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A beleza do viver

A vida é bela. Vida é, biologicamente, um sistema orgânico com funções que contribuem
para a dinâmica corporal, já, em outra concepção, é não só a parte orgânica, mas também a alma
que Deus deu ao homem. Sendo fé ou ciência, o que se entende por beleza da vida são fatos e
circunstâncias que ajudam no bem-estar e vivência entre seres humanos e entre esses e a natureza.
Essa convergência mostra que o mandamento da bíblia de amor incondicional ao próximo
e o estudo da natureza e relações biológicas apresentam a harmonia como um dos principais fatores
para uma vida boa. A beleza é, por exemplo, ver a simplicidade de fatos grandiosos, como a ntureza
e os ecossistemas, que envolvem a Terra. Suas grandezas estão na simples harmonia em que tudo
acontece no tempo devido. A vida é bela e se expressa também pela pureza de uma criança e pela
sua contemplação do mundo à sua volta, como quando brinca com água, vê seu reflexo e fica
maravilhada. Uma substância tão abundante, mas, em um primeiro contato, a criança pode mostrar a
grandiosidade e a importânica de fatos simples.
Além da maravilha da natureza, são belos também os grandes atos humanos, as ajudas
humanitárias, não só da parte governamental, mas também de cada um e de ONGs que distribuem
grandes quantidades de alimento e constroem escolas, por exemplo. A beleza está em levar nova
perspectiva de vida e esperança para aqueles que são mais prejudicados com a desigualdade atual.
Mesmo com várias concepções, a vida tem uma grande beleza e vê-la, bem como vivê-la,
é ajudar na manutenção de seu equilíbrio, harmonia e bem-estar.
Henrique Hipólito Costa
Turma: Redação Pergamus 2010
(Aprovado na UFSJ no curso de
Engenharia Química em julho de 2010)

Bala Perdida
Todos somos, rotineiramente, vítimas de balas perdidas. Elas representam, de modo geral,
os estigmas causados pelo abuso da violência na sociedade brasileira e refletem a atmosfera de
medo, segregação social e indiferença que assolam nosso país.
Seja nas favelas ou em bairros luxuosos, a violência consiste no desrespeito aos direitos e
à integridade dos indivíduos. Assim, não só a miséria, a fome, a fraca educação e a falta de
oportunidades geram a violência: o foco é certamente a indiferença à vida. Ela tem continuidade
principalmente devido à negligência dos órgãos de defesa pública, que ignoram a ética e banalizam
a violência, formando redes corruptas entre as milícias. Nota-se, portanto, que a violência não passa
de um ciclo.
Tal ciclo, quando formado, torna-se vicioso e resulta, a longo prazo, no uso gradativo de
mais brutalidade e gera uma incógnita no lugar da resolução dos fatores que desencadearam o
processo. Quando um policial – que geralmente já sofre com a violência cotidiana – reage a tiros às
ameaças de traficantes, ele propicia que aumentem sua agressividade, e, assim, paulatinamente,
milhares de brasileiros tornam-se diariamente vítimas dessa guerra irracional.
Portanto, para que não haja mais balas perdidas – e mesmo as endereçadas a alguém -
conceitos como ética e respeito devem ser reforçados e exercidos. Outrossim, é essencial maior
assistência aos policiais com o intuito de modificar o trato com a população e a criminalidade, de
forma que haja menor uso da violência dos dois lados.
Mariana Marlieré Procópio de Souza
Turma: Redação Pergamus 2010
Bala Perdida

A violência e o medo vêm invadindo a vida do brasileiro e não pedem licença para entrar
nas casas, nos carros, no trabalho e em seu cotidiano.
Quando uma bala perdida encontra alguém inocente, ele paga com a própria vida a
impunidade de vários governantes. Isso ocorre porque o dinheiro público não é investido em
educação, segurança, saúde e moradia, mas sim, desviado paras as contas de autoridades e policiais
corruptos. Com isso, a taxa de violência não diminui, pois a educação de qualidade é o meio que
pode transformar o comportamento dos homens, para que aprendam desde cedo a respeitar o
próximo e os direitos de todos.
Outrossim, a população tem convivido com um grande medo, praticamente uma guerra,
em que não sabe se é atingido na ida ou na volta do trabalho. Desse modo, as pessoas se fecham em
casa, sentindo-se mais seguras atrás das grades, trancas e alarmes. Além disso, não só perdem a
liberdade de ir e vir a qualquer hora dia, e principalmente da noite, mas também a sensação de paz.
A violência, como a bala perdida, é real na sociedade brasileira, que não faz qualquer
distinção entre classes sociais, mas que a cada dia faz uma nova vítima.
Coline Hipólito Costa
Turma: Redação Pergamus 2010

Importância da Educação

Para um país progredir, é necessário oferecer uma educação de qualidade para todos os
cidadãos. Com a falta de um nível de instrução, adquirido com estudo, as pessoas não possuem a
capacidade de buscar seus direitos e uma vida mais digna.
É de suma importância a redução da taxa de analfabetismo no Brasil, já que ela não
condiz com o crescimento econômico que o país vem apresentando. Um dos grandes problemas são
as precárias estruturas físicas das escolas, as poucas horas em que as crianças e adolescentes
permanecem nas salas de aula e a deficiência do ensino público.
Existem alguns programas criados pelo governo, com objetivo de melhorar a educação
básica, como o PDE. São iniciativas importantes, todavia é essencial medidas mais eficazes na
educação pública brasileira. A situação em que ela se encontra é lamentável: os professores recebem
baixos salários e o ensino não é de boa qualidade.
É necessária, portanto, uma iniciativa do governo como ponto de partida. Assim, o Brasil
diminui a taxa de analfabetismo, elevada em algumas regiões, e consegue instruir melhor a
população.
Fernanda Ramos
Turma: Redação Pergamus 2010

O valor da vida
A vida tem um valor diferente para cada pessoa, a cada momento. Quando se está bem e
feliz, viver é algo leve e prazeroso, mas, quando se sofre, a existência passa a ser pesada e difícil,
principalmente, se o motivo do sofrimento é uma doença para qual a medicina ainda não tem cura.
Muitas pessoas vivem apenas se apoiando na esperança de que, um dia, serão curadas.
Muitas são as pesquisas que se desenvolvem na tentativa de acabar com doenças como o
câncer e a AIDS, e inúmeros testes já foram feitos, mas, até hoje, nada concreto foi divulgado em
relação a isso. Além da complexidade e dificuldade de se curar certas doenças, outro motivo contém
os avanços dessa área: a máfia das indústrias farmacêuticas, que têm seu lucro obtido
principalmente por remédios usados no tratamento de pacientes que sofrem com tais doenças e
correm sério risco de irem à falência, se forem extintas da humanidade.
Para quem sofre de males desse tipo, no entanto, às vezes, é melhor aproveitar o resto de
vida que se tem, sem fazer o uso de remédios e tratamentos, já que eles apenas prolongam o tempo
de vida, mas não diminuem seu sofrimento diante da situação, já que é praticamente certo que a
cura não vem. Para quem vive assim, o verdadeiro valor não está no tempo de vida que lhe resta,
mas na qualidade e intensidade dela.
Diante disso, fica claro que o valor dado à vida não é o mesmo para todos. Ele muda, e é
determinado pelo meio, momento e situação que se está vivendo, ou, em certos casos, pelo quanto
se pode ganhar ou perder através da vida alheia.
Isabela Cruz de Faria
Turma: Redação Pergamus 2010

O valor da vida
O homem, durante toda a sua evolução, vem tentando superar os obstáculos impostos a
ele, como forma de garantir a sua sobrevivência diante de doenças responsáveis por modificar ou
levar ao fim a vida de inúmeras pessoas e, consequentemente, a de suas famílias.
Mesmo com pesquisas avançadas, ligadas à área da saúde, muitas pessoas diariamente
morrem, vítimas de doenças graves ou brandas, seja por doenças hereditárias, mutações genéticas
ou aquelas em que as pessoas são responsáveis por adquiri-las, por não tomarem as devidas
precauções ou por a doença ser infecto-contagiosa, como as respiratórias.
Por conseguinte, as pesquisas científicas já garantiram a cura de várias doenças,
responsáveis no passado por levar à morte de significativa parte da população, como a tuberculose.
Mas há ainda hoje doenças que, mesmo existindo tratamentos intensivos, resultam apenas no
prolongamento da vida do paciente excluindo-o da possibilidade de uma vida curta, mas saudável e
feliz.
Portanto é imprescindível que o homem continue se dedicando a obter a cura de
determinadas doenças, pensando sempre no valor da vida, e não, na conquista de lucros como a
máfia farmacêutica, que vive do dinheiro gerado por essas doenças, impedindo que a cura seja
propagada.
Gabriela M. P. Carrara
Turma: Redação Pergamus 2010

Busca da qualidade de vida

A busca pela melhora da qualidade de vida e cura de doenças, como a AIDS e o câncer,
dá-se incessantemente no ramo científico. Todavia, essa procura nem sempre visa à boas intenções,
mas, quase sempre, ao lucro.
Milhares de pessoas são acometidas por patologias ou disfunções do organismo que, até
então, não há uma cura ou tratamento específico. Com isso, pesquisadores iniciam trabalhos que
têm como foco a procura da resposta para acabar com o sofrimento da parte adoentada da
população. Nesse processo, indivíduos doentes submetem-se geralmente, a serem cobaias em
algumas pesquisas, o que, quase nunca, ajuda-os, apenas piora ou mantém estável a situação em que
se encontram.
Outrossim, é muito comum que pesquisadores sejam corrompidos em seu caminho,
principalmente por redes farmacêuticas, às quais não querem que a cura de determinadas doenças
seja encontrada, afim de que a venda de alguns de seus remédios não cesse. Tal atitude, que
expressa o egoísmo humano, leva ao sofrimento de inúmeras pessoas e não só aquelas adoentadas,
mas também seus familiares e amigos.
Observa-se a necessidade de encontrar a cura ou tratamento de algumas doenças, o que,
contudo, torna-se impossibilitada pelo egoísmo de parte da sociedade.
Alexandre B. Bravin
Turma: Redação Pergamus 2010

O picadeiro político
A cada quatro anos nos vemos diante de um picadeiro público, onde candidatos a cargos
políticos disputam segundo a segundo de nossa atenção, tentando nos fazer acreditar em promessas
vazias e apresentando campanhas nas quais preferem denegrir a imagem do adversário a mostrar
seus próprios méritos, fazendo-nos de palhaço.
O descaso deles como o que realmente interessa leva-nos a viver num verdadeiro caos
social, imersos numa realidade cruel sem que nos demos conta da gravidade da situação. Somos
reféns da sociedade. Pagamos o preço por sermos ignorantes e, elegendo maus políticos, somos
coniventes com o absurdo. Assistimos a uma infinidade de inversão de valores, - à qual todos temos
direito – aos trapos, com professores despreparados e desmotivados por péssimos salários e a
segurança pública, que também mal remunerada, tornou-se suscetível à corrupção.
Nós nos adaptamos a situações que ficaram perdidas e continuam sem ser solucionadas,
como balas oriundas de armas vindas da escuridão. Não cobramos por melhorias daqueles que
ganharam nosso voto, excluí-mo-nos da responsabilidade. Perdemos o direito de ir e vir, porque a
violência ronda todo canto. Assistimos ao tráfico de drogas roubar nossos jovens e a nossa paz,
tirando vidas inocentes nos constantes tiroteios, e ainda culpamos as balas perdidas.
Enfim, nosso circo de horrores está montado. A lona está erguida e a platéia está pronta.
Já temos até um palhaço. As luzes se apagam e o espetáculo vai começar no exato instante em que
apertamos a tecla e confirmamos nosso voto.
Bruna Aparecida Duarte Fonseca
Turma: Redação Pergamus 2010

Só o amor constrói

O amor é o único caminho para se construir algo inabalável. Tudo aquilo que é feito com
amor e dedicação é aprimorado e pode trazer garantias concretas para o que se deseja construir.
Aquele que é capaz de construir algo na vida com base no amor, como uma família ou
uma carreira, alcança o sucesso. O amor é um fruto do espírito que contém tudo o que é preciso
para se obter uma boa vida. É importante ter alegria, viver bem consigo mesmo e ter paz com os
que estão à sua volta. Ser longânime e benigno é fundamental para enfrentar qualquer situação que
se pode encontrar. A bondade, a fidelidade, a mansidão e o domínio próprio acompanham aquele
que deseja construir o que ama na vida.
Os princípios de vida, baseados no amor, são provenientes de embasamentos religiosos que
diz que o ser humano tem capacidade de amar porque Deus amou primeiro e também por uma
formação familiar, como amor incondicional de uma mãe para com seu filho, que o ajuda na
construção de seu caráter.
Tudo o que for construído em cima de um alicerce, que é o amor, não se abala, pois, apesar
das circunstâncias, o amor pode se manter firme e trazer a verdadeira felicidade.
Coline Hipólito Costa
Turma: Redação Pergamus 2010

Educação em primeiro plano

A educação de alto nível deveria ser a prioridade de todos os países do mundo, entretanto
essa é uma realidade de poucas nações, que atingiram um alto desenvolvimento humano e
econômico através de grandes investimentos em escolas, universidades e capacitação profissional.
Alto investimento público e privado, políticas de incentivo a pesquisas, bons salários aos
profissionais da educação, tudo isso são fatores que levam um país a possuir um ensino de
excelência. E isso é realizado pelo comprometimento do Estado em dar melhores condições de vida
a sua população.
Assim, vimos nascer nações altamente desenvolvidas no campo econômico,
avançadíssimas do ponto de vista tecnológico e social, possuem excelente expectativa de vida,
baixa taxa de natalidade, baixos índices de violência e a inexistência de analfabetismo. Japão e
Alemanha são grandes exemplos de países que se consolidaram como potência mundial através de
uma educação de ponta, mesmo tendo sido destruídos em duas grandes guerras.
Então, para que um país atinja um alto desenvolvimento humano é indispensável
educação em primeiro plano e também a presença do Estado à frente de investimentos que
viabilizem essa realidade e que sejam sólidos e constantes.
Daniel O. P. Tavares
Turma: Redação Pergamus 2010

Educação: Futuro e igualdade

A educação é um fator básico e fundamental para melhores condições de vida e é


importante para diminuir a desigualdade social no Brasil. Ela está ligada à produção de riquezas e
ao futuro das novas gerações.
Segundo estudos do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - , mães, com
baixa escolaridade, tendem a perder seus filhos mais cedo. Esse quadro é comum em famílias
faveladas e submetidas a péssimas condições de vida. Um fato inaceitável como esse é
consequência da má administração do Estado em que há uma distribuição de renda desigual e uma
gravíssima na base do sistema educacional brasileiro.
Resultados desses investimentos mal aplicados pelo governo são perceptíveis através de
elevados índices de mortalidade infantil, principalmente na região nordeste; aumento da
criminalidade, violência e marginalização – sobretudo nos grandes centros urbanos - , em
decorrência das desigualdades sociais; e um comprometimento irreparável ao futuro das crianças,
vítimas das disparidades socioeconômicas, e que não têm acesso aos estudos – item indispensável
para uma vida adulta estável.
É necessário melhorias no segmento da educação, possibilitando a entrada de um maior
número de crianças no pré-escolar e, por mais complicado que seja, igualar a distribuição de renda
no país.
Roberto L. F. Oliveira

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