Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais
Exu
Orixá da comunicação, do movimento e da
sexualidade
Pais Olodumarê
Brasil
No Brasil, Exu é percebido como um
orixá de múltiplos e contraditórios
aspectos, o que torna difícil defini-lo de
maneira coerente.[2] No candomblé, Exu
é o orixá mensageiro, um ser
intermediário entre seres humanos e
divindades: por essa razão, nada se faz
sem ele e sem que oferendas lhe sejam
feitas antes de qualquer outro
orixá.[8][1][2]
No Brasil, Exu é muito conhecido como o
"orixá do lado de fora", como guardião da
parte exterior dos templos, das casas,
das cidades e das pessoas.[2][3][9]
Também está intimamente ligado aos
caminhos e, especialmente, às
encruzilhadas.[3][10]
Arquétipo
Generalidades
África
Representação africana do orixá Exu no Museu de Arte de São Paulo
Cuba
Haiti
Epítetos
Exu recebe diversos nomes, de acordo
com a função que exerce ou com suas
qualidades: Elebá ou Elebará, Bará ou
Ibará, Alaqueto, Abô, Odará, Aquessã,
Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento
e o crescimento de tudo o que existe),
Ibarabô, Iangi, Baraqueto (guardião das
porteiras), Lonã (guardião dos
caminhos), Iná (reverenciado na
cerimônia do padê).
Demonização de Exu
Na África na época da colonização
europeia, ainda no século XVI, o Exu foi
sincretizado erroneamente com o diabo
cristão pelos colonizadores,[16] devido ao
seu estilo irreverente, brincalhão e à
forma como é representado no culto
africano. Por ser provocador, indecente,
astucioso e sensual, é comumente
confundido com a figura de Satanás, o
que é um equívoco, de acordo com a
construção teológica iorubá, posto que
não está em oposição a Deus, muito
menos é considerado uma
personificação do mal.
Mesmo porque, nessa religião, não
existem diabos ou entidades
encarregadas única e exclusivamente de
coisas ruins, como ocorre no
cristianismo, religião na qual há anjos
que se rebelaram contra Deus, e que,
portanto, são maus. Na mitologia iorubá,
porém, assim como no candomblé, cada
uma das Divindades (Orixás) tem sua
porção positiva e negativa assim como o
próprio ser humano.
Bibliografia
«African intellectual heritage» (http://b
ooks.google.com.br/books?id=AxXE65
flKPwC&pg=PA162&lpg=PA162&dq=es
u+african&source=bl&ots=P6e4SRwV
NK&sig=NkKxW2FSyNydyUTXBvgUhR
0zQTA&hl=pt-BR&ei=1_A2SqqUMJiNtg
fOi-jUDA&sa=X&oi=book_result&ct=res
ult&resnum=3#PPA162,M1) . Por
Molefi K. Asante, Abu Shardow Abarry
Publicado por Temple University Press,
1996 ISBN 1-56639-403-1
«Notas sobre o culto aos orixás e
voduns na Bahia de Todos os Santos e
na antiga costa dos escravos na
África» (http://books.google.com.br/b
ooks?id=mYZtSQsR2v4C&pg=RA1-PA1
48&dq=esu+african) . Por Pierre
Verger Publicado por EdUSP, 1999
ISBN 85-314-0475-4
«Africa Por Phyllis Martin, Patrick
O'Meara» (http://books.google.com.br/
books?id=OAGPMAExRz8C&pg=PA250
&dq=esu+african#PPA243,M1) .
Publicado por Indiana University Press,
1995 ISBN 0-253-20984-6
«Eleggua-Eshu em Cuba» (http://www.
manigua.org/resources/orishas/esu_el
eggua.html)
Referências
1. BASTIDE, Roger (1961). O
Candomblé da Bahia: Rito Nagô. São
Paulo: São Paulo Editora. p. 23
2. VERGER, Pierre (1981). Orixás - Os
Deuses Iorubás na África e no Novo
Mundo. Salvador: Corrupio. p. 39-41
3. KILEUY; OXAGUIÃ, Odé, Vera de
(2009). O Candomblé Bem Explicado
- Nações Bantu, Iorubá e Fon. Rio de
Janeiro: Pallas. p. 383-386
4. SALAMI, Adesina Sikiru (2017).
«Orixás Cultuados: Exu» (https://ww
w.oduduwa.com.br/?cont=templo-ex
u) . Oduduwa Templo dos Orixás.
Consultado em 26 de fevereiro de
2020
5. Araujo, Alex Pereira de (17 de agosto
de 2021). «EXU: THE LANGUAGE AS
A CROSSROAD IN BLACK DIASPORIC
CULTURE» (https://www.academia.e
du/51100240/EXU_THE_LANGUAGE
_AS_A_CROSSROAD_IN_BLACK_DIA
SPORIC_CULTURE) . Academia
Letters (em inglês).
doi:10.20935/AL3098 (https://dx.doi.
org/10.20935%2FAL3098) .
Consultado em 25 de novembro de
2021
6. PRANDI, Reginaldo. Nas pegadas do
voduns: de como deuses africanos
do Daomé aclimatados em São Luís
do Maranhão, partindo do Belém do
Pará, vieram a se estabelecer em
São Paulo, devidamente
acompanhados dos encantos do
tambor-da-mina. Afro-Ásia, Salvador,
n. 19/20, p. 109-133, 1997.
7. Jorge, Cícero, MURAD; SILVA (2003).
«Jorge Babalaô: Tambor de Mina no
Maranhão» (https://www.youtube.co
m/watch?v=FT5EQU-TCi4) .
YouTube. Consultado em 26 de
fevereiro de 2020
8. Araujo, Alex Pereira de (17 de agosto
de 2021). «EXU: THE LANGUAGE AS
A CROSSROAD IN BLACK DIASPORIC
CULTURE» (https://www.academia.e
du/51100240/EXU_THE_LANGUAGE
_AS_A_CROSSROAD_IN_BLACK_DIA
SPORIC_CULTURE) . Academia
Letters (em inglês).
doi:10.20935/AL3098 (https://dx.doi.
org/10.20935%2FAL3098) .
Consultado em 22 de novembro de
2021
9. COSTER, Eliane (2011). «A Boca do
Mundo - Exu no Candomblé» (https://
www.youtube.com/watch?v=tcO7fN_
19kY) . Youtube. Consultado em 26
de fevereiro de 2010
10. HELLERN, NOTAKER, GAARDER.,
Victor, Henry, Jostein (2000). O Livro
das Religiões. São Paulo: Cia das
Letras. p. 321
11. BASTIDE, Roger (1961). O
Candomblé da Bahia: Rito Nagô. São
Paulo: São Paulo Editora. p. 220.
12. Fálàdé, Fásínà. Ifá: the key to it’s
understanding, Lynwood, Àrà Ifá
Pub., 1997.
13. ABIMBOLA, Wande. Ifá, an
exposition of Ifá Literary Corpus.
Ibadan, Oxford UniPress, 1976.
14. Sacred Spaces and Religious
Traditions in Oriente Cuba, Por
Jualynne E. Dodson, José Millet
Batista (https://books.google.com.b
r/books?id=ccbqLesFLMMC&pg=PA
190&dq=Em+Cuba,+%C3%A9+chama
do+de+Elegua,+Eleggu%C3%A1+ou+
Eleggua&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUK
EwjEzf35kLfjAhUCA9QKHVpDBkUQ6
AEIMDAB#v=onepage&q=Elegua%2
C%20Eleggu%C3%A1%20ou%20Eleg
gua&f=false)
15. Nei Lopes, Enciclopédia brasileira da
diáspora africana (http://books.googl
e.com.br/books?id=88KI6pZyjDwC&p
g=PA267&lpg=PA267&dq=Legba+na
+Rep%C3%BAblica+Dominicana&sou
rce=bl&ots=6wzhJE7fFM&sig=hF_FM
5ebVgzsnseCMglio-qxe4I&hl=pt-BR&
ei=y7g2TYmBE4qr8AbqtoGxBA&sa=
X&oi=book_result&ct=result&resnum
=1&ved=0CBkQ6AEwAA#v=onepage
&q=Legba%20na%20Rep%C3%BAblic
a%20Dominicana&f=false)
16. Super Interessante: O que é um Exu?
(https://super.abril.com.br/mundo-es
tranho/o-que-e-um-exu/)
17. «Esu is Not the Devil: How a Yoruba
Deity Got Rebranded» (https://www.o
kayafrica.com/yoruba-esu-is-not-the-
devil/) . OkayAfrica (em inglês). 14
de dezembro de 2017. Consultado
em 17 de janeiro de 2022
18. «ÈṢÙ IS NOT SATAN; WHO ÈṢÙ IS
AND WHO HE IS NOT» (https://alamo
jayoruba.com/esu-is-not-satan-who-e
su-is-and-who-he-is-not/) . Alámọ̀já
Yorùbá (em inglês). 4 de janeiro de
2019. Consultado em 11 de maio de
2020
19. Adefarakan, Temitope (2008). « 'At a
Crossroads': Spirituality and The
Politics of Exile: The Case of the
Yoruba Orisa». Obsidian. 9 (1): 31–
58. ISSN 2161-6140 (https://www.wo
rldcat.org/issn/2161-6140) .
JSTOR 44489275 (https://www.jstor.
org/stable/44489275)
20. classicfm973. «The Discourse with
Jimi Disu - Professor Sophie
Oluwole» (https://www.mixcloud.co
m/classicfm973/the-discourse-with-j
imi-disu-professor-sophie-oluwole/?p
lay=fb) . Mixcloud. Consultado em
11 de maio de 2020
21. «Is Esu really satan?» (https://web.th
ecable.ng/is-esu-really-satan) .
TheCable (em inglês). 25 de
dezembro de 2018. Consultado em
11 de maio de 2020
22. « "Èṣù" isn't "the Devil"; But You Knew
That Already» (http://blog.yorubana
me.com/2016/12/16/e%e1%b9%a3u
-isnt-the-devil-but-you-knew-that-alre
ady/) . Yoruba Name (em inglês). 16
de dezembro de 2016. Consultado
em 11 de maio de 2020
23. Túbọ̀sún, Kọ́lá (9 de maio de 2019).
«Once again, Èṣù no longer
translates to "devil" or "satan" or
"demon" on Google
Translate.pic.twitter.com/EpW2wm3
Ywv» (https://twitter.com/kolatubosu
n/status/1126419569168519168?s=
20) . @kolatubosun (em francês).
Consultado em 11 de maio de 2020
24. Texto extraído de Aulo Barretti Filho:
"Considerações Finais" pp. 132-133
em “Òṣóòsì e Èṣù, os Òrìṣà Alákétu”.
In: Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu.
Aulo Barretti Filho (org.), pp. 75-139.
São Paulo, Edusp, 2010.
25. idem nota 2
26. Bascom, William. Ifa Divination.
Indiana, Indiana Univ. Press, 1969.
27. Barretti Filho, Aulo. Òrìṣàísmo (http://
aulobarretti.wordpress.com/orisaism
o/) In: Artigos & Textos. (http://aulo
barretti.wordpress.com) Internet,
2012.
28. Barretti Filho, Aulo. “Òṣóòsì e Èṣù, os
Òrìṣà Alákétu”. In: Dos Yorùbá ao
Candomblé Kétu. Aulo Barretti Filho
(org.), pp. 75-139. São Paulo, Edusp,
2010.
Leitura adicional
Para maior conhecimento sobre esta
divindade, recomendam-se os livros:
BASTIDE, Roger. O candomblé da Bahia
- rito nagô. SP: Companhia das Letras.
BENISTE, José. As águas de Oxalá. Rio
de Janeiro: Bertrand Brasil.
BENISTE, José. Orun-Aiye. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil.
VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás.
Salvador: Corrupio.
MOURA, Carlos Eugênio Marcondes
de, Leopardo dos olhos de fogo:
escritos sobre a religião dos orixás VI,
Volume 6 (https://books.google.com.b
r/books?id=GePz23ZpFSwC&pg=PA14
6&dq=esculturas+exu+orix%C3%A1&hl
=pt-BR&sa=X&ei=bnCJVYrFJMGegwTb
54K4Dg&ved=0CCYQ6AEwAA#v=onep
age&q=esculturas%20exu%20orix%C
3%A1&f=false)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Exu_(orixá)&oldid=65250776"