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LUCAS F. S.

SOARES

FUTURO DE
CURITIBA
CURITIBA, 2019
PRAÇA DO
JAPÃO
01 FUTURO DE CURITIBA

DIREITOS AUTORAIS

O trabalho Futuro de Curitiba está publicado com uma Licença Creative Commons -
Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.

Isso significa que é preciso dar crédito ao autor, de forma adequada, todas as vezes que
o trabalho for utilizado. O licenciante (autor) autoriza que outros copiem e distribuam o
trabalho. Em contrapartida, os licenciados (aqueles que se apropriam da obra) não
poderão utilizar esse relatório para fins comerciais — a não ser que obtenham
autorização do licenciante. É proibida qualquer alteração no trabalho Futuro de Curitiba.

Essa iniciativa foi realizada por Lucas Fernando de Souza Soares, estudante de
Engenharia Civil na Universidade Federal do Paraná. Em caso de dúvidas e sugestões é
possível contatá-lo pelo e-mail: lucassouzasoares@ufpr.br

ARAUCÁRIA
02 FUTURO DE CURITIBA

SUMÁRIO

Introdução...................................................................03
Transportes.................................................................05
Espaços públicos........................................................08
Desigualdades territoriais.........................................10
Dinâmicas metropolitanas........................................13
Conclusão....................................................................15
Agradecimentos..........................................................17
Referências..................................................................19

ARAUCÁRIA
FUTURO DE CURITIBA 03

INTRODUÇÃO

Futuro de Curitiba é uma iniciativa que


traçou as tendências da cidade dentro de
áreas relevantes do pensamento urbano.
Contudo é impossível falar a respeito do
futuro da capital do Paraná e da forma
como é feito o seu planejamento urbano
sem mencionar eventos históricos que
ajudaram a definí-la ou discorrer sobre o
seu estado atual. Por isso, esse trabalho
mistura passado, presente e futuro de
forma equilibrada.

Para que isso fosse possível recorreu-se a


entrevista com três pessoas com grande
bagagem a respeito das questões que
englobam o urbanismo curitibano e as
dinâmicas que compõem a cidade. As
entrevistas foram gravadas, o áudio dos
diálogos foi transcrito e o texto
resultante, após devidas correções, foi
utilizado como matéria-prima para
análise sentimental, executada por
inteligência artificial.

De fato, esse ponto foi uma tentativa de


utilizar um método moderno a fim de

MEMORIAL determinar com mais precisão pontos


relevantes das entrevistas. Mas não faz
parte do escopo desse relatório explicar

UCRANIANO em detalhes tal tópico.


FUTURO DE CURITIBA 04

Com os resultados em mãos foi


delimitado quatro grandes temas que
devem ser observados com cautela nos
próximos planos diretores. Em ordem
alfabética eles são: desigualdades
territoriais, dinâmicas metropolitanas,
espaços públicos e transporte. Cada
tópico foi abordado individualmente com
base nas conversas com os especialistas.

Também é preciso salientar que essa


iniciativa foi inspirada no trabalho Future
Urban Living(1), que desenhou, após
inúmeras entrevistas com urbanistas do
Reino Unido, as visões a respeito do
futuro das cidades britânicas e ofereceu
conselhos aos planejadores urbanos.

Por fim, é preciso salientar que Futuro de


Curitiba não é o trabalho final do
urbanismo em Curitiba. Também não é
composto por conselhos ou visões
imutáveis. A cidade é o ambiente que
reúne, num pequeno espaço territorial,
grande quantidade de pessoas
incrivelmente distintas entre si. O diálogo
com diferentes grupos é fundamental
para que o planejamento urbano seja o
mais abrangente possível. Portanto,
Futuro de Curitiba nada mais é do que
uma outra voz, dentre tantas, que se
levanta na multidão.

MUSEU OSCAR Boa leitura.

NIEMEYER O autor.
FUTURO DE CURITIBA 05

TRANSPORTES

Este foi um tema bastante enfatizado


durante as entrevistas. Foi constatado
que a perda de tempo no trânsito é um
dos maiores problemas da cidade de
Curitiba. A enorme quantidade de
cruzamentos e, consequentemente,
semáforos faz com que o fluxo de carros
seja interrompido constantemente. Por
isso, um dos entrevistados afirmou que
Curitiba precisa desenvolver um sistema
de metrô.

Em 2009(2), iniciou-se o estudo do


impacto ambiental da implantação do
sistema de trens subterrâneos. Porém, 10
anos depois, o projeto ainda não saiu do
papel e não há interesse em ser
retomado pela gestão do prefeito Rafael
Valdomiro Greca de Macedo. Dois
motivos podem ser ditos como principais
para essa situação: falta de verba e
também a priorização dos investimentos
no transporte de superfície, como: a
finalização das obras da Linha Verde, que
iniciaram em 2007(3), e a construção do
terminal do Tatuquara.

ESTAÇÃO Um dos entrevistados afirmou que é


preciso buscar novas soluções de

TUBO transporte público e foi sugerido como


06 FUTURO DE CURITIBA

modelos o sistema de bondes de Berlim e o de micro-ônibus elétricos de Roma. Também


foi enfatizado a necessidade de se investir no modal cicloviário (ciclovias) a fim de haver
novas alternativas além do dualismo ônibus/carro. Soma-se a isso a demanda de se
implementar soluções que permitam a integração dos diferentes meios de locomoção,
como: vagões de trem adaptados para o transporte de bicicletas.

Outro ponto constatado na coleta de informações foi pensar o sistema de transporte


como uma função pública de interesse comum. Em outras palavras, a locomoção de
pessoas e cargas não deve ser projetada apenas para os limites políticos do município de
Curitiba. É de fundamental importância levar em consideração a relação do município
polo e a região metropolitana não se esquecendo, por exemplo, da existência de
fenômenos como o movimento pendular.

Durante o 4º Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, iniciado em 1933, foi


incluído como função essencial do urbanismo: circular. Contudo não apenas isso justifica
a grande relevância do sistema de locomoção para a capital do Paraná. A própria história
do desenvolvimento dos planos diretores da cidade está muito relacionada a forma de
conceber a rede de deslocamento urbano.

Começando com Hubert Donat Alfred Agache, arquiteto francês, que sugeriu, na década
de 1940, a adoção de vias perimetrais que circunscreviam o Centro para organizar o
trânsito. Isso foi feito parcialmente(4). Décadas mais tarde, optou-se por implementar o
sistema trinário recomendado pelo então presidente do IPPUC (Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano de Curitiba) Rafael Daly, que substituiu a proposta dos eixos
estruturais de 30 metros de largura, elaborada pelo urbanista italiano Jorge Wilheim.

MUSEU OSCAR
NIEMEYER
FUTURO DE CURITIBA 07

Além, é claro, da polêmica briga entre


comerciantes e a prefeitura a respeito do
primeiro trecho da rua XV de Novembro.
Os primeiros queriam manter a via para
carros e o segundo grupo desejava um
espaço exclusivo para caminhada. No
final, a rua virou calçadão, “na calada da
noite”, no ano de 1972(5).

Assim, nota-se que pensar a respeito da


cidade do futuro é levar em consideração
o sistema de transporte - o seu histórico,
estado atual, desenvolvimento integrado
com a região metropolitana e as
alternativas vindouras (novos modais e a
melhoria dos existentes).

TORRE
PANORÂMICA
FUTURO DE CURITIBA 08

ESPAÇOS
PÚBLICOS

Reapropriação dos espaços públicos.


Esse foi um termo bastante utilizado
durante uma das entrevistas. O espaço
público, segundo um dos entrevistados, é
um local de troca de experiências entre
pessoas com visões de mundo distintas.
Mas o abandono dessas áreas pela
população não é um fenômeno restrito
apenas ao município de Curitiba ou ao
Brasil, mas que ocorreu em todo o
Ocidente(6).

Até a década de 1950, em Curitiba, os


homens trabalhavam fora e as mulheres
cuidavam da casa. As crianças
costumavam brincar no quintal e na rua.
Além disso, as viagens não eram
frequentes e sair de casa, basicamente,
significava ir à missa, ao clube, fazer um
piquenique ou passear diante dos jardins
das residências de luxo(7).

Todavia nas décadas de 1960 e 1970


muitas invenções modernas se
popularizaram: a televisão, os aparelhos

JARDIM de som, o aspirador de pó, o secador de


cabelo e as histórias em quadrinho.

BOTÂNICO
Então, o consumo das famílias foi
intensificado.
09 FUTURO DE CURITIBA

Em 1962, no encontro do Team 10, Ralph Erskine, arquiteto britânico, afirmou que os
profissionais da arquitetura deveriam se preocupar com o consumismo, pois isso criou
um isolamento confortável.

Os aspectos históricos citados juntamente com o aumento da violência (assaltos,


latrocínios, sequestros, dentre outros delitos) podem ser considerados razões do
abandono dos espaços públicos, segundo os dados obtidos durante a coleta de
informações. Um dos entrevistados afirmou ter medo de frequentar determinadas
regiões da cidade ou até mesmo esperar o coletivo no ponto de ônibus por causa da
violência urbana.

Em relação a esse tema, por exemplo, a prefeitura de Curitiba já foi processada pelo
Ministério Público do Paraná em razão das inúmeras reclamações sobre consumo de
drogas, vandalismo, som alto e rachas na praça da Espanha(9).

Para incentivar a reapropriação dos locais públicos pode-se transformá-los em lugares de


encontro para festejos, por exemplo, como foi descoberto durante as conversas. De
acordo com um dos estudiosos interrogados: “enquanto as ruas forem só ruas para
passar automóvel elas vão continuar sendo usadas só para isso”. Logo, é fundamental
dar ao ambiente público novas funções, que transcendem as tradicionais, para atrair a
população para ele novamente.

Em relação a esse aspecto a prefeitura de Curitiba instalou, em algumas escolas


municipais, impressoras 3D, que podem ser utilizadas gratuitamente tanto pelos alunos
quanto pela comunidade em geral(10). Contudo ainda é preciso investir mais na
transformação das áreas acessíveis para todos.

Se isso não ocorrer, de acordo com um dos pensadores urbanos, a violência nos espaços
públicos pode aumentar e a separação entre os diferentes grupos que compõem a
cidade será cada vez maior.
FUTURO DE CURITIBA 10

DESIGUALDADES
TERRITORIAIS

Na Constituição de 1988(11) está escrito:

Art. 3º Constituem objetivos


fundamentais da República Federativa do
Brasil:

III - erradicar a pobreza e a


marginalização e reduzir as
desigualdades sociais e regionais.

Entretanto foi afirmado nos diálogos que


o planejamento urbano de Curitiba
possui a tradição de privilegiar
determinadas regiões da cidade. Também
foi anunciado que, no cenário atual, a
tendência é que o urbanismo continue
servindo apenas um grupo, que possui
grande aporte financeiro. A única solução
para esse problema, segundo uma das
pessoas questionadas, é a mudança
política. Mas para isso ocorrer,
primeiramente, é preciso surgir
mudanças sociais, como: fortalecimento
de determinado grupo de ideias a

PRÉDIO
respeito de uma administração municipal
focada no cenário social da urbe,

HISTÓRICO principalmente entre os historicamente


menos favorecidos.

UFPR É notável que o plano desenvolvido por


11 FUTURO DE CURITIBA

Jorge Wilheim tratou a cidade a partir dos seus aspectos técnicos - topografia,
hidrografia, geotecnia, histórico de desenvolvimento, dentre outros fatores. A
preocupação com a situação social só foi questionada durante o mandato do prefeito
Roberto Requião de Mello e Silva (1986-88), que culminou num novo plano diretor
revogado meses após a sua aprovação no terceiro mandato do prefeito Jaime Lerner(12).

Um dos entrevistados declarou que há duas forças que regem o desenvolvimentos das
cidades: o grupo que vê a cidade baseado no seu valor de uso (moradia, trabalho, lazer e
locomoção) e o outro que enxerga o cenário urbano como um produto (valor de troca).
Essa diferença gera conflitos no cenário urbano.

Um exemplo local disso é o bairro CIC (Cidade Industrial de Curitiba) durante o início do
século XXI. Nessa época, enquanto as regiões das vias conectoras 1, 2 e 3 eram
flageladas pela pobreza e violência, a conectora 5 foi transformada, alguns anos antes,
numa área de residências luxuosas, que primeiramente se chamava Nova Curitiba, mas
que recebeu o nome definitivo de Ecoville(13).

Foi exposto nas informações coletadas que a cidade não possui o histórico de aplicar
efetivamente os instrumentos de política urbana (chamados também de instrumentos
urbanísticos)(14). Por isso, a fim de mediar as diferenças entre os valores de uso e troca
o planejamento urbano deve recorrer a tais ferramentas, segundo o que foi identificado
nos diálogos.

Se não houver um enfrentamento dessas desigualdades socioespaciais, de acordo com


um dos estudiosos, a terra urbana se tornará menos acessível, financeiramente, 
obrigando os mais pobres da população a se deslocarem para regiões cada vez mais
periféricas ou para os municípios vizinhos.

TEATRO
PAIOL
FUTURO DE CURITIBA 12

Isso também pode gerar o crescimento


das construções informais e o
encarecimento da urbanização, pois será
preciso expandir a infraestrutura, a rede
de saneamento, o sistema de saúde e
educação, dentre outros serviços
públicos para locais cada vez mais
distantes da concentração urbana atual.

Logo, Curitiba do futuro deve olhar para


as questões sociais relacionadas a
ocupação do espaço urbano, mas sem
negligenciar os aspectos técnicos,
aqueles tão enfatizados nos cursos de
engenharia. Nesse ponto, o planejamento
urbano precisa buscar o equilíbrio.
Também é preciso utilizar de forma eficaz
os instrumentos urbanísticos definido no
Estatuto das Cidades e criar novos, caso
necessário, para combater as
desigualdades territoriais.

PARQUE
TANGUÁ
FUTURO DE CURITIBA 13

DINÂMICAS
METROPOLITANAS

Descarte de lixo domiciliar e coleta


d’água. Esses são dois itens fundamentais
para o funcionamento de Curitiba. Não é
possível resolver tais questões sem o
auxílio dos municípios metropolitanos.
Por isso, foi enfatizado que a cidade
precisa levar em consideração inúmeras
questões da dinâmica metropolitana no
desenvolvimento dos próximos planos
diretores.

Para isso acontecer, segundo um dos


entrevistados, deve haver um plano
metropolitano, que engloba todas as
funções públicas de interesse comum e
em conformidade com o Estatuto das
Cidades. Então, os planos diretores
municipais devem ser elaborados com
base no projeto metropolitano.

Se as questões que transcendem a urbe


principal não forem levadas em
consideração, de acordo com o que foi

IGREJA constatado, haverá piora na qualidade de


vida, por exemplo: maiores dificuldades

MATRIZ
no deslocamento e também acesso à
moradia.
14 FUTURO DE CURITIBA

A preocupação com os limites da cidade foi algo abordado no plano Agache, pois, na
década de 1940, o arquiteto considerava as cidades satélites um tema contemporâneo e
que necessitava da intervenção do planejamento urbano(15). Nos diálogos um dos
estudiosos revelou que há a tendência do aumento da dinâmica metropolitana, como:
movimentos pendulares mais intensos. Porém essa questão não tem sido tratada com
afinco nas últimas décadas, segundo os dados coletados.

Portanto, Curitiba deve olhar para os seus aspectos locais a fim de resolver aquilo que
aflige a urbe, mas sem deixar de lado aqueles que a engloba e que transcende os seus
limites políticos. Integrar é a palavra-chave nesse contexto ou como a geração Z gosta de
colocar: conectar(16).

MURAL
POTY LAZZAROTTO
FUTURO DE CURITIBA 15

CONCLUSÃO

O desenvolvimento urbano dos


municípios, seja de maneira formal, que é
realizada pelo planejamento urbano, ou
segundo as tendências naturais de
crescimento das cidades, é uma temática
extremamente grande e
surpreendentemente complexa. Todavia
é fundamental entendê-la para tornar o
ambiente urbano mais harmonioso, belo
e com boa qualidade de vida.

No trabalho Futuro de Curitiba buscou-se


traçar os rumos dessa cidade, a partir do
conhecimento que alguns estudioso
carregam sobre ela. Focou-se tanto nas
questões do urbanismo, a forma que a
cidade é planejada, que depende muito
do cenário político tanto do município
curitibano quanto do Brasil, e aquilo que
alguns consideram como tendências da
dinâmica urbana, por exemplo: a
obrigação de se investir em novos modais
de transporte.

Durante a coleta de informações não


somente o que foi fortemente enfatizado

BOSQUE nas entrevistas chamou a atenção, mas


também aquilo que fracamente foi
comentado ou até mesmo não

ZANINELLI mencionado.
16 FUTURO DE CURITIBA

A respeito desses tópicos primeiramente será exposto o tema: tecnologias e cidades


inteligentes. Nesse aspecto, pouquíssimo foi comentado. Apenas um dos entrevistados
sugeriu o uso das redes sociais como ferramenta de mobilização social a fim de
promover melhorias na cidade. O Vale do Pinhão chegou a ser citado uma vez, mas,
como: Vale do Silício curitibano. Nenhuma ênfase foi posta nele, nem como possível
promotor de inovação e tecnologias que auxiliam na resolução dos problemas da capital
do Paraná.

Outro tópico que chamou a atenção foi em relação aos órgãos internacionais, em
especial a Organização das Nações Unidas (ONU). Esse ponto não foi mencionado em
nenhum momento durante os diálogos. Nenhum entrevistado levou em consideração,
quando sugeriu medidas de intervenção, a intervenção de instituições internacionais.
Também em nenhum momento foi aconselhado que Curitiba deve seguir metas globais
de desenvolvimento sustentável.

Isso é exatamente o oposto do que pode ser lido no trabalho Curitiba 2035, que muito
relaciona o futuro da cidade aos padrões internacionais, de uma sociedade justa e
próspera, na visão de mundo da ONU. Em contrapartida, foi observado que o
planejamento urbano só melhorará mediante mudanças locais, como: eleições para a
prefeitura e Câmara Municipal, além da maior participação da população nas decisões
que regem o desenvolvimento da capital paranaense, que deve ser incentivada desde
criança, nas escolas, de acordo com um dos especialistas.

Portanto, como foi mencionado, a temática sobre o desenvolvimento das cidades é muito
extensa. É necessário escrever incontáveis livros, além do apoio de uma extensa e
talentosa comissão de arquitetos, urbanistas, cientistas sociais e engenheiros a fim de
traçar todos os pontos, em detalhes, que regem o urbanismo e o crescimento da cidade
de Curitiba. Futuro de Curitiba não é o ponto final, mas apenas um dos muitos sons da
multidão de vozes composta pela fala de cada cidadão curitibano, que se levanta para
expor a realidade da sua cidade e traçar os caminhos que ela tende a percorrer.

OVRVIW Muito obrigado pela atenção.

O autor.
FUTURO DE CURITIBA 17

AGRADECIMENTOS

Agradeço a cada um dos entrevistados


por concordarem em compartilhar um
pouco do conhecimento e experiência
que carregam a respeito da cidade de
Curitiba.

Em ordem alfabética:

Muito obrigado Carlos Frederico Alice


Parchen. Professor doutor da
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
desde 1997. Formou-se engenheiro civil
pela UFPR em 1972. Desde então nunca
mais parou de atuar no setor de
construção civil. Possui obras espalhadas
por toda a cidade de Curitiba. De fato,
teve o privilégio de assistir a urbe crescer
e, consequentemente, adquiriu um
profundo saber a respeito dela. Mais uma
vez agradeço todo o auxílio concedido
nesse trabalho.

Muito obrigado José Ricardo Vargas de


Faria. Professor doutor da Universidade
Federal do Paraná nos programas de pós-
graduação em Políticas Públicas e
Planejamento Urbano. Foi sócio fundador

REGIÃO da Ambiens Sociedade Cooperativa.


Atuou entre os anos de 2000 e 2013
como assessor e consultor nas áreas de

CENTRAL planejamento urbano e regional, políticas


FUTURO DE CURITIBA 18

urbanas, gestão pública, cooperativismo e


autogestão, gestão democrática e
participativa. Mais uma vez agradeço por
toda a ajuda dada nesse projeto.

Muito obrigado Madianita Nunes da Silva.


Professora doutora da Universidade
Federal do Paraná. Formou-se em
Arquitetura e Urbanismo pela UFPR, em
1993. Atuou profissionalmente na área
de planejamento urbano, como:
consultora e gestora pública. Também
conduziu estudos sobre políticas
habitacionais. Mais uma vez agradeço a
toda a ajuda prestada, pois foi
fundamental para o desenvolvimento do
trabalho Futuro de Curitiba.

Também sou grato a todas as pessoas


que de forma direta ou indireta
contribuíram para esse trabalho, como:
familiares e amigos.

Mas principalmente sou grato ao Deus de


Israel por ter me conservado, são e salvo,
até aqui.

PARQUE
BARIGUI
19 FUTURO DE CURITIBA

REFERÊNCIAS
Na ordem que foram citadas

(1) - Rogers C. D. F., Shipley J., Blythe P., Braithwaite P. A., Brown C., Collins BS., Juned S.,
MacKenzie AR., Miller R., Pawlyn M., Price J., Swain C., Tight M. R., Tindale S., Toyne P. and Leach
J. M., Future Urban Living – A Policy Commission Investigating the Most Appropriate
Means for Accommodating Changing Populations and Their Needs in the Cities of the
Future. Birmingham: Universidade de Birmingham, 2014. Relatório técnico.

(2) - GAZETA DO POVO. O que aconteceu com o metrô de Curitiba 10 anos após início
dos trabalhos de implantação. Disponível em:
<https://www.gazetadopovo.com.br/parana/metro-curitiba-10-anos/>. Acesso em: outubro de
2019.

(3) - PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Para entender o histórico da Linha Verde.


Disponível em: <https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/para-entender-o-historico-da-linha-
verde/51996>. Acesso em: outubro de 2019.

(4) - CAROLLO, Bráulio. Alfred Agache em Curitiba e sua visão de Urbanismo. 2002. Tese
(Mestrado em Arquitetura) - Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2002. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/3240/000384468.pdf?sequence=1>.
Acesso em: outubro de 2019, p. 176.

(5) - DUDEQUE, Irã Taborda. Nenhum dia sem uma linha - uma história do urbanismo
em Curitiba. São Paulo: Studio Nobel, 2010, p. 232.

(6) - Idem, p. 283.

(7) - Ibidem.

(8) - Idem, p. 284.

(9) - TRIBUNA DO PARANÁ. MP processa prefeitura por violência, tráfico e som alto na
MURAL
praça da Espanha. Disponível em: <https://www.tribunapr.com.br/noticias/curitiba-

POTY LAZZAROTTO
regiao/prefeitura-e-processada-por-casos-de-violencia-trafico-drogas-e-som-alto-na-praca-da-
espanha/>. Acessado em: outubro de 2019.

(10) - PREFEITURA DE CURITIBA. Comunidade aprende a usar impressora 3D no Farol


Pablo Neruda. Disponível em: <https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/comunidade-aprende-
a-usar-impressora-3d-no-farol-pablo-neruda/50633>. Acessado em: outubro de 2019.
20 FUTURO DE CURITIBA

(11) - BRASIL. Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado Federal, 1988.

(12) - DUDEQUE, Irã Taborda. Nenhum dia sem uma linha - uma história do urbanismo
em Curitiba. São Paulo: Studio Nobel, 2010, p. 297.

(13) - Idem, p. 333.

(14) - BRASIL. Lei nº 10257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da
Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências.
Diário Oficial da União. Brasília, DF: Seção 1.

(15) - CAROLLO, Bráulio. Alfred Agache em Curitiba e sua visão de Urbanismo. 2002. Tese
(Mestrado em Arquitetura) - Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre, 2002. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/3240/000384468.pdf?sequence=1>.
Acesso em: outubro de 2019, p. 162.

(16) - GAÚCHA ZH. A geração que já veio ao mundo conectada. Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2013/08/a-geracao-que-ja-veio-ao-mundo-
conectada-4253788.html>. Acesso em: outubro de 2019.

Todas as fotografias utilizadas podem ser encontradas nos seguintes repositórios de


imagens sem diretos autorais:

PEXELS. Disponível em: <https://www.pexels.com/>. Acesso em outubro de 2019.

PIXABAY. Disponível em: <https://pixabay.com/>. Acesso em: outubro de 2019.

UNSPLASH. Disponível em: <https://unsplash.com/>. Acesso em: outubro de 2019.

PARQUE
TANGUÁ

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