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GEOGRAFIA
AULA 02
O espaço brasileiro: Relevo e Solo
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Sumário
INTRODUÇÃO 3
ESTRUTURA GEOLÓGICA 7
Escudos cristalinos 9
Bacias sedimentares 13
FORMAÇÃO DO RELEVO 15
RELEVO DO BRASIL 16
SOLOS 23
Brasil 30
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 32
GABARITO 33
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 33
QUESTÕES INÉDITAS 35
GABARITO 49
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 49
GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO 72
CONSIDERAÇÕES FINAIS 74
REFERÊNCIAS 74
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INTRODUÇÃO
O Edital da sua prova não contempla as atividades internas da Terra, entretanto, farei um pequeno
resumo para que você consiga entender coisas que virão depois. Vamos lá?
Após o Big Bang, a Terra passou por um processo de resfriamento que, somado à gravidade,
garantiu diferentes camadas internas no planeta (crosta, manto, núcleo), sendo a interação entre essas
porções responsáveis pelos agentes internos que formaram as estruturas geológicas, influenciando,
também na forma do relevo (que também é esculpido por agentes externos).
Big Bang
(há ≅ 14 bilhões de anos)
Solidificação + Gravidade
Diferentes camadas internas
•Tectonismo
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NÚCLEO
Interno (sólido) / Externo (líquido) Formam / Criam o relevo
Quando formado e exposto, o relevo é moldado por agentes exógenos através:
•Intemperismo
Ação física, química ou biológica sobre a rocha
•Erosão
Degradação, transporte e sedimentação do solo
Nesse sentido, as paisagens que reconhecemos hoje passaram por diferentes processos
em um tempo que chamamos de geológico - ou seja, milhões de anos.
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Antes de tudo: VOCÊ NÃO PRECISA DECORAR TODA ESSA ESCALA, mas vamos
esquematizar alguns pontos que são importantes:
Detalhe: na escala a seguir, o éon mais antigo é o Hadeano e o mais recente é o
Fanerozoico, então, seja interessante que sua analise seja feita de baixo para cima. 😉
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• Hadeano: você só precisa saber que ele existe mesmo. Os eventos nesse períodos não são
tão significativos para a Geografia porque não impactam diretamente na relação ser
humano e natureza.
• Arqueano: nesse éon temos o resfriamento da crosta terrestre, formando as primeiras
rochas do planeta (lembre-se: trate-se de rochas magmáticas, afinal é o magma se
solidificando). Assim temos o início da formação dos escudos cristalinos.
Resumindo: criação de rochas magmáticas e início da formação dos escudos cristalinos (por
isso falamos que eles são antigos)
Quando somamos esses três primeiros éons temos o chamado Pré-Cambriano, ou seja,
tudo o que aconteceu antes do cambriano (que é o primeiro período do Éon
Fanerozoico)
A formação do carvão mineral não se limita ao paleozoico, mas é nesse momento que
surgiram tais rochas sedimentares com maior poder calorífero: o raro antracito (≥ 90% de
carbono) e o Hulha (com um teor de carbono entre 75% e 90%).
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Deposição de
Sofre erosão Sofre erosão sedimentos
Ah... detalhe: por isso que as maiores jazidas de carvão mineral do mundo estão em áreas mais
frias/temperadas. Afinal, a decomposição é acelerada pelo calor, logo não daria tempo de fossilizar, e, um
grande exemplo disso é a nossa Amazônia: uma grande floresta (↑ matéria orgânica vegetal), apesar de
não ser completamente uma planície, apresenta muitas áreas de sedimentação, mas não detém jazidas
de carvão – afinal, é uma área quente, logo a matéria orgânica se decompõe, não fossiliza.
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"O embasamento cristalino brasileiro é composto por escudos cristalinos formados nas
eras Arqueozoica e Proterozoica e por bacias sedimentares do Fanerozoico, que
compreende as eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)
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ESTRUTURA GEOLÓGICA
Observe o caminho que fizemos até agora: você entendeu que a Terra passou por um
resfriamento e com isso se constituiu em três diferentes camadas internas - lembrando que a
relação entre o núcleo, manto e crosta garante a formação do relevo. Todo o processo de
formação do nosso planeta seguiu o chamado tempo geológico (medido naquela escala que você
já sabe que não precisa decorar).
Talvez você pense "Mestre, por que eu li as páginas anteriores?" Meu bem, confie no processo! Você
lerá/estudará algumas coisas que não "caem diretamente" na prova, mas são fundamentos! Sem "essas
coisinhas" sua vida de estudos se limitaria a decorar tudo.
Então, o que é uma estrutura geológica? Para explicar isso, vamos à "Analogia do Bolo".
O BOLO DA APROVAÇÃO!
Imagine que você fará um bolo para a equipe do Estratégia. Esse bolo terá uma massa
branca (que você assará no tempo correto para não queimar e nem ficar cru), recheio de
leite em pó e morango (e claro, você vai dosar muito bem os ingredientes e os processos
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para que não fique "enjoativo". O formato dessa "gostosura" será redondo, com três
camadas.
Observe, que quando falamos do recheio/estrutura, indicamos o processo de
"formação". Quando você chegar com esse bolo no Estratégia, nós vamos olhar e
reconhecer a forma (que é aquilo que conseguimos ver imediatamente), já a pergunta:
"do que é esse bolo?" só pode ser respondida ao entender como ele foi feito - quais os
processos utilizados.
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" Os escudos cristalinos são encontrados nas áreas de consolidação da crosta terrestre e
compõem sua formação mais antiga. São constituídos por minerais não metálicos
(granito, ardósia, quartzo, argilas, etc.) e metálicos (ferro, manganês, ouro, cobre, etc.),
encontrados nos escudos datados do Proterozoico e início da era Paleozoica."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 105)
"As bacias sedimentares são depressões do relevo preenchidas por fragmentos minerais
de rochas erodidas e por sedimentos orgânicos; estes últimos, ao longo do tempo
geológico, podem transformar-se em combustíveis fósseis.
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 105)
Considerando tais estruturas, podemos agrupa-las de acordo com sua formação e área, assim os
escudos cristalinos e as bacias sedimentares no Brasil se dispõem nas seguintes províncias:
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Escudos cristalinos
No Brasil, temos o Escudo das Guianas, localizado na região Amazônica, caracterizado por suas
rochas metamórficas antigas (Pré-cambriano), e, também o Escudo Brasileiro, que pode ser subdividido
em Plataforma Sul-Amazônica e o São Francisco.
"As plataformas são as áreas geologicamente estáveis dos continentes. Formadas por
escudos cristalinos e bacias sedimentares antigas ou recentes."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 218 - grifos nossos)
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SUL DO PARÁ
É nesta porção que encontramos as maiores reservas
minerais do Brasil e com intensificação dos trabalhos a partir
do Projeto Grande Carajás, a extração é feita, principalmente,
de ferro, bauxita, manganês e cobre, sendo esse último muito
escasso em nosso país (o Brasil importa esse cobre
especialmente do Chile).
As jazidas na Serra do Navio (Amapá) já foram as principais no nosso país. Na década de 1950, a
Indústria e Comércio de Minérios (Icomi) associada à Bethlehem Steel Corporation obtiveram a
concessão de exploração dessa área por 50 anos, mas os minérios economicamente viáveis se
esgotaram, resultando em toneladas de resíduo de manganês que contaminam o meio ambiente.
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Quanto aos minerais preciosos, a busca de ouro e outras pedras preciosas ocorre desde o Período
Colonial. A Amazônia concentra uma quantidade significativa desses minérios, após a construção da
Rodovia Belém-Brasília, a migração de brasileiros para essa região aumentou.
São vários os garimpos na Amazônia, como também já existem muitos abandonados em vista de
seu esgotamento ou da proibição governamental, como foi o caso de Serra Pelada devido à destruição do
meio ambiente e, principalmente, ao despejo de toneladas de mercúrio nos rios, o que trouxe sérias
consequências tanto para a saúde dos que viviam próximo a esses rios quanto para a preservação do meio
ambiente.
"No Brasil, os depósitos aluviais auríferos aparecem principalmente no sudeste do Pará e nos
vales dos rios Madeira e Tapajós, afluentes da margem direita do Rio Amazonas. Nessas
áreas, a utilização de equipamentos pesados pelos garimpeiros contribuiu significativamente
para o desflorestamento das margens ribeirinhas e das planícies de inundação"
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p.
157)
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TABELINHA DO AMOR
PROVÍNCIA/ESTADO ESTRUTURA MINERAL (AIS) OBSERVAÇÕES
Manganês, cobre,
Serra dos Carajás Maiores reservas minerais
Xingu/Pará cassiterita, níquel,
(especialmente) do Brasil
bauxita e ferro
Quadrilátero Importante para a
Mantiqueira/MG Ferro e Manganês
Ferrífero industrialização/siderurgia
Reservas entre as maiores
Tocantins/MS Maciço do Urucum Manganês
do mundo
São Francisco/BA - Cobre e diamante -
estanho, manganês e
Guiana Meridional - -
diamante
Bacias sedimentares
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 106)
Como observamos, as estruturas antigas armazenam recursos minerais metálicos, por outro lado,
nas bacias sedimentares encontramos os combustíveis fósseis:
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▪ Bacia Amazônica: encontra-se entre dois escudos cristalinos e apresenta sedimentos de todas
as eras geológicas.
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Atenção: estrutura geológica não é uma sinônimo para o relevo! A estrutura mostra a
composição (antiga, intermediária, recente) e tipo de rocha que podemos encontrar. Por
outro lado, o relevo é a forma que observamos na superfície.
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O território brasileiro é formado por estruturas antigas. Com exceção das bacias de
sedimentação recente, como a do Pantanal mato-grossense, parte ocidental da
bacia amazônica e trechos do litoral nordeste e sul, que são do Terciário e do
Quartanários (Cenozóico), o restante das áreas tem idades geológicas que vão do
Paleozóico ao Mesozóico, para grandes bacias sedimentares e, ao Pré-cambriano
(Arqueozóico-Proterozóico), para terrenos cristalinos.”
FORMAÇÃO DO RELEVO
Os relevos possuem feições variadas, seja pelo tamanho ou pela composição litológica. A
geomorfologia foi moldada graças às forças endógenas e exógenas. É importante lembrar que o
relevo não é estático, isto é, em milhares de anos ele se transformará.
O RELEVO RESULTA DA AÇÃO DOS AGENTES INTERNOS E EXTERNOS
tempo. A radiação solar, a umidade, o vento e os seres vivos são as forças responsáveis por
desgastar (intemperismo ou meteorização) as rochas e os minerais. Os sedimentos
(partículas das rochas ou dos minerais) são transportados (erodidos) para outro lugar.
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RELEVO DO BRASIL
"Sustentado exclusivamente por escudos cristalinos e bacias sedimentares, o relevo
brasileiro exibe predomínio de áreas aplainadas e morros suavemente arredondados, em
função da atividade prolongada das forças erosivas"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)
No Brasil não temos uma atividade tectônica expressiva ao ponto de criar formas em nossa
paisagem desde o ciclo brasiliano (neoproterozoico), logo, os agentes modeladores (exógenos) são mais
atuantes. Assim, temos relevos mais rebaixados e a erosão predominante, logo as formas que se
estabelecem na maior parte do país são os planaltos e as depressões, sendo as planícies limitadas às áreas
de sedimentação nos leitos dos rios, no litoral e, em raros casos, em torno de lagos (se você observar a
classificação de Jurandyr Ross, apenas uma planície lacustre: Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul).
Atenção: a estrutura geológica brasileira é antiga, mas o nosso relevo não! Ele continua sendo
moldado, por isso apresenta baixa altimetria (ponto mais elevado: Pico da Neblina com ≅ 2 995 m
Dentro dessa lógica, ao analisar o nosso país vários pesquisadores classificaram o relevo brasileiro,
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mas destacaremos três, cada um em seu período de atuação e com as técnicas e tecnologias disponíveis.
• Aroldo de Azevedo
Tal classificação foi muito importante naquele período, mas hoje, após novos meios de análises, como
o sensoriamento remoto, não podemos considerar apenas a altimetria.
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Com o passar do tempo e aprimoramento das técnicas e tecnologias, um dos alunos de Aroldo de
Azevedo desenvolveu uma outra classificação do relevo brasileiro. Quem era esse antigo aluno? Aziz
Nacib Ab’Sáber
• Ab’Sáber:
• Jurandyr Ross
o Estrutural: são relevos influenciados pela estrutura geomorfológica, como por exemplo: planaltos
sobre bacias sedimentares ou sobre maciços/escudos cristalinos;
o Climatológica: climas diferentes criam formas diferentes. Ainda seguindo a lógica dos planaltos, tal
forma em ambiente quentes úmidos não serão idênticos à mesma forma em áreas quentes e secas;
o Escultural: agentes do passado que definiram as formas do presente (paleoclimas)
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Imagem 13 – Relevo: Jurandyr Ross
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Planaltos
"(...) caracterizam-se como relevos residuais, isto é, eles permaneceram mais altos que
as depressões circundantes, por suas estruturas rochosas ofereceram maior resistência à
erosão."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 158)
Exemplos:
Estrutura
Atlântico-Leste-Sudeste
Escudos Cristalinos
Borborema
da Amazônia Oriental
Bacias Sedimentares
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da Bacia do Paraná
Planícies
"(...) área mais ou menos plana em que os processos de sedimentação superam os de
erosão, independentemente das cotas altimétricas."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 115)
▪ Planície e Pantanal Mato-Grossense: maior planície brasileira. Está disposta entre terras mais altas,
assim, recebe águas dos seus arredores fazendo com que se torne alagada durante a estação
chuvosa.
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▪ Planície Amazônica: é uma faixa estreita que segue o rio Amazonas e parte dos seus afluentes.
▪ Planícies e Tabuleiros Litorâneos: se estendem do leste do Pará até o Rio Grande do Sul, mas
desaparecem em porções do Sudeste e do Sul (onde temos as falésias). No trecho correspondente
ao Nordeste destaca-se os cordões arenosos e as dunas do Maranhão e do Ceará, os mangues em
Pernambuco e as lagoas e brejos em Alagoas.
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Falésias
"As duas são reservas de areia que contribuem para proteger a planície costeira de
avanços do mar, por elevação local do nível das águas ou por ocasião de tempestades."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 160)
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FORMAÇÃO
QUAIS? ONDE? DESTAQUES
RECENTE
Área rebaixada que recebe
Planície e Pantanal Brasil Paraguai Argentina
sedimentos e água de
Mato-Grossense Bolívia
porções mais elevadas
DEPOSIÇÕES Faixa estreita às margens "verdadeira planície"
OCORRIDAS NO Planície Amazônica do rio Amazonas e alguns (sedimentos do Quaternário) está
QUATERNÁRIO afluentes entre planaltos e depressões
(CENOZOICO)
Planície e Tabuleiros ▪ MA/CE = cordões
Litorâneos arenosos /dunas
Pará – Rio Grande do Sul
(trechos no ▪ PE = mangues
Nordeste e no Sul) ▪ AL = lagoas e brejos
Depressões
"(...) relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno; nele predominam processos
erosivos."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 115)
▪ Depressão absoluta – área continental abaixo do nível do mar. Exemplo: o Mar Morto
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encontra-se entre Cisjordânia, Jordânia e Israel, está a cerca de 400 metros abaixo do nível
do mar - NÃO ENCONTRAMOS TAL PADRÃO NO BRASIL.
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Outras formas/feições
▪ Chapada (relevo tabular): Elevações íngremes (escarpas) de topo plano/achatado
▪ Cuesta é um relevo que possui um lado íngreme e o outro suave, pois as rochas possuem diferentes
resistências.
"(...) forma de relevo que possui um lado com escarpa abrupta e outro com declive suave.
Essa diferença de inclinação ocorre porque os agentes externos atuaram sobre rochas
com resistências diferentes."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 118)
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"(...) saliência no relevo encontrada em regiões de clima árido e semiárido. Sua estrutura
rochosa foi mais resistente à erosão que o material que estava em seu entorno."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 118)
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SOLOS
Definição: aglomerados de água, ar e compostos sólidos (sedimentos e matéria orgânica). São
considerados recurso não renovável, visto que atualmente o uso humano é mais rápido do a taxa de
reposição pedogênica.
Atenção
Além de questões objetivas quanto aos solos, as provas costumam relacionar tal dispositivo
aos usos humanos. Então, em suas revisões, associe o solo à atividade humana ali estabelecida
(em especial a agricultura)
Geralmente, os relevos da Terra são cobertos por um solo, que nada mais é do que um
aglomerado dinâmico de água, ar e partículas sólidas, que podem ser sedimentos de diferentes
granulometrias (areia, silte, argila) e matéria orgânica, também chamada de humus (responsável
pelo crescimento vegetal).
A praia (aquela faixa de sedimentos comumente chamada de “areia da praia”) não pode ser
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Na prática teríamos:
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O solo é um sistema aberto, com entradas de insolação, água, rochas, sedimentos e microrganismos
e saída de ecossistemas vegetais que sustentam os animais e as sociedades humanas e melhor
qualidade de ar e água,”
Para a pedologia, ciência que estuda o solo, esse componente pode ser dividido de
diferentes formas, mas quanto à sua origem, classificamos como eluviais, ou seja, se formou com
a decomposição local da rocha; e os solos aluviais formados através da sedimentação, ou seja, a
partir de uma rocha que não está no mesmo local que aquele solo.
Mas, como um solo se forma? A pedogênese (formação do solo) se dá a partir de uma rocha-
matriz e a sua relação com os demais chamados fatores naturais de formação do solo: clima,
organismos vivos, relevo (topografia) e o tempo. Vamos entender cada um deles?
• Rocha original (rocha matriz, material de origem, rocha mãe, rocha parental): antes de
tudo entenda que as rochas sempre vieram antes dos solos, ou seja, todo solo se forma
através da degradação e decomposição de uma rocha.
A rocha parental que vai determinar a composição química e a granulação do solo
Areia
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Ou seja, a depender da rocha matriz, o solo será arenoso (mais porosos e facilmente laváveis,
ou seja, são mais afetados pela erosão) quando predominam grãos maiores (areia) ou argiloso
(menos permeáveis) quando predominam grãos menores (silte e argila).
Areia Argila
Areia
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Atenção: apenas uma desagregação da rocha não gera um solo, mas apenas um aglomerado
de minerais, como é caso das dunas (e também da praia, como já vimos)
É dentro dessa lógica que o clima se torna fundamental para a pedogênese: o solo se forma
através de intemperismo químico, e onde teremos esse tipo de intemperismo de uma forma
mais intensa? Em áreas mais úmidas, consequentemente o solo será mais desenvolvido
nessas porções do planeta. Observe o esquema a seguir:
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Imagem 18 – Profundidade do solo/temperatura e pluviosidade TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009 (adaptado).
As áreas de florestas tropicais apresentam uma maior alteração química do solo, afinal,
o processo de lixiviação/laterização é mais intenso graças à maior concentração
pluviométrica e médias térmicas mais elevadas durante o ano.
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• Tempo: todos esses fatores precisam de tempo para agir, mas é claro que considerando
todos os outros fatores que acabamos de ver
Imagem 19 – Pedogênese
O intemperismo é mais intenso nas camadas mais externas, afinal, ali o contato com os
agentes intempéricos é mais intenso.
E claro, o intemperismo não se limita a criar o horizonte O. Na continuidade da chuva, a água vai
percolando e criando diferentes camadas/horizontes do solo:
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Esta porção
não é
considerada
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Erosão pluvial
O simples contato da gota da chuva com solo, pode fazer com que ela retire sedimentos (splash). A
água retira, transporta e deposita os sedimentos do solo. A intensidade dessa erosão depende do índice
pluviométrico e da cobertura vegetal, ou seja, quanto mais torrencial for a precipitação e menos
vegetação, maior será a remoção dos sedimentos. As enxurradas e mais ainda as torrentes (rios
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periódicos formados pela água da chuva) retiram grande quantidade de sedimentos do solo.
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"As chuvas fortes também podem originar sulcos no terreno. Se não forem controlados,
podem se aprofundar a cada nova chuva e, com o escoamento que ocorre no subsolo,
resultar em sulcos de enormes dimensões, chamados voçorocas (ou boçorocas)."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 114)
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Movimento de massa
Ocorre em topografias inclinadas. Consiste na ruptura e no transporte de sedimentos
proporcionados pela gravidade. Pode ser um fenômeno natural ou antrópico e, se torna um grande
problema quando somado às construções irregulares.
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Brasil
Podemos encontrar inúmeros tipos de solos no Brasil, entretanto, o nosso foco aqui são os
principais, afinal, é isso que a sua prova pode cobrar. Nesse sentido, destacamos os latossolos,
Pobres quimicamente (antigos e altamente lixiviados), mas com usos físicos que favorecem a
agricultura, como a facilidade de permeabilização das raízes e a boa drenagem.
o Cambissolo: é quarto solo mais frequente no Brasil e tem por característica um horizonte B ainda
em formação, ou seja, ainda está no início da sua pedogênese e poderá evoluir rumo à um
latossolo, principalmente se estiver em um relevo plano que possibilita melhor infiltração e
percolação da água.
o Nitossolo (Terra Roxa): solo fértil avermelhado, mas chamávamos de roxa porque os brasileiros
ao ouvir os italianos falarem terra rossa (que é terra vermelha no idioma de tais indivíduos)
“traduziram” de acordo com o som.
Sua formação está relacionada aos derramamentos basálticos durante o Mesozoico, criando uma
estrutura que intercala o arenito e tal rocha metamórfica, podendo ser encontrada
especialmente no oeste paulista e no Norte do Paraná.
Contextualizando: essa área foi muito importante para a produção de café no Brasil, mas hoje
se destaca graças ao setor sucroalcooleiro (cana-de-açúcar).
o Vertisssolo (Massapê): solo fértil formado a partir do gnaisse, uma rocha metamórfica. Podemos
encontra-lo na Zona da Mata nordestina.
Dica: associe o massaPE à Pernambuco. Claro que esse solo não está restrito à apenas um estado,
mas é um bizu para você não confundir a localização das porções mais férteis do solo brasileiro.
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Contextualizando: tal solo foi muito importante durante o período colonial, pois a partir dele
(e claro com influência do clima), o Brasil viveu o ciclo do açúcar nordestino
FERTILIDADE DO SOLO
A fertilidade do solo é uma relação dada pela disposição de matéria orgânica e sais minerais. Dessa forma: quanto
mais matéria orgânica, mais fértil, e, a composição da rocha matriz é fundamental.
As porções onde encontramos a mata de terra firme apresenta um solo menos fértil em suas camadas superficiais
em termos minerais, afinal, é uma área de intensa lixiviação, entretanto, sobre esse mesmo solo é formada uma
camada de matéria orgânica (serapilheira).
Ou seja:
O solo da Amazônia é majoritariamente pobre em termos minerais,
mas apresenta uma camada de matéria orgânica em sua superfície.
Quanto aos minerais, uma rocha matriz que apresente componentes químicos favoráveis à agricultura, dará origem
à um solo mais agricultável (pelo menos, naturalmente), como é o exemplo da terra roxa (nitossolo) no Oeste
Paulista e no Norte do Paraná (isso mesmo, onde o café se consolidou), solo esse que teve origem a partir do
basalto.
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Atenção: solo mineralmente excelente não exclui a necessidade de matéria orgânica para ser fértil.
Exemplo: Caatinga, onde o solo é fértil do ponto de vista mineral, afinal temos baixa lixiviação em áreas de pouca
chuva, mas essa mesma pouca chuva limita a decomposição da matéria orgânica, e, esse foi um dos pilares da
transposição do São Francisco: se o problema é água, pegue no Velho Chico.
Por isso que há uma elevada produção de frutas no Sertão, em especial Petrolina (PE) e Juazeiro (BA)
Água do São Francisco + solo fértil mineralmente + uso de matéria orgânica
AULA 02 – GEOGRAFIA 31
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02 – (ESA/2014)
Segundo a classificação de ROSS, Jurandyr L.S., podemos citar como exemplos de Depressão:
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03 – (ESA/2013)
A classificação do relevo brasileiro em grandes unidades, ou compartimentos, é uma síntese dos
processos de construção e modelagem da superfície terrestre e das formas resultantes. Esta
classificação distingue três tipos de compartimentos, que são:
A) Planaltos, Planícies e Dobramentos Modernos
B) Escudos Cristalinos, Bacias Sedimentares e Dobramentos Modernos
C) Planaltos, Planícies e Depressões
D) Plataforma Continental, Talude Continental e Fossa Abissal
E) Chapadas, Depressões e Bacias Sedimentares
AULA 02 – GEOGRAFIA 32
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04 – (ESA/2012)
Nas áreas muito úmidas da Amazônia, típicas de clima Equatorial, os solos são lavados e têm seus
minerais e nutrientes escoados pela água das chuvas, causando o empobrecimento do solo em
curto prazo. A este processo de degradação do solo denominamos
A) laterização.
B) lixiviação.
C) desertificação.
D) antropização.
E) ravinamento.
GABARITO
1. A
2. B
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3. C
4. B
Resolução
“erosões profundas que atingem o lençol freático” aponta para voçoroca.
Gabarito: a
AULA 02 – GEOGRAFIA 33
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02 – (ESA/2014)
Segundo a classificação de ROSS, Jurandyr L.S., podemos citar como exemplos de Depressão:
A) Depressão Sertaneja e Depressão dos Parecis
B) Depressão da Amazônia Ocidental e Depressão Marginal Sul-Amazônica
C) Depressão do Rio Amazonas e Depressão do Tocantins
D) Depressão do Alto Paraguai e Depressão do Miranda
E) Depressão Sertaneja e Depressão da Borborema.
Resolução
a) Incorreto. Planalto dos Parecis.
b) Correto. A classificação do relevo exige memorização.
c) Incorreto. Planície do Rio Amazonas.
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03 – (ESA/2013)
A classificação do relevo brasileiro em grandes unidades, ou compartimentos, é uma síntese dos
processos de construção e modelagem da superfície terrestre e das formas resultantes. Esta
classificação distingue três tipos de compartimentos, que são:
A) Planaltos, Planícies e Dobramentos Modernos
B) Escudos Cristalinos, Bacias Sedimentares e Dobramentos Modernos
C) Planaltos, Planícies e Depressões
D) Plataforma Continental, Talude Continental e Fossa Abissal
E) Chapadas, Depressões e Bacias Sedimentares
Resolução
a) Incorreto. O Brasil não possui dobramento moderno. Além disso, ele faz parte da estrutura
geológica e não de uma forma de relevo.
AULA 02 – GEOGRAFIA 34
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04 – (ESA/2012)
Nas áreas muito úmidas da Amazônia, típicas de clima Equatorial, os solos são lavados e têm seus
minerais e nutrientes escoados pela água das chuvas, causando o empobrecimento do solo em
curto prazo. A este processo de degradação do solo denominamos
A) laterização.
B) lixiviação.
C) desertificação.
D) antropização.
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E) ravinamento.
Resolução
“solos são lavados” aponta para lixiviação.
Gabarito: b
QUESTÕES INÉDITAS
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
Em uma descrição mais simplória, podemos afirmar que a paisagem é tudo aquilo que os olhos alcançam
e pode ser composta por elementos naturais e culturais. Para entendermos os elementos naturais e
construímos os culturais é fundamental saber mais detalhes geomorfológicos do local.
Pensando as ações de agentes internos do relevo, assinale a alternativa correta:
(A) O diastrofismo não pode ser considerado um agente interno do relevo por acontecer de forma
acelerada e com impactos externos, e não sob a crosta.
(B) As forças endógenas criam movimentos. Quando tais movimentos acontecem de forma horizontal
damos o nome epirogênese, que nada mais é que o soerguimento ou rebaixamento.
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(C) A epirogênese foi fundamental para a formação do relevo em todo o mundo, principalmente na
formação da Bacia Sedimentar Amazônica.
(D) A orogênese pode ser entendida como dobramento. Dobramentos são, exclusivamente, eventos
recentes geologicamente, como por exemplo a Cordilheira dos Andes
(E) Falhamentos, como o próprio nome sugere, são falhas geradas por choques. Como são eventos
recentes o Brasil não abriga nenhum falhamento.
(C) Por ser antigo, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um grande desgaste
e sedimentação.
(D) Os Mares de Morro diagnosticados por Aziz Ab’Saber no território brasileiro é a combinação de
depressões e planícies que se estendem nas proximidades do Atlântico, também sendo conhecida como
Serra Geral.
(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais
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(D) Parte das planícies e terras baixas costeiras – descritas por Ab’Sáber – corresponde às planícies e
tabuleiros litorâneos que Jurandyr Ross elencou. Tal região é marcada por forte erosão.
(E) Planícies fluviomarinhas são formadas por sedimentos oriundos de rios que são redistribuídos por
correntes marítimas. Um exemplo brasileiro é a Ilha de Marajó.
(E) No litoral brasileiro predominam as planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como é o caso da
Serra do Mar, que se estende do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.
Do litoral do Ceará até o sudoeste do Mato Grosso encontramos um conjunto de estruturas e feições de
falhas tectônicas denominado
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Na definição de Jurandyr, os planaltos brasileiros são diferenciados de acordo com a estrutura geológica,
assim temos no país dois grandes grupos:
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Esculpidas pela erosão diferencial, são feições de relevo encontradas extensivamente nos contatos dos
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná com as depressões Cuiabana, do Miranda e do Araguaia, e,
recebem o nome de
(A) inselbergs
(B) tabuleiros
(D) cuestas
(E) chapadas
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Planícies são as únicas unidades de relevo presentes no Brasil onde há o predomínio de sedimentação,
cujo o arcabouço pode ser recente. Assim, entre elas, a mais extensa dessas unidades é a
(A) Desmatamento
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(C) Desmoronamentos
(D) Lixiviação
(E) Salinização
(B) São relevos residuais, mais resistentes à erosão que as depressões circundantes
(C) São estruturas que impedem a formação de carvão mineral devido à erosão
(A) O território brasileiro apresenta, principalmente, planaltos, planícies e depressões, logo o relevo do
país é caracterizado por formações com grandes altitudes por toda sua extensão.
(B) O Pico da Neblina é um bom exemplo da realidade do relevo brasileiro, marcado por grandes
formações montanhosas, principalmente no domínio dos Mares de Morro
(C) Graças à estrutura antiga, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um
grande desgaste e sedimentação.
(D) Os Mares de Morro é a combinação de depressões e planícies que se estendem nas proximidades do
Atlântico, também sendo conhecida como Serra Geral.
(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais
Assinale a alternativa correta quanto à classificação do relevo brasileiro feita por Ross.
(A) Devido a limitação tecnológica, a classificação em questão apresenta baixo grau de detalhamento
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(B) Ross identificou que o Brasil é um território de planaltos, depressões e planícies, sendo esse último de
maior ocorrência.
(C) Classificando as depressões, Ross identificou aquelas denominadas interplanálticas, grupo no qual a
Depressão Sertaneja e a do São Francisco se inserem.
(D) Inaugurando a noção de planícies continentais e costeiras, Ross definiu como exemplo dessa última a
planície amazônica.
(E) Graças à pequena extensão, os planaltos não foram subdivididos por Ross. Tal pesquisador apenas os
definiu como formas residuais.
(A) Tabuleiros são formações que estão alguns metros acima do nível do mar e que foram planícies
fluviomarinhas.
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(B) As principais planícies fluviais se concentram no litoral e estão ligadas aos grandes rios das regiões.
(C) Graças ao regime exorreico, litoral brasileiro concentra de depressões causadas pela sedimentação
fluvial
(E) No litoral brasileiro predominam os planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como a Serra do
Mar
(B) As maiores ilhas fluviomarinhas se concentram no nordestino enquanto os tabuleiros na região Norte
(D) A abundância fluvial tornou o interior do país a única área onde encontramos planícies.
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Seguindo a classificação do relevo com base na regionalização de Jurandyr Ross, é possível afirmar que
(B) as áreas dos Mares de Morro são marcadas por planícies costeiras onde o regime de chuva é
concentrado
(C) a formação antiga condiciona à formação de planícies, que ocupam a maior parte do território do
Brasil.
(D) os planaltos são áreas levemente aplainadas, onde predominam os processos de sedimentação
(E) a definição de planície se limita a altimetria, logo são superfícies planas, com altimetria inferior a 500
m.
Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia.
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em
energia e qual é a fonte limpa em questão:
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas
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(A) Projeto Grande Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Maranhão
(C) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Goiás e Minas Gerais
(A) O Planalto Meridional apenas um bioma: o Cerrado, onde grande parte do solo e constituído por
arenito (facilitando o abastecimento do Aquífero Guarani) e basalto (as famosas terras roxas).
(B) A regionalização feita por Aziz Ab’Saber é aquela que apresenta maiores peculiaridades, o que lhe
permitiu desenvolver as descrições dos domínios morfoclimáticos brasileiro.
(C) Na regionalização de Jurandyr Ross podemos encontrar os Planaltos em Bacias Sedimentares, com
destaque para o Planalto da Amazônia Oriental.
(D) Além dos planaltos, planícies e depressões, há regiões no Brasil onde o relevo que se destaca é
conhecido como cuesta, por exemplo, no sertão nordestino, graças apenas às rochas sedimentares
(E) Assim como os planaltos, as depressões e planícies são classificadas de acordo com a estrutura
geológica por Jurandyr Ross
O ouro pode ser encontrado natureza em veios ou em pepitas, sendo esse último associado aos vales
fluviais que são recuperados através do garimpo. Nesse sentido, os principais depósitos auríferos do Brasil
se encontram
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e) Antrópica.
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c) Serra do Mar.
d) Chapada dos Veadeiros.
e) Chapada dos Guimarães.
profundidades. Além disso, há rochas metamórficas muito antigas. Dessa forma, a litologia possui grande
resistência. Pelo fato de se encontrarem mais no meio das placas tectônicas, são áreas de estabilidade
geológica. Essa descrição refere-se:
a) Bacia sedimentar.
b) Embasamento cristalino.
c) Montanha.
d) Serra.
e) Escudo cristalino.
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GABARITO
e pode ser composta por elementos naturais e culturais. Para entendermos os elementos naturais e
construímos os culturais é fundamental saber mais detalhes geomorfológicos do local.
Pensando as ações de agentes internos do relevo, assinale a alternativa correta:
(A) O diastrofismo não pode ser considerado um agente interno do relevo por acontecer de forma
acelerada e com impactos externos, e não sob a crosta.
(B) As forças endógenas criam movimentos. Quando tais movimentos acontecem de forma horizontal
damos o nome epirogênese, que nada mais é que o soerguimento ou rebaixamento.
(C) A epirogênese foi fundamental para a formação do relevo em todo o mundo, principalmente na
formação da Bacia Sedimentar Amazônica.
(D) A orogênese pode ser entendida como dobramento. Dobramentos são, exclusivamente, eventos
recentes geologicamente, como por exemplo a Cordilheira dos Andes
(E) Falhamentos, como o próprio nome sugere, são falhas geradas por choques. Como são eventos
recentes o Brasil não abriga nenhum falhamento.
Resolução
Alternativa a INCORRETA: Diastrofismo é o nome dado ao tectonismo, um dos principais agentes internos
Alternativa b. INCORRETA: Epirogênese é o movimento vertical causado por forças endógenas (internas).
Alternativa c. CORRETA: Além da bacia sedimentar amazônica, tal movimento também propiciou a
formação da bacia sedimentar do Paraná
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Alternativa d. INCORRETA: Existem dobramentos antigos, que são aqueles que o Brasil apresenta.
Alternativa e. INCORRETA: o Brasil apresenta falhamentos, como é o caso do Vale do Paraíba
Gabarito: C
depressões e planícies que se estendem nas proximidades do Atlântico, também sendo conhecida como
Serra Geral.
(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais
Resolução
Alternativa a INCORRETA: o relevo brasileiro é caracterizado por formações de medianas para baixas (com
poucas exceções).
Alternativa b. INCORRETA: o relevo brasileiro não apresenta grandes formações montanhosas por não ter
dobramentos modernos
Alternativa c. CORRETA: o relevo brasileiro é antigo e com muitos planaltos e planícies
Alternativa d. INCORRETA: os mares de morro são compostos por planaltos.
Alternativa e. INCORRETA: Recife é uma planície fluviomarinha, a planície amazônica é uma planície
continental.
Gabarito: C
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Quanto à tal meio físico, assinale a alternativa que corresponde à realidade do relevo brasileiro:
(A) As planícies – regiões planas, de baixa altitude e com predominância do processo de erosão – se
estendem por boa parte do litoral brasileiro.
(B) Ao caracterizar Planaltos sobre bacias sedimentares um grande erro conceitual foi estabelecido visto
que bacias sedimentares são formadas por sedimentos, enquanto em planaltos predomina o processo de
erosão.
(C) Um grande exemplo de depressão brasileira é a Sertaneja. Localizada integralmente no Nordeste, é
nela que o clima semiárido se faz presente.
(D) Parte das planícies e terras baixas costeiras – descritas por Ab’Sáber – corresponde às planícies e
tabuleiros litorâneos que Jurandyr Ross elencou. Tal região é marcada por forte erosão.
(E) Planícies fluviomarinhas são formadas por sedimentos oriundos de rios que são redistribuídos por
correntes marítimas. Um exemplo brasileiro é a Ilha de Marajó.
Resolução
Alternativa a INCORRETA: nas planícies a sedimentação é predominante
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Alternativa b. INCORRETA: houve um soerguimento das áreas onde predominam as bacias sedimentares,
possibilitando que atualmente “hospedem” planaltos.
Alternativa c. INCORRETA: a depressão sertaneja se estende pelo estado de Minas Gerais (sudeste).
Alternativa d. INCORRETA: planícies são áreas de sedimentação.
Alternativa e. CORRETA: a Ilha do Marajó é uma planície formada por sedimentos do rio Amazonas.
Gabarito: E
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(E) No litoral brasileiro predominam as planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como é o caso da
Serra do Mar, que se estende do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.
Resolução
Alternativa a CORRETA: os tabuleiros estão presentes na maior parte do litoral brasileiro, desde o Rio de
Janeiro em direção à região Norte.
Alternativa b. INCORRETA: as planícies ligadas à grandes rios ficam se estendem no Centro-Oeste e no
Norte do país.
Alternativa c. INCORRETA: as depressões mais próximas ao litoral se estendem pelo território nordestino,
entretanto, afirmar que é repleto se torna errado pois o Sudeste, por exemplo, não abriga nenhuma
depressão em seu território.
Alternativa d. INCORRETA: as planícies fluviomarinhas estão concentradas no litoral da região Norte do
Brasil.
Alternativa e. INCORRETA: a Serra que se encontra sobre os planaltos descrito na alternativa é a Serra dos
Carajás, no Pará.
Gabarito: A
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Comentários:
AULA 02 – GEOGRAFIA 52
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Gabarito: D
Do litoral do Ceará até o sudoeste do Mato Grosso encontramos um conjunto de estruturas e feições de
falhas tectônicas denominado
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Extravasamento não são falhas, no caso brasileiro, destacamos a intrusão
basáltica no oeste de SP e norte do PR (que deu origem ao solo de terra roxa)
AULA 02 – GEOGRAFIA 53
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Alternativa E – INCORRETA: Escarpas são paredões abruptos entre duas formas diferentes de relevo
Gabarito: B
Na definição de Jurandyr, os planaltos brasileiros são diferenciados de acordo com a estrutura geológica,
assim temos no país dois grandes grupos:
Comentários:
Atenção: estamos procurando uma alternativa que apresente estruturas geológicas sobre as quais há
formas de relevo, e a única alternativa que traz exemplos de estruturas é a B
Gabarito: B
AULA 02 – GEOGRAFIA 54
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Comentários:
Gabarito: E
Comentários:
“O território brasileiro é formado por estruturas antigas. Com exceção das bacias de sedimentação
recente, como a do Pantanal mato-grossense, parte ocidental da bacia amazônica e trechos do litoral
nordeste e sul, que são do Terciário e do Quartanários (Cenozoico), o restante das áreas tem idades
geológicas que vão do Paleozoico ao Mesozoico, para grandes bacias sedimentares e, ao Pré-cambriano
(Arqueozóico-Proterozóico), para terrenos cristalinos.”
Gabarito: D
Esculpidas pela erosão diferencial, são feições de relevo encontradas extensivamente nos contatos dos
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná com as depressões Cuiabana, do Miranda e do Araguaia, e,
recebem o nome de
(A) inselbergs
AULA 02 – GEOGRAFIA 55
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(B) tabuleiros
(D) cuestas
(E) chapadas
Comentários:
Esculpidas pela erosão diferencial, são feições de relevo encontradas extensivamente nos contatos dos
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná com as depressões Cuiabana, do Miranda e do Araguaia, e,
recebem o nome de
Gabarito: D
Planícies são as únicas unidades de relevo presentes no Brasil onde há o predomínio de sedimentação,
cujo o arcabouço pode ser recente. Assim, entre elas, a mais extensa dessas unidades é a
Comentários:
Atenção: essa é a definição dada pelos livros do seu edital, em especial, pela professora Lygia Terra: trata-
se da Planície do Pantanal Matogrossense
Gabarito: A
AULA 02 – GEOGRAFIA 56
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(A) Desmatamento
(C) Desmoronamentos
(D) Lixiviação
(E) Salinização
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: O desmatamento pode influenciar nesse processo, reduzindo, afinal, com a
retirada da vegetação há menor volume de água infiltrando.
Alternativa B – INCORRETA: Cuidado! Trata-se de um processo que acontece “dentro” do solo, diferente
da erosão superficial
Alternativa E – INCORRETA: Acontece quando temos a concentração de sais no solo, não a retirada deles
Gabarito: D
(B) São relevos residuais, mais resistentes à erosão que as depressões circundantes
AULA 02 – GEOGRAFIA 57
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(C) São estruturas que impedem a formação de carvão mineral devido à erosão
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: Cuidado! A alternativa já fala de “bacia”, então é sobre bacia sedimentar
Alternativa C – INCORRETA: A formação de carvão depende da estrutura geológica, não da forma de relevo
Alternativa E – INCORRETA: Temos planaltos na porção setentrional! Cuidado com o termo ausência.
Gabarito: B
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(A) O território brasileiro apresenta, principalmente, planaltos, planícies e depressões, logo o relevo do
país é caracterizado por formações com grandes altitudes por toda sua extensão.
(B) O Pico da Neblina é um bom exemplo da realidade do relevo brasileiro, marcado por grandes
formações montanhosas, principalmente no domínio dos Mares de Morro
(C) Graças à estrutura antiga, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um
grande desgaste e sedimentação.
(D) Os Mares de Morro é a combinação de depressões e planícies que se estendem nas proximidades do
Atlântico, também sendo conhecida como Serra Geral.
(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: o relevo brasileiro é caracterizado por formações de medianas para baixas
(com poucas exceções).
Alternativa B – INCORRETA: o relevo brasileiro não apresenta grandes formações montanhosas por não
ter dobramentos modernos
AULA 02 – GEOGRAFIA 58
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Alternativa E – INCORRETA: Recife é uma planície fluviomarinha, a planície amazônica é uma planície
continental.
Gabarito: C
Assinale a alternativa correta quanto à classificação do relevo brasileiro feita por Ross.
(A) Devido a limitação tecnológica, a classificação em questão apresenta baixo grau de detalhamento
(B) Ross identificou que o Brasil é um território de planaltos, depressões e planícies, sendo esse último de
maior ocorrência.
(C) Classificando as depressões, Ross identificou aquelas denominadas interplanálticas, grupo no qual a
Depressão Sertaneja e a do São Francisco se inserem.
(D) Inaugurando a noção de planícies continentais e costeiras, Ross definiu como exemplo dessa última a
CPF 12771581930
planície amazônica.
(E) Graças à pequena extensão, os planaltos não foram subdivididos por Ross. Tal pesquisador apenas os
definiu como formas residuais.
Comentários:
Alternativa A – INCORRETA: para o desespero de muitos que estudam para a ESA, a classificação de
Jurandir Ross apresenta alto grau de complexidade e detalhamento, especialmente pelo acesso aos dados
levantados no RABAM Brasil
Alternativa C – CORRETA: depressões interplanáticas são áreas de menor altitude que os planaltos que as
cercam, com é o caso dos exemplos citados na alternativa.
Gabarito: C
AULA 02 – GEOGRAFIA 59
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(A) Tabuleiros são formações que estão alguns metros acima do nível do mar e que foram planícies
fluviomarinhas.
(B) As principais planícies fluviais se concentram no litoral e estão ligadas aos grandes rios das regiões.
(C) Graças ao regime exorreico, litoral brasileiro concentra de depressões causadas pela sedimentação
fluvial
(E) No litoral brasileiro predominam os planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como a Serra do
Mar
Comentários:
Alternativa A – CORRETA: os tabuleiros estão presentes na maior parte do litoral brasileiro, desde o Rio
de Janeiro em direção à região Norte.
Norte do país.
Gabarito: A
(B) As maiores ilhas fluviomarinhas se concentram no nordestino enquanto os tabuleiros na região Norte
(D) A abundância fluvial tornou o interior do país a única área onde encontramos planícies.
AULA 02 – GEOGRAFIA 60
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Comentários:
Alternativa C – CORRETA: a Caatinga brasileira está localizada entre o Borborema e a Chapada do Araripe
e apresenta clima semiárido.
Gabarito: C
Seguindo a classificação do relevo com base na regionalização de Jurandyr Ross, é possível afirmar que
(B) as áreas dos Mares de Morro são marcadas por planícies costeiras onde o regime de chuva é
concentrado
(C) a formação antiga condiciona à formação de planícies, que ocupam a maior parte do território do
Brasil.
(D) os planaltos são áreas levemente aplainadas, onde predominam os processos de sedimentação
(E) a definição de planície se limita a altimetria, logo são superfícies planas, com altimetria inferior a 500
m.
Comentários:
ALTERNATIVA B – INCORRETA: São as Serras e planaltos que se estende na porção leste do Brasil e em
partes do interior de São Paulo
ALTERNATIVA E – INCORRETA: A altimetria não é o foco de tal regionalização, mas sim como os processos
são formados
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Gabarito: A
Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia.
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em
energia e qual é a fonte limpa em questão:
Comentários
Dentre as fontes limpas elencadas temos: a solar e a nuclear. Entretanto, essa primeira não é armazenada
em jazidas, logo, deve ser descartada.
Gabarito: C
Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas
(A) Projeto Grande Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Maranhão
(C) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Goiás e Minas Gerais
AULA 02 – GEOGRAFIA 62
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Prof.ª Priscila Lima
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O trecho fala sobre o Grande Projeto Carajás, que foi liberado pela Companhia do Vale do Rio Doce, que
hoje, após a privatização, é chamada de Vale S.A. Nesse projeto há exploração nos estados do Pará,
Tocantins e Maranhão
Gabarito: E
Comentários
b) Incorreto. Os dois maiores picos do Brasil estão na região Norte: Pico da Neblina e Pico 31 de Março,
ambos no Amazonas.
c) Incorreto. O Pico da Bandeira é a terceira maior altitude do país e fica no Espírito Santo, sou seja, no
Sudeste
d) Correto. São as formas de relevo: Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e Serras do
Atlântico Leste-Sudeste, Planalto Sul-rio-grandense.
Gabarito: D
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(A) O Planalto Meridional apenas um bioma: o Cerrado, onde grande parte do solo e constituído por
arenito (facilitando o abastecimento do Aquífero Guarani) e basalto (as famosas terras roxas).
(B) A regionalização feita por Aziz Ab’Saber é aquela que apresenta maiores peculiaridades, o que lhe
permitiu desenvolver as descrições dos domínios morfoclimáticos brasileiro.
(C) Na regionalização de Jurandyr Ross podemos encontrar os Planaltos em Bacias Sedimentares, com
destaque para o Planalto da Amazônia Oriental.
(D) Além dos planaltos, planícies e depressões, há regiões no Brasil onde o relevo que se destaca é
conhecido como cuesta, por exemplo, no sertão nordestino, graças apenas às rochas sedimentares
(E) Assim como os planaltos, as depressões e planícies são classificadas de acordo com a estrutura
geológica por Jurandyr Ross
Comentários
b) Incorreto. Realizada com o auxílio do projeto RADAM Brasil, a regionalização proposta por Jurandyr
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d) Incorreto. As cuestas não estão relacionadas às áreas onde encontramos apenas rochas sedimentares.
e) Incorreto. A depressões são caracterizadas de acordo com sua “localização” (Depressões periféricas,
Depressões marginais, Depressões interplanálticas) e as planícies de acordo com o processo de formação
Gabarito: C
O ouro pode ser encontrado natureza em veios ou em pepitas, sendo esse último associado aos vales
fluviais que são recuperados através do garimpo. Nesse sentido, os principais depósitos auríferos do Brasil
se encontram
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Comentários:
Essa é uma questão no padrão “decoreba” da ESA: assim, os principais depósitos de ouro no Brasil
estão no sudeste do Pará.
Gabarito: C
Comentários
a) Correto. O Brasil é um dos maiores produtores de manganês do mundo, tendo suas maiores áreas de
exploração na Serra dos Carajás (PA), Quadrilátero Ferrífero (MG) e Maciço do Urucum (MS). Durante
muito tempo a Serra do Navio foi uma área estratégica para a exploração, entretanto, hoje é um lugar
abandonado.
b) Incorreto. Os maiores produtores de ferro no Brasil são o Quadrilátero Ferrífero (MG) e a Serra dos
Carajás (PA).
c) Incorreto. O carvão mineral não é um minério, mas um combustível fóssil, sendo explorado
principalmente na região Sul
Gabarito: A
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Resolução
Meteorização é sinônimo de intemperismo. Portanto, é o desgaste da rocha e do solo.
Gabarito: B
c) Pluvial.
d) Fluvial.
e) Antrópica.
Resolução
Os ventos são os grandes responsáveis pelo deslocamento dos grãos de areia.
Gabarito: B
Resolução
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Resolução
As falésias são paredões rochosos que são desgastados pelas ondas do mar, formando uma praia. No
Brasil, esse tipo de relevo é comum no Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
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Gabarito: E
Resolução
O acúmulo de água no subsolo juntamente com a força da gravidade favorece o deslizamento de terra
que é muito comum em regiões tropicais.
Gabarito: A
AULA 02 – GEOGRAFIA 67
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a) Planalto da Borborema.
b) Chapada Diamantina.
c) Serra do Mar.
d) Chapada dos Veadeiros.
e) Chapada dos Guimarães.
Resolução
A Serra do Mar formou-se entre a Era Pré-Cambriana e a Paleozoica. Portanto, é um dobramento antigo.
Gabarito: C
Resolução
Crátons são estruturas rochosas muito antigas formadas na Era Pré-Cambriana.
Gabarito: B
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e) Escudo cristalino.
Resolução
Essas são características de um escudo cristalino.
Gabarito: E
Resolução
Como as bacias sedimentares são áreas de deposição, é justamente nela que encontramos combustíveis
fósseis.
Gabarito: D
Resolução
O Brasil possui 3 escudos cristalinos: Escudo das Guianas, Escudo do Brasil Central e Escudo Atlântico.
Gabarito: A
AULA 02 – GEOGRAFIA 69
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Resolução
Planalto são áreas onde o processo de desgaste é maior do que o de deposição, ou seja, região que está
perdendo sedimentos ao ser intemperizada e erodida. Normalmente, possuem entre, aproximadamente,
300 e 2 mil metros de altitude.
Gabarito: D
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Resolução
Essas características são da planície.
Gabarito: A
AULA 02 – GEOGRAFIA 70
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Resolução
A planície pode ser classificada em aluvial (fluvial), costeira (litorânea ou marinha) e lacustre.
Gabarito: C
Resolução
A primeira citação é a definição de uma depressão relativa e a segunda é de uma depressão absoluta.
Gabarito: C
Resolução
A única depressão das alternativas é a Amazônia Ocidental, as demais são planaltos.
Gabarito: A
AULA 02 – GEOGRAFIA 71
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Resolução
A definição descrita é do latossolo.
Gabarito: A
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GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO
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• Erosão Laminar: a água corre pela superfície de forma mais amena, retirando minerais,
podendo prejudicar a agricultura;
• Estrutura Geológica: são formações rochosas que embasam o relevo
• Inselberg é uma saliência encontrada em regiões áridas e semiáridas
• Lixiviação: também chamada de lavagem, é a dissolução dos minerais do solo/rocha pelo fluxo
de água,
• Montanha: subproduto da tectônica de placas, seja por vulcanismo, falhamento ou orogênese;
• Pedogênese: processo de formação do solo
• Percolação: é movimento vertical da água “dentro” do solo, diferente da lixiviação, os
sedimentos não são retirados/dissolvidos;
• Planalto: forma de relevo praticamente plano onde é predominante o processo de erosão
• Planície: forma de relevo praticamente plano onde é predominante o processo de
sedimentação
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário!
REFERÊNCIAS
CHRISTOPHERSON, R. W.; BIRKELAND, G. H. Geossistemas: uma introdução à geografia física. 9.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual,
2012.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil. Volume único, São Paulo:
Ática
MOREIRA. João Carlos. Geografia (ensino médio). João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene. São
Paulo: Scipione, 2005.
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019
TEIXEIRA ET AL. Decifrando a Terra. Editora Oficina de Textos. Série Textos Básicos de
Geociências. Ed. Edgard Blücher e EDUSP, 2009
TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do
Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010
AULA 02 – GEOGRAFIA 74
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SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e
Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª edição. São Paulo: Scipione, 2012.
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