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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS AFONSO DE ALBUQUERQUE

Escola Secundária de Afonso de Albuquerque


Ficha formativa de Geografia A
10º Ano - 2022 / 2023

Nome _____________________________________________________ Nº ________ Turma: F

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Em cada afirmação, seleciona a alínea que permite obter a única opção correta.

Lê o texto com atenção.

Sobre a “baixíssima taxa de natalidade portuguesa”, o Presidente da República lembrou que “Portugal, à
semelhança de muitos países europeus, enfrenta um problema de sustentabilidade demográfica e, em torno dele,
outros problemas emergem: o despovoamento humano de vastas zonas do território, o declínio do nosso
potencial produtivo, a continuidade do chamado Estado Social, a degradação do princípio da solidariedade entre
gerações, enfim, o enfraquecimento dos laços fundamentais que conferem coesão à sociedade portuguesa”,
argumentou.

O Presidente afirmou ainda que o “declínio tendencial da fecundidade não é um fenómeno exclusivamente
português”, sendo, “antes de mais, um problema europeu”.

Fonte: Jornal de Negócios, 17 de fevereiro de 2012

1. A “baixíssima taxa de natalidade” reflete-se num problema de sustentabilidade demográfica que


Portugal enfrenta, uma vez que
(A) está na origem do aumento da emigração.
(B) conduz ao envelhecimento demográfico.
(C) leva ao encerramento de maternidades.
(D) promove a sustentabilidade da Segurança Social.

2. Entre as causas da diminuição da natalidade conta-se a crescente entrada da mulher no mercado de


trabalho, que
(A) provocou o adiamento do nascimento do primeiro filho.
(B) aumentou os encargos com a educação dos filhos.
(C) decorreu da vulgarização do uso de contracetivos.
(D) levou à diminuição da idade fértil.

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3. O impacte da diminuição da natalidade no crescimento efetivo da população, registado nos Censos
2011, foi atenuado pelo
(A) aumento da emigração.
(B) saldo migratório negativo.
(C) saldo migratório positivo.
(D) crescimento efetivo da população.

4. O declínio da fecundidade é um problema europeu, uma vez que a generalidade dos países não
assegura a renovação de gerações. Esta afirmação é
(A) verdadeira, já que na maioria dos países europeus o índice sintético de fecundidade é inferior a 2,1
filhos.
(B) verdadeira, já que na maioria dos países europeus o índice sintético de fecundidade é inferior a 1,2
filhos.
(C) falsa, porque a taxa de fecundidade é superior a 21‰.
(D) falsa, porque a taxa de fecundidade é superior a 12‰.

Observa o gráfico da figura 1 que representa o índice de dependência de idosos e o índice de


dependência de jovens da população portuguesa, por NUTS II, em 2020.

Figura 1 – Índice de dependência de idosos e de jovens, por NUTS II, em 2020.

5. O índice de dependência total é


(A) a relação entre a população jovem e idosa e a população ativa.
(B) a percentagem da população ativa na população total.
(C) a relação entre a população que não pode trabalhar e a população absoluta.
(D) a percentagem de reformados relativamente à população ativa.

6. Através da análise do gráfico da figura 1 pode concluir-se que


(A) em todas as regiões, o índice de dependência total é superior a 50%.
(B) em todo o país, o índice de dependência de idosos é inferior a 30%.
(C) somente no Alentejo e no Centro, o índice de dependência total supera os 50%.
(D) na RAA, o índice de dependência de jovens supera o índice de dependência de idosos.

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7. O índice de dependência de jovens, na maioria das regiões portuguesas, resulta
(A) da diminuição da taxa de população ativa e da redução da natalidade.
(B) do aumento do envelhecimento e da diminuição da população ativa.
(C) da diminuição do crescimento natural e do aumento da mortalidade infantil.
(D) da diminuição de jovens em relação à população em idade ativa.

8. O índice de dependência de idosos, evidenciado na figura 1, poderá


(A) facilitar a emigração, principalmente de jovens adultos.
(B) beneficiar a economia, porque irão baixar as despesas com a educação dos jovens.
(C) trazer dificuldades para a Segurança Social, porque a população ativa diminui.
(D) contribuir para a diminuição do desemprego, principalmente dos mais jovens.

9. As regiões de Portugal que apresentam menor índice de dependência de idosos correspondem às


que apresentam menor índice de dependência de jovens.
Esta afirmação é
(A) verdadeira, porque são regiões afetadas pelo êxodo rural e pela emigração.
(B) verdadeira, porque nessas regiões é maior a esperança média de vida e é menor a natalidade.
(C) falsa, porque os índices de dependência estão relacionados com a população ativa.
(D) falsa, porque essas regiões correspondem àquelas onde se registam menores taxas de natalidade.

A figura 2 mostra as alterações que se verificaram na estrutura da população ativa portuguesa, entre
191974 e 2019.

Figura 2 – Estrutura da população ativa portuguesa entre 1974 e 2019.

10. A população ativa de um país ou de uma região corresponde ao conjunto de pessoas que têm
(A) entre 15 e 64 anos de idade e exercem uma atividade por conta de outrem.
(B) no mínimo 15 anos de idade e estão disponíveis para exercer uma atividade.
(C) uma atividade remunerada contínua, qualquer que seja a sua idade.
(D) entre 15 e 64 anos de idade e exercem uma atividade por conta própria.

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11. A comparação dos valores percentuais dos diferentes setores de atividade, patentes na figura 2,
permite-nos concluir que
(A) depois de 1984, a atividade que registou maior crescimento percentual positivo foi a indústria.
(B) o setor primário foi o que, percentualmente, perdeu menos população.
(C) em 2004, mais de metade da população ativa trabalhava no setor terciário.
(D) os três setores de atividade registaram um aumento percentual semelhante.

12. No período entre 1974 e 2019, além da alteração na estrutura da população ativa portuguesa,
evidenciada na figura 2, houve um aumento do número de ativos. Esta afirmação é
(A) verdadeira, devido ao rejuvenescimento da mão-de-obra nos diferentes setores.
(B) falsa, devido à forte emigração para os países da Europa Ocidental.
(C) verdadeira, devido à entrada, generalizada, da mulher no mundo do trabalho.
(D) falsa, devido à modernização da agricultura, especialmente a partir da década de 70.

13. As alterações registadas na estrutura da população ativa portuguesa, no período considerado na


figura 2, foram acompanhadas por uma
(A) forte concentração de população no litoral e por um despovoamento das regiões do interior.
(B) redução das assimetrias na distribuição da população entre o norte e o sul do país.
(C) quebra do nível de instrução e por um défice da qualificação profissional da população portuguesa.
(D) modernização do setor agroflorestal e pela consequente diminuição das exportações deste setor.

A figura 3 representa a estrutura da população portuguesa do continente e das regiões autónomas, em


percentagem, por nível de ensino completo, nos anos de 1991, de 2001 e de 2011.

35,0
30,0
25,0
(%)

20,0
15,0
10,0
5,0
0,0

2001 2011 2020

Figura 3 – Evolução da população portuguesa por nível de ensino completo.

14. O nível de ensino que registou o maior crescimento relativo, de 2001 a 2020, foi, de acordo com a
figura 3, o ensino
(A) superior.
(B) secundário.
(C) básico – 3.º ciclo.
(D) básico – 2.º ciclo.

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15. A diminuição, de 2001 a 2020, em cerca de 15% do número de indivíduos sem qualquer nível de
ensino completo, conforme representado na figura 3, explica-se, entre outras razões,
(A) pelo alargamento da escolaridade obrigatória e pelo aumento da esperança média de vida.
(B) pela redução do número de jovens e pela emigração de população sem qualquer nível de ensino.
(C) pela implementação de programas de educação de adultos e pela mortalidade dos mais idosos.
(D) pelo aumento do número de imigrantes temporários e pela difusão do ensino a distância.

16. Os baixos níveis de qualificação da população portuguesa, relativamente à média da União


Europeia, comprometem o desenvolvimento do país, na medida em que
(A) dificultam a modernização das empresas e condicionam a produtividade.
(B) limitam o empreendedorismo e diminuem os ativos no sector terciário.
(C) retraem a participação pública dos cidadãos e dificultam a imigração.
(D) diminuem a taxa de natalidade e aumentam o desemprego de longa duração.

17. Para aumentar o nível de qualificação profissional dos jovens portugueses, devem ser tomadas
medidas que passam
(A) por dinamizar cursos de formação de empresários e por diminuir os requisitos para a obtenção da
carteira profissional.
(B) por alargar a rede de escolas profissionais públicas e por valorizar, sobretudo, cursos de
prosseguimento de estudos.
(C) por reduzir a idade de acesso ao mercado de trabalho e por atribuir incentivos fiscais à criação de
postos de trabalho.
(D) por diversificar as ofertas de formação inicial e por aumentar o número de horas de formação em
contexto real de trabalho.

Os gráficos da figura 4 mostram a distribuição da população ativa portuguesa pelos três setores de
atividade, entre 1950 e 2020.

2020

5%

25%

70%

Figura 4 - Distribuição da população ativa em Portugal (1950 – 2020).

18. A taxa de atividade em Portugal

(A) Tem registado tendência para diminuir em todos os grupos etários.


(B) Aumentou de forma significativa no grupo etário da população com idade superior a 60 anos.
(C) Diminuiu no grupo etário dos adultos.
(D) Aumentou progressivamente com a crescente participação da mulher no mundo do trabalho.

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19. A distribuição da população ativa pelos setores de atividade

(A) Apresenta uma diminuição muito significativa do emprego no setor primário, como consequência
dos fortes movimentos imigratórios registados.
(B) Revela uma diminuição do setor secundário, como resultado da crescente modernização tecnológica
das indústrias.
(C) Regista uma diminuição crescente da população empregue no comércio e nos serviços.
(D) Acompanha a tendência verificada nos países em desenvolvimento.

20. A terciarização da economia portuguesa

(A) Resulta da crescente melhoria do nível de vida da população, que permitiu o aparecimento de novas
atividades ligadas ao comércio e aos serviços.
(B) É consequência do aparecimento de grandes superfícies comerciais.
(C) Resulta da expansão dos subúrbios nas maiores cidades portuguesas.
(D) Deve-se ao aumento do número de telefones ligados à rede móvel.

21. O fraco nível de qualificação profissional da mão-de-obra portuguesa

(A) Deve-se ao predomínio do setor primário em muitas regiões.


(B) É idêntico à da maior parte dos países da UE que aderiram em 2004.
(C) Diminui os custos de produção, encorajando o investimento estrangeiro.
(D) Afeta a produtividade e diminui a competitividade empresarial.

Observa, na figura 5, a distribuição da população residente em Portugal, segundo as NUTS III, em


2020.

Figura 5 – Distribuição da população residente em Portugal, segundo as NUTS III, em 2020.

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22. A distribuição da população portuguesa evidencia a influência de fatores, naturais e
humanos

(A) mais favoráveis à fixação humana nas regiões do interior sul e na faixa litoral algarvia.
(B) menos favoráveis à fixação humana na generalidade das regiões do interior do país.
(C) menos favoráveis nas áreas do litoral com clima muito húmido e maior nebulosidade.
(D) mais favoráveis em todo o litoral, sobretudo a sul da costa de Lisboa.

23. A variação da população residente, na maioria dos concelhos do interior de Portugal continental,
pode explicar-se

(A) pelos valores negativos quer do saldo fisiológico quer do saldo migratório.
(B) pelo aumento de movimentos pendulares da população ativa, do campo para a cidade.
(C) pelo envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança de vida aos 65 anos.
(D) pelo valor negativo do saldo fisiológico e pelo valor positivo do saldo migratório.

24. A distribuição espacial da população residente, observada na figura 5, evidencia assimetrias


regionais que podem ser atenuadas através de medidas como

(A) o investimento na rede escolar do ensino básico e secundário no interior do país.


(B) a melhoria da acessibilidade intraurbana nas cidades da região Centro.
(C) a aposta nos serviços geriátricos nas áreas fronteiriças da região do Alentejo.
(D) o estímulo à fixação de empresas nas cidades médias do interior do país.

25. Os valores mais baixos de densidade populacional registados na generalidade das NUTS III do
interior do país resulta

(A) dos fluxos imigratórios.


(B) do envelhecimento da população.
(C) da falta de vias de comunicação.
(D) do afluxo de população vinda das grandes cidades.

Portugal tem necessidade de reforçar a coesão territorial tendo em conta os problemas da desigual
distribuição da população.

26. Indica dois problemas da desigual distribuição da população

27. Refere duas medidas para atenuar esses problemas.

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