes sexuais. A regra agora
142
passa a ser, nos termos do artigo 225, “caput”, CP, a ação penal pública
incondicionada para os capítulos I e II. Em nenhuma hipótese a ação será privada
exclusiva, somente subsistindo, por força de norma constitucional e de regras
ordinárias gerais a possibilidade de ação penal privada subsidiária da pública em casos
de inércia do Ministério CPF:
Público338.330.888-00
(artigo 5º, LIX, CF c/c artigo 100, § 3º, CP c/c
artigo 29, CPP).
Pode-se concluir, portanto, que a ação penal nos crimes contra a Dignidade
Sexual, contra a Liberdade Sexual e Crimes Sexuais contra vulnerável, será em regra
pública incondicionada. Jamais a ação penal será privada exclusiva, somente se
admitindo, em excepcional caso de inércia do Ministério Público, a ação penal privada
subsidiária.
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No que toca à ação penal na Lei Maria da Penha, nem todos os crimes são de
ação penal pública incondicionada.
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Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
Art. 58. Concedido o perdão, mediante declaração expressa nos autos, o 144
querelado será intimado a dizer, dentro de três dias, se o aceita, devendo, ao mesmo
tempo, ser cientificado de que o seu silêncio importará aceitação.
CPF: 338.330.888-00
TÍTULO III
DA AÇÃO PENAL
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da
Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-
lo.
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Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão
em flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.
Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não
CPF: 338.330.888-00
for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e
oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer
elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do
querelante, retomar a ação como parte principal.
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Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que
comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá
preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração
constante do art. 31, podendo,
CPF:entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o
338.330.888-00
querelante desista da instância ou a abandone. CADI
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Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais,
devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato
criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser
previamente requeridas no juízo criminal.
Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido,
poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos
subsequentes do processo.
Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de
5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do
inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se
houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data
em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
CPF: 338.330.888-00
Abuso de Autoridade: regra geral do CPP e não mais 48 horas;
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Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo
de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
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Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-
se-á perempta a ação penal:
CPF: 338.330.888-00
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a
qualquer ato do processo a que deva estar presente, ou deixar de formular o pedido de
condenação nas alegações finais;
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2.8 LEGISLAÇÃO
Título III
Da Ação Penal
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do
Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da
Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-
lo.
151
* A requisição do Ministro da Justiça e a representação do ofendido (ou do
representante legal) são condições de procedibilidade, sem as quais não haverá IP ou
processo e nem a lavratura do auto de prisão em flagrante.
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Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será iniciada com o auto de prisão em
flagrante ou por meio de portaria expedida pela autoridade judiciária ou policial.
* Este artigo previa o processo judicialiforme, que não foi recepcionado pela
CF/88 em face do princípio da ação, da demanda ou da iniciativa das partes.
* Neste caso, o novo membro do MP age por delegação (longa manus), motivo
pelo qual ele não pode se negar a oferecer a denúncia, sob pena de violação funcional,
não havendo qualquer violação ao princípio do promotor natural.
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* Corte Especial: A vítima de crime de ação penal pública não tem direito líquido
e certo de impedir o arquivamento do inquérito ou das peças de informação. Assim, é
inviável a impetração de MS para impedir o arquivamento do IP (MS 21081, em
17/06/2015).
* STJ: A ação penal privada subsidiária da pública só tem cabimento nas hipóteses
em que configurada a inércia do MP, ou seja, quando, transcorrido o prazo para o
oferecimento da denúncia, o Parquet não a apresenta, não requer diligências, tampouco
pede o arquivamento (5ª T, HC 64564, 09/04/07).
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* CESPE – MP/TO 2012: “Nas ações penais privadas subsidiárias das ações
públicas, o prazo decadencial para o oferecimento da queixa-crime inicia-se a partir do
encerramento do prazo para o MP oferecer a denúncia”. (C)
Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge,
ascendente, descendente ou irmão. 154
* De acordo com o art. 36, deve ser observada esta ordem de preferência.
Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que
comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
* CESPE: “Nos crimes de ação penal privada, o defensor público poderá ajuizar
queixa-crime no interesse e a requerimento do ofendido, desde que este comprove a
pobreza e os demais requisitos para assistência jurídica”. (C)
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Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa com direito de queixa, terá 155
preferência o cônjuge, e, em seguida, o parente mais próximo na ordem de enumeração
constante do art. 31, podendo, entretanto, qualquer delas prosseguir na ação, caso o
querelante desista da instância ou a abandone.
CPF: 338.330.888-00
* Se a ação ainda não foi ajuizada, o C.A.D.I tem o prazo de 6 meses para ajuizá-
la, sob pena de decadência (art. 38, § único). Se a ação já foi ajuizada, o C.A.D.I tem o
prazo de 60 dias para se habilitar e dar continuidade à ação, sob pena de perempção
(art. 60, II). Lembrando que não se exige notificação do C.A.D.I.
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6 meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do
art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
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Art. 41. A denúncia ou queixa conterá (a) a exposição do fato criminoso, com todas
as suas circunstâncias, (b) a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se
possa identificá-lo, (c) a classificação do crime e, (d) quando necessário, o rol das
testemunhas.
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Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo
constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato
criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser
previamente requeridas no juízo criminal.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser
aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos
161
subsequentes do processo.
Art. 46. O prazo para o oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5
dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do
inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se
houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data
em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
É proibida a reprodução deste material sem a devida autorização, sob pena da adoção das medidas cabíveis na esfera cível e penal.
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d) abuso de autoridade: não mais 48 horas (art. 13 da Lei 4.898/65); agora, com a
entrada em vigor da nova Lei de abuso de autoridade, o prazo passou a ser a regra geral
do CPP(art. 46)
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Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de
todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
* STJ: O MP não pode aditar a queixa para fins de incluir novos réus, tampouco
inovar quanto aos fatos descritos (HC 85038, 30.03.09).
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inclua os demais coautores ou partícipes que ficaram de fora. Neste caso, é irrelevante
o fato de o aditamento ocorrer após o decurso do prazo decadencial de 6 meses.
Art. 50. A renúncia expressa constará de declaração assinada pelo ofendido, por
seu representante legal ou procurador com poderes especiais.
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* Art. 5º do CC/2002.
Perdão do ofendido
Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que
produza, todavia, efeito em relação ao que o recusar.
Art. 53. Se o querelado for mentalmente enfermo ou retardado mental e não tiver
representante legal, ou colidirem os interesses deste com os do querelado, a aceitação
CPF: 338.330.888-00
do perdão caberá ao curador que o juiz lhe nomear.
Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procurador com poderes especiais.
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Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito admitirão todos os meios de prova.
Perempção
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á
perempta a ação penal:
166
I – quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do
processo durante 30 dias seguidos;
* STF: Antes que seja decretada a perempção com base na inércia do querelante,
é preciso que o querelante tenha
CPF:sido intimado pessoalmente para o ato, deixando,
338.330.888-00
contudo, de promover o regular andamento do processo pelo período de 30 dias. Não
basta a intimação do advogado.
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* STF: Não se tratando de ato processual que só possa ser realizado com a
participação pessoal do querelante, não ocorre a perempção se ele se faz representar
por advogado.
Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito,
e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a punibilidade.
* STF/STJ: Pode ser revogada a decisão que, com base em certidão de óbito falsa,
julga extinta a punibilidade, uma vez que não gera coisa julgada em sentido estrito (HC
84525, 16.11.04; HC 143474, 06.05.10).
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Título IV
Da Ação Civil
CPF: 338.330.888-00
Parágrafo único. Intentada a ação penal, o juiz da ação civil poderá suspender o
curso desta, até o julgamento definitivo daquela.
Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato
praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de
dever legal ou no exercício regular de direito.
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá
ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência
material do fato.
* Isto quer dizer que o reconhecimento da inexistência material do fato faz coisa
julgada material no juízo cível.
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III – a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime.
Art. 68. Quando o titular do direito à reparação do dano for pobre (art. 32, §§ 1º
e 2º), a execução da sentença condenatória (art. 63) ou a ação civil (art. 64) será
promovida, a seu requerimento, pelo Ministério Público.
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PROCESSO COLETIVO
1. INTRODUÇÃO E CONCEITOS
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CUIDADO – O que são ‘’corpos intermediários’’?: Eles têm íntima relação com os
direitos sociais, de 2ª dimensão. Nesse contexto de luta pela igualdade material,
surgiram tais corpos intermediários, que eram grupos, classes ou categorias de pessoas
que se organizavam para lutar por interesses em comum. O exemplo mais clássico disso
é o MOVIMENTO SINDIDAL! Eles eram chamados de ‘intermediários’’, pois não
pertenciam e nem defendiam interesses do Estado, mas também não defendiam
interesses individuais, mas sim de determinados grupos unidos entre si por
características em comum.
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• Direitos difusos;
Vejamos cada um dos direitos coletivos – sempre que eu disser apenas ‘’direito
coletivo’’, entendam como ‘’direito coletivo lato sensu’’. Quando eu for tratar da
espécie, citarei especificamente ‘’stricto sensu’’ ou ‘’sentido estrito’’.
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Art. 81, CDC, parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
174
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DIREITOS DIFUSOS
Por que indivisível? Quer dizer que a lesão ou ameaça de lesão ao direito difuso
atinge a todas as pessoas e a decisão que afasta esse perigo ou ameaça de lesão atinge
a todos os titulares indeterminados, beneficiando-os.
Por que ‘’ligadas por circunstancia de fato’’? O direito difuso espécie de direito
coletivo que atinge uma coletividade de pessoas unidas não juridicamente, mas sim por
situação de fato. Exemplo: O que une as pessoas contra a poluição é o fato de que todas
sofrerão com o desequilíbrio ambiental
Melhor exemplo é o dano ao meio ambiente: se, por exemplo, uma empresa polui
um rio, trata-se de dano que afetará a todos, logo, trata-se de um dano difuso.
175
CUIDADO: Uma mesma conduta danosa pode gerar danos difusos, coletivos em
sentido estrito e individuais homogêneos, mas trataremos melhor do tema mais abaixo.
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Outra espécie de direito essencialmente coletivo, de natureza indivisível e que é
titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária
por uma relação jurídica base.
Aqui o objeto, assim como nos difusos, é indivisível. O dano ao objeto atinge a
todos que pertencem ao grupo de pessoas indiscriminadamente. Ocorre que, no caso
dos coletivos stricto sensu os titulares dos direitos são determináveis. Ex.: grupo de
pescadores, determinados consumidores, pacientes de um hospital etc. Essa é a
primeira diferença para os difusos.
Outra diferença para os direitos difusos, é que, aqui, os sujeitos são ligados por
uma relação jurídica, e não por situação de fato. Imagine que os pacientes de uma clínica
(um grupo de pessoas determináveis, portanto) são atingidos por conduta danosa da
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empresa. Repare que esses pacientes não formam o grupo por conta de uma situação
de fato (como ocorria no meio ambiente, espécie de direito difuso), mas sim por conta
da relação jurídico-contratual que possuem em face da clínica causadora do dano.
2. INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
Prevalece que são sim espécies de direitos coletivos em sentido amplo, mas
lembre-se do ex-ministro Zavascki, que dizia que eles seriam acidentalmente coletivos.
O professor Hugo Nigro, inclusive, defende que, embora sejam individuais em sua
essência, eles devem ser considerados coletivos pois se submetem às ações e à tutela
coletiva. Logo, tratar-se-ia de direito coletivo.
A grande diferença para os outros direitos coletivos é que, aqui, os sujeitos são
176
identificados plenamente e o objeto é divisível, isto é, cada pessoa pode sofrer lesões
distintas a depender da intensidade da respectiva ofensa.
BOM EXEMPLO: Avião cai e atinge inúmera pessoas e bens de pessoas distintas.
Cada pessoa sofrerá danos distintos (divisibilidade do objeto), mas que poderão ser
CPF: 338.330.888-00
tutelados por uma ação coletiva, vez que advêm de uma origem comum (o acidente
aéreo).
CUIDADO: Como foi citado, Zavascki define quais seriam direitos essencialmente
coletivos do ponto de vista ontológico e material. Logo, para ele, os difusos e coletivos
em sentido estrito seriam coletivos (TUTELA DE DIREITOS COLETIVOS) e os individuais
homogêneos seriam acidentalmente coletivos (TUTELA COLETIVA DE DIREITOS
INDIVIDUAIS). O professor Mazzilli, por outro lado, diz que os três seriam direitos
coletivos, pois ele define como direito coletivo aquele que está submetido à tutela
coletiva. Se os individuais homogêneos se submetem à tutela do processo coletivo,
coletivos eles também seriam. Repare que são enfoques distintos:
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relativa);
• Titulares determináveis;
Um mesmo contexto fático pode gerar, de uma só vez, direitos difusos, coletivos
e individuais homogêneos – que poderão ser tutelados numa mesma demanda. Imagine
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que um contrato de consumo celebrado com inúmeras pessoas possua uma cláusula
flagrantemente abusiva. Essa abusividade gera tutelas e direitos distintos. Entenda:
A tipologia dos direitos coletivos prevista no CDC teve inegável importância para
sistematização e compreensão do tema. Contudo, embora se preveja direitos distintos,
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o processo continuava o mesmo, independentemente do direito envolvido. O processo
não se preocupou em adaptar os instrumentos aos diversos conflitos coletivos que
pudessem surgir na sociedade.
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De acordo com essas duas variáveis, o professor ensina que haveria três tipos de
litígios coletivos: de difusão global, de difusão local ou de difusão irradiada.
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perspectiva social e não serão atingidas, na mesma medida, pelo resultado do litígio, o
que faz com que suas visões acerca de seu resultado desejável sejam divergentes e, não
raramente, antagônicas" (Edilson Vitoreli, "Tipologia dos litígios transindividuais: um
ponto de partida para a tutela coletiva". Repercussões do novo CPC – Processo Coletivo,
2016). Ou seja, são vários grupos em conflito no mesmo processo coletivo. O referido
doutrinador elenca dois exemplos: construção de uma hidrelétrica e proibição da queima
de palha de cana de açúcar, em regiões canavieiras.
Ações pseudocoletivas➔ Fredie Didier Jr. e Hermes Zaneti Jr. se referem aos
fenômenos das ações pseudocoletivas e dasaçõespseudoindividuais: “há que se atentar para
o risco de tratar molecularmente as ações para tutela de direitos meramente individuais,
aqueles desprovidos das características de “predominância das questões comuns sobre as
individuais” e da “utilidade da tutela coletiva ao caso concreto”, que denotam e caracterizam
os direitos individuais homogêneos, e possibilitar a formação dessas ações pseudocoletivas,
alertando-se que daí “frequentemente haveria litispendência entre as ações pseudocoletivas e 180
as ações individuais, na proporção em que seriam idênticos os pedidos e as causas de pedir,
sem falar na discutível sujeição dos particulares à coisa julgada da falsa ação coletiva, à falta de
normas próprias, já que as regras do CDC apenas cuidam das genuínas ações coletivas, ou na
irremissível probabilidade de decisões praticamente contraditórias”.
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Nas ações pseudocoletivas, em realidade, conquanto tenha sido proposta a ação
por um único legitimado extraordinário, na verdade estão sendo pleiteados, específica
e concretamente, os direitos individuais de inúmeros substituídos, caracterizando-se
uma pluralidade de pretensões que, em tudo e por tudo, é equiparável à do litisconsórcio
multitudinário
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ECA
O nobre doutrinador Ingo Sarlet, ao realizar brilhante análise, define o que vem
a ser o princípio da dignidade da pessoa humana. Vejamos:
Sobre este princípio, Cury, Garrido & Marçura ensinam que “a proteção integral
tem como fundamento a concepção de que CRIANÇAS E ADOLESCENTES SÃO SUJEITOS
DE DIREITOS, frente à família, à sociedade e ao Estado”. Dessa forma, rompe-se com a
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Previsão Legal - art. 121 do ECA - A internação constitui medida privativa da liberdade,
sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de
pessoa em desenvolvimento.
Previsão Legal - art. 6º do ECA - Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins
sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais
e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento. 185
Exemplos - Um bebê não pode exercer o direito de ir e vir; uma criança não pode
e não deve trabalhar; e, ainda, uma criança não pode ser responsabilizada perante a lei
pela prática de um ato infracional da mesma forma que um adolescente ou um adulto.
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1.7 PRINCÍPIO DA SIGILOSIDADE
Previsão Legal - art. 143 do ECA – É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e
administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria
de ato infracional.
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Previsão Legal - art. 141 do ECA - É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à
Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus
órgãos.
§ 1º A assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, através de
defensor público ou advogado nomeado.
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Adoção - § 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que
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estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 8º A lei estabelecerá:
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Dever de Assistência entre Pais e Filhos - art. 229 da CF - Os pais têm o dever de assistir,
criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os
pais na velhice, carência ou enfermidade.
Proteção aos Idosos - art. 230 da CF - A família, a sociedade e o Estado têm o dever de
amparar as pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo
sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
Seção I
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Disposições Gerais
REGRAS GERAIS
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Art. 19. É DIREITO da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua
família e, EXCEPCIONALMENTE, em família substituta, assegurada a convivência familiar
e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.
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Art. 19-A. A gestante ou mãe que manifeste interesse em ENTREGAR SEU FILHO para
adoção, ANTES ou LOGO APÓS o nascimento, será encaminhada à Justiça da Infância e
da Juventude.
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Programa de Apadrinhamento.
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Art. 20. Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os
MESMOS direitos e qualificações, PROIBIDAS quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
Art. 21. O PODER FAMILIAR será EXERCIDO, em igualdade de condições, pelo pai e pela
mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito
de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução
da divergência.
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Exercício Conjunto - Esse poder é exercido de forma igual pelo
pai e pela mãe. Entretanto, não havendo consenso, o caso deve
ser levado ao Poder Judiciário (art. 1.631, parágrafo único, do
CARACTERÍSTICAS
CC).
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Art. 22. Aos pais incumbe o DEVER DE sustento, guarda e educação dos filhos menores,
cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir as
determinações judiciais.
Art. 23. A FALTA ou A CARÊNCIA de recursos materiais NÃO constitui motivo suficiente
para a PERDA ou a SUSPENSÃO do poder familiar.
Seção II
Da Família Natural
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Art. 25. Entende-se por FAMÍLIA NATURAL a comunidade formada pelos pais ou
qualquer deles e seus descendentes.
196
Parágrafo único. Entende-se por FAMÍLIA EXTENSA OU AMPLIADA aquela que se
estende para além da unidade pais e filhos ou da unidade do casal, formada por parentes
próximos com os quais a criança ou adolescente convive e mantém vínculos de afinidade
e afetividade. CPF: 338.330.888-00
Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser RECONHECIDOS pelos pais,
conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento,
mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.
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Seção III
Da Família Substituta
Subseção I
Disposições Gerais
Modelos de 197
Colocação Tutela - É um modelo de inclusão familiar sem parentalidade. Este
em Família modelo não importa em vínculo de parentesco.
Substituta
Oitiva do Menor.
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Art. 29. NÃO se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por
qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente
familiar adequado.
Subseção II
Da Guarda
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Em Relação ao Guardião - art. 33 do ECA - A guarda obriga a
prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou
adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a
Efeitos da terceiros, inclusive aos pais.
Guarda
Visitação dos Pais e Dever de Alimentos - A guarda, em regra,
permite a visita dos pais e não os libera do dever de prestar
alimentos em situações excepcionais.
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Art. 34. O poder público estimulará, por meio de assistência jurídica, incentivos fiscais
e subsídios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente afastado
do convívio familiar.
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Art. 35. A guarda poderá ser REVOGADA a qualquer tempo, mediante ato judicial 202
fundamentado, ouvido o Ministério Público.
Subseção III
Da Tutela
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Através da tutela, uma pessoa maior assume o dever de prestar assistência material,
moral e educacional a criança ou adolescente que não esteja sob poder familiar, bem
como de lhe administrar os bens. A tutela tem como objetivo possibilitar que a criança
ou o adolescente sejam assistidos ou representados.
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de ATÉ 18 ANOS
INCOMPLETOS.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
Nietzsche tem um conceito belíssimo: Amor Fati. Amor ao seu destino. Você
ESCOLHEU estudar para concurso para realizar um SONHO. Essa escolha, COMO
QUALQUER OUTRA, traz dores. Traz ansiedades. Traz incertezas. Traz inseguranças. Mas
traz e trará também felicidades – e a redenção maior: a aprovação. AME o destino que
VOCÊ escolheu. É difícil? Demais. Muito mesmo. Mas é, repito, a dificuldade que VOCÊ,
na sua soberania, escolheu enfrentar. Comprometa-se consigo mesmo. Faça uma
limonada com os seus erros e reprovações. Seja o melhor que você pode ser na sua
trajetória. Atinja sua potência máxima. Foco e disciplina. Vá até o fim.
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1. NORMAS CONSTITUCIONAIS
A ideia é simples: a norma não está contida, em abstrato, no texto (não há uma
“essência” em cada texto – superação do paradigma essencialista-clássico). A norma é
construída a partir do texto, por meio de processos interpretativos. Mas esses
processos interpretativos levam em consideração não só aquilo que o juiz/intérprete
pensa, em sua consciência, ser justo; ao contrário, o processo interpretativo ocorre
dentro de uma comunidade linguística, em que já há significados compartilhados,
significados que não podem ser violados ao bel prazer do intérprete (onde está escrito
“ônibus”, você não pode ler “caneta”).
204
Fala-se, portanto, em superação da filosofia da consciência da modernidade
(Descartes) e em “viragem linguística” – paradigma da linguagem (Wittgenstein). Lenio
Streck fala em uma distinção “ontológica” entre texto e norma: são fenômenos com
natureza distinta, mas não estão completamente separados. O juiz não pode falar
CPF:
“qualquer coisa sobre qualquer 338.330.888-00
coisa”. O texto já indica, em princípio, quais são as
normas possíveis de serem construídas.
Norma jurídica:
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PRINCÍPIOS x REGRAS
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Dworkin critica o positivista Herbert Hart, que foi seu professor em Oxford, e o
positivismo em geral. Em “O conceito de Direito” (1961), Hart, com uma metodologia
descritiva, defendeu a tese da “textura aberta do direito”, no sentido de que o direito é,
por natureza, e em razão de sua vagueza, um fenômeno aberto a outros sistemas
normativos, como a moral. Para Hart, no entanto, mesmo regras vagas, como a regra de
que “Tarifas de pedágio devem ser razoáveis” possuem um “núcleo” de certeza: tanto
tarifas de R$ 0,01, quanto tarifas de R$ 2.000,00 não são razoáveis, por estarem no
extremo. No meio do caminho, todavia, surge o que se denomina “Zona de Penumbra”:
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uma tarifa de R$ 15,00 é razoável? Nesses pontos de incerteza, e também nos casos
difíceis, Hart afirmava que o juiz tem a discricionariedade de criar o direito (“criação
intersticial de direito”), a partir de normas morais, do bom senso, de consequências da
decisão, etc. Não haveria, assim, uma única resposta correta: várias respostas poderiam
ser válidas. Dworkin, no entanto, afirmou que também nos casos difíceis há respostas
corretas, e que o juiz deve basear-se nos princípios para chegar a uma decisão justa,
com base em direito preexistente (segundo Dworkin, admitir que o juiz cria direito
conduziria a uma ofensa ao princípio democrático da irretroatividade das leis).
A concepção de Dworkin sobre como o juiz deve interpretar o direito tem a ver
com a sua ideia do que é o direito. O positivismo – Hart inclusive – tentou estabelecer
uma teoria “descritiva” – sem valoração moral – do que o direito é, deixando de lado a
pergunta sobre o que o direito “deveria ser”. Dworkin não concorda com isso. Dworkin
defende que o direito é um conceito interpretativo. Para que possamos saber o que o
direito requer, pressupõe-se um esforço interpretativo que já contém alguma valoração
moral. A função da interpretação é conceder a “melhor luz moral” (best light analysis)
ao objeto interpretado (no caso, o direito). Dentro dessa concepção, Dworkin constrói a
209
ideia de direito como integridade.
Com base nesses conceitos, Dworkin emprega duas metáforas para ilustrar a sua
teoria: 1) chain novel (“romance em cadeia” ou “novela em capítulos”): o direito deve
ser visto como um livro, um romance. Cada decisão judicial, cada prática jurídica, é um
capítulo desse romance. O juiz de hoje, ao interpretar o direito, deve levar em
consideração o capítulo anterior, isto é, aquilo que foi escrito pelo juiz de ontem. O juiz
de amanhã deve considerar o capítulo que foi escrito pelo juiz de hoje, e assim
sucessivamente. Respeitar a integridade do direito é respeitar a coerência de princípios
e a consistência da história institucional do direito (Castanheira Neves); 2) juiz hércules:
Dworkin imagina um juiz com capacidades supra-humanas: ele tem o conhecimento de
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REGRAS PRINCÍPIOS
ALEXY:
REGRAS PRINCÍPIOS
211
Mandados definitivos, que devem ser Mandados prima facie, podendo, mesmo que
aplicados quando válidos e incidentes. válidos, ceder total ou parcialmente em caso
de colisão.
Não há cumprimento CPF:
gradual ou
338.330.888-00
ponderação. Mandamentos de otimização, aplicados em
vários graus conforme a possibilidade fática e
Havendo conflito, uma das regras é inválida
jurídica (colisão com outros princípios).
ou afastada por cláusula de exceção.
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• Princípios são mandamentos de otimização = normas que exigem que algo seja
cumprido na maior medida possível, de acordo com as possibilidades fáticas (caso concreto) e
jurídicas existentes (normas envolvidas) (Alexy).
As regras devem ser satisfeitas ou não = se uma regra é válida e não comporta
qualquer exceção, então se deve fazer exatamente o que ela ordena → não há aplicação em
maior ou menor medida (lógica do “tudo ou nada” – Dworkin).
Princípios fornecem razões contributivas para a decisão (prima facie) = são aquelas
que podem ser afastadas por outras razões de peso maior → em uma colisão de
princípios, as razões de um podem prevalecer sobre os outros (ex: meio ambiente e
saúde x livre iniciativa – importação de pneus usados – ADPF 101).
DWORKIN ALEXY
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Regras são aplicadas por subsunção (Alexy) ou tudo ou nada (Dworkin) = mera adequação
fato-norma.
Quanto à DIMENSÃO:
Regras possuem dimensão da validade = havendo conflito entre regras, ou uma delas é
inválida (critérios hierárquico e cronológico) ou deve-lhe ser introduzida uma exceção.
213
Sintetizando:
CPF: 338.330.888-00
PRINCÍPIOS REGRAS
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- hipótese de incidência é
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formulação linguística e não
serve como critério distintivo.
Os princípios podem ser
reelaborados de modo
hipotético;
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- depende de conexões
valorativas do intérprete
- princípio se refere a um
estado ideal e a adoção dos
comportamentos necessários
para atingir esse fim é uma
consequência normativa
215
Critério do modo final - o critério deve ser - imprecisão no uso de “tudo
de aplicação: regras são reformulado parcialmente ou nada” como sinônimo de
aplicadas de modo imediatidade
- o modo de aplicação não
“tudo ou nada” e CPF: 338.330.888-00
decorre do texto mas de - é distinção entre dois tipos
princípios de modo
conexões axiológicas do de norma e não dois tipos de
“mais ou menos”.
intérprete texto
Regras não devem ser
ponderadas, pois - há casos em que a norma se - tanto regras como
instituem obrigações impõe de forma absoluta, mas princípios pressupõem uma
definitivas e princípios ainda assim, realiza-se interpretação prévia
constituem obrigações ponderação
- regras já são subsumíveis
prima facie.
- exemplo do habeas corpus da após uma interpretação em
violência presumida no sentido estrito, enquanto os
estupro: atribuiu relevância a princípios ainda poderão
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premissas
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CPF:
- não 338.330.888-00
são os princípios que tem
peso, mas os fins aos quais
fazem referência e a decisão do
intérprete é que atribui peso
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a) realização de um realiza o
outro – não é máxima, é
somente necessária
c) realização de um realiza em
parte o outro – limitações e
complementação recíprocas
d) realização de um não
influencia o outro
POSTULADOS
220
Postulado normativo aplicativo→ normas de segundo grau (metanormas), que
estabelecem a estrutura de interpretação e aplicação de outras normas (Humberto
Ávila). Princípios e regras direcionam-se a resolução de casos concretos. Postulados
direcionam-se a como interpretar as normas jurídicas.
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PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
Estrutura formal que serve como condição de possibilidade para o raciocínio com
princípios → melhor vê-lo como um postulado ou máxima.
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MÁXIMAS PARCIAIS:
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Ex: (1) afetação média e satisfação leve = inadequação; (2) afetação leve e
satisfação séria = adequação → em casos de empate do grau de afetação e o grau de
satisfação, a questão é resolvida pela “margem de atuação estrutural” conferida ao
legislador, democraticamente eleito = a lei é válida. 222
NORMAS CONSTITUCIONAIS
Características:
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Substancialismo e procedimentalismo
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Liberalismo e comunitarismo
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atuação do Judiciário e das supremas cortes na defesa dos direitos fundamentais, não
apenas como forma de protegê-los contra as minorias, mas também para o avanço do
processo social.
O liberalismo igualitário teve suas bases teóricas lançadas na obra do autor norte-
americano John Rawls. Rawls retomou a ideia de contrato social, na linha de precursores
como Locke, Rousseau e Kant, agregando a ela alguns insights luminosos. Entre eles, o
do denominado véu da ignorância: em uma hipotética posição original na qual deveriam
definir as normas básicas de sua associação política, as partes desconheceriam o seu
lugar na sociedade, bem como os seus dotes naturais, sua inteligência ou sua força.
Como consequência, ao definir os princípios fundamentais de justiça daquela
comunidade política, ninguém agiria para favorecer a si próprio. Rawls segue adiante
para formular os dois princípios que, a seu ver, devem reger uma sociedade justa,
envolvendo a atribuição de direitos e deveres, de um lado, e a distribuição de vantagens
sociais e econômicas, de outro.
Merece uma reflexão final a ideia de razão pública. Trata-se de uma noção 226
essencial na democracia liberal pluralista, na qual as pessoas são livres para aderir a
diversas doutrinas abrangentes e razoáveis (em matéria de religião, política ou gênero).
Pois bem: a razão pública é um tipo de argumentação que se vale de elementos racionais
que podem ser compartilhados pelo conjunto de cidadãos livres e iguais,
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independentemente de serem católicos, socialistas ou feministas. Por essa razão, Rawls
afirma que uma corte suprema é o caso exemplar de utilização da razão pública: cabe-
lhe produzir a melhor interpretação possível da Constituição e justificá-la em termos de
uma concepção pública de justiça, que não pode se confundir com a de qualquer grupo
particular nem tampouco com a do próprio juiz ou ministro.
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Outras correntes
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necessário resgatar a ideia de cidadania, entendida como uma luta contínua por
reconhecimento. A Constituição deve ser capaz de (i) conformar o poder econômico e a
pressão social, de (ii) prefigurar direitos fundamentais como condições procedimentais
para a institucionalização da Democracia, e de (iii) estabelecer procedimentos políticos
que garantam o direito de autodeterminação de cada cidadão, na busca de um projeto
de cooperação social. Há, nesse sentido, uma cooriginalidade entre autonomia pública
e privada: a legitimação do direito positivo relaciona-se à preservação da autonomia
moral dos indivíduos. (Soberania popular – Autonomia pública; Direitos humanos –
Autonomia Privada). Conceitos importantes em Habermas: 1) Moralidade pós-
convencional: capacidade de os indivíduos identificarem os valores que formam a sua
identidade e de formarem juízos críticos; 2) Patriotismo Constitucional: a necessidade
/ capacidade de o povo identificar-se e comprometer-se com princípios do Estado
Democrático de Direito, em especial o pluralismo político, inclusão social, diversidade
cultural – constitucionalismo intercultural – e a tolerância (a ideia de Patriotismo
Constitucional, no âmbito da Alemanha, pretende superar a ideia de nacionalismo)
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medida em que o resultado prático de uma decisão deve ser o elemento decisivo de sua
prolação. Cabe ao juiz produzir a decisão que traga as melhores consequências possíveis
para a sociedade como um todo. Um dos principais exponentes dessa corrente é o norte
americano Richard Posner. Embora o pragmatismo tenha um papel relevante na
interpretação constitucional, ele é limitado pelas possibilidades e limites decorrentes
das normas constitucionais e seu espaço só começa quando não estejam em questão
princípios ou direitos fundamentais. Vale dizer: não estando em jogo aqueles valores
fundamentais, frequentemente será legítimo que o intérprete construa como solução
mais adequada a que produza as melhores consequências para a sociedade.
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constitucional.
• Giro linguístico-hermenêutico;
Concepções:
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TRADICIONAL ou FORMALISTA CONTEMPORÂNEA
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4. MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
Já.
Arts. 94 e 115 – 1/5 das cadeiras dos TRTs deve ser ocupado por “membros do
Ministério Público com mais de dez anos de carreira”. E se não houver alguém com esse
tempo de carreira?
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233
INTERPRETATIVISMO NÃO INTERPRETATIVISMO
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Características:
234
a) base de valoração = a constituição possui uma ordem de valores a ela subjacente
(espírito reinante na sociedade).
CPF:
b) elemento integrador 338.330.888-00
=a constituição é o principal fator de integração política e
social.
* é criticado por ter uma feição mais política (sociológica) do que jurídica.
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- características do método:
235
b)as normas constitucionais possuem caráter aberto = admitem múltiplos
significados.
CPF: do
c)preferência pela discussão 338.330.888-00
problema = as normas não admitem subsunção a
partir delas próprias.
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TÓPICO-PROBLEMÁTICO HERMENÊUTICO-CONCRETIZADOR
ELEMENTOS
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+ integração da vida em
CIENTÍFICO-ESPIRITUAL ou sociedade, fazendo prevalecer os
-Rudolf Smend
INTEGRATIVO valores sociais consagrados
(espírito da constituição).
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a) onivalentes ou universais
CPF: = comuns a todos os ramos do saber.
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Robert Alexy entende que o sistema jurídico é formado por três níveis: (1)
argumentação jurídica; (2) princípios; (3) regras.
239
* as metanormas (postulados normativos) não estabelecem diretamente o dever de
adotar determinadas condutas (regras), nem de promover o estado ideal de coisas
(princípios), mas sim o modo como esse dever é de ser realizado (argumentação jurídica).
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UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO = a Constituição deve ser interpretada de modo a
evitar conflitos, contradições e antagonismos entre suas normas (refinamento da
interpretação sistemática) = interpretação em conjunto com as demais normas.
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- alguns autores consideram absoluta a dignidade da pessoa humana e a vedação à
tortura e à escravização (Bobbio).
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* toda norma constitucional possui eficácia, mas nem todas possuem efetividade.
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- eficácia positiva = aptidão para ser aplicada ao caso concreto, independentemente de
outra vontade intermediadora (ex: inviolabilidade parlamentar - CF, art. 53).
* algumas normas constitucionais não possuem eficácia positiva, pois, para serem
aplicadas no caso concreto, dependem de lei regulamentadora (ex: direito de greve do
servidor público - CF, art. 37, VII).
- eficácia negativa = aptidão da norma para invalidar outras normas que lhe sejam
contrárias
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- cada Poder deve agir conforme a função que lhe foi atribuída pela Constituição, não
podendo ultrapassar seus limites → é dirigido, sobretudo, para o intérprete maior da
Constituição.
* ex: mutação do papel conferido ao Senado para nas decisões tomadas em controle
difuso (CF, art. 52, X) → não mais de suspender a lei, mas de dar publicidade à decisão (Rcl
4.335/AC) = estaria o STF exorbitando sua função e, por consequência, usurpando uma
competência do Senado, ao atribuir efeito erga omnes não previsto no texto magno?
242
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a) prevalência da constituição = entre as várias possibilidades de interpretação, deve-
se escolher aquela que não contraria o texto e o programa constitucional.
b) conservação das normas = uma norma não deve ser declarada inconstitucional
quando puder ser interpretada em consonância com a constituição.
RAZOES PÚBLICAS
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válida mas só pode ser interpretada no sentido que se afirmou ser compatível com a lei
maior
6. LEGISLAÇÃO
TÍTULO VII
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CAPÍTULO I
I - soberania nacional;
II - propriedade privada;
IV - livre concorrência;
245
V - defesa do consumidor;
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- soberania nacional.
- propriedade privada.
- livre concorrência.
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A LEI
INCENTIVARÁ os reinvestimentos
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de 247
atividade econômica pelo Estado SÓ será permitida quando necessária aos imperativos
da segurança nacional OU a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
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- Incentivo. Ex: i) fomento das atividades de interesse nacional e social; ii) a lei
apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo; iii) o Estado
favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta
a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.
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§ 3º O Estado favorecerá a organização da ATIVIDADE GARIMPEIRA em
cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-
social dos garimpeiros.
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Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, DIRETAMENTE ou sob regime
de CONCESSÃO ou PERMISSÃO, sempre através de licitação, a prestação de serviços
públicos.
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CPF: 338.330.888-00
Atenção: Haverá monopólio da União na pesquisa, lavra, refino, importação ou
exportação de petróleo, de qualquer origem. A única exceção se dá no transporte
marítimo, em que será monopólio apenas o petróleo de origem nacional ou produzido
no país (se for transporte por conduto será monopólio qualquer que seja a origem).
a) petróleo.
b) gás natural.
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c) hidrocarbonetos fluidos.
II - as condições de contratação;
252
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio da União;
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Art. 178. A LEI disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre,
devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela
União, atendido o PRINCÍPIO DA RECIPROCIDADE.
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Características
OBS:
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O Poder regulamentar pode ser: a) em sentido amplo: poder de editar da
Administração Pública (direta ou indireta) de editar atos administrativos gerais e
abstratos. b) em sentido estrito: é o poder do chefe poder executivo para editar
regulamento- art. 84, IV, da CF.
Espécies de regulamentos:
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(...)
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Prof. Celso Antônio Bandeira de Melo entende que não é possível a existência
do regulamento autônomo em razão do princípio da legalidade.
I) delegação de competência: pode ocorrer, desde que não incida nas hipóteses
vedadas por lei, quais sejam, edição de ato de caráter normativo, decisão de recurso
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administrativo e situação de competência exclusiva. Pode ocorrer ainda que não
exista subordinação hierárquica.
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tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de
poder”).
OBS:
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administração indireta que tenha por objeto a prestação de serviço público, nos
seguintes termos:
• Não
Delegável
• Delegável 261
Ordem Consentimento
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Sanção Fiscalização
• Não • Delegável
Delegável
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262
POLÍCIA ADMINISTRATIVA X POLÍCIA JUDICIÁRIA
ADMINISTRATIVA JUDICIÁRIA
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Administrativas Penais
Natureza das Sanções
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CPF: 338.330.888-00
dever de
dever de agir
eficiência
Deveres
dever de dever de
probidade prestar conta
Dever de agir
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Desta feita, por não estar zelando por seus bens particulares, mas sim por bens ou
interesses públicos, é inconcebível a omissão, diante de uma situação em que haja
necessidade de agir, tendo ele poderes para tanto. Tal omissão, aliás, poderá ensejar
sanções de ordem administrativa e penal, tais como aquelas previstas nos artigos 316
(concussão) e 319 (prevaricação), ambos do Código Penal. O Professor Diógenes
Gasparini, ao comentar acerca do poder-dever de agir, invocando Hely Lopes
Meirelles, ensina que:
Fonte:
http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/index.htm?http://w
ww.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao013/Antonio_J
unior.htm
Dever de eficiência.
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Fonte:
http://www.revistadoutrina.trf4.jus.br/index.htm?http://w
ww.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao013/Antonio_J
unior.htm
266
Dever de probidade.
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está previsto no art. 70 da CR/88 como dever de qualquer pessoa que use ou
administre bens e valores públicos. É uma forma de realizar a transparência.
3
http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=7e7c5f89-5690-405a-8928
c2daba4be4a5&groupId=10136
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268
CPF: 338.330.888-00
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DIREITO CIVIL
ATENÇÃO! A LINDB sofreu recente alteração. Colarei abaixo os artigos que eu reputo
mais importantes, mas é imprescindível uma leitura atenta à lei toda. Verbis:
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Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com base
em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as consequências práticas
da decisão. (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018) (Regulamento)
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, decretar
a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa deverá
indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas. (Incluído
pela Lei nº 13.655, de 2018) (Regulamento)
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando for o
caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo proporcional e
equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo impor aos sujeitos
270
atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades do caso, sejam anormais
ou excessivos. (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018)
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IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu
cumprimento e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento. (Incluído pela
Lei nº 13.655, de 2018)
Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por autoridade
administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser precedida de
consulta pública para manifestação de interessados, preferencialmente por meio
eletrônico, a qual será considerada na decisão. (Incluído pela Lei nº 13.655, de
2018) (Vigência) (Regulamento)
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Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança jurídica na
aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas administrativas
e respostas a consultas. (Incluído pela Lei nº 13.655, de 2018) (Regulamento)
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Mas, e aí, já que são atribuídos direitos ao nascituro, é ele pessoa ou não?!?!
Esse é um dos pontos mais polêmicos da civilística nacional. Discute-se qual seria a
natureza jurídica do nascituro. Para entender, precisamos nos debruçar em três
teorias explicativas fundamentais. Vejamos:
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Reforçando a tese de que a teoria concepcionista tem sido cada vez mais
276
adotada no âmbito jurisprudencial, vale a pena citar as seguintes referências:
•
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Possibilidade de alimentos gravídicos também seriam reforço à
teoria concepcionista e
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Quadro comparativo:
Aquele que ainda não foi Já foi concebido, mas nasceu Já foi concebido e vive
concebido. morto, ao qual já é atribuído dentro do útero da mãe.
alguns direitos da personalidade.
Se adotada teoria
concepcionista, já teria até
direitos patrimoniais e,
portanto, teria direito a herança
os seus herdeiros.
277
3. CAPACIDADE
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Vejamos a Lei quanto àqueles que, agora, são tratados como relativamente
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incapazes:
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IV - os pródigos.
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Ex.: Menores e incapazes podem ter patrimônio e podem até praticar atos
jurídicos, desde que representados ou assistidos. Essa restitutio permitia ao menor
invalidar ato que tinha sido válido, sob o fundamento de ter havido prejuízo. Ou seja,
Sandy e Júnior vendia casa sob representação da mãe, sem nenhum vício. Depois eles
vêm e querem anular o negócio. Isso feria o princípio da segurança jurídica, pois o
ato era perfeito, sem vício algum. Hoje, só haverá a invalidade do ato se houver vício.
Se o ato é perfeito, não se volta atrás.
280
4. EMANCIPAÇÃO
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OBS 1: O fato de um dos pais deter a guarda, não significa por si só o direito de
emancipar o filho sozinho, na medida em que a emancipação extingue o poder
281
familiar de ambos os pais. Ou seja, na guarda o pai ou a mãe que não a possui não
perde o poder familiar, mas apenas a guarda. Portanto, não pode a mãe que detém
a guarda dar a emancipação ao filho, pois tiraria do pai sem a guarda o seu poder
familiar sobre o filho.
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OBS 2:O menor até participará do ato emancipatório, mas não significa que ele deva
autorizar. São os pais que devem autorizar, independentemente da vontade do filho.
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a) Menor sob tutela, pois o tutor não pode emancipar voluntariamente o pupilo
através de escritura pública, pois a lei nesse caso exige sentença judicial;
b) Havendo divergência dos pais. Se o pai quer emancipar o filho e a mãe se opõe ou
vice-versa, será necessário que o conflito seja dirimido por sentença judicial.
MUITO CUIDADO! Conforme foi frisado na ‘’polêmica’’ acima, há quem diga que
nesse caso de divergência dos pais (e que o juiz resolverá) a emancipação continuaria
sendo voluntária (Pablo Stolze Gagliano) e não judicial (como entende Tartuce).
OBS 2: Se o casamento, por outro lado, for nulo ou anulável, aí sim a emancipação
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não surtirá efeitos, retornando o menor a o status quo voltando a ser menor de idade.
Pablo Stolze: ‘’Levando-se em conta que forte corrente doutrinária defende a eficácia
retroativa da sentença que invalida o matrimonio (Tartuce), por consequência, o
emancipado retornaria à situação de incapacidade, ressalvada a hipótese de boa-fé,
em que haveria o casamento putativo’’.
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OBS: O QUE É ECONOMIA PRÓPRIA? Miguel Reale, jurista que liderou a equipe de
especialistas responsáveis pelo CC de 02 afirmava que a nossa Lei Codificada seria
regida por três princípios básicos: a) SOCIALIDADE (o Código seria regido pela função
social); b) ETICIDADE (o CC seria regido pela boa-fé) e c) OPERABILIDADE (o CC
consagraria um sistema normativo aberto, marcado por inúmeros conceitos vagos ou
indeterminados, bem como por cláusulas gerais, tema a ser desenvolvido na teoria
do contrato).
Essa operabilidade diz que o código, por mais pormenorizado que seja, 283
possui inúmeros conceitos básicos e vagos, que dependerão de análises de caso
concreto. É exatamente esse o caso da ‘’economia própria’’, que será definida a
depender do caso concreto. Tartuce: ‘’Destarte, à luz do princípio acima da
operabilidade, ‘’economia própria’’ é conceito aberto ou indeterminado, sem
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explicação expressa no código, que deverá ser preenchido pelo juiz segundo as
características do caso concreto.’’. Portanto, o valor que será utilizado para definir se
há ou não economia própria dependerá do caso concreto.
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QUESTÃO DE CONCURSO: o menor antecipado pode ser civilmente preso, por falta
de pagamento de pensão alimentícia?! Veja, essa prisão não é penal e a emancipação
tem efeitos civis. E agora?!Em doutrina, admite-se prisão civil do menor antecipado
(LFG), na medida em que esta forma de prisão é apenas um meio coercitivo para
forçar o cumprimento da dívida alimentar e não pena penal. Nesse contexto, também
admitindo a prisão civil do menor emancipado, em obra dedicada ao tema, Otávio de
Oliveira Pinto defende regime prisional diferenciado, como prisão domiciliar, em
atenção à baixa idade do devedor. Então, prisão do menor até será possível, mas com
regime diferenciado.
Ocorre que a morte pode ser real (perda total das funções cerebrais) ou
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presumida (com ou sem declaração ausência).
Não duvide! Em fase objetiva, o examinador vai querer analisar o seu conhecimento
acerca da lei. Cuidado com as hipóteses que justificam o procedimento de ausência
e com os prazos das sucessões provisória e definitiva.
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I - o cônjuge
CPF:não separado judicialmente;
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II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
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Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo,
o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a
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sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio
do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas
respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da
União, quando situados em território federal.
O quadro abaixo visa ajudar na fixação do tema, mas, leiam os artigos acima
até entender o procedimento e decorar os prazos e os pormenores.
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• Ocorre quando alguém desaparece sem • Ocorre em casos excepcionais, para que se
deixar notícias ou curador. Qualquer viabilize o registro do óbito.
interessado ou MP requererá a decretação da
• Ocorre especificamente em dois casos; 1. Se
ausência. 290
a morte for extremamente provável diante
• Durante 1 ano, será publicado de dois em das circunstanciais de desastre aéreo,
dois meses edital convocando o ausente marítimo, sequestro, inundação, Eliza
desaparecido. Sem sinais do ausente, será Samudio etc. ou 2. Se alguém, desaparecido
requerida sucessão provisória.CPF: 338.330.888-00
em campana ou for feito prisioneiro, não for
encontrado após dois anos ao término da
• 10 anos após o trânsito em julgado da
guerra.
sentença da abertura da sucessão provisória
ou cinco anos depois das últimas notícias • Nestes casos, só haverá a decretação da
daquele que já tem 80 anos, será decretada a ausência depois de esgotadas todas as buscas
morte presumida, com a conversão em e averiguações, devendo a sentença fixar a
sucessão definitiva. data provável do óbito.
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e terá direito ao $$$ que herdeiros ganharam • Isso ocorrerá a qualquer tempo, desde que
com a venda. o sumido volte, independente desses prazos aí
de 10 anos.’
• Veja, Enzo, então estamos falando de
20 anos. 10 anos após o trânsito da sucessão
provisória, converte-se em definitiva. Depois,
10 anos após a abertura da definitiva não
poderá mais o ausente ter direito aos seus
bens!
CUIDADO! A comoriência exige apenas morte simultânea. Não se exige que as mortes
tenham ocorrido em um mesmo evento.
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5. PESSOAS JURÍDICAS
Teorias Negativistas
Teorias Afirmativistas
292
Já a corrente afirmativista, admitia a existência da pessoa jurídica,
subtipificando-se em três teorias:
a) teoria da ficção;
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b) teoria da realidade objetiva ou realidade orgânica (organicista);
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obstante a sua personalidade ser conferida pelo direito. Então, de fato seria uma
criação do direito, mas que teria personalidade própria. Seria, pois, uma teoria
intermediária.
Nessa linha, o art. 45 do CC: “Art. 45 – Começa a existência legal das pessoas
jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro,
precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do poder executivo,
averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
A pessoa jurídica passa a ter existência legal a partir do registro dos seus atos
constitutivos (contrato social ou estatuto), a teor do supra mencionado art. 45.
Carecendo de registro, na forma do Código Civil, será considerada sociedade 293
despersonificada (irregular ou de fato).
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a) associações;
b) sociedades;
c) fundações;
d) organizações religiosas;
e) partidos políticos e
f) EIRELI.
• As Associações
CPF:
O Código Civil, em seu 338.330.888-00
art. 53, expressamente dispõe que:
De acordo com o Novo Código Civil, o estatuto das associações conterá, sob
pena de nulidade (art. 54):
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• Fundação privada:
Pablo: ‘’Nos termos do par. único do 62, uma fundação persegue finalidade
ideal, NÃO ECONOMICA, incluídas, também, as fundações educacionais e de proteção
ao meio ambiente (Enunciado 8 da 1ª jornada).
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por
escritura pública ou testamento, dotação especial de bens
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• SOCIEDADES:
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• EIRELI:
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Questão de prova: uma pessoa natural pode constituir mais de uma EIRELI?
Prevalece a corrente no sentido de que somente uma pessoa física poderá constituir
EIRELI, nos termos do par. 2º do 980-A do CC e a teor da instrução normativa 117de
2011 do antigo DNRC. Há corrente minoritária, entretanto, que defende que uma só
pessoa natural poderia constituir mais de uma EIRELI, mas esse não deve ser o
entendimento adotado em provas objetivas.
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6. DOMICÍLIO CIVIL
Verbis:
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Em sentido amplo, domicílio é o local onde essa pessoa pode ser sujeito de
direitos e deveres na ordem civil. Em sentido estrito, por outro lado, domicílio é o
local onde a pessoa reside com ânimo definitivo.
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FIQUE ESPERTO! A regra é a pluralidade de domicílio (um residencial e o
funcional/profissional).
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2. CPF: 338.330.888-00
Se for dos Estados e Território, as respectivas capitais são os
domicílios;
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Cuidado, isso tudo não tem nada a ver com competência. Quer dizer, só se
a competência for o domicílio. Acima, temos só os domicílios da PJ e não
competências. O domicílio é relevante caso a competência seja o domicílio. Mas não
estamos falando aqui especificamente da competência.
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Não confunda a desconsideração da PJ com a ‘’despersonificação’’ ou
‘’despersonalização’’ ➔ Às vezes, as provas, sobretudo de 1ª fase, tentam nos
confundir com conceitos que, apesar de parecidos, não se confundem.
Aqui, a PJ não é extinta. Apenas amplia-se a Aqui, a PJ é extinta, inclusive com liquidação.
responsabilidade, estendendo-a à pessoa dos Verifica-se (paga-se) passivo e divide-se o
sócios e administradores! Não há extinção, ativo. Há extinção!!!
liquidação, nada...
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Questão de prova: É POSSÍVEL A DESCONSIDERAÇÃO DE OFÍCIO? ➔ Via de regra,
não, pois o NCPC disciplinou o assunto e exige, expressamente, requerimento da
parte ou do Ministério Público. No entanto, há quem defenda que o juiz pode
autorizar a desconsideração de ofício nos casos regulados pelo Código de Defesa do
Consumidor.
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ENUNCIADO 281 DA 4ª JORNADA: Não precisa estar insolvente (dívidas maiores que
os bens) para decretar desconsideração. Basta o não pagamento.
ENUNCIADO 285: a desconsideração pode ser feita de uma PJ contra a outra. Não é
só PN que requer desconsideração de PJ.
311
ENUNCIADO 470: A EIRELI também poderá ser desconsiderada, se preenchidos os
requisitos, naturalmente.
Lei 12.846/13 (Lei Anticorrupção) ➔ O artigo 14 dessa Lei também traz uma
hipótese de desconsideração.CPF: 338.330.888-00
Art. 14. A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada
sempre que utilizada com abuso do direito para facilitar,
encobrir ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos
nesta Lei ou para provocar confusão patrimonial, sendo
estendidos todos os efeitos das sanções aplicadas à pessoa
jurídica aos seus administradores e sócios com poderes de
administração, observados o contraditório e a ampla defesa.
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8. DOS BENS
Logicamente, só serão tutelados pelo direito civil os bens raros e úteis e que 313
despertam disputa entre as pessoas. Então, os bens são coisas, mas nem todas as
coisas são bens.
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1. Quanto à mobilidade:
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a) Móveis
b) Imóveis
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sim, nos 93 e 94 do
CC, que trata das
pertenças. Essa é a
majoritária!!!
São essencialmente móveis. Eram imóveis, mas foram Lei dita que são móveis.
Ex.: Cachorro. Quando for mobilizados por uma Está no 83 do CC. i. Energias
móvel por força própria é atuação humana, concreta com valor econômico
318
semovente, que é o cão, e efetiva. Ex.: Plantação (elétrica); ii. Direitos reais
mas o móvel por natureza e colhida, lenha cortada, sobre móveis (penhor
por força alheia (Ex.: carro) materiais advindos da sobre jóia) e iii. Direitos
CPF: 338.330.888-00
demolição etc. Veja, era pessoais de caráter
imóvel e virou móvel. patrimonial e respectivas
ações (Ex.: Direitos
autorais).
FIQUEM ESPERTOS! AVIÕES E NAVIOS SÃO IMÓVEIS???? Isso é lenda! Eles não são
imóveis. São móveis sui generis, pois tem registro especial e admitem hipoteca. Não
faz sentido dizer que navio e avião são imóveis. Ora, eles se MOVEM perfeitamente
sem destruição de suas substâncias. O que ocorre é que eles admitem que recaia
sobre eles uma hipoteca, que também será móvel.
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CPF:
a) FRUTOS: São aqueles que saem do338.330.888-00
principal sem diminuir a sua quantidade. Esses
frutos podem ser naturais (manga, banana); industriais, feitos pelo humano (cimento
na fábrica) e civis (rendimentos, juros de capital e aluguéis de imóveis). Preste
atenção, se a fruta for feita geneticamente, será industrial e não natural. GRANDE
CHARME: NÃO DIMINUEM O PRINCIPAL!!!
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VAI CAIR: Produtos e frutos podem ser objeto de negócio jurídico mesmo que ainda
não separados do bem principal!!!
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Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes
integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou
ao aformoseamento de outro.
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321
PARA AMOLECER O CORAÇÃO DO EXAMINADOR: BENFEITORIA X PERTENÇA:
Ontologicamente, são a mesma coisa. A diferença é quem a faz. A benfeitoria é
incorporação feita por quem não é o proprietário. Ex.: Locatário, comodatário. A
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pertença é feita pelo próprio proprietário.
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PROCESSO CIVIL
1. TUTELAS PROVISÓRIAS
Eu garanto: ISSO VAI CAIR NA SUA PROVA! Vai haver, pelo menos, uma
questão tratando desse tema. Mais uma vez (e eu vou insistir nisso!), a leitura do
Código é absolutamente importante. Não são tantos artigos. Leiam 19 vezes e façam
muitas questões de provas antigas.
LIVRO V
DA TUTELA PROVISÓRIA
TÍTULO I
322
DISPOSIÇÕES GERAIS
Antecipada
Urgência
Tutela Cautelar
Provisória
Evidência
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Há uma discussão doutrinária em face da não disposição da tutela de
evidência do parágrafo único do art. 294, acreditando-se que, em razão disso, o
legislador excluiu a possibilidade de a tutela de evidência ser concedida de forma
antecedente.
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Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas
pode, a QUALQUER TEMPO, ser REVOGADA ou MODIFICADA.
Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará 324
a eficácia durante o período de SUSPENSÃO do processo.
Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para
EFETIVAÇÃO da tutela provisória.
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Art. 298. Na decisão que conceder, negar, modificar ou revogar a tutela provisória,
o juiz MOTIVARÁ seu convencimento de modo claro e preciso.
Competência.
Havendo no foro competente para julgar o processo principal mais de uma vara,
todos esses juízos são abstratamente competentes para tal julgamento, contudo,
a partir do momento em que é distribuído o pedido antecedente de tutela
provisória, o juízo que o receber ficará prevento para conhecer e decidir também
o processo principal.
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recebido o incidente ou quando este for recebido com efeito suspensivo (art. 145,
§ 3º, CPC).
TÍTULO II
DA TUTELA DE URGÊNCIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que
evidenciem a PROBABILIDADE DO DIREITO E o PERIGO DE DANO OU O RISCO AO
RESULTADO ÚTIL DO PROCESSO.
326
Requisitos:
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Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar PODE ser efetivada mediante
arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de
bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.
Parágrafo único. A indenização SERÁ liquidada nos autos em que a medida tiver sido
concedida, sempre que possível.
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“A Segunda Seção do STJ é firme no entendimento de que os danos decorrentes
da execução de tutela antecipada, assim como de tutela cautelar e execução
provisória, são disciplinados pelo sistema processual vigente, independentemente
da análise sobre culpa da parte, ou se esta agiu de má-fé (REsp 1767956/RJ, Rel.
Ministro MOURA RIBEIRO, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/10/2018, DJe
26/10/2018)”.
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CAPÍTULO II
Art. 303. Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a 328
petição inicial pode LIMITAR-SE ao requerimento da tutela antecipada e à indicação
do pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e
do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo.
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§ 1º CONCEDIDA a tutela antecipada a que se refere o caput deste artigo:
III - não havendo autocomposição, o prazo para contestação será contado na forma
do art. 335.
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§ 4º Na petição inicial a que se refere o caput deste artigo, o autor terá de indicar o
VALOR DA CAUSA, que deve levar em consideração o pedido de tutela final.
329
Aditamento da petição inicial em 15
DIAS ou em prazo maior fixado pelo Emenda da petição inicial em até 5 DIAS.
juiz.
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Estabilização dos efeitos da tutela antecipada antecedente.
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, TORNA-SE ESTÁVEL
se da decisão que a CONCEDER não for interposto o respectivo recurso.
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§ 6º A decisão que concede a tutela NÃO FARÁ COISA JULGADA, mas a estabilidade
dos respectivos efeitos SÓ SERÁ AFASTADA por decisão que a REVIR, REFORMAR
ou INVALIDAR, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º
deste artigo.
A estabilização dos seus efeitos da tutela apenas ocorre na tutela antecipada 330
concedida em caráter antecedente.
CAPÍTULO III
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Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter
antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que
se objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza
antecipada, o juiz observará o disposto no art. 303.
Art. 306. O réu será CITADO para, no prazo de 5 (CINCO) DIAS, CONTESTAR o pedido
e indicar as provas que pretende produzir.
Art. 307. NÃO sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor PRESUMIR-
SE-ÃO ACEITOS PELO RÉU COMO OCORRIDOS, caso em que o juiz DECIDIRÁ dentro
de 5 (CINCO) DIAS.
331
A presunção de veracidade gerada pela revelia limita-se ao pedido cautelar.
Art. 308. EFETIVADA a tutela cautelar, o PEDIDO PRINCIPAL terá de ser formulado
pelo autor no prazo de 30 (TRINTA) DIAS, caso em que será apresentado nos mesmos
autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do
adiantamento de novas custas processuais.
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III - o juiz julgar IMPROCEDENTE o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir
o processo SEM resolução de mérito.
332
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é
VEDADO à parte renovar o pedido, SALVO SOB NOVO FUNDAMENTO.
Art. 310. O INDEFERIMENTO da tutela cautelar NÃO OBSTA a que a parte formule o
pedido principal, nem influi no julgamento
CPF: desse, SALVO se o motivo do
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indeferimento for o reconhecimento de DECADÊNCIA ou de PRESCRIÇÃO.
TÍTULO III
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DA TUTELA DA EVIDÊNCIA
IV - a petição inicial for instruída com PROVA DOCUMENTAL suficiente dos fatos
constitutivos do direito do autor, a que o réu NÃO OPONHA prova capaz de gerar
333
DÚVIDA RAZOÁVEL.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz PODERÁ decidir
liminarmente.
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1.2 NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
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concessão, razão pela qual esta exclusão vem sendo objeto de crítica por parte de alguns
doutrinadores.
Não obstante esta discussão, cabe observar que qualquer espécie de tutela
provisória (de urgência ou de evidência) pode ser concedida incidentalmente, de
maneira que, já estando em trâmite um processo de conhecimento ou execução, basta
à parte apresentar petição devidamente fundamentada pleiteando a concessão da
tutela provisória no caso concreto. Nesta hipótese, o NCPC dispensa o pagamento de
custas:
ATENÇÃO! Para fins do presente estudo, devemos ter em mente que a tutela provisória
pode ser requerida:
a) COMO TÓPICO DA PETIÇÃO INICIAL – é o mais comum. A parte expõe todos os seus
fundamentos fáticos e jurídicos e requer, de uma só vez, a procedência de todos os seus
pedidos (por exemplo: dano material, dano moral, obrigação de fazer, etc.), bem como
a concessão da tutela provisória.
334
b) EM CARÁTER ANTECEDENTE – neste caso, conforme visto, somente a tutela
provisória de urgência (cautelar ou antecipada) pode ser requerida em caráter
antecedente, nos termos do artigo 294, Parágrafo único do NCPC.
CPF: 338.330.888-00
O procedimento da tutela provisória de urgência ANTECIPADA requerida em caráter
antecedente está previsto nos artigos 303 e 304 do NCPC. Aqui, o autor não faz uma
petição inicial completa, requerendo todos os pedidos, mas sim, limita-se a
requerimento da tutela de urgência pretendida, deixando para um momento seguinte a
complementação da sua petição inicial com a exposição de todos os fatos e
fundamentos jurídicos (art. 303, I, do NCPC), conforme será visto adiante.
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Ou seja, o autor quer apenas assegurar que, caso vencedor, o direito pretendido ainda
exista. Em outras palavras, o autor não quer o direito imediatamente, como ocorre nas
tutelas de urgência antecipada e na tutela de evidência, mas apenas proteger este
direito para que, caso venha a ser vencedor no “processo principal” (não se trata mais
de um novo processo, mas sim de um mero pedido nos mesmos autos – art. 308 do
NCPC), o direito em disputa ainda lhe possa ser útil.
Pontes de Miranda.
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Não acho que essa pergunta deva cair em primeira fase. Se, EVENTUALMENTE,
cair, eu marcaria a segunda posição (do Bedaque).
A partir de agora, vou dividir as espécies de tutela provisória para que isso tudo
fique bem organizado na cabecinha de vocês. Antes de avançar, assegurem-se de que
entenderam o que é gênero e o que é espécie. É essencial entender isso antes de
avançar nos pormenores de cada uma.
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OBS 1: MEDIDAS DE APOIO – O juiz pode entender que é caso de tutela provisória de
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urgência (cautelar ou antecipada), mas ainda não se convenceu dos pressupostos.
Nesses casos poderá haver duas medidas judiciais.
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Essa estabilização nada mais é do que a conservação daquilo que foi concedido
a título de tutela antecipada, caso o réu não apresente recurso. A mera interposição do
agravo gera a impossibilidade de estabilização da demanda. Não precisa ser provido.
Basta a interposição. E se o réu não agrava??? Extingue-se o processo da antecipada
antecedente e o que era provisório se torna definitivo.
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• Estabiliza a demanda;
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Ora, se meu direito é evidente, por que deveria esperar o fim do processo para
tê-lo? Logo, faz muito sentido virar o ônus do processo em desfavor do réu, não do
autor. Tutela de evidência é técnica de antecipação do procedimento quando as
circunstâncias do processo evidenciam a vitória do autor, prescindindo, portanto, das
formalidades do processo. Não há urgência. O que há é alto grau de probabilidade de
vitória.
Ah! Tomem muito cuidado com o dispositivo abaixo... leiam e, após, vou fazer
um comentário de algo que cai demais em primeira fase:
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Súmula 634 do STF - Não compete ao Supremo Tribunal Federal conceder medida
cautelar para dar efeito suspensivo a recurso extraordinário que ainda não foi objeto de
juízo de admissibilidade na origem.
344
Súmula 635 do STF - Cabe ao Presidente do Tribunal de origem decidir o pedido de
medida cautelar em recurso extraordinário ainda pendente do seu juízo de
admissibilidade.
CPF:
Súmula 729 do STF - A decisão 338.330.888-00
na ADC-4 não se aplica à antecipação de tutela em causa
de natureza previdenciária.
Súmula 735 do STF - Não cabe recurso extraordinário contra acórdão que defere
medida liminar.
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exige, no mínimo, a prova de: i) REQUERIMENTO para obtenção dos dados ou, ao
menos, a tentativa de fazê-lo à instituição responsável pelo sistema de pontuação,
com a fixação de prazo razoável para atendimento; e ii) que a RECUSA do crédito
almejado ocorreu em razão da pontuação que lhe foi atribuída pelo sistema Scoring.
Apesar de desnecessário o consentimento do consumidor consultado, devem ser a ele
fornecidos esclarecimentos, caso solicitados, acerca das fontes dos dados considerados
(histórico de crédito), bem como as informações pessoais valoradas. Como sabido, o
interesse de agir é condição da ação que possui três aspectos: (i) utilidade, pois o
processo deve trazer algum proveito para o autor; (ii) adequação, uma vez que se exige
correspondência entre o meio escolhido e a tutela pretendida; (iii) necessidade, haja
vista a demonstração de que a tutela jurisdicional seja imprescindível para alcançar a
pretensão do autor. Nesse sentido, conforme jurisprudência sedimentada desta Corte
Superior, inclusive em sede de recurso repetitivo, haverá interesse de agir para a
exibição sempre que o autor pretender conhecer e fiscalizar documentos próprios ou
comuns de seu interesse, notadamente referentes à sua pessoa e que estejam em poder
de terceiro, sendo que, conforme entendimento doutrinário, "passou a ser relevante 347
para a exibitória não mais a alegação de ser comum o documento, e sim a afirmação
de ter o requerente interesse comum em seu conteúdo" (REsp 1.304.736-RS, Rel. Min.
Luis Felipe Salomão, Segunda Seção, julgado em 24/2/2016, DJe 30/3/2016 (Informativo
n. 579)).
CPF: 338.330.888-00
“A concessão, em sentença de mérito, de antecipação dos efeitos da tutela em face do
Poder Público não afronta a autoridade da decisão proferida ao exame da ADC 4/DF.”
(STF. 1ª Turma. Rcl 8902 AgR, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 05/08/2014).
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