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Belo Horizonte
2022
“Na juventude deve-se acumular o saber.
DESENVOLVIMENTO
A pesquisa feita por mim tem como foco os idosos, maltratados, abandonados,
humilhados, hostilizados e que sofrem violência doméstica. Os autores Jorge Felix é
doutor (Ph.D). Criou o Centro de Estudos da Economia da Longevidade, onde vários
estudiosos debatem sobre envelhecimento populacional. É autor dos livros "Viver
Muito" (2011, Editora Leya) e "Economia da Longevidade" (2019, Editora 106 Ideias).
Tem artigos e textos acadêmicos publicados em Buenos Aires, Ontário, Paris, Porto,
Viena, Varsóvia, N.Y. e Londres. Desde 2007, é pesquisador do grupo Políticas para o
Desenvolvimento Humano (PDH) no Programa de Estudos Pós-graduados em
Economia Política da PUC-SP, onde estuda a influência do capital financeiro, economia
internacional, envelhecimento populacional, sistemas de previdência e políticas públicas
para os idosos. Sobretudo, em seus estudos dá ênfase especial a sobre o impacto do
fenômeno da longevidade nas políticas públicas e suas implicações econômicas.
E, Márcia R.S.S. Barbosa Mendes; “A situação social do idoso no Brasil: uma breve
consideração. “ Doutora pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo -
USP - São Paulo(SP), Brasil.
PARA O DEBATE
1. Quais espaços existem para dar voz aos idosos e o exercício do seu protagonismo em
nossos meios de comunicação, sejam públicos ou privados?
2. Quais políticas públicas precisam ser criadas para a superação do abandono do idoso
na sociedade em que vivemos?
CONCLUSÃO
SÍNTESE INDIVIDUAL
O Brasil, até 2025 será o 6º país do mundo com o maior número de pessoas idosas,
segundo dados da OMS. A população brasileira e mundial envelhecem e é crescente a
necessidade de cuidadores e programas de políticas públicas de proteção ao idoso.
E segundo a ONU, Estima-se que o número de idosos, com 60 anos ou mais, duplique
até 2050 e mais do que triplique até 2100, passando de 962 milhões em 2017 para 2,1
mil milhões em 2050 e 3,1 mil milhões em 2100.
Este tema sempre me provocou questionamentos, não só nas questões legais de Direito
Público, mas também sociais e governamentais: O quê se estuda a respeito dos idosos?
Quais legislações resguardam os idosos? Com este trabalho tive oportunidade de
aprofundar um pouco mais sobre o assunto.
Eis o que se segue:
Área Internacional – Direitos das Pessoas Idosas
• Não existia nenhum instrumento juridicamente vinculante que padronizasse e que
protejia os direitos das pessoas idosas. • Na Declaração Universal dos Direitos Humanos
de (1948) não se faz referência explícita às pessoas de idade, mas todos os seus artigos e
disposições devem ser aplicados a toda a sociedade, incluindo o grupo de pessoas com
60 anos ou mais. Área Internacional – Direitos das Pessoas Idosas • O Pacto de Direitos
Econômicos, Culturais e Sociais da ONU (1966) contem referência aos direitos das
Pessoas Idosas no seu artigo 9, que trata sobre seguridade social. • No ano de 1995, o
Comitê preparou o Observatório Geral Nº 6 que indica: “Os Estados Partes no Pacto
devem prestar atenção especial para a promoção e proteção dos direitos econômicos,
sociais e culturais das pessoas idosas”. Sistema Interamericano de Direitos Humanos -
Idoso • O Protocolo Adicional à Convenção Americana de Direitos Humanos, mais
conhecido como o “Protocolo de San Salvador” é, até o presente momento, o único
instrumento vinculante que incorpora especificamente os direitos das pessoas idosas. •
Na Convenção Interamericana Sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos -
2015 A Organização dos Estados Americanos (OEA), em sua XLV Assembleia Geral,
realizada no dia 15 de junho de 2015, em Washington, aprovou e abriu para assinatura a
Convenção Interamericana sobre os Direitos das Pessoas Idosas. O Brasil foi um dos
primeiros signatários da Convenção. Em 2017, após PNAD/IBGE observou-se que o
fenômeno do aumento do número de idosos, aqui no Brasil cresceu exponencialmente
18% em 5 anos e ultrapassava 30 milhões em 2017.A população brasileira manteve a tendência
de envelhecimento dos últimos anos e ganhou 4,8 milhões de idosos desde 2012,
superando a marca dos 30,2 milhões em 2017, segundo a Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios Contínua – Características dos Moradores e Domicílios,
divulgada hoje pelo IBGE. Ainda há o Estatuto do Idoso, Lei 10.741 de 01/10/2003 e
Política Nacional do Idoso, Lei 8.842 de 04/01/1994. E, por fim a Lei descrita abaixo.
Em seus poucos artigos, resguardam direitos dos idosos e deveres públicos do Estado e
da sociedade. Contudo, na prática não ví seu cumprimento e aplicabilidade infelizmente.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CF/88) assume essa
perspectiva e em seu artigo 230 apresenta a seguinte disposição:
Art. 1º Fica instituído o ano de 2018 como o Ano de Valorização e Defesa dos Direitos
Humanos da Pessoa Idosa, em alusão ao processo de ratificação, pelo Brasil, da
Convenção Interamericana sobre a Proteção dos Direitos Humanos dos Idosos.
As únicas campanhas publicitarias que vejo são, “ Lar para Idosos “ abastados
financeiramente devido seu alto custo; E, campanhas do Governo “ prova de vida” para
pagamento do Benefício ou Aposentadoria. Somente!
Urge a necessidade de um novo olhar para o envelhecimento e campanhas educativas
sobre os direitos dos idosos., a qualidade de vida e a seguridade do idoso em nosso país.
O dever da sociedade em atentar no tocante ao respeito de prevalência da dignidade aos
idosos.
REFERÊNCIAS
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/taxa-natalidade-mortalidade.htm
SOUSA, Rafaela. "Taxa de natalidade e taxa de mortalidade"; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/taxa-natalidade-
mortalidade.htm. Acesso em 03 de maio de 2022.