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Alentejo Central

Trabalho realizado por: Mariana Nunes Nº12 / Letizia Pereira Nº9

10ºE, Professora Elisa Coelho

Disciplina: Geografia

Ano Letivo 2022/2023


Índice

Introdução …………………………………………………………………………………………… 3

1. Enquadramento Geográfico……………………………………………………………….. 4

2. Estrutura etária ………………………………………………………………………………5


2.1. Índice de dependência de idosos……………………………………………………..6
2.2. Índice de envelhecimento……………………………………………………………...7
2.3. Índice sintético de fecundidade……………………………………………………….8
2.4. Saldo migratório………………………………………………………………………...9

3. Comportamentos sociodemográficos…………………………………………………….10
3.1. População ativa………………………………………………………………………..10
3.2. Nível de instrução……………………………………………………………………..11
3.3. Situação perante o emprego…………………………………………………………12

4. Problemas sociodemográficos e medidas para rejuvenescer e valorizar a


população…………………………………………………………………………………..12

5. Conclusão…………………………………………………………………………………..13

6. Bibliografia………………………………………………………………………………….14

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Introdução

● Este trabalho fala-nos sobre a Sub-região Alentejo Central.


Ao longo do trabalho são abordados vários temas importantes tais como a estrutura
etária e os comportamentos sociodemográficos, alguns indicadores,os
problemas sociodemográficos e as medidas para rejuvenescer e valorizar a
população.
Através disto iremos ver a conclusão que podemos retirar.

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A estrutura etária e os comportamentos
sociodemográficos

1. Enquadramento Geográfico

● O Alentejo Central (NUTS III) é uma sub-região portuguesa situada no sudeste do


país, pertencendo à região do Alentejo.Tem uma extensão total de 7.393 km2,
152.511 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 22 habitantes por
km2.

● Está composta por 14 municípios e 69 freguesias, sendo a cidade de Évora cidade


administrativa e o principal núcleo urbano da sub-região.

● Évora é a maior cidade e o maior município do Alentejo Central, sendo limitada a


noroeste com o Lezíria do Tejo, a norte com o Alto Alentejo, a leste com a região
espanhola da Estremadura, a sul com o Baixo Alentejo, a sudoeste com o Alentejo
Litoral e a oeste com a Área Metropolitana de Lisboa.

Fig.1- localização da sub-região

Fig.1- Localização do Alentejo


Central

Fig.2- Localização de municípios do Alentejo Central

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INDICADORES:

2. Estrutura Etária

Fig.3- Gráfico da Estrutura Etária

Definição:
● Intervalo de idade, em anos, no qual o indivíduo se enquadra, de acordo com
o momento de referência.

Descrição do gráfico:
● Podemos concluir que o total de grupos etários é bastante alto, de todos
os grupos etários representados no gráfico o “mais elevado” é o grupo etário
35-39(adultos) e os “mais baixos” são os grupos etários 0-04(jovens) e 85
ou mais(idosos),ou seja podemos concluir também que existe uma estrutura
etária envelhecida.

Consequências:
● Existem várias consequências tais como a diminuição da mão de obra
laboral,problemas no pagamento de pensões e reformas e o aumento de
gastos com saúde e assistência social a idosos, entre outras

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2.1. Índice de independência de idosos

Fig.4- Gráfico do índice de independência de idosos

Definição:
● Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como
o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de
pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos (expressa
habitualmente por 100).

Descrição do gráfico:
● Com isto podemos concluir que ao longo dos anos o valor foi subindo (De 2001 a
2009 houve uma “alta” subida, de 2009 a 2020 houve uma ligeira subida e de
2020 a 2022 manteve-se/estagnou).

Consequências:
● Uma das consequências é o decréscimo da população ativa e o aumento da
população idosa, o que leva a que o índice de sustentabilidade potencial
continue a diminuir; Outra consequência do envelhecimento populacional está
relacionada com o número de pessoas que possuem condições de trabalhar
(dependentes da população ativa) e contribuem para o sistema previdencial
local.

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2.2. Índice de envelhecimento

Fig.5- Gráfico do índice de envelhecimento

Definição:
● Relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como
o quociente entre o número de pessoas com 65 ou mais anos e o número de
pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos.

Descrição do gráfico:
● Podemos concluir que entre 2001 a 2009, houve uma subida de 16,5%, entretanto
entre 2009 a 2020, foi sempre aumentando, por fim entre 2020 a 2022, houve um
ligeiro aumento (1,6%).

Consequências:
● A principal consequência do envelhecimento da população prende-se com a
diminuição do número de pessoas que têm condições para trabalhar e que
contribuem para o sistema de segurança social do país (que necessita de
contribuições da população ativa para pagar aposentadorias e pensões); Outra
consequência é a taxa de mortalidade apresentou uma queda importante nos
últimos anos. Os avanços da medicina acompanhados do desenvolvimento de
novos medicamentos, assim como a implementação e ampliação de políticas
públicas de saúde, contribuíram diretamente para a sistemática queda da
mortalidade em diferentes países. Logo, com a diminuição do número de mortes,
as pessoas passaram a viver mais.

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2.3. Índice sintético de fecundidade

● Definição:
Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49 anos de idade),
admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de fecundidade observadas no momento. Valor
resultante da soma das taxas de fecundidade por idades, ano a ano ou grupos quinquenais, entre os 15 e
os 49 anos, observadas num determinado período (habitualmente um ano civil). O número de 2,1
crianças por mulher é considerado o nível mínimo de substituição de gerações nos países mais
desenvolvidos.

Fig.6- Gráfico do índice sintético de fecundidade

Definição:
● Número médio de crianças vivas nascidas por mulher em idade fértil (dos 15 aos 49
anos de idade), admitindo que as mulheres estariam submetidas às taxas de
fecundidade observadas no momento. Resultado da soma das taxas de fecundidade
por idades, ano a ano, entre os 15 e os 49 anos, num determinado período
(habitualmente um ano civil). O número de 2,1 crianças por mulher é considerado
o nível mínimo de substituição de gerações nos países mais desenvolvidos.

Descrição do gráfico:
● No período considerado verificou-se uma tendência de diminuição e aumento
do índice ao longo dos anos. Entre 2001 a 2009 houve uma diminuição de 0,08
por indivíduo, de 2009 a 2011 houve um aumento de 0,11 por indivíduo, entre 2011 a
2013 houve uma diminuição de 0,13 por indivíduo, entretanto entre 2013 e 2014
houve uma ligeira diminuição de 0,02 por indivíduo. De 2014 a 2016 houve um
aumento significativo de 0,22 por indivíduo, entre 2016 e 2017 ocorreu uma ligeira
diminuição de 0,03 por indivíduo, depois entre 2017 a 2019 houve um aumento de
0,11 por indivíduo, entre 2019 e 2020 houve uma diminuição insignificante de 0,02
por indivíduo, entretanto em 2020 a 2021, houve um ligeiro aumento de 0,03 por
indivíduo, e por fim entre 2021 e 2022 houve uma ligeira diminuição de 0,03 por
indivíduo.

Consequências:
● A queda da taxa de fecundidade é consequência de vários fatores, tais como
projetos de educação sexual, planejamento familiar, utilização de métodos
contraceptivos, expansão da urbanização, entre outros.

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2.4. Saldo migratório

Fig.7- Gráfico do saldo migratório

Definição:
● Diferença entre a imigração (entrada) e a emigração (saída) numa determinada
região durante o ano (por conseguinte, o saldo migratório é negativo quando o
número de emigrantes excede o número de imigrantes). Como a maioria dos
países não possui valores exatos sobre imigração e emigração, o saldo migratório é
geralmente calculado com base na diferença entre a variação populacional e o
crescimento natural entre dois períodos.Por conseguinte, as estatísticas sobre
saldos migratórios são afetadas por todas as imprecisões estatísticas nas duas
componentes desta equação, especialmente a variação populacional.

Descrição do gráfico:
● No período considerado, podemos observar uma diminuição variada, com
valores negativos entre 2001 a 2013; de 2013 até 2015 os valores aumentaram
mas continuando com valores negativos; no entanto entre 2015 e 2016 ocorreu
novamente uma diminuição, continuando com valores negativos; entretanto a partir
de 2016 a 2021, ocorreu um aumento significativo, que chegou a obter altos valores
positivos, por fim em 2021 e 2022, houve uma diminuição significativa.

Consequências:
● A principal consequência do saldo migratório é a necessidade do ser humano se
deslocar entre diferentes regiões, motivado por fatores tão diversos como a procura
de emprego e melhores condições de vida, a fuga a catástrofes naturais ou a
deslocação diária de casa para o trabalho e no percurso inverso

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3. Comportamentos sociodemográficos

Indicadores:

3.1. População ativa:

Fig.8- Gráfico da População Ativa

● População ativa: Conjunto de indivíduos entre os 16 e 89 anos que, no período de


referência, constituíam a mão de obra disponível para a produção de bens e
serviços que entram no circuito econômico (empregados e desempregados).

● Descrição do gráfico:
Através deste gráfico, chegamos à conclusão que a população ativa foi sofrendo
alterações ao longo dos anos. De 1998 a 2010 foi aumentando a população ativa,
entretanto entre 2010 a 2016 ocorreu uma diminuição, de 2016 a 2018 houve um
ligeiro aumento, de 2018 a 2020 houve uma diminuição insignificante e por fim entre
2020 e 2022 houve um aumento significativo.

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Fig.9- Proporção da população residente com mais de 15 anos no Alentejo Central por nível
de escolaridade (%) e por concelho, em 2011

● Segundo este gráfico, na Sub-região de Alentejo Central, a proporção da população


residente com mais de 15 anos com o 3.º ciclo do ensino básico ou menos ascende
aos 72,4%, valor ligeiramente inferior ao registado para a região do Alentejo. Já a
proporção de população com o ensino secundário ou mais é no Alentejo Central de
27,6%, o que face a 2001 representa um crescimento de 43,5%.

3.2. Nível de instrução e qualificação profissional:

Fig.10- População residente na NUTS III Alentejo Central segundo o nível de instrução atingido, por
comparação à média nacional, 2001

● A análise do grau de instrução no Alentejo Central revela que o nível de instrução


predominante é o 1º ciclo do Ensino Básico, abrangendo 35% da população total. É
de destacar, igualmente, a percentagem de população que não adquiriu qualquer
grau de ensino, que é, nesta sub-região, equivalente a 19% dos residentes. Por fim,

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destaque para a população que detém como grau de instrução o nível secundário e
superior, representando cerca de 25% do total da população da NUTS III.

3.3 Situação perante o emprego:

● O mercado de trabalho debate-se hoje em dia com alguns desafios resultantes das
dificuldades impostas pelo contexto de crise económica e financeira que se tem
verificado nos últimos anos. Entre 2001 e 2011 (INE), constata-se para o Continente,
e igualmente para a região do Alentejo e para a sub-região do Alentejo Central, o
aumento da taxa de desemprego e o decréscimo da taxa de atividade e da taxa de
emprego, sendo este acréscimo do desemprego e decréscimo do emprego mais
acentuado para a população jovem (15-24 anos). No período 2001 a 2011 a taxa de
emprego jovem no Alentejo Central passou de 41,1% para 26,5% e a taxa de
desemprego jovem que era de 12,8% em 2001 aumentou para 28,2% em 2011.

4. Problemas sociodemográficos e Medidas para


rejuvenescer e valorizar a população

Problemas sociodemográficos:

● Envelhecimento da população, pelo o que podemos ver nos gráficos apresentados


acima ao que pode levar a vários desafios tais como a pressão sobre sistemas de
saúde devido a mais pessoas a precisar de cuidados médicos, escassez da mão de
obra em certos setores e demanda por serviços especificados para idosos, entre
outros.

● Migração de jovens para áreas urbanas em busca de emprego, que pode


resultar de várias consequências tais como o aumento de custo de vida, falta de
habitações acessíveis, desafios de integração social e até mesmo a pressão sobre
os recursos locais, como o transporte e os serviços públicos.

● A consequente diminuição da população, que pode acarretar problemas


socioeconômicos, como um envelhecimento da população, diminuição da força de
trabalho, pressão sobre sistemas de seguridade social e desequilíbrios na economia
devido à menor demanda por mãos e serviços.

➔ Isto pode impactar negativamente a dinâmica econômica e a sustentabilidade


das comunidades locais, a implementação de políticas que incentivem o
desenvolvimento econômico e a fixação de jovens na região pode ser uma
abordagem para enfrentar esses problemas.

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Medidas para rejuvenescer e valorizar a população

Para rejuvenescer e valorizar a população na sub-região Alentejo Central, podemos


considerar algumas medidas, tais como:

Incentivos ao Empreendedorismo: Criar programas e incentivos para estimular o


empreendedorismo, facilitando a criação de negócios locais e promovendo a geração de
empregos.

Educação e Formação Profissional: Investir em educação e formação profissional


adaptadas às necessidades locais, preparando os jovens para as oportunidades de
emprego na região.

Acesso à Habitação: Desenvolver políticas que facilitem o acesso à habitação, tornando-a


mais acessível aos jovens e famílias, incentivando a fixação na região.

Apoio à Agricultura Sustentável: Promover práticas agrícolas sustentáveis, diversificação


de culturas e apoio a jovens agricultores, tornando a atividade agrícola mais atrativa.

Cultura e Lazer: Investir em iniciativas culturais, eventos e infraestruturas de lazer para


criar um ambiente atrativo para jovens e famílias.

Criação de Lares: Investimento e criação de novos lares na região

Entre outros...

Conclusão
Com este trabalho podemos concluir que, temos muita população idosa e, com as
informações retiradas de alguns sites podemos ver que existem muitos
jovens/adultos a emigrar, segundo os gráficos, e isto pode levar a algumas consequências
como por exemplo, muitos idosos poderão enfrentar desafios econômicos devido à
diminuição da força de trabalho e aumento nos custos e cuidados da saúde e ao
mesmo tempo, a emigração de jovens/adultos pode resultar na perda de habilidades e
talentos, afetando o desenvolvimento econômico e social do país de origem. As
soluções que podemos utilizar para a população envelhecida, segundo as nossas
pesquisas, é o facto dos municípios que terão de repensar o apoio aos lares, melhorarem a
qualidade de vida para os idosos, investindo em serviços de saúde especializados, fornecer
oportunidades aos idosos no que toca em atividades físicas, atividades de lazer e ao
convívio social pois sentem-se isolados.

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Bibliografia

● O manual de geografia 10ºAno


● Wikipédia
● https://ensina.rtp.pt/explicador/mobilidade-da-populacao-consequencias/
● https://aia.madeira.gov.pt/images/files/telensino/GEO11_Aula_12_29maio.pdf
● https://pt.slideshare.net/CarvalhoCC/estruturas-e-comportamentos-sociodemogrficos
● https://pt.slideshare.net/ildageo/principais-problemas-e-solues-sociodemogrficos-ada
ptado
● https://www.pordata.pt/municipios
● https://www.cm-evora.pt/wp-content/uploads/2020/10/DiagnosticoSocialAlentejoCent
ra_VF.pdf
● https://www.pordata.pt/db/municipios/ambiente+de+consulta/grafico
● https://www.ccdr-a.gov.pt/docs/desenv_regional/2014-2020/PTD-AlentejoCentral.pdf
● https://www.cm-evora.pt/wp-content/uploads/2020/10/DiagnosticoSocialAlentejoCent
ra_VF.pdf

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