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Maputo
2022
Bolton dos Anjos Laquimane
Maputo
2022
Índice
1. Introdução........................................................................................................................4
2. Objectivos............................................................................................................................5
2.1. Objectivo Geral................................................................................................................5
2.2. Objectivos Específicos.....................................................................................................5
3. Metodologia.................................................................................................................6
4. Conceito de Distribuição Territorial da População...........................................................7
5. Historial de Distribuição da População Moçambicana.................................................7
6. Distribuição espacial da população em Moçambique...................................................8
7. Redistribuição Espacial da população em Moçambique...............................................9
8. Factores de Distribuição da População de Moçambique.............................................10
9. Conclusão...........................................................................................................................11
10. Referencias Bibliográficas..............................................................................................12
1. Introdução
Quanto à densidade populacional, para o país, havia, segundo o Censo 2007, 25,3
habitantes por km2. As províncias costeiras de Nampula, Zambézia, Maputo-
Província e Maputo-Cidade apresentam as mais altas densidades. Comparado a
1997, a província de Maputo-Cidade capital do país, obteve mais de 426 habitantes
por km2, ao passo que as demais províncias, mais povoadas, obtiveram, em média,
um aumento em 12,2 habitantes por quilómetro quadrado.
Em 1980, a população considerada urbana isto é vivendo nas 12 cidades eram de 1.5
milhões de habitantes; ou seja, de 13.2%, contra 86.8% das zonas rurais. Em 1991,
os 12 centros classificados como cidades, passaram a ter uma população de 2.5
milhões de habitantes. Comparando este valor com cerca de 1.5 milhões de 1980
observa-se um crescimento de 994.894 habitantes para um período de 11 anos, o que
equivale a uma taxa média de crescimento anual na ordem de 4.5%. Contudo, na
década de 90 a distribuição espacial foi influenciada por um conjunto de factores
conjunturais que alteram o desenvolvimento normal da distribuição geográfica da
população. Entre estes factores conjunturais adversos, a guerra foi um dos
principais, associados à fraca rede de infra-estruturas sociais e económicas,
principalmente no meio rural, tornando-o extremamente repulsivo, enquanto os
espaços urbanos transformaram-se em centros mais seguros e atractivos. No meio
urbano, a distribuição territorial da população vai progredindo no sentido duma
maior concentração à medida que nos aproximamos do centro urbano. Assim, a
população residente nas faixas peri-urbanas ostentam características de sociedade
rural que se misturam com formas económico-sócio-culturais urbanas.
Para Zelinsky (1969: 59-83) existem três (3) factores que influenciam a repartição
da população a saber: físicos, económicos, e histórico-culturais.