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Índice pág.

Capitulo I:...................................................................................................................................1
1. Introdução.......................................................................................................................1

1.1. Objectivos.......................................................................................................................1

1.1.1. Objectivo geral.........................................................................................................1

1.1.2. Objectivos específicos..............................................................................................1

1.2. Metodologia....................................................................................................................1

Capitulo II: Marco teórico..........................................................................................................2


2. Relevo de moçambique..........................................................................................................2
2.1. A Origem.........................................................................................................................2

2.2. Principais características de relevo de Moçambique......................................................2

2.3. Formas de relevo de Moçambique..................................................................................2

2.3.1. Planície litoral..........................................................................................................3

2.3.2. Planaltos...................................................................................................................4

2.3.3. Montanhas................................................................................................................4

Capitulo III..................................................................................................................................6
3. Conclusão...............................................................................................................................6
3.1. Referências bibliográfica................................................................................................7
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Capitulo I:
1. Introdução

Neste presente trabalho da cadeira de Noções de Geografia Física, tem como objectivo geral
compreender sobre o relevo de Moçambique, e nos objectivos específicos descreveu-se as
principais características de relevo de Moçambique, explicou-se a origem de relevo de
Moçambique, mencionou-se formas de relevo de Moçambique. Onde que o relevo actual de
Moçambique formou-se a partir da acção de numerosos fenómenos endógenos,
principalmente o vulcanismo, e de processos exógenos, como a acção do vento, mar, rios,
chuvas e outros. Quanto a estrutura o trabalho obedece a seguinte ordem: 1º capitulo onde
encontramos as notas introdutórias e os objectivos do trabalho e a metodologia usada na
elaboração do mesmo, 2º capitulo onde é feita a discussão em torno do tema abordado e por
fim 3º capitulo a conclusão e as referências bibliográficas.

1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
 Compreender sobre o relevo de moçambique

1.1.2. Objectivos específicos


 Descrever as principais características de relevo de Moçambique;
 Explicar a origem de relevo de Moçambique;
 Mencionar formas de relevo de Moçambique.

1.2. Metodologia
Para realização deste trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas com auxílio de manuais,
artigos científicos, livros, módulos de disciplina e internet, devidamente citados e as obras
consultadas estão bem referenciados na referência bibliográfica geral.
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Capitulo II: Marco teórico

2. Relevo de moçambique

Segundo Muchango, (1999 p. 28), Relevo- são as irregularidades ou formas que a superfície
terrestre apresenta.

2.1. A Origem

Segudo NONJOLO (2017, p. 33), O relevo moçambicano, formou-se a partir, da interacção


de agentes internos (tectonismo e abalos sísmicos) que são fenómenos endógenos
responsáveis pela formação de montanhas, planaltos e planícies e agentes externos que
sãofenómenos exógenos responsáveis pelo processo de erosão (rios, ventos, animais e plantas,
lagos, glaciares, acção humana, mares e oceanos).

2.2. Principais características de relevo de Moçambique

Segudo INDE (2009, p. 49), Observando o esquema acima é fácil constatar que o relevo do
nosso país se apresenta em forma de escadaria, de Leste a Oeste; partindo da superfície mais
baixa, a planície litoral, passando pelos planaltos, parte intermédia, culminando no degrau
superior, as montanhas. Em certos locais formam-se depressões representadas por vales de
rios, lagos e pântanos.

Para INDE (2009, p. 49) Assim, constata-se que Moçambique possui quatro zonas de altitude:

 As planícies costeiras, até 200 metros de altitude que representam 44% do território.
 Os planaltos médios, entre 200 e 600 metros - 17% do território.
 Os altos planaltos, entre 600 e 1000 metros - 25% do território.
 As zonas montanhosas com mais de 1000 metros de altitude.
2.3. Formas de relevo de Moçambique

Segundo IEDA (2013, p. 28) Em Moçambique distinguem –se três principais formas de
relevo, nomeadamente: planície, planaltos e montanhas. Assim, de uma forma geral, o relevo
moçambicano tem um formato de escadaria, pois, ao caminhar do litoral para o interior do
país, temos três degraus. O primeiro degrau localiza-se ao longo do litoral e é formado por
planícies, o segundo degrau situa-se na zona intermediária e é formado por planaltos, e
finalmente o terceiro degrau no interior formado por montanhas. Para uma melhor
compreensão observe atentamente a seguir a disposição indicada.
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Figura 1: Disposição do relevo de Moçambique

Fonte: IEDA (2013, p. 28)

2.3.1. Planície litoral

Segudo MATOS (1989, p. 98), A planície litoral constitui cerca de 44% do território nacional;
ela desenvolve-se ao longo da costa e forma uma faixa estreita entre a foz dos rios Rovuma e
Zambeze. Na região sul do rio Save, a planície alarga-se, ocupando a quase totalidade da área
- é a chamada Grande Planície Litoral.

Segudo MATOS (1989, p. 98), Toda esta faixa litoral tem características altitudinais
homogéneas, não apresentando depressões ou elevações pronunciadas. Na planície
distinguem-se altitudes que variam entre os 0 e os 100 metros, junto do litoral, e entre os 100
e os 200 metros, mais para o interior, É comum destacar, ao longo dos vales dos principais
rios, depressões de acumulação (ou planícies de inundação), nomeadamente:

 Planície do Incomáti,
 Planície do Limpopo,
 Planície do Save,
 Planície do Búzi,
 Planície do Lúrio,
 Planície do Lugela,
 Planície do Messalo,
 Planície do Zambeze

A planície litoral é constituída por formações sedimentares – trata-se de dunas recentes por
vezes desmanteladas pela erosão.
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2.3.2. Planaltos

Segudo MUCHANGOS (1999, p. 114) Em Moçambique, os planaltos ocorrem em superfícies


aplanadas cujas altitudes variam entre os 200 e os 1000 metros. Este tipo de relevo ocorre
principalmente nas regiões centro e norte do país, sobretudo nas províncias de Niassa,
Nampula, Tete, Zambézia e Manica, constituíndo o Planalto Moçambicano. Desenvolvem-se
no país duas superfícies planálticas: os planaltos médios (com altitudes que variam entre os
200 e os 600 metros) e os altiplanaltos (com altitudes superiores a 600 metros).

A principal característica do Planalto Moçambicano é a ocorrência de «inselbergs», montes


residuais de altitudes variáveis.

Segudo MUCHANGOS (1999, p. 114) Os principais planaltos de Moçambique são:

 Planalto Moçambicano: Localiza-se nas províncias da Zambézia e Nampula. Nesta


região os planaltos possuem altitudes que variam de 600 e 1.000 metros de altitudes. A
principal característica do planalto Moçambicano é a ocorrência de “inselbergs”
designados por montes ilhas ou residuais.
 Planalto de Niassa - localiza-se na província de Niassa ao longo do lago Niassa;
 Planalto de Mueda – localiza-se na província de Cabo Delgado;
 Planalto de Chimoio– Localiza-se na província de Manica junto à fronteira com
Zimbabwe;
 Planalto de Marávia - na província de Tete junto à fronteira com Zâmbia;
 Planalto de Angónia – na província de Tete junto à fronteira com Malawi;
2.3.3. Montanhas

Segudo IEDA (2013, p. 33) “As montanhas representam formas de relevo com altitudes
superiores 1000 metros. Formam faixas não contínuas, isoladas, constituindo apenas 5% do
território nacional. As superfícies montanhosas localizam-se principalmente nas províncias de
Niassa, Zambézia, Tete e Manica.”

As formações montanhosas, em geral, localizam-se nas regiões fronteiriças e apresentam-se


de uma forma mais ou menos dispersa.

Para INDE (2009, p. 53) Do norte a sul distinguem-se as seguintes formações montanhosas:
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 Em Niassa, onde as elevações montanhosas possuem um formato de um Ipsílon (Y),


constituindo uma cadeia ou sistema Maniamba-Amaramba no qual se destacam
montes como: Jéci ( 1.836m), Mitucuè (1.803m), Sanga (1.79 m), Chitagalo (1.803m),
Chissindo (1.579m) e Txingeia (1.787 m).
 Na Zambézia, formações Chire-Namúli com montes como: Namúli (2.419m),
Chiperone (2.054m), Inago (1.807m), Mabu (1.646m), Tumbine (1.542m), Derre
(1.417m) e Mongue (1.043m).
 Em Tete, os montes (Planaltos da Marávia-Angónia) estão na sua parte Norte nas
cercanias da fronteira com o vizinho Malawi, o destaque vai para os montes:
 Domuè (2.096m) e Chiobuè (2.021m).
 Em Manica, Escarpa do mesmo nome ou maciço de Chimanimani junto à fronteira
com o Zimbabwe, é neste maciço, onde se localiza o monte mais alto do país, o Binga
(2.436 m de altitude, no Distrito de Sussundenga), (35 km ) de comprimento e uma
largura que varia de (8 à 10 km) e dista da cidade de Chimoio em cerca de 80 km,
Serra Choa (1.844 m).
 Ainda nesta província localiza-se o maciço de Espungabera com uma altitude
aproximada de 1.000m, separando Chimanimani da Serra da Gorongosa (Sofala) com
altitude máxima de 1.863m (Muchango, 1999: 29-30).
 Na região Sul do país não existem formações montanhosas propriamente ditas em
função da sua altitude, contudo, caímos numa ilusão quando olhamos para a cadeia
planáltica dos Libombos por se situar numa região predominantemente plana, pois, na
verdade não passa de um altiplanalto com apenas 802 m de altitude (monte
M’ponduíne) em Namaacha , junto à fronteira com a Swazilândia e a África do Sul.

Figura 2: Relevo de Moçambique


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Fonte: Bila & Fondo (2010 p. 32)

Capitulo III
3. Conclusão

Com o trabalho concluiu-se que grande parte dos objectivos traçados foram alcançados, e foi
possível entender que o relevo actual de Moçambique formou-se a partir da acção de
numerosos fenómenos endógenos, principalmente o vulcanismo, e de processos exógenos,
como a acção do vento, mar, rios, chuvas e outros. O relevo do nosso país se apresenta em
forma de escadaria, de Leste a Oeste; partindo da superfície mais baixa, a planície litoral,
passando pelos planaltos, parte intermédia, culminando no degrau superior, as montanhas. Em
certos locais formam-se depressões representadas por vales de rios, lagos e pântanos.
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3.1. Referências bibliográfica

BILA, Helena e FONDO, Jeremias Luís. Geografia. 10ª Classe. ed


Person., Maputo. 2013

IEDA. Material de Estudo da Geografia. Índia. 2013

INDE. Atlas de Moçambique. Editora Nacional de Moçambique. S.A. Maputo. 2009

MATOS, M, Ramalho. A Terra, Planeta Dinâmico. Edições ASA. Porto. 1989

MUCHANGOS, Aniceto dos, Moçambique Paisagens e Regiões Naturais, edição do


autor, s/l, 1999

NANJOLO, Luís Agostinho e ISMAEL, Abdul Ismael. Geografia. Texto Editores.


Maputo. 2007

NONJOLO, Luís Agostinho; ISMAEL, Abdul Ismael. G10 - Geografia 10ª Classe. Texto
Editores, Maputo, 2017.

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