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Educação Básica

Ano Letivo 2022/2023


Geografia de Portugal
Professor Doutor Miguel Sardica

Diversidade Humana do Território


Portalegre, Coimbra e Porto

Mafalda da Cruz Machado


(22979)

1
Índice
Introdução....................................................................................................................................4
Cidade de Portalegre....................................................................................................................5
Enquadramento demográfico...................................................................................................5
Principais funções e atividades económicas.............................................................................6
Breve história da cidade...........................................................................................................6
Planta e morfologia da cidade..................................................................................................7
Problemas urbanos..................................................................................................................9
Possíveis soluções para os problemas identificados.................................................................9
Cidade de Coimbra.....................................................................................................................10
Enquadramento demográfico.................................................................................................10
Principais funções e atividades económicas...........................................................................11
Breve história da cidade.........................................................................................................12
Planta e morfologia da cidade................................................................................................13
Principais problemas urbanos................................................................................................14
Possíveis soluções para os problemas identificados...............................................................14
Cidade do Porto..........................................................................................................................15
Enquadramento demográfico.................................................................................................15
Principais funções e atividades económicas...........................................................................16
Breve história da cidade.........................................................................................................17
Planta e morfologia da cidade................................................................................................18
Principais problemas urbanos................................................................................................19
Possíveis soluções para os problemas identificados...............................................................20
Comparação das três cidades.....................................................................................................21

Índice de Tabelas

2
Tabela 1 - Aspetos demográficos de Portalegre............................................................................5
Tabela 2 - Retrato da população de Portalegre.............................................................................5
Tabela 3 - Aspetos demográficos de Coimbra.............................................................................10
Tabela 4 - Retrato da população de Coimbra..............................................................................10
Tabela 5 - Aspetos demográficos do Porto.................................................................................15
Tabela 6 - Retrato da população do Porto..................................................................................15

Índice de Figuras
Figura 1 - Planta da cidade de Portalegre (Fonte: Largo dos Correios..........................................7
Figura 2 – Planta com identificação das sete portas de entrada na cidade....Erro! Marcador não
definido.
Figura 3 - Planta da cidade de Coimbra. Fonte: Mapas de Portugal...........................................13
Figura 4 - Planta do burgo da cidade do Porto. Fonte: Sociedade Secreta de Reabilitação Urbana
(SSRU).........................................................................................................................................18
Figura 5 - Planta da cidade do Porto. Fonte: Azava Visuals.........................................................18

3
Introdução

O presente trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Geografia de


Portugal lecionada pelo Professor Doutor Miguel Sardica. O título deste trabalho remete-nos
para um dos ramos da geografia – a Geografia Humana. A diversidade física do território, para
além de ser um indicador fundamental no estudo e análise da população, permite-nos
compreender e avaliar áreas como a cultura, economia, política e sociedade.

As escolhas das localidades para este trabalho recaíram sobre a cidade de Portalegre,
situada no Alentejo, sub-região do Alto Alentejo; a cidade de Coimbra, situada da região Centro
e sub-região Região de Coimbra e a cidade do Porto, situada na região Norte e sub-região da
Área Metropolitana do Porto.

Segundo a Infopédia1, os diferentes ramos da geografia humana contêm analogias


importantes com outras ciências sociais, em especial com a demografia, com a sociologia, com
a economia, com as ciências políticas e mais recentemente, com a psicologia. Estas
semelhanças, têm um papel primordial na atualidade, pois descobrem-se muitas vezes
importantes progressos nestes domínios, ao relacionar entre si algumas ciências sociais.

Ao longo deste trabalho, serão explorados alguns pontos essenciais para elaborar um
retrato demográfico destas localidades e é interessante especialmente a evolução demográfica
no espaço de 10 anos, que nos mostra informação relevante para a análise em questão.

Importa também compreender que associado à demografia, outros aspetos como a


própria morfologia das cidades, atividades económicas e problemas urbanos também fazem
parte desta caracterização demográfica.

Porto Editora – geografia humana na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2023-05-29 23:48:49].
Disponível em https://www.infopedia.pt/$geografia-humana

Cidade de Portalegre

1
Dicionário online da Porto Editora

4
Densidade
Área População Região Subregião Distrito
Populacional
22 368 hab.
447,14 km² 50 hab./km² Alentejo Alto Alentejo Portalegre
(2021)
Tabela 1 - Aspetos demográficos de Portalegre

Enquadramento demográfico
De acordo com os dados dos Censos de 2021, publicados no site da Pordata, é possível
elaborar um retrato da população residente em Portalegre nos últimos 10 anos. Relativamente
à população residente, houve um decréscimo de 2,590 habitantes, resultando em 22,368
habitantes em 2021 e a densidade populacional também teve um decréscimo, passando de 56
km² para 50 km² em 2021.

Quanto à população por faixas etárias:

Anos Jovens dos 0 População dos Idosos com Idosos por População
aos 14 15 aos 64 65 ou mais cada 100 inativa em %
anos anos jovens da residente

2011 3250 15867 6443 179 47,1%


2021 2733 13479 6128 224 49,3%
Tabela 2 - Retrato da população de Portalegre

De acordo com a tabela que elaborei, é possível retirar algumas conclusões acerca da
população portalegrense – em 2021, era mais envelhecida, com uma redução de jovens (0-14)
significativa, fazendo aumentar o número de idosos por cada 100 jovens face a 2011.

A população casada também diminuiu 6,9%, representando em 2021, 42,7%. Também


seria interessante explorar estes dados relacionando-os com questões económicas,
socioculturais e financeiras.

No caso da escolaridade e do emprego, de realçar a redução da população analfabeta,


com uma variação face a 2011 de -46,7%, bem como o aumento da população com o ensino
superior, com o valor percentual de 21,1%. De acordo com os dados consultados, a população
residente é cada vez mais escolarizada, diminuindo o número de pessoas com o 4º e 9º anos
apenas.

No caso do emprego, o setor terciário representa 78% da população ativa, tendo


diminuído face a 2011. Já os setores primários e terciários, subiram ligeiramente em 2021.
Outro dado curioso é a presença das mulheres no mercado de trabalho que teve um
decréscimo de -1,6% face a 2011, representando 48,7%.

5
No caso da habitação, existem menos edifícios e habitações face a 2011, bem como a
redução de alojamentos coletivos de apoio social, lares e de saúde. No entanto, é interessante
que existem mais habitações vagas para venda, arrendamento e outros casos em comparação
com 2011, refletindo nestes números a questão do aumento das rendas e preços dos imóveis.
As habitações sobrelotadas diminuíram -0,3% face a 2011.

Principais funções e atividades económicas

A cidade de Portalegre, localizada no interior de Portugal, possui uma economia


diversificada, com atividades que refletem tanto as características geográficas da região quanto
os setores que impulsionam o desenvolvimento económico do país. Algumas das principais
atividades económicas em Portalegre são a agricultura e agropecuária, porque a fertilidade do
solo e o clima favorável permitem o cultivo de produtos como cereais, azeite, vinho, frutas,
legumes e hortaliças. Além disso, a criação de gado, principalmente bovino e ovino, é uma
atividade importante na região. A indústria automóvel representa também uma das principais
atividades económicas, abrigando várias fábricas de componentes automóveis, que produzem
peças para os veículos. De realçar também o setor do turismo que se tem tornado cada vez
mais importante na região e insere-se no setor terciário, que é o que tem maior impacto no
tecido económico da cidade. Portalegre possui um património histórico-cultural significativo e
dispondo de recursos naturais atrativos e com paisagens serranas estando inserida no Parque
Natural da Serra de São Mamede, é uma região que se tem vindo a desenvolver nesse setor e a
tendência será o de crescer nos próximos anos.

Breve história da cidade

A fundação de Portalegre remonta ao séc XII a.c. por Lísias, filho do Deus Baco, que ali
repousou trazendo consigo gente que vinha na sua companhia. Edificou um forte, que serve de
Igreja de São Cristóvão, dedicando a sua filha Maia, aquela que iria dar o nome àquela
povoação. Maia arruinou-se e D. Afonso III pro (Peralta, 2019)cede à sua reconstrução,
elevando-a à categoria de vila em 1259.

Em 1290, D. Dinis fortifica Portalegre e edifica o seu castelo com 12 torres e 7 portas (8,
segundo alguns historiadores). D. João III, em 1550 eleva Portalegre a cidade, no dia 23 de
maio. Nesse mesmo ano, cria a diocese portalegrense. Portalegre torna-se capital do distrito

6
com o seu nome em 1835, aquando da formação dos distritos no dia 18 de julho. A ela, ficam
associados 15 concelhos: Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato,
Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel.

Planta e morfologia da cidade

Figura 1 - Planta da cidade de Portalegre Fonte: Largo dos Correios

A planta da
cidade de Portalegre é
representativa da malha radioconcêntrica, que pressupõe a existência de um núcleo central –
neste caso em particular, designando-se a zona das muralhas do castelo. Segundo Teresa
Salgueiro (1992), A partir desse núcleo, divergem radialmente artérias cortadas por uma ou
várias outras, aproximadamente circulares e centradas naquele núcleo. Outra das suas
características, é que todos os acessos vão dar ao centro histórico, o que privilegia, neste caso,
a zona histórica e mais antiga da cidade desde o castelo às muralhas e antigas portas de
entrada em Portalegre.

7
Figura 2 – Planta com identificação das sete portas de
entrada na cidade

Através da Figura 2, é possível observar a origem da planta da cidade de Portalegre


com as muralhas que cercavam a cidade, remontando ao século XII. As setes portas da cidade,
localizadas na muralha medieval, na altura delimitavam o perímetro urbano da cidade e
permitiam aos visitantes o acesso à cidade.

Quanto à morfologia da cidade, apresenta uma topografia acidentada e pelo traçado


urbano histórico. No que respeita à topografia acidentada, resulta em ruas sinuosas, íngremes
e estreitas, acompanhando as curvas naturais do terreno. A cidade é portadora de um centro
histórico preservado, sendo uma das partes fundamentais da morfologia urbana da cidade. É
caracterizado por ruas estreitas de paralelepípedos, praças pitorescas e edifícios históricos bem
preservados. A presença da imponente Torre de Menagem do antigo Castelo de Portalegre é
um dos elementos marcantes da paisagem urbana.

Outro elemento a destacar é a expansão urbana, que para além do centro histórico, a
se tem expandindo ao longo do tempo para áreas residenciais localizadas nas encostas das
colinas circundantes. Essas áreas podem apresentar uma mistura de casas tradicionais e
edifícios mais modernos, adaptando-se às características topográficas do terreno. No caso da
infraestrutura viária, é composta por avenidas principais que ligam diferentes zonas da cidade,
bem como por zonas secundárias que se entrelaçam entre as colinas.

Por fim, importa realçar outra particularidade, que é são os elementos naturais e
paisagísticos, visto que a cidade é cercada por uma paisagem natural exuberante, com vistas
panorâmicas das colinas e vales circundantes. Estes elementos contribuem para a beleza e
singularidade da morfologia da cidade, estabelecendo uma relação entre o ambiente
construído e a natureza.

8
Problemas urbanos
Tendo em conta que cresci nos arredores de Portalegre e uma vez que atualmente
trabalho e estudo na cidade, consigo identificar alguns problemas urbanos que a cidade
enfrenta desde há vários anos e que com o passar do tempo, a tendência será o seu
agravamento.

O principal problema urbano da cidade recai sobre o despovoamento e


envelhecimento da população. Jovens e adultos em idade produtiva têm migrado para áreas
urbanas maiores à procura de melhores oportunidades de emprego, deixando para trás uma
população envelhecida. Este fenómeno, caracterizado por êxodo rural, resulta numa
diminuição da dinâmica económica e na falta de mão de obra qualificada, além de impactar os
serviços e a qualidade de vida na cidade.

As infraestruturas e serviços públicos são um problema que Portalegre enfrenta há


vários anos. Algumas áreas da cidade, especialmente as suburbanas, têm uma infraestrutura
deficiente, como estradas mal conservadas e falta de investimentos em transportes públicos.
Além disso, a disponibilidade de serviços públicos, como saúde, educação e cultura é limitada
em comparação com áreas urbanas maiores. Este problema, leva-nos à questão da
acessibilidade e mobilidade, uma vez que a topografia acidentada e a falta de investimentos
em infraestruturas de transporte podem afetar a acessibilidade e a mobilidade em Portalegre.

Outro dos desafios impostos à cidade é a falta de diversificação e criação de emprego.


A dependência de setores específicos, como agricultura, têxteis e manufaturas, tornam a
cidade vulnerável a flutuações económicas.

Importa referir, que todos os problemas identificados estão corelacionados, uma vez
que o despovoamento que se tem vindo a acentuar nos últimos anos (como foi possível
verificar a partir do enquadramento demográfico), é alimentado por todos os desafios que são
impostos à cidade e só através de um trabalho de articulação entre o governo, o setor privado
e a sociedade civil, poderão ser combatidos.

Possíveis soluções para os problemas identificados


Tendo em conta os problemas identificados, elaborei algumas propostas de soluções e
baseei-me em alguns projetos desenvolvidos há uns anos pelo Município de Portalegre, que
considero que se voltassem a ser colocados em prática a médio-longo prazo, que poderiam dar
resposta a alguns desafios que a cidade enfrenta na atualidade.

9
No combate ao despovoamento e envelhecimento da população, seria necessário criar
estímulos à criação de empregos e oportunidades de empreendedorismo, atraindo
investimentos em setores inovadores e sustentáveis. Incentivar à fixação de jovens e famílias
na cidade, por meio de programas de habitação acessível e benefícios fiscais para empresas
que criem empregos locais e a criação de políticas de apoio à natalidade e incentivos para a
educação e formação de jovens locais.

Quanto às infraestruturas e serviços públicos, melhorar as estradas, redes de águas e


esgotos, energia e telecomunicações são pontos-chave e prioritários. Para melhorar a
acessibilidade e mobilidade, o investimento na melhoria dos transportes públicos, aumentando
a frequência e criando rotas de acesso aos vários pontos da cidade, seria uma proposta. Criar
infraestruturas para ciclistas, como ciclovias e estacionamentos adequados, incentivando o uso
da bicicleta como meio de transporte (Ramalho, 2013).

No que concerne aos desafios económicos, seria importante reforçar o apoio ao


empreendedorismo e à criação de start-ups, oferecendo incentivos fiscais.

Cidade de Coimbra

Densidade
Área População Região Subregião Distrito
Populacional
140 796 hab. 440,8 Região de
319,4 km² Centro Coimbra
(2021) hab./km² Coimbra
Tabela 3 - Aspetos demográficos de Coimbra

Enquadramento demográfico
Podemos caracterizar a população de Coimbra verificando alguns dados fornecidos
pelos Censos de 2021. A população residente em Coimbra diminui face a 2011, com -2580
habitantes, sendo atualmente de 140796.

Quanto à população por faixas etárias:

Anos Jovens dos 0 População dos Idosos com Idosos por População
aos 14 15 aos 64 65 ou mais cada 100 inativa em %
anos anos jovens da residente

2011 17837 96773 28786 161 43,7%


2021 16520 88762 35534 215 45,6%
Tabela 4 - Retrato da população de Coimbra

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Através destes dados, podemos compreender que houve um decréscimo da população
jovem (0-14) e da população dos 15 aos 64 anos contrastando com o aumento do número de
idosos face a 2011.

Analisando outras variáveis, a população casada também diminui -5,8% face a 2011,
representando em 2021, 41%.

Relativamente à escolaridade e emprego existem atualmente menos analfabetos e, por


sua vez, um aumento da população com o ensino superior e 12º anos e redução do número de
pessoas com 4º e 9º anos. O setor terciário lidera o tecido económico com 85,1%, tendo havido
um aumento face a 2011 de 0,8% e deu-se uma redução do setor primário e um ligeiro
aumento do setor primário, representando apenas 0,8% da população ativa (mais 0,1% face a
2011).

Na habitação, destaque para o aumento de habitações e edifícios face ao ano de 2011,


havendo atualmente 81872 habitações e 40701 edifícios. Por sua vez, os alojamentos coletivos
diminuíram, sendo em 2021, 103 (dando-se uma redução de -29%). As habitações vagas para
venda, arrendamento outros casos aumentaram 4,5% face a 2011, com o valor percentual de
19,4%. Destaque também para habitações sobrelotadas que aumentaram 1,8% em
comparação com o ano de 2011, sendo atualmente de 8,8%. Estes dados dão-nos indicações
para o problema crescente e emergente da habitação.

Principais funções e atividades económicas


As áreas da saúde e biotecnologia representam a maior atividade económica da
cidade. Segundo uma notícia publicada em 2019 pelo Jornal de Negócios 2, a cidade abriga
hospitais de referência, centros de pesquisa e empresas de biotecnologia, que contribuem para
o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores na área da saúde. A presença do Polo
das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra impulsiona ainda mais esse setor (Peralta,
2019).

No campo da educação e pesquisa tem especial importância económica, uma vez que
a cidade abriga uma das mais antigas e prestigiadas universidades da Europa, a Universidade
de Coimbra, que atrai estudantes nacionais e internacionais. A presença da universidade
impulsiona a economia local por meio do setor educacional, serviços de apoio aos estudantes e
atividades de pesquisa e inovação.

2
Coimbra: Saúde com o maior peso na economia local - Coimbra - Jornal de Negócios
(jornaldenegocios.pt) – a notícia poderá ser consultada aqui.

11
De realçar também a área das tecnologias da informação e comunicação. As TIC são
uma atividade económica em crescimento. A cidade abriga várias empresas de tecnologia,
start-ups e incubadoras que desenvolvem soluções inovadoras em áreas como software,
hardware, telecomunicações e serviços digitais.

Breve história da cidade


Segundo Raquel Magalhães (n.d.), as primeiras campanhas muçulmanas de ocupação
da Península Ibérica decorreram entre 711 e 715 e Coimbra capitulou em 714. A sua topografia
e situação geográfica contribuíram para o seu crescimento e desenvolvimento. Apesar de não
ser uma cidade grande, no contexto geral do Al-Andaluz, era o maior aglomerado urbano a
norte do Tejo. Tinha 10 hectares de recinto muralhado e entre 3000 a 5000 habitantes.

Dando um salto no tempo, com a criação da Universidade de Coimbra em 1290 pelo rei
D. Dinis, mas tendo-se instalado definitivamente na cidade em 1537, sob a ordem de D. João III,
a partir deste ano a sua existência e funcionamento condicionaram a dinâmica do espaço
urbano da cidade. Várias campanhas de alteração e enriquecimento, efetuadas ao longo dos
séculos, marcaram este conjunto de edifícios, no qual se encontra o património mais
significativo da cidade de Coimbra. Já no século XVIII, o Marquês de Pombal empreendeu uma
grande reforma da Universidade, que implicou, para além da remodelação curricular a criação
de edifícios destinados às novas faculdades orientadas para um ensino mais prático e
experimental. Para além do património arquitetónico a Universidade marcou profundamente a
dinâmica social, cultural e económica de Coimbra.

Tendo uma forte presença académica e estudantil, a cidade é dotada de tradições,


constituindo atualmente uma atração turística. A Latada e a Queima das Fitas, bem como as
atividades da Associação Académica, são parte da identidade conimbricense. A par com estas
tradições, a canção de Coimbra ou fado, são também traços identificativos da cidade.

A partir do século XX dá-se um crescimento repentino da cidade, devido ao


crescimento das atividades económicas como veremos adiante. Nas décadas de 60, 70 e 80 a
expansão do espaço urbano consolidou-se e apareceram os prédios residenciais nas novas
zonas da cidade. A partir daqui, foram várias as urbanizações criadas, bem como a expansão
dos pólos da Universidade, proporcionando o crescimento urbano e económico da cidade até
aos dias de hoje.

12
Planta e morfologia da cidade

Coimbra implantou-se no monte a 90 metros de altura sobre um rio navegável – o


Mondego. A estrutura urbana teve início no período romano e o sistema principal para a
formação do castro era simples: uma elevação, para maior controlo do restante território, um
rio e a via Olisipo-Bracara Augusta, que estabelecia a comunicação terrestre com o restante
território peninsular.

Tradicionalmente, a cidade era monocêntrica, ou seja, o território urbano era


estruturado segundo uma área considerada como “principal”. Era lugar da própria imagem da
cidade, por ser fisicamente representativo na dinâmica urbana. Representado muitas vezes por
uma praça, uma avenida, um largo… o espaço condensava as funções urbanas e funcionava
para o restante território como polo agregador e de referência da comunidade aí residente.

Figura 3 - Planta da cidade de Coimbra. Fonte: Mapas de Portugal

À medida que a cidade foi crescendo, o tipo de planta ganhou outra forma sendo
irregular. Estes tipos de plantas têm características de uma cidade muçulmana, pelas suas ruas
estreitas e sinuosas que dificultam a circulação e existência de becos sem saída.

No século XX, tendo-se gerado um forte crescimento urbano, a questão dos limites
tornou-se problemática, pois ocorreu uma dispersão e extensão descontrolada do território
urbano não se sabendo ao certo qual é, afinal, o perímetro urbano ou se determinado
loteamento ainda se insere na paisagem urbana. Gera-se uma divisão entre os “centros
antigos” e os “novos centros”, tendo os últimos a mais-valia de poderem preencher os novos
requisitos funcionais na organização da urbe. A grande transformação dos sistemas

13
económicos, sociais e tecnológicos originou outras formas de habitar o território que
respondem às novas exigências da cidade. São estes novos polos que desenham o território
contemporâneo e ajudam à consolidação da restante cidade emergente (Ferreira, 2007).

Atualmente, as novas zonas urbanas na cidade como a Solum ou o Vale das Flores, são
reflexo da necessidade de construir uma cidade moderna. Juntamente com Celas e com o
Bairro Norton de Matos, desenha-se uma faixa Nascente de núcleos direcionais do crescimento
e consolidação urbana.

Segundo o estudo realizado por Carolina Ferreira (2007), tendo como referência a
cidade alta, a expansão de Coimbra foi direcionada em três zonas. A zona Nordeste de Celas e
Sudeste do Bairro Norton de Matos e Solum. Cada núcleo com características bem diferentes,
são uma referência importante para o processo de crescimento urbano da cidade.

Principais problemas urbanos


A cidade de Coimbra enfrenta diversos desafios urbanos, destacando-se o trânsito e a
mobilidade, enfrentando problemas de tráfego intenso, congestionamentos e dificuldades de
estacionamento, especialmente nas áreas centrais da cidade. Os sistemas de transportes
públicos precisam de melhorias em termos de cobertura, frequência e qualidade dos serviços
para incentivar o uso do transporte coletivo.

A questão da habitação é um dos problemas emergentes no último ano. O aumento


dos preços dos imóveis dificulta o acesso à habitação para muitos moradores, especialmente
para estudantes e famílias.

Existe também muita pressão sobre o património histórico, uma vez que Coimbra
possui um rico património, mas a pressão do crescimento urbano e o aumento da procura por
espaços podem ameaçar a sua preservação. É necessário um equilíbrio entre o
desenvolvimento urbano e a conservação do património, com regulamentações adequadas
para proteger os edifícios históricos e promover a sua reabilitação.

Possíveis soluções para os problemas identificados


Para os três problemas identificados, proponho algumas soluções que podiam ser
implementadas a médio-longo prazo para a melhoria da qualidade de vida na cidade.
Relativamente ao trânsito e mobilidade, investir em infraestruturas de transportes públicos,
melhorando a cobertura, a frequência e a qualidade dos serviços, incentivando o uso do
transporte coletivo como uma alternativa viável, poderia melhorar na generalidade a rede de

14
transportes. Desenvolver e promover infraestruturas para ciclistas, como ciclovias e
estacionamentos seguros, para incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte
sustentável.

No caso da habitação, implementar políticas de habitação que incentivem a construção


de unidades habitacionais a preços acessíveis para estudantes, famílias de baixa renda e grupos
vulneráveis. Promover a reabilitação de edifícios degradados e a conversão de espaços
subutilizados em unidades habitacionais a preços acessíveis. Outra solução possível, seria a
criação de parcerias entre o setor público e o setor privado para desenvolver projetos
habitacionais com fins sociais.

Para a preservação do património histórico, implementar regulamentações rigorosas


para a preservação e reabilitação de edifícios históricos, garantindo que sejam mantidos e
restaurados de acordo com os padrões arquitetónicos e históricos e garantir a manutenção
contínua do património histórico.

Cidade do Porto

Densidade
Área População Região Subregião Distrito
Populacional
Área
231 962 hab. 5 600,2
41,42 km² Norte Metropolitana Porto
(2021) hab./km²
do Porto
Tabela 5 - Aspetos demográficos do Porto

Enquadramento demográfico
A cidade do Porto, sendo uma das principais cidades do país, tem dados muito
interessantes e que retratam bem o envelhecimento generalizado da população nos últimos 10
anos. Ora vejamos…

A população residente diminuiu face a 2011, havendo uma redução de 5791


habitantes, representando atualmente 231,962.

Quanto à população por faixas etárias:

Anos Jovens dos 0 População dos Idosos com Idosos por População
aos 14 15 aos 64 65 ou mais cada 100 inativa em %
anos anos jovens da residente

2011 28379 154129 55083 228 47,9%


2021 26434 145156 60210 194 48,3%
Tabela 6 - Retrato da população do Porto

15
À semelhança de Portalegre e Coimbra, há menos jovens e população dos 15 aos 64
anos, contrastando com o aumento do número de idosos.

A população casada também diminuiu cerca de -6,2% face a 2011, representando em


2021 cerca de 34,4%.

Quanto à habitação e emprego, a população analfabeta também diminuiu e a


população com o ensino superior aumentou cerca de 9,9%, sendo em 2021 de 35,3%. Como
seria de esperar, a população com o 9º e 4º anos também diminuiu. A população empregada
nos serviços aumentou 0,5% face a 2011, sendo atualmente de 86% e à semelhança de
Portalegre e Coimbra, é curioso que a população empregada no primeiro setor, aumentou,
embora não de forma significativa.

No que concerne à habitação, tanto os edifícios como as habitações diminuíram na


cidade (com uma redução de -11,3% de edifícios face a 2011 e -2,8% de habitações face a 2011
também). Os alojamentos coletivos de apoio social, lares e de saúde são atualmente 236,
tendo havido uma redução de -7,8%. As habitações sobrelotadas também aumentaram em
2021, 2,3%, representando 15,7%.

Principais funções e atividades económicas


Segundo as informações disponibilizadas no site do Município do Porto 3, o tecido
económico da cidade é bastante relevante no Noroeste da Península Ibérica, zona onde
ocorrem maior parte das exportações da indústria portuguesa. Para além disso, devido à sua
localização, o turismo tem vindo a crescer nos últimos anos, potenciando um desenvolvimento
urbano e um renascer da economia local, assente em novos projetos de investimento.

A economia da cidade é essencialmente terciarizada e, na sua maior parte, suportada


nos setores da saúde, turismo e comércio. Também a área das TIC tem vindo a aumentar, bem
como as indústrias criativas e tecnológicas de vanguarda.

No caso do turismo, a cidade atrai visitantes de todo o mundo devido ao seu


património histórico, arquitetura, rica cultura, gastronomia e vinho do Porto. Os turistas
contribuem significativamente para a economia local, impulsionando setores dos alojamentos,
restauração, comércio e serviços turísticos.

As indústrias criativas e culturais constituem um importante papel na economia da


cidade, abrigando uma variedade de instituições culturais, como museus, galerias de arte,

3
Economia | Câmara Municipal do Porto (cm-porto.pt) – link de acesso à página consultada.

16
teatros e festivais. As indústrias criativas, como design, moda, cinema e música, desempenham
um papel importante na economia, gerando empregos e estimulando a inovação.

A cidade, como referi anteriormente tem-se destacado como um importante polo


tecnológico em Portugal. A cidade abriga empresas de tecnologia, start-ups e incubadoras que
desenvolvem soluções inovadoras em áreas como software, inteligência artificial e tecnologias
de informação.

Segundo o Departamento de Economia do Município, a estratégia para a economia


pretende promover a atratividade económica da cidade e da região como um todo, a coesão
social e a qualidade de vida de quem trabalha, visita e vive na cidade, assegurando assim o
desenvolvimento sustentável do Porto.

Breve história da cidade


A cidade do Porto, cidade que deu nome a Portugal, antigamente Cale, era uma
pequena aldeia celta localizada na desembocadura do Douro onde os romanos construíram um
porto, chamado “Portus Cale”, origem do nome Portugal.

Tendo uma vasta história que remonta à ocupação romana, a cidade foi conquistada
pelos mouros e reconquistada pelo Rei Afonso I das Astúrias. Depois da reconquista, foi quase
abandonada até que, em 880, o último rei asturiano Afonso II, ordenou que fosse repovoada.

Em 1096, o rei Afonso VI de Leão casou a sua filha Teresa com Henrique de Borgonha e
concedeu-lhes o “Condado Portulacense”, com capital no Porto. Avançando no tempo, o Porto
foi cidade ocupada durante o domínio espanhol em Portugal entre 1580 a 1640 e é importante
fazer referência ao período do liberalismo. Em 1820, dá-se a Revolução Liberal na cidade e o
progresso sempre fez parte da sua história.

A partir do século XX, a cidade foi-se desenvolvendo e em 2001 foi capital cultural da
Europa, tendo sido construída a Casa da Música. Atualmente, é uma cidade em constante
expansão urbana em que a procura e oferta turística são cada vez maiores. (História do Porto,
s.d.)

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Planta e morfologia da cidade

Figura 4 - Planta do burgo da cidade do Porto. Fonte: Sociedade Secreta de


Reabilitação Urbana (SSRU)

Figura 5 - Planta da cidade do Porto. Fonte: Azava Visuals

As Figuras 4 e 5, permitem identificar com clareza o tipo de planta da cidade do Porto.


A sua configuração é irregular, com ruas tortas e sinuosas, especialmente na zona centro da
cidade (antigo burgo que lhe deu origem, como é possível observar na Figura 4). Nessa zona, os
bairros são de casario denso com a existência de calçadas e escadarias e becos sem saída. Já na
zona mais recente e urbana, as construções e edifícios adquirem outras configurações,
tendendo para uma planta ortogonal.

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A cidade do Porto possui características morfológicas distintas que refletem a sua
história, topografia e desenvolvimento urbano ao longo dos anos. Algumas das principais
características da morfologia da cidade do Porto são o centro histórico compacto. O núcleo
histórico do Porto é conhecido como "Baixa" ou "Centro Histórico" e é caracterizado pelas suas
ruas estreitas, sinuosas e íngremes. Os edifícios históricos, muitos dos quais datam dos séculos
XVII e XVIII, são construídos em pedra e exibem uma arquitetura tradicional, com fachadas
ornamentadas e varandas de ferro forjado. A zona da Ribeira é uma das áreas mais
emblemáticas da cidade. As estreitas ruas de paralelepípedos, as fachadas coloridas dos
edifícios e os antigos armazéns de vinho do Porto criam um ambiente pitoresco e histórico. A
paisagem urbana é pontuada por pontes icónicas, como a Ponte Dom Luís I, que ligam a
margem do Porto à cidade de Vila Nova de Gaia.

A cidade estende-se por várias colinas, proporcionando vistas panorâmicas


deslumbrantes do Rio Douro e da paisagem circundante. Essas colinas são uma parte
integrante da morfologia da cidade, criando uma paisagem urbana em diferentes níveis de
altura e contribuindo para o caráter distintivo do Porto.

Além do centro histórico, a cidade do Porto também se expandiu para áreas periféricas
ao longo do tempo. Surgiram novos bairros e áreas residenciais nos arredores do centro,
apresentando uma morfologia urbana mais moderna, com edifícios de diferentes alturas e
estilos arquitetónicos.

Principais problemas urbanos


Segundo um inquérito realizado pela Câmara Municipal do Porto em 2021, foram
apontados a desertificação populacional, as rendas inacessíveis e o excesso de alojamento
turístico como os maiores problemas urbanos da cidade. Este inquérito foi lançado pelo
município no âmbito do Plano de Gestão e Sustentabilidade do Centro Histórico e foi divulgado
através da Porto Vivo – Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU).

No que se refere aos problemas identificados, destaca-se a preocupação sobre a


desertificação populacional, a falta de habitação e de rendas inacessíveis. Das 3065 respostas
selecionadas, 14% consideraram que a desertificação populacional e as rendas não acessíveis
são dos maiores problemas. Já 13% considera o excesso de alojamento turístico e 7% refere
como problema as habitações com tipologias pequenas. Por outro lado, 10% dos inquiridos
apontaram ainda o aumento do preço dos produtos e serviços, como um problema, 7%

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sinalizou a falta de estacionamento e 6% a dificuldade de acesso para pessoas com mobilidade
reduzida.

Relacionado com as rendas inacessíveis, o Porto enfrenta um desafio em relação à


habitação com o consequente aumento da pressão habitacional. Isto leva à exclusão social e
dificuldades de acesso à habitação para grupos sociais das classes média e baixa. A falta de
habitação acessível é um problema significativo que afeta a qualidade de vida de muitos
moradores. Relativamente à mobilidade e congestionamento, o Porto enfrenta problemas de
tráfego intenso e congestionamentos, especialmente nas áreas centrais da cidade. A falta de
estacionamento, as vias estreitas e a topografia acidentada dificultam a mobilidade urbana.

Abordando o tema da sustentabilidade e meio ambiente, a sustentabilidade ambiental


é uma preocupação crescente no Porto. O aumento do tráfego e a poluição do ar são
problemas que afetam a qualidade de vida dos residentes. Além disso, a gestão adequada dos
resíduos e a promoção da reciclagem são desafios importantes a serem enfrentados. A
necessidade de promover uma cidade mais verde, com mais áreas verdes e espaços públicos
de qualidade, também é relevante para melhorar a qualidade de vida urbana.

Possíveis soluções para os problemas identificados


Para os problemas supra identificados, proponho algumas soluções os mesmos, no
sentido de melhorar a qualidade de vida urbana sem que a cidade perca a sua identidade que
tão bem a caracteriza.

Relativamente à questão da habitação, seria interessante desenvolver programas de


habitação social e incentivos para a construção de habitações acessíveis; promover parcerias
público-privadas para a reabilitação de edifícios e áreas subutilizadas, convertendo-os em
unidades habitacionais acessíveis ou implementar políticas de controlo de aluguer para evitar
aumentos excessivos e garantir a estabilidade habitacional.

No que diz respeito à mobilidade e congestionamento, estão a decorrer as obras no


metro da cidade, com o objetivo de melhorar a rede de transportes e as acessibilidades em
toda a cidade. Recentemente, o Jornal Público4, divulgou que até ao final de 2026 será
construída uma nova ponte que servirá a nova linha do metro (linha Rubi), que irá fazer a
ligação entre a Casa da Música a Santo Ovídio, já em Vila Nova de Gaia. A ponte será apelidada
de Ponta Dona Antónia Ferreira, mais conhecida como “Ferreirinha” (Público, 2023). Para além

4
Nova ponte sobre o Douro entre Gaia e Porto vai chamar-se Ferreirinha | Porto | PÚBLICO (publico.pt)
– a notícia poderá ser consultada aqui.

20
dos transportes públicos, melhorar a infraestrutura viária, ampliando as vias, criando mais
rotas alternativas e estacionamentos adequados para reduzir o congestionamento.

Para promover a sustentabilidade e proteger o meio ambiente, implementar políticas


de incentivo à eficiência energética em edifícios e promover o uso de energias renováveis;

Comparação das três cidades

Em termos de demografia, Portalegre é uma cidade de menor dimensão, com uma


densidade populacional mais baixa. O Porto, por sua vez, é a segunda maior cidade de
Portugal, com mais de 1,7 milhões de habitantes em sua área metropolitana, sendo uma
cidade densamente povoada e diversificada em termos demográficos. Já Coimbra, é uma
cidade de tamanho intermediário e é influenciada significativamente pela presença de
estudantes devido à sua reputação como cidade universitária.

No que diz respeito às atividades económicas, Portalegre possui uma economia diversificada,
com destaque para atividades como agricultura, indústria têxtil, cerâmica, turismo e serviços. A
indústria têxtil é particularmente relevante na região. O Porto é reconhecido como um
importante centro económico e industrial, com uma ampla variedade de atividades, incluindo
comércio, turismo, serviços financeiros, indústrias criativas, tecnologia e inovação, além da
indústria do vinho do Porto. Coimbra, por sua vez, é impulsionada pelo setor educacional e de
serviços de saúde e tecnologia,

Quanto à urbanização, Portalegre possui uma configuração urbana mais compacta e


menos urbanizada em comparação com Porto e Coimbra. O seu centro histórico é bem
preservado e a cidade apresenta uma escala menor. O Porto, por sua vez, é uma cidade
densamente urbanizada, com uma mistura de áreas históricas e modernas, abrangendo desde
o centro histórico estreito até bairros residenciais e áreas industriais ao redor da cidade.
Coimbra apresenta uma combinação de áreas urbanas e rurais, com um centro histórico bem
definido e preservado. A cidade possui um caráter mais intimista, com a presença de áreas
verdes próximas ao rio Mondego.

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Bibliografia
Ferreira, C. (2007). Coimbra aos Pedaços: Uma abordagem ao espaço urbano da cidade.
Faculdade de Ciências e Tecnologia , Departamento da Faculdade de Ciências e
Tecnologia da Universidade de Coimbra . Coimbra: Universidade de Coimbra.

História do Porto. (s.d.). Obtido de Civitalis Porto: https://www.tudosobreporto.com/historia

Magalhães, R. (s.d.). História da Cidade . Obtido de Município de Coimbra: https://www.cm-


coimbra.pt/areas/viver/a-cidade/historia/historia-da-cidade

Peralta, H. C. (21 de maio de 2019). Coimbra: Saúde com o maior peso na economia local. (J. d.
Negócios, Ed.) Lisboa, Portugal. Obtido de Coimbra: Saúde com o maior peso na
economia local - Coimbra - Jornal de Negócios (jornaldenegocios.pt)

Público, J. (2 de junho de 2023). Nova ponte sobre o Douro entre Gaia e Porto vai chamar-se
Ferreirinha. Lisboa, Lisboa, Portugal. Obtido de
https://www.publico.pt/2023/06/02/local/noticia/nova-ponte-douro-gaia-porto-vai-
chamarse-ferreirinha-2052051

Ramalho, M. A. (2013). Relatório de Estágio Realizado na Câmara Municipal de Portalegre.


Tomar: Escola Superior de Tecnologia de Tomar do Instituto Politécnico de Tomar.
Obtido em maio de 2023

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