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ÍNDICE

Pág.

Introdução........................................................................................................................3

Fundamentação Teórica.................................................................................................4

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)...............................................................4

Índice de Gini...............................................................................................................4

Características dos países desenvolvidos...................................................................4

Extrutura etária...............................................................................................................5

Importância da estrutura etária.................................................................................6

Consequências das Estruturas etárias.......................................................................6

Envelhecimento populacional.....................................................................................6

Países em desenvolvimento.........................................................................................7

Práticas de controlar a natalidade.............................................................................8

Conclusão.........................................................................................................................9

Referências Bibliografica..............................................................................................10
Introdução
O desenvolvimento económico ocorre quando uma região apresenta uma
melhoria considerável em relação à qualidade material da população. Neste sentido, o
desenvolvimento da economia apresenta variáveis qualitativas e quantitativas. Porém,
não se deve confundir desenvolvimento econômico com crescimento econômico, visto
que o segundo refere-se somente ao aumento em setores da economia como o resultado
anual do PIB (Produto Interno Bruto).

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Fundamentação Teórica
No início do século XX diversos economistas entraram em discussão a respeito
do conceito de desenvolvimento econômico. Em um primeiro momento, desenvolver a
economia era sinônimo de aumentar a produção e a renda referente à população de uma
região. Porém, após algum tempos foram acrescentados fatores como a melhoria da
qualidade material e do quadro social geral de um país. Assim, só pode ser considerado
desenvolvimento econômico o progresso conjunto e que alcance todos os campos de
uma sociedade. Se um país gera uma renda per capta que aumenta gradualmente a cada
ano, mas apresenta um baixo índice de melhorias e desenvolvimento na direção do
povo, não é possível denominá-lo como desenvolvido.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)


A partir do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano é possível verificar o
desenvolvimento humano dentro de uma região delimitada, fazendo uso da combinação
entre fatores como escolaridade, expectativa de vida e renda per capta. Quanto mais
elevado é o indicador do IDH, maior possibilidade de progresso na economia tem a
localidade em que foi realizada a pesquisa.

Índice de Gini
Por meio do índice Gini é possível medir de que forma a renda de um país
ocorre a partir de sua distribuição para a população. Quanto mais elevado é o Gini, mais
desigual é a distribuição de renda de uma nação.

Características dos países desenvolvidos


Em relação à economia, os países desenvolvidos apresentam um grau de
industrialização bastante elevado, com predomínio dos setores industriais terciário
(atividades do comércio) e quartenário (serviços baseados no conhecimento e
compartilhamento de informação).

Um fator relevante em relação ao desenvolvimento econômico é o Produto


Interno Bruto (PIB), que representa o valor monetário de bens e serviços produzidos por
um país em um ano, sendo um dos principais indicadores do potencial econômico de
uma nação. A renda per capita, que representa a média salarial por pessoa, também é
considerada na classificação de desenvolvimento de uma nação. Nos países
desenvolvidos, o PIB e a renda per capita são altos, e a distribuição de renda é
geralmente homogênea.

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No que diz respeito ao desenvolvimento social, o principal indicador é o Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH), que analisa o desenvolvimento social dos países
com base em quesitos como educação, saúde e renda. É uma referência numérica que
varia de 0 a 1: quanto mais próximo de 1, melhores são as condições de vida no país. Os
países desenvolvidos apresentam elevado IDH, portanto, apresentam boa qualidade de
vida, elevada renda e grau de educação. As taxas de mortalidade e de natalidade nesses
países são baixas se comparadas às de países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.

Extrutura etária
A divisão da população de determinada sociedade por geração de acordo com a
época em que nasceram, ou seja, é uma distribuição de acordo com as idades.
Tradicionalmente, uma população é dividida em três faixas etárias:

 Jovens - Indivíduos de até 19 anos;


 Adultos - Indivíduos com idade entre 20 até 59 anos;
 Idosos - Indivíduos de 60 anos em diante.

Entretanto, devido ao aumento na expectativa de vida da população mundial,


tem-se procurado redefinir essas faixas etárias, uma vez que esse processo acarreta uma
elevação da proporção de pessoas idosas.

Outro fator motivacional para essa alteração, seria a entrada cada vez mais
antecipada dos jovens ao mundo definido como adulto, com a expansão das
responsabilidades e atividades atribuídas a esse grupo de indivíduos, como permissão
para votar ou conduzir automóveis para os maiores de 16 anos e até mesmo
responsabilidade penal, que em alguns países inicia aos 14 ou 16 anos.

Devido a isso, em algumas publicações mais recentes é possível encontrar a divisão das
faixas etárias da seguinte forma:

 Jovens - Indivíduos de até 15 anos;


 Adultos - Indivíduos com idade entre 16 até 64 anos;
 Idosos - Indivíduos de 65 anos em diante.

Além de constatar o aumento da idade média que o envelhecimento da


população promove, também é necessário avaliar a proporção de idosos que a mesma

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apresenta. Dessa forma, faz-se necessário avaliar a distribuição dos indivíduos por essas
faixas etárias, que resulta na estrutura etária da população estudada.

A estrutura etária de uma população é uma forma de conhecer suas


características e pode ser retratada por meio das pirâmides etárias. Além disso, sua
análise é de extrema importância, devido às implicações que a predominância de uma
ou outra faixa etária pode trazer para o planejamento econômico de um país.

Importância da estrutura etária


O conhecimento personalizado da estrutura etária de um país é de fundamental
importância sob vários aspectos, entre os quais podemos salientar:

 Conhecimentos de dados da população para o planeamento do plano


económico-social (orçamento do Estado);
 O conhecimento da necessidade de cada faixa etária em caso de
assistência medica-medicamentosa e social;

Enquanto que os países jovens necessitam de grande atenção nas áreas como
educação e saúde, os países velhos ao contrário, enfrentam problemas de assistência aos
idosos e aposentados. Do ponto de vista profissional, a população de um país pode ser
repartido em duas categorias a saber: população activa e inactiva.

Consequências das Estruturas etárias


Os Governos dos países tendem a preocupar-se com a estrutura etária das suas
populações, recorrendo a Políticas Demográficas, ou seja, uma série de medidas
políticas que se podem aplicar com vista ao aumento ou à dimunuição da Natalidade dos
seus países com vista a regular ou corrigir o comportamento demográfico das
sociedades.

De facto, quer uma população muito jovem, quer uma população muito
envelhecida acarreta uma série de consequências nefastas para os cofres estaduais,
qualidade e bem-estar das populaçoes e até para o meio ambiente.

Envelhecimento populacional
A principal consequência do envelhecimento populacional está atrelada à
redução da chamada População Economicamente Ativa (PEA), ou seja, o número de
pessoas que possuem condições de trabalhar e que contribuem para o sistema
previdenciário local. Por meio do envelhecimento da população, há uma redução da

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mão de obra disponível para trabalho e ainda uma maior pressão sobre o sistema
previdenciário, que carece de contribuições da população economicamente ativa para
pagar aposentadorias e pensões.

Já no que toca às questões diretamente sociais, o envelhecimento populacional


requer dos governos ações de saúde pública que propiciem uma qualidade de vida para
as populações idosas. A oferta de programas de saúde da família, criação de casas de
acolhimento para idosos e projetos de acompanhamento específico para a terceira idade
são ações necessárias para essa parcela da população. Logo, há necessidade de maiores
investimentos nos sistemas de saúde, o que demanda maiores gastos do poder público.

Em contrapartida, um valor baixo do índice de dependência de jovens implica


que no futuro haverá escassez de população ativa e, portanto, produtiva, justificando-se
a adoção de políticas que visem aumentar o número de nascimentos e de jovens. Nos
países menos desenvolvidos, onde a natalidade é elevada, o índice de dependência de
jovens é maior, o que mostra aos decisores políticos a necessidade de investir na área da
educação.

Deste modo, um país com muitos jovens exige investimentos dirigidos a essa
população, tais como creches e escolas. Um país em que, pelo contrário, é evidente o
envelhecimento demográfico, então, as necessidades de investimento devem dirigir-se
para o topo da pirâmide, isto é, para os idosos e para a criação de respostas a nível de
equipamentos de apoio à terceira idade e de apoio ao envelhecimento ativo.

Países em desenvolvimento
Classificar países em desenvolvimento é uma difícil tarefa, visto que não existe
um único critério para se realizar essa classificação. Além disso, os países considerados
“em desenvolvimento” possuem características bastante variadas. Há, por exemplo,
alguns países em desenvolvimento cuja população apresenta elevado padrão de vida, já
outros apresentam população com médio padrão de vida.

Assim, algumas classificações consideram como países em desenvolvimento


aqueles cuja qualidade de vida da sociedade varia entre média e elevada e cujo setor
industrial, por ser recente, encontra-se em desenvolvimento. São, geralmente, menos
industrializados que os países desenvolvidos e mais industrializados que os países
subdesenvolvidos. A economia desses países apresenta dependência das grandes
potências, e a distribuição de renda é ainda heterogênea.

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Quando o Estado, sobretudo em países desenvolvidos, procura incentivar o
aumento da natalidade e o rejuvenescimento da população, é posto em prática um
conjunto de medidas de políticas natalistas.

Entre essas medidas contam-se, por exemplo: o abono de família progressivo


num valor proporcional ao número de filhos; a concessão de licenças de
maternidade/paternidade de maior duração; o pagamento das licenças de
maternidade/paternidade; a maior facilidade de concessão de crédito à habitação para as
famílias numerosas, bem como a criação de infantários públicos e creches gratuitos,
entre outras.

Com estas medidas, procura-se aumentar o índice sintético de fecundidade


(número médio de filhos por mulher em idade fértil, entre os 15 e os 49 anos), criando
incentivos para que os casais tenham mais filhos. Se num país, esse valor for pelo
menos de 2,1 filhos, então diz-se que está assegurada a renovação de gerações.

Práticas de controlar a natalidade.


Em países com menores recursos económicos e com uma estrutura produtiva
incapaz de absorver tanta mão de obra jovem, a necessidade de controlar a natalidade
exige a adoção de medidas de políticas antinatalistas.

O planeamento familiar, a atribuição de benefícios fiscais aos casais que optem


por ter apenas um filho, a penalização fiscal ou anulação de regalias sociais para
famílias numerosas, a distribuição gratuita de meios contracetivos (preservativo,
pílula…) à população jovem, são algumas das medidas postas em prática para travar o
crescimento da população através do controlo da natalidade.

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Conclusão
Depois de uma ardua investigação chegamos a conclusão que o desenvolvimento
da económia e dos países varia com base em quesitos como educação, saúde e renda. O
desenvolvimento da economia apresenta variáveis qualitativas e quantitativas. Em
termos de desenvolvimento, são países desenvolvidos, quer dizer, com economias muito
desenvolvidas, que oferecem à generalidade da população uma boa qualidade de vida.

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Referências Bibliografica
SMITH, A. A Riqueza das Nações: Investigação Sobre sua Natureza e suas Causas. São
Paulo: Abril Cultural, 1982. vol. 1 e 2

https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/43166

http://www.bresserpereira.org.br/papers/2008/08.18.ConceitoHist
%C3%B3ricoDesenvolvimento.31.5.pdf

Pirâmide etária». CENSO 2010. Consultado em 17 de Maio de 2013

VASCONCELOS, Ana Maria Nogales; GOMES, Marília Miranda Forte. Transição


demográfica: a experiência brasileira. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 21, n. 4, dez.
2012 . Disponível em

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