Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O avanço na idade como dado isolado não é sinônimo de adoecimento nem de chegada
da morte. Porém, o medo da velhice, por vezes, é identificado como o medo da morte.
Saúde do Idoso
▪ Tripla carga de doenças com forte ▪ Busca pela ênfase do protagonismo dos idosos
predomínio das condições crônicas. em atividades econômicas, sociais, culturais,
intelectuais, físicas, cívicas e políticas.
▪ Cerca de 22% apresentam duas doenças
e/ou agravos crônicos e 13% apresentam ▪ O Centro Internacional de Longevidade do
três ou mais. Brasil reforça os quatro pilares do
envelhecimento ativo: saúde, aprendizagem ao
▪ 68,7% apresentam pelo menos uma doença longo da vida, participação e segurança.
ou agravo não transmissível: 53,3%
hipertensão; 24,2% artrite; 17,3% doenças do
coração; 16,1% diabetes e 12% depressão.
O imperativo a uma vida ativa ganhou força a partir da publicação do Marco Político de
Envelhecimento Ativo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estudos mostram que o envelhecimento ativo está relacionado à maior longevidade dos
idosos, boa participação social, melhoria nas condições de saúde e cuidado, com manutenção
ou melhoria da qualidade de vida.
Áreas de ação:
Estudo transversal realizado com idosos brasileiros que participaram de um inquérito de saúde (n = 9.173)
realizado por meio de questionário autopreenchido.
Durante a pandemia, houve diminuição da renda em quase metade dos domicílios dos idosos.
O distanciamento social total foi adotado por 30,9% dos idosos. Idosos que não trabalhavam antes
da pandemia aderiram em maior número às medidas de distanciamento social total.
Grande parte apresentou comorbidades associadas ao maior risco de desenvolvimento da forma grave
de COVID-19.
Sentimentos de solidão, ansiedade e tristeza foram frequentes entre os idosos, especialmente entre
as mulheres.
American Psychiatric Association (2014). Diagnostic and statistical manual of mental disorders – DSM-5. Washington, DC: APA.
Brasil. Ministério da Saúde. (2014). Diretrizes para o cuidado das pessoas idosas no sus: proposta de modelo de atenção integral.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_cuidado_pessoa_idosa_sus.pdf
CAMPOS, A., FERREIRA, E., VARGAS, A. Determinantes do envelhecimento ativo segundo a qualidade de vida e gênero. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, p. 2221-
2237, 2015.
HAMMERSCHMIDT, K., SANTANA, R. Saúde do idoso em tempos de pandemia COVID-19. Cogitare Enfermagem, v. 25, 2020.
MECCA, T. P. et al. Funcionamento adaptativo: panorama nacional e avaliação com o adaptive behavior assessment system. Psicologia: Teoria e Prática, v.
17, n. 2, p. 107-122, 2015 .
MENEZES, J. N. R.; MONTE COSTA, M. de P.; SILVA IWATA, A. C. do N.; MOTA DE ARAUJO, P.; OLIVEIRA, L. G.; DE SOUZA, C. G. D.; DUARTE FERNANDES, P. H. P.
A visão do idoso sobre o seu processo de envelhecimento. Revista Contexto & Saúde, v. 18, n. 35, p. 8-12, 2018.
MIRANDA, G., MENDES, A.; & SILVA, A,L. O envelhecimento populacional brasileiro: desafios e consequências sociais atuais e futuras. Revista Brasileira de
Geriatria e Gerontologia, v. 19, n. 3, p. 507-519, 2016.
PAPALIA, D. E; MARTORELL, G. Desenvolvimento humano. 14. ed. Porto Alegre: AMGH, 2022.
ROMERO, D. E. et al. Idosos no contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil: efeitos nas condições de saúde, renda e trabalho. Cadernos de Saúde Publica, v. 37,
2021.
TORRES, T., CAMARGO, B., BOULSFIELD, A., & SILVA, A. Representações sociais e crenças normativas sobre envelhecimento. Ciência & Saúde Coletiva, v. 20, n.
12, p. 3621-3630, 2015.