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EDUCAÇÃO LITERÁRIA 2. Relativamente à morte de Brás da Mata, as


personagens reagem de formas distintas:
POESIA TROVADORESCA – reação de Inês: contentamento e alívio, uma vez
que se livrou de um marido opressor e de um
Questão de aula 1 (p. 303) casamento que a aprisionava;
1. Sentimentos que motivam o sujeito de enunciação – reação do Moço: tristeza, porque, para além de ficar
desta cantiga a ir a Vigo: desamparado, comove-se com a morte do amo.
‒ o amor («meu amigo» ou «meu amado»);
3. a) 3; b) 1; c) 2.
‒ a esperança de ver o seu «amigo» («ca vem meu
amigo, / e irei, madr', a Vigo.»); RIMAS, DE LUÍS DE CAMÕES
– a alegria por ter tido notícias de que o seu amigo
está vivo e com saúde («vem san'e vivo»); Questão de aula 4 (p. 307)
– as saudades que sente do amigo (repetição do verso 1. – Intenção do sujeito poético: o eu pretende celebrar
«e irei, madr', a Vigo»); o amor («cantarei», v. 1), escrevendo sobre ele, de
– o orgulho por o amigo ser íntimo do rei («d'el-rei uma forma harmoniosa («por uns termos em si tão
amigo» ou «d'el-rei privado»); concertados», v. 2) e encantadora («tão docemente»,
– ... v. 1).
2. – A Idade Média foi um período de inúmeros conflitos – Objetivos que o sujeito poético pretende atingir: o
que obrigavam os jovens a ingressar no serviço sujeito poético pretende que a harmonia e a
militar, travando guerras contra os muçulmanos, de suavidade do seu canto despertem o sentimento do
onde, muitas vezes, não regressavam. amor até em quem não o sente («faça sentir ao peito
– O verso «e vem viv´e sano» (v. 11) constitui um que não sente», v. 4) e que o «amor a todos
indício de que a ausência do «amigo» se deve ao avivente» (v. 5), ou seja, dê um novo ânimo aos
facto de este ter estado na guerra, onde correra apaixonados.
perigo de vida, mas de onde regressa são e salvo. 2. – O sujeito poético interpela a mulher amada,
3. a) 3; b) 1; c) 1. dizendo que a irá cantar, destacando a sua beleza.
– No último terceto, o sujeito lírico confessa ser
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES incapaz de cantar tamanha perfeição, admitindo não
ter «talento, engenho» nem «arte» suficientes para
Questão de aula 2 (p. 304) escrever um poema tão elevado e extraordinário
1. O título do capítulo a que pertence o excerto («composição alta e milagrosa», v. 13) que faça
transcrito corresponde à Hipótese A. Entre outros, justiça à beleza da amada.
podem ser apresentados os seguintes indícios do
3. a) abba / abba / cde / cde; b) rimas interpoladas e
texto:
emparelhadas nas quadras e rimas interpoladas nos
− a mobilização das gentes de Lisboa, pelos
tercetos.
partidários do Mestre – o pajem e Álvaro Paes;
− a grande concentração de pessoas no Paço para OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES
salvarem o Mestre da morte.
Questão de aula 5 (p. 308)
2. Argumentos utilizados por Álvaro Paes para mobilizar
a população de Lisboa para a defesa do Mestre: 1. O louvor da «ilustre e alhea história»:
− D. João, Mestre de Avis, é filho do rei D. Pedro (ainda – causa inveja, fazendo com que os nobres se
que bastardo) – «– Acorramos ao Meestre, amigos, esforcem para que a sua glória não seja menor do que
acorramos ao Meestre, ca filho é del-Rei dom Pedro.» a dos heróis do passado;
(l. 6). – incita à realização de grandes ações, estimulando o
– O Mestre foi atraído para uma cilada, na qual vai ser homem a praticar obras valorosas.
morto sem motivo que o justifique – «– Acorramos ao 2. Nas estâncias 93 e 94, o poeta dá exemplos de heróis
Meestre, amigos, acorramos ao Meestre que matam e de guerreiros da Antiguidade Clássica que valo-
sem por quê!» (l. 12). rizavam os escritores e a poesia aliando as armas e as
3. a) «e assi como viuva que rei nom tiinha»; b) «todos letras. Na estância 97, o poeta critica os portugueses,
feitos duũ coraçom». dizendo que, com exceção de Portugal, não houve
nenhum capitão que não fosse também um letrado.
FARSA DE INÊS PEREIRA, DE GIL VICENTE Assim, o poeta confessa-se envergonhado por admitir
que apenas os portugueses são um povo inculto,
Questão de aula 3 (p. 305) ignorante, que não dá valor à arte.
1. Funções da carta:
3. a) 3; b) 1.
– anúncio da morte do Escudeiro, em Arzila;
– apresentação das circunstâncias da sua morte: foi
morto por um pastor, quando tentava desertar de
uma batalha;
– caracterização do Escudeiro: cobarde, desertor e
fraco.

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GRAMÁTICA Questão de aula 5 (p. 316)
1.
POESIA TROVADORESCA a) oração subordinada substantiva completiva;
Questão de aula 1 (p. 311) b) oração subordinada substantiva completiva;
c) oração subordinada substantiva relativa;
1. A; 2. B; 3. D; 4. C; 5. C; 6. A.
d) oração subordinada substantiva completiva.
7. 2.
a) prótese de e; sonorização de t; a) complemento direto;
b) vocalização de g; b) sujeito;
c) palatalização de cl; c) sujeito;
d) apócope de m; assimilação de p; d) complemento oblíquo.
e) síncope de u; metátese de l e r;
f) síncope de d e r; sinérese (formação de ditongo); 3.
g) crase de vogais. a) modalidade apreciativa – juízo de valor/ valor de apre-
ciação;
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES b) modalidade epistémica – valor de possibilidade;
c) modalidade deôntica – valor de obrigação;
Questão de aula 2 (p. 312) d) modalidade epistémica – valor de certeza.
1. D; 2. B; 3. D; 4. A. 4. B; 5. C; 6. A.
5.
Questão de aula 6 (p. 317)
a) modificador do grupo verbal;
b) sujeito; 1.
c) modificador do nome restritivo; a) modalidade deôntica – valor de obrigação;
d) predicativo do sujeito; b) modalidade epistémica – valor de certeza;
e) complemento indireto. c) modalidade deôntica – valor de permissão.

6. 2.

a) oração subordinada adjetiva relativa restritiva; a) ato ilocutório assertivo;


b) oração subordinada adjetiva relativa explicativa; b) ato ilocutório diretivo;
c) oração subordinada adverbial condicional. c) ato ilocutório compromissivo.

7. a) F; b) V. 3.
a) anáfora por substituição (pronome);
Questão de aula 3 (p. 314)
b) anáfora conceptual.
1. a) 2; b) 4; c) 7; d) 1; e) 8; f) 5; g) 6; h) 3.
4. D; 5. A.
2.
2.1 RIMAS, DE LUÍS DE CAMÕES
a) anáfora por substituição (pronome); Questão de aula 7 (p. 318)
b) anáfora por elipse; 1.
c) anáfora por substituição (determinante possessivo); a) oração subordinada substantiva relativa;
d) anáfora conceptual. b) oração subordinada substantiva completiva;
2.2 c) oração subordinada adverbial causal;
a) «eles» – D. João e D. Filipa; b) «isso» – «casar passados d) oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
“x” meses». 2. B; 3. A.
Questão de aula 4 (p. 315) 4. a) 4; b) 1; c) 2; d) 3.
1. a) 1; b) 3; c) 1; d) 1. Questão de aula 8 (p. 319)
2.
1. anáforas por substituição (pronomes).
a) síncope de g;
b) apócope de m; sonorização de c; 2. oração subordinada substantiva completiva e oração
c) crase de vogais; subordinada adjetiva restritiva.
d) síncope de e; sonorização de p. 3.
3. a) sujeito;
a) modificador do nome apositivo; b) complemento do nome;
b) modificador do nome restritivo. c) complemento do adjetivo;
d) predicativo do sujeito;
e) modificador do nome restritivo;
FARSA DE INÊS PEREIRA, DE GIL VICENTE f) complemento indireto.

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4. ORALIDADE
a) modalidade deôntica, valor modal de obrigação;
b) modalidade epistémica, valor modal de certeza. POESIA TROVADORESCA
Questão de aula 1 (p. 333)
5.
a) oração subordinada substantiva relativa; 1. a) V; b) F; c) V; d) F; e) V.
b) oração subordinante.

OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES 1.1


b) Há historiadores que defendem que o povo tinha
Questão de aula 9 (p. 320)
mais poder na Idade Média do que aquele que tem
1. D; 2. B. hoje, mesmo vivendo em democracia.
d) As presidências abertas constituem práticas menos
3.
exigentes do que a itinerância dos reis na época
a) PLANU-, plano, chão; medieval.
b) DUPLU-, duplo, dobro;
c) ATRIU-, átrio, adro;
2.
d) FOCU-, foco, fogo; 2.1 A; 2.2 C; 2.3 A; 2.4 A; 2.5 B; 2.6 A; 2.7 D.
e) SENIORE-, sénior, senhor.
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES
3.1 Coluna A: via erudita; Coluna B: via popular. Questão de aula 2 (p. 335)
4. 1. a) V; b) V; c) F; d) V; e) F.
a) estado de quem está «isolado», «separado», «solitário»; 1.1
b) estado ou atuação «em linha reta».
c) De acordo com o documento, Fernão Lopes terá
5. Palavras convergentes. assumido a guarda da Torre do Tombo no início do
século XV (1418).
Questão de aula 10 (p. 321) e) Fernão Lopes retratou o sofrimento humano na
1. C; 2. B. cidade de Lisboa, esquecendo o dos camponeses que
viviam nos campos alentejanos.
3.
2.
a) ato ilocutório expressivo;
b) ato ilocutório diretivo. 2.1 D; 2.2 A; 2.3 B; 2.4 B; 2.5 C; 2.6 B; 2.7 A.

4. FARSA DE INÊS PEREIRA, DE GIL VICENTE


a) complemento direto; Questão de aula 3 (p. 337)
b) sujeito. 1. a) V; b) F; c) F; d) V; e) V.
5. a) 2; b) 1; c) 2; d) 1. 1.1
b) Téspis não tinha noção de que estava a inventar o
LEITURA teatro.
c) Depois de Téspis, o teatro nunca mais parou.
POESIA TROVADORESCA
2.
Questão de aula 1 (p. 323)
2.1 A; 2.2 A; 2.3 C; 2.4 C; 2.5 D; 2.6 C; 2.7 B.
1. B; 2. A; 3. C; 4. A; 5. D.
RIMAS, DE LUÍS DE CAMÕES
CRÓNICA DE D. JOÃO I, DE FERNÃO LOPES Questão de aula 4 (p. 339)
Questão de aula 2 (p. 325)
1. a) V; b) F; c) V; d) F; e) V.
1. A; 2. C; 3. B; 4. D; 5. D. 1.1
FARSA DE INÊS PEREIRA, DE GIL VICENTE b) O primeiro contacto da autora com Os Lusíadas foi
«um mau começo».
Questão de aula 3 (p. 327)
d) As mulheres que fazem parte desta obra foram
1. B; 2. A; 3. C; 4. A; 5. D. identificadas pelos camonianos na lírica e na épica.
RIMAS, DE LUÍS DE CAMÕES 2.
Questão de aula 4 (p. 329) 2.1 A; 2.2 C; 2.3 A; 2.4 B; 2.5 C; 2.6 D; 2.7 B.

1. A; 2. D; 3. A; 4. A; 5. B. OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES

OS LUSÍADAS, DE LUÍS DE CAMÕES Questão de aula 5 (p. 341)


Questão de aula 5 (p. 331) 1. a) F; b) V; c) V; d) F; e) V.
1.1
1. A; 2. B; 3. D; 4. C; 5. D.

Editável e fotocopiável © Texto | Mensagens • 10.o ano 345


a) Os Lusíadas, não sendo o livro da vida de Luís
Represas, é uma obra que teve uma enorme
importância na sua vida.
d) Luís Represas, por volta dos 20 ou 21 anos, voltou a
ler Os Lusíadas.
2.
2.1 B; 2.2 D; 2.3 D; 2.4 C; 2.5 A; 2.6 C; 2.7 A.

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