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Curso

Quem Somos

O Templo de Ifá Oriloba, foi


fundado em 2008, após seu
fundador, Babalawo Oriloba
Aworeni Odussola, Carlos
Eduardo Borges, chegar da
Nigéria, após ter passado pelos
vários ritos iniciáticos do culto
tradicional. Fica situado na cidade de Campo Grande- MS , No Jardim
Leblon.
O principal objetivo do Templo de Ifá Oriloba é orientar seus
seguidores ao auto conhecimento e ao equilíbrio do Ori Inú (o Eu
Superior em alinhamento com as energias da natureza. ) , para que
possam alcançar o que existe de mais sagrado na natureza, a Energia
dos Òrìşá, juntamente com a sabedoria e a direção de nossos destinos
guiados por Orúnmilá, através do oráculo Ifá.

Hoje, no Templo de Ifá Oriloba, é realizado um trabalho de cura da


alma e do físico, através de rituais onde o foco principal é o Ori Inú (O
Eu Superior). Este, estando equilibrado e positivo, conecta-se aos
Òrìşá e a Olódùmarè (Deus), consequentemente, todo o restante
caminha.
Para que isso seja possível é oferecido todo o tipo de informação,
treinamento, instrução e esclarecimentos por parte dos sacerdotes, os
quais estão em constante aprendizado para o crescimento espiritual.
A missão dessa casa e de seu Sacerdote é levar aos quatro cantos do
mundo a palavra dos Òrìşá e os ensinamentos de Orúnmilá.
Para que isso se concretize,
Babalawo Oriloba Aworeni
Odussola, Carlos Eduardo e sua
esposa Iyapetebi
Osunfunmilayo, Jheniffer Silva
realizam palestras e workshop
no Brasil e em vários outros
países, onde divulgam e
esclarecem esses objetivos
dentro do culto tradicional
africano.
Realizamos também vários trabalhos filantrópicos de ajuda a
instituições e comunidades carentes.
O Templo de Ifá Oriloba, é com certeza uma grande fraternidade
espiritual de alta magia.
“O conhecimento não é exclusivo para iniciados.
Inicie com o conhecimento ou aprimore o que sabe, aprender é o primeiro
passo para ser bom no que faz!”
-  Ìyápẹ̀tẹ̀bí OsunFunmilayo -Jheniffer Silva

Èṣù é o orixá da comunicação e da linguagem: assim, atua como


mensageiro entre os seres humanos e as divindades, (dentre outras
muitas atribuições). É cultuado no continente africano pelo povo
iorubá[2][4], bem como em cultos afrodescendentes , como no
candomblé baiano,[1][2][3] no tambor de mina maranhense,[6][7] dentre
outros. Apesar do nome idêntico, não deve ser confundido com os
exus da Umbanda (também chamados "exus catiços"), que possuem
cosmologia diferente.
No Brasil, Exu é percebido como um orixá de múltiplos e
contraditórios aspectos, o que torna difícil defini-lo de maneira
coerente.[2] No candomblé, Exu é o orixá mensageiro, um ser
intermediário entre seres humanos e divindades: por essa razão, nada
se faz sem ele e sem que oferendas lhe sejam feitas antes de qualquer
outro orixá
No Brasil
Exu é muito conhecido como o "orixá do lado de fora", como guardião
da parte exterior dos templos, das casas, das cidades e das pessoas. [2][3]
[9]
 Também está intimamente ligado aos caminhos e, especialmente, às
encruzilhadas.[3][10]
Exu também está ligado à sexualidade e fertilidade masculinas. O
caráter sexual de Exu é menos pronunciado do que o de Lebá (vodum
daomeano com características e atribuições semelhantes), mas suas
estatuetas mais antigas apresentam caráter fálico muito acentuado. [3][11]
Na nação angola, Exu recebe o nome de Aluvaiá ou Pombajira.
No candomblé jeje é chamado Lebá.

Africa

Na África, como no Brasil, Exu exerce as


funções de mensageiro e intermediário entre
os seres humanos e as divindades; associado,
assim, com as encruzilhadas. Também
entende-se Exu como o orixá da ordem, do
equilíbrio, da organização e da disciplina,
possuindo forte relação com orixá Òrúnmìlà.
[4]
 Teria ainda recebido de Olódúmarè a
função de guardião do axé.[12]
No continente africano, Exu não é compreendido nem cultuado como
um orixá maligno, e sim "neutro como o próprio axé".[13]

Cuba
Em Cuba, é chamado de Elebará, Eleguá.[14] É uma das deidades
da religião ioruba. Na santería, é sincretizado com o Santo Niño de
Atocha ou com Santo Antônio de Pádua. É o porteiro de todos os
caminhos, da montanha e da savana, é o primeiro dos quatro
guerreiros junto a Ogum, Oxum e Oxóssi.
Tem 201 caminhos, suas cores são o vermelho e o preto e seus
números são 3 e 7. É o comunicador e Ifá lhe deu quatro búzios para
falar com ele. Ele está presente no início da vida e na hora da morte.

Haiti
No vodu haitiano, é chamado de Papa Lebá e Petro, Maitre
Carrefour ("dono da encruzilhada"). É o intermediário entre os loás e
a humanidade. Está em uma encruzilhada espiritual e dá (ou nega)
permissão para falar com os espíritos de Guinee, e acredita-se que fale
todos os idiomas humanos. Ele é sempre o primeiro e o último espírito
invocado em qualquer cerimônia.
Na República Dominicana, é cultuado como vodum Lebá, e,
em Trindade e Tobago, como Exu.[15]
Demonização de Exu
Na África na época da colonização europeia, ainda no século XVI, o
Exu foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos
colonizadores[16], devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e à forma
como é representado no culto africano. Por ser provocador, indecente,
astucioso e sensual, é comumente confundido com a figura de Satanás,
o que é um equívoco, de acordo com a construção teológica iorubá,
posto que não está em oposição a Deus, muito menos é considerado
uma personificação do mal.
Mesmo porque, nessa religião, não existem diabos ou entidades
encarregadas única e exclusivamente de coisas ruins, como ocorre
no cristianismo, segundo o qual tudo o que acontece de errado é culpa
de um único ser que foi expulso por Deus. Na mitologia iorubá,
porém, assim como no candomblé, cada uma das Divindades (Orixás)
tem sua porção positiva e negativa assim como o próprio ser humano.
Desde a época das primeiras traduções inglesas de palavras iorubá em
meados do século XIX, Èṣù foi traduzido como "diabo" ou "satã".[17] O
primeiro exemplo conhecido disso veio do "Vocabulary of the
Yoruba" de Samuel Ajayi Crowther (1842), onde suas entradas para
"Satanás" e "Diabo" tinham Exu em inglês. Dicionários subsequentes
ao longo dos anos seguiram o exemplo, permeando a cultura popular e
as sociedades iorubá também. Ultimamente, muitas campanhas online
foram criadas para protestar contra isso, e muitos ativistas trabalharam
para corrigi-lo.[18] Também houve um grande número de trabalhos
acadêmicos examinando o erro de tradução.[19][20] A tradução
no Google Tradutor assumiu os mesmos erros de tradução anteriores.
Isso levou a uma série de campanhas on-line[21] até 2016, quando o
linguista e escritor nigeriano Kola Tubosun, então funcionário do
Google, mudou pela primeira vez para conotações menos
depreciativas. Quando as alterações foram revertidas, ele as alterou
novamente em 2019.[22] A tradução de Èṣù para o inglês agora
permanece "Èṣù", enquanto "diabo" e "satan" são traduzidos para
"bìlísì" e "sàtánì", respectivamente.[23]
"Sobre Exu, além de suas atribuições mais conhecidas, embrenhamo-
nos em uma de suas mais complexas e poderosas qualidades –
como O Guardião do Axé – que, recebendo a réplica desta força
neutra de Olodumarê (Fálàdé, 1998, p. 494), coloca-a à disposição de
todos, seja para os homens ou para os orixás, confirmando que Exu de
mal ...., nada tem ..., mas ao contrário, apenas age com justiça. [12]
[24]
 Suas ações para com os seres humanos são altamente benéficas,
auxiliadoras e produtivas para aqueles que fazem uso adequado de seu
livre-arbítrio e que, com retidão, se portam de maneira condigna para
com os princípios e padrões morais e religiosos, seja em relação a si
mesmo, seja em relação ao meio ambiente em que vive.
Recordando uma frase citada: "(...) Isto acontece por que algumas
pessoas erroneamente possuem a convicção que Èṣù é o opositor
Satanás (Fálàdé, 1998, p. 493)"[25] e que, além disso, o que faz com
que os sacerdotes sejam bons ou maus não é o simples fato de
administrar o Axé, e sim a forma que deliberadamente usam este Axé,
podemos dizer que isto é uma questão humana de caráter, e nada tem a
ver com o poder divino do Axé. O que podemos dizer de Exu, que
recebeu e administra a cópia do próprio Asé de Olódúmarè? Exu é
igualmente neutro como o próprio Axé, por isso é o guardião do Axé.
Como Odará recebe, como Elebará, faz acontecer, e como Ojixé
(Òjíṣé). conduz o retorno. Tudo isso é "Exu – Olodumarê assim
determinou." (Abimbola, 1975, p. 3)[13] Será que ele é tão terrível e
mau quanto querem dele fazer? Como ele pode ser tão temível se é tão
neutro como o Axé? Quando narramos o Odù Iwori-Ofun (Bascom,
1969, pp. 310-311)[26], vimos que simplesmente Exu cumpriu seus
desígnios de forma imparcial.
As explanações aqui realizada efetivamente enalteceram Exu, porém,
cabe tecer algumas considerações sobre a absurda questão, mesmo por
sincretismo, de que o Exu seja o diabo das religiões cristãs e/ou o mal
absoluto tratado pelas religiões ocidentais, que diferem totalmente dos
conceitos da religião dos orixás (orixaísmo) (Barretti Fº, 2010)[27],
praticada na chamada Iorubalândia e nas descendentes da diáspora.
Que fique registrado que a religião dos prixás, praticada em qualquer
parte do mundo, independentemente do nome regional adotado,
respeita, mas não reconhece a Bíblia como uma de suas diretrizes
sagradas, tampouco o Alcorão e a Torá. Para os orixaístas, trata-se
apenas de livros religiosos, assim como tantos outros.
O orixaísmo oriundo da tradição oral, portanto ágrafa, apesar de já
contar com muitos escritos, reconhece apenas a "oralidade" dos Itã-
Odu, os Itã-Mimo- Oxá (Ìtán-Mimó Òòṣà; histórias sagradas dos
orixás) como o único "livro ou fala sagrada" a serem adotadas e que
também reconhece os ditames do corpo "literário" do oráculo de Ifá,
os Odu Ifá, cujo governo pertence à divindade Orumilá, portador de
imensa sabedoria e conhecido como Ibiqueji Olodumarê (Ibìkejì
Olódùmarè; a segunda pessoa de Olodumarê).
Conceitos religiosos europeus e asiáticos não faziam parte das
tradições iorubás antes das colonizações, nem das religiões dela
descendentes na diáspora, tampouco antes dos senhores de escravos
imporem aos africanos o catolicismo, entre outras religiões.
As formas deturpadas, aculturadas e sincréticas que impuseram e
continuam a se impor à religião, nos dias de hoje, foram e ainda o são,
os maus frutos decorrentes do processo da escravatura nas Américas e
das colonizações europeias impostas a povos africanos. (Conferir
em: "Os Clérigos Nativos Yorùbá.")
Conceitos cristãos como os de alma, céu, inferno e purgatório
encontraram terreno fértil para se propagar nas já contaminadas
tradições iorubás e de suas descendentes, seja por missionários, seja
por agentes governamentais e seja por autores pertencentes a outras
culturas e/ou crenças que registraram as tradições, os costumes e
religião dos iorubás, escritos e interpretados pela ótica do colonizador
e/ou opressor. E o pior, os registros decorrentes dessas interpretações
(que até hoje continuam) criaram "falsas" tradições, que se tornaram
"verdades literárias inquestionáveis" e vitimam a religião iorubá até
hoje. (Conferir em: Dos Yorùbá ao Candomblé Kétu – Os Autores)
Um fato muito importante e que deveria ser totalmente condenável é
que sempre que se estuda ou se faz pesquisa no campo das religiões
comparadas, os parâmetros e os referenciais são sempre os
do cristianismo, islamismo e outras religiões aplicados à religião
tradicional dos iorubás. A recíproca, infelizmente, nunca é verdadeira,
pois, se assim o fosse, teríamos inúmeras e novas variáveis a serem
avaliadas, para o bem da religião tradicional iorubá e de suas
descendentes." (Barretti Fº, 2010, pp. 132-133) [28]
5 Mentiras Sobre Èsù
1 – Èsù representa o Diabo, pois Òsálá representa Jesus!
O sincretismo, algo que muitos religiosos hoje estão lutando
contra, acabou criando essa imagem de que cada Òrìsá tem um
correspondente aos santos católicos. Cada santo foi sendo
associado a um Òrìsá, mas quando chegaram em Èsù…

Por causa das lendas populares e outras até que realmente existem
no corpo de poemas de Ifá; por causa de seu temperamento e
peripécias, esse Òrìsá acabou sendo associado ao Diabo. Piorando
a situação, nas giras de Exú (note como mudei a escrita), o nome
do Òrìsá passou a ser associado ao chamado povo de rua e suas
cantigas sempre exaltando o diabo, satanás e demais demônios
cristãos.

 Èsù não é Diabo. Diabo, Satanás e outros demônios são


pertencentes a outra cultura. Na cultura nigeriana e no Candomblé
não há a figura de um Òrìsá do mal, pois na verdade os Òrìsá
ajudam os humanos em terra. (Simplificando)

2 – Èsù Inimigo dos Òrìsá


Um trecho de um antigo Orikis diz que Èsù Oota Òrìsá. No afã de
traduzir a palavra, muitos logo acharam: “Èsù inimigo dos Òrìsá”
e logo, também, associaram inúmeras lendas para ratificar tal
frase

Ota = pedra sagrada dos Òrìsá


Òtá = Inimigo, adversário, antagonista
Olópàá = policia.
Há uma corrente que diz que a palavra foi corrompida e a
tradução correta seria Èsù olópàá Òrìsà – Èsù polícia dos Òrìsá,
no sentido de ser aquele que vigia os atos, está sempre
acompanhando tudo que acontece.

aqui há vertente e vertentes, mas não vejo Èsù como inimigo de


Òrìsá… sendo ele mesmo um!

3 – Errado iniciar alguém a Èsù. Não se raspa pessoas de Èsù!


Entrevista dada por Chefe Kayode Idowu Esuleke, Baale Èsù
de Osogbo

Quando ele menciona seu sobrenome, arrepios prontamente


tomam conta de todo o seu corpo. E como ele explica, tocando a
mão ao solo – esse é o òrìsà das reviravoltas e aquele que fica
plantado a frente da sua casa.
Conheça Chefe Kayode Idowu Esuleke, Baale Èsù de Osogbo e
chefe de todos os adoradores Èsù e Egungun na capital do estado
de Osun.  E ao contrário do que reza algumas lendas, quem é de
Èsù não necessariamente tem a cabeça em forma cônica como já
se ouviu falar por ai em alguns Candomblés!
Baale, uma cidade Yorùbá, é o governante tradicional e líder da
comunidade.
Esta tarde, ele está em um tradicional ágbada branco e azul. Uma
marca verde em que Baale Èsù de Osogbo é corajosamente
inscrito paira sobre seu pescoço em uma espécie de colar.
Entre os cristãos e muçulmanos, Èsù, a divindade, o òrìsà que
este homem serve tão respeitosamente, é considerado como
Satanás, o diabo, a mais vil das criaturas. Então, por que alguém
iria orgulhosamente ostentar um título que ele anuncia como líder
de homens e mulheres que adoram o diabo? Ainda mais em uma
terra que possui tantos cristãos e muçulmanos.
Mas ele diz que não há correlação entre Èsù e Satanás. E que
ele é sumo sacerdote de Èsù. Baale Èsù diz que suas esposas
praticam o cristianismo e o islamismo. Uma delas foi mesmo a
Meca em peregrinação em cinco ocasiões diferentes, diz ele. E
não há falta de harmonia no lar apesar de cada uma ter um culto
diferente.

“Èsù não é Satanás, nem é o diabo “, explica o senhor idoso com


um Inglês impecável. “Èsù é uma divindade tradicional Yorùbá.
Você tem pessoas adorando Sàngó, Ògún e outros. Só pessoas
ignorantes veem Èsù como Satanás.”

Este homem relata:


“A perspectiva com que vemos Èsù difere totalmente da
realidade. Elebará ou Esulaalu Laaroye difere de Satanás.
Bispo Ajayi Crowther, quando estava tentando traduzir a versão
em Inglês da Bíblia para Yorùbá, colocou Lúcifer, mas ele
também não sabia como chamá-lo em Yorùbá. Este era um
homem que tinha sido terrivelmente abusado pelos senhores de
escravos. Ele tinha sido movido em torno de várias partes do
mundo em navios negreiros. Ele não sabia o que estava no chão
daqui sua terra. Foi por isso que ele disse que Lúcifer é Èsù.”

“Os cristãos dizem que Èsù deu a Adão e Eva uma fruta para
comer no Jardim do Éden, a maçã no caso. Depois que Adão e
Eva comeram o fruto, seus olhos se abriram e eles se tornaram
civilizado. Eles sabiam que estavam nus e tinham que ir
encontrar algumas roupas para vestir.”

Se esta história for verdadeira, o que estava errado com eles? O


crime que Èsù cometeu foi ter ajudando as pessoas a se tornarem
civilizadas? Ninguém foi capaz de responder a essa pergunta.
“Eu quero dizer-lhe que Èsù é a polícia dos òrìsà, das
divindades. Ele não é segundo a nenhum deus, sempre o
primeiro. Os outros deuses o respeitam por causa de sua
honestidade e decisão firme. Uma vez que ele tenha tomado uma
decisão, ele não muda e nada o faz mudar.”

Você tinha pensado que este homem seria um personagem


iletrado, mas você está obviamente errado. Ele ainda informa que
ele é convidado regularmente para entregar trabalhos em
universidades americanas e europeias. “Muito em breve, eu
estarei indo para os Estados Unidos para entregar uns papéis de
mestrado e doutorado “, diz ele.

Família e Religião

Uma outra coisa boa sobre Chief Esuleke é que ele não impõe sua
religião em sua família. Suas esposas e filhos, diz ele, são livres
para professar qualquer fé que elas queiram – um belo exemplo
para seguirmos no Brasil.

“Eu tenho três esposas “, diz ao repórter. “Minha primeira esposa


é cristã, minha segunda esposa é cristã também e minha terceira
esposa é muçulmana. Ela é uma Alhaja. Ela foi a Meca cinco
vezes.”
Então por que ele permite que suas esposas pratiquem o
islamismo e o cristianismo, quando ele não acredita nessas
religiões “Por que não? “, Ele questiona. “O que isso tem a ver
comigo? Eu lhes dou a liberdade de religião, liberdade de
associação e liberdade de crítica construtiva. Existem mil
maneiras de fazer pedidos a partir do seu Deus. Há pessoas que
vão colocar um animal para baixo e dizem que é o seu deus. E
Deus ainda responde suas orações. Você nunca pode
compreender a Deus. É por isso que quando vejo pessoas dizendo
que estão lutando por Deus, eu sei que deve estar louco e precisa
urgentemente de um psiquiatra para examinar suas cabeças.”
Se o rei de adoradores Èsù que é liberal, você quer saber por que
ele não abraçar o Islã ou o cristianismo como muitas pessoas em
sua cidade natal?

“Eu li a Bíblia de dentro para fora”, ele começa. “Em 1959, eu


passei nos exames do Alcorão também. Então eu conheço ambos
os livros. 
Essas pessoas vêm e banalizam nossos cérebros. Eles levaram
tudo da nossa cultura e da nossa herança para longe e nos deu
alguns livros para ler. Essas são coisas que não são muito
peculiares para nós na África. Depois eu fui para a esquerda e
para a direita, mas permaneço no centro. Tudo isso a corrupção,
o nepotismo, o ódio e outros atos anti-sociais, não temos isso em
nosso próprio sistema. Se você vai ser honesto, você está fora. Se
você não jogar o jogo deles, vão jogá-lo fora. Se você olhar ao
seu redor, existem mil e uma mesquitas em todo o lugar. Igrejas
estão surgindo todos os dias. E ainda, o que você tem?
Assassinato, assalto à mão armada, apenas menciono alguns. Vá
e olhe para a igreja e a mesquita. Confira os nomes. Você nunca
vai ver Esuleke, Ifabunmi, Ifadayisi e assim por diante. Os
nomes que você ouve na igreja e mesquitas são as mesmas
pessoas que roubam o dinheiro público. É por isso que tomei
uma decisão que eu e toda a minha família vai ficar onde há
transparência e honestidade “.

Chefe Esuleke tem uma sugestão para os líderes nigerianos,


serve bastante para nosso país também que passa por um
momento tenso:  a corrupção e outros males que assolam o país
deve terminar, em seguida, os nigerianos devem parar de jurar
pela Bíblia ou o Alcorão.

“Se você é realmente sério sobre o combate à corrupção e outros


crimes, você tem que jurar por Ògún, Èsù ou Sàngó. Estes três
deuses não estão perdoando. Se você jurar por Òsun, Òsun é uma
mulher. Ela perdoa. Mas se você jurar por Èsù agora, o dia que
você roubar um lápis do escritório, Èsù vai atacar quase que
imediatamente. Se você jurar por Sàngó e você roubar, assim que
você vê relâmpagos no céu, você se torna apavorado. Se você
jurar por Ògún, uma vez que você vê um carro vindo em sua
direção, você se fica nervoso. O dia que você começar a jurar
assim, a corrupção vai acabar imediatamente. 

“Quando as pessoas juram, o que deveriam dizer é que, se eu


roubar ou me matar, Deus deve punir-me. Em vez disso, eles vão
mesmo dizer, então Deus me ajude. Você quer que Deus o ajude
a cometer crime? Esse é o problema. Deixe as pessoas
começarem a jurar por Ògún, Èsù e Sàngó. Eu lhe digo, a
corrupção começará a diminuir no país.”
Ele cita um exemplo pronto. Em meados de 1990, o Chefe
Esuleke diz que foi a cerimônia de posse de um vereador em
Osogbo, Governo Local. Na tomada de posse, ele se recusou a lhe
entregar a Bíblia ou o Alcorão.

“Pedi-lhes para trazer uma lâmina ou algo assim. Eu atrasei o


evento para cerca de duas horas. Ele disse que ninguém iria
remover um lápis do escritório, jurando por Èsù sobre a lâmina.
E isso aconteceu. Ninguém roubou nada do governo local. Basta
experimentá-lo. Corrupção será uma coisa do passado, na
Nigéria.”

E essa foi a entrevista dada pelo supremo sacerdote de Èsù. Ela


não é atual, mas mostra como o culto é levado a sério em outras
localidades e nota-se também a harmonia que esse senhor
conseguiu por entre as religiões com suas esposas.
Uma outra característica é como ele é uma pessoa culta, não
abitolada em ideias e acima de tudo com senso crítico respeitoso.
Sim, é possível iniciar uma pessoa a Èsù, basta buscar o
conhecimento necessário para tal. E há diversas pessoas iniciadas
e felizes.

4 – Iniciados a Èsù ou quem a ele deveria ser iniciado são


mentirosos, briguentos, preguiçosos e um monte de coisa
ruim!
Filhos de Èsù atraem confusão”,” filhos de Èsù arrumam briga
por qualquer coisa” e ainda pioram, “filhos de Èsù costumam ter
morte feia!”

Pensamentos como estes mostram que a pessoa tem pouco


conhecimento de mitologia Yorùbá e ainda por cima, baseiam
seus conhecimentos religiosos em informações sem fundamentos
e baseados muitas vezes em revistas sobre Candomblé, alguns
sites também propagam este tipo de conteúdo.

Uma série de fatores forma a personalidade de uma pessoa, não


seria está baseada em ser iniciado a um òrìsà ou a outro. Claro
que a presença de determinadas energias atrai situações, por isso
mesmo não podemos pensar que tudo se baseia nos òrìsà, quando
há por exemplo: odù e seus caminhos!

Não acredite em estereótipos ou arquétipos de Òrìsà, há muitas


outras energias na vida de uma pessoa que podem influenciar.
Traços de personalidades são adquiridos em vivência, genética e
educação!!
5 – Quem é de Èsù e o próprio Èsù não possui Ewo, quizila.
Mais uma coisa comum de ouvir as pessoas debatendo. Dizem
que Èsù é a boca que tudo come, logo não teria Ewo com nenhum
elemento. Ewo ou quizila, é uma proibição de ter algo, tocar em
algo ou consumir algo. Basicamente é uma proibição, um tabu.

Outro pensamento é que os filhos desse òrìsà, subtendendo que


já pacificamos este assunto de iniciação, também não teriam
nenhum tipo de problemas com Ewo de nenhum tipo.
O primeiro erro nestas afirmações se encontra em pouca pesquisa,
desconhecimento dos òrìsà. Este òrìsà realmente aceita diversos
tipos de oferendas, mas cuidado, pois o Adin, óleo do caroço de
dendê, é seu verdadeiro inferno. Inclusive há magias que atiçam
Èsù como este óleo e depois apaziguam com mel ou azeite de
dendê (Não entrarei no mérito, mas conhecedores de magia de Ifá
sabem do que se trata).
O Adin é muito conhecido, mas há quem diga que assobio, limão
e até chuva são quizilas deste òrìsà. O principal mesmo é o Adin!
Ele é um óleo originário do caroço do dendê, não confundir com o
azeite de dendê.

Quanto aos filhos? Bem, um mero e também comum erro de


confundir iniciado com o òrìsà. As quizilas, aversões, interditos
são pessoais e tem a ver com a energia que você porta.
Nenhuma pessoa é como outra, cada qual tem seu odù, cada qual
tem seu caminho e suas lições a serem aprendidas. As quizilas são
energias incompatíveis com a energias da pessoa em si; são
energias que acabam minando as energias boas da pessoa e
sujando sua espiritualidade, atrasando o que de bom poderia vir!

Èsù possui seu Ewo, que é o Adin e outras casas associam outros
elementos. Os iniciados têm suas quizilas pessoais e também
devem respeitar a principal do òrìsà.
EŞÚ - É o princípio de tudo, é o espiral na terra por onde segue todas
as mensagens aos outros Òrìşá, e é o movimento
que nos mantém vivos. Eşú é o tudo e o nada, é o
mensageiro de tudo e de todos. É o equilíbrio da
natureza, sem ele nada poderá ser feito.

A palavra Èsù (Exu) em Yorubá significa "esfera". Exu é o orixá do


movimento. É o fiscalizador do Ase (Axé), das coisas que são feitas e
do comportamento humano. Exu é o Orixá da sexualidade e virilidade.
Tornou-se um dos assistentes de Òrúnmìlà como Èsù Elebará e ainda
Rei de Kétu, sob o nome de Èsù Alákétú.

Mas, o que significa a palavra Elégbára?

A palavra Elégbára significa "aquele que é possuidor do poder


(agbára)" e está ligado à figura de Exu.

Um dos cargos de Exu na Nigéria, mais precisamente em Oyó, é o


cargo denominado de Èsù Àkeró ou Àkesán, que significa "chefe de
uma missão", pois este cargo tem como objetivo supervisionar as
atividades do mercado do rei. Exu praticamente não possui èwós
(tabus) ou kizilas. Ele aceita quase tudo que lhe oferecem. Os yorubás
cultuam Exu em um pedaço de pedra porosa chamada Yangí, ou
fazem um montículo grotescamente modelado na forma humana com
olhos, nariz e boca feita de búzios. Ou ainda representam Exu em uma
estatueta enfeitada com fileiras de búzios tendo em suas mãos
pequeninas cabaças onde ele, Exu, carrega diversos pós de elementais
da terra utilizados de forma bem precisa, em seus trabalhos. Exu tem a
capacidade de ser o mais sutil e astuto de todos os orixás. Diz um oríkì
que: "Exu é capaz de carregar o óleo que comprou no mercado numa
simples peneira sem que este óleo se derrame". Ele é o único Orixá
que faz: "O erro virar acerto e o acerto virar erro".

temos Exu- Alaje para ganhar,


temos Exu Ita - esse Exu é muito forte, ele fica fora das
casas para proteger as famílias, caso tenha
algum mal que queira atingir a família. Exu Ita
previne que forças do mal entrem nas casas.
Exu Elégbára é o exu que ajuda a levar o ebo para
o Orun,
Exu Odara é aquele que você tem
que rezar para que ele leve o ebo para o Orun.
Para quem não sabe tem diferentes formas de
fazer Exu, todos os Exu tem
diferentes formas de ser preparados para que
você receba as mensagens que aquele Exu pode
trazer para sua vida.
Temos também exu para comunidades, exu para
templos é importante ter exu na sua casa para
abrir os caminhos, para tirar o mal, e de muitas
coisas boas para a casa.
Para que vocês saibam a força de exu é tão forte
que quando você acorda pela manhã você deve rezar pra ele te
abençoar.
ifá pode dizer qual é o exu
bom para você. Mulheres podem ter todos os
Exu, na Nigéria são as melhores com
exu.
Para você ter uma boa vida e muito sucesso você
realmente precisa de uma mulher para ajudar
você no caminho espiritual e financeiro.
Exu adora comer Akuko(galo)
Exu come tudo, qualquer coisa que você dá para
exu, exu come, mas cada exu tem algo
pouco diferente um do outro. Exu Alaje gosta de
comer banana ouro, (pequena) Exu Alaje come
mel. Come dendê e come Pombo. Exu Alaje come
Gim (Oti)
Nunca se usa animais femininos para Exu.
Sempre macho.
Exu é o dono deste mundo, Olodumare deu este
mundo para Exu por que ele é bom, honesto e
humilde. Todos os Babalawo tem que dar
comida para Exu antes de comer, tem que
comida para Exu antes de comer, tem que
colocar uma pequena porção do seu prato para
ele para que ele abençoe.

“Eu tenho 6 Èsù na minha casa


que ficam do lado de fora da casa. As pessoas
podem ter mais de um Èsù, quem determina isso
são o oráculo.”
-Baba Ifadapo Elebuibon

Oriki

Ologun eru ooooo


Sa mon rubo kesu mo se awon
Awon bi ologbonrin iwofa
Sa mon rubo kesu mon se awon
Esu mo se wa, omo elomi ni o se
Eni esu n se bo leyin
Iwaju iwaju ni o mo ba oluwa re
Yoo fii omo egbon le
Omolomo ni mo mu lo
Yoo fii omo aburo le
Eni eleni ni mo wa lo
Lagbona mo se wa
Omo elomi ni o se
Ofe bata ku jo lamon lamon
A la mon la mon bata esu
Esu ti o ni se gbogbo wa lode leyiii lailai
Mo se wa , omo elomi ni o se

Song
Ebesu lagbado, ebesu lagbado
Ìyá oni yangan
Ebesu lagbado ( repeatedly)

Oore mii esu loye ka Koko mun gbo


Onile orita odara
Tesu lo ye ka koko mu gbo
Onile orita odara
Tesu lo soro, tesu lo soro
Elebo n se bo
Tesu lo soro
Mo gbebo fun bara
Tesu lo soro
Esu lailu ogo
Tesu lo soro
Onile orita
Tesu lo soro
Elekun n sunkun
Tesu lo soro
Laroye n seje
Tesu lo soro
Oni mi n sun mii
Tesu lo soro
Laroye n sun ifun
Tesu lo soro
O loo laalaa ooo
Tesu lo soro
Alarii afefe
Tesu lo soro
O loo laala ooo
Tesu lo

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