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3 Testes de avaliação e sugestões de correção

Teste de avaliação 1 Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

1. Portugal é um país com aproximadamente 92 000 km2 e é constituído por três unidades geográficas.
Observa a figura 1.

Fig. 1 Mapa de Portugal

1.1. Portugal localiza-se no extremo sudoeste do continente europeu e é limitado


(A) a norte, a sul e a oeste pelo oceano Atlântico e a este pela Espanha.

(B) a norte e a este pela Espanha, a oeste pelo oceano Atlântico e a sul pelo mar
Mediterrâneo.
(C) a norte e a oeste pela Espanha e a sul e a este pelo oceano Atlântico.

(D) a norte e a este pela Espanha e a sul e a oeste pelo oceano Atlântico.

1.2. As ilhas assinaladas com as letras A, B, C, D e E denominam-se, respetivamente,


(A) Terceira, Madeira, Pico, S. Miguel e Porto Santo.

(B) Graciosa, Madeira, Pico, S. Maria e Porto Santo.

(C) Flores, Madeira, Pico, S. Maria e Porto Santo.

(D) S. Jorge, Madeira, Faial, S. Miguel e Porto Santo.


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1.3. A localização geográfica dos arquipélagos enquadra-se entre os paralelos , no caso dos
Açores, e os paralelos , no caso da Madeira.
(A) 37º S e 42º S … 30º S e 33º S… (C) 37º N e 40º N … 30º N e 33º N…

(B) 30º N e 33º N … 37º N e 40º N… (D) 32º O e 24º O … 18º O e 15º O…

1.4. Os distritos assinalados com os números de 1 a 5 são


(A) Faro (1), Porto (2), Coimbra (3), Bragança (4) e Lisboa (5).
(B) Faro (1), Porto (2), Leiria (3), Vila Real (4) e Lisboa (5).

(C) Algarve (1), Porto (2), Aveiro (3), Bragança (4) e Lisboa (5).

(D) Algarve (1), Aveiro (2), Coimbra (3), Bragança (4) e Lisboa (5).

2. Para além da divisão administrativa, foram criadas outras divisões do território nacional, por exemplo, as
NUTS, como se exemplifica na figura 2.

Fig. 2 NUTS em Portugal.

2.1. Refere o objetivo da divisão do território em NUTS.

2.2. Identifica a NUTS de ordem superior correspondente ao mapa representado na figura 2.

2.3. Dá exemplos de três NUTS de ordem inferior que a figura representa.

3. Portugal insere-se em diferentes espaços mundiais, de que são exemplo a União Europeia (UE) e a
Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

3.1. Seleciona as afirmações falsas.


(A) A UE, inicialmente denominada CEE (Comunidade Económica Europeia), foi instituída em
1957, com a assinatura do Tratado de Maastricht.
(B) Portugal aderiu à UE (então CEE) em 1986, juntamente com a Grécia.

(C) Os países fundadores da CEE foram a França, a Alemanha (RFA), a Itália, a Bélgica, o
Luxemburgo e os Países Baixos.
(D) O maior alargamento da UE aconteceu em 2014, com a entrada de dez novos países,
entre os quais, a Roménia, a Bulgária e a Croácia.
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3.2. É inegável o contributo que a integração europeia deu para o desenvolvimento socioeconómico de
Portugal.
Apresenta duas razões que comprovam a afirmação.

3.3. Refere duas vantagens para Portugal decorrentes da sua inserção na CPLP.

4. Observa atentamente os gráficos representados nas figuras 3 e 4.

Fig. 3 Saldo natural e suas componentes, Portugal, 2008-2018. Fig. 4 Idade média das mulheres ao nascimento
do primeiro filho, Portugal, 2008-2018.

4.1. Considera as afirmações I, II e III, que se referem às razões que justificam a tendência evolutiva
do saldo natural (SN) em Portugal nos últimos anos (figura 3).
I – O SN reflete a diminuição da taxa de nupcialidade e o aumento do número de divórcios.
II – A evolução do SN em Portugal resulta do decréscimo das taxas brutas de natalidade e de
mortalidade.
III – A tendência evolutiva do SN é uma consequência do envelhecimento demográfico do país.
Seleciona a opção que classifica corretamente as afirmações.
(A) I é falsa; II e III são verdadeiras.

(B) II é verdadeira; I e III são falsas.

(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.

(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

4.2. Apresenta duas razões capazes de justificar a evolução da idade média das mulheres ao
nascimento do primeiro filho (figura 4).

5. O saldo migratório (SM) de Portugal tem revelado fortes oscilações ao longo do tempo, em resultado da
conjuntura socioeconómica do país em diferentes momentos.
Observa o gráfico representado na figura 5.

Fig. 5 Saldo migratório e suas componentes, Portugal, 2008-2018.


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5.1. Entre 2011 e 2016 assistiu-se a um período de SM negativo, destacando-se o ano de _____, com
a saída de cerca de _____ portugueses de forma definitiva para o estrangeiro.
(A) 2012 … 39 000… (C) 2012 …54 000...

(B) 2016 …30 000... (D) 2013 …54 000…

5.2. O saldo migratório avalia o(a)


(A) total de emigrantes e imigrantes que atravessam as fronteiras de um país ou região, num
dado período.
(B) diferença entre o número de emigrantes e o número de imigrantes, por cada mil
habitantes, num dado período.
(C) diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para
um determinado país ou região, num dado período.
(D) relação entre o número de emigrantes e o número de imigrantes, por cada mil habitantes,
registada num dado período.

5.3. A saída de milhares de portugueses ocorrida nos anos de 2012 a 2014 marca a maior vaga de
emigração da História recente de Portugal, na sequência de(a)
(A) um período de crise económica com imposição de políticas de austeridade financeira.

(B) emigração de população ativa pouco qualificada e do retorno de muitos imigrantes aos
seus países.
(C) um período de retoma do crescimento económico e da descida da taxa de desemprego.

(D) saída de jovens altamente qualificados – “fuga de cérebros” – para países africanos
emergentes.

5.4. A duração dos movimentos emigratórios dos portugueses, os destinos, as motivações e as próprias
características sociodemográficas dos emigrantes são agora distintos dos da segunda metade do
século XX.
Apresenta duas características dos movimentos emigratórios recentes que os diferenciam da vaga
emigratória dos anos 60 do século XX.

6. O crescimento efetivo da população portuguesa resulta do comportamento simultâneo do crescimento


natural e do saldo migratório, cujo contributo, individual ou conjunto, determinou a evolução da
população portuguesa em diferentes momentos da História do país.
Observa o gráfico representado na figura 6.

Fig. 6 Crescimento efetivo da população portuguesa, 2008-2018.


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6.1. De acordo com a figura 6, a partir de 2011, os valores de crescimento efetivo da população
portuguesa devem-se ao facto de a mortalidade ser
(A) superior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.

(B) superior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração.

(C) inferior à natalidade e a imigração ser inferior à emigração.

(D) inferior à natalidade e a imigração ser superior à emigração.

6.2. Explica a importância da imigração no quadro do crescimento efetivo atual da população


portuguesa.

7. A nível mundial, somos o quinto país mais envelhecido. O problema está relacionado com a
sustentabilidade da própria sociedade, sobretudo a nível económico, fruto das pressões que o
envelhecimento configura em termos de apoios sociais, de trabalho, da relação entre ativos e inativos.
Os grupos mais jovens não conseguirão garantir os sistemas de proteção social.
Expresso [Consult. 2019-10-14]

Considera a estrutura etária da população portuguesa em 2018 bem como os diferentes cenários que
se projetam quanto à sua evolução futura.

a b

c d

Fig. 7 Pirâmide etária de Portugal em 2018 e projeções (por cenários) para 2025 (a), 2035 (b), 2055 (c) e 2080 (d).

7.1. Os desequilíbrios etários mais graves são projetados num contexto de


(A) cenários baixo e central.

(B) cenários central e alto.

(C) cenários alto e sem migrações.

(D) cenários baixo e sem migrações.


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7.2. Num cenário central de projeções, preveem-se acentuados desequilíbrios demográficos na


evolução da estrutura da população portuguesa, o que é visível
(A) no estreitamento do topo face ao alargamento da base da pirâmide etária.

(B) no alargamento progressivo da base e do topo da pirâmide etária.

(C) no estreitamento da base e no alargamento do topo da pirâmide etária.

(D) no alargamento do topo e do centro da pirâmide, devido ao aumento da população ativa.

7.3. A tendência evolutiva da pirâmide etária de Portugal caracteriza-se pelo(a)


(A) aumento da taxa de natalidade e da esperança média de vida.

(B) diminuição da população ativa e o agravamento do índice de envelhecimento.

(C) aumento dos índices de dependência de jovens e de idosos.

(D) diminuição da fecundidade e da esperança média de vida.

7.4. As maiores diferenças entre os grupos etários dos jovens e dos idosos, num cenário central,
observa-se na projeção de
(A) 2025, o que reflete um baixo índice de dependência de jovens.

(B) 2035, o que reflete um elevado índice de dependência total.

(C) 2055, o que reflete um índice de dependência de idosos elevado.

(D) 2080, o que reflete um baixo índice de sustentabilidade potencial.

7.5. Explica de que forma o progressivo envelhecimento demográfico da população portuguesa se vai
refletir no desenvolvimento socioeconómico do país. Para o efeito, considera os seguintes tópicos
de orientação:
– a sustentabilidade da Segurança Social;
– a competitividade e o dinamismo económico do país.
Na tua resposta, desenvolve dois aspetos para cada um dos tópicos de orientação.

8. As características sociodemográficas da população portuguesa confrontam o país com vários


problemas, que ameaçam a sustentabilidade demográfica, social e económica do território nacional. Lê
com atenção os documentos 1 e 2.

Doc. 1

Segundo dados do relatório da OCDE Education at a Glance 2018, 30% dos portugueses na faixa etária dos
25-43 anos não concluíram o ensino secundário, o que posiciona Portugal entre os últimos de uma lista dos
35 países da OCDE.
Fonte: Relatório Education at a Glance, 2018, OCDE

Doc. 2

De acordo com a especialista em demografia Maria João Rosa “vamos continuar com baixos níveis de
fecundidade, inferiores ao limiar necessário para garantir a substituição de gerações”, isto porque “estão a
chegar à idade fértil cada vez menos mulheres”.
Jornal de Notícias [Consult. 2019-06-03]

8.1. Identifica os problemas sociodemográficos retratados em cada um dos documentos.

8.2. Apresenta duas propostas para contrariar cada um dos problemas sociodemográficos identificados.
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Sugestões de correção do teste de avaliação 1


Itens Sugestões de resposta Pontuação

28
1.1. a 1.4. 1.1. D; 1.2. A; 1.3. C; 1.4. A.
(7 x 4)
Uniformização de critérios de recolha de informação estatística sobre os Estados-
2.1. membros da UE para realização de análises comparativas, servindo de base para a 8
atribuição de fundos comunitários.
2.2. NUT II – Região Centro. 7
2.3. Baixo Vouga, Baixo Mondego e Pinhal Litoral. (…) 7
3.1. A e D. 7
Os fundos estruturais e de desenvolvimento atribuídos pela UE a Portugal
permitiram o progresso do país a diferentes níveis: maior densidade da rede viária,
8
3.2. que dotou o país de melhores acessibilidades; maior qualificação da população
(4 x 2)
ativa, através de programas de formação profissional financiados pelos fundos
comunitários. (…)
Estabelecimento de parcerias e acordos comerciais com mercados de diferentes
8
3.3. continentes; desenvolvimento de projetos em áreas prioritárias, como a saúde, a
(4 x 2)
educação, a ciência e o ambiente, etc. (…)
4.1. C. 7
Valorização da carreira profissional da mulher; aumento da idade de acesso ao 8
4.2.
primeiro emprego. (…) (4 x 2)
21
5.1. a 5.3. 5.1. D; 5.2. C; 5.3. A.
(7 x 3)
Predomina a emigração de carácter temporário; a emigração alargou-se dos meios 10
5.4.
rurais a todo o território nacional. (…) (5 x 2)
6.1. B. 7
A imigração tem atenuado a tendência de decréscimo da população portuguesa,
6.2. uma vez que o crescimento da população pela via natural tem sido cada vez mais 10
negativo.
28
7.1. a 7.4. 7.1. D; 7.2. C; 7.3. B; 7.4. C.
(7 x 4)
Sustentabilidade da Segurança Social: maior sobrecarga do sistema de Segurança
Social, devido ao aumento do número de pensionistas e das despesas com os
idosos ao nível dos cuidados de saúde e infraestruturas de acolhimento; diminuição
da população ativa, pondo em causa o pagamento das pensões de um número
crescente de idosos e a viabilidade do Estado social assistencialista como
atualmente o conhecemos.
A competitividade e o dinamismo económico do país: envelhecimento da mão de 16
7.5.
obra, que se traduz num menor espírito criativo, de inovação e de (8 x 2)
empreendedorismo e, consequentemente, uma menor competitividade
internacional; uma mão de obra mais envelhecida reflete-se ainda num maior
investimento público em equipamentos de apoio aos idosos, como lares e centros
de dia, que representará uma parte considerável das despesas do Estado,
inviabilizando investimentos em áreas que poderiam melhorar a competitividade do
país, nomeadamente a nível empresarial. (…)
8
8.1. Doc. 1: baixo nível educacional; Doc. 2: declínio da fecundidade.
(4 x 2)
Baixo nível educacional: investir na educação e formação de adultos; incentivar a
aquisição de competências na área das novas tecnologias; ampliar a oferta do
ensino profissional; apoiar financeiramente a frequência do ensino superior. (…)
Declínio da fecundidade: benefícios fiscais para as famílias em função do número 12
8.2.
de filhos; atribuição de subsídios de nascimento e abonos de família, com valores (6 x 2)
crescentes em função do número de filhos; comparticipação das despesas de
educação pelo Estado; flexibilidade dos horários de trabalho; prolongamento das
licenças de parentalidade. (…)

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