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Erro determinado por terceiro :No erro determinado por terceiro há uma
terceira pessoa que induz o agente em erro. Responde quem pratica o erro
consequência jurídica quem determina o erro dolo somente responde por crime
doloso, se culposamente, por crime culposo (é o caso de autoria mediata).
Erro de tipo putativo: também conhecido como discriminantes putativas art.20
§ 1°
Crime Comissivos: praticado por ação: estamos diante de um tipo proibitivo: O
Direito Penal protege bens jurídicos proibindo ações desvalorosas .
Crime Omissivo: praticado por omissão o direito penal protege bens jurídicos
determinados a realização comportamentos valiosos
Omissão Imprópria: ART.13 § há o dever jurídico de evitar o resultado, recai
sobre determinada pessoa. No caso da omissão própria há o dever de agir que
recai sobre todos indistintamente.
Obs: Apropriação de tesouro e apropriação de coisa achada ART.169 § único.
RESULTADO:
A) NATURALISTICO: Da conduta ocorre mudança visual no mundo
exterior;
B) NORMATIVO: Da conduta ocorre lesão ou perigo a bem jurídico
tutelado;
QUANTO AO RESULTADO:
MATERIAL: O tipo penal descreve conduta mais resultado.
FORMAL: O tipo descreve conduta, mais resultado naturalístico, a consumação
não depende do resultado naturalístico.
EX: perigo de contágio venéreo, perigo de contágio de moléstia grave
e perigo para a vida ou saúde de outrem.
CRIMES FORMAIS ART 130, ART 131, ART 132
CRIME DE MERA CONDUTA: O tipo penal descreve a mera conduta
Obs a diferenciação entre crime material, formal e mera conduta vai servir para
analisarmos o resultado (E esse resultado é analisado de maneira tentado e
consumado.)
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE ART.13
O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem
lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado
não teria ocorrido.
SUPERVINIÊNCIA DE CAUSA INDEPENDENTE
O art. 13, § 1º, do Código Penal estabelece que a superveniência de causa
relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu
DIREITO PENAL 02/12/2022
o resultado. É o caso, por exemplo, do agente que atira em alguém com a
intenção de matar, a vítima é encaminhada ao hospital, é devidamente socorrida,
mas um incêndio no local ocasiona sua morte.
CAUSALIDADE NA OMISSÃO
Omissivo Próprio: há somente a omissão de um dever de agir, imposto
normativamente, via de regra são infrações de mera conduta.
Ex: abandono de menor
Omissão Imprópria: neste crime o dever de agir é para evitar um resultado
concreto. Estamos diante de um crime de resultado, exigindo
consequentemente, a presença de um nexo causal entre a ação omitida
esperada e o resultado.