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Nota prévia
Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.
1. Portugal é um país com aproximadamente 92 000 km2 e é constituído por três unidades geográficas.
Observa a figura 1.
(B) a norte e a este pela Espanha, a oeste pelo oceano Atlântico e a sul pelo mar
Mediterrâneo.
(C) a norte e a oeste pela Espanha e a sul e a este pelo oceano Atlântico.
(D) a norte e a este pela Espanha e a sul e a oeste pelo oceano Atlântico.
1.3. A localização geográfica dos arquipélagos enquadra-se entre os paralelos , no caso dos
Açores, e os paralelos , no caso da Madeira.
(A) 37º S e 42º S … 30º S e 33º S… (C) 37º N e 40º N … 30º N e 33º N…
(B) 30º N e 33º N … 37º N e 40º N… (D) 32º O e 24º O … 18º O e 15º O…
(C) Algarve (1), Porto (2), Aveiro (3), Bragança (4) e Lisboa (5).
(D) Algarve (1), Aveiro (2), Coimbra (3), Bragança (4) e Lisboa (5).
2. Para além da divisão administrativa, foram criadas outras divisões do território nacional, por exemplo, as
NUTS, como se exemplifica na figura 2.
3. Portugal insere-se em diferentes espaços mundiais, de que são exemplo a União Europeia (UE) e a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
(C) Os países fundadores da CEE foram a França, a Alemanha (RFA), a Itália, a Bélgica, o
Luxemburgo e os Países Baixos.
(D) O maior alargamento da UE aconteceu em 2014, com a entrada de dez novos países,
entre os quais, a Roménia, a Bulgária e a Croácia.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção
3.2. É inegável o contributo que a integração europeia deu para o desenvolvimento socioeconómico de
Portugal.
Apresenta duas razões que comprovam a afirmação.
3.3. Refere duas vantagens para Portugal decorrentes da sua inserção na CPLP.
Fig. 3 Saldo natural e suas componentes, Portugal, 2008-2018. Fig. 4 Idade média das mulheres ao nascimento
do primeiro filho, Portugal, 2008-2018.
4.1. Considera as afirmações I, II e III, que se referem às razões que justificam a tendência evolutiva
do saldo natural (SN) em Portugal nos últimos anos (figura 3).
I – O SN reflete a diminuição da taxa de nupcialidade e o aumento do número de divórcios.
II – A evolução do SN em Portugal resulta do decréscimo das taxas brutas de natalidade e de
mortalidade.
III – A tendência evolutiva do SN é uma consequência do envelhecimento demográfico do país.
Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações.
(A) I é falsa; II e III são verdadeiras.
4.2. Apresenta duas razões capazes de justificar a evolução da idade média das mulheres ao
nascimento do primeiro filho (figura 4).
5. O saldo migratório (SM) de Portugal tem revelado fortes oscilações ao longo do tempo, em resultado da
conjuntura socioeconómica do país em diferentes momentos.
Observa o gráfico representado na figura 5.
5.1. Entre 2011 e 2016 assistiu-se a um período de SM negativo, destacando-se o ano de _____, com
a saída de cerca de _____ portugueses de forma definitiva para o estrangeiro.
(A) 2012 … 39 000… (C) 2012 …54 000...
5.3. A saída de milhares de portugueses ocorrida nos anos de 2012 a 2014 marca a maior vaga de
emigração da História recente de Portugal, na sequência de(a)
(A) um período de crise económica com imposição de políticas de austeridade financeira.
(B) emigração de população ativa pouco qualificada e do retorno de muitos imigrantes aos
seus países.
(C) um período de retoma do crescimento económico e da descida da taxa de desemprego.
(D) saída de jovens altamente qualificados – “fuga de cérebros” – para países africanos
emergentes.
5.4. A duração dos movimentos emigratórios dos portugueses, os destinos, as motivações e as próprias
características sociodemográficas dos emigrantes são agora distintos dos da segunda metade do
século XX.
Apresenta duas características dos movimentos emigratórios recentes que os diferenciam da vaga
emigratória dos anos 60 do século XX.
6.1. De acordo com a figura 6, a partir de 2011, os valores de crescimento efetivo da população
portuguesa devem-se ao facto de a mortalidade ser
(A) superior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.
7. A nível mundial, somos o quinto país mais envelhecido. O problema está relacionado com a
sustentabilidade da própria sociedade, sobretudo a nível económico, fruto das pressões que o
envelhecimento configura em termos de apoios sociais, de trabalho, da relação entre ativos e inativos.
Os grupos mais jovens não conseguirão garantir os sistemas de proteção social.
Expresso [Consult. 2019-10-14]
Considera a estrutura etária da população portuguesa em 2018 bem como os diferentes cenários que
se projetam quanto à sua evolução futura.
a b
c d
Fig. 7 Pirâmide etária de Portugal em 2018 e projeções (por cenários) para 2025 (a), 2035 (b), 2055 (c) e 2080 (d).
7.4. As maiores diferenças entre os grupos etários dos jovens e dos idosos, num cenário central,
observa-se na projeção de
(A) 2025, o que reflete um baixo índice de dependência de jovens.
7.5. Explica de que forma o progressivo envelhecimento demográfico da população portuguesa se vai
refletir no desenvolvimento socioeconómico do país. Para o efeito, considera os seguintes tópicos
de orientação:
– a sustentabilidade da Segurança Social;
– a competitividade e o dinamismo económico do país.
Na tua resposta, desenvolve dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.
Doc. 1
Segundo dados do relatório da OCDE Education at a Glance 2018, 30% dos portugueses na faixa etária dos
25-43 anos não concluíram o ensino secundário, o que posiciona Portugal entre os últimos de uma lista dos
35 países da OCDE.
Fonte: Relatório Education at a Glance, 2018, OCDE
Doc. 2
De acordo com a especialista em demografia Maria João Rosa “vamos continuar com baixos níveis de
fecundidade, inferiores ao limiar necessário para garantir a substituição de gerações”, isto porque “estão a
chegar à idade fértil cada vez menos mulheres”.
Jornal de Notícias [Consult. 2019-06-03]
8.2. Apresenta duas propostas para contrariar cada um dos problemas sociodemográficos identificados.
3 Testes de avaliação e sugestões de correção
28
1.1. a 1.4. 1.1. D; 1.2. A; 1.3. C; 1.4. A.
(7 x 4)
Uniformização de critérios de recolha de informação estatística sobre os Estados-
2.1. membros da UE para realização de análises comparativas, servindo de base para a 8
atribuição de fundos comunitários.
2.2. NUT II – Região Centro. 7
2.3. Baixo Vouga, Baixo Mondego e Pinhal Litoral. (…) 7
3.1. A e D. 7
Os fundos estruturais e de desenvolvimento atribuídos pela UE a Portugal
permitiram o progresso do país a diferentes níveis: maior densidade da rede viária,
8
3.2. que dotou o país de melhores acessibilidades; maior qualificação da população
(4 x 2)
ativa, através de programas de formação profissional financiados pelos fundos
comunitários. (…)
Estabelecimento de parcerias e acordos comerciais com mercados de diferentes
8
3.3. continentes; desenvolvimento de projetos em áreas prioritárias, como a saúde, a
(4 x 2)
educação, a ciência e o ambiente, etc. (…)
4.1. C. 7
Valorização da carreira profissional da mulher; aumento da idade de acesso ao 8
4.2.
primeiro emprego. (…) (4 x 2)
21
5.1. a 5.3. 5.1. D; 5.2. C; 5.3. A.
(7 x 3)
Predomina a emigração de carácter temporário; a emigração alargou-se dos meios 10
5.4.
rurais a todo o território nacional. (…) (5 x 2)
6.1. B. 7
A imigração tem atenuado a tendência de decréscimo da população portuguesa,
6.2. uma vez que o crescimento da população pela via natural tem sido cada vez mais 10
negativo.
28
7.1. a 7.4. 7.1. D; 7.2. C; 7.3. B; 7.4. C.
(7 x 4)
Sustentabilidade da Segurança Social: maior sobrecarga do sistema de Segurança
Social, devido ao aumento do número de pensionistas e das despesas com os
idosos ao nível dos cuidados de saúde e infraestruturas de acolhimento; diminuição
da população ativa, pondo em causa o pagamento das pensões de um número
crescente de idosos e a viabilidade do Estado social assistencialista como
atualmente o conhecemos.
A competitividade e o dinamismo económico do país: envelhecimento da mão de 16
7.5.
obra, que se traduz num menor espírito criativo, de inovação e de (8 x 2)
empreendedorismo e, consequentemente, uma menor competitividade
internacional; uma mão de obra mais envelhecida reflete-se ainda num maior
investimento público em equipamentos de apoio aos idosos, como lares e centros
de dia, que representará uma parte considerável das despesas do Estado,
inviabilizando investimentos em áreas que poderiam melhorar a competitividade do
país, nomeadamente a nível empresarial. (…)
8
8.1. Doc. 1: baixo nível educacional; Doc. 2: declínio da fecundidade.
(4 x 2)
Baixo nível educacional: investir na educação e formação de adultos; incentivar a
aquisição de competências na área das novas tecnologias; ampliar a oferta do
ensino profissional; apoiar financeiramente a frequência do ensino superior. (…)
Declínio da fecundidade: benefícios fiscais para as famílias em função do número 12
8.2.
de filhos; atribuição de subsídios de nascimento e abonos de família, com valores (6 x 2)
crescentes em função do número de filhos; comparticipação das despesas de
educação pelo Estado; flexibilidade dos horários de trabalho; prolongamento das
licenças de parentalidade. (…)