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ESA - 2023

CPF 12771581930

GEOGRAFIA

AULA 02
O espaço brasileiro: Relevo e Solo

Prof.ª Priscila Lima

www.estrategiamilitares.com.br
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Sumário
INTRODUÇÃO 3
ESTRUTURA GEOLÓGICA 7

Escudos cristalinos 9

Bacias sedimentares 13
FORMAÇÃO DO RELEVO 15
RELEVO DO BRASIL 16
SOLOS 23

Brasil 30
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES 32

GABARITO 33
QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS 33
QUESTÕES INÉDITAS 35

GABARITO 49
QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS 49
GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO 72
CONSIDERAÇÕES FINAIS 74
REFERÊNCIAS 74
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AULA 02 – GEOGRAFIA 2

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INTRODUÇÃO
O Edital da sua prova não contempla as atividades internas da Terra, entretanto, farei um pequeno
resumo para que você consiga entender coisas que virão depois. Vamos lá?

Após o Big Bang, a Terra passou por um processo de resfriamento que, somado à gravidade,
garantiu diferentes camadas internas no planeta (crosta, manto, núcleo), sendo a interação entre essas
porções responsáveis pelos agentes internos que formaram as estruturas geológicas, influenciando,
também na forma do relevo (que também é esculpido por agentes externos).

Big Bang
(há ≅ 14 bilhões de anos)

Solidificação + Gravidade
Diferentes camadas internas

•Tectonismo
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CROSTA Interação gera as


Movimento das Placas tectônicas
↑ densidade

Oceânica / Continental dinâmicas internas •Abalos sísmicos


Acúmulo lento e liberação rápida de tensões
MANTO •Vulcanismo
Inferior (sólido) / Superior (líquido) Extravasamento magmático

NÚCLEO
Interno (sólido) / Externo (líquido) Formam / Criam o relevo
Quando formado e exposto, o relevo é moldado por agentes exógenos através:

•Intemperismo
Ação física, química ou biológica sobre a rocha
•Erosão
Degradação, transporte e sedimentação do solo

"O conjunto do território nacional está inscrito na plataforma Sul-Americana. Isso


significa que, por ocupar uma área central da placa tectônica, o Brasil conhece notável
estabilidade geológica, não apresentando vulcanismo ativo e muito raramente
experimentado terremotos"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)

Nesse sentido, as paisagens que reconhecemos hoje passaram por diferentes processos
em um tempo que chamamos de geológico - ou seja, milhões de anos.

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Antes de tudo: VOCÊ NÃO PRECISA DECORAR TODA ESSA ESCALA, mas vamos
esquematizar alguns pontos que são importantes:
Detalhe: na escala a seguir, o éon mais antigo é o Hadeano e o mais recente é o
Fanerozoico, então, seja interessante que sua analise seja feita de baixo para cima. 😉
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Imagem 01 – Escala de Tempo Geológico

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• Hadeano: você só precisa saber que ele existe mesmo. Os eventos nesse períodos não são
tão significativos para a Geografia porque não impactam diretamente na relação ser
humano e natureza.
• Arqueano: nesse éon temos o resfriamento da crosta terrestre, formando as primeiras
rochas do planeta (lembre-se: trate-se de rochas magmáticas, afinal é o magma se
solidificando). Assim temos o início da formação dos escudos cristalinos.

Resumindo: criação de rochas magmáticas e início da formação dos escudos cristalinos (por
isso falamos que eles são antigos)

"No embasamento cristalino brasileiro, as províncias estruturais Guiana Meridional,


Xingu e São Francisco são identificadas como crátons"
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 150)

• Proterozoico: em tal éon tivemos a formação dos minerais metálicos.

Resumindo: surgem também as rochas metamórficas e os maciços antigos


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Quando somamos esses três primeiros éons temos o chamado Pré-Cambriano, ou seja,
tudo o que aconteceu antes do cambriano (que é o primeiro período do Éon
Fanerozoico)

"Durante o Éon Proterozoico, intensa atividade tectônica ocorreu no território brasileiro.


no período final dessa era, extensas faixas adjacentes às áreas cratônicas foram
deformadas por movimentos orogenéticos. Essas transformações tectônicas muito
remotas configuram o chamado Ciclo Brasiliano, durante o qual apareceram sistemas de
dobras e vales resultantes de falhamentos"
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 150)

• Farenozoico: esse é o éon mais importante para os nossos estudos.


o Paleozoica: marca a formação das primeiras bacias sedimentares, que possibilitaram a
formação do que chamamos hoje de combustíveis fósseis, inicialmente o carvão mineral
nas chamadas jazidas carboníferas.

A formação do carvão mineral não se limita ao paleozoico, mas é nesse momento que
surgiram tais rochas sedimentares com maior poder calorífero: o raro antracito (≥ 90% de
carbono) e o Hulha (com um teor de carbono entre 75% e 90%).

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E como o carvão mineral se forma?

Tal combustível fóssil é o produto do soterramento de matéria orgânica vegetal


após efeito de pressão. Ou seja, antigas florestas são encobertas por sedimentos e isso
impede a decomposição gerando a fossilização .

Deposição de
Sofre erosão Sofre erosão sedimentos

Ah... detalhe: por isso que as maiores jazidas de carvão mineral do mundo estão em áreas mais
frias/temperadas. Afinal, a decomposição é acelerada pelo calor, logo não daria tempo de fossilizar, e, um
grande exemplo disso é a nossa Amazônia: uma grande floresta (↑ matéria orgânica vegetal), apesar de
não ser completamente uma planície, apresenta muitas áreas de sedimentação, mas não detém jazidas
de carvão – afinal, é uma área quente, logo a matéria orgânica se decompõe, não fossiliza.
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o Mesozoica: o principal acontecimento dessa era foi a


separação de Gondwana, separando a América do Sul do
continente africano, e dando origem ao Oceano Atlântico -
também teve início o processo de formação do petróleo.

Se estamos falando da separação dos continentes, significa que a


tensão na crosta estava mais intensa, gerando fraturas e
extravasamento de magma, ou seja, vulcanismo.
Com tal derramamento basáltico, houve a consolidação de uma
estrutura que intercala rochas sedimentares e basalto (que é uma
rocha magmática extrusiva, ou seja, magma solidificado). Graças a
tal dinâmica, nessa região, encontramos hoje, o chamado solo de
terra roxa – nitossolo

o Cenozoica: é a era em que vivemos, no caso brasileiro, as


formações limitam-se a algumas planícies, visto que não há
dobramentos modernos no país.
Imagem 02 – Derrames basálticos

"O embasamento cristalino brasileiro é composto por escudos cristalinos formados nas
eras Arqueozoica e Proterozoica e por bacias sedimentares do Fanerozoico, que
compreende as eras Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)

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ESTRUTURA GEOLÓGICA
Observe o caminho que fizemos até agora: você entendeu que a Terra passou por um
resfriamento e com isso se constituiu em três diferentes camadas internas - lembrando que a
relação entre o núcleo, manto e crosta garante a formação do relevo. Todo o processo de
formação do nosso planeta seguiu o chamado tempo geológico (medido naquela escala que você
já sabe que não precisa decorar).

Talvez você pense "Mestre, por que eu li as páginas anteriores?" Meu bem, confie no processo! Você
lerá/estudará algumas coisas que não "caem diretamente" na prova, mas são fundamentos! Sem "essas
coisinhas" sua vida de estudos se limitaria a decorar tudo.

Então, o que é uma estrutura geológica? Para explicar isso, vamos à "Analogia do Bolo".

O BOLO DA APROVAÇÃO!

Imagine que você fará um bolo para a equipe do Estratégia. Esse bolo terá uma massa
branca (que você assará no tempo correto para não queimar e nem ficar cru), recheio de
leite em pó e morango (e claro, você vai dosar muito bem os ingredientes e os processos
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para que não fique "enjoativo". O formato dessa "gostosura" será redondo, com três
camadas.
Observe, que quando falamos do recheio/estrutura, indicamos o processo de
"formação". Quando você chegar com esse bolo no Estratégia, nós vamos olhar e
reconhecer a forma (que é aquilo que conseguimos ver imediatamente), já a pergunta:
"do que é esse bolo?" só pode ser respondida ao entender como ele foi feito - quais os
processos utilizados.

Agora trazendo para a nossa realidade: a estrutura geológica é o "recheio" do bolo e


o relevo é o "formato"

Estrutura: vai nos mostrar o processo de formação (resfriamento de magma,


sedimentação) e quais os recursos conseguimos encontrar ali;
Relevo: nos indica as formas derivadas de agentes internos e externos.

No Brasil predominam as estruturas antigas, mas os relevos continuam em seu processo


de formação

RECURSOS MINERAIS E ESTRUTURA GEOLÓGICA


● Maciços Antigos/ Escudos cristalinos: minerais metálicos - Os minerais metálicos se originam
durante a solidificação do magma no interior das rochas intrusivas (plutônicas). Eles se formam
em diferentes profundidades e temperaturas
● Bacia Sedimentar: formação de combustíveis fósseis

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Imagem 03 – Estrutura Geológica do Brasil

" Os escudos cristalinos são encontrados nas áreas de consolidação da crosta terrestre e
compõem sua formação mais antiga. São constituídos por minerais não metálicos
(granito, ardósia, quartzo, argilas, etc.) e metálicos (ferro, manganês, ouro, cobre, etc.),
encontrados nos escudos datados do Proterozoico e início da era Paleozoica."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 105)

"As bacias sedimentares são depressões do relevo preenchidas por fragmentos minerais
de rochas erodidas e por sedimentos orgânicos; estes últimos, ao longo do tempo
geológico, podem transformar-se em combustíveis fósseis.
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 105)

Considerando tais estruturas, podemos agrupa-las de acordo com sua formação e área, assim os
escudos cristalinos e as bacias sedimentares no Brasil se dispõem nas seguintes províncias:

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Imagem 04 – Províncias Geológicas - Brasil

Escudos cristalinos

No Brasil, temos o Escudo das Guianas, localizado na região Amazônica, caracterizado por suas
rochas metamórficas antigas (Pré-cambriano), e, também o Escudo Brasileiro, que pode ser subdividido
em Plataforma Sul-Amazônica e o São Francisco.

"Os escudos estendem-se por aproximadamente 36% da superfícies do Brasil, o que


explica a riqueza do subsolo brasileiro em minérios metálicos"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)

Escudos e crátons/plataformas não são sinônimos:

"As plataformas são as áreas geologicamente estáveis dos continentes. Formadas por
escudos cristalinos e bacias sedimentares antigas ou recentes."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 218 - grifos nossos)

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QUADRILÁTERO FERRÍFERO (MINAS GERAIS)


Em uma estrutura geológica que data o Arqueano, tem
como principal rocha disponível o itabirito e os principais
minerais extraídos são: ferro, ouro, bauxita e manganês.

E aqui vamos ressaltar que esse região foi muito


importante no processo de industrialização do país,
formando um eixo entre a área de extração (o próprio
Quadrilátero), o porto de Tubarão (no Espírito Santo) por
onde parte significativa do minérios são exportados e
também um “braço” de produção no Rio de Janeiro (com a
CSN) e em São Paulo.

"O quadrilátero Central, ou Ferrífero, em Minas


Gerais, abriga as reservas de minérios de ferro e
manganês que sustentaram a implantação da
grande siderurgia no país e, também,
proporcionaram volumosas exportações minerais"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
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Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)


Imagem 05 – Quadrilátero Ferrífero

MACIÇO DO URUCUM (MATO


GROSSO DO SUL)
Devido à proximidade, atende
outros países do Mercosul, entretanto,
há uma dificuldade de escoamento em
direção às áreas de maior produção
dependente de tais recursos no Brasil.

"No maciço do Urucum, em Mato


Grosso do Sul, exploram-se
reservas de manganês que estão
entre as maiores do mundo. Na
Bahia, na província estrutural São
Francisco, ocorrem significativas
reservas de cobre e diamantes."
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino
médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo:
Atual, 2012- p. 219)

Imagem 06 – Principais jazidas de minerais metálicos - Brasil

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SUL DO PARÁ
É nesta porção que encontramos as maiores reservas
minerais do Brasil e com intensificação dos trabalhos a partir
do Projeto Grande Carajás, a extração é feita, principalmente,
de ferro, bauxita, manganês e cobre, sendo esse último muito
escasso em nosso país (o Brasil importa esse cobre
especialmente do Chile).

"Os escudos estendem-se por aproximadamente


36% da superfícies do Brasil, o que explica a riqueza
do subsolo brasileiro em minérios metálicos"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume
Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219/220)

Imagem 07 – Projeto Grande Carajás

As principais jazidas de bauxita estão em Paragominas e no Vale do Rio Trombetas, ambos no


Pará. Considerando que é necessária muita energia elétrica para transformar bauxita em
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alumínio, em 1984, foi construída a Hidrelétrica de Tucuruí no estado paraense.

As jazidas na Serra do Navio (Amapá) já foram as principais no nosso país. Na década de 1950, a
Indústria e Comércio de Minérios (Icomi) associada à Bethlehem Steel Corporation obtiveram a
concessão de exploração dessa área por 50 anos, mas os minérios economicamente viáveis se
esgotaram, resultando em toneladas de resíduo de manganês que contaminam o meio ambiente.

Em seu livro, Lígia Terra faz o seguinte "resumo":

"O Quadrilátero Ferrífero, na Província Mantiqueira, em Minas Gerais, abriga as imensas


jazidas de ferro do Grupo Itabira e reservas de manganês. O Maciço do Urucum, na
Província Tocantins, próximo a Corumbá (MS), guarda um dos maiores depósitos de
manganês de todo o mundo. Na Província São Francisco estão as reservas de cobre e
diamantes da Bahia. A Província Guiana Meridional conta com reservas de estanho,
manganês e diamantes.

As maiores jazidas de minérios metálicos estão localizadas na Província Xingu. No Sul do


Pará encontram-se impressionantes reservas medidas de cassiterita (minério de
estanho), manganês, níquel, cobre e bauxita. Em Rondônia, aparecem outros imensos
depósitos de cassiterita. "
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 156)

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Imagem 08 – Concentrações de minerais: Brasil

Quanto aos minerais preciosos, a busca de ouro e outras pedras preciosas ocorre desde o Período
Colonial. A Amazônia concentra uma quantidade significativa desses minérios, após a construção da
Rodovia Belém-Brasília, a migração de brasileiros para essa região aumentou.

São vários os garimpos na Amazônia, como também já existem muitos abandonados em vista de
seu esgotamento ou da proibição governamental, como foi o caso de Serra Pelada devido à destruição do
meio ambiente e, principalmente, ao despejo de toneladas de mercúrio nos rios, o que trouxe sérias
consequências tanto para a saúde dos que viviam próximo a esses rios quanto para a preservação do meio
ambiente.

"No Brasil, os depósitos aluviais auríferos aparecem principalmente no sudeste do Pará e nos
vales dos rios Madeira e Tapajós, afluentes da margem direita do Rio Amazonas. Nessas
áreas, a utilização de equipamentos pesados pelos garimpeiros contribuiu significativamente
para o desflorestamento das margens ribeirinhas e das planícies de inundação"
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p.
157)

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TABELINHA DO AMOR
PROVÍNCIA/ESTADO ESTRUTURA MINERAL (AIS) OBSERVAÇÕES
Manganês, cobre,
Serra dos Carajás Maiores reservas minerais
Xingu/Pará cassiterita, níquel,
(especialmente) do Brasil
bauxita e ferro
Quadrilátero Importante para a
Mantiqueira/MG Ferro e Manganês
Ferrífero industrialização/siderurgia
Reservas entre as maiores
Tocantins/MS Maciço do Urucum Manganês
do mundo
São Francisco/BA - Cobre e diamante -
estanho, manganês e
Guiana Meridional - -
diamante

Bacias sedimentares

"A estrutura geológica das terras emersas brasileiras é constituída predominantemente


por bacias sedimentares, que recobrem 64% de sua superfície, onde podem se encontrar
petróleo e carvão mineral."
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(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 106)

Como observamos, as estruturas antigas armazenam recursos minerais metálicos, por outro lado,
nas bacias sedimentares encontramos os combustíveis fósseis:

"No caso de soterramentos ocorridos em antigos mares e lagos, ambientes aquáticos


ricos em plâncton e algas, é possível encontrar petróleo – a plataforma continental
brasileira possui grandes depósitos desse combustível. Já no caso do soterramento de
antigos pântanos e florestas, ricos em celulose, há a possibilidade de ocorrência de
carvão mineral. No Brasil esses depósitos são pequenos e ocorrem principalmente na
região Sul."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 106)

Dentre as principais bacias sedimentares encontradas no Brasil, destacamos:

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▪ Bacia do Paraná: É nela que encontramos a concentração


de carvão mineral viável economicamente para a
exploração, denominado cinturão carbonífero.
Destacamos também, durante a Era Mesozoica, o
derramamento basáltico que deu origem ao nitossolo
(terra roxa).

"Os basaltos, submetidos ao desgaste provocado pelo


intemperismo, originaram os solos vermelho-escuros
de elevada fertilidade natural - conhecidos como terra
roxa - do centro-sul do país."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões:
Imagem 09 – Bacia do Paraná
estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010, p. 154)

▪ Bacia Amazônica: encontra-se entre dois escudos cristalinos e apresenta sedimentos de todas
as eras geológicas.
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Imagem 10 – Bacia Amazônica

Atenção: estrutura geológica não é uma sinônimo para o relevo! A estrutura mostra a
composição (antiga, intermediária, recente) e tipo de rocha que podemos encontrar. Por
outro lado, o relevo é a forma que observamos na superfície.

A estrutura geológica brasileira é antiga, mas o relevo é recente (encontra-se em formação).

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Nas palavras de Jurandyr Ross (2009):

O território brasileiro é formado por estruturas antigas. Com exceção das bacias de
sedimentação recente, como a do Pantanal mato-grossense, parte ocidental da
bacia amazônica e trechos do litoral nordeste e sul, que são do Terciário e do
Quartanários (Cenozóico), o restante das áreas tem idades geológicas que vão do
Paleozóico ao Mesozóico, para grandes bacias sedimentares e, ao Pré-cambriano
(Arqueozóico-Proterozóico), para terrenos cristalinos.”

FORMAÇÃO DO RELEVO
Os relevos possuem feições variadas, seja pelo tamanho ou pela composição litológica. A
geomorfologia foi moldada graças às forças endógenas e exógenas. É importante lembrar que o
relevo não é estático, isto é, em milhares de anos ele se transformará.
O RELEVO RESULTA DA AÇÃO DOS AGENTES INTERNOS E EXTERNOS

▪ Agentes internos (endógenos): impulsionados pela energia interna da Terra - tectonismo.


▪ Agentes externos (exógenos): são responsáveis por esculpirem a paisagem ao longo do
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tempo. A radiação solar, a umidade, o vento e os seres vivos são as forças responsáveis por
desgastar (intemperismo ou meteorização) as rochas e os minerais. Os sedimentos
(partículas das rochas ou dos minerais) são transportados (erodidos) para outro lugar.

"(...) Os principais agentes externos são naturais – a temperatura, o vento, as chuvas, os


rios e oceanos, as geleiras, os microrganismos, a cobertura vegetal –, mas há também a
ação crescente dos seres humanos."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 112)

Dessa maneira, as forças externas naturais INTEMPERISMO


modelam o relevo através da erosão, que apresenta "é o processo de desagregação (intemperismo
físico) e decomposição (intemperismo
suas três fases: intemperismo, transporte e químico) sofrido pelas rochas."
sedimentação. (SENE; MOREIRA, 2012, p. 113)

"A atuação do intemperismo é acentuada ou atenuada conforme características do


clima, da topografia, da biosfera, do tipo de material que compõe as rochas – os minerais
– e do tempo de exposição delas às intempéries.."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 114)

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RELEVO DO BRASIL
"Sustentado exclusivamente por escudos cristalinos e bacias sedimentares, o relevo
brasileiro exibe predomínio de áreas aplainadas e morros suavemente arredondados, em
função da atividade prolongada das forças erosivas"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 219)

No Brasil não temos uma atividade tectônica expressiva ao ponto de criar formas em nossa
paisagem desde o ciclo brasiliano (neoproterozoico), logo, os agentes modeladores (exógenos) são mais
atuantes. Assim, temos relevos mais rebaixados e a erosão predominante, logo as formas que se
estabelecem na maior parte do país são os planaltos e as depressões, sendo as planícies limitadas às áreas
de sedimentação nos leitos dos rios, no litoral e, em raros casos, em torno de lagos (se você observar a
classificação de Jurandyr Ross, apenas uma planície lacustre: Patos e Mirim, no Rio Grande do Sul).

Atenção: a estrutura geológica brasileira é antiga, mas o nosso relevo não! Ele continua sendo
moldado, por isso apresenta baixa altimetria (ponto mais elevado: Pico da Neblina com ≅ 2 995 m

Dentro dessa lógica, ao analisar o nosso país vários pesquisadores classificaram o relevo brasileiro,
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mas destacaremos três, cada um em seu período de atuação e com as técnicas e tecnologias disponíveis.

• Aroldo de Azevedo

Na década de 1940, Aroldo de Azevedo pensou


o relevo brasileiro de acordo com a altimetria e a
limitação tecnológica (comparada ao que temos hoje)
exigiu que ele estivesse in loco para definir a realidade
do Brasil. Nesse sentido, ele se valia de um barômetro,
e ao descobrir a pressão local, calculava a altitude .

Em sua classificação, encontramos apenas duas


formas: planícies e planaltos. Mas continuamos usando
algumas de suas denominações, como o planalto
central.

≥ 201 m de altitude = planalto Imagem 11 – Divisão do Relevo Brasileiro - Aroldo de Azevedo


≤ 200 m de altitude = planície

Tal classificação foi muito importante naquele período, mas hoje, após novos meios de análises, como
o sensoriamento remoto, não podemos considerar apenas a altimetria.

Não se preocupe em decorar as formas e localizações dos relevos segundo Azevedo

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Com o passar do tempo e aprimoramento das técnicas e tecnologias, um dos alunos de Aroldo de
Azevedo desenvolveu uma outra classificação do relevo brasileiro. Quem era esse antigo aluno? Aziz
Nacib Ab’Sáber

• Ab’Sáber:

Elaborada entre os anos finais da década de


1950 e o ano de 1970, Ab’Sáber, em sua
classificação, considerou os processos
morfodinâmicos predominantes no local, ou
seja, um planalto não seria definido apenas por
sua altimetria, mas também pelo processo
predominante, ou seja, erosão.

Planalto = predomínio da erosão


Planície = predomínio da sedimentação

Ab’Sáber foi um grande defensor do trabalho


de campo para o geógrafo, sendo assim, a sua
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classificação é o reflexo de umas das estadias


pelo Brasil.

E da mesma forma que o Aziz modernizou


Imagem 12 – Divisão do Relevo Brasileiro - Ab’Sáber
os estudos geomorfológicos realizados por um
de seus professores, um aluno dele também criou uma classificação, e, esse tal aluno é o Jurandyr Ross.

• Jurandyr Ross

Um dos grandes diferenciais na classificação do professor


RADAM (1970 e 1985)
Jurandyr Luciano Sanches Ross foi o uso de tecnologias mais
avançadas como o sensoriamento remoto realizado pelo Programa federal inicialmente aplicado
Projeto Radam, logo, um maior detalhamento foi possível.
na Amazônia, mas que se estendeu por
todo o país promovendo o mapeamento
do Brasil através de radares “presos” em
Além de mais detalhes, é apresentada uma terceira aviões.
forma ao relevo Brasil: a depressão

Se você observar a figura a seguir, além de considerar os processos geomorfológicos/morfodinâmicos,


como fizera o Aziz, Jurandyr também considerou a estrutura, o clima e a escultura

o Estrutural: são relevos influenciados pela estrutura geomorfológica, como por exemplo: planaltos
sobre bacias sedimentares ou sobre maciços/escudos cristalinos;
o Climatológica: climas diferentes criam formas diferentes. Ainda seguindo a lógica dos planaltos, tal
forma em ambiente quentes úmidos não serão idênticos à mesma forma em áreas quentes e secas;
o Escultural: agentes do passado que definiram as formas do presente (paleoclimas)

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Imagem 13 – Relevo: Jurandyr Ross

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Planaltos
"(...) caracterizam-se como relevos residuais, isto é, eles permaneceram mais altos que
as depressões circundantes, por suas estruturas rochosas ofereceram maior resistência à
erosão."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 158)

Planalto (platô): áreas onde o processo de desgaste é maior do que o de deposição.

▪ Escudos cristalinos: são estruturas residuais que se encontram em escudos cristalinos.

▪ Planalto Sedimentar: soerguimento de regiões de bacias sedimentares.

Exemplos:

Estrutura
Atlântico-Leste-Sudeste
Escudos Cristalinos
Borborema
da Amazônia Oriental
Bacias Sedimentares
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da Bacia do Paraná

Planícies
"(...) área mais ou menos plana em que os processos de sedimentação superam os de
erosão, independentemente das cotas altimétricas."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 115)

Essa forma de relevo pode ser classificada em:


▪ Planície Aluvial (Fluvial): o transporte de sedimentos é feito pela correnteza do rio, dando origem à
planície aluvial. O curso baixo do rio, isto é, aquele que está próximo a foz (desembocadura) é uma
planície;
▪ Planície Costeira (Litorânea ou Marinha): o transporte de sedimentos é feito pelas ondas do mar
dando origem à planície costeira. As correntes marítimas também podem contribuir com essa
formação;
▪ Planície Lacustre: o fundo de um lago que resultou do depósito de sedimentos. No Brasil, temos
apenas uma (Patos e Mirim, o Rio Grande do Sul).

Especificamente sobre as planícies brasileiras, destacamos:

▪ Planície e Pantanal Mato-Grossense: maior planície brasileira. Está disposta entre terras mais altas,
assim, recebe águas dos seus arredores fazendo com que se torne alagada durante a estação
chuvosa.

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"O Pantanal Mato-Grossense é a maior planície brasileira. Formada pelos sedimentos do


rio Paraguai e de seus afluentes, prossegue com a denominação de Chaco em terras
bolivianas e paraguaias. A vasta planície está encaixada entre os planaltos brasileiros a
norte a leste, e os contrafortes da cordilheira dos Antes, a oeste, funcionando como uma
bacia de captação das águas de terras altas que a rodeiam. no verão, estação das chuvas,
extensas porções do Pantanal são submersas por águas rasas que interligam a complexa
rede de rios e lagoas da região"
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 224)

▪ Planície Amazônica: é uma faixa estreita que segue o rio Amazonas e parte dos seus afluentes.

"A planície do rio Amazonas corresponde a um corredor, relativamente estreito, que


acompanha o curso do rio Amazonas e o baixo curso, o trecho que se encontra na região
menos elevada da bacia, de alguns de seus afluentes. "
(MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual, 2012- p. 224)

▪ Planícies e Tabuleiros Litorâneos: se estendem do leste do Pará até o Rio Grande do Sul, mas
desaparecem em porções do Sudeste e do Sul (onde temos as falésias). No trecho correspondente
ao Nordeste destaca-se os cordões arenosos e as dunas do Maranhão e do Ceará, os mangues em
Pernambuco e as lagoas e brejos em Alagoas.
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Falésias

Os paredões rochosos (falésias) das áreas


litorâneas são desgastados pelas ondas do mar. O
transporte e a acumulação desses sedimentos
moldam a costa.

"A mais notável ação erosiva do movimento


das águas oceânicas no litoral é a que origina
as falésias, paredões resultantes do impacto
das ondas diretamente contra formações
rochosas cristalinas ou sedimentares
(conhecidas como barreiras), comuns no
nordeste brasileiro.
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e
do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 114)
Imagem 14 – Formação de Falésias
Dunas

As dunas são “amontoados” de areia resultantes da ação dos ventos.

"As duas são reservas de areia que contribuem para proteger a planície costeira de
avanços do mar, por elevação local do nível das águas ou por ocasião de tempestades."
(TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do Brasil. 1ª edição. Moderna,
2010, p. 160)

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FORMAÇÃO
QUAIS? ONDE? DESTAQUES
RECENTE
Área rebaixada que recebe
Planície e Pantanal Brasil Paraguai Argentina
sedimentos e água de
Mato-Grossense Bolívia
porções mais elevadas
DEPOSIÇÕES Faixa estreita às margens "verdadeira planície"
OCORRIDAS NO Planície Amazônica do rio Amazonas e alguns (sedimentos do Quaternário) está
QUATERNÁRIO afluentes entre planaltos e depressões
(CENOZOICO)
Planície e Tabuleiros ▪ MA/CE = cordões
Litorâneos arenosos /dunas
Pará – Rio Grande do Sul
(trechos no ▪ PE = mangues
Nordeste e no Sul) ▪ AL = lagoas e brejos
Depressões
"(...) relevo aplainado, rebaixado em relação ao seu entorno; nele predominam processos
erosivos."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 115)

▪ Depressão absoluta – área continental abaixo do nível do mar. Exemplo: o Mar Morto
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encontra-se entre Cisjordânia, Jordânia e Israel, está a cerca de 400 metros abaixo do nível
do mar - NÃO ENCONTRAMOS TAL PADRÃO NO BRASIL.

▪ Depressão relativa – depressões que se encontram acima do nível do mar.


As depressões surgem através da diferença no processo de erosão entre suas porções e os
relevos circundantes, logo, por apresentarem rochas menos resistentes ficam "mais rebaixadas".
Para entender essa dinâmica, vamos observar um corte do Sudeste:

Menos resistentes, por isso mais rebaixada


do que aquilo que a cerca

Mais resistentes Mais resistentes

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Outras formas/feições
▪ Chapada (relevo tabular): Elevações íngremes (escarpas) de topo plano/achatado

"tipo de planalto cujo topo é aplainado e as encostas são escarpadas. Também é


conhecido como planalto tabular."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 118)

▪ Cuesta é um relevo que possui um lado íngreme e o outro suave, pois as rochas possuem diferentes
resistências.

"(...) forma de relevo que possui um lado com escarpa abrupta e outro com declive suave.
Essa diferença de inclinação ocorre porque os agentes externos atuaram sobre rochas
com resistências diferentes."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 118)
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▪ Inselberg é uma saliência encontrada em regiões áridas e semiáridas

"(...) saliência no relevo encontrada em regiões de clima árido e semiárido. Sua estrutura
rochosa foi mais resistente à erosão que o material que estava em seu entorno."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 118)

Imagem 14 – Relevo Tabular – Imagem 15 – Cuesta – Morro do Imagem 16 – Inselberg – Deserto do


Chapada Diamantina, BA Camelo, Chapada Diamantina, BA Arizona, EUA
Fonte: Shutterstock Fonte: Shutterstock Fonte: Shutterstock

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SOLOS
Definição: aglomerados de água, ar e compostos sólidos (sedimentos e matéria orgânica). São
considerados recurso não renovável, visto que atualmente o uso humano é mais rápido do a taxa de
reposição pedogênica.

Atenção
Além de questões objetivas quanto aos solos, as provas costumam relacionar tal dispositivo
aos usos humanos. Então, em suas revisões, associe o solo à atividade humana ali estabelecida
(em especial a agricultura)

Geralmente, os relevos da Terra são cobertos por um solo, que nada mais é do que um
aglomerado dinâmico de água, ar e partículas sólidas, que podem ser sedimentos de diferentes
granulometrias (areia, silte, argila) e matéria orgânica, também chamada de humus (responsável
pelo crescimento vegetal).

A praia (aquela faixa de sedimentos comumente chamada de “areia da praia”) não pode ser
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considerada um solo, afinal não existe atividade biológica (matéria orgânica)

Na prática teríamos:

• Minerais: determinam a composição química;

• Matéria orgânica (húmus): os restos de seres


vivos liberam nutrientes como o oxigênio e o
fósforo;

• Ar: elemento fundamental para o crescimento


da vegetação. Atenção: o solo é o segundo maior
acervo de gás carbônico do planeta, perdendo
apenas para os oceanos;

• Água: fundamental para a vida que se estabelece


nos solos Imagem 17 – Proporção adequada para o crescimento das
plantas

Nas palavras de Christopherson (2017):

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O solo é um sistema aberto, com entradas de insolação, água, rochas, sedimentos e microrganismos
e saída de ecossistemas vegetais que sustentam os animais e as sociedades humanas e melhor
qualidade de ar e água,”

Para a pedologia, ciência que estuda o solo, esse componente pode ser dividido de
diferentes formas, mas quanto à sua origem, classificamos como eluviais, ou seja, se formou com
a decomposição local da rocha; e os solos aluviais formados através da sedimentação, ou seja, a
partir de uma rocha que não está no mesmo local que aquele solo.

Mas, como um solo se forma? A pedogênese (formação do solo) se dá a partir de uma rocha-
matriz e a sua relação com os demais chamados fatores naturais de formação do solo: clima,
organismos vivos, relevo (topografia) e o tempo. Vamos entender cada um deles?

• Rocha original (rocha matriz, material de origem, rocha mãe, rocha parental): antes de
tudo entenda que as rochas sempre vieram antes dos solos, ou seja, todo solo se forma
através da degradação e decomposição de uma rocha.
A rocha parental que vai determinar a composição química e a granulação do solo

Areia
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Argila Silte Cascalho


Fina Grossa

Ou seja, a depender da rocha matriz, o solo será arenoso (mais porosos e facilmente laváveis,
ou seja, são mais afetados pela erosão) quando predominam grãos maiores (areia) ou argiloso
(menos permeáveis) quando predominam grãos menores (silte e argila).

Solo arenoso Solo argiloso


Poros (mais permeável) (menos permeável)
Silte

Areia Argila
Areia

• Clima: o clima determina diretamente o intemperismo que se estabelecerá na rocha


original, para assim dar início no processo de pedogênese e também na distribuição de seres
vivos pela superfície.

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Atenção: apenas uma desagregação da rocha não gera um solo, mas apenas um aglomerado
de minerais, como é caso das dunas (e também da praia, como já vimos)

É dentro dessa lógica que o clima se torna fundamental para a pedogênese: o solo se forma
através de intemperismo químico, e onde teremos esse tipo de intemperismo de uma forma
mais intensa? Em áreas mais úmidas, consequentemente o solo será mais desenvolvido
nessas porções do planeta. Observe o esquema a seguir:
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Imagem 18 – Profundidade do solo/temperatura e pluviosidade TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. São Paulo: Nacional, 2009 (adaptado).

Atenção: As mudanças químicas só acontecerão se houver água e serão mais intensas de


acordo com que a temperatura se eleve

As áreas de florestas tropicais apresentam uma maior alteração química do solo, afinal,
o processo de lixiviação/laterização é mais intenso graças à maior concentração
pluviométrica e médias térmicas mais elevadas durante o ano.

• Organismos vivos: os microrganismos são responsáveis pela decomposição da matéria


orgânica, o que dá origem ao humus, que é fundamental para a fertilidade do solo, logo,
possibilita a vida de outros animar “dentro” e “fora” do solo.
• Relevo: a principal influência do relevo é quanto à infiltração: áreas mais planas, terão uma
maios superfície disponível para a penetração da água no solo e consequente percolação.

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Chuva Baixa infiltração e drenagem ruim


Elevada infiltração e drenagem ruim
Elevada infiltração e boa drenagem
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• Tempo: todos esses fatores precisam de tempo para agir, mas é claro que considerando
todos os outros fatores que acabamos de ver

Imagem 19 – Pedogênese

O intemperismo é mais intenso nas camadas mais externas, afinal, ali o contato com os
agentes intempéricos é mais intenso.

E claro, o intemperismo não se limita a criar o horizonte O. Na continuidade da chuva, a água vai
percolando e criando diferentes camadas/horizontes do solo:

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• Horizonte O: camada mais superficial constituída por húmus;


• Horizonte A: camada constituída por húmus, argila, silte e areia. É muito atingido
pelo intemperismo e pela erosão. A agropecuária é praticada nos horizontes O e A;
• Horizonte E: camada mais arenosa que perdeu ferro, alumínio e matéria orgânica;
• Horizonte B: camada rica em sais minerais. Podendo ser avermelhado, quando há
concentração de ferro ou amarelado, quando a concentração ferrífera é baixa;
• Horizonte C: camada composta por minerais sem húmus;
• Horizonte D ou R: corresponde a rocha-matriz.
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Esta porção
não é
considerada

Imagem 20 – Horizontes do solo

Entre os tipos de solo, podemos destacar:


• Tchernozion: é o solo mais fértil do mundo, pois é rico em matéria orgânica. Destaque para o
clima que possibilita o condicionamento das folhas que caem. Encontrado principalmente no
Leste Europeu (destaque: Ucrânia), EUA, Canadá e Argentina;
• Loess: solo fértil, formado pelo acúmulo de sedimentos por meio da erosão eólica e fluvial.
Encontrado na Europa e principalmente na China onde é associado às cheias do rio Amarelo,
que ao cortar terras áridas se torna rico em enxofre, componente que aumenta a fertilidade.
• Massapê (vertissolo): solo fértil composto por gnaisse e calcário. Típico do litoral nordestino;

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• Salmourão: formado pela decomposição do gnaisse e do granito. É um solo duro de baixa


permeabilidade e fertilidade. Sofre muita laterização, ou seja, concentração de ferro ou
alumínio pela lixiviação. Encontrado nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil;
• Terra roxa: formou-se pela decomposição do basalto. Encontrado no Paraná e em São Paulo;
• Latossolo: solo profundo de grande permeabilidade de baixa fertilidade. Encontrados no
Cerrado e na Amazônia;
• Argissolo: solo argiloso que apresenta grande concentração de sais minerais com horizontes
A e B bem definidos. Muito comum no Brasil;
• Cambissolo: solo pouco profundo com alto teor de silte. Também pode ser encontrado no
Cerrado;
• Litossolo: solo raso e duro, mas rico em minerais. Típico do Sertão Nordestino

Erosão pluvial
O simples contato da gota da chuva com solo, pode fazer com que ela retire sedimentos (splash). A
água retira, transporta e deposita os sedimentos do solo. A intensidade dessa erosão depende do índice
pluviométrico e da cobertura vegetal, ou seja, quanto mais torrencial for a precipitação e menos
vegetação, maior será a remoção dos sedimentos. As enxurradas e mais ainda as torrentes (rios
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periódicos formados pela água da chuva) retiram grande quantidade de sedimentos do solo.

"A presença de vegetação em áreas íngremes ajuda a aumentar a absorção da água e


impede que o solo seja levado pela erosão. As folhas das árvores, a vegetação rasteira e
a serrapilheira (camada formada por restos de vegetais e animais que caem no solo)
diminuem o impacto da água da chuva e aumentam a infiltração dela no solo; já as raízes
formam um emaranhado que ajuda na sustentação do material sólido."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 130)

Imagem 21– Erosão pluvial

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"As chuvas fortes também podem originar sulcos no terreno. Se não forem controlados,
podem se aprofundar a cada nova chuva e, com o escoamento que ocorre no subsolo,
resultar em sulcos de enormes dimensões, chamados voçorocas (ou boçorocas)."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 114)
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Imagem 22 – Formação de voçoroca

Movimento de massa
Ocorre em topografias inclinadas. Consiste na ruptura e no transporte de sedimentos
proporcionados pela gravidade. Pode ser um fenômeno natural ou antrópico e, se torna um grande
problema quando somado às construções irregulares.

Água subterrânea Instabilidade do solo + Força da gravidade


Reduz o atrito entre os materiais Tal instabilidade acontece quando o
inconsolidados nas encostas, atrito interno é vencido pela força
gerando uma instabilidade no solo gravitacional

AULA 02 – GEOGRAFIA 29

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"Em encostas que apresentam declividade acentuada, os movimentos de massa são


fenômenos naturais, ou seja, fazem parte da dinâmica externa da crosta terrestre e são
agentes que participam da modelagem do relevo ao longo do tempo (...) Há, entretanto,
um grande número de movimentos de massa provocados pela ação antrópica, ou seja,
pela ação humana. Geralmente, estão associados ao desmatamento, à ocupação
irregular de encostas e ao peso acumulado sobre o solo (tanto em áreas urbanas quanto
agrícolas), como pedreiras e depósitos de lixo."
(SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª
edição. São Paulo: Scipione, 2012, p. 133)

Brasil

Podemos encontrar inúmeros tipos de solos no Brasil, entretanto, o nosso foco aqui são os
principais, afinal, é isso que a sua prova pode cobrar. Nesse sentido, destacamos os latossolos,

o Latossolos: encontrados em áreas intertropicais, ocupam 40% do território brasileiro. São os


solos mais intemperizados do planeta, consequentemente, mais evoluídos em termos de
pedogênese, e, quanto aos horizontes, há pouca diferença entre eles.
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Pobres quimicamente (antigos e altamente lixiviados), mas com usos físicos que favorecem a
agricultura, como a facilidade de permeabilização das raízes e a boa drenagem.

o Cambissolo: é quarto solo mais frequente no Brasil e tem por característica um horizonte B ainda
em formação, ou seja, ainda está no início da sua pedogênese e poderá evoluir rumo à um
latossolo, principalmente se estiver em um relevo plano que possibilita melhor infiltração e
percolação da água.

o Nitossolo (Terra Roxa): solo fértil avermelhado, mas chamávamos de roxa porque os brasileiros
ao ouvir os italianos falarem terra rossa (que é terra vermelha no idioma de tais indivíduos)
“traduziram” de acordo com o som.

Sua formação está relacionada aos derramamentos basálticos durante o Mesozoico, criando uma
estrutura que intercala o arenito e tal rocha metamórfica, podendo ser encontrada
especialmente no oeste paulista e no Norte do Paraná.

Contextualizando: essa área foi muito importante para a produção de café no Brasil, mas hoje
se destaca graças ao setor sucroalcooleiro (cana-de-açúcar).

o Vertisssolo (Massapê): solo fértil formado a partir do gnaisse, uma rocha metamórfica. Podemos
encontra-lo na Zona da Mata nordestina.

Dica: associe o massaPE à Pernambuco. Claro que esse solo não está restrito à apenas um estado,
mas é um bizu para você não confundir a localização das porções mais férteis do solo brasileiro.

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Contextualizando: tal solo foi muito importante durante o período colonial, pois a partir dele
(e claro com influência do clima), o Brasil viveu o ciclo do açúcar nordestino

FERTILIDADE DO SOLO

A fertilidade do solo é uma relação dada pela disposição de matéria orgânica e sais minerais. Dessa forma: quanto
mais matéria orgânica, mais fértil, e, a composição da rocha matriz é fundamental.

Você pensou: E a Amazônia? O solo é ou não é fértil? Depende!

As porções onde encontramos a mata de terra firme apresenta um solo menos fértil em suas camadas superficiais
em termos minerais, afinal, é uma área de intensa lixiviação, entretanto, sobre esse mesmo solo é formada uma
camada de matéria orgânica (serapilheira).
Ou seja:
O solo da Amazônia é majoritariamente pobre em termos minerais,
mas apresenta uma camada de matéria orgânica em sua superfície.

Quanto aos minerais, uma rocha matriz que apresente componentes químicos favoráveis à agricultura, dará origem
à um solo mais agricultável (pelo menos, naturalmente), como é o exemplo da terra roxa (nitossolo) no Oeste
Paulista e no Norte do Paraná (isso mesmo, onde o café se consolidou), solo esse que teve origem a partir do
basalto.
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Atenção: solo mineralmente excelente não exclui a necessidade de matéria orgânica para ser fértil.

Exemplo: Caatinga, onde o solo é fértil do ponto de vista mineral, afinal temos baixa lixiviação em áreas de pouca
chuva, mas essa mesma pouca chuva limita a decomposição da matéria orgânica, e, esse foi um dos pilares da
transposição do São Francisco: se o problema é água, pegue no Velho Chico.

Por isso que há uma elevada produção de frutas no Sertão, em especial Petrolina (PE) e Juazeiro (BA)
Água do São Francisco + solo fértil mineralmente + uso de matéria orgânica

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QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES


01 – (ESA/2015)
Nas últimas décadas o processo de transformação do uso do solo, em função de uma expansão
rápida e intensiva da agropecuária provoca inúmeros impactos ambientais no Cerrado, entre os
quais erosões profundas que atingem o lençol freático que denominamos
A) voçorocas.
B) assoreamentos.
C) laterização.
D) lixiviação.
E) arenização.

02 – (ESA/2014)
Segundo a classificação de ROSS, Jurandyr L.S., podemos citar como exemplos de Depressão:
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A) Depressão Sertaneja e Depressão dos Parecis


B) Depressão da Amazônia Ocidental e Depressão Marginal Sul-Amazônica
C) Depressão do Rio Amazonas e Depressão do Tocantins
D) Depressão do Alto Paraguai e Depressão do Miranda
E) Depressão Sertaneja e Depressão da Borborema.

03 – (ESA/2013)
A classificação do relevo brasileiro em grandes unidades, ou compartimentos, é uma síntese dos
processos de construção e modelagem da superfície terrestre e das formas resultantes. Esta
classificação distingue três tipos de compartimentos, que são:
A) Planaltos, Planícies e Dobramentos Modernos
B) Escudos Cristalinos, Bacias Sedimentares e Dobramentos Modernos
C) Planaltos, Planícies e Depressões
D) Plataforma Continental, Talude Continental e Fossa Abissal
E) Chapadas, Depressões e Bacias Sedimentares

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04 – (ESA/2012)
Nas áreas muito úmidas da Amazônia, típicas de clima Equatorial, os solos são lavados e têm seus
minerais e nutrientes escoados pela água das chuvas, causando o empobrecimento do solo em
curto prazo. A este processo de degradação do solo denominamos
A) laterização.
B) lixiviação.
C) desertificação.
D) antropização.
E) ravinamento.

GABARITO

1. A
2. B
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3. C
4. B

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES COMENTADAS


01 – (ESA/2015)
Nas últimas décadas o processo de transformação do uso do solo, em função de uma expansão
rápida e intensiva da agropecuária provoca inúmeros impactos ambientais no Cerrado, entre os
quais erosões profundas que atingem o lençol freático que denominamos
A) voçorocas.
B) assoreamentos.
C) laterização.
D) lixiviação.
E) arenização.

Resolução
“erosões profundas que atingem o lençol freático” aponta para voçoroca.
Gabarito: a

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02 – (ESA/2014)
Segundo a classificação de ROSS, Jurandyr L.S., podemos citar como exemplos de Depressão:
A) Depressão Sertaneja e Depressão dos Parecis
B) Depressão da Amazônia Ocidental e Depressão Marginal Sul-Amazônica
C) Depressão do Rio Amazonas e Depressão do Tocantins
D) Depressão do Alto Paraguai e Depressão do Miranda
E) Depressão Sertaneja e Depressão da Borborema.

Resolução
a) Incorreto. Planalto dos Parecis.
b) Correto. A classificação do relevo exige memorização.
c) Incorreto. Planície do Rio Amazonas.
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d) Incorreto. Serras Residuais do Alto do Paraguai.


e) Incorreto. Planalto da Borborema.
Gabarito: b

03 – (ESA/2013)
A classificação do relevo brasileiro em grandes unidades, ou compartimentos, é uma síntese dos
processos de construção e modelagem da superfície terrestre e das formas resultantes. Esta
classificação distingue três tipos de compartimentos, que são:
A) Planaltos, Planícies e Dobramentos Modernos
B) Escudos Cristalinos, Bacias Sedimentares e Dobramentos Modernos
C) Planaltos, Planícies e Depressões
D) Plataforma Continental, Talude Continental e Fossa Abissal
E) Chapadas, Depressões e Bacias Sedimentares

Resolução
a) Incorreto. O Brasil não possui dobramento moderno. Além disso, ele faz parte da estrutura
geológica e não de uma forma de relevo.

AULA 02 – GEOGRAFIA 34

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b) Incorreto. Essas são as estruturas geológicas.


c) Correto. Essas são as formas de relevo.
d) Incorreto. Esses são formas de relevos submarinos.
e) Incorreto. Essas são estruturas geológicas.
Gabarito: c

04 – (ESA/2012)
Nas áreas muito úmidas da Amazônia, típicas de clima Equatorial, os solos são lavados e têm seus
minerais e nutrientes escoados pela água das chuvas, causando o empobrecimento do solo em
curto prazo. A este processo de degradação do solo denominamos
A) laterização.
B) lixiviação.
C) desertificação.
D) antropização.
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E) ravinamento.

Resolução
“solos são lavados” aponta para lixiviação.
Gabarito: b

QUESTÕES INÉDITAS
1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
Em uma descrição mais simplória, podemos afirmar que a paisagem é tudo aquilo que os olhos alcançam
e pode ser composta por elementos naturais e culturais. Para entendermos os elementos naturais e
construímos os culturais é fundamental saber mais detalhes geomorfológicos do local.
Pensando as ações de agentes internos do relevo, assinale a alternativa correta:
(A) O diastrofismo não pode ser considerado um agente interno do relevo por acontecer de forma
acelerada e com impactos externos, e não sob a crosta.
(B) As forças endógenas criam movimentos. Quando tais movimentos acontecem de forma horizontal
damos o nome epirogênese, que nada mais é que o soerguimento ou rebaixamento.

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(C) A epirogênese foi fundamental para a formação do relevo em todo o mundo, principalmente na
formação da Bacia Sedimentar Amazônica.
(D) A orogênese pode ser entendida como dobramento. Dobramentos são, exclusivamente, eventos
recentes geologicamente, como por exemplo a Cordilheira dos Andes
(E) Falhamentos, como o próprio nome sugere, são falhas geradas por choques. Como são eventos
recentes o Brasil não abriga nenhum falhamento.

2. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O relevo brasileiro é considerado antigo, entretanto, a ausência de dobramentos não significa que o país
não abrigue dobramentos antigos.
Sobre o relevo brasileiro, assinale a alternativa correta:
(A) O território brasileiro apresenta, principalmente, planaltos, planícies e depressões, logo o relevo do
país é caracterizado por formações com grandes altitudes por toda sua extensão.
(B) O Pico da Neblina é um bom exemplo da realidade do relevo brasileiro, marcado por grandes
formações montanhosas, principalmente no domínio dos Mares de Morro
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(C) Por ser antigo, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um grande desgaste
e sedimentação.
(D) Os Mares de Morro diagnosticados por Aziz Ab’Saber no território brasileiro é a combinação de
depressões e planícies que se estendem nas proximidades do Atlântico, também sendo conhecida como
Serra Geral.
(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais

3. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O projeto RadamBrasil, iniciado na década de 1970, tinha por objetivo inicial captar imagens da Amazônia
brasileira, mas se estendeu para outras regiões do Brasil. Com a coleta de tais imagens foram possíveis
estudos mais aprofundados no que tange o meio físico e, até mesmo, biótico de todas as áreas cobertas.
Quanto à tal meio físico, assinale a alternativa que corresponde à realidade do relevo brasileiro:
(A) As planícies – regiões planas, de baixa altitude e com predominância do processo de erosão – se
estendem por boa parte do litoral brasileiro.
(B) Ao caracterizar Planaltos sobre bacias sedimentares um grande erro conceitual foi estabelecido visto
que bacias sedimentares são formadas por sedimentos, enquanto em planaltos predomina o processo de
erosão.
(C) Um grande exemplo de depressão brasileira é a Sertaneja. Localizada integralmente no Nordeste, é
nela que o clima semiárido se faz presente.

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(D) Parte das planícies e terras baixas costeiras – descritas por Ab’Sáber – corresponde às planícies e
tabuleiros litorâneos que Jurandyr Ross elencou. Tal região é marcada por forte erosão.
(E) Planícies fluviomarinhas são formadas por sedimentos oriundos de rios que são redistribuídos por
correntes marítimas. Um exemplo brasileiro é a Ilha de Marajó.

4. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O litoral brasileiro é muito procurado, principalmente, durante o período de verão devido às diversas
paisagens e atrações. A respeito do relevo litorâneo brasileiro, assinale a alternativa correta
(A) O litoral brasileiro é constituído, principalmente, por tabuleiros. Tabuleiros são formações que estão
alguns metros acima do nível do mar e que foram planícies fluviomarinhas.
(B) As principais planícies que se aproximam do litoral estão ligadas aos grandes rios das regiões.
(C) O litoral brasileiro é repleto de depressões causadas pela erosão fluvial. Como a maior parte dos rios
correm para o mar, a região é mais propícia a esse tipo de formação.
(D) As planícies fluviomarinhas (composta por sedimentos de origem fluvial – rios – e marinhas – mar)
ocupam o litoral brasileiro, praticamente, em sua totalidade, sendo a principal categoria de planície
brasileira.
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(E) No litoral brasileiro predominam as planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como é o caso da
Serra do Mar, que se estende do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.

5. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

O território brasileiro se encontra na Plataforma Sul-Americana, englobando os seus três escudos


cristalinos, denominados:

(A) Das Guianas, do Paraná, Atlântico

(B) Mares de Morro, Brasil Central, do Paraná

(C) Carajás, Quadrilátero Ferrífero, Urucum

(D) Das Guianas, Brasil Central, Atlântico

(E) Urucum, Paraná, Amazônico

6. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Do litoral do Ceará até o sudoeste do Mato Grosso encontramos um conjunto de estruturas e feições de
falhas tectônicas denominado

(A) Extravasamento basáltico do Mesozoico

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(B) Lineamento Transbrasiliano

(C) Chapada de Parecis

(D) Serra de Paracaima

(E) Escarpas com tectonismo epirogênico

7. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Na definição de Jurandyr, os planaltos brasileiros são diferenciados de acordo com a estrutura geológica,
assim temos no país dois grandes grupos:

(A) Planaltos residuais; Planaltos e Chapadas Centrais

(B) Planaltos em escudos cristalinos; Planaltos em Bacias Sedimentares

(C) Planaltos depressivos; Planaltos com escapa

(D) Planaltos de cuestas; Planaltos de escarpa


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(E) Planaltos Residuais; Planaltos com cuestas

8. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

São exemplos de planaltos em escudos cristalinos

(A) Planalto da Amazônia Ocidental

(B) Planalto e Chapadas da Bacia do Paraná

(C) Planalto Sertanejo

(D) Planalto do São Francisco

(E) Planalto da Borborema

9. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

O território brasileiro é formado especialmente por estruturas antigas, sendo exceção:

(A) Planície do lagoa de Patos e Mirim; os tabuleiros costeiros no Sudeste

(B) Planície do Araguaia; parte sul da depressão do Tocantins

(C) Planalto do Borborema; Planalto Sul-rio-grandense

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(D) Pantanal mato-grossense; parte ocidental da bacia amazônica

(E) Depressão Cuiabana; parte oriental da bacia do Paraná

10. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Esculpidas pela erosão diferencial, são feições de relevo encontradas extensivamente nos contatos dos
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná com as depressões Cuiabana, do Miranda e do Araguaia, e,
recebem o nome de

(A) inselbergs

(B) tabuleiros

(C) planícies fluviais

(D) cuestas

(E) chapadas
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11. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Planícies são as únicas unidades de relevo presentes no Brasil onde há o predomínio de sedimentação,
cujo o arcabouço pode ser recente. Assim, entre elas, a mais extensa dessas unidades é a

(A) Planície do Pantanal Matogrossense

(B) Planície dos Tabuleiros Litorâneos

(C) Planície do Rio Amazonas

(D) Planície do Rio Araguaia

(E) Planície da Lagoa dos Patos e Mirim

12. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Fenômeno encontrado no Cerrado e na Amazônia e consolidado no decorrer de muitos anos através da


dissolução de sais, onde a água carrega nutrientes podendo formar lateritas

Tal processo é denominado

(A) Desmatamento

(B) Erosão superficial

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(C) Desmoronamentos

(D) Lixiviação

(E) Salinização

13. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Sobre os planaltos encontrados no Brasil, assinale a alternativa correta

(A) Predominam os planaltos em escudos cristalinos, como na Bacia do Paraná

(B) São relevos residuais, mais resistentes à erosão que as depressões circundantes

(C) São estruturas que impedem a formação de carvão mineral devido à erosão

(D) Estão sobre escudos ou bacias sedimentares, onde predomina a sedimentação

(E) São predominante na porção meridional e ausente na porção setentrional


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14. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Sobre o relevo brasileiro, assinale a alternativa correta:

(A) O território brasileiro apresenta, principalmente, planaltos, planícies e depressões, logo o relevo do
país é caracterizado por formações com grandes altitudes por toda sua extensão.

(B) O Pico da Neblina é um bom exemplo da realidade do relevo brasileiro, marcado por grandes
formações montanhosas, principalmente no domínio dos Mares de Morro

(C) Graças à estrutura antiga, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um
grande desgaste e sedimentação.

(D) Os Mares de Morro é a combinação de depressões e planícies que se estendem nas proximidades do
Atlântico, também sendo conhecida como Serra Geral.

(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais

15. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Assinale a alternativa correta quanto à classificação do relevo brasileiro feita por Ross.

(A) Devido a limitação tecnológica, a classificação em questão apresenta baixo grau de detalhamento

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(B) Ross identificou que o Brasil é um território de planaltos, depressões e planícies, sendo esse último de
maior ocorrência.

(C) Classificando as depressões, Ross identificou aquelas denominadas interplanálticas, grupo no qual a
Depressão Sertaneja e a do São Francisco se inserem.

(D) Inaugurando a noção de planícies continentais e costeiras, Ross definiu como exemplo dessa última a
planície amazônica.

(E) Graças à pequena extensão, os planaltos não foram subdivididos por Ross. Tal pesquisador apenas os
definiu como formas residuais.

16. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

A respeito do relevo litorâneo brasileiro, assinale a alternativa correta

(A) Tabuleiros são formações que estão alguns metros acima do nível do mar e que foram planícies
fluviomarinhas.
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(B) As principais planícies fluviais se concentram no litoral e estão ligadas aos grandes rios das regiões.

(C) Graças ao regime exorreico, litoral brasileiro concentra de depressões causadas pela sedimentação
fluvial

(D) As planícies fluviomarinhas ocupam a totalidade do litoral brasileiro, datando o Cenozoico

(E) No litoral brasileiro predominam os planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como a Serra do
Mar

17. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Sobre o relevo brasileiro, assinale a alternativa correta:

(A) Por se encontrar em domínio intraplaca, há predomínio de planícies no Brasil

(B) As maiores ilhas fluviomarinhas se concentram no nordestino enquanto os tabuleiros na região Norte

(C) O domínio morfoclimático Caatinga se encontra predominantemente em depressões

(D) A abundância fluvial tornou o interior do país a única área onde encontramos planícies.

(E) Com o predomínio da sedimentação, predominam, respectivamente: planícies, planaltos e depressões

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18. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Seguindo a classificação do relevo com base na regionalização de Jurandyr Ross, é possível afirmar que

(A) ocupando as menores porções do Brasil, as planícies se caracterizam pelo predomínio da


sedimentação

(B) as áreas dos Mares de Morro são marcadas por planícies costeiras onde o regime de chuva é
concentrado

(C) a formação antiga condiciona à formação de planícies, que ocupam a maior parte do território do
Brasil.

(D) os planaltos são áreas levemente aplainadas, onde predominam os processos de sedimentação

(E) a definição de planície se limita a altimetria, logo são superfícies planas, com altimetria inferior a 500
m.

19. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


“As jazidas estão localizadas principalmente na Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais (...) A principal
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delas, em Caetité, Bahia, possui 100 mil toneladas.”


(Relatório Aneel – Parte III. Disponível em http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap8.pdf. Acesso em
21/06/2021)

Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia.

Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em
energia e qual é a fonte limpa em questão:

(A) São Paulo / solar

(B) Paraná / carvão mineral

(C) Rio de Janeiro / nuclear

(D) Rio Grande do Sul / carvão mineral

(E) Rio de Janeiro / petróleo

20. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O ___________________ foi responsável pela intensificação da exploração mineral na porção
setentrional do Brasil. A partir dele a (atual) ______________ passou a explorar minérios nos estados
do ____________________.

Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas

AULA 02 – GEOGRAFIA 42

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(A) Projeto Grande Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Maranhão

(B) Projeto Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Goiás

(C) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Goiás e Minas Gerais

(D) Projeto Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Goiás

(E) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Maranhão

21. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O relevo brasileiro apresenta características específicas devido à sua localização intraplaca. Assinale a
alternativa que elenca uma realidade geomorfológica do Brasil.

(A) Há o predomínio do processo de sedimentação

(B) As três maiores altitudes estão nas serras sudestinas

(C) A maior altitude da região Sul é o Pico da Bandeira

(D) Nos três estados da região Sul predominam os planaltos


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(E) Não existem dobramentos e cinturões orogênicos

22. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


Sobre a regionalização brasileira a partir dos relevos, assinale a alternativa correta

(A) O Planalto Meridional apenas um bioma: o Cerrado, onde grande parte do solo e constituído por
arenito (facilitando o abastecimento do Aquífero Guarani) e basalto (as famosas terras roxas).

(B) A regionalização feita por Aziz Ab’Saber é aquela que apresenta maiores peculiaridades, o que lhe
permitiu desenvolver as descrições dos domínios morfoclimáticos brasileiro.

(C) Na regionalização de Jurandyr Ross podemos encontrar os Planaltos em Bacias Sedimentares, com
destaque para o Planalto da Amazônia Oriental.

(D) Além dos planaltos, planícies e depressões, há regiões no Brasil onde o relevo que se destaca é
conhecido como cuesta, por exemplo, no sertão nordestino, graças apenas às rochas sedimentares

(E) Assim como os planaltos, as depressões e planícies são classificadas de acordo com a estrutura
geológica por Jurandyr Ross

23. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

O ouro pode ser encontrado natureza em veios ou em pepitas, sendo esse último associado aos vales
fluviais que são recuperados através do garimpo. Nesse sentido, os principais depósitos auríferos do Brasil
se encontram

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(A) em centro-sul de Minas Gerais, na margem esquerda do Rio Doce

(B) nas proximidades de Belo Horizonte, na margem direita do Rio Doce

(C) no sudeste do Pará, na margem direita do rio Amazonas

(D) no nordeste do Pará, na margem esquerda do rio Amazonas

(E) no sudeste de Minas Gerais, na margem direita do Rio Doce

24. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O principal mineral explorado na Serra do Navio e a principal consequência ambiental derivada dessa
exploração são, respectivamente,

(A) manganês/contaminação do lençol freático por arsênio.

(B) ferro/queima de combustíveis fósseis

(C) carvão mineral/assoreamento.

(D) bauxita/ desmatamento


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(E) cassiterita/ formação de lagos.

25. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que é meteorização?
a) São as forças do interior da Terra.
b) São os agentes externos responsáveis por desgastar a rocha e o solo.
c) É um tipo de erosão.
d) É um desgaste feito por meteoro.
e) É o mesmo que abrasão.

26. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Que tipo de erosão atua em uma duna com mais frequência?
a) Marinha.
b) Eólica.
c) Pluvial.
d) Fluvial.

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e) Antrópica.

27. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que é uma erosão tipo splash?
a) É quando a correnteza escava o leito do rio.
b) É quando as partículas retiradas pelo vento são lançadas para longe, desgastando outras rochas.
c) É o contato da água da chuva com o solo, fazendo com que esse espalhe seus minerais.
d) É quando o escoamento superficial retira os sedimentos do solo.
e) É quando a onda retira dendritos dos paredões rochosos.

28. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que são falésias?
a) São colinas de areia típicas das regiões desérticas.
b) São formas de relevo típicas das regiões frias.
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c) São topografias pouco inclinadas.


d) São formas de relevo encontradas próximas aos rios.
e) São paredões rochosos das áreas litorâneas.

29. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Em que regiões o deslizamento de terra é mais comum e por quê?
a) Regiões tropicais, porque a chuva é concentrada o que acelera o processo.
b) Regiões polares, porque a neve é mais escorregadia do que o solo.
c) Regiões semiáridas, porque o baixo índice pluviométrico favorece o escorregamento do solo.
d) Regiões tropicais, porque concentram grande número de cadeias montanhosas.
e) Regiões polares, porque o gelo é muito mais escorregadio.

30. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Qual das alternativas é um exemplo de dobramento antigo?
a) Planalto da Borborema.
b) Chapada Diamantina.

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c) Serra do Mar.
d) Chapada dos Veadeiros.
e) Chapada dos Guimarães.

31. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que é um cráton?
a) São estruturas sedimentares muito antigas.
b) São estruturas rochosas muito antigas.
c) São estruturas sedimentareis recentes.
d) São estruturas rochosas recentes.
e) São estruturas rochosas submarinas recentes.

32. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Resultam da solidificação do magma e da ascensão de rochas magmáticas que estavam em grandes
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profundidades. Além disso, há rochas metamórficas muito antigas. Dessa forma, a litologia possui grande
resistência. Pelo fato de se encontrarem mais no meio das placas tectônicas, são áreas de estabilidade
geológica. Essa descrição refere-se:
a) Bacia sedimentar.
b) Embasamento cristalino.
c) Montanha.
d) Serra.
e) Escudo cristalino.

33. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Em que estrutura geológica podemos encontrar petróleo?
a) Dobramento moderno.
b) Escudo cristalino.
c) Maciço antigo.
d) Bacia sedimentar.
e) Cráton.

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34. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Qual das alternativas representa um escudo cristalino?
a) Escudo Atlântico.
b) Escudo Amazônico.
c) Escudo do Paraná.
d) Escudo do Maranhão.
e) Escudo do Nordeste.

35. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Qual é a principal característica de um planalto?
a) A deposição é maior do que o desgaste.
b) Possui em torno de 2 mil metros.
c) Possui um conjunto de topografias elevadas.
d) O desgaste é maior do que a deposição.
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e) Ganha mais sedimentos do que perde.

36. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O processo de deposição é maior do que o de desgaste, ou seja, formadas pelo recebimento de
sedimentos de áreas vizinhas. A maioria se situa em baixa altitude, abaixo de 300 metros
aproximadamente.
a) Planície.
b) Depressão.
c) Escarpa.
d) Bacia sedimentar.
e) Escudo cristalino.
37. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)
Quais são os tipos de planície?
a) Aluvial, costeira e aquática.
b) Lacustre, marinha e de depressão.
c) Fluvial, litorânea e lacustre.
d) Aluvial, marinha e aquática.

AULA 02 – GEOGRAFIA 47

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e) Fluvial, costeira e de depressão.

38. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


“altitudes mais baixas do que o relevo ao redor” e “área continental abaixo do nível do mar” representam:
a) Depressão relativa e planície costeira.
b) Planície aluvial e depressão absoluta.
c) Depressão relativa e depressão absoluta.
d) Depressão absoluta e planície marinha.
e) Planície fluvial e planície litorânea.

39. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


De acordo com a classificação de Jurandyr Ross, qual alternativa representa uma depressão?
a) Depressão da Amazônia Ocidental.
b) Depressão da Amazônia Oriental.
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c) Depressão residuais Norte-Amazônicos.


d) Depressão residuais Sul-Amazônicos.
e) Depressão residuais do Alto Paraguai.

40. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Solo profundo de grande permeabilidade e baixa fertilidade. Encontrados no Cerrado e na Amazônia. Esse
solo refere-se ao(à):
a) Latossolo.
b) Argissolo.
c) Cambissolo.
d) Litossolo.
e) Massapê.

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GABARITO

1. C 11. A 21. D 31. B


2. C 12. D 22. C 32. E
3. E 13. B 23. C 33. D
4. A 14. C 24. A 34. A
5. D 15. C 25. B 35. D
6. B 16. A 26. B 36. A
7. B 17. C 27. C 37. C
8. E 18. A 28. E 38. C
9. D 19. C 29. A 39. A
10. D 20. E 30. C 40. A

QUESTÕES INÉDITAS COMENTADAS


1. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)
Em uma descrição mais simplória, podemos afirmar que a paisagem é tudo aquilo que os olhos alcançam
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e pode ser composta por elementos naturais e culturais. Para entendermos os elementos naturais e
construímos os culturais é fundamental saber mais detalhes geomorfológicos do local.
Pensando as ações de agentes internos do relevo, assinale a alternativa correta:
(A) O diastrofismo não pode ser considerado um agente interno do relevo por acontecer de forma
acelerada e com impactos externos, e não sob a crosta.
(B) As forças endógenas criam movimentos. Quando tais movimentos acontecem de forma horizontal
damos o nome epirogênese, que nada mais é que o soerguimento ou rebaixamento.
(C) A epirogênese foi fundamental para a formação do relevo em todo o mundo, principalmente na
formação da Bacia Sedimentar Amazônica.
(D) A orogênese pode ser entendida como dobramento. Dobramentos são, exclusivamente, eventos
recentes geologicamente, como por exemplo a Cordilheira dos Andes
(E) Falhamentos, como o próprio nome sugere, são falhas geradas por choques. Como são eventos
recentes o Brasil não abriga nenhum falhamento.

Resolução
Alternativa a INCORRETA: Diastrofismo é o nome dado ao tectonismo, um dos principais agentes internos
Alternativa b. INCORRETA: Epirogênese é o movimento vertical causado por forças endógenas (internas).
Alternativa c. CORRETA: Além da bacia sedimentar amazônica, tal movimento também propiciou a
formação da bacia sedimentar do Paraná

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Alternativa d. INCORRETA: Existem dobramentos antigos, que são aqueles que o Brasil apresenta.
Alternativa e. INCORRETA: o Brasil apresenta falhamentos, como é o caso do Vale do Paraíba
Gabarito: C

2. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O relevo brasileiro é considerado antigo, entretanto, a ausência de dobramentos não significa que o país
não abrigue dobramentos antigos.
Sobre o relevo brasileiro, assinale a alternativa correta:
(A) O território brasileiro apresenta, principalmente, planaltos, planícies e depressões, logo o relevo do
país é caracterizado por formações com grandes altitudes por toda sua extensão.
(B) O Pico da Neblina é um bom exemplo da realidade do relevo brasileiro, marcado por grandes
formações montanhosas, principalmente no domínio dos Mares de Morro
(C) Por ser antigo, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um grande desgaste
e sedimentação.
(D) Os Mares de Morro diagnosticados por Aziz Ab’Saber no território brasileiro é a combinação de
CPF 12771581930

depressões e planícies que se estendem nas proximidades do Atlântico, também sendo conhecida como
Serra Geral.
(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais

Resolução
Alternativa a INCORRETA: o relevo brasileiro é caracterizado por formações de medianas para baixas (com
poucas exceções).
Alternativa b. INCORRETA: o relevo brasileiro não apresenta grandes formações montanhosas por não ter
dobramentos modernos
Alternativa c. CORRETA: o relevo brasileiro é antigo e com muitos planaltos e planícies
Alternativa d. INCORRETA: os mares de morro são compostos por planaltos.
Alternativa e. INCORRETA: Recife é uma planície fluviomarinha, a planície amazônica é uma planície
continental.
Gabarito: C

3. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O projeto RadamBrasil, iniciado na década de 1970, tinha por objetivo inicial captar imagens da Amazônia
brasileira, mas se estendeu para outras regiões do Brasil. Com a coleta de tais imagens foram possíveis
estudos mais aprofundados no que tange o meio físico e, até mesmo, biótico de todas as áreas cobertas.

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Quanto à tal meio físico, assinale a alternativa que corresponde à realidade do relevo brasileiro:
(A) As planícies – regiões planas, de baixa altitude e com predominância do processo de erosão – se
estendem por boa parte do litoral brasileiro.
(B) Ao caracterizar Planaltos sobre bacias sedimentares um grande erro conceitual foi estabelecido visto
que bacias sedimentares são formadas por sedimentos, enquanto em planaltos predomina o processo de
erosão.
(C) Um grande exemplo de depressão brasileira é a Sertaneja. Localizada integralmente no Nordeste, é
nela que o clima semiárido se faz presente.
(D) Parte das planícies e terras baixas costeiras – descritas por Ab’Sáber – corresponde às planícies e
tabuleiros litorâneos que Jurandyr Ross elencou. Tal região é marcada por forte erosão.
(E) Planícies fluviomarinhas são formadas por sedimentos oriundos de rios que são redistribuídos por
correntes marítimas. Um exemplo brasileiro é a Ilha de Marajó.

Resolução
Alternativa a INCORRETA: nas planícies a sedimentação é predominante
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Alternativa b. INCORRETA: houve um soerguimento das áreas onde predominam as bacias sedimentares,
possibilitando que atualmente “hospedem” planaltos.
Alternativa c. INCORRETA: a depressão sertaneja se estende pelo estado de Minas Gerais (sudeste).
Alternativa d. INCORRETA: planícies são áreas de sedimentação.
Alternativa e. CORRETA: a Ilha do Marajó é uma planície formada por sedimentos do rio Amazonas.
Gabarito: E

4. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O litoral brasileiro é muito procurado, principalmente, durante o período de verão devido às diversas
paisagens e atrações. A respeito do relevo litorâneo brasileiro, assinale a alternativa correta
(A) O litoral brasileiro é constituído, principalmente, por tabuleiros. Tabuleiros são formações que estão
alguns metros acima do nível do mar e que foram planícies fluviomarinhas.
(B) As principais planícies que se aproximam do litoral estão ligadas aos grandes rios das regiões.
(C) O litoral brasileiro é repleto de depressões causadas pela erosão fluvial. Como a maior parte dos rios
correm para o mar, a região é mais propícia a esse tipo de formação.
(D) As planícies fluviomarinhas (composta por sedimentos de origem fluvial – rios – e marinhas – mar)
ocupam o litoral brasileiro, praticamente, em sua totalidade, sendo a principal categoria de planície
brasileira.

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(E) No litoral brasileiro predominam as planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como é o caso da
Serra do Mar, que se estende do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul.

Resolução
Alternativa a CORRETA: os tabuleiros estão presentes na maior parte do litoral brasileiro, desde o Rio de
Janeiro em direção à região Norte.
Alternativa b. INCORRETA: as planícies ligadas à grandes rios ficam se estendem no Centro-Oeste e no
Norte do país.
Alternativa c. INCORRETA: as depressões mais próximas ao litoral se estendem pelo território nordestino,
entretanto, afirmar que é repleto se torna errado pois o Sudeste, por exemplo, não abriga nenhuma
depressão em seu território.
Alternativa d. INCORRETA: as planícies fluviomarinhas estão concentradas no litoral da região Norte do
Brasil.
Alternativa e. INCORRETA: a Serra que se encontra sobre os planaltos descrito na alternativa é a Serra dos
Carajás, no Pará.
Gabarito: A
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5. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

O território brasileiro se encontra na Plataforma Sul-Americana, englobando os seus três escudos


cristalinos, denominados:

(A) Das Guianas, do Paraná, Atlântico

(B) Mares de Morro, Brasil Central, do Paraná

(C) Carajás, Quadrilátero Ferrífero, Urucum

(D) Das Guianas, Brasil Central, Atlântico

(E) Urucum, Paraná, Amazônico

Comentários:

Atenção: estamos falando de estrutura geológicas

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Gabarito: D

6. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Do litoral do Ceará até o sudoeste do Mato Grosso encontramos um conjunto de estruturas e feições de
falhas tectônicas denominado

(A) Extravasamento basáltico do Mesozoico

(B) Lineamento Transbrasiliano

(C) Chapada de Parecis

(D) Serra de Paracaima

(E) Escarpas com tectonismo epirogênico

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Extravasamento não são falhas, no caso brasileiro, destacamos a intrusão
basáltica no oeste de SP e norte do PR (que deu origem ao solo de terra roxa)

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Alternativa B – CORRETA: Lineamento indica um conjunto de falhas

Alternativa C – INCORRETA: Chapadas são formas de relevo, e não falhas

Alternativa D – INCORRETA: Serras são formas de relevo

Alternativa E – INCORRETA: Escarpas são paredões abruptos entre duas formas diferentes de relevo

Gabarito: B

7. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Na definição de Jurandyr, os planaltos brasileiros são diferenciados de acordo com a estrutura geológica,
assim temos no país dois grandes grupos:

(A) Planaltos residuais; Planaltos e Chapadas Centrais

(B) Planaltos em escudos cristalinos; Planaltos em Bacias Sedimentares

(C) Planaltos depressivos; Planaltos com escapa

(D) Planaltos de cuestas; Planaltos de escarpa


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(E) Planaltos Residuais; Planaltos com cuestas

Comentários:

Atenção: estamos procurando uma alternativa que apresente estruturas geológicas sobre as quais há
formas de relevo, e a única alternativa que traz exemplos de estruturas é a B

Gabarito: B

8. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

São exemplos de planaltos em escudos cristalinos

(A) Planalto da Amazônia Ocidental

(B) Planalto e Chapadas da Bacia do Paraná

(C) Planalto Sertanejo

(D) Planalto do São Francisco

(E) Planalto da Borborema

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Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Trata-se de um planalto em Bacias Sedimentares

Alternativa B – INCORRETA: Trata-se de um planalto em Bacias Sedimentares

Alternativa C – INCORRETA: Esse é o nome dado à uma depressão

Alternativa D – INCORRETA: Esse é o nome dado à uma depressão

Alternativa E – CORRETA: O Planalto da Borborema se encontra sobre estruturas mais antigas

Gabarito: E

9. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

O território brasileiro é formado especialmente por estruturas antigas, sendo exceção:

(A) Planície do lagoa de Patos e Mirim; os tabuleiros costeiros no Sudeste

(B) Planície do Araguaia; parte sul da depressão do Tocantins


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(C) Planalto do Borborema; Planalto Sul-rio-grandense

(D) Pantanal mato-grossense; parte ocidental da bacia amazônica

(E) Depressão Cuiabana; parte oriental da bacia do Paraná

Comentários:

Observe a fala do Professor Jurandyr Ross sobre as formações brasileiras:

“O território brasileiro é formado por estruturas antigas. Com exceção das bacias de sedimentação
recente, como a do Pantanal mato-grossense, parte ocidental da bacia amazônica e trechos do litoral
nordeste e sul, que são do Terciário e do Quartanários (Cenozoico), o restante das áreas tem idades
geológicas que vão do Paleozoico ao Mesozoico, para grandes bacias sedimentares e, ao Pré-cambriano
(Arqueozóico-Proterozóico), para terrenos cristalinos.”

Gabarito: D

10. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Esculpidas pela erosão diferencial, são feições de relevo encontradas extensivamente nos contatos dos
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná com as depressões Cuiabana, do Miranda e do Araguaia, e,
recebem o nome de

(A) inselbergs

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(B) tabuleiros

(C) planícies fluviais

(D) cuestas

(E) chapadas

Comentários:

Vamos analisar juntos?

Esculpidas pela erosão diferencial, são feições de relevo encontradas extensivamente nos contatos dos
Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná com as depressões Cuiabana, do Miranda e do Araguaia, e,
recebem o nome de

Gabarito: D

11. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


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Planícies são as únicas unidades de relevo presentes no Brasil onde há o predomínio de sedimentação,
cujo o arcabouço pode ser recente. Assim, entre elas, a mais extensa dessas unidades é a

(A) Planície do Pantanal Matogrossense

(B) Planície dos Tabuleiros Litorâneos

(C) Planície do Rio Amazonas

(D) Planície do Rio Araguaia

(E) Planície da Lagoa dos Patos e Mirim

Comentários:

Atenção: essa é a definição dada pelos livros do seu edital, em especial, pela professora Lygia Terra: trata-
se da Planície do Pantanal Matogrossense

Gabarito: A

12. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Fenômeno encontrado no Cerrado e na Amazônia e consolidado no decorrer de muitos anos através da


dissolução de sais, onde a água carrega nutrientes podendo formar lateritas

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Tal processo é denominado

(A) Desmatamento

(B) Erosão superficial

(C) Desmoronamentos

(D) Lixiviação

(E) Salinização

Comentários:

Vamos analisar juntos?


Processo lento Processo geoquímico

Fenômeno encontrado no Cerrado e na Amazônia e consolidado no decorrer de muitos anos através da


dissolução de sais, onde a água carrega nutrientes podendo formar lateritas
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A Banca da ESA também chama de lavagem


do solo

Alternativa A – INCORRETA: O desmatamento pode influenciar nesse processo, reduzindo, afinal, com a
retirada da vegetação há menor volume de água infiltrando.

Alternativa B – INCORRETA: Cuidado! Trata-se de um processo que acontece “dentro” do solo, diferente
da erosão superficial

Alternativa C – INCORRETA: Isso são deslocamentos de massa

Alternativa D – CORRETA: A lixiviação é uma “lavagem geoquímica” do solo

Alternativa E – INCORRETA: Acontece quando temos a concentração de sais no solo, não a retirada deles

Gabarito: D

13. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Sobre os planaltos encontrados no Brasil, assinale a alternativa correta

(A) Predominam os planaltos em escudos cristalinos, como na Bacia do Paraná

(B) São relevos residuais, mais resistentes à erosão que as depressões circundantes

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(C) São estruturas que impedem a formação de carvão mineral devido à erosão

(D) Estão sobre escudos ou bacias sedimentares, onde predomina a sedimentação

(E) São predominante na porção meridional e ausente na porção setentrional

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: Cuidado! A alternativa já fala de “bacia”, então é sobre bacia sedimentar

Alternativa B – CORRETA: Atenção: essa é uma outra maneira de descrever os planaltos

Alternativa C – INCORRETA: A formação de carvão depende da estrutura geológica, não da forma de relevo

Alternativa D – INCORRETA: Nos planaltos predomina a erosão

Alternativa E – INCORRETA: Temos planaltos na porção setentrional! Cuidado com o termo ausência.

Gabarito: B
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14. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Sobre o relevo brasileiro, assinale a alternativa correta:

(A) O território brasileiro apresenta, principalmente, planaltos, planícies e depressões, logo o relevo do
país é caracterizado por formações com grandes altitudes por toda sua extensão.

(B) O Pico da Neblina é um bom exemplo da realidade do relevo brasileiro, marcado por grandes
formações montanhosas, principalmente no domínio dos Mares de Morro

(C) Graças à estrutura antiga, o relevo brasileiro tende a ter de médias a baixas altitudes graças à um
grande desgaste e sedimentação.

(D) Os Mares de Morro é a combinação de depressões e planícies que se estendem nas proximidades do
Atlântico, também sendo conhecida como Serra Geral.

(E) A planície amazônica, bem como Recife, são exemplos de planícies fluviomarinhas continentais

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: o relevo brasileiro é caracterizado por formações de medianas para baixas
(com poucas exceções).

Alternativa B – INCORRETA: o relevo brasileiro não apresenta grandes formações montanhosas por não
ter dobramentos modernos

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Alternativa C – CORRETA: o relevo brasileiro é antigo e com muitos planaltos e planícies

Alternativa D – INCORRETA: os mares de morro são compostos por planaltos.

Alternativa E – INCORRETA: Recife é uma planície fluviomarinha, a planície amazônica é uma planície
continental.

Gabarito: C

15. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Assinale a alternativa correta quanto à classificação do relevo brasileiro feita por Ross.

(A) Devido a limitação tecnológica, a classificação em questão apresenta baixo grau de detalhamento

(B) Ross identificou que o Brasil é um território de planaltos, depressões e planícies, sendo esse último de
maior ocorrência.

(C) Classificando as depressões, Ross identificou aquelas denominadas interplanálticas, grupo no qual a
Depressão Sertaneja e a do São Francisco se inserem.

(D) Inaugurando a noção de planícies continentais e costeiras, Ross definiu como exemplo dessa última a
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planície amazônica.

(E) Graças à pequena extensão, os planaltos não foram subdivididos por Ross. Tal pesquisador apenas os
definiu como formas residuais.

Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: para o desespero de muitos que estudam para a ESA, a classificação de
Jurandir Ross apresenta alto grau de complexidade e detalhamento, especialmente pelo acesso aos dados
levantados no RABAM Brasil

Alternativa B – INCORRETA: no Brasil predominam os planaltos.

Alternativa C – CORRETA: depressões interplanáticas são áreas de menor altitude que os planaltos que as
cercam, com é o caso dos exemplos citados na alternativa.

Alternativa D – INCORRETA: a planície amazônica é uma planície fluvial

Alternativa E – INCORRETA: os planaltos ocupam a maior parte do território foram subdivididos.

Gabarito: C

16. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

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A respeito do relevo litorâneo brasileiro, assinale a alternativa correta

(A) Tabuleiros são formações que estão alguns metros acima do nível do mar e que foram planícies
fluviomarinhas.

(B) As principais planícies fluviais se concentram no litoral e estão ligadas aos grandes rios das regiões.

(C) Graças ao regime exorreico, litoral brasileiro concentra de depressões causadas pela sedimentação
fluvial

(D) As planícies fluviomarinhas ocupam a totalidade do litoral brasileiro, datando o Cenozoico

(E) No litoral brasileiro predominam os planícies sobre intrusões e coberturas residuais, como a Serra do
Mar

Comentários:

Alternativa A – CORRETA: os tabuleiros estão presentes na maior parte do litoral brasileiro, desde o Rio
de Janeiro em direção à região Norte.

Alternativa B – INCORRETA: as planícies ligadas à grandes rios ficam se estendem no Centro-Oeste e no


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Norte do país.

Alternativa C – INCORRETA: nas depressões predominam os processos erosivos

Alternativa D – INCORRETA: as planícies fluviomarinhas estão concentradas no litoral da região Norte do


Brasil.

Alternativa E – INCORRETA: a Serra do Mar não é uma planície

Gabarito: A

17. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Sobre o relevo brasileiro, assinale a alternativa correta:

(A) Por se encontrar em domínio intraplaca, há predomínio de planícies no Brasil

(B) As maiores ilhas fluviomarinhas se concentram no nordestino enquanto os tabuleiros na região Norte

(C) O domínio morfoclimático Caatinga se encontra predominantemente em depressões

(D) A abundância fluvial tornou o interior do país a única área onde encontramos planícies.

(E) Com o predomínio da sedimentação, predominam, respectivamente: planícies, planaltos e depressões

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Comentários:

Alternativa A – INCORRETA: no Brasil a predominância é de planaltos.

Alternativa B – INCORRETA: seria o oposto, tabuleiros no litoral nordestino e fluviomarinhas no Norte do


país

Alternativa C – CORRETA: a Caatinga brasileira está localizada entre o Borborema e a Chapada do Araripe
e apresenta clima semiárido.

Alternativa D – INCORRETA: há grandes planícies no litoral

Alternativa E – INCORRETA: no Brasil predominam, respectivamente: planaltos, depressões e planícies

Gabarito: C

18. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

Seguindo a classificação do relevo com base na regionalização de Jurandyr Ross, é possível afirmar que

(A) ocupando as menores porções do Brasil, as planícies se caracterizam pelo predomínio da


sedimentação
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(B) as áreas dos Mares de Morro são marcadas por planícies costeiras onde o regime de chuva é
concentrado

(C) a formação antiga condiciona à formação de planícies, que ocupam a maior parte do território do
Brasil.

(D) os planaltos são áreas levemente aplainadas, onde predominam os processos de sedimentação

(E) a definição de planície se limita a altimetria, logo são superfícies planas, com altimetria inferior a 500
m.

Comentários:

ALTERNATIVA A – CORRETA: Tal alternativa descreve corretamente as planícies

ALTERNATIVA B – INCORRETA: São as Serras e planaltos que se estende na porção leste do Brasil e em
partes do interior de São Paulo

ALTERNATIVA C – INCORRETA: Os planaltos que se destacam

ALTERNATIVA D – INCORRETA: Há um predomínio de erosão

ALTERNATIVA E – INCORRETA: A altimetria não é o foco de tal regionalização, mas sim como os processos
são formados

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Gabarito: A

19. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


“As jazidas estão localizadas principalmente na Bahia, Ceará, Paraná e Minas Gerais (...) A principal
delas, em Caetité, Bahia, possui 100 mil toneladas.”
(Relatório Aneel – Parte III. Disponível em http://www2.aneel.gov.br/arquivos/PDF/atlas_par3_cap8.pdf. Acesso em
21/06/2021)

Apesar de tal disposição natural, a transformação desse recurso em energia não acontece na Bahia.

Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, o estado onde tal recurso é transformado em
energia e qual é a fonte limpa em questão:

(A) São Paulo / solar

(B) Paraná / carvão mineral

(C) Rio de Janeiro / nuclear

(D) Rio Grande do Sul / carvão mineral

(E) Rio de Janeiro / petróleo


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Comentários

Dentre as fontes limpas elencadas temos: a solar e a nuclear. Entretanto, essa primeira não é armazenada
em jazidas, logo, deve ser descartada.

Gabarito: C

20. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O ___________________ foi responsável pela intensificação da exploração mineral na porção
setentrional do Brasil. A partir dele a (atual) ______________ passou a explorar minérios nos estados
do ____________________.

Assinale a alternativa que elenque, respectivamente, os termos que possam preencher as lacunas

(A) Projeto Grande Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Maranhão

(B) Projeto Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Goiás

(C) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Goiás e Minas Gerais

(D) Projeto Carajás/ Vale do Rio Doce / Pará, Tocantins e Goiás

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(E) Projeto Grande Carajás/ Vale S.A. / Pará, Tocantins e Maranhão

Comentários

O trecho fala sobre o Grande Projeto Carajás, que foi liberado pela Companhia do Vale do Rio Doce, que
hoje, após a privatização, é chamada de Vale S.A. Nesse projeto há exploração nos estados do Pará,
Tocantins e Maranhão

Gabarito: E

21. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O relevo brasileiro apresenta características específicas devido à sua localização intraplaca. Assinale a
alternativa que elenca uma realidade geomorfológica do Brasil.

(A) Há o predomínio do processo de sedimentação

(B) As três maiores altitudes estão nas serras sudestinas

(C) A maior altitude da região Sul é o Pico da Bandeira


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(D) Nos três estados da região Sul predominam os planaltos

(E) Não existem dobramentos e cinturões orogênicos

Comentários

a) Incorreto. Há predomínio de erosão no Brasil

b) Incorreto. Os dois maiores picos do Brasil estão na região Norte: Pico da Neblina e Pico 31 de Março,
ambos no Amazonas.

c) Incorreto. O Pico da Bandeira é a terceira maior altitude do país e fica no Espírito Santo, sou seja, no
Sudeste

d) Correto. São as formas de relevo: Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e Serras do
Atlântico Leste-Sudeste, Planalto Sul-rio-grandense.

e) Incorreto. Cuidado! Não temos dobramentos modernos, mas os antigos existem.

Gabarito: D

22. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


Sobre a regionalização brasileira a partir dos relevos, assinale a alternativa correta

AULA 02 – GEOGRAFIA 63

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(A) O Planalto Meridional apenas um bioma: o Cerrado, onde grande parte do solo e constituído por
arenito (facilitando o abastecimento do Aquífero Guarani) e basalto (as famosas terras roxas).

(B) A regionalização feita por Aziz Ab’Saber é aquela que apresenta maiores peculiaridades, o que lhe
permitiu desenvolver as descrições dos domínios morfoclimáticos brasileiro.

(C) Na regionalização de Jurandyr Ross podemos encontrar os Planaltos em Bacias Sedimentares, com
destaque para o Planalto da Amazônia Oriental.

(D) Além dos planaltos, planícies e depressões, há regiões no Brasil onde o relevo que se destaca é
conhecido como cuesta, por exemplo, no sertão nordestino, graças apenas às rochas sedimentares

(E) Assim como os planaltos, as depressões e planícies são classificadas de acordo com a estrutura
geológica por Jurandyr Ross

Comentários

a) Incorreto. Tal Planalto também é conhecido como norte-rio-grandense, abrangendo os biomas da


região Sul

b) Incorreto. Realizada com o auxílio do projeto RADAM Brasil, a regionalização proposta por Jurandyr
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Ross apresenta maiores peculiaridades.

c) Correto. Lembre-se: planalto é a forma de relevo, enquanto “bacias sedimentares” é um tipo de


estrutura geológica.

d) Incorreto. As cuestas não estão relacionadas às áreas onde encontramos apenas rochas sedimentares.

e) Incorreto. A depressões são caracterizadas de acordo com sua “localização” (Depressões periféricas,
Depressões marginais, Depressões interplanálticas) e as planícies de acordo com o processo de formação

Gabarito: C

23. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)

O ouro pode ser encontrado natureza em veios ou em pepitas, sendo esse último associado aos vales
fluviais que são recuperados através do garimpo. Nesse sentido, os principais depósitos auríferos do Brasil
se encontram

(A) em centro-sul de Minas Gerais, na margem esquerda do Rio Doce

(B) nas proximidades de Belo Horizonte, na margem direita do Rio Doce

(C) no sudeste do Pará, na margem direita do rio Amazonas

(D) no nordeste do Pará, na margem esquerda do rio Amazonas

(E) no sudeste de Minas Gerais, na margem direita do Rio Doce

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Comentários:

Essa é uma questão no padrão “decoreba” da ESA: assim, os principais depósitos de ouro no Brasil
estão no sudeste do Pará.

Gabarito: C

24. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professora Priscila Lima)


O principal mineral explorado na Serra do Navio e a principal consequência ambiental derivada dessa
exploração são, respectivamente,

(A) manganês/contaminação do lençol freático por arsênio.

(B) ferro/queima de combustíveis fósseis

(C) carvão mineral/assoreamento.

(D) bauxita/ desmatamento


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(E) cassiterita/ formação de lagos.

Comentários

a) Correto. O Brasil é um dos maiores produtores de manganês do mundo, tendo suas maiores áreas de
exploração na Serra dos Carajás (PA), Quadrilátero Ferrífero (MG) e Maciço do Urucum (MS). Durante
muito tempo a Serra do Navio foi uma área estratégica para a exploração, entretanto, hoje é um lugar
abandonado.

b) Incorreto. Os maiores produtores de ferro no Brasil são o Quadrilátero Ferrífero (MG) e a Serra dos
Carajás (PA).

c) Incorreto. O carvão mineral não é um minério, mas um combustível fóssil, sendo explorado
principalmente na região Sul

d) Incorreto. A extração de bauxita no país acontece exclusivamente na Serra do Oriximiná (PA).

e) Incorreto. Rondônia e Amazonas detém as maiores participações no processo de extração de cassiterita


no território brasileiro, correspondendo juntas a cerca de 97% de toda a produção.

Gabarito: A

25. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que é meteorização?

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a) São as forças do interior da Terra.


b) São os agentes externos responsáveis por desgastar a rocha e o solo.
c) É um tipo de erosão.
d) É um desgaste feito por meteoro.
e) É o mesmo que abrasão.

Resolução
Meteorização é sinônimo de intemperismo. Portanto, é o desgaste da rocha e do solo.
Gabarito: B

26. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Que tipo de erosão atua em uma duna com mais frequência?
a) Marinha.
b) Eólica.
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c) Pluvial.
d) Fluvial.
e) Antrópica.

Resolução
Os ventos são os grandes responsáveis pelo deslocamento dos grãos de areia.
Gabarito: B

27. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que é uma erosão tipo splash?
a) É quando a correnteza escava o leito do rio.
b) É quando as partículas retiradas pelo vento são lançadas para longe, desgastando outras rochas.
c) É o contato da água da chuva com o solo, fazendo com que esse espalhe seus minerais.
d) É quando o escoamento superficial retira os sedimentos do solo.
e) É quando a onda retira dendritos dos paredões rochosos.

Resolução

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O splash é a retirada dos minerais graças ao impacto da gota da chuva.


Gabarito: C

28. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que são falésias?
a) São colinas de areia típicas das regiões desérticas.
b) São formas de relevo típicas das regiões frias.
c) São topografias pouco inclinadas.
d) São formas de relevo encontradas próximas aos rios.
e) São paredões rochosos das áreas litorâneas.

Resolução
As falésias são paredões rochosos que são desgastados pelas ondas do mar, formando uma praia. No
Brasil, esse tipo de relevo é comum no Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
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Gabarito: E

29. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Em que regiões o deslizamento de terra é mais comum e por quê?
a) Regiões tropicais, porque a chuva é concentrada o que acelera o processo.
b) Regiões polares, porque a neve é mais escorregadia do que o solo.
c) Regiões semiáridas, porque o baixo índice pluviométrico favorece o escorregamento do solo.
d) Regiões tropicais, porque concentram grande número de cadeias montanhosas.
e) Regiões polares, porque o gelo é muito mais escorregadio.

Resolução
O acúmulo de água no subsolo juntamente com a força da gravidade favorece o deslizamento de terra
que é muito comum em regiões tropicais.
Gabarito: A

30. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Qual das alternativas é um exemplo de dobramento antigo?

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a) Planalto da Borborema.
b) Chapada Diamantina.
c) Serra do Mar.
d) Chapada dos Veadeiros.
e) Chapada dos Guimarães.

Resolução
A Serra do Mar formou-se entre a Era Pré-Cambriana e a Paleozoica. Portanto, é um dobramento antigo.
Gabarito: C

31. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O que é um cráton?
a) São estruturas sedimentares muito antigas.
b) São estruturas rochosas muito antigas.
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c) São estruturas sedimentareis recentes.


d) São estruturas rochosas recentes.
e) São estruturas rochosas submarinas recentes.

Resolução
Crátons são estruturas rochosas muito antigas formadas na Era Pré-Cambriana.
Gabarito: B

32. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Resultam da solidificação do magma e da ascensão de rochas magmáticas que estavam em grandes
profundidades. Além disso, há rochas metamórficas muito antigas. Dessa forma, a litologia possui grande
resistência. Pelo fato de se encontrarem mais no meio das placas tectônicas, são áreas de estabilidade
geológica. Essa descrição refere-se:
a) Bacia sedimentar.
b) Embasamento cristalino.
c) Montanha.
d) Serra.

AULA 02 – GEOGRAFIA 68

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e) Escudo cristalino.

Resolução
Essas são características de um escudo cristalino.
Gabarito: E

33. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Em que estrutura geológica podemos encontrar petróleo?
a) Dobramento moderno.
b) Escudo cristalino.
c) Maciço antigo.
d) Bacia sedimentar.
e) Cráton.
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Resolução
Como as bacias sedimentares são áreas de deposição, é justamente nela que encontramos combustíveis
fósseis.
Gabarito: D

34. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Qual das alternativas representa um escudo cristalino?
a) Escudo Atlântico.
b) Escudo Amazônico.
c) Escudo do Paraná.
d) Escudo do Maranhão.
e) Escudo do Nordeste.

Resolução
O Brasil possui 3 escudos cristalinos: Escudo das Guianas, Escudo do Brasil Central e Escudo Atlântico.
Gabarito: A

AULA 02 – GEOGRAFIA 69

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35. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Qual é a principal característica de um planalto?
a) A deposição é maior do que o desgaste.
b) Possui em torno de 2 mil metros.
c) Possui um conjunto de topografias elevadas.
d) O desgaste é maior do que a deposição.
e) Ganha mais sedimentos do que perde.

Resolução
Planalto são áreas onde o processo de desgaste é maior do que o de deposição, ou seja, região que está
perdendo sedimentos ao ser intemperizada e erodida. Normalmente, possuem entre, aproximadamente,
300 e 2 mil metros de altitude.
Gabarito: D
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36. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


O processo de deposição é maior do que o de desgaste, ou seja, formadas pelo recebimento de
sedimentos de áreas vizinhas. A maioria se situa em baixa altitude, abaixo de 300 metros
aproximadamente.
a) Planície.
b) Depressão.
c) Escarpa.
d) Bacia sedimentar.
e) Escudo cristalino.

Resolução
Essas características são da planície.
Gabarito: A

37. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Quais são os tipos de planície?
a) Aluvial, costeira e aquática.
b) Lacustre, marinha e de depressão.

AULA 02 – GEOGRAFIA 70

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c) Fluvial, litorânea e lacustre.


d) Aluvial, marinha e aquática.
e) Fluvial, costeira e de depressão.

Resolução
A planície pode ser classificada em aluvial (fluvial), costeira (litorânea ou marinha) e lacustre.
Gabarito: C

38. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


“altitudes mais baixas do que o relevo ao redor” e “área continental abaixo do nível do mar” representam:
a) Depressão relativa e planície costeira.
b) Planície aluvial e depressão absoluta.
c) Depressão relativa e depressão absoluta.
d) Depressão absoluta e planície marinha.
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e) Planície fluvial e planície litorânea.

Resolução
A primeira citação é a definição de uma depressão relativa e a segunda é de uma depressão absoluta.
Gabarito: C

39. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


De acordo com a classificação de Jurandyr Ross, qual alternativa representa uma depressão?
a) Depressão da Amazônia Ocidental.
b) Depressão da Amazônia Oriental.
c) Depressão residuais Norte-Amazônicos.
d) Depressão residuais Sul-Amazônicos.
e) Depressão residuais do Alto Paraguai.

Resolução
A única depressão das alternativas é a Amazônia Ocidental, as demais são planaltos.
Gabarito: A

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40. (Questão inédita – Estratégia Militares – Professor Saulo Takami)


Solo profundo de grande permeabilidade e baixa fertilidade. Encontrados no Cerrado e na Amazônia. Esse
solo refere-se ao(à):
a) Latossolo.
b) Argissolo.
c) Cambissolo.
d) Litossolo.
e) Massapê.

Resolução
A definição descrita é do latossolo.
Gabarito: A
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GLOSSÁRIO GEOGRÁFICO

Se ligue nos termos fundamentais dessa aula

• Chapada (relevo tabular): Elevações íngremes (escarpas) de topo plano/achatado


• Classificação de Aroldo de Azevedo: classificação de relevo que considera apenas a altimetria,
elencando planaltos e planícies.
• Classificação do Ab’Sáber: classificação de relevo que considera a altimetria e os processos de
formação (sedimentação ou erosão), elencando planaltos e planícies.
• Classificação do Jurandyr Ross: classificação que considera os processos de formação (erosão
e sedimentação) para definir as grandes formas e subdivide os planaltos, planícies e depressões
de acordo com a estrutura geológica, clima e paleoclimas.
• Cuesta: relevo que possui um lado íngreme e o outro suave, graças às diferentes resistências
das rochas
• Depressão: relevo mais baixo do que as formas que o cercam. É predominante o processo de
erosão.
• Dobramento moderno: montanhas do Cenozoico

AULA 02 – GEOGRAFIA 72

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• Erosão Laminar: a água corre pela superfície de forma mais amena, retirando minerais,
podendo prejudicar a agricultura;
• Estrutura Geológica: são formações rochosas que embasam o relevo
• Inselberg é uma saliência encontrada em regiões áridas e semiáridas
• Lixiviação: também chamada de lavagem, é a dissolução dos minerais do solo/rocha pelo fluxo
de água,
• Montanha: subproduto da tectônica de placas, seja por vulcanismo, falhamento ou orogênese;
• Pedogênese: processo de formação do solo
• Percolação: é movimento vertical da água “dentro” do solo, diferente da lixiviação, os
sedimentos não são retirados/dissolvidos;
• Planalto: forma de relevo praticamente plano onde é predominante o processo de erosão
• Planície: forma de relevo praticamente plano onde é predominante o processo de
sedimentação
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• Ravinamento: é mais intenso do que a lixiviação, formando ravinas (barranco, depressão ou


buraco) no solo;
• Relevo: formas que identificamos na superfície
• Rocha magmática: esfriamento do magma
• Rocha metamórfica: é aquela submetida à elevadas temperaturas e pressão.
• Rocha sedimentar: sedimentos consolidados (litificados)
• Rocha: aglomerado de minerais.
• Solo aluvial: formado a partir de sedimentação, ou seja, com base em rochas que não se
encontram apenas no local
• Solo eluvial: solo formado pela erosão da rocha local
• Solo: material inconsolidado formado a partir de uma rocha matriz
• Tempo Geológico: é uma escala muito mais ampla do que a vivência humana, sendo dividida
em éons, eras, períodos, épocas.
• Voçoroca: é um ravinamento potencializado que pode atingir o lençol freático

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Parabéns por ter concluído essa aula e muito obrigada pela confiança no trabalho da Equipe do
Estratégia Militares! Caso ainda precise de alguma dica ou lhe reste alguma incerteza ou dúvida, não
hesite em falar comigo! Será um prazer trocar conhecimentos com você (assim cresceremos juntos, pois
ninguém é tão grande que não possa aprender). Use o Fórum de Dúvidas sempre que necessário!

Nós do Estratégia Militares estamos ansiosos por sua aprovação!

Dai-me, Senhor, o que Vos resta,


Dai-me aquilo que os outros não querem;
Mas dai-me, também, a coragem,
a força e a fé.

Ótimos estudos! Conte comigo, sempre!.

Prof.ª Priscila Lima

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Professora Priscila Lima t.me/professorapriscilalima @profpriscilalima

REFERÊNCIAS
CHRISTOPHERSON, R. W.; BIRKELAND, G. H. Geossistemas: uma introdução à geografia física. 9.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2017.
MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. 2ª edição, Volume Único São Paulo: Atual,
2012.
MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil. Volume único, São Paulo:
Ática
MOREIRA. João Carlos. Geografia (ensino médio). João Carlos Moreira e Eustáquio de Sene. São
Paulo: Scipione, 2005.
ROSS, Jurandyr Luciano Sanches. Geografia do Brasil. [S.l: s.n.], 2019
TEIXEIRA ET AL. Decifrando a Terra. Editora Oficina de Textos. Série Textos Básicos de
Geociências. Ed. Edgard Blücher e EDUSP, 2009
TERRA, Lígia, GUIMARÃES, Raul Borges e ARAÚJO, Regina. Conexões: estudos de geografia do
Brasil. 1ª edição. Moderna, 2010

AULA 02 – GEOGRAFIA 74

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SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia Geral e do Brasil: Espaço Geográfico e
Globalizado. Vol. 1, 2 e 3. 2ª edição. São Paulo: Scipione, 2012.
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AULA 02 – GEOGRAFIA 75

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