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Gisely de
de Oliveira
Oliveira Maria
Maria -- CPF:
CPF: 778.558.762-00
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
gisely_30@hotmail·com
Gisely
Gisely de
de Oliveira
Oliveira Maria
Maria -- CPF:
CPF: 778.558.762-00
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
gisely_30@hotmail·com
2023
Brasília
4ª edição
Organizado por CP Iuris
ISBN 978-65-5701-089-1
SISTEMATIZADO
DIREITO AMBIENTAL
SOBRE O AUTOR
1
RAFAEL ROCHA
TUTELA AMBIENTAL
MICROSSISTEMA JURÍDICO DE
7
MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
Para além disso, o Brasil possui uma das maiores florestas do mundo, e a
de Oliveira
8
RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
compreensão exige uma adequada interpretação, por exemplo, das seguintes leis
e atos normativos:
• Constituição da República;
Costeiro;
Oliveira Maria
Ambiental;
Gisely
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
Conservação da Natureza;
• Lei Federal n.º 13.668/18: aprovou o novo marco legal das unidades de
conservação da natureza;
Barragens;
Gisely de
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
ambientais estão definidas no art. 72 da Lei Federal n.º 9.605/98. Todavia, esse
diploma legal não estabeleceu o rol das infrações administrativo-ambientais, que
Gisely de
restou instituído pelo Decreto Federal n.º 6.514/08. Porém o Decreto não
Gisely
Daí porque deve-se utilizar o art. 6º da Lei Federal n.º 6.938/81 para a
definição desses órgãos ambientais (IBAMA, ICMBio, órgãos seccionais etc.), apesar
dessa norma não prever quais são as autoridades competentes (dos órgãos
ambientais) legitimadas a aplicar sanções administrativas decorrentes de ilícitos
ambientais, cabendo ao art. 70, §1º da Lei Federal n.º 9.605/98 a indicação das
autoridades competentes (servidores designados para as atividades de
fiscalização), e a definição do fundamento legal para a tipificação das infrações
ambientais em decreto.
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
microssistema de tutelas coletivas, é utilizado o diálogo entre suas fontes para sua
correta e completa interpretação e aplicação, existindo aqui, também, o mesmo
fenômeno a fundamentar a existência de um novo microssistema jurídica, desta vez
Maria -- CPF:
de tutela ambiental.
Logo, somente com esse diálogo entre as diversas fontes, é que será
Oliveira Maria
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
principais:
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
compreensão.
Gisely de
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RAFAEL ROCHA MICROSSISTEMA JURÍDICO DE TUTELA AMBIENTAL • 1
Gisely de
Gisely Oliveira Maria
de Oliveira CPF: 778.558.762-00
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Gisely
Gisely de
de Oliveira
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CPF: 778.558.762-00
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Gisely
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de Oliveira
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RAFAEL ROCHA.
AMBIENTE — SISNAMA
SISTEMA NACIONAL DO MEIO
SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
vinculante.
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
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aprovação da Lei Federal n.º 6.938/81, que finalmente instituiu o Sistema Nacional
do Meio Ambiente (SISNAMA), constituído pelo conjunto de órgãos e entidades
de Oliveira
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
1. (Juiz Federal do TRF3. Cebraspe – 2011). Considerando a Lei n.º
6.938/1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e o Sistema
Nacional do Meio Ambiente, é correto afirmar que o Sistema Nacional do Meio
Ambiente é constituído pelos órgãos e entidades da União, dos estados, do DF e
dos municípios, bem como pelas fundações instituídas pelo poder público,
responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.
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( ) Certo ( ) Errado
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
A) órgão superior.
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B) órgão supervisor.
C) órgão local.
D) órgão seccional.
presidido pelo Presidente da República ou, de acordo com sua determinação, pelo
Vice-Presidente da República, e integrado pelos Ministros de Estado e pelo Chefe
Oliveira Maria
23
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
composição definida pelo Decreto Federal n.º 99.274/90, haja vista que fora
de Oliveira
concedida medida cautelar nos autos da ADPF 623 para suspender os efeitos do
Decreto Federal n.º 9.806/19, que havia reduzido a composição do Conama para
Gisely de
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
3. (Promotor de Justiça do MPTO. Cebraspe – 2012). A respeito do SISNAMA,
Oliveira Maria
deliberativas.
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
ambiental.
condição de Ministério ainda em 1992, nos termos do art. 21 da Lei Federal n.º
8.490, que transformou a antiga Secretaria do Meio Ambiente no atual Ministério
Oliveira Maria
do Meio Ambiente.
de Oliveira
27
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Por outro lado, o ICMBIO, que foi instituído em 2007, faz a gestão das
unidades de conservação da natureza federais, a exemplo dos parques nacionais.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
a) órgão superior.
b) órgão supervisor.
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c) órgão local.
d) órgão seccional.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) foi instituída pela Lei Federal
n.º 6.938/81 com a finalidade geral de preservação, melhoria e recuperação do
meio ambiente propício à vida, para assegurar, no Brasil, as condições
CPF: 778.558.762-00
necessárias:
• Ao desenvolvimento socioeconômico;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
Gisely de
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 225.
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público:
[...]
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de
ensino e a conscientização pública para a preservação do meio
ambiente;
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Logo, seja como um dos princípios (diretrizes) da PNMA, seja como dever
Oliveira Maria
Art. 10.
[...]
§ 1º A educação ambiental não deve ser implantada como
disciplina específica no currículo de ensino.
§ 2º Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas
voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental,
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
• Acompanhamento e avaliação.
Gisely de
Gisely
Registre-se, ainda, que a PNEA deve ser executada, dentre outros, pelos
órgãos do SISNAMA, nos termos do art. 1º do Decreto Federal n.º 4.281/02:
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
sustentabilidade;
de Oliveira
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
de Oliveira
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
econômicas;
QUESTÃO
10. (Promotor de Justiça do MPSP. 2013) Para os fins da Lei n.º 6.938, de 31 de
agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, entende-
se por
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
a) I, II e IV.
b) III, IV e V.
c) II, III e V.
e) I, IV e V.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
11. (Promotor de Justiça do MPMT. FCC – 2019). Segundo prevê o art. 225 da
Constituição Federal “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações”. Nesse caso,
promovidos com a aprovação da Lei Federal n.º 6.938/81, que instituiu o SISNAMA
de Oliveira
bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, passando a ser
esse o fundamento constitucional da proteção ambiental em nosso ordenamento
jurídico:
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• Floresta Amazônica;
• Mata Atlântica;
• Serra do Mar;
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• Pantanal Mato-Grossense;
• Zona Costeira.
Art. 225.
[...]
Oliveira Maria
Assim, por exemplo, a Lei Federal n.º 11.428/06 (Lei da Mata Atlântica),
como regra, proíbe a supressão de vegetação primária e secundária em estágio
avançado e médio de regeneração na Mata Atlântica, cuja intervenção somente
será excepcionalmente permitida nos casos de utilidade pública, de pesquisas e de
práticas preservacionistas, sob pena da caracterização crime ambiental (art. 38-A
da Lei Federal n.º 9.605/98):
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
[...]
Art. 21. O corte, a supressão e a exploração da vegetação
secundária em estágio avançado de regeneração do Bioma
Mata Atlântica somente serão autorizados:
I - em caráter excepcional, quando necessários à execução de
obras, atividades ou projetos de utilidade pública, pesquisa
científica e práticas preservacionistas;
[...]
Art. 23. O corte, a supressão e a exploração da vegetação
secundária em estágio médio de regeneração do Bioma Mata
Atlântica somente serão autorizados:
I - em caráter excepcional, quando necessários à execução de
obras, atividades ou projetos de utilidade pública ou de
interesse social, pesquisa científica e práticas preservacionistas;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Não obstante isso, não há que se confundir Patrimônio Nacional com bem
Maria -- CPF:
federal ou da União, haja vista que aquela locução revela proclamação de defesa
de interesses do Brasil diante de eventuais ingerências estrangeiras, apenas isso,
Oliveira Maria
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
12. (Juiz de Direito do TJAC. Vunesp – 2019) (adaptada). Todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. (Caput do artigo 225
da CF/88)
( ) Certo ( ) Errado
Art. 225.
[...]
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as
práticas que coloquem em risco sua função ecológica,
provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a
Maria -- CPF:
crueldade.
Oliveira Maria
Art. 2º.
[...]
§ 2º Será permitida mediante licença da autoridade
competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se
destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
2 Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos;
3 Prevalece que são de propriedade da União.
4 Nos termos da Resolução n.º 457/13.
5 Art. 29 da Lei Federal n.º 9.605/98.
6 Será apreciado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do RE n.º 1.030.732.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
não existe como uma esfera desvinculada das ações, ambições e necessidades
humanas.
Oliveira Maria
natureza, uma vez que é situado ele em padrão mais elevado entre os seres do
mundo, e ser ela essencial para satisfação de suas necessidades.
Gisely de
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 225.
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§1º [...]
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laço (o laço foi incluído pela Lei Federal n.º 13.873/19) como manifestações
Gisely de
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Vale ressaltar que, apesar de a Lei Federal n.º 13.364/16 ter sido aprovada
antes da EC 96/17, eventual alegação de inconstitucionalidade originária, diante
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regulamentada na Lei Federal n.º 10.519/02, que veda o uso de apetrechos que
possam causar injúrias ou ferimentos aos animais, sobretudo de esporas com
rosetas pontiagudas e de aparelhos de choques elétricos, sob pena de multa de
até R$ 5.320,00, além de advertência ou suspensão das atividades.
Maria -- CPF:
QUESTÃO
Oliveira Maria
julgar a polêmica que envolve essa festividade, manifestou-se, por maioria, pela
proibição de sua realização. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
1.4. Objetivos
CPF: 778.558.762-00
Maria -- CPF: gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
sejam obrigados a contribuir por sua utilização, daí porque esses bens ambientais
passam a ser dotados de valor econômico para induzir e conscientizar seu uso
racional e se evitar desperdícios (princípio ambiental do usuário-pagador).
QUESTÃO
Gisely
16. (Juiz de Direito do TJSP. Vunesp – 2014). Não é objetivo da Política Nacional do
Meio Ambiente (PNMA):
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
1.5. Instrumentos
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• O zoneamento ambiental;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
[...]
Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da
de Oliveira
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
140/11:
Art. 13.
[...]
§ 3º Os valores alusivos às taxas de licenciamento ambiental e
outros serviços afins devem guardar relação de
proporcionalidade com o custo e a complexidade do serviço
CPF: 778.558.762-00
Municípios também poderão fazê-lo nos termos de sua respectiva legislação, para
Oliveira Maria
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Quanto aos Municípios, vige a mesma restrição, haja vista que possuem
competência constitucional apenas para legislar sobre assuntos de interesse local
Maria -- CPF:
federal no limite do seu interesse local, desde que esse regramento seja harmônico
de Oliveira
com a disciplina estabelecida pelos demais Entes Federados, sob pena de afrontar
a norma inserta no art. 24, VI da Constituição da República (RE 586.224/SP).
Gisely de
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
CPF: 778.558.762-00
60
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
ambiente é comum, razão pela qual não só a União, mas todos os demais Entes
Oliveira Maria
República:
Gisely de
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
frequentemente quando essa distribuição era regida apenas pela Resolução n.º
Gisely de
237/97 – Conama.
Gisely
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
• de caráter militar;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
8 [...] IV - portos organizados, exceto as instalações portuárias que movimentem carga em volume
inferior a 450.000 TEU/ano ou a 15.000.000 ton/ano; V - terminais de uso privado e instalações
portuárias que movimentem carga em volume superior a 450.000 TEU /ano ou a 15.000.000
ton/ano; VI - exploração e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos nas
seguintes hipóteses: a) exploração e avaliação de jazidas, compreendendo as atividades de aquisição
sísmica, coleta de dados de fundo (piston core), perfuração de poços e teste de longa duração
quando realizadas no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); b) produção,
compreendendo as atividades de perfuração de poços, implantação de sistemas de produção e
escoamento, quando realizada no ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore); e
c) produção, quando realizada a partir de recurso não convencional de petróleo e gás natural, em
ambiente marinho e em zona de transição terra-mar (offshore) ou terrestre (onshore),
compreendendo as atividades de perfuração de poços, fraturamento hidráulico e implantação de
sistemas de produção e escoamento;
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
Resposta: errado.
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a) município de Recife ou, caso ele não possua órgão ambiental capacitado
para promover esse licenciamento, pelo estado de Pernambuco.
b) União.
Maria -- CPF:
c) município de Recife.
Oliveira Maria
d) estado de Pernambuco.
de Oliveira
Trata-se de rol taxativo, que somente pode ser ampliado com alterações
no Decreto Federal n.º 8.437/15, após proposição da Comissão Tripartite Nacional
(formada paritariamente por representantes dos Poderes Executivos da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios), considerados os critérios de porte,
potencial poluidor e natureza da atividade ou empreendimento.
65
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Aos Municípios, nos termos do art. 9º, inciso XIV, da Lei Complementar
Federal n.º 140/11, foram reservados apenas dois casos nos quais seus órgãos e
entidades ambientais locais, integrantes do Sisnama, promoverão o licenciamento
ambiental de empreendimentos e atividades potencialmente poluidores ou
utilizadores de recursos ambientais, quais sejam:
Assim, nos termos do art. 8º, inciso XIV, da Lei Complementar Federal n.º
140/11, compete aos Estados-Membros, através dos seus órgãos e entidades
seccionais, integrantes do Sisnama, promover o licenciamento ambiental
Maria -- CPF:
para:
Por fim, nos termos do art. 10 da Lei Complementar Federal n.º 140/11,
compete ao Distrito Federal, através dos seus órgãos e entidades seccionais,
integrantes do Sisnama, promover o licenciamento ambiental de todas as
atividades de competência dos Estados-Membros e dos Municípios, porquanto o
DF não é dividido em Municípios.
66
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
municipal:
Gisely de
67
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
21. (Promotor de Justiça do MPPI. Cebraspe – 2019). Uma empresa que utiliza
recursos ambientais efetivamente poluidores pretende construir um
empreendimento em uma unidade de conservação do tipo área de proteção
ambiental, criada por decreto estadual e localizada no mar territorial. Nessa
gisely_30@hotmail·com
licenciamento ambiental
A) no IBAMA.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Neste caso, não, haja vista que ninguém pode ser punido mais de uma vez
em razão do mesmo ato ilícito, sob pena de se caracterizar o odioso bis in idem.
69
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a
atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o
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caput.
QUESTÃO
Maria -- CPF:
22. (Juiz de Direito do TJPR. Cebraspe – 2019). Dentro de um parque municipal que
Oliveira Maria
70
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
antinomia existente entre o art. 17, § 3º, in fine da Lei Complementar Federal n.º
140/11 e o art. 76, caput da Lei Federal n.º 9.605/98, respectivamente in verbis:
Gisely de
Gisely
Art. 17.
[...]
§ 3º O disposto no caput deste artigo não impede o exercício
pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização
da conformidade de empreendimentos e atividades efetiva ou
potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais
com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de
infração ambiental lavrado por órgão que detenha a
atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o
caput.
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Segundo a regra inserta no art. 76, caput, da Lei Federal n.º 9.605/98,
quando houver aplicação simultânea de multa por órgão ambiental municipal ou
estadual e órgão ambiental federal, relativamente ao mesmo fato, o pagamento
da multa imposta por Estados ou Municípios substituirá a multa federal.
Ocorre que esta regra fora derrogada pelo art. 17, § 3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11 que estabeleceu nova sistemática para os casos
de lavratura simultânea de autos de infração por órgãos ambientais municipais,
estaduais e federais, determinando novo critério definidor do auto de infração
prevalecente. Ora, a norma posterior revoga a anterior quando seja com ela
incompatível, nos termos do art. 2º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro — LINDB:
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Art. 2º
[...]
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
CPF: 778.558.762-00
Assim, parece-me que, a partir da entrada em vigor do art. 17, § 3º, in fine
da Lei Complementar Federal n.º 140/11, o pagamento das multas ambientais
aplicadas por Estados ou Municípios não deve substituir multa ambiental aplicada
pelo órgão ambiental federal, sobretudo quando o licenciamento ambiental da
Maria -- CPF:
aprovação da Lei Complementar Federal n.º 140/11, sendo certo que em casos de
infração deve-se aplicar a lei então vigente em respeito ao princípio do tempus regit
actum.
72
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
instituiu seu órgão ambiental local, da estrutura do Sisnama. Frise-se, cabe aos
de Oliveira
73
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
75
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Como dito, consoante visto linhas atrás, a Lei Complementar Federal n.º
140/11 promoveu a distribuição das competências para o licenciamento
ambiental entre os Entes da Federação de modo a se evitar eventuais conflitos de
Maria -- CPF:
Porém, isso não quer dizer que os Entes da Federação não possam
de Oliveira
76
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
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RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
por prazo indeterminado (art. 5º, parágrafo único, da Lei Complementar Federal
n.º 140/11).
78
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
comprovar o preenchimento dos requisitos legais, sendo certo que ela não
poderia ser posteriormente suspensa sem a comprovação da prática de alguma
Gisely de
79
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
do Conama:
Oliveira Maria
normas legais;
II - omissão ou falsa descrição de informações relevantes que
subsidiaram a expedição da licença;
III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.
80
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Na primeira etapa, será expedida a Licença Prévia (LP). Por essa licença o
órgão ambiental competente aprova a localização e concepção do
empreendimento, atividade ou obra que se encontra na fase preliminar do
planejamento, atestando a sua viabilidade ambiental, estabelecendo os
requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implantação, bem como suprindo o requerente com parâmetros para lançamento
de efluentes líquidos e gasosos, resíduos sólidos, emissões sonoras, além de exigir
a apresentação de propostas de medidas de controle ambiental em função dos
possíveis impactos ambientais a serem gerados.
81
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
82
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
ambiente.
Gisely de
QUESTÕES
24. (Delegado de Polícia da PCGO. UEG – 2018). A empresa “BC Industrial” funciona
regularmente licenciada há dez anos e está com sua licença de operação vencida
desde 31 de janeiro de 2017. Munido dos documentos técnicos legalmente
exigidos, o empreendedor requereu, em 1º de outubro de 2016, a renovação da
licença perante o órgão estadual de meio ambiente. Não houve, entretanto,
resposta sobre esse pleito. Neste caso,
83
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
B) o pleito de renovação deverá ser negado pelo órgão ambiental, pois deveria
haver sido requerido com a antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias úteis
do vencimento da licença.
ambiental, implica sua emissão tácita e autoriza a prática de ato que dela dependa
ou decorra.
84
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
CPF: 778.558.762-00
licença requerida.
de Oliveira
85
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
se busca licenciar.
Epia.
de Oliveira
Art. 225:
[...]
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade
potencialmente causadora de significativa degradação do
meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se
dará publicidade;
86
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Vale ressaltar que, nos termos da Lei Federal n.º 10.650/03, os registros
de protocolo, de aprovação e de rejeição do EIA devem ser permanentemente
publicados:
87
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
88
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
RIMA.
EIA/RIMA será obrigatória nos seguintes casos, nos termos da Resolução n.º 9/87
do Conama:
Gisely de
Gisely
89
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
QUESTÕES
interesse processual.
Oliveira Maria
3. (Juiz de Direito do TJRJ. Vunesp – 2019). A audiência pública tem por fim
de Oliveira
90
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Ambiente — Sinima.
Gisely
91
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
todos os imóveis rurais, e que foi instituído pelo Código Florestal (art. 29 da Lei
de Oliveira
12O Sistema do Cadastro Ambiental Rural — SICAR é regulamentado pelo Decreto Federal n.º
7.830/12.
92
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Rurais – CNIR – previsto na Lei Federal n.º 5.868/72 e gerido pelo Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA – e pela Secretaria da Receita
Federal – SRF.
QUESTÃO
93
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
( ) Certo ( ) Errado
Gisely de
Gisely Oliveira Maria
de Oliveira CPF: 778.558.762-00
Maria -- CPF: gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
94
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
Para melhor gestão das informações, esse Cadastro Técnico Federal foi
dividido em dois (art. 17 da Lei Federal n.º 6.938/81):
95
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
É por isso que até mesmo as floriculturas são obrigadas a registro no CTF,
haja vista que o comércio interno de plantas vivas e outros produtos oriundos da
flora nativa dependerá da inscrição no Cadastro Técnico Federal de Atividades
Maria -- CPF:
QUESTÃO
96
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE • 2
B) Apenas Víctor deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de pessoa
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
jurídica.
C) Apenas a empresa deverá ter CTF, pois não se exige esse instrumento de
pessoa física.
E) Apenas a empresa deverá ter CTF; para Víctor, o CTF poderá ser dispensado
e substituído pela inscrição da atividade no SINIMA.
Maria -- CPF:
97
Gisely
Gisely de
de Oliveira
Oliveira Maria
Maria -- CPF:
CPF: 778.558.762-00
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
gisely_30@hotmail·com
Gisely
Gisely de
de Oliveira
Oliveira Maria
Maria -- CPF:
CPF: 778.558.762-00
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
gisely_30@hotmail·com
3
DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA
SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES
99
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
100
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
101
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
§ 1º Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao
Poder Público: [...] III - definir, em todas as unidades da
Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem
especialmente protegidos [...]
102
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
estudo.
103
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
protegidas que haviam sido criadas com base na legislação anterior tiveram que
ser reavaliadas, no prazo de 2 anos, com o objetivo de definir sua nova
classificação. Essa reavaliação teria de ser realizada por ato normativo do mesmo
nível hierárquico que criou as unidades, proposto pelo respectivo órgão executor.
104
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
105
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Ela definiu importantes diretrizes que devem reger o SNUC (art. 5º da Lei
Federal n.º 9.985/00):
existente;
Gisely de
106
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
107
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Por fim, vale destacar que o Poder Público deve realizar o levantamento
nacional das terras devolutas com o objetivo de definir áreas destinadas à
conservação da natureza.
sistema.
de Oliveira
São objetivos do SNUC, que devem ser perseguidos por seus órgãos
Gisely de
108
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
CPF: 778.558.762-00
Maria -- CPF: gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
jurisdicionais.
Gisely de
109
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
110
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
também sítios e locais de rara beleza natural, os quais poderão contribuir para a
promoção da educação e interpretação ambiental, da recreação em contato com a
natureza e do turismo ecológico que também se constitui em objetivo do SNUC.
111
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
112
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
113
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
Maria -- CPF:
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
Oliveira Maria
territórios.
Por fim, vale ressaltar que os mapas e cartas oficiais devem indicar as
áreas que compõem unidades de conservação da natureza integrantes do SNUC,
sendo certo que o Poder Executivo Federal submeterá à apreciação do Congresso
Nacional, a cada dois anos, um relatório de avaliação global da situação das
unidades de conservação federais do País.
114
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Todavia, a lei não definiu quais atos do Poder Público (decreto, portaria,
resolução etc.) poderiam instituir unidades de conservação da natureza. Apesar
disso, entende-se que as unidades de conservação somente podem ser criadas por
decretos dos Chefes dos Poderes Executivos ou por lei formal.
Maria -- CPF:
Executivo se aperfeiçoa a criação da unidade de conservação, uma vez que nele são
definidos os limites territoriais da unidade, sua finalidade (objeto), o órgão
de Oliveira
115
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
dimensão e os limites mais adequados para a unidade (art. 22, § 2º da Lei Federal
n.º 9.985/00).
116
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
órgão ambiental competente, houver risco de dano grave aos recursos naturais ali
existentes.
extinta a limitação.
restrições que incidirão sobre a população residente da área que ficará no interior
e no entorno da unidade da conservação proposta. Cabe ao órgão executor
Oliveira Maria
QUESTÃO
117
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Art. 225.
[...]
118
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Assim, por exemplo, apesar de ter sido criado pelo Decreto Federal
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Desse modo, nem mesmo por medida provisória (com força de lei) será
possível se restringir os limites ou a proteção de unidades de conservação da
natureza, ainda que tenham sido criadas por meros decretos.
Maria -- CPF:
QUESTÃO
Oliveira Maria
de Oliveira
E) terá cometido ato nulo, já que o ato de criação dessa unidade deveria ter
sido a lei.
119
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
gestão da unidade. Deve ser elaborado em até 5 anos e abranger inclusive a zona
de amortecimento e os corredores ecológicos.
Oliveira Maria
120
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
Oliveira Maria
(adaptada). É CORRETO afirmar que o uso indireto é aquele que não envolve
consumo, coleta, dano ou destruição dos recursos naturais.
Gisely de
Gisely
( ) Certo ( ) Errado
121
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
físicas que desejarem colaborar com a sua conservação, ficando responsável pela
administração dos recursos obtidos, que serão utilizados exclusivamente na sua
implantação, gestão e manutenção da unidade.
Maria -- CPF:
122
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
123
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
124
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
Maria -- CPF:
características:
de Oliveira
• Domínio: Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra
Gisely de
Gisely
125
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
• Domínio: Pode ser constituído por áreas particulares, desde que seja
possível compatibilizar os objetivos da unidade com a utilização da terra
e dos recursos naturais do local pelos proprietários. Havendo
CPF: 778.558.762-00
126
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
características:
nas áreas sob domínio público serão estabelecidas pelo órgão gestor da
unidade. Nas áreas sob propriedade privada, cabe ao proprietário
Gisely de
Gisely
127
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
128
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
residente;
nativas;
QUESTÃO
de Oliveira
( ) Certo ( ) Errado
129
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
ou profissional;
de Oliveira
130
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
regulamento;
de Oliveira
área;
131
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
• Criação: é a única unidade que pode ser criada por simples ato do órgão
competente do SISNAMA. A perpetuidade constará de termo de
compromisso assinado perante o órgão ambiental, que verificará a
CPF: 778.558.762-00
QUESTÃO
Maria -- CPF:
educacionais.
Gisely
( ) Certo ( ) Errado
132
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Por fim, além das unidades de conservação dos grupos de proteção integral
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
133
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
QUESTÃO
Maria -- CPF:
( ) Certo ( ) Errado
Gisely de
Gisely
134
RAFAEL ROCHA. SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA • 3
Zona de Amortecimento
UC
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
QUESTÃO
Gisely de
Gisely
17. (AGU. Cebraspe – 2013). Com base na Lei n° 9.985/2000, que instituiu o
Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), julgue o item
seguinte: As unidades de conservação da natureza, em especial as áreas de
proteção ambiental e as reservas particulares do patrimônio natural, devem possuir
uma zona de amortecimento e corredores ecológicos, cujos limites físicos, uso e
ocupação serão definidos no ato de criação da unidade.
( ) Certo ( ) Errado
135
Gisely
Gisely de
de Oliveira
Oliveira Maria
Maria -- CPF:
CPF: 778.558.762-00
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
gisely_30@hotmail·com
4
RAFAEL ROCHA
DETEPS
ESPECIALMENTE PROTEGIDOS -
DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS
DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
136
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
137
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
estrutura do SNUC;
de Oliveira
138
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
139
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
140
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
141
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
de Oliveira
Exemplo: as faixas das margens de rios são consideradas APPs, pois têm a
função ambiental de evitar o assoreamento (acúmulo de terra) dos leitos dos rios
(função de preservar recursos hídricos).
142
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Mata ciliar24
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Encosta25
Portanto, cada APP foi instituída com função ambiental protetiva
Gisely de
25 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
25 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
143
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
sendo certo que somente poderão ser extintas por lei em sentido estrito, ainda
Oliveira Maria
que tenham sido criadas por decreto, em respeito ao disposto no art. 225, §1º,
inciso III, da Constituição da República:
de Oliveira
Art. 225.
Gisely de
[...]
Gisely
Com isso, é concluída a análise das regras gerais sobre as APPs. Será
estudado agora cada um desses espaços especialmente protegidos.
144
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
145
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O primeiro tipo de APP definido pelo CFLO é mais conhecido como mata
ciliar, consistindo nas faixas marginais de qualquer curso d’água natural, perene27
e intermitente28, excluídos os efêmeros29, desde a borda da calha do leito regular.
Ela possui as seguintes características:
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Mata ciliar30
27 Corpo de água lótico que possui naturalmente escoamento superficial durante todo o período do
ano.
28 Corpo de água lótico que naturalmente não apresenta escoamento superficial por períodos do
ano.
29 Corpo de água lótico que possui escoamento superficial apenas durante ou imediatamente após
períodos de precipitação.
30 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
146
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com
até 20 (vinte) hectares de superfície, cuja faixa marginal será de 50
(cinquenta) metros;
Maria -- CPF:
O terceiro tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às áreas no entorno dos
reservatórios d’água artificiais, decorrentes de barramento ou represamento de
31 Módulo fiscal é uma unidade de medida, em hectares, cujo valor é fixado pelo Instituto Nacional
de Colonização e Reforma Agrária — Incra — para cada município.
32 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
33 Áreas marginais a cursos d’água sujeitas a enchentes e inundações periódicas (várzea de
147
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
em áreas urbanas;
148
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O quarto tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às áreas no entorno das
nascentes36 e dos olhos d’água37 perenes, qualquer que seja sua situação
topográfica. Todavia, no julgamento conjunto da ADC 42 e ADIN 4903 o Supremo
Tribunal Federal promoveu interpretação conforme ao dispositivo para reconhecer
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
que também as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água intermitentes
são APPs. Elas possuem a seguinte característica:
QUESTÃO
CPF: 778.558.762-00
( ) Certo ( ) Errado
Gisely de
partes destas com declividade superior a 45º (quarenta e cinco graus), com a
seguinte característica:
36 Afloramento natural do lençol freático que apresenta perenidade e dá início a um curso d’água.
37 Afloramento natural do lençol freático, mesmo que intermitente.
149
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Encosta38
38 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
39 Fonte: <https://www.ICMBio.gov.br/portal/ultimas-noticias/4-destaques/4857-ICMBio-inaugura-
150
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
O sétimo tipo de APP definido pelo CFLO refere-se aos manguezais, com as
seguintes características:
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Manguezal40
CPF: 778.558.762-00
O oitavo tipo de APP definido pelo CFLO refere-se às bordas dos tabuleiros
ou chapadas, até a linha de ruptura do relevo, com as seguintes características:
40Fonte: <https://geodireito.com.br/index.php/2018/04/21/ICMBio-lanca-atlas-dos-manguezais-do-
brasil/>. Acessado em: 18/12/2020.
151
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
montes, montanhas e serras, com altura mínima de 100 (cem) metros e inclinação
média maior que 25º, com a seguinte característica:
41Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
152
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
42 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-solos-manutencao-da-recarga-hidrica.html>. Acessado em: 18/12/2020.
43 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
153
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Veredas44
44Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/APP-localizacao-e-limites_protecao-conservacao-
dos-recursos-hidricos-dos-ecossistemas-aquaticos.html>. Acessado em: 18/12/2020.
154
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
de terra e de rocha;
Gisely de
155
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Registre-se, por fim, que as APPs são isentas do Imposto Territorial Rural
(ITR), nos termos do art. 10, §1º, inciso II, alínea “a”, da Lei Federal n.º 9.393/96.
pode ocorrer nas excepcionais hipóteses autorizadas pelo próprio CFLO, após
Gisely
156
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
22. (Promotor de Justiça do MPSC. Consulplan – 2019). Como regra geral, a Lei
Federal n. 12.651/2012 somente admite a intervenção ou a supressão de vegetação
Maria -- CPF:
( ) Certo ( ) Errado
157
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
nativas;
de Oliveira
158
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
159
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
160
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
161
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Florestal.
Agora serão abordadas as áreas de Reserva Legal (RLs), que são impostas a
todos os imóveis rurais do Brasil e que seguem regras específicas estabelecidas pelo
CFLO.
de Reserva Legal:
de Oliveira
Gisely de Maria -- CPF:
Oliveira Maria
162
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• À conservação da biodiversidade;
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
163
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Reserva Legal50
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
É por isso que existem pequenas áreas com florestas naturais preservadas
em imensas áreas com pastos ou plantações (milho, soja, algodão etc.), muitas
vezes no meio das plantações, conforme se observa facilmente ao longo de algumas
rodovias do Brasil. Elas são RLs, conforme mostra a imagem abaixo:
Oliveira Maria
de Oliveira
Gisely de CPF: 778.558.762-00
Maria -- CPF:
Reserva Legal51
Gisely
O CFLO definiu que estas e outras obrigações ambientais, por ele impostas
(manter e preservar a vegetação nativa nas RLs), são propter rem, ou seja, têm
natureza real, razão pela qual se aderem ao próprio imóvel e são transmitidas ao
sucessor no caso de transferência de domínio ou posse da área, de modo que
eventuais intervenções ou desmatamentos promovidos pelo atual proprietário
passarão à responsabilidade do novo proprietário, adquirente da área a qualquer
50 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
51 Fonte: <http://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/liminares-determinam-regularizacao-de-areas-
164
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Art. 225.
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
[...]
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços
territoriais e seus componentes a serem especialmente
protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas
somente através de lei, vedada qualquer utilização que
comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
CPF: 778.558.762-00
Desse modo, apesar de a RL não poder ser suprimida, ela poderá ser
Oliveira Maria
utilizada para exploração econômica dos seus produtos florestais, desde que se
de Oliveira
52 Conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração
de espécies nativas.
53 Obrigatória apenas a apresentação de documento de identificação do proprietário ou possuidor
rural e comprovação da propriedade ou posse, além de croqui indicando a área a ser objeto do
165
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
manejo seletivo, estimativa do volume de produtos e subprodutos florestais a serem obtidos com o
manejo seletivo, indicação da sua destinação e cronograma de execução previsto.
54 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
55 Técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência de indivíduos e da espécie coletada no caso
de coleta de flores, folhas, cascas, óleos, resinas, cipós, bulbos, bambus e raízes.
56 Aquela explorada mediante o trabalho pessoal do agricultor familiar e empreendedor familiar
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
57 Não podendo comprometer mais de 15% (quinze por cento) da biomassa da Reserva Legal, nem
ser superior a 15 (quinze) metros cúbicos de lenha para uso doméstico e uso energético, por
propriedade ou posse rural, por ano, salvo no caso de posse coletiva de populações tradicionais ou
de agricultura familiar, cujos limites serão adotados por unidade familiar.
166
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Com isso, acaba a análise das regras gerais sobre as RLs. Agora será tratado
Maria -- CPF:
rural e com área de até quatro módulos fiscais, nos termos do art. 3º da Lei Federal n.º 11.326/06.
167
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
bem como aqueles situados no Distrito Federal e na região nordeste (salvo parte
Gisely
do Maranhão), devem reservar 20% (vinte por cento) de sua área para manter e
preservar a vegetação nativa, de modo que nessas áreas resta vedado qualquer tipo
de desmatamento.
60Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
168
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Amazônia Legal61
61Fonte:<https://ambientes.ambientebrasil.com.br/amazonia/floresta_amazonica/floresta_amazoni
169
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
A) não tem obrigação de reflorestar a referida área, porque não foi ele quem
causou a degradação.
170
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
registro, que deve ser realizado com apoio técnico e jurídico do Poder
Público.
espaços protegidos;
Gisely
171
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
• Redução pelo Município: de 80% (oitenta por cento) para até 50%
(cinquenta por cento) — o Poder Público poderá promover essa
redução, para fins de recomposição, quando o Município tiver mais de
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• Redução pelo Estado-Membro: de 80% (oitenta por cento) para até 50%
(cinquenta por cento) — o Poder Público Estadual, ouvido o Conselho
Estadual do Meio Ambiente, poderá promover essa redução, quando o
CPF: 778.558.762-00
• Redução pela União: De 80% (oitenta por cento) para até 50%
de Oliveira
64Neste caso o proprietário ou possuidor de imóvel rural que resolver manter reserva legal — RL —
conservada e averbada em área superior aos novos percentuais reduzidos, evidentemente poderá
instituir servidão ambiental sobre a área excedente e solicitar a emissão de cota de reserva
Ambiental.
172
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
65O cômputo de APPs nas RLs aplica-se a todas as modalidades de cumprimento da reserva legal,
abrangendo a regeneração, a recomposição e a compensação.
173
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
participantes.
indiferente se os imóveis “A” ou “B”, por exemplo, reservarem uma área de apenas
Oliveira Maria
10% (dez por cento) (um hectare) para reserva legal, haja vista que a reserva legal
coletiva de 8 (oito) hectares representa exatamente a soma dos 2 (dois) hectares
de Oliveira
de reserva legal devidos por cada um deles, de modo que a Reserva Legal Coletiva
compensará as obrigações ambientais de todos.
Gisely de
Gisely
174
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
e empreendedor familiar rural e com área de até quatro módulos fiscais, poderão
cumprir a manutenção da área de RJ, não apenas com vegetação nativa (natural),
mas, também, com os plantios de árvores frutíferas, ornamentais ou industriais,
compostos por espécies exóticas, cultivadas em sistema intercalar ou em consórcio
com espécies nativas da região em sistemas agroflorestais.
175
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
26. (Procurador do Estado do Amazonas. Cebraspe – 2016). No que diz
respeito à PNRH, à proteção da vegetação nativa (Lei n.º 12.651/2012) e à
gestão de florestas públicas (Lei n.º 11.284/2006), julgue o item que se
segue.
A manutenção de área com cobertura vegetal nativa, a título de reserva
legal, não é obrigatória para imóveis rurais desapropriados com a finalidade
de exploração de potencial de energia hidráulica (geração de energia
elétrica) e de ampliação de capacidade de rodovias.
( ) Certo ( ) Errado
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Portanto, nesses casos a área total (cem por cento) dos imóveis rurais
poderão ser exploradas e desmatadas, sempre com autorização dos órgãos
ambientais, sem a necessidade de constituição de uma RL mínima.
Assim, ainda que o Município aprove uma lei ampliando os limites de sua
Maria -- CPF:
área urbana para incorporar imóveis que, até então, ficavam em sua área rural,
Oliveira Maria
176
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
27. (Juiz de Direito do TJPR. PUC-PR – 2014). O novo Código Florestal (Lei
12.651/2012) traz diversas disposições concernentes à Área de Reserva Legal,
sendo CORRETO afirmar que:
Legal.
D) Todo imóvel rural, localizado em qualquer região do País, deve manter área
com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da
Maria -- CPF:
Essas áreas de RL são isentas do Imposto Territorial Rural (ITR), nos termos
do art. 10, §1º, inciso II, alínea “a”, da Lei Federal n.º 9.393/96.
Gisely de
Gisely
177
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
Até aqui foi concluída a análise dos aspectos relevantes das áreas de
preservação permanentes – APPs –, das áreas de reserva legal – RLs – e das
chamadas áreas de uso restrito – AURs, todas elas previstas no novo Código
Florestal.
APP
Reserva Legal
178
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
179
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
CAR;
Gisely de
67 Fonte: <http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/reserva-legal_qual-deve-ser-o-tamanho-da-
reserva-legal.html>. Acessado em: 20/12/2020.
68 Art. 13, §2º da Lei Complementar Federal n.º 140/11.
180
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
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pagar por sua utilização, haja vista que não são infinitos. Essa ideia fora extraída de
interpretação evolutiva do princípio 16 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente
Gisely de
Gisely
181
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
É por isso que muitas vezes, ao longo das rodovias do Brasil, podemos
constatar grandes florestas plantadas, sobretudo de eucaliptos, que se destinam à
reposição florestal obrigatória.
de Oliveira
Gisely de
Gisely Maria -- CPF:
Oliveira Maria
Floresta de eucaliptos69
69Fonte:<https://conexaoplaneta.com.br/blog/florestas-do-amapa-correm-risco-de-serem-
dizimadas-por-plantacoes-de-soja-e-eucalipto/>. Acessado em: 17/01/2023.
182
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
183
RAFAEL ROCHA DEMAIS ESPAÇOS TERRITORIAIS ESPECIALMENTE PROTEGIDOS • 4
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
184
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
185
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
etc.);
186
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
187
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
188
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
os seguintes princípios:
[...]
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
[...]
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e
Gisely de
radiodifusão;
Gisely
189
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
finalmente foi aprovada e sancionada a Lei Federal n.º 9.433/97, que instituiu o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SINGRH) e respectiva
Oliveira Maria
Registre-se, por fim, que a Lei Federal n.º 9.433/97 incorporou diversos
Gisely de
190
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
191
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
192
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
71 A Resolução n.º 126/11 — CNRH — instituiu o Cadastro de Usuários de Recursos Hídricos (COREH)
para fins de habilitação para atuação no Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH).
72 A Resolução n.º 106/10 — CNRH — instituiu o Cadastro de Organizações Civis de Recursos
193
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
dos Conselhos Estaduais e dos Comitês de Bacia Hidrográficas, além de elaborar seu
programa de trabalho e respectiva proposta orçamentária anual a ser submetida à
Gisely de
Gisely
aprovação do CNRH.
194
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Ela é dirigida por uma Diretoria Colegiada composta por 5 (cinco) membros
nomeados pelo Presidente da República, após aprovação do Senado Federal, para
mandatos não coincidentes de 5 (cinco) anos, vedada a recondução, sendo um
deles o Diretor-Presidente, e terá em sua estrutura uma Procuradoria (da
Procuradoria-Geral Federal, vinculada à Advocacia-Geral da União), uma Ouvidoria
e uma Auditoria.
195
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
baixo do relevo.
Daí porque a bacia hidrográfica é formada, muitas vezes, por rios federais
e rios pertencentes a mais de um Estado-Membro. Assim, é importante destacar
Maria -- CPF:
Hídricos.
de Oliveira
196
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
CPF: 778.558.762-00
regimentos;
197
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
198
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Por fim, é relevante destacar que, das decisões dos Comitês de Bacia
Hidrográfica75 caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de
Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência.
QUESTÃO
75Os Comitês de Bacia Hidrográfica cujo curso de água principal seja de domínio da União serão
vinculados ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos, nos termos do art. 1º, §2º da Resolução n.º
05/00 — CNRH.
199
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
200
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
77Exemplo: Resolução n.º 38/04 — CNRH — que delegou atribuições que seriam da agência de água
da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul à Associação Pró-Gestão das Águas da Bacia Hidrográfica
do Rio Paraíba do Sul, pelo prazo de 2 anos.
201
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
202
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
atuais e futuras gerações. Daí porque também deve ser dotada de valor econômico,
pois isso seguramente induzirá o uso sem desperdícios.
Oliveira Maria
78Fonte: <https://conselhonacionaldaagua.weebly.com/aacutegua-no-planeta-terra.html>.
Acessado em: 17/01/2023.
203
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Assim, a PNRH deve ser implementada de tal forma que garanta o uso
prioritário das águas para consumo humano e dessedentação de animais, se
constatada situação de escassez de água.
Daí porque, nesses casos (escassez), os demais usos dos recursos hídricos
destinados a contemplar atividades industriais, de irrigação, de navegabilidade, de
geração de energia elétrica etc., podem ser suspensos para garantir os usos
prioritários (consumo humano e dessedentação de animais).
QUESTÃO
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
( ) Certo ( ) Errado
CPF: 778.558.762-00
QUESTÃO
Gisely de
Gisely
( ) Certo ( ) Errado
204
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
e rios menores que seguirão para um rio principal situado no ponto mais baixo do
relevo.
205
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
206
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
2.4. Objetivos
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
CPF: 778.558.762-00
objetivos elegidos pelo art. 2º da Lei Federal n.º 9.433/97, consistentes em:
Gisely de
Gisely Oliveira Maria
de Oliveira
207
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Também foi por isso que a Lei Federal n.º 13.501/17 incluiu entre os
objetivos da PNRH o incentivo e a promoção da captação, da preservação e do
CPF: 778.558.762-00
2.5. Instrumentos
Gisely
208
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
hídricos.
209
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
36. (Juiz Federal do TRF2. 2018). De acordo a Lei n. 9.433/97, são instrumentos
da Política Nacional de Recursos Hídricos:
2.5.1. Outorgas
CPF: 778.558.762-00
Assim, sendo bens públicos, as águas só podem ser utilizadas com prévia
autorização do seu respectivo Ente Federado proprietário.
Oliveira Maria
confere ao seu beneficiário o simples direito de seu uso, por tempo determinado.
Gisely
Logo, a outorga não acarreta a alienação, total ou parcial das águas, que
são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso, condicionado à disponibilidade
hídrica e a eventual regime de racionamento. Seu prazo de validade não pode
exceder a 35 (trinta e cinco) anos, renováveis, contados da data da publicação do
respectivo ato administrativo que confere a outorga, respeitados os seguintes
limites de prazo79 parciais (intermediários):
79Os prazos de vigência das outorgas de direito de uso de recursos hídricos serão fixados em função
da natureza e do porte do empreendimento, levando-se em consideração, quando for o caso, o
período de retorno do investimento.
210
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
águas e do seu efetivo exercício dos direitos de acesso a ela, e deve preservar seus
usos múltiplos.
Assim, estão sujeitos a prévia outorga pelo Poder Público os direitos dos
Maria -- CPF:
211
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
80 Nos termos do art. 11, §1º da Resolução n.º 16/01 — CNRH — a declaração de reserva de
disponibilidade hídrica será transformada, pela respectiva autoridade outorgante, em outorga de
direito de uso de recursos hídricos à entidade que receber da ANEEL a concessão ou a autorização
de uso do potencial de energia hidráulica.
81 A declaração de reserva de disponibilidade hídrica será transformada automaticamente pelo
212
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
213
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
37. (Analista da CODHAB/DF. Quadrix – 2018). No que diz respeito ao regime
CPF: 778.558.762-00
( ) Certo ( ) Errado
de Oliveira
nos planos de recursos hídricos, por proposta dos Comitês de Bacia Hidrográfica.
Para rios federais, a Resolução n.º 1.940/17 – ANA definiu os usos insignificantes
que independem, portanto, de outorga, ressalvados os casos deliberados de forma
diversa pelo CNRH.
214
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
QUESTÃO
215
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
216
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
217
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Vale ressaltar que a Lei Federal n.º 9.433/97 estabelece destinação para a
aplicação dos valores arrecadados com a cobrança pelos usos de recursos
hídricos, que deverão ser aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que
CPF: 778.558.762-00
dos recursos fica limitada à 7,5% (sete e meio por cento) do total
arrecadado.
Gisely de
Gisely
QUESTÕES
( ) Certo ( ) Errado
218
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
40. (Técnico da Embasa. Cebraspe – 2013). Acerca da Lei n.º 9.433/1997, que
institui a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), julgue o item seguinte.
Serão utilizados no pagamento de despesas de implantação e custeio
administrativo dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos os valores arrecadados com a cobrança pelo
uso de recursos hídricos, limitados a 7,5% do total arrecadado.
( ) Certo ( ) Errado
Além disso, os valores arrecadados com a cobrança pelos usos dos recursos
hídricos ainda poderão ser aplicados, a fundo perdido (não reembolsáveis), em
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Por fim, é importante ressaltar que a cobrança pelos uso dos recursos
hídricos para o aproveitamento dos seus potenciais hidrelétricos ocorre através dos
mecanismos de participação no resultado de sua exploração, ou por compensação
CPF: 778.558.762-00
219
RAFAEL ROCHA SISTEMA NACIONAL DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS • 5
Por fim, registre-se que esta última parcela de 0,75% (setenta e cinco
centésimos por cento) do valor da energia produzida se constitui no pagamento
pelo uso de recursos hídricos, razão pela qual deve ser aplicada nos termos do art.
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
220
Gisely
Gisely de
de Oliveira
Oliveira Maria
Maria -- CPF:
CPF: 778.558.762-00
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
gisely_30@hotmail·com
6
RAFAEL ROCHA.
221
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
222
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
223
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
associadas.
de Oliveira
224
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
ambientais.
9.605/98.
88 Quase que integralmente revogado pela Lei Federal n.º 11.959/09.
225
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
estrutura do Sisnama);
Isto posto, com a publicação da Lei Federal n.º 6.938/81 (PNMA), além da
CPF: 778.558.762-00
226
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 225.
Maria -- CPF:
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
Oliveira Maria
227
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
228
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
qualidade ambiental:
14, caput e incisos da Lei Federal n.º 6.938/81, para finalmente assentar e tipificar
as infrações administrativo-ambientais com suas respectivas sanções, definindo em
seu Título III o rol de situações caracterizadoras de ilícitos administrativo-
ambientais.
229
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Com isso as novas regras previstas nos arts. 70 a 76 da Lei Federal n.º
9.605/98 derrogaram o art. 14, caput, in fine, e incisos, da Lei Federal n.º 6.938/81,
nos termos do art. 2º, §2º, in fine da Lei de Introdução às normas do Direito
Brasileiro – LINDB –, haja vista que a lei posterior revoga a anterior quando regule
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
seguintes grupos:
Por fim, o Decreto Federal n.º 3.179/99 fora integralmente revogado pelo
Decreto Federal n.º 6.514/08 que, em verdadeira continuidade normativo-típica
230
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
231
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
232
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
haja vista que a sobreposição de opções políticas por graus variáveis de proteção
ambiental constitui circunstância própria do estabelecimento de competência
concorrente sobre a matéria, consoante assentado, à unanimidade, pelo plenário
do Supremo Tribunal Federal em verdadeira virada jurisprudencial no julgamento
da ADI 5996.
CPF: 778.558.762-00
n.º 14.024/12.
Oliveira Maria
233
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
ambientais nos arts. 136 a 176 da Lei Municipal n.º 8.915/15, e estabeleceu
verdadeiro código municipal de infrações ambientais.
234
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
por servidores dos órgãos do Sisnama que tenham sido previamente designados
para as atividades de fiscalização, sob pena de nulidade do auto de infração por
falta de competência, nos termos da jurisprudência do e. STJ:
QUESTÃO
de Oliveira
( ) Certo ( ) Errado
235
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
108.000.000,00;
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Neste caso, não, haja vista que ninguém pode ser punido mais de uma vez
em razão do mesmo fato ilícito, sob pena de se caracterizar o odioso bis in idem.
Maria -- CPF:
Art. 17.
Gisely de
[...]
Gisely
236
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
c) Os dois autos de infração devem ser mantidos, inclusive com as sanções daí
CPF: 778.558.762-00
237
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 17.
[...]
CPF: 778.558.762-00
caput.
de Oliveira
Segundo a regra inserta no art. 76, caput, da Lei Federal n.º 9.605/98,
quando houver aplicação simultânea de multa por órgão ambiental municipal ou
estadual e órgão ambiental federal, relativamente ao mesmo fato, o pagamento da
multa imposta por Estados ou Municípios substituirá a multa federal.
Ocorre que esta regra fora derrogada pelo art. 17, §3º, in fine da Lei
Complementar Federal n.º 140/11, que estabeleceu nova sistemática para os casos
de lavratura simultânea de autos de infração por órgãos ambientais municipais,
estaduais e federais, determinando novo critério definidor do auto de infração
prevalecente. Ora, a norma posterior revoga a anterior quando seja com ela
238
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
incompatível, nos termos do art. 2º, §1º da Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro — LINDB:
Art. 2º
[...]
§ 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o
declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule
inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.
239
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
CPF: 778.558.762-00
240
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
241
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
43. (Juiz de Direito do TJRO. Vunesp – 2019). Segundo o artigo 225, § 3°, da
Constituição Federal, as condutas e atividades consideradas lesivas ao Meio
Ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas e jurídicas, a sanções penais e
administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Acerca da tríplice responsabilidade ambiental, assinale a alternativa correta.
necessário.
Oliveira Maria
de Oliveira
Desse modo, por exemplo, não é possível se ajuizar execução fiscal em face
do filho herdeiro para cobrar multas ambientais aplicadas em face de condutas
imputáveis a seu falecido pai.
242
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Vale ressaltar, por fim, que são passíveis de punição as condutas comissivas
ou omissivas, com fundamento na teoria da equivalência das condições causais
assentada no art. 2º da Lei Federal n.º 9.605/98 e que deve se aplicar também as
infrações administrativas, porquanto prevista nas disposições gerais da lei:
Art. 70.
[...]
§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de
Maria -- CPF:
de corresponsabilidade.
de Oliveira
243
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
2.2.1.3. Prescrição
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
CPF: 778.558.762-00
244
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Por fim, por outro lado, a pretensão da execução das multas ambientais
aplicadas definitivamente prescreve em 5 (anos), a contar do término do processo
administrativo sancionador, nos termos da súmula 467 do c. STJ:
QUESTÃO
Gisely
245
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
246
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
247
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
ambientais.
de Oliveira
Consoante vimos, foi a Lei Federal n.º 6.938/81 que instituiu um verdadeiro
Sistema de Responsabilização por Ilícitos Ambientais (Sisrespia), haja vista que
estruturou órgãos para o exercício do poder de polícia ambiental fiscalizador
248
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
CPF: 778.558.762-00
Federal n.º 7.347/85 (Lei das ações civis públicas — LACP) estendeu a legitimidade
Gisely
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
249
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 5º
[...]
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação
popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e
cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de
CPF: 778.558.762-00
250
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
Consoante previsto no art. 927 do Código Civil vigente, aquele que, por ato
ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Maria -- CPF:
como ato ilícito a conduta de alguém que, por ação ou omissão, negligência ou
de Oliveira
O seu art. 187 vai além para também considerar que comete ato ilícito o
titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos
pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
251
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Art. 14
CPF: 778.558.762-00
[...]
§ 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste
artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da
existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados
ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade.
Maria -- CPF:
Art. 927.
[...]
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei,
ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor
do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de
outrem.
Assim, conforme previsão específica do art. 14, §1º da Lei Federal n.º
6.938/81, o poluidor ambiental será obrigado a reparar e/ou indenizar os danos
ambientais decorrentes de suas atividades independentemente da existência de
90É importante destacar que a responsabilidade civil objetiva por danos nucleares foi instituída no
art. 4º da Lei Federal n.º 6.453/77.
252
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
culpa, razão pela qual, para a incidência dessa responsabilidade civil, é bastante a
demonstração do dano ambiental e do nexo de causalidade entre ele e a conduta
do poluidor, sendo despicienda a presença de ato ilícito, doloso ou culposo.
Art. 14
Gisely de
[...]
Gisely
253
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
(fenômeno da natureza – caso fortuito ou força maior), a ela deveria ser imposto o
dever de indenizar e reparar os danos ambientais e a terceiros causados, haja vista
Gisely de
que sua responsabilidade civil é objetiva com base na teoria do risco integral que,
Gisely
QUESTÃO
A) não responderá pelo dano ambiental, por ser uma pessoa jurídica.
254
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
B) não responderá pelo dano, visto que não houve dolo na morte dos peixes.
Art. 225.
[...]
§ 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a
recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução
Maria -- CPF:
255
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
256
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
Essa compreensão restou reforçada com o disposto no art. 2º, §2º da Lei
Federal n.º 12.651/12 (CFLO) ao definir a natureza jurídica das obrigações
ambientais como propter rem, de modo que — uma vez violadas — seu
restabelecimento poderá ser exigido do proprietário/possuidor atual beneficiado
CPF: 778.558.762-00
com a violação dos deveres ambientais e/ou dos anteriores responsáveis pela
degradação do meio ambiente, consoante também secundado na súmula 623 do e.
STJ:
Maria -- CPF:
Art. 2º
Oliveira Maria
[...]
§ 2º As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são
de Oliveira
257
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
não solidária e, por isso, devem integrar o litisconsórcio passivo necessário na ação
civil pública.
258
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
[...]
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal,
Oliveira Maria
259
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
( ) Certo ( ) Errado
CPF: 778.558.762-00
260
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
261
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
essencial à sadia qualidade de vida e, por isso, ostenta natureza jurídica de direito
fundamental de terceira geração.
Oliveira Maria
262
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
48. (Juiz de Direito do TJRJ. Vunesp – 2013). A propositura de ação civil pública
visando à reparação de dano ambiental causado à comunidade e cometido por
empresa pública rege-se pela seguinte regra:
de responsabilidade civil.
C) a pretensão é imprescritível.
Oliveira Maria
263
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
264
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
QUESTÃO
265
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
( ) Certo ( ) Errado
Gisely de
Gisely Oliveira Maria
de Oliveira CPF: 778.558.762-00
Maria -- CPF: gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
266
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
267
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
268
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
l - ao meio-ambiente;
269
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
270
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
ambiente;
Gisely
271
RAFAEL ROCHA. SISTEMA DE RESPONSABILIZAÇÃO POR ILÍCITOS AMBIENTAIS • 6
crimes ambientais só pode ser subjetiva, haja vista que pressupõe a necessária
comprovação de condutas dolosas ou culposas, à luz da teoria finalista da ação de
Hans Welzel.
Art. 225.
[...]
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio
ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas,
a sanções penais e administrativas, independentemente da
CPF: 778.558.762-00
agravantes específicas.
ambientais.
91Art. 79. Aplicam-se subsidiariamente a esta Lei as disposições do Código Penal e do Código de
Processo Penal.
272
GABARITO
1. Certo 25. C
2. Certo 26. D
3. D 27. C
4. C 28. C
5. A 29. Errado
6. D 30. A
7. B 31. A
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
8. Errado 32. B
9. Errado 33. C
19. C 43. E
22. A 46. D
273
49. D 74. Errado
50. Errado
51. Certo
52. D
53. B
54. C
55. Errado
56. Certo
gisely_30@hotmail·com
778.558.762-00 -- gisely_30@hotmail·com
57. E
58. Errado
59. Certo
CPF: 778.558.762-00
60. Certo
61. E
62. Errado
Maria -- CPF:
63. B
Oliveira Maria
64. Certo
de Oliveira
65. Certo
Gisely de
66. Errado
Gisely
67. B
68. A
69. E
70. D
71. D
72. Certo
73. C
274
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Romeu Faria Thomé da. Manual de Direito Ambiental. Salvador: Ed.
JusPodivm, 2018.
de Oliveira
Gisely de
Gisely CPF: 778.558.762-00
Maria -- CPF:
Oliveira Maria
275