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10ºAno Ensino Secundário

Janeiro 2024

Disciplina: Geografia
A
Nome: Nº
Classificação:
Professor: Diana Rodrigues

1. Nas últimas décadas, Portugal tem vindo a registar alterações significativas na sua demografia.
A Figura 1 representa a taxa de variação da população residente em Portugal, por município,
entre 2011 e 2021.

1.1. De acordo com a Figura 1, duas das NUTS III em que dois dos municípios registam perda de
população superior a 13,4% são:
a) Alentejo Central e Baixo Alentejo.
b) Baixo Alentejo e Região de Aveiro.
c) Viseu Dão Lafões e Alentejo Central.
d) Região de Aveiro e Viseu Dão Lafões.
1.2. A taxa de variação da população residente nas regiões autónomas, de acordo com a Figura 1,
evidencia
a) um decréscimo populacional superior a 4,4% em todos os municípios da Região
Autónoma da Madeira.
b) um aumento populacional superior a 4,7% nos municípios do grupo oriental da Região
Autónoma dos Açores.
c) um decréscimo populacional inferior a 4,4% nos municípios da costa norte da ilha da
Madeira.
d) um aumento populacional inferior a 4,7% no município da área ocidental da ilha do
Pico.
1.3. Na maioria dos municípios do interior de Portugal continental, os valores da taxa de variação
da população residente observados na Figura 1 devem-se, entre outras razões,
a) ao saldo fisiológico positivo, resultante do aumento da taxa bruta de natalidade.
b) ao crescimento natural negativo, resultante da diminuição da taxa bruta de
mortalidade.
c) ao saldo migratório positivo, resultante do aumento da imigração permanente.
d) ao crescimento efetivo negativo, resultante do saldo natural negativo.
1.4. Uma medida que pode ser adotada para inverter a tendência de variação da população
residente de alguns municípios do interior de Portugal continental, evidenciada na Figura 1,
a) é o investimento de recursos exógenos em centrais fotovoltaicas.
b) o incentivo financeiro à fixação de empresas intensivas em mão de obra.
c) a melhoria dos equipamentos sociais de apoio domiciliário aos idosos.
d) a promoção do trabalho não qualificado em atividades agrícolas sazonais.
1.5. De acordo com a Figura 1, a maioria dos municípios da Área Metropolitana de Lisboa (AML)
registou um crescimento populacional.

Refira 3 fatores que contribuem para este comportamento demográfico, fundamentando a sua
resposta.

2. O Instituto Nacional de Estatística (INE), nas estatísticas demográficas, considera dois indicadores
para a esperança de vida (a esperança de vida à nascença e a esperança de vida aos 65 anos). As
Figuras 1A e 1B representam a variação espacial da esperança de vida à nascença e aos 65
anos, em Portugal continental, por NUTS III, no período 2014-2016.
2.1. Na coluna I, constam os intervalos de idades correspondentes à esperança de vida à
nascença e, na coluna II, constam sete das NUTS III de Portugal continental.

A partir da análise da Figura 1A, associe cada letra do intervalo de idades, da coluna I, ao(s)
número(s) da NUTS III, da coluna II, que lhe corresponde(m).

2.2. Da análise da Figura 1B, podemos inferir que, em Portugal continental, é expectável que um
indivíduo com 65 anos consiga atingir, em média, uma idade
a) superior a 84 anos.
b) entre os 82 e os 84 anos.
c) entre os 80 e os 82 anos.
d) inferior a 80 anos.
2.3. Na atualidade, discute-se o prolongamento da idade da reforma associado ao aumento da
esperança de vida, devido, principalmente, à necessidade de
a) elevar o número de contribuintes ativos.
b) assegurar a formação intergeracional de ativos.
c) aumentar a percentagem de ativos qualificados.
d) proporcionar o envelhecimento ativo.
2.4. Nas cidades das áreas metropolitanas, há um elevado número de idosos em situação de
isolamento ou de abandono, para os quais há necessidade de intervenção social.
Refira duas medidas, justificando como podem dar resposta ao problema do isolamento dos
idosos nas cidades das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto.

3. Complete o texto seguinte, fazendo corresponder a cada letra o número da opção correta.
A evolução da população de um dado território é o resultado da conjugação de duas componentes
demográficas: a natural e a migratória. Na segunda, é tido em conta o saldo migratório, entendido
como a ___(a)___.
A ___(b)___ é um indicador mais preciso que a taxa de natalidade para avaliar a capacidade
reprodutiva de uma população, na medida em que relaciona os nascimentos apenas com a parte
da população que consegue procriar, isto é, as mulheres em idade fértil, dos ___(c)___.

4. O Quadro I apresenta dados demográficos de cinco dos municípios que integram a NUTS III Área
Metropolitana do Porto (AMP).
(a) (b) (c)

1. razão entre os imigrantes e emigrantes 1. taxa de fecundidade 1. 20 aos 54 anos


2. diferença entre os imigrantes e emigrantes 2. taxa de nupcialidade 2. 15 aos 49 anos
3. diferença entre os emigrantes e imigrantes 3. taxa de crescimento natural 3. 14 aos 49 anos
Nados- Óbitos Saldo Populaçã
Município Óbitos
vivos crianças < 1 migratório o
ano residente
Espinho 215 356 2 117 29 484

Gondomar 1345 1441 4 279 165 631

Paredes 691 655 5 – 94 86 072

Porto 1976 2993 6 1707 215 284

Trofa 279 296 3 62 38 317


Quadro 1 – Dados demográficos de alguns municípios da NUTS III AMP, 2019.
Fonte: Estimativas Anuais da População Residente, INE.

4.1. Considere as seguintes afirmações e identifique a/s que é/são verdadeira/s.


I. Os cinco municípios da AMP representados no Quadro I apresentaram, em 2019, um
crescimento natural negativo.
II. O crescimento efetivo do município de Espinho, foi, em 2019, de –24 indivíduos.
III. Apesar de a mortalidade infantil ter sido, em 2019, mais elevada nos municípios de Paredes e
do Porto, nesse ano, a taxa de mortalidade infantil atingiu os valores mais altos nos municípios
de Espinho e Trofa.
IV. A taxa de mortalidade do município do Porto foi, em 2019, de 9,2‰.
V. A taxa de crescimento migratório do município de Gondomar foi, em 2019, de,
aproximadamente, 4,0‰.

4.2. Determine a taxa de natalidade do município de Gondomar, em 2019. (Apresente o


resultado arredondado às décimas.

5. Considere as Figuras 2 e 3, que representam, respetivamente, a evolução da idade média da mãe


ao nascimento do primeiro filho e a evolução do índice sintético de fecundidade, em Portugal, no
período 1960-2019.

Figura 2 – Idade média da mãe ao nascimento Figura 3 – Índice sintético de fecundidade,


do primeiro filho, Portugal, 1960-2019. Portugal, 1960-2019.

Fonte: PORDATA/INE. Fonte: PORDATA/INE e


Retrato Territorial de Portugal, INE.

5.1. Indique duas consequências sociodemográficas resultantes da evolução geral do índice


sintético de fecundidade em Portugal, entre 1960 e 2019.
5.2. A redução da fecundidade em Portugal constitui um problema sociodemográfico, na medida em
que compromete, a médio e a longo prazo, o desenvolvimento do país.
Duas estratégias que podem ser implementadas de modo a aumentar a fecundidade em Portugal
são:
(A) criar incentivos para a redução da idade média da mulher ao nascimento do primeiro filho;
(B) atribuir apoios às famílias com dois ou mais filhos.

5.2.1. Selecione uma das estratégias, A ou B. De acordo com a estratégia selecionada,


apresente duas medidas, explicando de que modo contribuem para aumentar a
fecundidade em Portugal.

6. Conhecer a estrutura etária da população é fundamental no processo de planeamento e


ordenamento do território, na medida em que possibilita prever, para esse território, as necessidades
de equipamentos de educação, de apoio à terceira idade, de emprego, de saúde, de habitação, entre
outros.

As Figuras 4 e 5 representam, respetivamente, as pirâmides etárias portuguesas de 1970 e 2019.

Figura 5 – Pirâmide etária, Portugal, 2019.


Figura 4 – Pirâmide etária, Portugal, 1970. Fonte: Estimativas Anuais da População Residente, INE.
Fonte: Estimativas Anuais da População Residente, INE.

6.1. Em 1970, a percentagem de população jovem do sexo feminino foi de, aproximadamente,
(A) 4,7%.
(B) 12,9%.
(C) 18,2%.
(D) 21,4%.

6.2. Entre 1970 e 2019, a população portuguesa registou um duplo envelhecimento, na medida em que
se verificou
a) uma retração da base, em consequência da diminuição da proporção de jovens, e um alargamento
do topo, em virtude do aumento da proporção de idosos.
b) um alargamento da base, em consequência da diminuição da proporção de jovens, e uma retração
do topo, em virtude do aumento da proporção de idosos.
c) uma retração da base, em consequência do aumento da proporção de jovens, e um alargamento
do topo, em virtude do aumento da esperança média de vida.
d) um alargamento da base, em consequência do aumento da proporção de jovens, e uma retração
do topo, em virtude da diminuição da proporção de idosos.
6.3. As alterações verificadas no topo da pirâmide etária portuguesa de 2019, face ao da pirâmide de
1970, têm como consequência, entre outras,
a) o aumento do índice de dependência de idosos e o aumento do índice de dependência total.
b) o aumento do índice de envelhecimento e o incremento da nupcialidade.
c) o aumento do índice de dependência de idosos e o aumento do índice de envelhecimento.
d) a diminuição do índice de dependência de jovens e a diminuição do índice de envelhecimento.

7. A análise da distribuição da população num dado território é feita, usualmente, a partir de um


indicador demográfico específico, a densidade populacional.

Figura 7 – Densidade populacional, por município, NUTS III Região de Coimbra, 2019.
Fonte: Estimativas Anuais da População Residente, INE.

7.1. Apresente dois fatores humanos, justificando o seu comportamento, que expliquem a
desigual distribuição da população na NUTS III representada na Figura 1.
7.2. Selecione a única opção correta para que a afirmação seguinte seja verdadeira.

Duas medidas passíveis de aumentar a fixação de população e de atividades económicas nos municípios
com menor densidade populacional da NUTS III Região de Coimbra poderão ser:
(A) a atribuição de benefícios fiscais aos casais com dois ou mais filhos, incentivando-os a
fixarem-se no município, e a criação de parques industriais infraestruturados, de modo a
promover a atração de empresas para o município.
(B) o aumento do valor das rendas para as famílias numerosas, incentivando-as a fixarem-se no
município e a atribuição de benefícios fiscais às empresas que se fixem no município e
empreguem mão de obra local.
(C) a diminuição do valor das rendas para as famílias numerosas, incentivando-as a fixarem-se
no município e a atribuição de benefícios fiscais às empresas que se fixem no município e
empreguem mão de obra especializada proveniente da Área Metropolitana do Porto.
(D) a criação de parques industriais infraestruturados, de modo a favorecer a fixação de empresas
no município e o aumento da carga fiscal aos casais com dois ou mais filhos, incentivando-
os a fixarem-se no município.

8. Atente no documento A.

8.1. Considere as seguintes afirmações.

8.1.1.Identifique a/s afirmação/ões que constitui/em consequência/s do problema sociodemográfico


retratado no texto.

8.1.2. Mencione três medidas passíveis de atenuar o problema evidenciado no texto.

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