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O Ooni de Ife, Sua Majestade Imperial, 

Ooni Adeyeye Ogunwusi Ojaja


II, durante o festival ofereceu a religião tradicional Yoruba como uma
ferramenta para resolver os desafios de paz e amor na Nigéria e na
África.
O Ooni de Ife, Sua Majestade Imperial, Ooni Adeyeye Ogunwusi Ojaja
II, durante o festival ofereceu a religião tradicional Yoruba como uma
ferramenta para resolver os desafios de paz e amor na Nigéria e na
África.
Estamos aqui nos templos de Osoosi e Obatala para
comemorar. O templo de Osoosi é onde começou a reunião
(religiosa)
Obalesun Obatala Agbaye, Oba OO Daada

Osoosi, hábil caçador e guardião de Obatala (a


divindade da pureza e da sanidade), era irmão mais
novo de Ogun (o deus do ferro).

Osoosi tinha um escravo chamado Ka to ka ki ki


ki, ka fi enu re so le  que pintou a casa de
Osoosi de branco (efun) para retratar a pureza de
Deus e divertiu a todos com cânticos e louvores ao
Todo-Poderoso Olodumare”, disse Oba Daada.

Publicados
 6 anos atrás 
 sobre
 19 de janeiro de 2017
Por
O prototípico progenitor de Oshoosi foi seu pai "Odede"
("Ode" implica 'espaços abertos, fronteiras e "abertura"' no
caráter - especialmente nos personagens de todos os
caçadores guerreiros como Ogun, Oshoosi e (Er )inle em
Yoruba). "Odede", o velho caçador enrugado, transformou as
pessoas dos clãs de caçadores-coletores e acampamentos nas
curvas do rio (postos comerciais) em civilizações agrícolas
baseadas na alimentação, armazenamento e comércio de
grãos - agricultura - entre outras coisas.
https://www.youtube.com/watch?v=BC33Zqyefb4&t=1
Na Nigéria, enquanto Oshoosi é associado principalmente a
praticantes no estado de Ogun, no estado de Oshun, bem
como em Benin (Daomé). Mas ele também é bem conhecido
em Ile Ife. Ele se originou, segundo John Mason (Orin Orisha,
p. 99), em Ikija Ijebu-Ode. Lá, o Ooni da religião Orixá,
Adeyeye Ogunwusi Ojaja II, em 2018, com sede em Ile Ife,
liderou uma venerável celebração de Oshoosi (Veja Nota Final
#2 https: //m.facebook.com/story.php?
story_fbid=1254384184655657&id= 962346807
192731&_rdr).
"Kato-ka-ki-ki-ki-ka-fenu-e-sole" era o nome do escravo de
Oshoosi. Foi ele quem trouxe as cinzas de Oshoosi na Terra
pintando a casa de Oshoosi de branco, em homenagem a
Orisha'nla (Obatala), para cantar, dançar e louvar Olodumare
Em Ife lfe, um poderoso centro urbano espiritual entre os
iorubás, os principais sacerdotes de Obatala servem como
principais sacerdotes de Oshoosi: os Aworo Ose. E assim,
Oshoosi ainda é celebrado na África Ocidental, ao contrário
de algumas visões cubanas desinformadas.

O Oshoosi é uma divindade que se acredita ser o


pai da filantropia e da congregação religiosa pela
pureza e sanidade na terra Yoruba. O festival é
sempre realizado para homenagear Oshoosi e orar
a ele
https://www.facebook.com/watch/?v=375240979834915

Templo de Osoosi em Ile-Ife - Osun State - Nigéria.


Baba Obalufe do Ile Ase Isese Obalufe em Ile-Ife - Nigéria e São Paulo - Brasil. nos mostra
neste vídeo o Obatala Temple em Ile-Ife. Dentro do complexo do templo de Obatala fica o
templo de Osoosi, junto com sua estátua sinalizando-a. O ojubo Osoosi também fica dentro
do complexo de Obatala. Segundo o Baba Obalufe, Osoosi é um dos orisa mais cultuados
em Ile-Ife.
Baba Obalufe ainda fala neste vídeo que Osoosi é irmão de sangue de Ogun, e que ambos
são inseparáveis. Osoosi faz parte do clã dos Ode, da família dos Ode, liderado por seu
irmão mais velho Ogun, sendo Osoosi o segundo.
Em uma conversa que tive com o Baba Faseyi Awogbemi Dada, filho do sumo sacerdote de
Obatala do Obatala Temple, Osoosi teria salvo a cidade de Ile-Ife do pássaro da morte das
Iyami – Eleyes, e que por isso ganhou um lugar de prestígio na cidade, sendo muito popular
e consagrado um orisa poderoso.
Baba Obalufe mostra as árvores de culto à Osoosi ao lado de seu templo. As oferendas à
Osoosi são feitas no pé de Iroko, onde foi feita uma passagem para que os devotos possam
cultuá-lo.
Baba Pele Obasa Obanifa ainda completa que Osoosi é o guardião de Obatala, que todos os
devotos de Obatala em Ile-Ife devem cultuar Osoosi e pedir sua proteção. Para eles, Osoosi
traz a segurança e provê à todos. Em todos os festivais anuais de Obatala na cidade também
é feita a festividade á Osoosi, onde o Ooni-Ife junto ao Arole Oduduwa (sacerdote de
Oduduwa) fazem os rituais exigidos de Osoosi.

Mas a sociedade se tornou fixa e populosa, veio outra época que os versos de Ifá se referem
como a Idade do Oba jegi jegi ( a idade do rei que comia madeira). Esta foi uma a idade do
ferro que pertence a Ògún, a divindade oeste africana da guerra, da fabricação, e criatividade.
Foi Ògún quem fabricou os utensílios de ferro com as quais a violência foi feita para o resto da
criação.Ògún se aliou a Odùduwà para produzir um tempo na mitologia Yorùbá quando a
sociedade fica mais desenvolvida e quando a agricultura, a caça, e a manufatura começou.

Wande

É Ifá que desvenda omo o mundo se parecerá,

Irèmòjé, a canção de Ògún, conta a origem das cidades.

Osamaro obra completa

Divindade do Infortúnio, o mais poderoso de todos eles, estava por perto. Sua primeira escala
foi na casa de Ògún. Ele encontrou Ògún em sua oficina e rapidamente o transformou em
folha e o embolsou.

Segunda tentativa

Foi Elenini a divindade do infortúnio quem propôs que a Ògún, o engenheiro, seria dada a
primeira tentativa. Ògún aceitou o desafio e decidiu sem demora partir para a missão. Este é o
motivo porque ele é considerado como o descobridor de caminhos, o desbravador do
universo.

Eles comeram as lascas apenas para alegrar seus corações, mas só aguçaram seus tubos
digestivos. Com 14 dias ele tinha perdido mais da metade de seus seguidores mortais para a
inanição.
Como Ògún, Olokún também partiu sem fazer as preparações adequadas para a viagem.
Chegando na terra, os seguidores da divindade da água também lhe perguntaram o que eles
iriam comer e ele lhes deu água para beber, a qual falhou no fornecimento de nutrientes.
Como seus seguidores estavam se tornando escassos devido à inanição, Olokún, como Ògún,
retornou ao céu para informar do fracasso de sua missão

Òrìsà Ìja é cultuado em várias regiões das terras Yorùbá, mas o conhecimento
que vou transmitir hoje foi passado pelo Oluwo Ifádáre Ìyówùú, Babalawo na
cidade de Oyo.

Durante as prescrições de Ifá no Ilè, fui surpreendida com alguns Òrìsà que eu
tinha lido aqui e acolá, mas que nunca tinha tido um contato mais aproximado,
dentre eles: Òrìsà Ìja.

Diante da nascente dos séculos e da história dos Òrìsà dentro do povo Yorùbá,
não somos ninguém, e precisamos sentar para aprender, sabendo exatamente
qual é o nosso lugar: O de aprendizes. Sendo assim, hoje vou compartilhar um
pouco do que aprendi.

Òrìsà Ìja é irmão de Ogun e de Osoosi, e é também um grande guerreiro, eles


são filhos da mesma mãe (não fica claro nos versos se são biologicamente
irmãos ou se fora criados juntos), onde Ogun é o mais velho, Ìja é o do meio e
Osoosi o mais novo. Todos eles fazem parte da Egbe Ode, a comunidade de
caçadores em que cada um dele caça com uma arma. Enquanto Ogun caça
com ìban, Òsóòsí caça com ọfà e ìjà caça com idà.

) No Odù Ifá Ògúndá Bede (Ogunda Ogbe podemos encontrar um pouco sobre
Òrìsà Ìja:

Ogbagbara Wọle
Oku ati yọ
Adifafun fún Ògún oníjà oole
Abu fún Ija ọmọ onídà lakọ onídà lakọ
Adifa fún Òsóòsì ti ṣe ọmọ ikanyin won lenje lenje
Eléyìí tí yóò tafa tí yóò sì pa igba eran beerebe

Ogbagbara Wọle
O ku ati yọ
Babalawo consultou Ifá para Ogún, o lutador da guerra árdua
Também consultou Ifá para Ìja, aquele que tem o pasto sob sua custódia
E também consultou Ifá para Òsóòsì que atirava uma flecha para matar 200
animais.

Inicio dizendo que, feiticeiro em iorubá é Oṣó (Oxô) e não Ọ̀ ṣọ́ (Óxó). Oṣó entre os iorubás
é todo homem que é pactuado no culto de Ìyámi Òṣòròngà ou todo homem que pratica
“magia negativa”, feitiçaria, este termo não é bem visto entre os iorubás, assim como o
termo Àjẹ́ (feiticeira/bruxa). Ọ̀ṣọ́ entre os iorubás significa tanto vigilante/vigia, que
também é chamado de Ẹ̀ ṣọ́, quanto adorno, enfeite. Os caçadores (Ọdẹ) em terras iorubás
possuem além do hábito de caçarem e trazerem o sustento paras as famílias, aldeias e
cidades, o hábito de vigiar, guardar aldeias e cidades iorubás, o verbo vigiar, ficar de olho,
em iorubá é “ṣọ́”, que gera o substantivo “Ẹ̀ ṣọ́/Ọ̀ṣọ́” = vigilante, vigia, guarda.
Ọ̀ṣọ́tókanṣoṣo, que significa “Vigilante de somente uma (flecha)“, era o nome do caçador de
Ìrẹ́mọ (em Ilé Ifẹ̀) que matou o pássaro das Ẹlẹ́yẹ que pousou no teto do palácio de
Odùduwà em Ilé Ifẹ̀, Ọ̀ṣọ́ọ̀sì foi um título dado à Ọ̀ṣọ́tókanṣoṣo em consequência deste ato.
Ọ̀ṣọ́ọ̀sì vem de Ọ̀ṣọ́wùsì, significando “Vigilante/Vigia famoso/popular”, pois, foi isso que
Ọ̀ṣọ́tókanṣoṣo tornou-se após ter livrado o rei e o povo do poderoso pássaro das feiticeiras.
Mais tarde Ọ̀ṣọ́wùsì tornou-se Ọ̀ṣọ́ọ̀s

Na Nigéria, mais preciamente entre a etnia iorubá, os caçadores possuem uma roupa
tradicional de trabalho (caça) que é chamada de "Gbérí Ọdẹ", assim como os fazendeiros
também possuem uma roupa tradicional de trabalho chamada "Gbérí Àgbẹ̀ ".
Uma Gbérí Ọdẹ é composto por vários elementos, dentre eles um fìlà Gọ̀ bì, que possui a
forma mais alongada e que demonstra que o usuário do mesmo é um CAÇADOR,
CAÇADORA OU CONSAGRADO A UMA DIVINDADE CAÇADORA, pode ser Ògún,
o primeiro, principal e patrono dos caçadores, pode ser Ọ̀ ṣọ́ọ̀sì, pode ser Ìja, pode ser Òrìṣà
Oko, Erinlẹ̀, Lógunẹ̀dẹ, dentre outros. Não existe uma regra que todo caçador tem que vestir
este fìlà (gorro) ou que apenas os consagrados para Ògún devem vestir, há caçadores
(inclusive consagrados à Ògún) por exemplo, que preferem um fìlà Gọ̀ bì mais simples,
denominado Ẹtù. Os Olórí Ọdẹ, líderes das cominidades de caçadores das cidades iorubás,
sempre se apresentam portando lindos e compridos fìlà Gọ̀ bì.

ẸBỌRA O QUE SÃO?


Corre um texto pela Internet, falando que Ẹbọra foram homens e mulheres iorubás que após
sua morte se tornaram Deuses, ou seja ANCESTRAIS DIVINIZADOS, e exemplificam isso
com "Ṣàngó", um rei de Ọ̀yọ́ poderoso e que após sua morte passou a ser divinizado e
cultuado pelo povo.
ERRADOOOOOOOO.
Ẹbọra é uma denominação de espíritos poderosos que existem dentro da cultura tradicional
iorubá, espíritos que vivem em florestas ou em meio a natureza. Algumas familias
acreditam que um ser humano pode virar um Ẹbọra após a sua morte, dada a utilização de
magias poderosas e outras coisas.
Como são espíritos meio caóticos e poderosos. O termo Ẹbọra passou a ser utilizado
também para denominar algumas Divindades PODEROSAS, vide alguns Oríkì de Èṣù,
Ògún, Ṣàngó, Yemọja e Ọ̀ṣun.
Mas isso não significa dizer que um ancestral que se diviniza é um Ẹbọra. Um ancestral
divinizado é um Egúngún (Eégún).
No caso de Ṣàngó, exemplo dado no texto, Ṣàngó (Ayílẹ́ gbẹ́ Ọ̀run) é uma Divindade
primordial criada diretamente por Elédùmarè, um Imọlẹ̀ /Òrìṣà, que teve uma encarnação
terrestre através de Tẹ̀là Òkò (rei de Ọ̀yọ́), filho de Ọ̀rànmíyàn. Ou seja, Ṣàngó já é Òrìṣà
antes de Tẹ̀là Òkò e não depois.

Ìṣẹ̀ṣe/Ẹ̀sìn Òrìṣà Ìbílẹ̀ - Culto Tradicional


Iorubá aos Orixás

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