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Em cada afirmação, seleciona a alínea que permite obter a única opção correta.
Sobre a “baixíssima taxa de natalidade portuguesa”, o Presidente da República lembrou que “Portugal, à
semelhança de muitos países europeus, enfrenta um problema de sustentabilidade demográfica e, em torno dele,
outros problemas emergem: o despovoamento humano de vastas zonas do território, o declínio do nosso
potencial produtivo, a continuidade do chamado Estado Social, a degradação do princípio da solidariedade entre
gerações, enfim, o enfraquecimento dos laços fundamentais que conferem coesão à sociedade portuguesa”,
argumentou.
O Presidente afirmou ainda que o “declínio tendencial da fecundidade não é um fenómeno exclusivamente
português”, sendo, “antes de mais, um problema europeu”.
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3. O impacte da diminuição da natalidade no crescimento efetivo da população, registado nos Censos
2011, foi atenuado pelo
(A) aumento da emigração.
(B) saldo migratório negativo.
(C) saldo migratório positivo.
(D) crescimento efetivo da população.
4. O declínio da fecundidade é um problema europeu, uma vez que a generalidade dos países não
assegura a renovação de gerações. Esta afirmação é
(A) verdadeira, já que na maioria dos países europeus o índice sintético de fecundidade é inferior a 2,1
filhos.
(B) verdadeira, já que na maioria dos países europeus o índice sintético de fecundidade é inferior a 1,2
filhos.
(C) falsa, porque a taxa de fecundidade é superior a 21‰.
(D) falsa, porque a taxa de fecundidade é superior a 12‰.
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7. O índice de dependência de jovens, na maioria das regiões portuguesas, resulta
(A) da diminuição da taxa de população ativa e da redução da natalidade.
(B) do aumento do envelhecimento e da diminuição da população ativa.
(C) da diminuição do crescimento natural e do aumento da mortalidade infantil.
(D) da diminuição de jovens em relação à população em idade ativa.
A figura 2 mostra as alterações que se verificaram na estrutura da população ativa portuguesa, entre
191974 e 2019.
10. A população ativa de um país ou de uma região corresponde ao conjunto de pessoas que têm
(A) entre 15 e 64 anos de idade e exercem uma atividade por conta de outrem.
(B) no mínimo 15 anos de idade e estão disponíveis para exercer uma atividade.
(C) uma atividade remunerada contínua, qualquer que seja a sua idade.
(D) entre 15 e 64 anos de idade e exercem uma atividade por conta própria.
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11. A comparação dos valores percentuais dos diferentes setores de atividade, patentes na figura 2,
permite-nos concluir que
(A) depois de 1984, a atividade que registou maior crescimento percentual positivo foi a indústria.
(B) o setor primário foi o que, percentualmente, perdeu menos população.
(C) em 2004, mais de metade da população ativa trabalhava no setor terciário.
(D) os três setores de atividade registaram um aumento percentual semelhante.
12. No período entre 1974 e 2019, além da alteração na estrutura da população ativa portuguesa,
evidenciada na figura 2, houve um aumento do número de ativos. Esta afirmação é
(A) verdadeira, devido ao rejuvenescimento da mão-de-obra nos diferentes setores.
(B) falsa, devido à forte emigração para os países da Europa Ocidental.
(C) verdadeira, devido à entrada, generalizada, da mulher no mundo do trabalho.
(D) falsa, devido à modernização da agricultura, especialmente a partir da década de 70.
35,0
30,0
25,0
(%)
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
14. O nível de ensino que registou o maior crescimento relativo, de 2001 a 2020, foi, de acordo com a
figura 3, o ensino
(A) superior.
(B) secundário.
(C) básico – 3.º ciclo.
(D) básico – 2.º ciclo.
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15. A diminuição, de 2001 a 2020, em cerca de 15% do número de indivíduos sem qualquer nível de
ensino completo, conforme representado na figura 3, explica-se, entre outras razões,
(A) pelo alargamento da escolaridade obrigatória e pelo aumento da esperança média de vida.
(B) pela redução do número de jovens e pela emigração de população sem qualquer nível de ensino.
(C) pela implementação de programas de educação de adultos e pela mortalidade dos mais idosos.
(D) pelo aumento do número de imigrantes temporários e pela difusão do ensino a distância.
17. Para aumentar o nível de qualificação profissional dos jovens portugueses, devem ser tomadas
medidas que passam
(A) por dinamizar cursos de formação de empresários e por diminuir os requisitos para a obtenção da
carteira profissional.
(B) por alargar a rede de escolas profissionais públicas e por valorizar, sobretudo, cursos de
prosseguimento de estudos.
(C) por reduzir a idade de acesso ao mercado de trabalho e por atribuir incentivos fiscais à criação de
postos de trabalho.
(D) por diversificar as ofertas de formação inicial e por aumentar o número de horas de formação em
contexto real de trabalho.
Os gráficos da figura 4 mostram a distribuição da população ativa portuguesa pelos três setores de
atividade, entre 1950 e 2020.
2020
5%
25%
70%
5
19. A distribuição da população ativa pelos setores de atividade
(A) Apresenta uma diminuição muito significativa do emprego no setor primário, como consequência
dos fortes movimentos imigratórios registados.
(B) Revela uma diminuição do setor secundário, como resultado da crescente modernização tecnológica
das indústrias.
(C) Regista uma diminuição crescente da população empregue no comércio e nos serviços.
(D) Acompanha a tendência verificada nos países em desenvolvimento.
(A) Resulta da crescente melhoria do nível de vida da população, que permitiu o aparecimento de novas
atividades ligadas ao comércio e aos serviços.
(B) É consequência do aparecimento de grandes superfícies comerciais.
(C) Resulta da expansão dos subúrbios nas maiores cidades portuguesas.
(D) Deve-se ao aumento do número de telefones ligados à rede móvel.
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22. A distribuição da população portuguesa evidencia a influência de fatores, naturais e
humanos
(A) mais favoráveis à fixação humana nas regiões do interior sul e na faixa litoral algarvia.
(B) menos favoráveis à fixação humana na generalidade das regiões do interior do país.
(C) menos favoráveis nas áreas do litoral com clima muito húmido e maior nebulosidade.
(D) mais favoráveis em todo o litoral, sobretudo a sul da costa de Lisboa.
23. A variação da população residente, na maioria dos concelhos do interior de Portugal continental,
pode explicar-se
(A) pelos valores negativos quer do saldo fisiológico quer do saldo migratório.
(B) pelo aumento de movimentos pendulares da população ativa, do campo para a cidade.
(C) pelo envelhecimento da população, resultante do aumento da esperança de vida aos 65 anos.
(D) pelo valor negativo do saldo fisiológico e pelo valor positivo do saldo migratório.
25. Os valores mais baixos de densidade populacional registados na generalidade das NUTS III do
interior do país resulta
Portugal tem necessidade de reforçar a coesão territorial tendo em conta os problemas da desigual
distribuição da população.