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SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA

SUPERMERCADO BONAMIGO

INCONFIDENTES

2014
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
2. REFERENCIAS NORMATIVAS ............................................................................ 1
3. TERMOS E DEFINIÇÕES ....................................................................................... 5
3.1 Auditor .................................................................................................................... 5
3.2 Melhoria Contínua .................................................................................................. 5
3.3 Ação Corretiva ........................................................................................................ 5
3.5 Meio Ambiente ....................................................................................................... 5
3.6 Aspecto Ambiental ................................................................................................. 5
3.7 Impacto Ambiental ................................................................................................. 6
3.8 Sistema de Gestão Ambiental ................................................................................. 6
3.9 Objetivo Ambiental................................................................................................. 6
3.10 Desempenho Ambiental ........................................................................................ 6
3.11 Política Ambiental ................................................................................................ 6
3.12 Meta Ambiental .................................................................................................... 6
3.13 Parte Interessada ................................................................................................... 7
3.14 Auditoria Interna ................................................................................................... 7
3.15 Não-Conformidade ............................................................................................... 7
3.16 Organização .......................................................................................................... 7
3.17 Ações Preventivas ................................................................................................. 7
3.18 Prevenções de Poluição ........................................................................................ 7
3.19 Procedimentos ....................................................................................................... 8
3.20 Registros de documentos ...................................................................................... 8
CAPÍTULO II – O EMPREENDIMENTO ...................................................................... 9
1. EMPREENDIMENTO .............................................................................................. 9
1.1 Identificação do Empreendimento ................................................................... 10
1.2 Atividades do Empreendimento....................................................................... 10
1.2.1 Açougue .................................................................................................... 10
1.2.2 Padaria ...................................................................................................... 13
1.2.3 Hortifruti ................................................................................................... 14
1.2.4 Estoque ..................................................................................................... 14
1.2.5 Escritório – Administração ....................................................................... 16
1.2.6 Caixas ....................................................................................................... 17
1.2.7 Limpeza .................................................................................................... 18
1.2.8 Reposição de prateleiras ........................................................................... 19
1.2.9 Transporte ................................................................................................. 20
CAPÍTULO III – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ........................................... 21
1. Introdução................................................................................................................ 21
2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ................................. 21
2.1. Requisitos Gerais ................................................................................................. 21
2.2. Política Ambiental ............................................................................................... 22
2.3. PLANEJAMENTO .............................................................................................. 23
2.3.1. Aspecto Ambiental ........................................................................................ 23
2.3.2. Obrigações Legais e outros Requisitos ......................................................... 37
2.3.3. Objetivos e Metas .......................................................................................... 37
2.3.4. Programas de gestão Ambiental .................................................................... 38
2.3.4.1 Programa Resíduos Sólidos......................................................................... 39
2.3.4.2 Programa para Realização de Treinamentos ............................................... 44
2.3.4.3 Consumo de Energia Elétrica ...................................................................... 54
2.3.4.4 Consumo de Água Potável .......................................................................... 57
2.3.4.5 Ambiente de Trabalho ................................................................................. 61
2.4. IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO ............................................................. 68
2.4.1. Estrutura e responsabilidades ................................................................... 68
2.4.2. Treinamento, conscientização e competência .......................................... 71
2.4.3. Comunicação ............................................................................................ 73
2.4.4. Documentação do Sistema de Gestão Ambiental ..................................... 76
2.4.5. Controle de Documentos .......................................................................... 77
2.4.6. Controle Operacional ................................................................................ 78
2.4.7. Preparação e respostas a emergências ...................................................... 80
2.4.7.1. Objetivo e campo de aplicação ............................................................. 80
2.4.7.2. Definições ............................................................................................. 80
2.4.7.3. Situação de emergência resposta a emergências ................................... 81
2.4.7.3.1. Em caso de incêndio ............................................................................. 81
2.4.7.3.2. Em caso de explosão ............................................................................. 81
2.4.7.3.3. Situações de quase-acidentes ................................................................ 81
2.4.7.3.4. Relatórios .............................................................................................. 81
2.4.7.3.5. Verificação e revisão ............................................................................ 82
2.4.7.4. Responsabilidades ................................................................................. 82
2.4.7.4.1. Saúde e Segurança: ............................................................................... 82
2.4.7.4.2. Responsável .......................................................................................... 82
2.4.7.4.3. Todas as pessoas que trabalhem nas instalações................................... 83
2.4.7.4.4. Responsável pelo SGA ......................................................................... 83
2.5. VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA ....................................................... 83
2.5.1. Monitoramento e Medição........................................................................ 83
2.5.2. Não conformidade e ação corretiva e preventiva ..................................... 84
2.5.3. Registros ................................................................................................... 86
2.5.4. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental ............................................. 86
2.6. ANÁLISE CRÍTICA PELO A ADMINISTRAÇÃO ...................................... 89
2.6.1 Generalidades ................................................................................................. 89
2.6.2 Entrada para a análise crítica .......................................................................... 90
2.6.3 Saídas da análise crítica.................................................................................. 90
3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................... 91
ANEXOS ........................................................................................................................ 95
CAPÍTULO I – TERMOS E DEFINIÇÕES

1. INTRODUÇÃO

O uso insustentável dos recursos naturais tem gerado diversos danos entre elas a
poluição do ar, das águas, doenças respiratórias causadas pela dispersão de particulados,
a proliferação de vetores decorrentes da disposição inadequada de resíduos,
caracterizam os problemas ambientais mais causados nos dias de hoje, com isso acabam
estimulando a sensibilização da sociedade para que sejam tomadas providências
imediatas, dando prioridade à conservação dos recursos essenciais a qualidade de vida
da população.
A degradação ambiental, cada vez mais presente nos dias atuais, leva a procurar
formas possíveis soluções que faça diminuir ou buscar estabilizar estes processos de
degradação, podendo causar uma série de danos irreparáveis ao meio ambiente, devido
às ações antrópicas, a exploração de forma inadequada dos recursos naturais e seus bens
naturais, que na maioria das vezes deixa rastros impactantes no local explorado.
A importância de se adotar um sistema de gestão ambiental visa também a
melhoria da imagem da empresa, junto aos clientes, comunidades, havendo uma
conquista de novos mercados, redução de custos, eliminação de desperdícios, obtida
com uma análise cuidadosa do uso da água, energia e geração de resíduos. A
preocupação ambiental não deve se restringir apenas ao setor ambiental da empresa,
mas a todos os colaboradores. O sistema de gestão ambiental da ênfase para resolver
questões de caráter ambiental ou prevenir possíveis consequências negativas
relacionadas aos processos produtivos do empreendimento.

2. REFERENCIAS NORMATIVAS

As legislações a baixo irão orientar as mudanças que deveram ser realizadas no


empreendimento para implantação do SGA.

1
LEIS FEDERAIS
Determina a obrigatoriedade de as edificações possuírem sistema
Lei nº 11.337/2006 de aterramento e instalações elétricas compatíveis com a utilização
de condutor-terra de proteção.
Lei nº 6.938/81 Política Nacional do Meio Ambiente.
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de
Lei nº 9.605/98 condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
Lei nº 12.305/10 Política Nacional dos Resíduos Sólidos.
LEIS ESTADUAIS
Lei Estadual nº 18.031/09 Política Estadual de resíduos sólidos.
Dispõe sobre a coleta, tratamento e reciclagem de óleo e gordura
Lei Estadual 20.011/12
de origem vegetal ou animal.
DECRETOS E DELIBERAÇÕES NORMATIVAS
Dispõe sobre a classificação dos corpos d’água e diretrizes
Deliberação Normativa
ambientais para seu enquadramento, bem como estabelece
Conjunta COPAM/CERH-
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
MG N.º 1/2008
providências.
Regulamenta a Lei nº 18.031, de 12 de janeiro de 2009, e dá outras
Decreto nº 45.181/09
providências.
RESOLUÇÕES
Dispõe sobre regulamento técnico de boas práticas para serviços
Resolução RDC nº 216/04 de alimentação.

Resolução CONAMA nº Estabelece código de cores para diferentes tipos de resíduos na


275/01 coleta seletiva
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
CONAMA n º 357/2005
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras
providências.
Legislação pertinente a questão do lançamento do efluente líquido
Resolução CONAMA nº
em corpos d’água. É necessário realizar análises do efluente
430/2011
gerado para melhor disposição final do mesmo.

2
PORTARIAS
Determina que o registro dos produtos saneantes domissanitários
Portaria nº 89/1994 “água sanitária” e “alvejante” categoria congênere a detergente
(ANVISA/MS) alvejante e desinfetante para uso geral seja procedido de acordo
com as normas regulamentares anexas presentes.
Condições higiênicas e sanitárias e de boas práticas de fabricação
Portaria nº 326-SVS/MS para estabelecimentos produtores e/ou industrializadores de
alimentos.

Portaria nº 1.428/MS Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos.

Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da


Portaria Nº 2914/2011 MS qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade.
Portaria MS nº 3.523/98 Qualidade do ar de ambientes climatizados.
Portaria INMETRO nº 171 Regulamentação de opacímetro.
Regulamento técnico da qualidade para os serviços de inspeção
Portaria INMETRO nº 173
técnica e manutenção em extintores de incêndio.
Determina a padronização das informações sobre os equipamentos
Portaria INMETRO nº 268
de som e seus similares de uso doméstico.
Regulamento de avaliação da conformidade para pó para extinção
Portaria INMETRO 337/07
de incêndio.
Regulamento de avaliação da conformidade para fabricação ou
Portaria INMETRO 418/07
importação de extintores de incêndio.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Artigo 225 Trata do direito a um meio ambiente equilibrado e sadio a todos.
CÓDIGO CIVIL
Responsabilidade Civil. Aquele que, por ato ilícito causar dano a
Artigo 927
outrem, fica obrigado a repará-lo.
NORMAS BRASILEIRAS REGULAMENTADORAS - NBR
NBR 5413 Iluminância de interiores.
NBR 10.004 Classificação de resíduos sólidos.
Comissão de estudo de armazenamento e transporte de resíduos
NBR 11.174
sólidos industriais.

3
NBR 12.962 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
NBR 13.390 Embalagens de produtos de limpeza.
Manutenção de terceiro nível (vistoria) em
NBR 13.485
extintores de incêndio.
NBR 14.276/26 Programa de brigada de incêndio.
NORMAS REGULAMENTADORAS - NR
Equipamento de Proteção Individual – EPI. É todo dispositivo ou
produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à
NR 6
proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
Edificações. Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que
devem ser observados nas edificações para garantir segurança e
NR 08 conforto aos que nelas trabalham. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência
desta NR, são os artigos 170 a 174 da CLT.
NR 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade.
Visa a estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
NR 17
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto,
segurança e desempenho eficiente.
Trata dos procedimentos que o empreendimento deve possuir para
proteção contra incêndios, como estabelecer saídas de emergência,
NR 23 capacitar pessoas para usar corretamente os equipamentos de
proteção e manter a manutenção dos extintores, verificando
sempre o prazo de validade dos mesmos.
Sinalizações de segurança. NR 26 Sinalização de Segurança:
Estabelece a padronização das cores a serem utilizadas como
NR 26
sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de modo a
proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Fonte: Próprio Autor.

4
3. TERMOS E DEFINIÇÕES

3.1 Auditor
Pessoa com competência para realizar uma auditoria [ABNT NBR ISO
9000:2000, 3.9.9].

3.2 Melhoria Contínua


Processo recorrente de se avançar com o sistema de gestão ambiental com o
propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental geral, coerente com a
política ambiental da organização.
NOTA: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas
de atividade.

3.3 Ação Corretiva


Ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada.

4.4 Documento
Informação e o meio no qual ela está contida.
NOTA 1: O meio físico pode ser papel, magnésio, disco de computador de leitura ótica
ou eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou uma combinação destes.
NOTA 2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.7.2.

3.5 Meio Ambiente


Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo,
recursos naturais, fauna, flora, seres humanos e suas inter-relações.
NOTA: Neste contexto, circunvizinhança estende-se do interior de uma organização
para o sistema global.

3.6 Aspecto Ambiental


Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode
interagir com o meio ambiente
NOTA: Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto
ambiental significativo.

5
3.7 Impacto Ambiental
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no
todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização.

3.8 Sistema de Gestão Ambiental


A parte de um sistema da gestão de uma organização utilizada para desenvolver
e implementar sua política ambiental e para gerenciar seus aspectos ambientais.
NOTA 1: Um sistema da gestão é um conjunto de elementos inter-relacionados
utilizados para estabelecer a política e os objetivos e para atingir esses objetivos.
NOTA 2: Um sistema da gestão inclui estrutura organizacional, atividades de
planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.

3.9 Objetivo Ambiental


Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que um a
organização se propõe a atingir.

3.10 Desempenho Ambiental


Resultados mensuráveis da gestão de uma organização sobre seus aspectos
ambientais.
NOTA: No contexto de sistemas da gestão ambiental, os resultados podem ser medidos
com base na política ambiental, objetivos ambientais e metas ambientais da organização
e outros requisitos de desempenho ambiental.

3.11 Política Ambiental


Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho
ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração.
NOTA: A política ambiental provê uma estrutura de ação e definição de seus objetivos
ambientais e metas ambientais.

3.12 Meta Ambiental


Requisito de desempenho detalhado, aplicável a organização ou a parte dela,
resultante dos objetivos ambientais. Tal requisito precisa ser estabelecido e atendido
para que seus objetivos sejam atendidos.

6
3.13 Parte Interessada
Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma
organização.

3.14 Auditoria Interna


Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e
avaliá-la objetivamente a fim de determinar a extensão na qual os critérios de auditoria
do sistema de gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.
NOTA: Em muitos casos, em especial nas organizações menores, a independência pode
ser demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada.

3.15 Não-Conformidade
Não atendimento de um requisito [ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.6.2].

3.16 Organização
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte
de uma combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias.
NOTA: Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional, uma única
unidade desta pode ser definida como uma organização.

3.17 Ações Preventivas


Ação para eliminar a causa de uma possível não-conformidade.

3.18 Prevenções de Poluição


Uso de processos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia
para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão
ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais
adversos.
NOTA: A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de suas fontes,
alterações de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais e
substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.

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3.19 Procedimentos
Forma específica para executar uma atividade ou um processo.
NOTA1: Os procedimentos podem ser documentados ou não.
NOTA2: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.4.5.

3.20 Registros de documentos


Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades
realizadas.
NOTA: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.7.6.

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CAPÍTULO II – O EMPREENDIMENTO

1. EMPREENDIMENTO

O Supermercado Bonamigo está localizado na cidade de Inconfidentes, em


Minas Gerais, na latitude 22º18’55.03”S e Longitude 46º19’41.56”O, encontra-se em
um lugar privilegiado, próximo aos demais comércios e consumidores, na Figura 01
podemos observar como chegar no empreendimento a partir da entrada do trevo da
cidade, tendo uma distância de Aproximadamente 2.078 metros de distância.

Figura 01: caminho a partir do trevo até o Supermercado Bonamigo.

O supermercado foi instalado no endereço atual no ano de 2011, portando trata-


se de um empreendimento novo. A categoria econômica é Comércio Varejista de
Gênero Alimentício e possui uma grande demanda na cidade, que varia entre pessoas,
comércios e o IFSULDEMINAS - Câmpus Inconfidentes.
Sendo o maior empreendimento de ramo de comércio alimentício do município,
o supermercado conta com convênio de algumas empresas, como Nestlé, Coca-Cola,
Café Menino da porteira, Café porteira de Minas, Ambev. Além de possuir convênio
com uma das maiores redes de supermercados, Rede Unissul.

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1.1 Identificação do Empreendimento

Razão Social: José Bonamichi - Me


CNPJ: 17433111/000194
Atividade Principal: Comércio Varejista de Gênero Alimentício
Endereço: Avenida Alvarenga Peixoto, 425 – Inconfidentes/MG
CEP: 37576-000
Telefone: (35) 3664-1114
Horário de funcionamento: das 08h às 19h
Data do levantamento: 01/04/2014 à 20/06/2014
Nome dos Responsáveis: José Roberto Bonamichi e Ivan Galvão Garcia Bonamichi
Número de empregados: o empreendimento conta com 20 colaboradores

1.2 Atividades do Empreendimento

Para melhor compreensão da implantação do SGA, o empreendimento em


questão foi dividido em setores e atividades, sendo eles: açougue, padaria, hortifruti,
estoque, escritório/administração, caixas, limpeza, reposição de prateleiras e transporte.
Abaixo segue a especificação de todos os setores e atividades do supermercado
Bonamigo com os respectivos aspectos e recomendações.

1.2.1 Açougue

Este setor é construído de alvenaria, com piso cimentado e revestido em


cerâmica branca, pé direito acima de 3 metros de altura. Apresenta boa ventilação e
iluminação natural, sendo que esta é completada com luminárias de lâmpadas
fluorescentes. Atualmente trabalham 3 açougueiros que trabalham de segunda à sábado
das 08 horas às 19 horas, com uma folga por semana cada um. A seguir segue a
descrição das atividades realizadas.

 Entrada de Produtos
Os produtos comercializados estão descritos na Tabela 01, estas são adquiridas
de diversos fornecedores que residem no entorno da cidade de Inconfidentes. Os

10
produtos citados possuem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). Estes
descarregam os produtos e os conduzem por um elevador para o açougue. Neste
processo os funcionários pegam e transportam pesos com aproximadamente 80 a 90
quilos.

Tabela 01: Produtos fornecidos pelo açougue

PRODUTOS
Suíno Bovino Aves Peixes
Filé de
Pernil Fraudinha Asa
Merluza
Panceta Picanha Coxinha de Asa Tilápia
Costelinha Fígado Frango Inteiro Salmão
Posta de
Toucinho Coxão Duro Filé de Peixe
Cação
Lombo Ponta de Peito Coxa e Sobrec. Camarão
bisteca Costela Porquinho
Músculo
Cupim
Filé Mignon
Lagarto
Alcatra
Patinho
Contra Filé
Coxão Mole
Acém

 Armazenamento dos produtos


Os produtos são armazenados em duas Câmaras Frias de Gelo Seco do
supermercado. Estas variam suas temperaturas ente -12 à 0º. As mesmas são limpas
aproximadamente uma vez por semana. Os Equipamentos de Proteção Individual – EPIs
utilizados neste procedimento são o avental e botas. Uma observação importante é que o
local não possui um gerador de energia reserva, para inconvenientes.

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 Corte e Desossa
Os pedaços de carne comprados são cortados e desossados no balcão da sala
posterior à câmara fria. Os EPI’s utilizados pelos funcionários, neste processo, são as
botas e o avental e quando necessário um luva de aço. Os resíduos gerados neste setor
são conhecidos como mochiba, que é revendida pelo supermercado à R$ 0,45 o quilo, o
papelão e plásticos das embalagens são entregues para a reciclagem para a empresa
INCOPEL Reciclagem.

 Exposição dos produtos


Quando o produto já está pronto, este é exposto para os clientes em um freezer
que possui temperatura de 0 a 15 ºC. O produto fica exposto de 10 a 12 horas no freezer.

 Limpeza
A máquina utilizada para moer carne é lavada de duas a três vezes por dia. As
bancadas são esterilizadas com cloro uma vez por semana, assim como os freezers e as
Câmaras Frias. O efluente líquido gerado pela limpeza do setor é despejado diretamente
no corpo d’água (rio Mogi-Guaçu).

a) Fluxograma do processo de produção

Setor Entrada
Armazenamento Corte e desossa
Açougue Produtos
dos produtos (carne bovina)
(fornecedores)

Geração de Limpeza dos Exposição e


resíduos sólidos materiais venda
e líquidos

Figura 02: Fluxograma das atividades realizadas no setor açougue, envolvendo os


agentes internos e externos.

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1.2.2 Padaria

A padaria possui um espaço pequeno, onde são organizados os equipamentos e


materiais para fabricação dos produtos. O setor conta com 1 padeiro e 1 ajudante, os
quais manuseiam as máquinas e também realizam a limpeza do local. Os equipamentos
existentes são: massadeira, forno, batedeira, fogão (de duas bocas), utensílios e louças,
armários e duas mesas (uma grande e outra menor).

 Produtos e armazenamento
A matéria-prima para fabricação dos alimentos é destinada de vários
fornecedores, a periodicidade de compra e armazenamento se dá através da demanda, ou
seja, é obervado pelos funcionários do setor a quantidade dos materiais e realizado o
controle dos mesmos. Os produtos vendidos pela padaria do supermercado, cuja
produção é realizada no empreendimento são: pães, bolos, salgados (fritos e assados),
broas, tortas, mousse e sanduiches.
A padaria também abrange o setor de frios, onde se encontra um balcão
refrigerado com a exposição dos produtos, como: presunto, mussarela, mortadela, peito
de peru e azeitonas.

 Exposição dos produtos e venda


Após a fabricação dos alimentos os mesmos seguem para o balcão refrigerado
(frios, doces, sanduíches) e para as gôndolas específicas (pães, bolos, bolachas), onde
ficam expostos até serem vendidos.
O responsável pelo atendimento dos clientes é quem realiza o gerenciamento
desses produtos, ou seja, operação de máquina de fatiar e pesagem dos produtos. Há
apenas um atendente para o setor padaria e frios.

a) Fluxograma do processo de produção

Setor Entrada de Fabricação dos Limpeza dos


Padaria Matéria prima produtos materiais

Venda para o Embalagem Armazenamento


cliente dos produtos dos produtos
13
Figura 03: Fluxograma das atividades realizadas no setor padaria, envolvendo os
agentes internos e externos.

1.2.3 Hortifruti

As frutas, legumes e verduras oferecidas pelo empreendimento são fornecidas


por apenas 1 fornecedor, o qual é responsável pelo controle dos alimentos, ou seja,
reposição e verificação de validade dos alimentos. Essa atividade realizada por esse
fornecedor tem periodicidade de 3 vezes por semana.

 Produtos e layout
O setor é dividido em frutas, legumes, verduras, refrigerados, embandeijados e
temperos. O Hortifruti esta localizado perto da área de frios e em frente a padaria, trata-
se de uma área pequena e organizada. Sua localização é no fundo do supermercado, lado
esquerdo. Por essas características, Pode-se afirmar que o local é adequado para
disposição do setor, com ressalva para a proximidade de uma janela, a qual deverá ser
instalada um toldo ou cortina, impedindo a incidência do sol no local.

a) Fluxograma do processo de produção

Setor Entrada dos Reposição Verificação do


Hortifruti produtos nas gôndolas prazo de validade

Coleta dos produtos


Venda
estragados

Figura 04: Fluxograma das atividades realizadas no setor hortifruti, envolvendo os


agentes internos e externos.

1.2.4 Estoque

O setor funciona com a administração do estoque, ou seja, um conjunto de


atividades que tem por função assegurar o fornecimento de materiais necessários ao
funcionamento da organização. Esse suprimento deve ser realizado no tempo correto, na

14
quantidade necessária e qualidade solicitada, além do melhor preço (SELHORST,
2009).

 Controle de estoque
O administrador de estoque trabalha com estoque mínimo que é a quantidade
mínima que deve existir no estoque de acordo o tempo que se levará para repor, desde
que o item atinja o estoque mínimo até sua reposição na prateleira. Ela se destina a
cobrir os atrasos de reposição por parte do fornecedor, e tem a finalidade de garantir que
o produto não irá faltar. Dependendo do tipo de mercadoria ou distância do fornecedor,
este tempo poderá ser extremamente curto ou muito elástico. No caso de se tratar de um
gênero alimentício, esses prazos podem ser mais curtos. O supermercado dispõe de um
programa que avisa quando um produto está acabando através da entrada de nota fiscal.

 Compra dos produtos


Quando o cliente compra o produto e passa no caixa automaticamente dá baixa
no programa de controle de estoque e assim, o administrador do estoque faz o pedido de
compra para os fornecedores. Alguns fornecedores de produtos específicos fazem o
próprio controle do produto, pois possuem suas prateleiras no supermercado. Estes
gerem sobre a reposição, validade e dano de seus produtos.

 Controle de incêndio
O estoque tem o controle de incêndio feito pelo aval do bombeiro dispondo de 3
extintores, sendo 2 com água pressurizada e 1 com pó químico. Além dos extintores, o
setor dispõe também de chuveiros automáticos ("splinklers").

a) Fluxograma do processo de produção

Setor Entrada de Mercadoria Cálculo do preço


Estoque produtos conferida de custo e venda

Área de Pré- entrada


venda
15
Figura 05: Fluxograma das atividades realizadas no estoque de mercadorias,
envolvendo os agentes internos e externos.

1.2.5 Escritório – Administração

O setor administrativo possui 4 colaboradores, ao quais possuem diferentes


responsabilidades, sendo elas, setor financeiro e recursos humanos, atendimento ao
cliente, auxiliar administrativo e setor de compras.

 Estrutura e layout
O espaço destinado a administração encontra-se na parte superior do
supermercado, logo na entrada, de onde se tem uma ótima visão de todas as partes dos
setores. Trata-se de um espaço pequeno, composto por um banheiro, um escritório e
uma sala de documentação. No escritório trabalham dois colaboradores, que são
responsáveis pelas finanças e gerenciamento do empreendimento. O espaço possui duas
mesas de trabalho com dois computadores, um para cada colaborador. O local apresenta
ótima iluminação e boa ventilação. Outro local onde são realizadas as atividades
administrativas encontra-se na parte inferior do supermercado, situando no lado
esquerdo, próximo aos caixas. Nesse espaço temos apenas uma colaboradora, que passa
o cartão dos consumidores, nesse ambiente temos um computador e uma bancada de
vidro, onde são expostos alguns produtos.
Por fim, o setor de compras localiza-se juntamente com o estoque de
mercadorias, parte inferior do empreendimento. Somente um colaborador fica
responsável por esse setor. Verificasse que se trata de um ambiente úmido, onde não há
entrada de radiação solar e baixa ventilação.

 Atividades realizadas
Como mencionado no item anterior, o setor administrativo cuida de todo o
gerenciamento do empreendimento. As atividades realizadas são todas de cunho
administrativo, com muita geração de papeis e significativo consumo de energia
elétrica.

16
a) Fluxograma do processo de produção

S Setor Gerenciamento Compra dos Entrada de


Administração das atividades produtos mercadorias

Venda dos Recursos


produtos financeiros

Figura 06: Fluxograma das atividades realizadas no escritório, envolvendo os agentes


internos e externos.

1.2.6 Caixas

O setor de caixas encontra-se na entrada do supermercado, é composto por 4


caixas e 4 operadores de caixa, sendo elas todas mulheres. Os checkouts são compostos
de bancada e balança inclusa, computador, cadeira. Tratam-se de ambientes que devem
ser adequados as condições psicofisiológica dos trabalhadores, pois essa atividade
proporciona grande risco à saúde dos colaboradores.

 Atividades
Ocorre nesse setor a venda dos produtos/materiais aos consumidores, onde o
procedimento se dá desta forma: os consumidores selecionam os produtos que vão levar
para seu consumo, levam para os caixas, onde os funcionários registram as vendas,
recebem pelos produtos e, se necessário, dão o troco aos consumidores. Após a venda,
os produtos são colocados em sacolas plásticas não retornáveis, o consumidor recebe a
nota fiscal emitida pelo caixa concluindo a compra/venda dos produtos.

a) Fluxograma do processo de produção

Registro de
Setor Entrada de Recebimento
Caixas venda dos
produtos pela venda
produtos

Empacotamento Emissão da
dos produtos nota fiscal
17
Figura 07: Fluxograma das atividades realizadas no setor caixa, envolvendo os agentes
internos e externos.

1.2.7 Limpeza

As atividades de limpeza do supermercado Bonamigo são realizadas todos os


dias, durante o período da manhã e de acordo com a necessidade no decorrer do
expediente. Sendo que cada funcionário é responsável pela limpeza do setor em que
trabalha, existindo apenas uma funcionária fixa que faz uma limpeza geral pela manha
todos os dias.
Produtos utilizados e armazenamento
Os produtos e materiais utilizados na limpeza diária do mercado são: detergente,
desinfetante, água sanitária, vassoura, rodo, panos e baldes. Esses materiais são
armazenados nos três banheiros do supermercado, e alguns materiais como balde e
vassouras ficam próximos a escada, ficando assim de fácil acesso para o açougue e para
padaria, essa escada dá acesso ao estoque.

 Limpeza por setor


Os repositores das gôndolas no momento da reposição ficam responsáveis pela
limpeza e organização da mesma, eles tiram o pó com um pano úmido e organizam a
colocação dos novos produtos.
Na limpeza da padaria é utilizado detergente no chão e nas máquinas onde a
limpeza é realizada pelos próprios colaboradores do setor conforme a necessidade do
setor.
No açougue é utilizado água sanitária para limpeza do chão e desinfecção das
bancadas de corte de carne, as máquinas utilizadas na moagem de carne e amaciamento
de carnes também são higienizadas todos os dias, e são os próprios funcionários a que
realizam a limpeza.
Na parte administrativa é utilizado desinfetante na limpeza do chão, e pano
úmido na limpeza das mesas.
Existem três banheiros no estabelecimento, estando localizados um na
administração, um no salão principal próximo aos caixas, e um localizados no fundo do
estoque na parte de baixo do mercado, na limpeza são utilizados água sanitária,
detergente e desinfetantes.

18
No estoque é realizada uma varrição, pois o chão é de concreto e não permite a
utilização de produtos com perfume já que é onde são armazenados os alimentos.
Durante o expediente tem uma funcionária que vai fazendo a limpeza emergencial, ou
seja, mantendo o ambiente (gôndolas e caixa) limpo durante todo o horário de
funcionamento do mercado.

1.2.8 Reposição de prateleiras

O setor engloba a reposição de diversos materiais, como perfumaria, materiais


higiênicos e de limpeza, bebidas, comidas, doces e frios. O setor conta com a
colaboração de 6 funcionários.

 Atividades
A reposição de prateleiras é feitas de acordo com as demandas dos produtos, os
funcionários ficam atentos aos corredores para poder estarem repondo os produtos e
assim satisfazendo os consumidores.
A reposição nas gôndolas é realizada no início do mês com até 8 reposições por
dia de produtos. A maior frequência de reposição acontece com os produtos: arroz,
feijão, açúcar, óleo e sal.
As perdas de produtos se dão devido ao vencimento, a partir disto são retirados
das gôndolas e levados para o depósito onde os responsáveis entram em contato com os
fornecedores e os produtos são trocados.
Na lista de produtos com validade curta estão os pães de forma e os alimentos
lacteis. Algumas marcas de produtos como, café Menino da Porteira e o Café Porteira
de Minas não são repostos pelos funcionários do supermercado Bonamigo e sim pelos
funcionários da própria empresa distribuidora, pois eles compram uma prateleira do
supermercado para expor e vender seus produtos.
Quanto a limpeza das prateleiras, são feitas pelas funcionárias do próprio setor.

a) Fluxograma do processo de produção

Setor Entrada de Limpeza das Reposição


Reposição produtos gôndolas das gôndolas

19
Figura 08: Fluxograma das atividades realizadas no setor reposição, envolvendo os
agentes internos e externos.

1.2.9 Transporte

O setor engloba o transporte de mercadorias, ou seja, a entrega dos produtos


que foram comprados por clientes, entrega de compras. Dois colaboradores são
responsáveis por esse setor.
Para o transporte, os funcionários pegam as mercadorias empacotadas e colocam
no automóvel para que sejam entregues nas residências.
Para a realização das entregas de mercadorias o empreendimento conta com 2
automóveis, sendo um caminhão médio e uma camionete.

20
CAPÍTULO III – SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

1. INTRODUÇÃO

O empreendimento possui diversos aspectos ambientais decorrentes das


atividades exercidas nos setores, nos quais os impactos podem causar danos tanto aos
colaboradores quanto aos clientes que consomem neste empreendimento.
Dentre os aspectos mais relevantes no supermercado estão: a exposição dos
produtos como as carnes ao ar quente e frio ou pela própria higienização e organização
podendo gerar a contaminação dos alimentos e causar riscos a saúde dos colaboradores
e consumidores que também estão expostos a tais aspectos encontrados nos setores
açougue e padaria.
A geração de resíduos (papel, plástico, perda e restos de alimentos, entre outros);
o risco ergonômico por conta de postura e movimentos repetitivos; a não utilização de
EPI’s, infraestrutura e manutenção inadequadas são outros aspectos proeminentes que
geram ou podem gerar significativos impactos ambientais.

2. REQUISITOS DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

2.1. Requisitos Gerais

Com a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) o empreendimento


terá diversos benefícios, pois esta ferramenta possibilita o desenvolvimento de políticas
e objetivos de acordo com os aspectos legais e ambientais mais significativos tornando
possível a aplicação de medidas preventivas e corretivas na adequação do local. Não se
trata somente de benefícios de cunho financeiro relacionados à economia de matéria-
prima, gastos com resíduos sólidos e aumento na eficiência de produção, mas na
diminuição de riscos inerentes ao gerenciamento inadequado dos aspectos ambientais,
como os ergonômicos, acidentais, entre outros que envolvem tanto os colaboradores
como os clientes e no cumprimento das legislações vigentes evitando multas e
indenizações. Além disso, a ferramenta proporciona boa reputação junto aos
fornecedores e consumidores, representando uma vantagem de mercado.
A realização do SGA é baseada no atendimento dos requisitos da NBR ISO
14001: 2004, sendo a normas vigente e norteadora. Para maior efetividade utiliza-se de

21
outras legislações e ferramentas específicas e subsidiarias. Pela semelhança das etapas
envolvidas, o ciclo PDCA A (Plan, Do, Check, Action) tem sido largamente
recomendado e aplicado para implantação do SGA, com as adequações necessárias, de
modo a atender aos requisitos da norma. O PDCA é um método gerencial de tomada de
decisões para que o alcance das metas sejam garantidos visando a sobrevivência de uma
organização. Este é composto pelas etapas de Planejamento (P); Execução (D);
Verificação (C); Atuação Corretiva (A).
O SGA é uma importante ferramenta de identificação de problemas e soluções
ambientais baseadas no conceito de melhoria contínua, tendo em vista que propõe a
responsabilidade ambiental, social e legislativa. Portanto, para o sucesso do sistema é
fundamental o comprometimento de todos, principalmente da alta direção.

2.2. Política Ambiental

Certo de que a preservação do meio ambiente é uma necessidade absoluta, o


supermercado Bonamigo tem os seguintes compromissos:
 Atuar de acordo com as legislações e normas ambientais aplicáveis as nossas
atividades, produtos, serviços e aos requisitos do nosso SGA;
 Garantia da qualidade dos processos produtivos através da capacitação dos
colaboradores;
 Buscar melhoria contínua e a redução da poluição através do desempenho
ambiental de nossas atividades, produtos e serviços, revisando periodicamente
os nossos objetivos e metas através do estabelecimento de Programas de Gestão
Ambiental e das análises pela administração;
 Desenvolver através de treinamentos e campanhas de conscientização ambiental,
as habilidades e competências de todos os funcionários e a quem atue em nome
da nossa empresa, para se autoconscientizarem do nosso sistema de gestão
ambiental, incentivando-os a tratar de forma adequada o consumo de energéticos
e água, reduzindo a geração de resíduos;
 Promover a integridade física e qualidade de vida dos colaboradores a fim de
garantir as condições psicofisiológicas dos mesmos no ambiente de trabalho.

22
2.3. Planejamento

O planejamento é estabelecido com base nas diretrizes ou políticas da empresa e


dos métodos que serão utilizados para que sejam realizados. No planejamento são
levados em conta os aspectos ambientais, requisitos legais, os objetivos e metas para
estabelecimento de um plano de ação eficiente apropriado.

2.3.1. Aspecto Ambiental

Abaixo serão definidas sistemáticas para a identificação e avaliação dos aspectos


ambientais provenientes das atividades, produtos e serviços do Supermercado
Bonamigo, a fim de determinar quais estão relacionadas a impactos ambientais
significativos, dando base para adoção das medidas necessárias para o seu controle.
Essas informações servirão de base para construção das matrizes de aspectos e
impactos dos setores, que estão listadas abaixo.

Definições:

Aspecto Ambiental: elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização


que pode interagir com o meio ambiente.

Exame do Aspecto:

Campo Situação
 Situação Normal: Aspectos decorrentes do transcorrer rotineiro das ações
previsíveis do processo, para o fim a que se destina;
 Situação Anormal: Aspectos decorrentes de ações previsíveis, auxiliares e
externas ao processo - gerados em condições não rotineiras, porém
programados;
 Situação Potencial: Aspectos que podem causar alterações adversas em função
de causas não programadas e indesejáveis. Exemplos: acidentes no trabalho,
queda de energia, interrupção no abastecimento de água, chuva intensa,
vazamentos, derramamentos, explosão, incêndio.

23
Campo Temporalidade
 Atual: ocorreu e ocorre no presente;
 Passado: ocorreu e não ocorre mais no presente, mas pode ter deixado passivos;
 Futuro: não ocorre, mas é previsto em desenvolvimentos novos ou planejados e
atividades, produtos e serviços novos ou modificados.

Campo Incidência
 Diretos: aspectos que a organização possa controlar;
 Indiretos: aspectos que a organização pode influenciar.

Campo Natureza
 Demonstram se os aspectos ambientais estão relacionados a impactos adversos
ou benéficos.

Campo Legislação e Normas: refere-se a determinar como requisitos legais ou


subscritos, específicos, se aplicam aos aspectos. Todos os aspectos devem ser
analisados em confronto com a Legislação Federal, Estadual, Municipal, com requisitos
subscritos e Normas regulamentadoras (NR e NBR).

Impacto Ambiental: qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que


resulta, no todo ou em parte dos aspectos ambientais da organização.

Exame do impacto:

Campo Abrangência
 Local (L): aquele cujos efeitos do aspecto ambiental se fazem sentir apenas no
próprio sítio onde se deu a ação e suas imediações;
 Regional (R): aquele cujos efeitos do aspecto ambiental se propagem por uma
área além das imediações do sítio onde se dá a ação.

Campo Severidade
 BAIXA: (valor na planilha = 1): aspecto ambiental que apresenta alteração não
significativa em meio ambiente ou recursos naturais não vulneráveis. Ou

24
Aspecto Ocupacional com potencial de causar dano levemente prejudicial,
envolvendo serviços de emergência internos e/ou exames;
 MEDIA: (valor na planilha = 2): aspecto ambiental que apresenta alteração
significativa em meio ambiente ou recursos naturais (com comprometimento
pouco significativo dos mesmos e que não coloca em risco a saúde da
população, as atividades econômicas existentes na área de influência, a oferta de
água e a imagem da empresa). Ou Aspecto ocupacional com potencial para
causar dano prejudicial, envolvendo serviços de emergência internos e externo
e/ou tratamentos prolongados;
 ALTA: (valor na planilha = 3): aspecto ambiental que apresenta alteração muito
significativa em meio ambiente ou recursos naturais (compromete, de forma
grave), isoladamente ou simultaneamente, os fatores do meio ambiente/
recursos.

Campo Frequência/Probabilidade
 BAIXA (valor na planilha = 1): Impacto/dano é gerado raramente, de forma
esporádica e não regular;
 MEDIA (valor na planilha = 2): Impacto/dano é gerado periodicamente, de
forma regular;
 ALTA (valor na planilha = 3): Impacto/dano é gerado ininterruptamente, de
forma contínua.

Campo Controle: refere-se a identificação de formas de controle dos aspectos e


impactos ambientais resultantes das atividades do empreendimento. Exemplos:
utilização de boas práticas de produção, produção mais limpa, troca de materiais,
rearranjo do ambiente e etc.

As referentes tabelas de aspectos e impactos ambientais dos setores seguem


abaixo:

25
Tabela 02: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Açougue

Setor Açougue (Entrada de materiais, armazenamento, corte e desossa, exposição dos produtos, limpeza e geração de resíduos)
Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Pro
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Incidência

Natureza
Situação

b.
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3


Utilização de equipamentos mais
Consumo de energia Esgotamento dos recursos
N A D A L 3 3 eficientes e utilização de placas
elétrica naturais
fotovoltaicas.
Lei nº 11.337/2006;
NBR 12.962/98;
Armazenamento 13.485/99; 14.276/26;
NR 23/78  Portaria Alteração da qualidade do ar e Realizar sinalização, dispor
Incêndio P F D A L 3 1
DSST nº 6/91; Portaria incômodo/deconforto extintores e controle de incêndios.
IMETRO 337/07;
Portaria IMETRO
418/07
Descarte de resíduos - Venda do resíduo para
N A D A 12305/2010 Ocupação em aterros L 2 3
Mochiba consumidores externos

Corte e Desossa Descarte de resíduo – Venda do resíduo para


N A D A 12305/2010 Ocupação em aterros L 2 3
plástico consumidores externos

Descarte de resíduo - Venda do resíduo para


N A D A 12305/2010 Ocupação em aterros L 2 3
papelão consumidores externos
Utilização de equipamentos mais
Consumo de Energia Esgotamento de recursos
Exposição dos N A D A L 3 3 eficientes e utilização de placas
elétrica naturais
Produtos fotovoltaicas.
Consumo de aparelhos N A D A Esgotamento de recursos L 3 3 Utilização de equipamentos mais

26
eletrônicos naturais eficientes e utilização de placas
fotovoltaicas.
Lei nº 11.337/2006;
NBR 12.962/98;
13.485/99; 14.276/26;
NR 23/78  Portaria Alteração da qualidade do ar e Realizar sinalização, dispor
Incêndio P F D A L 3 1
DSST nº 6/91; Portaria incômodo/desconforto extintores e controle de incêndios
IMETRO 337/07;
Portaria IMETRO
418/07
Esgotamento de recursos Reutilização da água da chuva e
Consumo de Água N A D A Portaria 357/2005 L 3 3
naturais treinamento
NBR 13.390:05/1995;
Portaria nº 89/1994;
Consumo de produtos Esgotamento de recursos
N A D A Portaria 15/1998; L 3 3 Treinamento
químicos para limpeza naturais
Resolução RDC
Limpeza
184/2001
Resolução 430/2011;
Deliberação Normativa
Tratamento deste efluente pela
Descarte de efluentes N A D A Conjunta Contaminação das Águas R 3 3
empresa responsável
COPAM/CERH-MG
N.º 1/2008

Fonte: Próprio Autor.

27
Tabela 03: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Padaria

Setor Padaria (layout, fabricação dos produtos, armazenagem e venda)


Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Pro
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Situação

b.
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3


Lei Estadual 18.031/09
NBR 10.004 e NBR
11.174 Realizar o gerenciamento
Geração de resíduos Resolução CONAMA nº Contaminação dos recursos dos resíduos produzidos,
N A D A L 2 1
orgânicos e inorgânicos 5/93 naturais (solo, água e ar) dando destino correto aos
Fabricação dos
Portaria MS nº 3.523/98 mesmos (reciclagem).
alimentos
Resolução CONAMA nº Programa de Boas
275/01 Práticas.
Lei Estadual 20.011/12 Armazenar e destinar o
Contaminação do solo e lençol
Descarte de óleos N A D A Resolução CONAMA nº R 2 1 óleo de forma correta
freático
275/01 (cooperativas)
NBR 10.004 e NBR
11.174
Resolução CONAMA nº Treinamentos para os
Embalagem dos Geração de resíduos Maior consumo de matéria
N A D A 5/93 R 1 1 funcionários de práticas de
Produtos sólidos prima e ocupação de aterros
Portaria MS nº 3.523/98 P+L
Resolução CONAMA nº
275/01
NR 08 Risco Acidental para os
Ar quente/frio – falta de NR 10 colaboradores e possível Melhor acomodação dos
Infraestrutura e layout A A D A L 2 2
circulação NR 16 contaminação microbiológica equipamentos e materiais
NR 26 dos alimentos
Utilização de
Consumo de energia Redução da disponibilidade
Equipamentos N A D A - R 1 1 equipamentos mais
elétrica dos recursos naturais
eficientes e troca das
28
lâmpadas
Utilização de materiais
Contaminação dos cursos d’ menos contaminantes e
Consumo de água e
Limpeza dos materiais N A D A Portaria nº 2914/11 água e redução da L 1 1 conscientização dos
produtos químicos
disponibilidade de água funcionários. Reavaliar o
método de limpeza.
NR 26 e NR13
Regularizar o local de
NBR 12.962
armazenagem do gás,
NBR 13.485 Risco à vida dos funcionários
Uso de gás GLP Incêndio P A D A L 3 2 realizar sinalização, dispor
Portaria INMETRO e clientes
extintores e controle de
nº54, nº 171, nº 158, nº
incêndios.
173, nº 337 e nº 418
Troca de tecnologia
(luminárias).
Conscientizar os
Consumo de energia
Iluminação A A D A NBR 5413 Aumento de custo L 1 1 colaboradores a não
elétrica
manter as luminárias
acesas quando não for
necessário.
Fonte: Próprio Autor.

29
Tabela 04: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Hortifruti

Setor Hortifruti (layout, aquisição, armazenamento e venda dos produtos)


Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Pro
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Situação

b.
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3


Lei Estadual 18.031/09
NBR 10.004 e NBR
11.174
Contaminação dos recursos
Geração de resíduos Resolução CONAMA nº Realizar treinamento para o
N A D A naturais e diminuição da vida R 1 1
sólidos orgânicos 5/93 responsável por reposição dos
útil dos aterros
Disposição Portaria MS nº 3.523/98 alimentos na verificação do
dos produtos Resolução CONAMA nº grau de maturação dos
nas gôndolas 275/01 alimentos, evitando perdas.
Realizar o gerenciamento dos
Contaminação dos recursos resíduos produzidos, dando
Geração de resíduos NBR 10.004
N A D A naturais e diminuição da vida R 1 1 destino correto aos mesmos
sólidos inorgânicos
útil dos aterros (reciclagem). Programa de
Boas Práticas.
Colocação de toldos nas janelas
Aquecimento dos Portaria nº 326-SVS/MS
Desperdício de alimentos e próximas ao setor, evitando
alimentos pela exposição A A D A Resolução RDC nº 216/04 L 2 2
geração de resíduos assim a incidência de radiação
ao sol Portaria nº 1.428/MS
solar.
Infraestrutura
Aquecimento dos
Portaria nº 326-SVS/MS
alimentos devido à Desperdício de alimentos e
A A D A Resolução RDC nº 216/04 L 1 2 Rearranjo das luminárias
proximidade das geração de resíduos
Portaria nº 1.428/MS
luminárias
Limpeza dos Consumo de água e Portaria nº 326-SVS/MS Contaminação dos cursos d’ Utilização de materiais menos
N A D A R 1 1
materiais produtos químicos NR 24 água e redução da contaminantes e

30
disponibilidade de água conscientização dos
funcionários. Reavaliar o
método de limpeza.
Consumo de energia Troca de tecnologia
Iluminação A A D A NBR 5413 Aumento da conta de energia L 1 1
elétrica (luminárias).
Fonte: Próprio Autor.

31
Tabela 05: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Estoque

Setor Estoque
Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Pro
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Situação
Aspecto

b.
Atividades Legislação/ Normas Impacto Controle
Ambiental

N/A/P A/P/F D/I A/B 1/2/3 1/2/3 1/2/3


- Lei Nacional nº
12.305/10 - Gerenciar os resíduos produzidos,
Manejo dos Geração de - Lei estadual nº 18.031/09 Contaminação por vetores dando destino correto aos mesmos;
N A D A 3 3 2
produtos resíduos sólidos - Treinamentos para os funcionários
- Decreto nº 45.181/09 de práticas de P + L.
- ABNT NBR 10004

- Risco Acidental para os


Infraestrutura e Má disposição dos colaboradores; Melhor acomodação dos
N A D A - 1 1 3
layout produtos - Possível contaminação equipamentos e materiais

microbiológica dos alimentos

- NBR 10897 - Proteção


contra Incêndio por - Perda de produtos
Controle de Vazamento de
P A D A Chuveiro Automático; -Diminuição no recurso 1 3 3
incêndios água
- NR 23 - Proteção Contra natural Manutenção/ Utilização de
equipamentos mais eficientes
Incêndios
P A D A - Contaminação dos alimentos 1 3 3
Empilhamento Falta de circulação Distribuição sistemática dos produtos

32
inadequado de de ar e alimentos conforme suas
produtos no características
estoque

Fonte: Próprio Autor.

Tabela 06: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Administração.

Setor Administração

Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Prob.
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Situação

Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B R/L 1/2/3 1/2/3


- Lei Nacional nº
12.305/10
- Lei estadual nº Métodos adequados para os
Geração de resíduos Maior consumo de matéria
Controle de notas N A D A L 3 2 funcionários do setor com
sólidos 18.031/09 prima e ocupação de aterros
práticas de P+L
- Decreto nº 45.181/09
- ABNT NBR 10004
Deixar os computadores
Utilização de Aumento do gasto com Energia
Consumo de Energia - L 2 3 ligados somente quando
Computadores elétrica
N A D A necessário
Mau Lesões corporais, devido ao
Risco ergonômico à longo
posicionamento NR 17 mau posicionamento dos Adequação nos assentos
ou curto prazo
de funcionários N A D A assentos.
Fonte: Próprio Autor. 33
Tabela 07: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Reposição de prateleiras

Setor reposição de prateleiras

Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Prob.
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Situação
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B R/L 1/2/3 1/2/3


- Lei Nacional nº
12.305/10
- Lei estadual nº Métodos adequados para os
Reposição de Geração de resíduos Maior consumo de matéria
N A D A L 2 3 funcionários do setor com
Prateleiras sólidos 18.031/09 prima e ocupação de aterros
práticas de P+L
- Decreto nº 45.181/09
- ABNT NBR 10004
Emissão de materiais
Limpeza N A D A - Lesões nas vias respiratórias e L 2 2 Utilização de EPI’s
particulados
oculares
Mau Lesões corporais devido aos Adequação na postura e
Risco ergonômico à longo
posicionamento N A D A NR 17 movimentos repetitivos e ao L 3 2 equipamentos adequados como
ou curto prazo
de funcionários mau posicionamento corporal bancos e escadas.

Fonte: Próprio Autor.

34
Tabela 08: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Caixas

Setor Caixas

Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Prob.
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Situação
Atividades Aspecto Ambiental Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B L/R 1/2/3 1/2/3


Treinamentos para os
Embalagem dos Geração de resíduos Maior consumo de matéria
N A D A R 1 3 funcionários de práticas de P +
Produtos sólidos prima e ocupação de aterros
L
Registro de Risco ergonômico para os Lesões decorrentes de
N A D A NR 17 L 2 3 Instalação de esteira no caixa
vendas funcionários movimentos repetitivos
Mau
Risco ergonômico à curto Lesões decorrentes de má
posicionamento N A D A NR 17 L 2 3 Reposicionamento dos
ou longo prazo acomodação nas cadeiras
de equipamentos monitores
Fonte: Próprio Autor.

35
Tabela 09: Matriz de identificação de aspecto e impacto – Setor Transporte

SetorTransporte

Exame do Aspecto Exame do Impacto

Frequência/Prob.
Temporalidade

Abrangência

Severidade
Influência

Natureza
Atividades Aspecto Ambiental Situação Legislação/ Normas Impacto Controle

N/A/P A/P/F D/I A/B 1/2/3 1/2/3 1/2/3


Entrega de
Emissão de gases - Contaminação e poluição do ar R 1 3 Manutenção dos veículos
produtos N A D A

Fonte: Próprio Autor.

36
2.3.2. Obrigações Legais e outros Requisitos

O empreendimento deve dispor de procedimentos para identificar, acessar e


compreender todos os requisitos legais e outros por elas subscritos, exemplo:
 Licenças de operação;
 Autorizações, permissões e licenças;
 Legislação vigente.
A atividade supermercado é um estabelecimento sujeito á legislação sanitária,
haja vista que sua definição foi incluída na lei nº 5.991/73. Diante disso, está sujeito à
obtenção de alvará sanitário, o que fica a cargo da Prefeitura Municipal da localidade
onde é instalado e funciona.
A vigilância sanitária é responsável pela vistoria nos banheiros, panificadora,
açougue e se o local é livre de infestações de insetos. Tudo o que é voltado para higiene
é vistoriado,é preferível que seja orientado por um contador antes de pedir o alvará para
que não cometa nenhum deslize. Depois que estiver funcionando os órgãos poderão
voltar ao estabelecimento para ver se está de acordo com as recomendações.
Nesse momento o supermercado já pode ser multado. As autorizações são
renovadas anualmente, sempre com alguma taxa a se pagar.

2.3.3. Objetivos e Metas

A implantação do SGA no supermercado Bonamigo deverá contemplar alguns


objetivos e metas voltados a contenção dos aspectos e impactos ambientais, desta forma
o empreendimento deverá promover:

OBJETIVOS METAS INDICADORES


Redução de 3% no consumo de - kWh de energia elétrica
Redução do consumo de
energia elétrica e água até dezembro consumida por mês
energia elétrica e do 3
de 2015, referentes ao consumo do 2º - m de água consumidos por
consumo de água
semestre de 2014. mês
Redução na geração de Redução de 10% da geração de
Quantidade de resíduos gerados
resíduos sólidos resíduos sólidos para o 2º semestre
por mês
provenientes de atividades de 2015, referente ao volume

37
mal realizadas e layout dos produzido no 2º semestre de 2014
setores
Capacitação e treinamento
Conscientização de 60% dos
dos colaboradores para % de perda de materiais; compra
colaboradores no 1º semestre da
melhor realização das de matéria-prima por mês
implantação do SGA
atividades
Melhoria na qualidade do Número de reclamações e
70% de aprovação pelos clientes no
produto e serviço elogios por mês / utilização de
1º ano de implantação do SGA
prestados questionários
Fonte: Próprio Autor.

2.3.4. Programas de gestão Ambiental

Para atender os objetivos e metas estabelecidas pelo SGA do empreendimento


foram realizados programas de gerenciamento Ambiental, os quais seguem abaixo:

38
2.3.4.1 Programa Resíduos Sólidos

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL – PGA Nº

Objetivo: Redução na geração de resíduos sólidos Data de Revisão: Data de Emissão:


Meta: Redução de 10% Impacto Ambiental: contaminação do solo, diminuição da vida útil do aterro
Unidade/departamento: Responsável:
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Instalação de prateleiras e pallets
Reorganização das
próximos à parede para a Mário, Everton, Estoque e
1 mercadorias no setor 01/2015 à 10/2015 Prateleiras, pallets
otimização o espaço e melhor David, Alex reposição
de estoque
disposição das mercadorias
Programa deverá contemplar: Aquisição de prateleiras e pallets necessários para acomodar todas as mercadorias presentes no setor do estoque, a
instalação deve ocorrer de forma que as mercadorias não fiquem próximas ao solo e, além disso, organizadas para que sejam encontradas com mais
facilidade. Tal prática também evita perdas por rasgos ou furos nas embalagens, e a contaminação pelo contato com o solo.

Local do programa: O programa seria realizado no setor de estoque, pois é lá que ficam alocadas as mercadorias que depois vão as prateleiras da
área de vendas do empreendimento.

39
Colaboradores participantes: Deverão participar os indivíduos responsáveis pela instalação das prateleiras e pallets, e ainda os colaboradores que
tem acesso ao estoque.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Recursos financeiros e
agendamento do
Realização de treinamento período para a
Redução dos teórico sobre Boas Práticas de Setor Padaria realização dos
desperdícios de Produção, indicando qual a Setor treinamentos de
2 Açougue Empresa 01/2015 à 01/2016
matéria-prima e forma de manejo para cada tipo Setor Reposição Conscientização, além
produtos de produto (limpeza, Estoque disso, a
alimentício, bebidas, laticínios). disponibilidade de
participantes desse
treinamento
Curso deverá contemplar: Seriam realizados palestras e treinamento teóricos sobre boas práticas no manejo de produtos de cada setor, desde o
estoque, até a matéria prima utilizada na padaria, para isso, tais treinamentos contariam com a presença de especialistas de cada setor. O SEBRAE
oferece um curso de manipulação de alimentos de forma gratuita a partir da matrícula no site http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-uma-
microempresa/bpsa-boas-praticas-nos-servicos-de-alimentacao/

Carga horária necessária: 40 horas.

40
Tempo de duração: 30 dias

Local do curso: Curso à distância, poderá ser feito na residência do próprio colaborador.

Colaboradores participantes: Todos os funcionários da padaria, açougue, estoque e reposição.


RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Dispor de espaço físico em área
externa ao empreendimento
Aquisição de lixeiras
para acomodação dos coletores;
próprias para coleta
Armazenamento Realização de treinamentos
seletiva identificadas
3 correto dos resíduos sobre coleta seletiva, indicando Estoque Empresa A partir de 08/2015 de acordo com os
materiais a serem
sólidos inorgânicos principalmente qual tipo de
descartados
material pode ser armazenado
em cada lixeira
Programa deverá contemplar: Aquisição de lixeiras especiais para coleta seletiva indicando qual tipo de material pode ser descartado em cada
lixeira. Além disso, pode-se proporcionar aos responsáveis por cada setor, um curso de implantação de coleta seletiva. O curso pode ser feito à
distância pelo site https://www.buzzero.com/meio-ambiente-e-agropecuaria-69/meio-ambiente-75/curso-online-reciclagem-e-coleta-seletiva-com-
certificado-13552

Local do programa: O programa seria realizado em todos os setores do empreendimento.

Carga horária necessária: 8 horas

41
Colaboradores participantes: Deverão participar os indivíduos responsáveis pela instalação das prateleiras e pallets, e ainda os colaboradores que
tem acesso ao estoque.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Dispor de espaço físico para Lixeiras com
armazenamento e acomodação dos coletores em identificação para
local externo ao disposição de resíduos
destinação final dos empreendimento; Estoque sólidos orgânicos
4 Empresa A partir de 08/2014
resíduos sólidos Elaborar cronograma localizadas em área
dias/horários) para coleta dos externa ao
orgânicos empreendimento
materiais por terceiros.
Programa deverá contemplar: Aquisição de lixeiras especiais para coleta de resíduos sólidos orgânicos. Contratação ou convênio com pessoas que
possam coletar esses resíduos e utilizá-los em outros locais

Local do programa: O programa seria realizado no setor de estoque, pois lá se encontra um dos administradores que pode ficar responsável pela
condução do programa.

Colaboradores participantes: Ivan

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Redução do Realização de conscientização Aquisição de pastas
5 dos colaboradores para Todos os setores Empresa A partir de 08/2015 com divisórias
consumo e
utilização de papeis/documentos indicando datas e

42
desperdício deobsoletos como rascunho em importância desses
todos os setores, indicando qual documentos para
papeis no
a melhor forma de utilização de armazenamento dos
empreendimento papéis e também seu papeis
armazenamento, para isso
indica-se a presença de um
palestrante especialista em boas
práticas, e também que entenda
sobre a melhor utilização desse
material (palestras de
reutilização de materiais)
Programa deverá contemplar: Aquisição de pastas com divisórias para armazenamento e organização dos documentos, notas fiscais e etc. Além
disso, contribui na redução dos resíduos de papel descartados no empreendimento.

Local do programa: O programa seria realizado em todos os setores, pois cada setor tem seu modo de utilizar papéis, seja na impressão de
documentos, ou na embalagem de produtos.

Colaboradores participantes: Todos os funcionários do empreendimento.


Fonte: Próprio Autor.

43
2.3.4.2 Programa para realização de treinamentos

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL – PGA Nº

Objetivo: Capacitação dos colaboradores Data de Revisão: Data de Emissão:


Meta: Eficiência na implantação e desenvolvimento do SGA
Unidade/departamento: Responsável:
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Realização de Curso on-line Colaboradores dos 1 computador, Mesa,
Curso para redução
sobre Boas Práticas nos serviços Setores: Padaria, cadeira, Kit com
1 de desperdício de Empresa 01/2015 a 01/2016
de alimentação fornecido pelo Hortifruti, Açougue caderneta para
materiais
SEBRAE de forma gratuita e Reposição anotações e caneta
Finalidade: capacitação profissional dos colaboradores para a aplicação das boas práticas nos processos de manipulação e produção de alimentos
seguros.

Curso deverá contemplar: compreensão dos benefícios e das vantagens da implantação de processos de manipulação e produção de alimentos
seguros; a especificação da função dos colaboradores internos; a aplicação das boas práticas nos procedimentos operacionais; a identificação da
legislação pertinente ao setor e das novas exigências legais, bem como suas aplicações; a operação de medidas preventivas e de controle para os

44
perigos encontrados nos alimentos; e o desenvolvimento de atitudes coerentes diante de ocorrências relacionadas com a saúde.

Carga horária necessária: 40 horas – deverá ser distribuída em atividades, como leitura, pesquisas, discussões, resolução de problemas, estudos de
caso, etc.

Tempo de duração do cruso: máximo 2 meses – Deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e terça-feira) para o cumprimento de 4
horas/semana para a realização do curso.

Local do curso: curso de caráter ensino de educação à distância, disponível no site SEBRAE (http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-uma-
microempresa/bpsa-boas-praticas-nos-servicos-de-alimentacao/). O escritório, localizado na parte superior do supermercado deverá disponibilizar
espaço físico adequado para realização do curso pelos colaboradores.

Colaboradores participantes: Deverão realizar o curso todos os colaboradores dos setores da padaria, açougue, hortifruti e setor de reposição de
prateleiras.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Empresa
Curso de noções Realização do treinamento sobre
Todos os Open Fire - Transporte, recursos
2 básicas de primeiros primeiros socorros oferecido 01/2015 a 03/2015
colaboradores Pouso financeiros
socorros pela empresa Open Fire
Alegre, MG
Finalidade: O curso tem o objetivo de capacitar e preparar os colaboradores para qualquer situação de emergência que possa ocorrer no

45
empreendimento, visando o atendimento interno e aos clientes.

Curso deverá contemplar: Significado de sinais vitais, hipotermia, febre, respiração, reanimação cardiopulmonar, pressão arterial, sinais de Apoio,
solicitação de Socorro, situações e procedimentos de emergência, asfixia, ressuscitação cardiorrespiratória, hemorragias, corpos estranhos, transporte
de acidentados, montagem de kit de primeiros socorros, acidentes e procedimentos, ações incorretas, prevenção.

Carga horária necessária: 4 horas, deverá ser distribuída em atividades, como leitura, pesquisas, discussões, resolução de problemas, estudos de
caso e aulas práticas.

Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.

Local do curso: O curso é oferecido pela empresa Open Fire, localizada na cidade de Pouso Alegre-MG. Cidade esta mais próxima ao
empreendimento, desta forma sugere-se a realização do curso na empresa mencionada.

Colaboradores participantes: Todos os 20 colaboradores deverão realizar o curso no primeiro ano de implantação
Observação: O curso de primeiros socorros deverá ser realizado com periodicidade anual. Assim, sugere-se criação de uma equipe composta por um
colaborador de cada setor para a atualização das informações.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o IFSULDEMI Disponibilização de
Curso de Ergonomia
IFSULDEMINAS, Câmpus Todos os NAS, tempo, Kit com
3 para atendimento da 03/2015 à 09/2015
Inconfidentes para a realização colaboradores Câmpus caderneta para
NR 17
do curso, o qual poderá ser Inconfidentes anotações e caneta

46
ministrado pelos estudantes do
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Capacitação dos colaboradores para realização das atividades de maneira correta, com a finalidade de diminuir riscos acidentais e
doenças ocupacionais.

Curso deverá contemplar: Definições de ergonomia, características psicofisiológicas dos seres humanos, conceito de conforto e sua subjetividade,
interpretação da NR 17, anexos, notas técnicas, métodos de avaliação do esforço, entrevistas, questionários e checklists, postos de trabalho
adequados e inadequados, postura e ginástica laborativa.

Carga horária necessária: 20 horas, deverá ser distribuída em atividades, como palestras e aulas práticas.

Tempo de duração: 1 mês. Deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e quarta-feira) para o cumprimento de 4 horas/semana para a realização
do curso.

Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes.

Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.

Colaboradores participantes: Todos os 20 colaboradores deverão realizar o curso no primeiro ano de implantação.

47
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
1 computador, Mesa,
Curso sobre gestão cadeira, Kit com
Realização do curso on-line pela Ivan, responsável
4 de estoques e Empresa 09/2015 caderneta para
empresa SEST SENAT pelo setor estoque
armazenagem anotações e caneta,
recursos financeiros
Finalidade: Capacitação para realização de atividades inerentes a carga e armazéns, compra e processamento de pedidos e do controle de estoques.

Curso deverá contemplar: terminais de carga e armazéns, organização, recepção, conferência e expedição de cargas, gestão dos estoques, sistemas
de controle de estoques, compras e processamento de pedidos.

Carga horária necessária: 45 horas

Tempo de duração: 30 dias, deverá ser reservado em média 2horas diárias para estudo.

Local do curso: Curso disponibilizado de forma on-line pela SEST SENAT (Disponível em: http://www.sestsenat.org.br/paginas/Cursos-
Detalhe.aspx?c=11).

Colaboradores participantes: Deverá realizar esse curso o responsável pelo setor estoque de mercadorias, Ivan.

48
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Empresa Transporte, recursos
Curso de prevenção Realização do treinamento sobre
Ivan, Sidney e Open Fire - financeiros,
5 e combate a brigada de incêndio oferecido 07/2015
Mário Pouso disponibilização de
incêndios pela empresa Open Fire
Alegre, MG tempo
Finalidade: preparar pessoas para atuarem em situações emergenciais, operando equipamentos de combate a incêndios, auxiliando no plano de
abandono, visando preservar a vida e o patrimônio.

Curso deverá contemplar: combustão e propagação do calor, métodos de extinção de incêndios, plano de emergência, primeiros socorros, normas e
legislação.

Carga horária necessária: 4 horas

Tempo de duração: deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.

Local do curso: O curso é oferecido pela empresa Open Fire, localizada na cidade de Pouso Alegre-MG. Cidade esta mais próxima ao
empreendimento, desta forma sugere-se a realização do curso na empresa mencionada.

Colaboradores participantes: Ivan, Sidney e Mário.

49
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o
IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de
Curso de Responsável pelo
Inconfidentes para a realização NAS, tempo, Kit com
6 gerenciamento de setor limpeza, 02/2015
de palestra, a qual poderá ser Câmpus caderneta para
resíduos sólidos Vilma
ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Capacitar as pessoas para realização da separação correta dos resíduos sólidos.

Curso deverá contemplar: separação/segregação dos resíduos nos locais de sua geração, acondicionamento dos resíduos gerados em recipientes
específicos, legislação ambiental básica aplicada aos resíduos.

Carga horária necessária: 4 horas

Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.

Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes

Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.

50
Colaboradores participantes: responsável pelo setor limpeza, Vilma.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o
José Roberto,
IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de
Curso sobre EPI Ivan e
Inconfidentes para a realização NAS, tempo, Kit com
7 para atendimento da Colaboradores do 01/2015 à 05/2015
de palestra, a qual poderá ser Câmpus caderneta para
NR 6 setor açougue,
ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta
padaria e limpeza
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Apresentar de maneira clara e objetiva as definições mais importantes, principais tipos de EPI’s utilizados para garantir a segurança dos
colaboradores.

Curso deverá contemplar: principais tipos de EPI, forma de uso, explicação da NR 6, obrigações dos empregadores e empregados.

Carga horária necessária: 4 horas

Tempo de duração: 1 dia, deverá ser reservado 1 dia da semana (segunda-feira) para o cumprimento das 4 horas do curso.

Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes

Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.

51
Colaboradores participantes: José Roberto, Ivan e colaboradores do setor açougue, padaria e limpeza.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Firmar parceria com o
Treinamento sobre
IFSULDEMINAS, Câmpus IFSULDEMI Disponibilização de
prevenção de riscos
Inconfidentes para a realização Responsáveis por NAS, tempo, Kit com
8 ambientais para 01/2015 à 06/2015
de palestra, a qual poderá ser cada setor Câmpus caderneta para
atendimento da NR
ministrada pelos estudantes do Inconfidentes anotações e caneta
9
curso de Gestão Ambiental
Finalidade: Capacitação dos colaboradores para implantação do Programa de Riscos Ambientais.

Curso deverá contemplar: conhecer a NR 9, compreender os objetivos do programa, conhecer os riscos e perigos de cada setor, conhecer o
programa PPRA, estrutura do documento base.

Carga horária necessária: 20 horas

Tempo de duração: 1 mês, deverá ser reservado 2 dias da semana (segunda e quarta-feira) para o cumprimento das 20 horas do curso.

Local do curso: IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes

Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em

52
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.

Colaboradores participantes: Responsáveis pelos setores: Ivan, José Roberto, José Lázaro, Sidney, Cintia, Marilda e Mário.

Fonte: Próprio Autor.

53
2.3.4.3 Consumo de Energia Elétrica

O consumo mensal de energia elétrica pelo empreendimento é muito elevado, o que pode ser observado no anexo IV. Desta forma
justifica-se a adoção do programa, abaixo descrito, para redução do consumo e gastos com energia.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL – PGA Nº

Objetivo: Redução no consumo de energia elétrica Data de Revisão: Data de Emissão:


Meta: Redução de 3% Impacto Ambiental: escassez de recurso hídrico
Unidade/departamento: Responsável:
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Manutenção nas
Realização de limpeza periódica Responsável pela Materiais de limpeza;
lâmpadas para
1 das lâmpadas; limpeza e um Empresa Semestralmente Escada;
redução no consumo
auxiliar EPI’s: Luvas e botas;
de energia elétrica
A manutenção na limpeza das lâmpadas deve: ser realizada com devido cuidado e manejo.

Materiais utilizados: álcool e um tecido próprio para limpeza. Os EPI’s utilizados como a luva e bota são para proteger o colaborador no manuseio

54
das lâmpadas e em caso de quebra das lâmpadas o mesmo não sofra nenhum acidente.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Redução no
consumo de energia Contratação de um
Realização do rearranjo das Empreendimen
2 elétrica pelo José Fevereiro 2014 Eletricista;
luminárias (ver anexo I, II e III) to
rearranjo das Lâmpadas
luminárias fluorescentes.
O rearranjo deve ser feito: através dos anexos citados I, II e III em pontos duplos.
O eletricista deve contemplar: as medidas conforme os anexos e sistematiza-las no rearranjo.
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Painel Solar
Fotovoltaico Yingli
Redução de gastos YL140P-17b
Instalação de painéis Ivan (140Wp);
com energia elétrica
3 fotovoltaicos na parte superior José Parte superior Abril 2015 Guia Prático– Energia
com utilização de
do empreendimento. Roberto Solar Fotovoltaica *
painéis fotovoltaicos
Profissional para
instalação.

55
Instalação dos painéis: para maior eficiência do sistema, os painéis fotovoltaicos devem ser instalados em posição e altura determinadas de acordo
com a localização da construção. Além disso, é necessário calcular a quantidade de energia demandada e a radiação solar recebida a fim de definir o
modelo e o tamanho dos painéis. A instalação requer, ainda, inversores (para transformar a corrente elétrica direta em alternada) e baterias (no caso
dos sistemas off-grid, em que é preciso armazenar a energia gerada ao longo do dia).

Previsão da instalação: em abril de 2015, período após a instalação do SGA.

*Guia prático para instalação: Energia Solar Fotovoltaica - Guia Prático de energia – Solar Terra. Disponibilizado no site:
http://permacoletivo.files.wordpress.com/2008/05/curso-energia-solar-fotovoltaica.pdf

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Nos setores de
padaria,
Redução do
Através da determinação de açougue e nos Técnico da área
consumo de energia
manutenção periódica nos locais onde Periodicamente
elétrica pelos
4 equipamentos. Ivan estão Equipamentos com
equipamentos
Substituição por equipamentos distribuídos os selo procel de
(freezers, economia.
mais eficientes. outros freezers
refrigeradores)
e
refrigeradores

56
A manutenção deve ser realizada: periodicamente de acordo com as recomendações de cada equipamento.

Substituição por equipamentos mais eficientes: conforme a necessidade, viabilidade e sistematização na redução do consumo. O tempo para essa
substituição será considerado pela direção geral.

Fonte: Próprio Autor.

2.3.4.4 Consumo de água potável

No anexo V pode ser observado o consumo mensal de água pelo empreendimento, chegando ao consumo de 954 l/dia-1. Assim, o
programa de redução de consumo de água, abaixo descrito, tem medidas para redução e controle de gastos de água.

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL – PGA Nº

Objetivo: Redução no consumo de energia elétrica Data de Revisão: Data de Emissão:


Meta: Redução de 3% Impacto Ambiental: escassez de recurso hídrico
Unidade/departamento: Responsável:
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS

57
Documento e
especificações do
Redução do equipamento, registro
Periodicamente na
desperdício de água Ivan (responsável das manutenções
Com manutenções periódicas e Setor de manutenção *
1 dos Sprinklers pelo setor de realizadas e contato do
inspeção e testes semanais Estoque Semanalmente na
realizando estoque) profissional da área
inspeção.
manutenções armazenados numa
pasta específica e de
fácil acesso.
O programa visa: garantir que o sprinkler funcionará corretamente quando houver necessidade e verificar possíveis deficiências ou quando o
equipamento estiver inoperável.

Na inspeção e testes semanais verificar: se há sinais de dano, corrosão ou vazamentos.

*A manutenção deve contemplar: as especificações do equipamento e recomendações dos responsáveis pela instalação na periodicidade de
manutenção do mesmo.

No caso de danos: um profissional da área e as medidas corretivas para adequação.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
2 Treinamento dos Realização de palestras para Setor de Centro de Maio de 2015 a Contato com o

58
colaboradores para conscientização dos açougue; Procedimentos outubro de 2015* coordenador curso de
redução do consumo colaboradores para economia de Setor Padaria; Acadêmicos – Gestão ambiental do
de água potável água - orientação de consumo Demais CPA. IFSULDEMINAS –
através de consciente colaboradores * Campus Inconfidentes
conscientização e agendamento.
Veículo para
locomoção dos
colaboradores.
Curso deverá contemplar: Água e sua importância para a vida; Disponibilidade de água doce no Mundo, especialmente no Brasil; Degradação dos
recursos hídricos e suas consequências; Modos de economia de água nas atividades de maior utilização e no dia –a –dia; Preservar para hoje e para a
futura geração.

Carga horária necessária: 2 horas a cada palestra agendada.

Tempo de duração: Maio a outubro de 2015 (com intervalos de tempo definidos pelo palestrante). As turmas deverão ser intercaladas conforme o
agendamento feito pelo palestrante e responsável pelo setor. Além disso, deve-se considerar que cada setor tenha suas atividades ocorrendo
normalmente nos dias de palestras.

Local do curso: Centro de Procedimentos Acadêmicos – CPA do IFSULDEMINAS – Campus Inconfidentes.

Agendamento: O setor de administração deve entrar em contato com o coordenador do curso de Gestão ambiental e agendar as palestras em
intervalos planejados de acordo com a disponibilidade do palestrante escolhido pelo coordenador.

59
Palestrante: O palestrante poderá ser um discente do curso de Gestão Ambiental que já esteja cursando o 4º período.

Fonte: Próprio Autor.

60
2.3.4.5 Ambiente de trabalho

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL – PGA Nº

Objetivo: Prevenção dos problemas de saúde e


Data de Revisão: Data de Emissão:
segurança relacionados a ergonomia
Meta: Redução de 80% Impacto Ambiental: Doenças ocupacionais
Unidade/departamento: Responsável:
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Melhoria no ambiente de
Caixas
trabalho – ergonomia e Adequação do Fevereiro/2015 Cadeiras
1 José Roberto Administração
postura dos mobiliário Abril/2015 MI.1002.OP
Estoque
colaboradores.
- As melhorias no ambiente de trabalho deveram ser realizadas através da adequação do mobiliário, o José Roberto deverá ser o responsável pela
adesão das cadeiras do modelo Operadora de caixa anatômica com braço regulável injetada. Modelo: MI.1002.OP, elas deveram ser utilizadas na
administração nos caixas e no estoque e devendo ser adquiridas no prazo de fevereiro/2015 a abril/ 2015 após a implantação, sendo necessárias 9
cadeiras.

61
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Realização de treinamentos
Melhoria
teóricos sobre a NR 17 –
nas Dispor de tempo para
Ergonomia (palestras de Todos os Em todo Março/2015 Setembro/
2 condiçõe realização das
orientação sobre postura colaboradores empreendimento 2015
s de palestras.
adequada e realização de
trabalho
ginástica laboral)
-Para alcançar a melhoria nas condições de trabalho todos os colaboradores deveram passar por um treinamento sobre a NR 17 que visa estabelecer
parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Todos os colaboradores deveram participar do curso. Março/2015 a Setembro/2015 após
implantação do SGA.
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO RECURSOS NECESSÁRIOS

Adoção de caixas
Melhor Claudia Placas de sinalização
especiais para idosos, Fevereiro/2015
3 disposição dos José Roberto Caixas indicando a finalidade de
gestantes e caixa rápido Março/2015
caixas Marilda cada caixa
(Max. 10 volumes)

62
- Para melhor disposição dos caixas deve haver uma melhor divisão e identificação dos mesmos, onde 3 dos 5caixas existentes no empreendimento
deveram ser direcionados e identificados como especial para idosos, gestantes e caixa rápido(10 volumes). Os responsáveis para decidir quais dos
caixas serão reservados serão o José Roberto, Claudia e a Marilda. Para essa adequação serão necessárias as seguintes placas de identificação. O
prazo para adequação será de fevereiro de 2015 a março de 2015.

ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO RECURSOS NECESSÁRIOS

José Lazaro Setor açougue


Otimização do Limitar o número de Março/2015 Placas de sinalização com os
4 Sidnei Setor Padaria
espaço físico pessoas transeuntes Abril/2015 dizeres “acesso limitado”
Ivan Setor estoque
- Para otimização do espaço físico será necessário a limitação de pessoas não autorizadas nos setores do açougue, setor da padaria, e no setor do
estoque, assim evitando possíveis acidentes e contaminação dos alimentos. O acesso deve ser permitido somente aos funcionários desses setores para
isso serão necessárias placas de sinalização. Os responsáveis por adquirir as placas serão o José, Lazaro, Sidnei e o Ivan, e deveram ser adquiridas
entre os meses de março 2015 e abril 2015.

63
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Evitar a incidência de
Colocação de toldos ou Em todo Janeiro/2015
5 radiação solar nos José Roberto Toldos ou persianas
persianas nas janelas empreendimento Fevereiro/2015
produtos
A colocação de toldos e persianas visa evitar a incidência de radiação solar nos alimentos assim evitando uma perda da qualidade dos mesmos. O
responsável pela compra será o José Roberto, o toldo será colocado em todo o empreendimento, pois em todas as janelas laterais tem a passagem de
luz solar. Elas deveram ser adquiridas e instaladas nos meses de janeiro de 2015 a fevereiro de 2015.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Construção de rampas de acesso José Roberto Porta de entrada Mão de obra
6 Acessibilidade Janeiro/2015
na entrada do supermercado Ivan dos clientes (pedreiro)
- Para a construção das rampas de acessibilidade será necessária mão de obra especializada (pedreiro) o qual fará o orçamento da mesma, será
necessário também recursos financeiros para pagar o profissional e para comprar os materiais para construção da rampa, os responsáveis pela
admissão do pedreiro e compra de materiais será o José Roberto e o Ivam, a construção da rampa deve ser em janeiro de 2015, ou o quanto antes.

64
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Reduzir risco de
acidentes por falta Colocação de fitas Padaria, açougue, Fevereiro/2015 Fitas adesivas
7 José Roberto
de piso antiderrapante escada. Março/2015 antiderrapantes
antiderrapante
- Para reduzirmos os riscos de acidentes que podem ocorrer em todo o supermercado pela falta de piso antiderrapante ou fitas em locais críticos como
entrada do supermercado, padaria, açougue e escada, é necessária que seja feita uma adequação no piso para isso serão necessárias as fitas adesivas
antiderrapantes. O responsável pela aquisição das fitas será o José Roberto, elas deveram ser colocadas pelo menos nos pontos críticos citados acima.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Placas de sinalização
com os dizeres “área
Sinalizar e adequar Entrada 2 – porta
Construção de rampa de acesso e restrita somente
8 a porta de descarga José Roberto de descarga de Janeiro/2015
sinalização pessoal autorizado”
de materiais mercadorias
ou colocação de
corrente plástica

65
zebrada elo
- Para adequação da porta de carga de descarga de materiais, será necessária a construção de uma rampa de acesso e colocação de sinalização, a
construção será necessária na entrada 2 do empreendimento, deve ser realizada no mês de janeiro de 2015.
Também devem ser adquiridas placas indicando o tipo de acesso, e o uso de colocação de corrente plástica zebrada elo. O José Roberto é o
responsável por aderir as identificações.

RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Escada do
Fitas adesivas
Sinalizar e evitar Colocação de sinalização com escritório -
9 José Roberto Janeiro/2015 antiderrapantes e de
acidentes na escada fitas amarelas entrada, lado
sinalização
esquerdo
-Para evitar acidentes na escada que dá acesso a administração é necessário que seja colocada uma sinalização com fitas amarelas antiderrapante o
responsável pela compra das fitas e placa de sinalização será o José Roberto, e essa adequação deverá ser feita logo no primeiro mês de 2015.

66
RECURSOS
ITEM O QUE COMO QUEM ONDE QUANDO
NECESSÁRIOS
Placas de sinalização,
Restringir acesso ao Utilizar sinalização, travas
Elevador – perto com os dizeres
10 elevador e impedir de segurança e restringir o José Roberto Janeiro/2105
do freezer “Elevador de uso
acidentes acesso de clientes
exclusivo para carga”.
-O elevador deve ser muito bem sinalizado, pois lá é um ambiente que podem ocorrer graves acidentes tanto com os funcionários quanto com os
clientes. As placas devem ser adquiridas em Janeiro/2015 pelo José Roberto. Elas devem ter os dizeres “ Elevador de uso exclusivo para carga” entre
outros como podemos observar nas imagens abaixo.

Elaboração (nome/assinatura): ____________________ Aprovação (nome/assinatura):____________________


Fonte: Próprio Autor.

67
2.4. Implementação e Operação

2.4.1. Estrutura e responsabilidades

Segundo o artigo nº 157 da Constituição das Leis Trabalhistas – CLT, cabe às


empresas cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
instruir os empregados quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do
trabalho ou doenças ocupacionais; e adotar medidas que lhes sejam determinadas pelo
órgão regional competente.
Já no artigo nº 158 da CLT cabe aos empregados observar as normas de
segurança e medicina do trabalho, em seu parágrafo único constitui-se ato faltoso a
recusa injustificada à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma
do item II do artigo anterior; ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos
pela empresa.
No Código Penal, Art. 132, expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e
iminente pena de detenção de três meses a um ano, se o fato não constitui crimes mais
graves.
É de extrema importância que os trabalhadores participem do levantamento das
inconformidades do setor, pois estes conhecem os problemas existentes e sabem o que
realmente se passa na execução de suas tarefas e atividades. Deve-se salientar que sua
experiência e competência é necessária para desenvolver medidas preventivas.
Portanto elaborou-se uma tabela que especifica os cargos de cada colaborador e
as funções que estes são hábeis a desenvolver, além de demonstrar as competências que
o funcionário deve ter para a contemplação deste cargo, que será de muita valia na hora
da contração de novos funcionários, pois alguns critérios para o cargo já estão definidos.
O conhecimento e controle do desempenho de cada função do empreendimento é
importante devido ao fato de propormos treinamentos específicos para cada cargo e
conhecermos os limites de cada funcionário.

68
Tabela 10: Descrição das funções e competências dos cargos dos funcionários.

SGA - ISO

14001 Responsabilidade e Competências

Colaborador/
Cargo Função
Responsável Competências/Habilidades

Responsável pelo gerenciamento do Superior Completo


Gerente José Roberto empreendimento, motivação e Áreas: administração de
administrativo Bonamichi formação de equipe, recrutamento empresas, ciências contábeis,
de colaboradores. gestão ambiental.

Ivan Galvão Responsável pelo controle de Superior Completo


Gerente
Garcia estoque e compra dos produtos, Áreas: administração de
comercial
Bonamichi negociação com fornecedores. empresas, ciências contábeis.

Atender chamadas telefônicas, Ensino Médio Completo


recepcionar o público em geral,
Auxiliar Adm. Cintia Reale fazer o arquivamento de Curso de Auxiliar Adm.
documentos, manter atualizados os
contatos da empresa. Noções básicas de informática

Responsável pelo atendimento aos


Claudia Lusko
Atendente clientes, venda de produtos, Ensino Médio Completo
Bonamichi
máquina de cartão de crédito.

Atua como líder no setor de


açougue, realiza pedidos de Ensino Médio completo
Encarregado José Lazaro produtos, controle de estoque,
de Açougue de Souza validade, abastece balcão de
produtos, acompanha a limpeza e Experiência na área
organização do setor.

João Victor Realiza a reposição das carnes, Ensino Fundamental Completo


Santos controle de validade, organiza as
Auxiliar de
gôndolas e câmaras frias e presta
Açougue
Altair Lopes atendimento ao cliente, Experiência como atendente de
higienização do setor. açougue

Responsável pela fabricação de Ensino Médio Completo


Sidnei Luiz de
Padeiro produtos alimentícios da padaria
Alvarenga
(pães, bolos, salgados e doces).

69
Curso de panificação e
confeitaria

O ajudante põe as massas no forno,


Auxiliar de Gabriela limpa e lava os vasilhames, e fica Ensino Médio Completo
padeiro Moraes responsável pela organização da
sala de produção.

Responsável pelo atendimento aos


Gabriela
Atendente de clientes, vendas dos produtos
Olimpio Ensino Médio Completo
padaria comercializados e organização do
Bonamichi
setor.

Responsável pela organização, Ensino Médio Completo


Repositor de Mário Lucio
exposição e controle de qualidade Experiência mínima de 6 meses
FLV Moreira
de produtos - FVL como repositor de FVL

Marilia
Moreira

Claudia Reali Ensino Médio Completo


Responsável por receber valores,
Operador de
Marilda controlar números, atender o
caixa
Bonamichi público.
Informática básica
Daniela da
Silva

Márcio Lucio
Moreira
Responsável por abastecer
Everton mercadorias nas gôndolas e
Repositor de
Guimarães prateleiras, realiza a precificação de Ensino Fundamental Completo
mercadorias
produtos e controle de validade de
David Tavares produtos, organização do depósito.

Alex Floriano

Realiza a limpeza dos setores,


Auxiliar de escritório e banheiros, organiza e Ensino Fundamental Completo
Vilma
limpeza higieniza os equipamentos e
máquinas.

Fonte: Próprio Autor.

70
2.4.2. Treinamento, conscientização e competência

A realização de treinamentos periódicos e capacitação dos colaboradores são de


fundamental importância para que haja integração dos mesmos à empresa, tornando-os
responsáveis e comprometidos com a qualidade dos serviços prestados.
A alta administração deve estar sempre reforçando o treinamento e orientando os
colaboradores. É através de treinamentos que o empreendimento irá garantir seu melhor
desempenho e consequente aumento nos lucros, evitando e diminuindo os aspectos
ambientais decorrentes de atividades mal realizadas/direcionadas.
Portanto foi elaborado a Tabela 11 com os treinamentos e cara horária dos
cursos necessários por setor, além de, no item Programas de Treinamento na página 43
deste SGA, estar demonstrados os cursos necessários para a capacitação dos
profissionais.

Tabela 11: Relação de Treinamentos por setor.

SGA
TREINAMENTOS
ISO 14001
Setor Função Treinamentos Carga Horária
Gerente Adm.
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
Gerente Comercial - Curso sobre Ergonomia NR - 17
Administração (Assistir Palestras);** 20 horas**
Auxiliar Adm. -Curso de noções básicas em primeiros
socorros. *** 20 horas***
Atendente
Encarregado de
Açougue - Curso sobre Boas práticas de P + L;* 40 horas*
Açougue -Curso de noções básicas em primeiros
Auxiliar de Açougue socorros. ** 20 horas**

- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 40 horas*


Padeiro - Curso de noções básicas em
primeiros socorros.** 20 horas**
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 40 horas*
Padaria e Frios Auxiliar de Padeiro -Curso de noções básicas em primeiros
socorros.** 20 horas**
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
Atendente de Padaria -Curso de noções básicas em primeiros
socorros.** 20 horas**
Hortifruti - Curso sobre Boas práticas de P + L;* 40 horas*
Repositor de FLV
-Curso de noções básicas em primeiros

71
socorros.** 20 horas**
- Curso sobre Ergonomia – NR - 17
40 horas*
Caixas (Assistir Palestras);*
Operador de caixa
- Curso de noções básicas em
20 horas**
primeiros socorros.**
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
- Curso de gestão de estoque e
Reposição / armazenagem;** 45 horas**
Repositor de
- Curso de noções básicas em
Estoque mercadorias
primeiros socorros;*** 20 horas***
- Curso de prevenção e combate ao
incêndio.**** 20 horas****
- Curso sobre Boas práticas de P + L;* 20 horas*
Limpeza Auxiliar de limpeza - Curso de noções básicas em
primeiros socorros.** 20 horas**
Fonte: Próprio Autor.

As solicitações de treinamentos deverão seguir o modelo exposto na Tabela 12.

Tabela 12: Planilha para solicitação de treinamentos de capacitação profissional.

Curso: Carga Horária:

Data: Carga horária Prática:


Carga Horária Teórica:
Instrutor: Instituição:
Participantes:

Nº Nome Setor Função


01
02
03
04
Fonte: Próprio Autor.

72
2.4.3. Comunicação

Foram estabelecidos alguns procedimentos para a comunicação interna e externa


do empreendimento, sendo estes:

a) Interna
Comunicação interna pode ser compreendida como troca de informações entre
várias pessoas dentro do empreendimento. É necessário que todos os colaboradores
sejam informados sobre o que acontece na empresa, deve-se fazê-los sentir parte da
empresa.
Esse tipo de comunicação deve ser realizada em todos os níveis hierárquicos,
como um instrumento de administração estratégica, visando atingir a eficácia
organizacional. Os objetivos da comunicação interna são:
 Tornar influentes, informados e integrados todos os colaboradores da
empresa;
 Tornar determinante a presença dos colaboradores da empresa no
andamento dos negócios;
 Facilitar a comunicação empresarial, deixando-o clara e objetiva para o
público interno;
 Possibilitar aos colaboradores o conhecimento das transformações
ocorridas no ambiente de trabalho.
Para a efetivação do processo de comunicação interna será necessário à adoção
de alguns meios, como:

Reuniões informativas: devem ser realizadas mensalmente com todos os responsáveis


pelos setores, os quais devem repassar as informações para os outros colaboradores;

Políticas de portas abertas: permite a qualquer colaborador receber a atenção da alta


administração, através de programas de reclamações e identificação dos problemas;

Quadro de avisos e instruções de trabalho: possibilitam que todos sejam informados de


todas as atividades exercidas no setor e a melhor forma de realização dessas atividades,
as quais serão efetivadas com segurança e da melhor maneira possível, diminuindo

73
gastos com desperdício de matéria-prima, geração de resíduos e tratamentos médicos
com os colaboradores. Os quadros de avisos (Figura 09) e as instruções de trabalho
(Tabela 13) serão realizados em todos os setores e consequentemente expostos nos
mesmos.

Figura 09: Modelo de quadro de avisos (Fonte: Google imagens).

Tabela 13: Modelo de Instrução de Trabalho para os setores – ISO 14001/2004


INSTRUÇÃO DE TRABALHO

Setor:

Instrução de trabalho – Equipamentos e máquinas

Equipamentos /
Forma de uso – Descrição EPI
Máquinas

Atividades Descrição EPI

Alterações: Aprovação:
Inserção de responsabilidades para a aplicação desta Instrução de Trabalho.

Fonte: Próprio Autor

74
b) Externa

A comunicação externa é uma poderosa ferramenta para o empreendimento


dialogar com suas partes interessadas. Trata-se de comunicação de marketing, onde
consiste na composição de instrumentos de comunicação como propaganda, promoção
de vendas e relações públicas.
Alguns meios serão utilizados para realização e efetivação da comunicação
externa, como:

Criação de site: esse procedimento permitirá ao cliente identificar os dias de promoção


de produtos, horário de funcionamento, dias de entrega de compras em cidades
próximas, programas ambientais e sociais apoiados pelo empreendimento, realizar
reclamações, sugestões e elogios ao atendimento recebido;

Rádio: realizar propagandas via rádio;

Caixa de sugestão: específica para realizar a análise de atendimento às exigências dos


consumidores, poderá ser feita de caixa de sapato reciclada revestida com cartolina, com
um furo na parte de cima de 5 x 1 cm (Figura 10) e estar localizada na entrada do
estabelecimento, onde os clientes podem depositar suas sugestões;

Figura 10: Modelo caixa de sugestão (Fonte: Google imagens).

Política de fornecedores: criação de planilha (Tabela 14) com alguns requisitos que
deverão ser seguidos pelos fornecedores.

75
Tabela 14 – Critérios para a seleção de fornecedores.
Fornecedor Fornecedor Fornecedor Fornecedor
Critérios de Desempenho
1 2 3 4
Qualidade Certificada
Pontualidade
Menor preço
Capacidade de produção
Flexibilidade
Durabilidade do produto
Fonte: Próprio autor.

2.4.4. Documentação do Sistema de Gestão Ambiental

Um programa de gestão ambiental fundamentado na NBR ISO 14001 precisa ter


um sistema de documentação funcional de todas as atividades e procedimentos. Para
isso, a norma sugere o detalhamento da documentação, delineando os principais
elementos do sistema da gestão ambiental e sua interação.
A documentação do SGA requer a definição, adequação e atualização (caso
necessário) dos processos, constituindo de forma eficaz o controle operacional, podendo
ser associada com as de outros sistemas instalados pela organização não necessitando
estar na forma de um único manual.
Os documentos devem ser armazenados na forma digital com cópia de
segurança, sendo identificados corretamente e para um controle e acessibilidade mais
eficiente também deve estar em forma de “arquivo morto” separados por pastas com
identificação adequadamente para quando na exigência por algum órgão competente ou
atém mesmo no caso de auditorias. O empreendimento deve ainda definir os
responsáveis pelo controle e organização da documentação.
Segundo a norma, a documentação do SGA deve conter: a política, objetivos e
metas ambientais; a descrição do escopo do sistema da gestão ambiental; descrição dos
principais elementos do sistema da gestão ambiental e sua interação e referência aos
documentos associados; documentos, incluindo registros, requeridos por esta Norma, e
documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo
necessários para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos
que estejam associados com seus aspectos ambientais significativos.

76
2.4.5. Controle de Documentos

O empreendimento deve estabelecer procedimento para a realização do


controle e registro dos documentos requeridos pelo SGA. Os documentos deverão ser
identificados com marcas d’água com os dizeres “cópia controlada”, “cópia não
controlada”, “documento obsoleto” e “documento não válido”. Esse procedimento
garantirá o controle da distribuição dos documentos nos setores e informações
repassadas aos colaboradores. Alguns itens deverão ser observados:
 Aprovação de documentos quanto à sua adequação antes de seu uso;
 Analisar e atualizar,conforme necessário, e re-aprovar documentos;
 Assegurar identificação das alterações e da situação atual da revisão de
documentos;
 Assegurar que as versões relevantes de documentos aplicáveis estejam
disponíveis em seu ponto de uso;
 Assegurar que os documentos externos sejam identificados e que sua
distribuição seja controlada;
 Prevenir o uso não intencional de documentos obsoletos e utilizar
identificação adequada nestes.

Para o controle dos documentos recomenda-se a utilização da tabela 15 descrita


abaixo, pois facilitará o manuseio e organização dos mesmos.

Tabela 15: Modelo de planilha para controle dos documentos.

SGA - ISO
Controle de documentos
14001

Código Documento Revisão Distribuição

77
2.4.6. Controle Operacional

O controle operacional apresentado neste Sistema de Gestão Ambiental, visa


assegurar que o nível de desempenho ambiental do supermercado seja de acordo com as
políticas, objetivos e metas, além de possibilitar o controle constante do cumprimento
dos requisitos e metas estabelecidos.
No empreendimento estudado, este controle será implantado para averiguar as
atividades relacionadas à conservação dos recursos naturais e controle da poluição,
assim como modificações na infraestrutura, como demonstrado no Anexo I, II e II
iluminação.
O controle operacional do supermercado utilizará como base os requisitos
legais e indicadores ambientais, onde ocorrerá através de procedimentos documentados,
treinamento dos funcionários e monitoramento dos equipamentos. Abaixo, nas Tabelas
16 e 17 segue algumas formas de controle operacional para atender os quesitos
descritos.

Tabela 16 – Planilha de Controle Recebimento dos Produtos.

Dia
previsto Dia
Fornecedor Produto Quantidade Validade
para chegada
chegada

78
Tabela 17 – Planilha de cronograma de implantação do SGA.

Ano 2015 2016

Mar

Mar
Ação

Mai

Mai
Ago

Nov

Ago

Nov
Abr

Abr
Out

Out
Jun

Jun
Dez

Dez
Jan

Jan
Fev

Fev
Jul

Jul
Set

Set
Implantação do SGA X

Implantação PPRA X

Treinamento dos funcionários X X X X X X

Manutenção de equipamentos X X

Implantação do Programa de Resíduos X X X X X X

Implantação do Programa de Redução dos


X X X X X X X X X X X X X
consumos de Energia

Implantação do Programa de Redução do


X X X X X
consumo de água potável

Implantação do Programa de Ambiente de


X X X X X X X X X X X X X
Trabalho

Monitoramento e Medição X X X X X X X X X X X X X X X X X

Auditoria do SGA X

Auditoria PPRA X

Análise pela Administração X

79
2.4.7. Preparação e respostas a emergências

O plano de emergência é de grande importância quando devidamente treinado,


não só para orientar a ação em situação de acidente grave, catástrofe ou calamidades,
como também no dia-a-dia para facilitar as deslocações de rotina dentro da empresa,
devido a um conhecimento mais aprofundado das respectivas instalações e a uma
sinalização adequada nos locais do empreendimento.

2.4.7.1. Objetivo e campo de aplicação

O objetivo deste procedimento é definir o processo para identificar, registrar e


responder a situações e acidentes de risco ambiental ou situações de emergência.

2.4.7.2. Definições

Quase acidente: um acontecimento não planeado que não resultou em lesão, doença ou
danos, mas que tinha potencial para fazê-lo.

Acidente ou emergência: qualquer situação de perigo para pessoas, para o meio


ambiente e/ou para as instalações que ocorre sem aviso e que pode acontecer devido a
causas advindas dos locais. Estas situações podem apresentar- se sob a forma de fogos,
explosões, emissão de gases tóxicos, grandes derrames, ou devido a causas externas tais
como inundações, tremores de terra, fogos em grandes instalações próximas, etc.

Incidente: qualquer acontecimento que não faça parte do procedimento padrão e que
possa ter impacto no meio ambiente, caso não seja controlado. Os incidentes também
abrangem acontecimentos que possam causar desconforto nas imediações
(fumos,odores, ruído) mas que não causem danos irreparáveis no meio ambiente.

80
2.4.7.3. Situação de emergência resposta a emergências

2.4.7.3.1. Em caso de incêndio

Assim que se extinguir o fogo de acordo com os passos estabelecidos pela Saúde
e Segurança, o desperdício gerado, perigoso ou não, deve ser removido e gerido
corretamente.
Os prestadores de serviços devem informar o responsável de Parque sobre este
tipo de situações. O responsável de Parque deve transmitir o acontecimento ao seu
supervisor hierárquico.

2.4.7.3.2. Em caso de explosão

Se alguém notar uma explosão, mantenham-se calmos, longe do local e tentem


avaliar a gravidade da situação.
Se houver um incêndio causado pela explosão, as diretrizes descritas na secção
“Em caso de incêndio” devem ser cumpridas. Após confirmação da não existência de
riscos adicionais, devem remover-se os resíduos produzidos, perigoso ou não, e geri-los
corretamente.

2.4.7.3.3. Situações de quase-acidentes

Uma situação de “quase‐acidente” ambiental é um acontecimento não planeado


que não danificou o meio ambiente, mas que tinha potencial para fazê-lo.
As situações de “quase-acidente” refletem sempre o estado atual de um sistema
e, por isso, os dados fornecidos por este processo são oportunos e de aplicação imediata.

2.4.7.3.4. Relatórios

Assim que a situação de “quase-acidente” ou de emergência estiver resolvida, o


responsável ou o seu supervisor devem registra-lá, por escrito, o sucedido no
formulário.
Registro de emergências e “quase‐emergências” ambientais. Neste, devem
constar a data, a(s) pessoa(s) envolvida(s) na detecção e resposta, o local, a descrição
81
causas possíveis, danos ambientais, medidas adotadas e medidas preventivas a serem
consideradas.
2.4.7.3.5. Verificação e revisão

Todos os anos, o responsável pelo SGA, em coordenação com os


departamentos envolvidos, define um plano “Plano de verificação de emergências e
quase-emergências ambientais” para verificar se os funcionários que trabalham nos
setores sabem como agir em situações de risco e de emergência.
Não será necessário verificar todas as diretrizes fornecidas a cada setor no
mesmo ano, mas, pelo menos, de três em três anos, tendo em consideração que todos os
anos são efetuadas verificações. Estas verificações podem ser ensaios de emergência ou
outros meios como, por exemplo, questionários a qualquer trabalhador abrangido por
estas diretrizes de ação.
Não será utilizado um formulário, mas a totalidade do procedimento será
registrada, incluindo a data, as pessoas envolvidas, medidas e conclusões.

2.4.7.4. Responsabilidades

2.4.7.4.1. Saúde e Segurança:

Estabelecer as medidas para assegurar a saúde e segurança.

2.4.7.4.2. Responsável

Cumprir as diretrizes de resposta a situações de emergência e divulgá-las aos


funcionários. Comunicar ao seu supervisor quaisquer situações de quase-acidente e/ou
de emergência. Ter atenção a situações de quase-acidente. Registrar quaisquer situações
de quase acidente ou de emergência e submeter o registro ao responsável pelo SGA.
Segundo a NR 23- proteção contra incêndios, item 23.1 todos os empregadores
devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação
estadual e as normas técnicas aplicáveis. E dever do empregador, segundo item 23.1.1,
que o empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
 Utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
 Procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
82
 Dispositivos de alarme existentes.
Segundo o item 23.2 da NR 23 os locais de trabalho deverão dispor de saídas,
em número suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais
possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência. No item, 23.3,
aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de
placas ou sinais luminosos, indicando a direção da saída. Nenhuma saída de emergência
deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho, item 23.4. Por fim,
no item 23.5, as saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de
travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

2.4.7.4.3. Todas as pessoas que trabalhem nas instalações

Cumprir as diretrizes de resposta a situações de emergência. Informar o


responsável de parque sobre quaisquer situações de quase‐acidente e/ou de emergência.
Ter atenção a situações de quase-acidente.

2.4.7.4.4. Responsável pelo SGA

Analisar as situações de quase-acidente e as situações de emergência em


conjunto com outros departamentos que possam estar envolvidos.
Planear ações de verificação durante o ano em termos de situações de quase-
acidente ambiental e situações de emergência, e registrar o procedimento seguido e as
conclusões.

2.5. VERIFICAÇÃO E AÇÃO CORRETIVA

2.5.1. Monitoramento e Medição

O monitoramento ambiental deve ser realizado pela empresa, de maneira


integrada, auxiliando na elaboração de outro instrumento ambiental, como por exemplo,
a auditoria. Nesses casos, o monitoramento é essencial para a auditoria, pois sem o
registro de medições ou observações de períodos anteriores, a auditoria fica restrita a
uma avaliação da situação presente.

83
Caso a empresa não efetue um monitoramento constante ou não registre
adequadamente os resultados, a mesma não estará apta a realizar uma auditoria
ambiental completa e adequada. Por isso foi elaborado uma tabela, Tabela 19, que
controla o monitoramento e medição dos programas ambientais propostos no SGA
como podemos observar a seguir:

Tabela 18: Monitoramento e medição do programas ambientais.


Programa Requisitos Indicador Monitoramento Medição

2.5.2. Não conformidade e ação corretiva e preventiva

Tabela 19: Não conformidades e ações corretivas e preventivas.

Setor Não Conformidade Ação Corretiva Ação Preventiva


NR 17, treinamento anual, sinalização
Ergonomia Treinamento
preventiva ergonômica
Não utilização de luva de
Utilização de EPI’s Utilização da NR 6
aço na desossa
Açougue Falta de vestimenta Utilização de EPI’s
Utilização da NR 6
adequada na câmara fria propostos
Instalação de degraus
Comunicação com os empregados para
Layout inadequado próximo as bancadas
qualquer contusão existente
de atendimento

Instalação dos
Extintor Manutenção periódica
extintores
Limitar a quantidade de funcionários no
Padaria Espaço Físico -
setor
Ergonomia Treinamento Utilização da NR 17
Não utilização de EPI na Treinamento Utilização da NR 17

84
área de produção

Piso escorregadio - Utilização de EPI


Extintor instalado
Reinstalar Manutenção periódica
incorretamente
Realização de
Geração de resíduos através
treinamento sobre boas
da disposição dos alimentos Treinamento anual
Hortifruti práticas de produção –
maduros
no IFSULDEMINAS
Realização de
Não organização nas
treinamento sobre boas
disposições final dos Treinamento anual
práticas de produção –
alimentos
no IFSULDEMINAS

Infraestrutura, layout e Prateleiras distribuídas


manutenção no setor. Manutenção e organização.

Vazamento de água do
chuveiro automático
(controle de incêndio) Manutenção Manutenção periódica
Estoque

Geração de resíduos (perda Manejo correto; Prateleiras no setor;


de alimentos) Limpeza, organização e desinfecção da
Organização.
armazenagem periodicamente.
Organização e
Poeira Colocar piso
limpeza.

Geração de resíduos sólidos Destinação correta dos Treinamentos para os funcionários de


resíduos sólidos práticas de P + L
Risco ergonômico para os Acomodação e postura Reposicionamento dos monitores e
Caixas
funcionários correta nos assentos equipamentos
Risco ergonômico para os Instalação de esteira Evitar pegar mercadorias distantes do
funcionários no caixa corpo

Destinação correta de Treinamentos para os funcionários de


Geração de resíduos sólidos
resíduos sólidos práticas de P + L
Transporte
Risco de acidente para os Manutenção corretiva Cronograma de manutenção dos
funcionários dos veículos transportes

85
Treinamento, divisão no carregamento de
Risco ergonômico à curto Melhoria na postura
peso, utilização de equipamentos de
ou longo prazo dos colaboradores
proteção para a coluna.

Ergonomia (postura NR 17, treinamento anual, sinalização


Treinamento
Reposição errônea) preventiva ergonômica
de Ergonomia (Falta de Disponibilidade de
NR 17, treinamento anual, sinalização
prateleiras equipamentos para bancos e escadas para
preventiva ergonômica
realização das atividades) reposição de produtos

Ergonomia (postura Melhoria na postura NR 17, treinamento anual, sinalização


inadequada) dos colaboradores,. preventiva ergonômica
Escritório
Falta de sinalização na Aderir sinalização de
NR 23
escada (risco de queda) segurança
Fonte: Próprio Autor.

2.5.3. Registros

A organização deve estabelecer e manter registros, conforme necessário, para


demonstrar conformidade com os requisitos de seu sistema da gestão ambiental e desta
Norma, bem como os resultados obtidos.
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para a
identificação, armazenamento, proteção, recuperação, retenção e descarte de registros.
Os registros devem ser e permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis.

2.5.4. Auditoria do Sistema de Gestão Ambiental

Utilizada como uma ferramenta para implementação e verificação sistemática e


documentada, a auditoria ambiental é o processo no qual se constata a efetividade do
Sistema de Gestão Ambiental no empreendimento conforme com os critérios de
auditoria estabelecidos e para comunicar os resultados deste processo à Direção.
A auditoria provê informações para a análise critica pela alta direção e
oportunidades para a melhoria contínua; acrescenta significativamente no desempenho
operacional, na satisfação e confiança das partes interessadas. Além disso, evidencia o
compromisso e conscientização da alta direção e a participação dos colaboradores.

86
A alta direção definirá os auditores responsáveis pelas auditorias, sendo que a
norma NBR ISO 14001:2004 define que a seleção e condução desse processo devem
assegurar objetividade e imparcialidade. A NBR ISO 19011:2002 que trata das
diretrizes para auditorias de sistema de gestão ambiental, determina que os auditores
devam ter compreensão geral, técnica e empresarial sobre as atividades a serem
auditadas e para tal poderá ocorrer uma capacitação. Ressalta-se ainda que os auditores
tenham habilidades em gerenciamento.
O líder da equipe auditora segundo a NBR ISO 19011:2002 deve preparar,
estabelecer e realizar o programa de auditoria monitorando e analisando criticamente
para que este possa ser melhorado. Deve também identificar os recursos necessários,
assegurando que eles sejam providos; definir os objetivos, escopo e critérios, bem como
orientar e conduzir as auditorias realizadas.
O programa de auditoria definido, Tabela 20, será realizado por setor, onde
deverá ter início um ano e meio após o começo da implantação do SGA e deverá ser
realizado de seis em seis meses nos primeiros anos e com o decorrer dos anos e
efetivação do Sistema de Gestão Ambiental, as auditorias poderão ocorrer anualmente.
Além de abordar questões gerais relativas a todo o empreendimento, o
responsável pela auditoria deverá detalhar o processo, verificando as conformidades,
não conformidades ou quando não for aplicável das questões e requisitos normativos
pertinentes.
A NBR ISO 19011:2002 orienta sobre a gestão e realização de programas de
auditoria, a competência e a avaliação de auditores e seus respectivos critérios. Assim, a
conclusão do processo de auditoria precisa pontuar se todas as questões levantadas
atendem a especificação auditada do sistema de gestão ambiental proposto com base nos
objetivos e constatações da auditoria e desta forma, adequar e melhorar continuamente a
atividade.

87
Tabela 20: Programa de auditoria interna
PROGRAMA DE AUDITORIA INTERNA

Data/ Requisitos
Processo a ser Auditado Auditores Auditados C NC NA Observações
Jun.2016 Normativos

Açougue

Padaria

Hortifruti

Estoque

Escritório

Caixas

Limpeza

Reposição de
Prateleiras

Transporte

Legenda: C – Conformidade/ NC – Não conformidade/ NA - Não Aplicável

Fonte: Próprio Autor

88
2.6. ANÁLISE CRÍTICA PELO A ADMINISTRAÇÃO

2.6.1 Generalidades
Os administradores do empreendimento devem fazer uma análise crítica do
Sistema de Gestão Ambiental dos processos adotados no supermercado (Tabela 20),
para avaliar a adequação, desempenho e necessidades de melhoria no sistema. E
importante ressaltar que devem ser armazenados registros das análises criticas.

Tabela 20: Análise Crítica pela Administração.

Não Conformidade/Indicadores Atendimento

SIM NÃO PARCIAL OBSERVAÇÕES

ITEM

O setor Açougue aderiu ao


1
SGA

2 O setor Padaria aderiu ao SGA

O setor Prateleira aderiu ao


2
SGA

3 O setor Caixa aderiu ao SGA

O setor Administração aderiu


4
ao SGA

5 O setor Estoque aderiu ao SGA

Ocorreu melhoria no Açougue


6
após a implantação do SGA

Ocorreu melhoria na Padaria


7
após a implantação do SGA

Ocorreu melhoria no setor


8 Prateleiras após a implantação
do SGA

89
Ocorreu melhoria no setor
9 Estoque após a implantação do
SGA

Ocorreu melhoria no setor


10 Estoque após a implantação do
SGA

O cliente está satisfeito com o


11
empreendimento

Os funcionários estão
12 satisfeitos com a implantação
do SGA

Fonte: Próprio Autor.

2.6.2 Entrada para a análise crítica


As entradas da análise crítica realizada pela direção incluem informações
sobre:
a) Considerações das auditorias;
b) Satisfação do cliente;
c) Aspectos a serem melhorados;
d) Situação das ações preventivas e corretivas;
e) Acompanhamento das ações oriundas de análises críticas anteriores pela direção, e;
f) Registros de eventuais mudanças no Sistema de Gestão de Qualidade.

2.6.3 Saídas da análise crítica

As saídas da análise crítica incluem quaisquer decisões e ações relacionadas a:


a) Otimização do desempenho do Sistema de Gestão de Qualidade;
b) Melhoria no atendimento dos clientes;
c) Controle de perdas.

90
3. RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

 Açougue
Após a realização do diagnóstico, observou-se que a atividade de maior
relevância é o trabalho em ambientes extremamente frios, que constitui potencial à
saúde dos trabalhadores, podendo causar desconforto, doenças ocupacionais, acidentes e
até mesmo morte, se possivelmente o trabalhador ficar preso na Câmara Fria.
Recomenda-se que os funcionários que acessem este setor utilizem os EPI’s: luvas,
roupa protetora adequada e botas. Além de dever possuir um sistema que permita a
abertura das portas internamente, para se caso o operador ficar preso lá dentro, possa
sair com segurança do mesmo. Neste caso deve-se seguir a Norma Regulamentadora 15
(NR 15) em seu anexo 9.
Outra atividade com grande significância é a do manuseio dos produtos, pois
muitos pesam de 80 a 90 quilos, este risco é denominado ergonômico e deve ser
abordado de forma clara, pois os danos causados a saúde do trabalhador pode levá-lo a
um longo período de afastamento. Portanto é necessário treinamentos demonstrando a
forma correta de locomoção dos produtos. Deve ser utilizada a NR 17.
O último risco observado é a manutenção da carne crua, banhas e limpeza dos
locais de trabalhos dentro do açougue, este é denominado risco biológico e deve seguir
os parâmetros legais da NR 15 em seu anexo 14.

 Padaria

O setor de panificação caracteriza-se como uma gerador de resíduos sólidos não


perigosos, sendo a maioria dos resíduos não inertes. Quanto a geração dos resíduos
líquidos, estes assemelham aos efluentes domésticos, como óleos e graxas e efluentes
com relativa carga orgânica.
De acordo com o diagnóstico ambiental realizado no setor, observou-se que o
espaço físico é o item de maior relevância, visto que os equipamentos estão alocados
todos muito próximos. Assim, os funcionários ficam sem espaço para movimentação,
podendo gerar riscos acidentais e ergonômicos a eles.
O fato da manutenção e limpeza das máquinas e equipamentos também foi
evidenciado, pois essas atividades não possuem monitoramento, questão essa que pode
ser resolvida com a realização de instruções de trabalho, que garantirão melhor

91
desempenho e controle das funções e consequentemente diminuição dos riscos do
ambiente de trabalho, pela utilização correta dos EPI’s.
A bancada de venda de produtos deverá ser adequada, as condições de
refrigeração deverão ser mantidas em temperaturas constantes e ser verificada a altura
do balcão, pois alguns funcionários possuem dificuldade de acesso a balança, sendo
preciso a adoção de pontos elevados, perto da balança, para garantir melhor qualidade
de trabalho ao colaborador.

 Hortifruti
Devido a mistura de produtos com processos de maturação diferenciados, há no
setor grande índice de perda de alimentos e consequente geração de resíduos sólidos, os
quais se classificam como orgânicos e inorgânicos.
O armazenamento dos produtos nas gôndolas deverá ser observado, levando em
consideração a classificação dos alimentos em climatérios e não climatérios. Alguns
produtos quando colocados juntos/perto podem absorver odor de outros produtos, dessa
forma é preciso realizar a separação correta dos alimentos.

 Estoque

O setor encontra-se sem uma gestão efetiva, visto que não há uma definição de
responsabilidades inerentes às atividades exercidas no mesmo, exceto do responsável
pela administração. Assim, torna-se necessário a definição de responsabilidades no setor
para evitar problemas rotineiros e excesso de responsabilidades para um mesmo
funcionário.
A infraestrutura e manutenção do setor é bastante falha, pois há vazamento de
água do controle de incêndios, má distribuição dos produtos e a capacidade do estoque
já não está suportando a quantidade atual. Tais fatores podem comprometer a segurança,
qualidade e até mesmo perda dos alimentos e consequentemente, geração dos resíduos.
Portanto, é imprescindível adotar medidas viáveis como a manutenção periódica do
chuveiro automático, para a área do empreendimento, visto que o aumento do mesmo
não seria possível. Uma alternativa seria colocar prateleiras distribuídas no setor
diminuindo o espaço ocupado e trazendo maior organização do estoque.
A limpeza e organização do local requerem mais atenção, tendo em vista que é
um setor que armazena principalmente alimentos e se encontra muitas vezes com

92
poeira, risco até para os colaboradores. Este fator se agrava, pois a superfície do
empreendimento é de cimento. Recomenda-se deste modo, que sejam colocados pisos
para maior limpeza do local.

 Escritório - Administração
A geração de papeis é significante, sendo um dos resíduos de maior proporção.
Desta forma recomenda-se a reutilização desses papeis como rascunhos, evitando assim
o aumento de resíduos sólidos e gastos adicionais com esse material. O
acondicionamento adequado desses resíduos e possível destinação a unidades de
reciclagem são formas de garantir melhoria ambiental.
Outro ponto a ser abordado é a utilização consciente dos aparelhos eletrônicos,
ou seja, quando não operantes devem ser retirados das tomadas, evitar o uso de vários
aparelhos ligados em um único disjuntor e permanecer com luzes acessas somente
quando necessário.

 Caixas
Dentro dos riscos gerados aos trabalhadores, destaca-se o ergonômico, por conta
da postura, da posição dos equipamentos e dos movimentos repetitivos, decorrentes em
toda a jornada de trabalho. Para que haja diminuição dos riscos ergonômicos aos
funcionários, indica-se a adoção da NR 17, que trata exatamente de Ergonomia e tem
várias disposições competentes ao setor de caixas, denominado “check out”.
A atividade que mais gera resíduos no setor de caixas é o uso de sacolas
plásticas para embalar produtos, podendo gerar em grande quantidade, ressalta-se
também, que os consumidores acabam levando muitas sacolas, que se tornam resíduos
logo após serem utilizadas. Pode-se controlar essa emissão de resíduos com a adoção
dos sacos ecológicos, sendo uma solução melhor tanto para o empreendimento, como
para o consumidor e o ambiente.

 Limpeza
Nota-se no setor que as atividades de limpeza apresentam grande significância,
pois os funcionários ficam expostos a riscos a saúde como os ergonômicos, químicos,
biológicos, acidentais.

93
Os colaboradores ficam expostos aos riscos ergonômicos como repetição dos
movimentos, postura inadequada, e as recomendações para evitar esses danos estão
expostas na NR17.
O risco químico esta relacionado com a utilização dos produtos de limpeza,
recomenda-se que o funcionário use os EPI’S adequados na NR6.
Um dos riscos biológicos é a exposição dos funcionários aos sanitários onde eles
podem ficar expostos a moscas, baratas e vetores em geral, para essa atividade os
cuidados para esse tipo de atividade estão descritos na NR 24.
Quem trabalha com a limpeza também esta propicio a sofrer por riscos
acidentais, como por exemplo piso escorregadio durante a jornada de trabalho, para
proceder corretamente com essa atividade deve-se utilizar botas de borracha e utilizar a
sinalização para demarcar piso molhado, deve-se observar a NR 6 para agir
adequadamente.

 Reposição de Prateleira
Os colaboradores trabalham 8 horas por dia, na maior parte do dia trabalham em
pé com a postura muita das vezes incorreta, podendo acarretar problemas futuros. Foi
observado, muita das vezes, a reposição dos produtos nas prateleiras é realizada de
forma inadequado, os colaboradores permanecem sentados caixotes, fazendo com que
os mesmos possam ter menor rendimento por conta de dores causadas por movimentos
repetitivos e postura incorreta.
Os colaboradores não utilizam de nenhum EPI para fazer manuseio dos produtos
e muito menos para a limpeza das prateleiras, no caso se algum colaborador tiver algum
tipo de reação alérgica a algum produto ele estará completamente exposto.

 Transporte
O impacto gerado pelo transporte é a contaminação/poluição do ar. A
recomendação a se fazer é a realização de manutenção periódica nos veículos.

94
ANEXO I: Medições técnicas - iluminação

Fluxo Quantidade Quantidade


Pontos de medição dos Valor de
2ª 3ª 4ª Média necessário de luminária de luminárias
níveis de iluminação 1ª Medição 5ª Medição Média iluminânia imunimação
Medição Medição Medição Total para o dupla sugeridas
(Lâmpadas) do Ambiente
ambiente necessária sugerida

PADARIA
Cozinha Não estava funcionando 0 2600 16.423,08 3 2
162
Atendimento 400 320 326 314 260 324 5200 9.200,00 2 2
AÇOUGUE
Desossa 25 24 26 27 25 25,4 2600 7.376,47 1 1
105
Atendimento 185 208 200 150 180 184,6 5200 9.952,94 2 2
ADMINISTRAÇÃO
1ª Lâmpada 113 164 178 90 94 128
2ª Lâmpada 170 132 95 200 280 175 126 7800 26461 5 3
3ª Lâmpada 75 60 75 98 65 75
CAIXAS
8ª Lâmpada 168 599 340 200 166 295
7ª Lâmpada 179 180 126 202 200 177 290 15600 2491 1 1
8ª Lâmpada 128 468 606 390 398
PRATELEIRA
1ª Fileira
1ª Lâmpada Queimada
2ª Lâmpada 133 200 203 180 160 175
3ª Lâmpada 140 139 121 185 173 152 167 104000 168.718,87 32 30
4ª Lâmpada 176 168 178 157 162 168
5ª Lâmpada 180 187 157 176 145 169

95
6ª Lâmpada 153 164 210 182 152 172
7ª Lâmpada 130 154 183 204 145 163

2ª Fileira
1ª Lâmpada 153 214 159 14 165 141
2ª Lâmpada 130 168 169 188 102 151
3ª Lâmpada 185 214 197 147 127 174
148
4ª Lâmpada 125 124 130 133 107 124
5ª Lâmpada 146 159 132 137 180 151
6ª Lâmpada 130 128 190 152 139 148

3ª Fileira
1ª Lâmpada Queimada
2ª Lâmpada 548 626 210 226 453 413
3ª Lâmpada 106 140 172 178 180 155
4ª Lâmpada 117 153 164 145 178
5ª Lâmpada 134 130 223 240 180 181
6ª Lâmpada 149 209 164 174
7ª Lâmpada 177 214 195 116 176
ESTOQUE
1ª Lâmpada 60 130 37 43 72 68
2ª Lâmpada 32 32 33 40 33 34
52 1600 189622 36 18
3ª Lâmpada 24 30 40 44 36 35
4ª Lâmpada 60 93 62 65 65 69
Fonte: Próprio Autor.

96
ANEXO II: Pontos duplos de iluminação (em vermelho) propostos nos setores padaria, açougue, áreas das prateleiras, caixas e caixa cartão.

Fonte: Próprio Autor.

97
ANEXO III: Pontos duplos de iluminação propostos nos setores administração e estoque.

Fonte: Próprio Autor.

98
ANEXO IV: Conta de energia elétrica referente ao mês de maio de 2014

Fonte: Disponibilizado pela empresa.

99
Fonte: Disponibilizado pela empresa.

100
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELA ELABORAÇÃO DO SGA

___________________________________________
ALINE CRISTINA MENDES

___________________________________________
DAMIANY DOS SANTOS MANOEL

___________________________________________
EDUARDO D’ ANGELO DE SOUZA

____________________________________________
ELLEN PORTUGAL OLIVEIRA

___________________________________________

MARCILENE APARECIDA PEREIRA

___________________________________________
MARIELLE BELCHIOR DE LIMA

___________________________________________
NATÁLIA MIRANDA GOULART

_________________________________________
OLIVÂNIA RIBEIRO DE ALMEIDA

__________________________________________
ÉDER CLEMENTINO DOS SANTOS

101

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