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By: Neire
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Candomblé Ketu (pronuncia-se queto) é a maior e a mais popular “nação” do Candomblé, uma
das Religiões afro-brasileiras.
No início do século XIX, as etnias africanas eram separadas por confrarias da Igreja Católica na
região de Salvador, Bahia. Dentre os escravos pertencentes ao grupo dos Nagôs estavam os
Yoruba (Iorubá). Suas crenças e rituais são parecidos com os de outras nações do Candomblé
em termos gerais, mas diferentes em quase todos os detalhes.
Teve início em Salvador, Bahia, de acordo com as lendas contadas pelos mais velhos, algumas
princesas vindas de Oyó e Ketu na condição de escravas, fundaram um terreiro num engenho
de cana. Posteriormente, passaram a reunir-se num local denominado Barroquinha, onde
fundaram uma comunidade de Jeje-Nagô pretextando a construção e manutenção da primitiva
Capela da Confraria de Nossa Senhora da Barroquinha, atual Igreja de Nossa Senhora da
Barroquinha que, segundo historiadores, efetivamente conta com cerca de três séculos de
existência. [1]
No Brasil Colônia e depois, já com o país independente, mas ainda escravocrata, proliferaram
irmandades. “Para cada categoria ocupacional, raça, nação – sim, porque os escravos africanos
e seus descendentes procediam de diferentes locais com diferentes culturas – havia uma. Dos
ricos, dos pobres, dos músicos, dos pretos, dos brancos, etc. Quase nenhuma de mulheres, e
elas, nas irmandades dos homens, entraram sempre como dependentes para assegurarem
benefícios corporativos advindos com a morte do esposo. Para que uma irmandade
funcionasse, diz o historiador João José Reis, precisava encontrar uma igreja que a acolhesse e
ter aprovados os seus estatutos por uma autoridade eclesiástica”.
Muitas conseguiram construir a sua própria Igreja como a Igreja do Rosário da Barroquinha,
com a qual a Irmandade da Boa Morte manteve estreito contato. O que ficou conhecido como
devoção do povo de candomblé. O historiador cachoeirano Luiz Cláudio Dias Nascimento
afirma que os atos litúrgicos originais da Irmandade de cor da Boa Morte eram realizados na
Igreja da Ordem Terceira do Carmo, templo tradicionalmente freqüentado pelas elites locais.
Posteriormente as irmãs transferiram-se para a Igreja de Santa Bárbara, da Santa Casa da
Misericórdia, onde existem imagens de Nossa Senhora da Glória e da Nossa Senhora da Boa
Morte. Desta, mudaram-se para a bela Igreja do Amparo desgraçadamente demolida em 1946
e onde hoje encontram-se moradias de classe média de gosto duvidoso. Daí saíram para a
Igreja Matriz, sede da freguesia, indo depois para a Igreja da Ajuda.
O fato é que não se sabe ao certo precisar a data exata da origem da Irmandade da Boa Morte.
Odorico Tavares arrisca uma opinião: a devoção teria começado mesmo em 1820, na Igreja da
Barroquinha, tendo sido os Jejes, deslocando-se até Cachoeira, os responsáveis pela sua
organização. Outros ressaltam a mesma época, divergindo quanto à nação das pioneiras, que
seriam alforriadas Ketu. Parece que o “corpus” da irmandade continha variada procedência
étnica já que fala-se em mais de uma centena de adeptas nos seus primeiros anos de vida.
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O Candomblé Ketu ficou concentrado em Salvador, depois da transferência do Candomblé da
Barroquinha para o Engenho Velho passou a se chamar Ilê Axé Iyá Nassô mais conhecido como
Casa Branca do Engenho Velho sendo a primeira casa da nação Ketu no Brasil de onde saíram
as Iyalorixás que fundaram o Ilê Axé Opô Afonjá e o Terreiro do Gantois.
Ritual
O Ritual de uma casa de Ketu, é diferente das casas de outras nações, a diferença está no
idioma, no toque dos Ilus (Atabaque no Ketu), nas cantigas, nas cores usadas pelos Orixás, os
rituais mais importantes são: Padê, Sacrifício, Oferenda, Sassayin, Iniciação, Axexê, Olubajé,
Águas de Oxalá, Ipeté de Oxum,…
A língua sagrada utilizada em rituais do Ketu é o (Iorubá ou Nagô) é derivado da língua Yoruba.
O povo de Ketu procura manter-se fiel aos ensinamentos das africanas que fundaram as
primeiras casas, reproduzem os rituais, rezas, lendas, cantigas, comidas, festas, esses
ensinamentos são passados oralmente até hoje. (Ver oralidade)
Hierarquia
As posições principais do Ketu (são chamados de cargo ou posto, em yoruba Olóyès, Ogãns e
Àjòiès), em termos de autoridade, são:
1. Iyalorixá ou Babalorixá: A palavra iyá do yoruba significa mãe, babá significa pai.
2. Iyakekerê (mulher): mãe pequena, segunda sacerdotisa.
3. Babakekerê (homem): pai pequeno, segundo sacerdote.
4. Iyalaxé (mulher): cuida dos objetos ritual.
5. Agibonã: mãe criadeira, supervisiona e ajuda na iniciação
6. Egbomi: Ou Egbomi são pessoas que já cumpriram o período de sete anos da iniciação
(significado: meu irmão mais velho).
7. Iyabassê: (mulher): responsável pela preparação das comidas-de-santo
8. Iaô: filho-de-santo (que já incorpora Orixás).
9. Abiã ou abian: Novato.
10. Axogun: responsável pelo sacrifício dos animais. (Não entram em transe).
11. Alagbê: Responsável pelos atabaques e pelos toques. (Não entram em transe).
12. Ogâ ou Ogan: Tocadores de atabaques (não entram em transe).
13. Ajoiê ou ekedi: Camareira do Orixá (não entram em transe). Na Casa Branca do Engenho
Velho, as ajoiés são chamadas de ekedis. No Gantois, de “Iyárobá” e na Angola, é chamada de
“makota de angúzo”, “ekedi” é nome de origem Jeje, que se popularizou e é conhecido em
todas as casas de Candomblé do Brasil.
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Orixá
Na mitologia yoruba, Olorun é o deus supremo do povo yoruba, que criou as divindades
chamadas orixás (em yoruba Òrìsà; em espanhol Oricha; em inglês Orisha) para representar
todos os seus domínios aqui na terra. Os orixás, que não são considerados deuses, são
cultuados no Brasil, Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Jamaica, Guiana, Trinidad e
Tobago, Estados Unidos, México e Venezuela.
Na mitologia há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, os 400 dos Irun
Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros do Orun (“céu”) e os segundos da Aiye (“Terra”).
Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da classe dos Igbá Imole, e
destes surgem os orixás Funfun (brancos, que vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os
orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).
• Exu, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas,
mensageiro divino dos oráculos.
• Ayrà, Usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
• Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos, tempestades, e do rio Níger
• Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, jogo de búzios, e protetora dos recém nascidos.
• Iemanjá, orixá feminino dos lagos, mares e fertilidade, mãe de muitos orixás.
• Obá, orixá feminino do Rio Oba, uma das esposas de Xangô, é a deusa do amor.
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• Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
• Onilê, orixá que carrega um saco nas costas e se apóia num cajado.
• OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos
corpos humanos.
• Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
África
Na África cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma
série de cultos regionais ou nacionais.
Sàngó em Oyo, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em
Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá
em Ifé, Osàlúfon em Ifon e Òságiyan em Ejigbo.
Brasil
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo
tipo de iniciação sacerdotal.
• O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe. O culto aos Egungun só inicia
Babaojés, não entram em transe.
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Em cada templo religioso são cultuados todos os orixás, diferenciando que nas casas grandes
tem um quarto separado para cada Orixá, nas casas menores são cultuados em um único
(quarto de santo) termo usado para designar o quarto onde são cultuados os orixás.
Alguns orixás são só assentados no templo para serem cultuados pela comunidade, exemplo:
Odudua, Oranian, Olokun, Olossa, Baiani, Iyami-Ajé que não são iniciados Iaôs para esses
orixás.
A Iyalorixá ou o Babalorixá são responsáveis pela iniciação dos Iaôs e pelo culto de todo e
qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função.
Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalosaim que é o encarregado das
folhas.
Apesar de serem de origem daomeana, Nanã, Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Yewá, são
cultuados nas casas de nação Ketu, mas são muito raros os Iaôs que são iniciados, houve casos
de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em
locais separados dos outros.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram,
os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se
para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko,
Apaoká, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da
pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá
individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de
dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma
incorporação, mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto
aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados
(afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.
Nações
Nagô ou Yorubá.
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Efan na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
Ijexá principalmente na Bahia
Nagô Egbá ou Xangô do Nordeste no Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo
Bantu, Angola e Congo (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás,
Rio Grande do Sul), mistura de Bantu, Quicongo e Quimbundo línguas.
Jeje - A palavra Jeje vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro. Nunca existiu
nenhuma nação Jeje na África. O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos
povos fons vindo da região de Dahomé e pelos povos mahins. Jeje era o nome dado de forma
pejorativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins eram uma
tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na
verdade, vem de “Savê” que era o lugar onde se cultuava Nanã. Nanã, uma das origens das
quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de
Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no Oeste, enquanto
Ashantis era a tribo do Norte. Todas essas tribos eram de povos Jeje, (Bahia, Rio de Janeiro e
São Paulo) – língua Ewe e língua Fon (Jeje)
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Dos muitos grupos de escravos vindo para o Brasil, 03 (três) categorias ou nações se
destacaram:
Cada uma dessas 03 (três) nações tem dialeto e ritualística própria. Mas, houve uma grande
coligação entre os deuses adorados nessas 03 (três) nações, por exemplo:
DEUS
Ketu Jeje Bantu
Olorun Mawu Nzambi
Entidades
Ketu Jeje Bantu
Orixás Vodun Nkisi
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Ketu JEJE ANGOLA
Exu Elegbá Bombogiro
Ogun Gu Nkosi-Mucumbe
Oxossi Otolú Mutakalambo
Omulu/ Obaluaiyê Azanssun Cavungo
Xangô Sogbô Nizazi ou Luango
Ossain Ague Katende
Oya/ Iansã Guelede-Agan ou Vodun-Jó Matamba/Kaingo
Oxum Aziri-Tolá Dandalunda
Yemanjá Aziri-Tobossi Samba Kalunga/Kukuetu
Oxumarê Becém Angoro – Ongolo
Oxalá Lissá Lemba
Candomblé Bantu: Nkisi · Zambi · Aluvaiá · Pambu Njila · Nkosi · Ngunzu · Kabila ·
Mutalambô · Gongobira · Mutakalambô · Katendê · Nzazi · Kaviungo · Nsumbu ·
Hongolo · Kindembu · Kaiango · Matamba · Kisimbi · Ndanda Lunda · Kaitumba · Mikaia
· Nzumbarandá · Nvunji · Lembarenganga.
Candomblé Jeje: Vodum · Mawu · Lissá · Legba · Nanã Buruku · Loko · Gu ·
Heviossô · Sakpatá · Ajunsun · Possun · Dan · Dangbê · Bessem · Agué · Agbê · Sogbô ·
Ayizan · Agassu · Aguê · Avlekete · Tohossu
Candomblé ketu: Orixá · Olorun · Exu · Ogum · Oxóssi · Logunedé · Xangô · Ayrà ·
Obaluaiyê · Oxumaré · Ossaim · Oyá-Iansã · Oxum · Iemanjá · Nanã · Yewá · Obá · Axabó
· Ibeji · Iroko · Egungun · Iyami-Ajé · Onilé · Oxalá · OrixaNlá · Obatalá · Ifá · Orunmilá ·
Odudua · Oranian · Baiani · Olokun · Olossá · Oxalufon · Oxaguian · Orixá Oko
Já falámos aqui sobre a importância da música e do Xirê (Siré Orisá) no culto do Candomblé,
em que a música é o elo de ligação entre os Orixás e os seus filhos. Como em tudo o mais, o
Xiré ou Siré tem também o seu preceito e existe não só uma ordem a respeitar para convocar
os Orixás, como existem palavras e saudações específicas que devem ser ditas para que a
convocação dos orixás para o Xirê seja correcta. Hoje colocamos aqui, em Ioruba, a ordem e as
palavras básicas de um Xirê, para que para além da música, os nossos leitores possam também
aprender ou reconhecer estes dizeres básicos, mas obrigatórios. Como em todos os rituais do
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Candomblé o primeiro a ser convocado é Exú, segue-se depois Ogum e os restantes Orixás na
ordem segundo os preceitos da Nação Ketu.
Esú
Egbarabo Ago Mojuba Ra
Egba Kose
E Modé Ko E Ko
Gbara Um Be Be
Tiriri Lona
Esú Tiriri
Gbara Um Be Be
Tiriri Lona
Esú Tiriri
Elegbara (Bis)
Esú Ajo
A Ma Ma
Ke O Elegbara
Esú Ajo
A Ma Ma
Ke O Laroye
Esú Soroke
Odará Odará
Baba Ebó
Esú Oo
Esú Olona
Mofori Gbale
Esú O
Gbara Loji Ki
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Esú Lobi Wá
Ara E E
Laroye
Lagiri Esú Ma Na
Le Le Lagiri
Ajê Ma Na
Lê Lê Lagiri
Firo Ofe Na
Fena Jô
Lagiri
Orisa Pa Ta
Ago Nile
Loju Gbara
Ara Legbe
Ogó Run Gó
Run Go
Laroye
Ogun
Ogun Ajo E Mariwo
E Matu Yeye
E Un Jojo
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E Un Jojo E Un Jeje
Oni Koso
Akoro Un To Bo Silé
Oxossi
Fara Rere Fibo
Omoode
Ode Ni Sewe
E Arawe
E Orisa Ero
E Un Ofa Akuerã
E Un Ofa Akuerã
E Osi Bode
Omolu
Dagoluna Kewa Saworo
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Dago Lele
Dago Lele
Omolu A Fara E E
Jan Pepe
E Lobi Ware
Tori Bomi
Jan Pepe
Osi E To Bo Wale
Osi E To Bo Wale O
Ossaim
Abebe Ni Bo Wa
Abebe Ni Bo
E Abebe
Abebe Ni Bo Wa
Abebe Ni Bo
Odo Ro Dun
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Monja Ewe Pe Moso Arawo
E Pi Lo Pe Mi
E Pi Lo Iya Mi
Sawo Orepepe
Sawo Orepepe
Osumare
Osumare Lele Mare Osumare
Kobe Jiro
Lese Orisa
Lese Komafo
Sa Hoho
Lese Orisa
Lese Komafo
Sa Hoho
Osumare Lokuere
Olokuere Olokuere
Osumare Se Lunbó
Se Lunbó
O Se Lunbó
Alakoro Le In Ni
Wala Koro Le In O
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Nanã
Ibi Nana Iyo
Olu Obo
Nana Iyo
Olu Obo
Nana Iyo
A In Ala Ore
A Iku Do Lose
A In Ala Ure
A Iku Do Lose
O Kolodo Si Sa Lejua
Ari Ku Ma Ore
O Kolodo Si Sa Lejua
Ari Ku Ma Ore
Sa Lawajo
Oluwo Ku Kewajo
Sa Lawajo
Oluwo Ku Kewajo
Oloore
Osun
Yeye Yeye Ye O
Oro Miuwa
Oro Miuwa
A Mu Iyan Mu Iyan
Ojare
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Elemoso Tori Efon
Omi Fa Were
Omi Fa Reo
Asope Olorun
Omi Fa Were
Omi Fa Re
Aka Murele
Osun Fara Ja
Aka Murele
Osun Fara Ja
Iyawo Omiibu
Iyawo Omiibu
Obá
Oba Eleko Ajaosi
Oro Moba
E Liru O
Oba Saba O
Oba Dudere
Bari Ekó
E Nu Were
Ofá Were
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E Nu Were
Ofá Were
Iyewá
Iyewa Iyewa Ma Ajo
Iyewa Iyewa
Iyewa Iyewa
Ma O Ma O Lese
Iyewa Iyewa
Olu Aiye
O Iyaba E
O Iyaba E
Iyewa Masa
Awa Masa
Amu Re Le O
Se Ke Se Nin
Se Ke Se Dan
Oyá
Oya Koro Um Le Ogere Ge
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Oge Rege
Do Mu Nhã Nhã
Da Ni Apada Do L’oya O
Do Mu Nhã Nhã
Da Ni Apada O Do L’oya
Da Ni Apo
Da Ni Apo Fara Jo
Oya Mi To Le L’oya
Oya Mi To Ke L’oya
Orisa Were We
Oya Mi To Ke L’oya O
Logun
E Akofa E Akofa
Logun O E Akofa
E Akofa
A Ibayn E Akofa
E Akofa E Akofa
E Akofa Ijo
Akofa Ibayn
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E Akofa Ijo A Kofa
Fara Ni Lewa
Nita Ewe Se
Fara Logun
Nita Ewe Se
Ayrá
Ayra Daba Kenken Soro
Orisa Ke Me Sebewa
Ayra Ayra Ee
Ayra Ayra
Ayra O Oregede Pá
Oregede
Ayrá A Ebora Pá
A Eborá
Aja Unsi
Iyemanja
Marele Marabodo
Sa Rena
A Oiyo Karabodo
Sa Rena E E
Oni A Ara E
Marele Marabodo
Sa Rena
Arabo Laiyo
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Iyemanja Arabo Laiyo
Iyemanja
Iyaba Lode
Erese
Osi E Iyemanja
Iyaba Lode
Erese A Oiyo
Oro La Mi O
Oro La Mi Sasa
A Iyemaja Ori O
Ri Lé
Iyemanjá
Sango
Obanisa Re Loke Odo
Oberio Ma
Obakoso Ayo
Ina Ina
Obakoso
Obakoso Arae
A Ina Ina
Obakoso Arae
Obakoso E
Mojubá
E Losi
Baiya Mi
Sere A Lado
E Mojubá
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E Losi Baiya Mi
Osalá
Baba Durode
Baba Durode
E Kewa Já
Baba Oje O
Abuké Kewa Já
Baba Oje
E Bere Iko
Kewa Já
Baba Oje
A E Ajale O
Opere Kete
Ago Ala
Ala Osu
Ago Ala
Ala Osu
Baba Durode
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Qualidades dos orixás
EXÚ
Qualidades de Exu
Oba Iangui: o primeiro, foi dividido em varias partes segundo os seus mitos.
Ikoto: faz referencia ao elemento ikoto que é usado nos assentos. Esse objecto
divinatório.
Jelu: nessa fase ele regula o crescimento dos seres diferenciados. Culto em
Ijelu.
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Onan: referencia aos bons caminhos, a maioria dos terreiros tem-no, seu
fundamento, reza que não pode ser comprado nem ganho e sim achado por
acaso.
virilidade e procriação.
Eledu: estabelece o seu poder sobre as cinzas, carvão e tudo que foi petrificado.
Olobe: domina a faca e objetos de corte. É comum assenta-lo para pessoas que
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Marabo: aspecto de Exu onde cumpre o papel de protetor Ma=verdadeiramente,
OGUN
Ògún Meje – É o mais velho de todos, a raiz dos outros, Ògún completo, velho
conquistar a sétima
aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar o seu filho
Adahunsi.
sua preferência em receber cães como oferendas, um dos seus mitos liga-o a
Oxaguiã e Ìyemonjá quanto a sua origem e como ele ajudou Osalá em seu reino
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veste de vermelho. Teria sido rei de Òyó e irmão de Sàngó. Ajàká é um tipo
Ògún Xoroke ou Ògún Soroke - Apenas um apelido que Ògún ganhou devido à
sua condição extrovertida; soro = falar, ke= mais alto.Usa contas de um azul
Ògún Meme – Veste-se igualmente de verde e usa contas verdes, como Ogunjá,
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dinâmico, entusiasta, era empreendedor, cheio de iniciativa, protector seguro,
Ògún Oniré – É o título de Ògún filho de Oniré, quando passou a reinar em Ire,
Oni = senhor, Ire = aldeia., o dono de Iré, primeiro filho de Odúduwà. Oniré é um
Ògún antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes.
caçadores, originário de Kétu. Não come galo por ser um animal doméstico.
Ògún Popo – Seria o nome de Ògún quando foi à terra dos Jeje, é um tipo
fanático.
Ogun Waris: Nessa condição o orixá apresenta-se muitas vezes com forças
invés de agradá-lo ele aborrece-se. Um dos seus mitos narra que ele ficou
momentaneamente cego.
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Ògún Masa – Um dos nomes bastante comuns do orixá, segundo os antigos é
Há vários nomes de Ògún fazendo alusão a cidades onde houve o seu culto,
como Ògún Ondo da cidade de Ondo, Ekiti onde também há seu culto, etc. O
orixá possui vários nomes na África como no Brasil e com isso ganha as suas
particularidades e costumes.
ODÉ / OXOSSI
QUALIDADES
mito que Ybualamo é o verdadeiro pai de Logun Edé. Apaixonado por Oxum e
vendo-a no fundo do rio, ele atirou-se nas águas mais profundas em busca do
seu amor.
Sua vestimenta é azul celeste, como suas contas. Come com Omolu Azoani.
homenagem a seu pai. Usa chapéu com plumas brancas e azuis claro. É tão
amado que Oxoguian usa em suas contas um azul claro de seu filho. Come com
seu pai e sua mãe (todos os bichos) e tem fundamento com Ogunjá.
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DANA DANA – Tem fundamento com Exu, Ossain, Oxumará e Oya. É ele o
Òrixá que entra na mata da morte e sai sem temer Egun e a própria morte.
comidas são oferecidas cruas. Ele é o dono da fartura. Ele mora nas
profundezas das matas. Veste-se de azul claro e tiras vermelhas. Suas contas
são azul claro. Seus bichos são: pavão, papagaio e arara, tiram-se as penas e
se solta o bicho.
OTYN – Guerreiro e muito parecido com seu irmão Ogun, vive na companhia
dele, caçando e lutando. É muito manhoso e não tem caráter fácil. Muito valente
este sempre pronto a sacar sua arma quando provocado. Não leva desaforos e
castiga seus filhos quando desobedecido. Usa azul claro e o vermelho, conta
azul, leva capangas, roupas de couro de leopardo e bode. Tem que se dar
comida a Ogun.
estão extintos. Seus eleitos ficam um ano recolhidos, tomando todos os dias o
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banho das folhas. Veste vermelho, leva na mão uma espada e uma lança. Come
com Ossain e vive muito escondido dentro das matas, sozinho. Suas contas são
azuis claras, usa capangas e braceletes. Usa um capacete que lhe cobre todo o
rosto. Assenta-se Koifé e faz-se Ybo, Ynlé ou Oxum Karé; trinta dias após, fazse toda a
matança.
apreciando sua beleza. Come com Ogun e Oxum. Veste azul claro, aprecia a
KARE – É ligado as águas e a Oxum, porém os dois não se dão bem, pois,
exercem as mesmas forças e funções. Come com Oxum e Oxalá. Usa azul e um
WAWA – Vem da origem dos Òrixás caçadores. Veste-se de azul e branco, usa
arco e flecha e os chifres do touro selvagem. Come com Oxalá e Xangô, pois,
dizem que ele fez sua morada debaixo da gameleira. Está extinto, assenta-se
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WALÈ – É velho e usa contas azuis escuro. É considerado como rei na África,
solteirão e não gosta das mulheres, pois, as acha chatas, falam demais, são
quem vive nas matas. Veste azul claro e usa capacete quase tapando o seu
rosto.
OTOKÁN SÓSÓ – Embora muitas vezes seja citado como uma qualidade, não é
qualidade, é um oríkì que significa o caçador que só tem uma flecha . Ele não
Título que Oxóssi recebeu ao matar o pássaro de Ìyámi Eléye. Não fazendo
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parte do rol dos caçadores que possuíam várias flechas, Oxóssi era aquele que
Os demais erraram o alvo tantas vezes quantas flechas possuíam, mas, Oxóssi
com apenas uma flecha foi o único que acertou o pássaro de Ìyámi, ferindo-o
Por essa razão é que ele não recebe mel, pois o mel é um dos elementos
fabricado pelas abelhas, que são tidas como animais pertencentes a Oxum,
Então, é èèwò (proibição) para Oxóssi. Por essa razão também, é que se dá
para Oxóssi o peito inteiro das aves, como reminiscência desse ìtàn.
OSSAIN
Mirô: Qualidade velha, tem fundamemto com Kitembo (Iroko), é o dono das folhas
sagradas do mundo. Suas vestes são em verde mesclado (vários tons), e suas contas em
miçangas leitosas verdes escuros e verde claro.
Birigã: Qualidade nova. Tem fundamento com Oxossi. Suas vestes são verde clara, e suas
contas de miçangas leitosas verde claro.
Atulá: Tem fundamento com Oxalá. Suas vestes são brancas, e suas contas de miçangas
leitosa verde e branco. conhecido como “Ossain do sol”, pois só come de dia.
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Modum: Tem fundamento com Nanã e Omulu. É um velho feiticeiro que conhece e fala
com as árvores e os antigos moradores encantados das matas.
Aroni: Fundamento com Oyá e Exu, é o mais velho, e veste-se de verde escuro e vermelho.
O guardião da floresta da morte.
Agué: Fundamento com Oyá e Oxumaré, usa roupas e contas rosa rajadas com verde.
Mokossu: Tem fundamento com Exu. Qualidade Velha que vive escondido na mata, fuma e
bebe em demasia.
Gayaku: Fundamento com Oxóssi. Qualidade nova, muito ágil e vive no alto das árvores,
nunca aparecendo em lugares habitados. Aparece na roda do padê.
Iroko
OXUMARÉ
Qualidades
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movimentos dos astros. Menos agitado que Dan, possui uma grande intuição e
Oxumaré, menos afectado e menos superficial que Dan. Aido Wedo, também é
O orixá possui ainda vários outros nomes na África como no Brasil, que como
Akoledura e Bakilá.
sua dupla natureza masculina e feminina, mas sobre este tema, vou preferir
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mais adiante, neste mesmo blog, apresentar um artigo que fala deste aspecto da
em torno do tema.
OMOLU / OBALUAYE
QUALIDADES
Afoman /Akavan: Tem ligação com Exú. Afomo significa contagiante, infeccioso
Azoani: É jovem, veste preto e branco. Tem caminhos com Iroko, Oxumaré,
Iemanjá e Oyá.
Afenan: É velho, dança curvado, veste a estopa e carrega duas bolsas de onde
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tira as doenças. Veste de amarelo e preto. Todas as plantas trepadeiras
dança cavando a terra com Intoto para depositar os corpos que lhe pertencem.
Azoani. Dá-se comida a terra. Este orixá é Abìkú, portanto não se raspa, pois
representa o fundo da terra. Come com Ewá, Oyá e Ikú. Seus assentos são
Jagu Jagun ou Ajagun: É jovem e guerreiro; leva na mão uma lança chamada
okó; Tem caminhos com Ogunjá, Oxaguian, Ayrá, Exu e Oxalufan. Não come
na Angola, tanto é Iroko como Tempo. Come diretamente da terra. Sua dança
mostra claramente sua ligação discreta com Exu e com a terra, dança com
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África quando se fala o seu nome, coloca-se mel na boca. Come com Exu e tem
Tetu / Etetu: É jovem e guerreiro. Come com Ogum e Oyá. Veste de branco,
preto e vermelho.
NANÃ
Qualidades de Nanã
Nanã Abenegi: Dessa Nanã nasceu o Ibá Odu, que é a cabaça que traz
Nanã Ajapá: É a guardiã que mata, vive no fundo dos pântanos, é um Orixá
bastante temido, ligado a lama, a morte, e a terra. Veio de Ajapá. Está ligada
dos velhos e dos doentes, toma conta dos moribundos. Nela predomina a razão.
Nanã.
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(senhora do dinheiro) ou ainda Olusegbe. Este Orixá veio de Abomey; ligado à
Nanã.
Nanã Obaia ou Obáíyá: É ligada a água e a lama. Mora nos pântanos; usa
Nanã Ybain: É a mais temida. Orixá da varíola. Usa cor vermelha, é a principal,
come directo na lagoa, dando origem a outros caminhos. Para chamá-la, a ekeji
tem que ir batendo com seus otás para fazê-la pegar suas filhas.
OSUN
ÒSUN ABALU (Agba ilu) é uma velha òsun, a mais idosa de todas, e chefe das
mulheres. Maternal avó amorosa é uma mulher que tem numerosos filhos e
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netos. Mas é bastante severa e autoritária. Usa azul claro. E abèbé
- ÒSUN IJIMU (ou Ajímu, ou Jimu) é outro tipo de Òsun velha. Veste-se de azul
claro ou cor de rosa. Leva abèbé e seus colares são feitos de contas de cristal
meiga.
- IYA OMI é a òsun saudada no siré, também idosa. É aquela que faz as
- ÒSUN ABOTO é uma òsun muito jovem e vaidosa, que usa colares de contas
- ÒSUN APARÁ seria a mais jovem das Òsun, e um tipo guerreira que
acompanha Ògún (ou Sàngó) vivendo com ele pelas estradas; dança com ele
- ÒSUN AJAGURA, outra òsun guerreira que leva espada, jovem, casada com
- YEYE OKE é, provavelmente, a mesma que Yeye Loke, tipo muito guerreiro.
- YEYE PONDÁ (ou òsun Ipondá ) é também uma òsun Guerreira, casada com
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Òsòsi Iboalama, mãe de Logun Edé . Yeye Pondá é a verdadeira òsun ijesa que
veio de Ijesa ou de Ipondá Vive no mato com o marido, leva uma espada e
- YEYE ODO é a òsun das fontes; talvez seja a mesma que íyá mi Odo ou Iya
OBÁ OU YÓBA
QUALIDADES
1) Obá Gideo
2) Obá Rewá
EWÁ
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Ewá Gebeuyin: A primeira a surgir no mundo. Faz os banhos de ervas darem
amarelo claro. Come com Omolu, Oyá e Oxum. Nas tempestades ela pode se
Ewá Gyran: É a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que eles
sol. Metade é Ewá e a outra é Bessem. Platina, rubi, ouro e bronze vão em seu
OYA
Qualidades:
Oyà Biniká
Oyà Seno
Oyà Abomi
Oyà Gunán
Oyà Bagán
Oyà Onìrá
Oyà Kodun
Oyà Maganbelle
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Oyà Yapopo
Oyà Onisoni
Oyà Bagbure
Oyà Tope
Oyà Filiaba
Oyà Semi
Oyà Sinsirá
Oyà Sire
Oyà Gbale ou Igbale (aquela que retorna a terra) que se subdivide em:
* Oyà Gbale De
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Estas Oyàs Gbale ou Igbale estão ligadas ao culto dos mortos, quando dançam
parecem expulsar as almas errantes com seus braços. Tem forte fundamento
Oyà Mesan – Um de seus epítetos. Espírito meio animal meio mulher, foi esposa
de Oxóssi e Xangô
Oyà Petu – Nesse aspecto ela convive com Xangô. Senhora dos ventos, esposa
Oxum, dona das estradas, principalmente com nas encruzilhadas, tem quizila
com Ogum.
filhos.
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Oyà Lesseyen – Uma das Igbales que mora no próprio Lesseyen.
Oyà Ate Oju – Orixá Igbale num aspecto dificil de Oyá quando caminha com
Nana.
LOGUN EDÉ
logun apanan :
Logun Edé Ybain: É um recém nascido Apanan: Todos comem com Exu e
Oxossi. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, Oya Onira, sem ela
Logun não caminha. Toda pessoa de Logun tem que assentar Oya Onira e de
Oya Onira tem que assentar Logun. Assenta-se também Ybualamo, Yponda e
Opará.
XANGO / AYRA
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QUALIDADES
Alafim: É o dono do palácio real, governante de Oyó. Vem numa parte de Oxalá
Afonjá: É o dono do talismã mágico dado por Oyá a mando de Obatalá; é aquele
que fulmina seus inimigos com o raio. Come com Yemanjá sua mãe. Patrono de
Xangô da casa real de Oyó. Nesse avatar Xangô Afonjá é aquele que está
sempre em disputa com Ogum. Um dos mitos que relata tal passagem nos conta
que Afonjá e Ogum sempre lutaram entre si, ora disputando o amor da mãe,
Iemanjá, ora disputando o amor de suas eternas mulheres, Oyá, Oxum e Oba.
Aganju: Significa terra firme. Tem perna de pau e é casado com Yemanjá. É o
filho mais novo de Oranian. É o mais cruel, é aquele que leva o coração do
mãe.
Agogo / Agodo / Ogodo: Muito ruim e brutal, inclinado a dar ordens e a ser
obedecido, foi ele quem raptou obá. Come com Yemanjá. Neste caminho; Xangô
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segura dois Oxês (machados). Sendo o seu èdùn àrà composto de dois gumes e
é originário de Tapá. É aquele que, ao lançar raios e fogo sobre seu próprio
reino, e o destrói.
Oxalá um cavalo branco como presente. Com o passar do tempo, Oxalá voltou
ao reino de Xangô Baru, onde foi aprisionado, passando sete anos num
das mulheres do reino de Baru. Mas Xangô Baru, com a ajuda dos babalawos,
descobriu seu pai Oxalá preso no calabouço de seu palácio. Naquele dia, ele
criação, terminando o ato com muita festa e com o retorno de Oxalá a seu reino.
neste, Xangô surge como um rei humilde e solidário com a causa de seu povo.
corresponde ao Xangô jovem dos nagos. É o irmão de Loko. Usa roupa azul
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própria ira de Olorun, o Deus criador. É o senhor do edun-ará, a pedra de raio.
Conta o mito que o reino de Jacutá foi atacado por guerreiros de povos
distantes, num dia em que seus súditos descansavam e dançam ao som dos
tambores. Houve muita correria, muita morte, muitos saques. Jacutá escapou
de seu povo. Irado, o rei chamou sua mulher Iansã, que, chegando com o vento,
levou consigo a tempestade e seus raios. Os raios de Iansã caíram como pedras
do céu, causando medo aos invasores, que fugiram em debandada. Mais uma
vez, Jacutá fora acudido por Iansã, e mais, sua eterna amante deu-lhe, dessa
feita, o poder sobre as pedras de raio, o edun-ará. Gente de Jacutá tem espírito
nome de Obacossô, ou seja, o rei de Kossô. Conta o mito que, depois de passar
pela terra dos tapas, Xangô refugiou-se na cidade de Kossô, mas a dor de haver
Olodumare que o transforme num orixá. Assim Xangô foi feito orixá pelo pedido
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de sua mulher Yansã. Os filhos de Obacossô são serenos, tiranos, cruéis,
Tapa: É muito conhecido pelo seu temperamento imperioso e viril. Não perdoa
Airá Intile: É o filho rebelde de Obatalá. Airá Intilé foi um filho muito difícil,
causando dissabores a Obatalá. É dele o mito que conta a primeira vez que Airá
brancas dos seus próprios colares. Obatalá entregou a Intilé o seu novo colar,
vermelho e branco. Daquele dia em diante, toda terra saberia que ele era seu
filho. E para terminar o mito, Obatalá fez com que Airá Intilé o levasse de volta
ao seu palácio pelo rio, carregando-o em suas costas. Neste caminho, Airá Intilé
maioria dos terreiros, no mês de junho de cada ano, acontece a fogueira de Airá,
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sobre as brasas escaldantes das fogueiras.
Alguns constam ainda Oranian, que seria seu pai; Dadá seu irmão, Aganju um
dos seus sucessores, Ogodo que segura dois oxés, sendo o seu èdùn àrà
sempre vestidos de branco e usando segi (contas azuis) em lugar dos corais
Existe também opinião formada por muitos, baseada na mitologia e nas diversas
fontes sobre as origens de Xangô, que Oranian seria seu pai; Dadá seu irmão,
Aganju um dos seus sucessores, e Ogodo, o que segura dois oxés, sendo o seu
usando segi (contas azuis) em lugar dos corais vermelhos, e serão originários da
Orixá diferente e não uma qualidade de Xangô. Esta questão requer ainda
Ayrá
Qualidades de Ayrá
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Ayrá Adjaosí Um guerreiro idoso vestido de branco. Está ligado a Oxalá e Iemanjá.
Ayrá Igbonan Pai do Fogo que canta e dança sobre as brasas. Está acompanhado de Iansã.
Ayrá Intilè Está todo vestido de branco e carrega Lufon em suas costas.
YEMONJA
Yemanjá Asdgba ou Soba: É a mais velha, manca de uma perna devido a uma
luta com Exu, rabugenta, e feiticeira, fala de costas, gosta de fiar seu cristal.
Veste branco.
Yemanjá Akurá: Vive nas espumas do mar, aparece vestida com lodo do mar e
coberta de algas marinhas. Muito rica e pouco vaidosa. Adora carneiro. Come
com Nanã.
Yemanjá Ataramaba: Nessa forma ela está no colo de seu pai Olokun.
Yemanjá Ayio: Muito velha. Veste sete anáguas para se proteger. Vive no mar e
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seu filho Xangô. As suas contas são branco leitosas, rajadas de vermelho e azul.
Yemanjá Iyemoyo, Awoyó; Yemuo; Yá Ori ou Iemowo: É uma das mais velha,
possui ligação com Oxalá, o seu fundamento está no ori, representa a vida, pode
Yemanjá Odo: Tem aproximação com Oxum, e vive na água doce sendo muito
feminina e vaidosa.
Ogum ferreiro (Alagbedé) e mãe de Ogum Akorô e Oxóssi. O seu nome significa
aquela que contém Ogum. Vive perto das praias, no encontro das águas com as
Yemanjá Olossá ou Bosá: Come com Oxum e Nanã. Veste verde-clara e suas
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Yemanjá Saba: Fiadeira de algodão, foi esposa de Orunmilá.
respeitável, mensageira de Olokun, o deus do mar. Vive nas águas sujas do mar
Yemanjá Yinaé ou Malelé: Aquela que os filhos sempre serão peixes. Também
conhecida como Marabô, mora nas águas mais profundas. É a sereia, ligada à
reprodução dos peixes; vem sempre a beira do mar apanhar as suas oferendas;
OXALÁ / OXAGUIAN
Oxalá Ajagemo: Para o qual durante a sua festa anual em Edé, dança-se e
representa-se com mímicas, um combate entre ele e Oluniwi, no qual este último
sai vencedor.
Oxalá Akire ou Ikire: É um valente guerreiro muito rico que transforma em surdo
seca.
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Oxalá Etéko: Caminha com Oxaguiã, é inquieto. Vive nas matas e come todo o
Oxalá Lejugbe: é muito confundido com Oxalufan; por ser vagaroso e indeciso.
Muito chegado a Ayrá. Come com Yemanjá e Oxalufan. Come também todo tipo
de carne branca.
Oxalá Obatalá: É o mais velho dos orixás. O grande rei branco; raiz de todos os
outros Oxalás. Ele não é feito, faz-se Ayrá ou Oxum Opara. É o pai de Oxalufan
que por sua vez é o pai de Oxaguiã. Por ser muito grande e poderoso, Obatalá
controla a formação dos novos seres, é o senhor dos vivos e dos mortos.
escravos, não deram muita importância a este orixá, considerando como orixá
leva um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, traz uma
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confundido com Oxalá, pois veste-se de branco. Seu Opaxoró, no Brasil, é
Oxalá Olofon Ajigúna Koari: Aquele que grita quando acorda (conhecido pelo
nome de Oxalufan).
Oxalá Orinxalá, Orixalá ou Obatalá: É casado com Yemanjá, suas imagens são
colocadas lado a lado e cobertas com traços e pontos desenhados com efum, no
Ilésin, local de adoração, dizem que Yemanjá foi a única mulher de Orixalá um
Oxalá Oxalufã (Orixá Olú Fon): Orixá velho e sábio, cujo templo é Ifón pouco
dias. Orixá muito velho, de idade avançada, aleijado, lento, movendo-se com
violência, disputas e brigas. Não come sal e nem dendê; odeia cores fortes,
oxalguia_carybe
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templo principal se encontra em Ejigbô. Tomou o título de Eleejigbô Rei de
Ejigbô uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado lyán,
habitantes de dois bairros Xolô e Oké Mapô lutem uns contra os outros a golpes
de varas. É o único que tem autorização de enfeitar seus colares brancos com
pedras azuis, chamadas Seguy. Está ligado ao culto de Iroko e dos espíritos,
assim como a fertilidade e o culto ao inhame. É o pai de Oxossi Inlé, come com
Ogunjá, Oxossi Inlé, Airá, Exu, Oyá e Onira. Tem muito fundamento com Oyá
pois, é o dono do Atori, fundamento que lhe foi dado por ela, motivo pelo qual as
pessoas de Guian devem agradar muito a Oyá. Vem pelos caminhos de Onira;
tem ligação forte com Exu. Seus filhos devem evitar brigas e mentiras e
Oxaguiã
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