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A maioria de nossa sociedade é composta por pessoas negras, por mais que
essas pessoas componham a maior parcela da população vemos diariamente nos
noticiários e jornais que estes, no que lhe concerne vivem em constante perigo
social, seja por questões referente ao preconceito, desigualdade ou vulnerabilidade.
Muitas vezes percebemos que dentro da nossa sociedade há uma divisão
hierárquica invisível, por mais que promovam tentativas de mudar esse fato, que
rememora a época da escravidão, torna-se claro uma tentativa de dissimular que
ainda persiste tal visão.
Pessoas negras morrem mais do que pessoas brancas, vendem um ideal de
igualdade que de fato não existe, pois, essa perseguição nos faz regredir ao período
escravocrata. Começa pela falta de direitos iguais, onde um negro tem medo de sair
da sua residência e ser confundindo com um bandido, pois é evidente que uma
pessoa branca não é constantemente abordada pelo famigerado “enquadro” e se
porventura é parada, a polícia não age com hostilidade.
Podemos citar diversos exemplos que escancaram a realidade social,
pessoas negras sofrem com o preconceito na pele, são obrigados a viver as
margens da sociedade e expostos a um perigo social que vai além da violência física
e psicológica, alcançando níveis econômicos e socioculturais.
Dentro desse contexto, considero que o papel do psicólogo nas questões
étnico-raciais possui um caráter além de inclusivo, o de modificação e luta por
direitos igualitários, resgate histórico e cultural.
Podendo operar no âmbito das políticas públicas e assistência social,
contribuindo para desistigmatização e no auxílio em conjunto a essas pessoas,
trabalhando em conjunto e auxiliando para ocorrer a devida apropriação de direitos
conquistados com muito sangue e suor.
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ANEXOS
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Imigrantes e refugiados