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desenvolvimento?
Trabalho realizado por:
Luís Rodrigues
Pedro Silva
Telmo Teixeira
O mundo está em constante desenvolvimento, sendo notória a evolução
ao longo dos anos. No entanto, as diferentes ideias, os diferentes
regimes políticos, as diferentes oportunidades e capacidades são
entraves a um desenvolvimento mais sustentável.
Neste trabalho iremos abordar as desigualdades entre os diversos
países. A fome, a pobreza, o desemprego e a saúde como fatores que
contribuem para acentuar e determinar os diferentes níveis de
desenvolvimento entre os países.
Uma forma de analisar com mais precisão estas desigualdades é através
A
Nos países mais pobres, como a Índia, a sua população encontra-se em grande parte
subnutrida, prejudicando o seu desenvolvimento tanto do país como da sua população. Por
causa disso, o sistema imunitário destas pessoas é bastante baixo sendo difícil combater
subnutrição doenças como a anemia, osteoporose, raquitismo, entre outros, que são o resultado da má
nutrição. O Sudão faz parte desses países onde encontramos um grande número de
pessoas subnutridas. Após ter conseguido a sua independência, o Sudão tem passado por
nos países do dificuldades económicas e sociais, onde os conflitos com o Norte não têm ajudado a
melhorar esta situação.
Sul e a má No Norte os países defrontam-se com outro problema: a má nutrição. Este resulta da
grande disponibilidade de alimentos, do sedentarismo da sua população, do grande
desenvolvimento tecnológico e do marketing que acabam por aumentar a taxa de obesidade
nutrição nos em cada país. O excesso de alimentos, muitos deles não saudáveis, desenvolve doenças
como a diabetes, os ataques cardíacos, certos cancros, entre outros, que podem levar à
morte. A obesidade também pode atingir os países em desenvolvimento, sendo mais
países do preocupante pois a assistência médica é muito débil e por isso é muito difícil tratar doenças
da obesidade.
Norte Posto isto, existem regiões da África como o Egipto e a Líbia onde a taxa de obesidade
em população adulta é quase idêntica à dos EUA. Isto deve-se ao facto de a população ter
alterado os seus estilos de vida devido à influência cultural de outros países. Assim a
população ingere em maior quantidade alimentos menos saudáveis, como o fast-food, que
normalmente são alimentos mais baratos e acessíveis para estas pessoas os
adquirir. Contudo, os EUA continuam a ser o país onde a taxa de obesidade, tanto em
adultos como em crianças, é a mais elevada.
Pobreza e a saúde: As desigualdades no
acesso à saúde
É do conhecimento de todos o avanço da medicina nas últimas décadas e,
por sua vez, o desenvolvimento de medicamentos cada vez mais eficazes.
No entanto, o acesso aos cuidados de saúde não é igual para toda a
população. Estima-se que todos os anos, pelo menos mil milhões
de pessoas não tenham acesso aos cuidados de saúde que necessitam.
Além disso, devido ao dispêndio de recursos financeiros em serviços de
saúde, cerca de 100 milhões de pessoas encontram-se numa situação
abaixo do limiar de pobreza.
O estado sanitário dos países em desenvolvimento, em muitos casos, é
caótico, e a ajuda prestada pelos países mais ricos não é suficiente. O
contraste entre estes países na área da saúde é muito vincado. Num país
em desenvolvimento, muitas das mortes poderiam ser evitadas através de
uma vacina antecipada, ou através de um antibiótico. Nestes países, cerca
de 22 milhões crianças não têm a acesso a um sistema de vacinação, e por
conta disso, quatro em cada dez mortes são de crianças com doenças
infeciosas, malária, tuberculose, diarreias, ou infeções respiratórias; um
cenário completamente inadmissível caso ocorresse num país
desenvolvido. Do outro lado da moeda, sete em cada dez mortes são de
pessoas com mais de 70 anos.
Pobreza e a saúde: As desigualdades
no acesso à saúde (continuação)
Apesar da vontade e do sacrifício feito por algumas organizações de modo a
melhorar a saúde nos países mais pobres, situações de instabilidade política
ou cenários de conflitos, como uma guerra, são um entrave para a
concretização desta ação.
A pobreza não é o único fator responsável pelas desigualdades existentes na
área da saúde. A fraca organização da assistência médica e a reduzida
formação de técnicos qualificados na área da saúde são aspetos
determinantes para esta desigualdade. Como se não bastasse, a maioria dos
medicamentos necessários para tratar as doenças que afetam as populações
dos países mais pobres são caros e, portanto, não estão ao alcance da maior
fatia deste povo. Com isto, é possível perceber que nos países em
desenvolvimento, enquanto a parte da população mais pobre não tem acesso
aos cuidados de saúde necessários, as classes com mais poder económico
recorrem à medicina privada, evidenciando uma vez mais as desigualdades
no acesso à saúde.
Número estimado de mortes por malária, 2012 (regiões da OMS).
Para ajudar, muitas empresas farmacêuticas enriquecem a um ritmo
acelerado, sem sequer investir na investigação. A OMC (Organização Mundial
do Comércio) já tentou intervir, de forma a tornar do interesse público o
fabrico dos medicamentos. No entanto, esta ação não teve qualquer efeito, e
as grandes empresas farmacêuticas continuam a usufruir dos seus abusivos
privilégios.
As medidas para
Devido às dívidas externas de valor astronómico dos
países mais pobres, o processo de desenvolvimento
destes torna-se cada vez mais difícil, e de igual
melhorar o acesso à modo, o acesso a cuidados de saúde com a mínima
qualidade. Sendo assim, considera-se que a pobreza
Conclusão
Envolvendo o trabalho com os temas dos períodos anteriores, um
mundo de contrastes é o resultado de um mundo policêntrico e de
um mundo fragmentado. Um mundo policêntrico possibilita uma
maior acessibilidade a tudo em geral, no entanto não de forma
equitativa, levando a um mundo fragmentado, um mundo repleto
de desigualdades que por sua vez deflagra num mundo
de contrastes.
No exato momento em que estamos sentados à secretária, em
frente ao computador a escrever a conclusão do trabalho, outro
conjunto de adolescentes está a trabalhar no campo, sem comer
desde a noite anterior.
Manual de Geografia C do 12º
Bibliografia https://www.pordata.pt/
Fim