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FACULDADE SANTA RITA DE CÁSSIA – IFASC

III CONGRESSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E ENGENHARIAS


“Diversidade e inclusão: a força no mercado de trabalho e inovação”
Data: 21 a 25 de novembro de 2022

Grupo de Trabalho:________

OS IMPACTOS DO TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO E


HIPERATIVIDADE (TDAH) EM ADULTOS

Alline Schineider Ribeiro de Andrade – IFASC – allineschineider@icloud.com


Orientador – Marcos Pereira da Silva – IFASC – marcos.psi.iub@hotmail.com

Resumo: O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno


neurobiológico que se manifesta na infância e pode persistir na vida adulta. É caracterizado
por sintomas de desatenção e hiperatividade-impulsividade desde a infância, apresentando
dificuldades de organização, sustentação da atenção e memória, baixa motivação e
considerável inquietação. Objetivo: abordar os principais impactos dos do TDAH no adulto.
Método: pesquisa qualitativa, mediante revisão narrativa da literatura, através de buscas em
bases de dados, e material complementar de livros e textos. Os descritores utilizados foram
“TDAH”, “adulto” e “impacto” ou “consequências”. Conclusão: sintomas do TDAH no
adulto envolvem comprometimento funcional no desempenho de atividades, geralmente
apresenta comorbidade(s), têm vários impactos negativos em seu desenvolvimento, em
diferentes contextos.

Palavras–chave: TDAH; impacto; adulto; sintoma.

1. INTRODUÇÃO

O envelhecimento é um processo que faz parte da condição do ser humano. Segundo


Rocha (2018), é inerente à existência do indivíduo, sendo mais evidente com o passar dos
anos e com a chegada da terceira idade. Segundo a OMS (2002), a terceira idade tem
início entre os 60 e os 65 anos. É um fenômeno que possui como características principais as
mudanças ocorridas no âmbito biológico, psicológico e social (TEIXEIRA, 2006). O
pressuposto deste estudo é evidenciar as mudanças físicas na velhice, bem como evidenciar a
importância do contexto psicossocial do indivíduo, nesse processo de envelhecer. Condições
históricas, políticas, econômicas, geográficas e culturais produzem diferentes representações
sociais da velhice e do idoso.
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O presente estudo sugere uma maior atenção a esse público, que vem crescendo
exponencialmente, na atualidade e refletir sobre a experiência existencial do envelhecer, sobre
como hábitos saudáveis e uma qualidade de vida relevante pode contribuir para um
envelhecimento saudável e com patologias menos agravantes, seja em aspectos biológicos,
psicológicos ou sociais.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Para o levantamento bibliográfico, utilizou-se dos descritores “Velhice”,


“Envelhecimento na Atualidade”, “Envelhecer com Saúde”, “Desenvolvimento Humano:
velhice”, “Hábitos Saudáveis na velhice”, “Senescência”, “Mudanças físicas no idoso”, nos
indexadores Scielo e Google Acadêmico. Os artigos selecionados correspondiam a critérios
como data da publicação posterior ao ano de 2000, abordagem temática relacionada ao tema
proposto, escritos ou traduzidos para a língua portuguesa. Literatura relacionada ao tema
também foi usada de suporte teórico referencial.

3. DESENVOLVIMENTO

Segundo Papalia, Olds e Feldman (2013), em seu livro de Desenvolvimento Humano,


o número e a dimensão de idosos na população cada vez vêm crescendo mais e só tende a
aumentar. Posto que os impactos do envelhecimento primário estejam fora do nosso
comando, podemos impedir os efeitos do envelhecimento secundário, o qual é consequência
e doença abusos do corpo. Poucos idosos se encontram em clínicas de repouso e a
proporção vem aumentando. Hoje em dia, grande parte das pessoas de idade são saudáveis e
ativas.
Desde 1900, a expectativa de vida vem aumentando e o número de mulheres idosas
vem sendo maior que o de homens idosos. Doenças cardíacas, câncer e derrame são as
principais doenças que causam a morte nesta idade. A diferença nas expectativas de vida entre
países desenvolvidos e países em desenvolvimento é enorme.
Atualmente, os especialistas no estudo do envelhecimento referem-se a três grupos de
pessoas mais velhas: os idosos jovens, os idosos velhos e os idosos mais velhos. O termo
idosos jovens geralmente se refere a pessoas de 65 a 74 anos, que costumam estar ativas,
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cheias de vida e vigorosas. Os idosos velhos, de 75 a 84 anos, e os idosos mais velhos, de 85
anos ou mais, são aqueles que têm maior tendência para a fraqueza e para a enfermidade, e
podem ter dificuldade para desempenhar algumas atividades da vida diária (PAPALIA;
OLDS; FELDMAN, 2006). Embora esta categorização seja bastante usual, cada vez mais as
pesquisas revelam que o processo de envelhecimento é uma experiência heterogênea, vivida
como uma experiência individual. Algumas pessoas, aos 60 anos, já apresentam alguma
incapacidade; outras estão cheias de vida e energia aos 85 anos. Outra classificação muito
usada é por idade funcional, isto é, o quão bem uma pessoa funciona em um ambiente físico e
social em comparação a outras de mesma idade cronológica. Por exemplo, uma pessoa de 90
anos com boa saúde física pode ser funcionalmente mais jovem do que uma de 65 anos que
não está (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2006).
Este ciclo é marcado por mudanças físicas, que definem a Idade Biológica, como a
pele que se torna mais pálida e menos elástica, a gordura e os músculos encolhem, a pele fica
enrugada. É normal o aparecimento de varizes nas pernas, o cabelo fica mais fino, grisalho e
depois branco, e os pelos do corpo ficam mais ralos. Há mudanças na postura do tronco e das
penas, acentuando ainda mais a curvatura da coluna, devido ao enfraquecimento do tônus
muscular e da constituição óssea.
A Idade Social é definida pela obtenção de hábitos e status social pelo indivíduo para
o preenchimento de muitos papéis sociais ou expectativas em relação às pessoas de sua idade,
em sua cultura e em seu grupo social. Um indivíduo pode ser mais velho ou mais jovem
dependendo de como ele se comporta dentro de uma classificação esperada para sua idade em
uma sociedade ou cultura particular. A medida da idade social é composta por performances
individuais de papéis sociais e envolve características como tipo de vestimenta, hábitos e
linguagem, bem como respeito social por parte de outras pessoas em posição de liderança. Ela
também se relaciona com as idades cronológica e psicológica (SCHROOTS; BIRREN, 1990).
O conceito de Idade Psicológica pode se referir à relação que existe entre a idade
cronológica e às capacidades psicológicas, tais como percepção, aprendizagem e memória, as
quais prenunciam o potencial de funcionamento futuro do indivíduo (NERI, 2005). Hoyer e
Roodin (2003) definem a idade psicológica como as habilidades adaptativas dos indivíduos
para se adequarem às exigências do meio. As pessoas se adaptam ao meio pelo uso de várias
características psicológicas, como aprendizagem, memória, inteligência, controle emocional,
etc.
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Data: 21 a 25 de novembro de 2022

4. CONCLUSÃO

O ser humano como um todo sempre se preocupou com o envelhecimento, encarando-o de


formas diferentes. Assumindo assim, uma dimensão heterogênea. Alguns o caracterizaram como uma
diminuição geral das capacidades da vida diária, outros o consideram como um período de crescente
vulnerabilidade e de cada vez maior dependência no seio familiar. Outros, ainda, veneram a velhice
como o ponto mais alto da sabedoria, bom senso e serenidade. As medidas de idade cronológica,
biológica, psicológica e social são relevantes e importantes para a compreensão do processo de
envelhecimento, mas não para a sua determinação, pois a velhice é apenas uma fase da vida, como
todas as outras, e não existem marcadores do seu começo e do seu fim.
As experiências e os saberes acumulados ao longo da vida podem significar ganhos que
podem ser otimizados e utilizados em prol do próprio indivíduo e da sociedade, deixando o estereótipo
de que o idoso não é mais produtivo ou que esta fase da vida é marcada apenas por perdas.

5. REFERÊNCIAS

HOYER, W. J.; ROODIN, P. A. Adult development and aging. New York: The McGraw-
Hill. 2003. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_nlinks&ref=000115&pid=S0103-166X200800040001300015&lng=en>. Acesso
em: 02 mai. 2022.

NERI, A. L. Palavras-chave em gerontologia. Campinas: Alínea, 2005.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Envelhecimento ativo: um projeto de


política de saúde. Madrid: OMS, 2002.

PAPALIA, E. D., OLDS, W. S.; FEDMAN, D. R. Desenvolvimento humano. In: GLENN,


H. J. Desenvolvimento Físico e Cognitivo na Terceira Idade. 8 º ed. cap . 17-18, pp. 674-688.
Porto Alegre: Artmed, 2006.

ROCHA, F. M. A. A senilidade dos cin co sentidos. Disponível em:


<www.techway.com .br.?teccway/revista:idoso?saude?saude-eduardohtm.>

SCHROOTS, J. J.; BIRREN, J. E. Concepts of Time and Aging in Science. In I. Birren, J. E.


II. Schaie & K. Warner (Orgs.), Handbook of the Psychology of Aging (pp.45-64). London:
Academic Press. 1990.

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