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3 Teste de avaliação global e sugestão de correção

Teste de avaliação global Geografia A • 10.° ano

Nota prévia
 Lê atentamente o enunciado e as cotações da prova antes de começares a responder.
 Nas respostas aos itens de escolha múltipla, seleciona a opção correta. Escreve, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.
 Nas respostas aos itens que envolvem a produção de um texto, deves ter em conta os conteúdos, a
utilização da terminologia específica da disciplina e a correção da comunicação em língua portuguesa.

1. Portugal insere-se em diferentes espaços mundiais, de que


são exemplo a União Europeia (UE) e a Comunidade de
Países de Língua Portuguesa (CPLP).

1.1. Seleciona as afirmações falsas.


(A) A UE, inicialmente denominada CEE (Comunidade Económica Europeia), foi instituída em
1957, com a assinatura do Tratado de Maastricht.
(B) Portugal aderiu à UE (então CEE) em 1986, juntamente com a Grécia.

(C) Os países fundadores da CEE foram a França, a Alemanha (RFA), a Itália, a Bélgica, o
Luxemburgo e os Países Baixos.
(D) O maior alargamento da UE aconteceu em 2014, com a entrada de dez novos países,
entre os quais a Roménia, a Bulgária e a Croácia.

1.2. É inegável o contributo que a integração europeia deu para o desenvolvimento socioeconómico de
Portugal. Apresenta duas razões que comprovam a afirmação.

1.3. Refere duas vantagens para Portugal decorrentes da sua inserção na CPLP.

2. O saldo migratório (SM) de Portugal tem revelado fortes oscilações ao longo do tempo, em resultado da
conjuntura socioeconómica do país em diferentes momentos.

Observa o gráfico representado na figura 1.

2.1. Entre 2011 e 2016 assistiu-se a um


período de SM negativo, destacando-se o
ano de _____, com a saída de cerca de
_____ portugueses de forma definitiva
para o estrangeiro.

(A) 2012 ... 39 000…


Fig.1 Saldo migratório e suas componentes, Portugal 2008-2018.
Fonte: INE, Estimativas de População Residente em Portugal, 2019.
(B) 2016 … 30 000…

(C) 2012 … 54 000…


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(D) 2013 … 54 000…


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2.2. O saldo migratório avalia o(a)


(A) total de emigrantes e imigrantes que atravessam as fronteiras de um país ou região, num
dado período.
(B) diferença entre o número de emigrantes e o número de imigrantes, por cada mil
habitantes, num dado período.
(C) diferença entre o número de entradas e saídas por migração, internacional ou interna, para
um determinado país ou região, num dado período.
(D) relação entre o número de emigrantes e o número de imigrantes, por cada mil habitantes,
registada num dado período.

2.3. A saída de milhares de portugueses ocorrida nos anos de 2012 a 2014 marca a maior vaga de
emigração da história recente de Portugal, na sequência de(a)
(A) um período de crise económica com imposição de políticas de austeridade financeira.

(B) emigração de população ativa pouco qualificada e retorno de muitos imigrantes aos seus
países.
(C) um período de retoma do crescimento económico e descida da taxa de desemprego.

(D) saída de jovens altamente qualificados “fuga de cérebros” para países africanos
emergentes.

2.4. A duração dos movimentos emigratórios dos portugueses, o destino, as motivações e as próprias
características sociodemográficas dos emigrantes são agora distintos da segunda metade do
século XX.
Apresenta duas características dos movimentos emigratórios recentes que os diferenciam da vaga
emigratória dos anos 60 do século XX.

2.5. Explica a importância da imigração no quadro do crescimento efetivo atual da população


portuguesa.

3. Observa o mapa das unidades geomorfológicas em Portugal continental.

3.1. Identifica as unidades geomorfológicas


assinaladas com as letras A, B, C e D.

3.2. De entre todas as unidades


geomorfológicas, a unidade A é a
(A) mais antiga e a que apresenta
maior diversidade geológica.
(B) mais recente e a que apresenta
maior diversidade geológica.
(C) mais antiga e a que apresenta
menor diversidade geológica.
(D) mais recente e a que apresenta
Fig. 2 Unidades geomorfológicas de menor diversidade geológica.
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Portugal continental.
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3.3. O Maciço Antigo é a unidade geomorfológica onde se localizam as principais explorações


(A) de minerais não metálicos, como o sal-gema e o quartzo.

(B) de rochas vulcânicas, como o basalto e a pedra-pomes.

(C) de minerais metálicos, como o ouro e o cobre.

(D) de rochas industriais, como a argila e os calcários.

3.4. Entre os minerais metálicos mais explorados atualmente em Portugal, encontram-se


(A) o ferro, o urânio e o estanho.

(B) o volfrâmio, o cobre e o estanho.

(C) o zinco, o cobre e o volfrâmio.

(D) o ferro, o volfrâmio e o lítio.

3.5. As reservas nacionais de cobre são particularmente abundantes nas minas


(A) da Panasqueira e do Pejão. (C) do Cercal e da Corga.

(B) de Loulé e da Panasqueira. (D) de Aljustrel e Neves-Corvo.

4. O desenvolvimento de regiões como a do Alentejo, onde existem jazidas de minerais metálicos e de


rochas ornamentais de extrema relevância nacional, depende das sinergias que se podem criar
associadas ao desenvolvimento da indústria extrativa.
Imagina-te um autarca nessa região e considera os dois subsetores seguintes para promover o
desenvolvimento económico da região.
A – Minérios metálicos. B – Rochas ornamentais.

4.1. Seleciona uma opção (A ou B) e expõe duas medidas que colocarias em prática, explicando de
que modo contribuiriam para o desenvolvimento da região.

4.2. A potencialização do setor energético em Portugal apresenta-se como uma oportunidade para o
país.
Comenta a afirmação tendo em conta os seguintes tópicos:
– a racionalização dos consumos energéticos;
– a eficiência energética.

5. O Sol é a principal fonte de energia da Terra, e


todos os tipos de energia provêm, direta ou
indiretamente, da radiação solar.

A figura 3 retrata as perdas e os ganhos de


energia no sistema Terra-atmosfera.
Observa-a.

Fig. 3 Ação dos processos atmosféricos sob a radiação solar


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incidente no topo da atmosfera.

Fonte: C. D. Ahrens, Meteorology Today, Ninth Edition, 2009

5.1. Identifica as duas afirmações que podem ser comprovadas pela análise da figura 3.
I. Do total de radiação solar incidente no topo da atmosfera, designada por constante solar, só
cerca de 51% atinge a superfície terrestre.
II. A decomposição da radiação solar ao longo da sua trajetória pela atmosfera impede que os
raios solares de menor comprimento de onda atinjam a superfície da Terra.
III. Parte da radiação terrestre é retida através do processo do efeito de estufa e, posteriormente,
devolvida à Terra.
IV. Os processos atmosféricos de absorção e reflexão impedem que cerca de um quarto da
radiação solar incidente no topo da atmosfera atinja a superfície terrestre.
V. Quanto maior for o albedo, menor será a capacidade de aquecimento de uma determinada
superfície exposta à radiação solar.
5.2. A radiação solar global refere-se à radiação solar total e inclui a radiação solar
(A) difusa e a radiação solar refletida.
(B) absorvida e a radiação solar direta.
(C) difusa e a radiação solar direta.
(D) direta e a radiação solar refletida.

5.3. Os gases com maior capacidade de absorção da radiação terrestre são


(A) o vapor de água e o dióxido de carbono.
(B) o vapor de água e o ozono.
(C) o dióxido de carbono e o ozono.
(D) o metano e o oxigénio.

5.4. Quanto mais _________ forem as superfícies, ________ será o albedo, já que refletem a quase
totalidade da energia solar que nelas incide.
(A) escuras … maior…
(B) claras … maior…
(C) rugosas… maior…
(D) lisas …menor…

5.5. Apresenta dois exemplos de superfícies com um albedo muito elevado.


5.6. Explica o significado da seguinte afirmação: “Fazendo o balanço das transferências de energia do
sistema Terra-atmosfera, é possível constatar que o planeta se apresenta num estado de equilíbrio
térmico.”
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6. Em Portugal existe um interesse renovado


pela energia solar.
Observa a figura 4.
6.1. A forma de aproveitamento energético da
radiação solar evidenciada na figura 4 é a
(A) energia térmica ativa.
(B) energia térmica passiva.
(C) energia fototérmica.
(D) energia fotovoltaica.

6.2. Apresenta duas vantagens resultantes Fig. 4 Forma de aproveitamento energético da radiação solar.
do aproveitamento energético da
radiação solar.
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*7. Observa atentamente a figura 5.


Para cada bacia hidrográfica em destaque, são apresentados dois valores percentuais, um para o mês
de agosto de 2019 e outro para a média de armazenamento dos meses de agosto no período de 1991 a
2018. Para cada albufeira, é apresentado um gráfico onde estão representadas as percentagens de
armazenamento nos meses de agosto dos anos de 2015, de 2017 e de 2019.
A figura ainda dispõe de informação sobre a capacidade máxima das albufeiras em hm 3 (hectómetros
cúbicos).

Fig. 5 Percentagem de armazenamento em cinco bacias hidrográficas, no mês de agosto de 2019, e em algumas
das suas albufeiras, nos meses de agosto de 2015, de 2017 e de 2019.

*7.1. Identifica as duas afirmações que podem ser comprovadas pela análise da figura 5.

I – A albufeira de Castelo de Bode abastece a rede pública de água da cidade de Lisboa.

II – A albufeira de Alqueva dispõe de uma capacidade máxima de armazenamento superior à da


albufeira de Castelo de Bode.

III – A bacia hidrográfica do rio Mondego apresenta, em agosto de 2019, uma percentagem de
armazenamento superior à média dos meses de agosto no período de 1991 a 2018.

IV – A albufeira de Alqueva apresenta, em média, uma área inundada de 25 000 ha.

V – A capacidade total de armazenamento da água de todas as albufeiras existentes em Portugal a


norte do rio Tejo é maior do que a capacidade total de armazenamento das albufeiras a sul do
rio Tejo.
* Fonte: www.iave.pt, Exame Nacional Final de Geografia A, 11.º ano, 1.ª Fase, V1, 2020
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*7.2. Das albufeiras assinaladas na figura 5, as duas cujos níveis de armazenamento podem ser
afetados pela ocorrência de precipitação em Espanha são
(A) a de Castelo de Bode e a do Alqueva.

(B) a da Aguieira e do Cabril.

(C) a do Alto de Lindoso e a do Alqueva.

(D) a do Alto do Lindoso e a da Aguieira.

*7.3. As albufeiras do rio Sado são as que registam as percentagens mais baixas de armazenamento de
água nos meses de agosto de 2015, de 2017 e de 2019. Dois fatores que podem justificar esses
valores são
(A) o consumo industrial e a fraca precipitação no verão.

(B) a fraca precipitação no verão e a criação de gado no montado.

(C) o abastecimento doméstico e a atividade náutica no espelho de água.

(D) a forte evaporação no verão e a irrigação nos campos agrícolas.

*7.4. Considera a possibilidade de se construir um transvase no local assinalado na figura 5.


Apresenta duas razões que comprovem que a construção de um transvase naquele local
permitiria reduzir o défice hídrico naquela bacia hidrográfica.

8. A figura 6 representa um troço da costa portuguesa


no distrito de Aveiro.
Observa-a.
8.1. A obra de engenharia costeira evidenciada pela
figura 6 designa-se por
(A) dique.

(B) enrocamento.

(C) paredão.

(D) esporão.

8.2. Uma das consequências que o tipo de obra de


engenharia costeira representada na imagem
origina é
(A) o aumento da erosão a sul da
construção.
(B) a diminuição da extensão do cordão
arenoso a norte da construção.
(C) o aumento da extensão da plataforma
continental.
(D) a formação de campos dunares a sul
da construção.
8.3. Refere duas das causas do recuo da linha de
costa que se tem verificado em alguns troços do
litoral português, como o representado na
figura.
8.4. Apresenta duas das medidas contempladas em
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planos de ordenamento da orla costeira (POC)Fig. 6 Praia do Furadouro, Ovar.


Fonte: Google Earth
que visam a proteção do litoral e o
desenvolvimento sustentável do território.
Sugestão de correção do teste de avaliação global
Itens Sugestões de resposta Pontuação
1.1. A e D. 5
Os fundos estruturais e de desenvolvimento atribuídos pela UE a Portugal permitiram o
progresso do país a diferentes níveis: maior densidade da rede viária, que dotou o país 8
1.2.
de melhores acessibilidades; maior qualificação da população ativa, através de (4 x 2)
programas de formação profissional financiados pelos fundos comunitários. (…)
Estabelecimento de parcerias e acordos comerciais com mercados de diferentes
8
1.3. continentes; desenvolvimento de projetos em áreas prioritárias, como a saúde, a
(4 x 2)
educação, a ciência e o ambiente, etc. (…)
15
2.1. a 2.3.2.1. D; 2.2. C; 2.3. A.
(5 x 3)
Predomina a emigração de carácter temporário; a emigração alargou-se dos meios rurais a 8
2.4.
todo o território nacional. (…) (4 x 2)
A imigração tem atenuado a tendência de decréscimo da população portuguesa, uma vez
2.5. 8
que o crescimento da população pela via natural tem sido cava vez mais negativo.
A – Maciço Antigo; B – Orla Sedimentar Ocidental; C – Bacia Sedimentar do Tejo e do 6
3.1.
Sado. D – Orla Sedimentar Meridional. (1,5 x 4)
20
3.2. a 3.5.3.2. A; 3.3. C; 3.4. C; 3.5. D.
(5 x 4)
Opção A – A exploração dos minerais metálicos ajuda a promover a criação de emprego e
a fixação de população; ajuda a promover as exportações da matéria-prima metálica.
Opção B – A exploração das rochas ornamentais fomenta a valorização dos recursos 10
4.1.
endógenos e a criação de sinergias entre empresas e universidades contribuem para o (5 x 2)
desenvolvimento e/ou melhoria de técnicas de extração e tratamento final do recurso
bem como a qualificação da mão de obra. (…)
Racionalização dos consumos energéticos: A escassez de recursos energéticos e a
elevada dependência externa levou Portugal a racionalizar o consumo de energia e a
valorizar os recursos endógenos, apostando largamente nas energias renováveis para
minimizar a fatura energética. 10
4.2.
Eficiência energética: A valorização dos recursos endógenos passa pela adoção e (5 x 2)
implementação de medidas inovadoras, tais como a diversificação das fontes
abastecedoras (energias hídrica, eólica, geotérmica, biomassa, das ondas e marés,
entre outras), a articulação entre a indústria transformadora e a indústria extrativa.
5
5.1. I e II.
(2,5 x 2)
15
5.2. a 5.4.5.2. C; 5.3. A; 5.4. B.
(5 x 3)
6
5.5. As nuvens e a neve.
(3 x 2)
A quantidade de energia solar absorvida durante o dia pela Terra é equivalente à quan-
5.6. tidade de energia emitida durante a noite para a atmosfera, sob a forma de radiação 10
terrestre, permitindo a manutenção de uma temperatura média à superfície constante.
6.1. D. 5
Redução da dependência energética do país face ao estrangeiro; redução das emis- sões 8
6.2.
de gases de efeito de estufa. (…) (4 x 2)
7.1. II e III. 5
10
7.2. e 7.3.7.2. C; 7.3. D.
(5 x 2)
A construção do transvase permitiria: canalizar água da bacia hidrográfica do rio Gua-diana
para a do rio Sado e, deste modo, minimizar o défice hídrico do Sado; minimizar os
10
7.4. efeitos da reduzida precipitação e da elevada perda de água por evaporação, ao
(5 x 2)
possibilitar a transferência de água da bacia hidrográfica do rio Guadiana para a bacia
hidrográfica do rio Sado. (…)
10
8.1. e 8.2.8.1. D; 8.2. A.
(5 x 2)
Diminuição do volume de sedimentos fornecidos ao litoral em resultado, por exemplo, da
10
8.3. construção de barragens e da ocupação de sistemas dunares; subida do nível médio
(5 x 2)
das águas do mar. (…).
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Recuperação e o restauro de sistemas dunares; retirada de construções para renatura- 8


8.4.
lização da orla costeira. (…) (4 x 2)

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