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Fisioterapia na

Saúde do Idoso
Alterações Físicas e Funcionais da Pessoa Idosa

Responsável pelo Conteúdo:


Prof. Me. Danilo Cândido Bulgo

Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Alterações Físicas e Funcionais
da Pessoa Idosa

• Introdução;
• O Envelhecimento Ativo e a Implicações para a Saúde;
• Incapacidade e Capacidade Funcional, Autonomia e Independência;
• Quedas, Equilíbrio em Idosos e Alterações Posturais.

OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Conhecer a realidade da institucionalização no âmbito nacional, bem como as alterações
comuns no processo de envelhecimento.
UNIDADE Alterações Físicas e Funcionais da Pessoa Idosa

Introdução
Vamos iniciar nossa unidade, na qual será abordada a capacidade funcional, a auto-
nomia e a independência da pessoa idosa, bem como o processo de institucionalização
e as alterações na marcha.

Vale ressaltar que é importante realizar a leitura do Material Complementar disponibilizado.

Lembre-se de que o fórum de estudos é o local privilegiado para sanar dúvidas e,


especialmente, para desenvolver a capacidade de se expressar por escrito, debatendo
ideias e empreendendo pesquisas.

Aproveite a Unidade e bons estudos!

O Envelhecimento Ativo e a
Implicações para a Saúde
Com o avançar da idade, diversas alterações podem ser ocasionadas nos aspectos
biopsicossociais dos indivíduos, ressaltando que cada sujeito enfrentará o processo de
envelhecimento de uma maneira.

O envelhecimento ativo é o modelo ideal para que o idoso esteja inserido nessa fase
do ciclo vital, pois proporciona ao indivíduo maior autonomia, independência e qualida-
de de vida na sua rotina diária. Porém, uma grande parcela desse grupo populacional
vivenciará uma velhice com redução de fatores ligados a fisiologia e anatomia humanas
e aspectos psicossociais, dentre outros.

A seguir, conheça o modelo de envelhecimento ativo.

Ao se tratar da terminologia “envelhecimento ativo”, pode-se definir esse processo como


um conjunto de ações, políticas e ferramentas que visam à otimização das oportunidades
relacionadas ao âmbito de saúde, participação e segurança, tendo como finalidade a
busca para melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas vão envelhecendo.

Assim, esse aspecto deve ser visto de maneira individual e coletiva, pois auxilia na
compreensão do potencial necessário para a manutenção do bem-estar biopsicossocial,
evidenciando de maneira ampla a participação da pessoa idosa nos pilares sociais, que
podem variar conforme suas necessidades, desejos e capacidades, e configura, também,
quesitos fundamentais para a proteção, segurança e cuidados que variam conforme as
especificidades de cada indivíduo.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a palavra “ativo” como a participação contí-
nua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente a capaci-
dade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho (OMS, 2005).

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Pensando nos objetivos advindos com o processo de envelhecimento ativo, prioriza-se
o aumento da expectativa de uma vida o mais saudável possível relacionada aos aspectos
sobre a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as
que se encontram em momentos de fragilidade, fisicamente incapacitadas e que reque-
rem cuidados.

Figura 1 – Envelhecimento ativo


Fonte: Getty Images

Ainda segunda a OMS (2005), a “saúde” deve ser vista como um completo bem-estar fí-
sico, mental e social, e em um projeto de envelhecimento ativo, as políticas e os programas
que promovem saúde mental e relações sociais são tão importantes quanto aquelas que
melhoram as condições físicas de saúde, por isso, é preconizado acompanhamento mul-
tiprofissional, a fim de atender todos os aspectos que colaborem para essa etapa da vida.

Dentre esses profissionais, o fisioterapeuta se destaca por possuir um rol de conheci-


mento, ferramentas e estratégias que auxiliam na manutenção, na melhora e na atenção
à saúde da pessoa idosa.

Um dos fatores fundamentais nessa etapa do processo de envelhecimento é a autono-


mia e a independência, vistas como uma meta fundamental para indivíduos e para a saú-
de pública, pois quanto maior qualidade de vida e investimentos na saúde dos indivíduos
para enfrentarem a velhice de maneira sem agravos à saúde, menor será a dependência
dos sistemas de saúde.

Além disso, o ato de envelhecer está inserido em um contexto dinâmico e estrutural


que envolve: familiares, amigos, colegas de trabalho, comunidade (vizinhos) e, cuidadores­,
dentre outros.

Essa é a razão pela qual interdependência e solidariedade intergeracionais (uma via


de mão dupla, com indivíduos jovens e velhos, na qual se dá e se recebe) são princípios
fundamentais para o envelhecimento ativo.

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A qualidade de vida que os indivíduos terão na velhice, dependerá não somente dos
riscos e das oportunidades que foram vivenciadas durante a vida (hábitos de vida), ou dos
fatores hereditários, mas também de como serão os subsídios, rede de apoio e suporte,
acesso aos serviços de saúde, e necessidades basais como alimentação, moradia, relação
familiar e/ou amorosa, suporte financeiro etc. (OMS, 2005).

Muitos idosos irão necessitar permanecer em Instituições de Longa Permanência (ILPI),


anteriormente conhecidas como “asilos”.

Faz-se necessário destacar que essa terminologia “asilo” e “asilamento” de idosos vem
progressivamente entrando em desuso, visto que podem ser instituições governamentais
ou não governamentais, com proposta residencial, destinadas a domicílio coletivo de
indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, tendo esse idoso suporte familiar ou
não, em condição de exercer o senso de liberdade, de dignidade e de cidadania.

A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é oferecida para pessoas com
60 anos ou mais, de ambos os sexos, com diferentes necessidades e graus de depen-
dência, que não dispõem de condições para permanecer na família.

Para Camarano e Kanso (2010) a melhor definição para uma ILPI é evidenciar que
esse local se destaca por ser como uma residência coletiva, que presta atendimento tan-
to para idosos independentes em situação de carência de renda e/ou de suporte familiar
quanto para aqueles com dificuldades para o desempenho das atividades de vida diárias
ou que necessitam de cuidados prolongados, abarcando a baixa, média e alta complexi-
dade no atendimento necessário.

É necessário dizer que, na Literatura e na Legislação, é comum encontrar as termino-


logias: casas de repouso, clínicas geriátricas, clínicas para terceira idade, abrigos e asilos,
porém, a definição de instituição de longa permanência é a melhor.

Figura 2 – Instituição de Longa Permanência


Fonte: Getty Images

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No cenário brasileiro, a busca pela institucionalização de idosos nas ILPIS é conside-
rada, ainda, uma atitude que causa controvérsia, preconceito e discussões.

A valorização negativa é mais forte quando a decisão pela internação é tomada


pela família. Pensando pelo fato do preconceito, os fatos históricos que envolvem o
processo de asilamento começaram como uma prática assistencialista, predominando na
sua implantação a caridade cristã. Esse processo foi resultado da pobreza individual e
familiar, e o termo asilo cristalizou-se como sinônimo de instituição para idosos pobres
(CHRISTOPHE; CAMARANO, 2010).

A primeira Instituição considerada “asilo” foi uma chácara, com o objetivo de abrigar
soldados idosos, inaugurada no Rio de Janeiro, no ano de 1797.

Em 1890, também no Rio de Janeiro, foi inaugurado um dos primeiros asilos vol-
tados para idosos. A Instituição trabalhava para que os residentes geriátricos fossem
reconhecidos como grupo e que tivessem suas demandas específicas atendidas.

O caráter filantrópico também começou a se transformar, já que algumas alas se des-


tinavam aos que podiam pagar uma mensalidade. A Literatura e a História mencionam
a participação intensa de associação religiosa, filantrópica e de imigrantes na formação
de Instituição para idosos.

Outro fator que colabora pela institucionalização é que, em diversas situações, o


núcleo familiar e os cuidadores não estão preparados, disponíveis ou estão saturados
com essa responsabilidade, podendo apresentar cuidados inadequados ou negligenciar
o idoso, o que pode gerar impacto e agravamento de má qualidade de vida durante o
processo de envelhecer.

Assista ao vídeo “Relatos marcantes: história dos idosos do Asilo São Vicente de Paulo”
e veja a história dos idosos institucionalizados. Disponível em: https://youtu.be/FV5TyAe1vpw

Atualmente, diversos são os serviços e os projetos que respaldam e asseguram um


envelhecimento baseado no cuidado, na atenção e na proteção à pessoa idosa.

Esses serviços podem ser particulares e/ou proporcionados por meio da gratuidade,
da filantropia e do respaldo municipal/estadual. Vale destacar que são inúmeros os
serviços de assistência à pessoa idosa, o que pode gerar alto índice de entidades, o que
demanda fiscalização para que o idoso seja atendido, de maneira a colaborar para o
processo de envelhecimento permeado por qualidade de vida e proteção.

O Estatuto do Idoso, segundo a Lei 10.741/2003, prevê como crime a conduta de


colocar em risco a vida ou a saúde do idoso, por meio de condições degradantes ou
privação de alimentos ou cuidados indispensáveis.

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A pena prevista é de 2 meses a 1 ano de detenção, e multa. Se o resultado do crime


for lesão corporal grave, a pena aumenta para 1 a 4 anos de reclusão. Por fim, se o
resultado for morte, a pena é de 4 a 12 anos de reclusão (BRASIL, 2003).

Você pode perceber que a pessoa idosa possui um rol de subsídios que permitem a
proteção desses indivíduos.

Assim, tem-se a Coordenação de Saúde da Pessoa Idosa do Ministério da Saúde que,


em sua essência, é responsável pela implementação da Política Nacional de Saúde da
Pessoa Idosa, normatizada pela Portaria GM/MS nº 2.528, de 19 de outubro de 2006).

Dessa forma, essa a política possui diversos aspectos, destacando:


• Envelhecimento ativo e saudável;
• Atenção integral e integrada à saúde da pessoa idosa;
• Estímulo às ações intersetoriais;
• Fortalecimento do controle social;
• Garantia de orçamento;
• Incentivo a estudos;
• Pesquisas.

Aprofunde o conhecimento sobre a violência e maus tratos com a pessoa idosa lendo o
artigo a seguir: “Maus-tratos a idosos no domicílio: concepção de familiares”.
Disponível em: https://bit.ly/3oqsNOn

Incapacidade e Capacidade Funcional,


Autonomia e Independência
Como estudado, as perdas funcionais tornam-se evidentes com o avançar da idade,
fazendo com que a pessoa idosa deixe de realizar atividades corriqueiras de sua rotina,
diminuindo, assim, sua capacidade funcional.

Ao se pensar no aspecto da capacidade funcional, ela pode ser compreendida com


um conjunto de habilidades, autonomia e independência, com a finalidade para realiza-
ção de determinadas atividades.

O fisioterapeuta possui habilidades que podem proporcionar o aumento da autono-


mia e da independência do idoso, pois pode elaborar exercícios cinéticos funcionais, que
visam a empoderar o idoso na realização de tarefas do cotidiano.

Outro objetivo de proporcionar a independência na terceira idade é que se torna co-


mum a atitude dos membros do núcleo familiar, inibir ou até restringir a participação
do idoso nas atividades necessárias nas residências, como limpar a casa, lavar louças,

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estender ou recolher roupas, regar as plantas, e tantas outras atividades comuns no dia a
dia, o que pode colocar o idoso em uma posição de total independência, corroborando,
assim, para um déficit na sua capacidade funcional.

Assista ao vídeo a seguir acerca da atuação fisioterapêutica na saúde do idoso: “Fisiotera-


pia e o idoso – Melhor idade saudável”. Disponível em: https://youtu.be/SJ08xnEZXQQ

Figura 3 – Envelhecimento humano – Dor


Fonte: Getty Images

Parte dos familiares classificam os idosos como frágeis e/ou incapazes, pois a depen-
dência parcial ou total pode acarretar no comprometimento da autonomia e possíveis
situações de inquietude no ambiente familiar.

Desse modo, a manutenção da capacidade funcional na terceira idade pode ter im-
portantes implicações para a qualidade de vida desses indivíduos, por estar intrinseca-
mente relacionada à capacidade de desempenhar atividades que são da capacidade física
e cognitiva do idoso.

O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003) propõe diversas garantias que se referem


aos direitos da pessoa idosa, tais como:
• Direito à vida;
• Direito à liberdade;
• Direito ao respeito;
• Direito à dignidade;
• Direito à alimentação;
• Direito à saúde;
• Direito à convivência familiar e comunitária.

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Figura 4 – Isolamento associado a síndrome da fragilidade


Fonte: Getty Images

A funcionalidade na terceira idade tem relação com o processo de envelhecimento


fisiológico, com relação de gênero, faixa etária (idade), classe social, recursos financeiro
(renda), nível de instrução (escolaridade), condições de saúde, aspectos cognitivos, am-
biente em que o idoso está inserido, história de vida etc.

A capacidade funcional é preconizada pela Política Nacional de Saúde da Pessoa


Idosa (PNSPI). É fundamental e determinará não só o comprometimento funcional
que a pessoa idosa pode possuir, abrangendo também os auxílios que esse indivíduo
pode demandar.

Representa uma maneira de medir se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar


as atividades necessárias para cuidar de si mesma.

Por muitos anos, o Sistema de Saúde brasileiro preconizou o atendimento, as cam-


panhas e as políticas públicas voltadas ao atendimento relacionados à saúde materno-
-infantil, não considerando o envelhecimento uma de suas prioridades.

Muitos conceitos foram se transformando com o avanço e o crescimento desse grupo


populacional, e se faz necessário, ainda, suprir a carência de profissionais qualificados
para atuarem no cenário de cuidado e atenção à saúde da pessoa idosa, em todos os
níveis de atenção e complexidade.

Outro fato importante a ser considerado é que a saúde para a população idosa não se
restringe ao controle e à prevenção de agravos de doenças crônicas não transmissíveis.

A saúde da pessoa idosa é relacionada à interação entre a saúde física, a saúde


mental, a independência financeira, a capacidade funcional e o suporte social.

Segundo Spirduso (2005), existem cinco níveis de capacidade funcional relaciona-


das à pessoa idosa, a considerar o envelhecimento como um processo multidimensio-
nal e singular:

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• Fisicamente dependentes: pessoas que não podem executar atividades básicas da
vida diária (como se vestir, tomar banho, comer) e que dependem de outros para
suprir as necessidades diárias;
• Fisicamente frágeis: indivíduos que conseguem executar atividades básicas da vida
diária, mas não todas as atividades instrumentais da vida diária;
• Fisicamente independentes: podem realizar todas as atividades básicas e instru-
mentais da vida diária, mas são geralmente sedentários;
• Fisicamente ativos: realizam exercícios regularmente e aparentam ser mais jovens
que sua idade cronológica;
• Atletas: correspondem a pequena porcentagem da população, pessoas engajadas
em atividades competitivas.

Considera-se idoso independente aquele sujeito com habilidades para realizar sem
dificuldades e sem auxílio as mais variadas atividades do cotidiano.

Já os idosos, mesmo sendo independentes, mas que apresentem no seu dia a dia de-
terminadas dificuldades em atividades simples, como preparar suas alimentações, con-
trolar os fármacos que diariamente auxiliam na manutenção da saúde, realizar compras
e até mesmo ter controle sobre sua fonte de ganhos (renda), ou atividades corriqueiras
como realizar atividades e afazeres domésticos, dentre tantas outras, são considerados
indivíduos com grande potencial para o desenvolvimento da fragilidade, o que deman-
dará atenção mais acentuada.

Considera-se, também, um idoso frágil ou em situação de fragilidade os residentes


em ILPI, acamados, hospitalizados recentemente, ou que apresentem patologias causa-
doras de incapacidade funcional como acidente vascular encefálico, síndromes demen-
ciais, doenças neurodegenerativas, etilismo, neoplasia em estágio terminal, amputações
de membros, encontre-se com pelo menos uma incapacidade funcional básica, ou viva
situações de violência doméstica.

De acordo com a condição funcional da pessoa idosa, poderão ser estabelecidas ações
de atenção primária (prevenção), secundária e terciária (reabilitação) para uma recu-
peração com maior autonomia funcional, além de prevenção do declínio funcional, e
recuperação da saúde.

Devem ser incluídas nessas ações o controle e a prevenção de agravos de doenças


crônicas não transmissíveis.

Em se tratando do fisioterapeuta, ele deve atuar na promoção da saúde e na qualida-


de de vida da pessoa idosa, a fim de preservar a autonomia e a independência funcional
desses indivíduos.

Assim, dois eixos norteadores são estabelecidos para a integralidade de ações: o


enfrentamento de fragilidades, da pessoa idosa, da família e do sistema de saúde, e a
promoção da saúde e da integração social, em todos os níveis de atenção.

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Figura 5 – Suporte à pessoa idosa


Fonte: Getty Images

Trocando Ideias...
O idoso possui diversos órgãos que visão à proteção, amparo e visibilidade da pessoa
idosa. Observe, a seguir, informações importantes sobre a condução dos aspectos que
se referem ao idoso.
Legislação importante
• Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/03);
• Política Nacional de Saúde para Pessoa Idosa (Portaria nº 2.528/06);
• Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/94; Decreto nº 1.942/96);
• Legislação do Conselho Nacional de Direitos dos Idosos (Decreto nº 5.109/04);
• Lei de Acessibilidade (Lei nº 10.098/00; Decreto nº 5.296/04);
• Política Nacional para integração da pessoa portadora de deficiência (Lei nº 7853/89;
Decreto nº 3298/99).
Órgãos de Direitos
• Conselho Nacional dos Direitos dos Idosos – CNDI;
• Conselho Nacional de Pessoa Com Deficiência – CONADE;
• Coordenadoria para Integração da Pessoa com Deficiência – CORDE.
Rede de apoio social
• Instituições não governamentais – ONGs como: Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral
da Criança, Associação de Bairro, entre outros;
• Igrejas que realizam trabalhos específicos, inclusive aquelas que prestam serviços
no domicílio com ajuda para o banho, curativo e emprestam cadeiras de rodas,
muletas etc.;
• Centros de Referência, casas-lares, instituições de longa permanência (ILPI), hospi-
tal-dia, centros de convivência, centros de reabilitação e centros-dia, entre outros.
Telefones úteis
• PREVfone – 0800 78 0191;

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• Disque-saúde – 0800 61 1997;
• SAMU – 192;
• Corpo de Bombeiros – 193;
• Polícia – 190.
Recomendações de endereços eletrônicos
• Ministério da Saúde, disponível em: https://bit.ly/33XNIAn
• Ministério da Previdência Social, disponível em: https://bit.ly/3nwvxIM

Quedas, Equilíbrio em Idosos


e Alterações Posturais
As quedas são comuns na terceira idade, mas podem ser evitadas com alguns cuida-
dos. Comumente, esses eventos podem desencadear fraturas, traumas, contusão mus-
cular e, principalmente, o medo de cair novamente.

Diversos são os fatores de risco que mais se relacionam às quedas, como: idade
avançada (mais frequente em idosos com 80 anos ou mais), indivíduos do sexo femini-
no, histórico anteriores de quedas, síndrome da imobilidade, redução da aptidão física,
fraqueza muscular de membros inferiores, fraqueza da força nas mãos, déficit diminuído,
alteração no padrão da marcha (lenta com passos curtos), alterações no aspecto cogni-
tivo, Doença de Parkinson, utilização de sedativos, sedentarismo e uso de polifarmácia
(diversos medicamentos diários).

Figura 6 – Queda por falta de força muscular e piso escorregadio


Fonte: Getty Images

Faz-se necessário observar o ambiente em que o idoso está, pois existe aumento
considerável da probabilidade de cair, pois os idosos podem trocar a passada dos pas-
sos, passos em falso, escorregar, tropeçar, trombar com algum móvel ou pessoas, o que
pode alterar o padrão do equilíbrio, resultando em quedas.

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Quanto mais vulnerável e mais frágil é o idoso, mais suscetível às quedas. Por isso,
faz-se necessário manter a atenção ao ambiente e à saúde desses indivíduos, a fim
de evitar agravos à saúde devido a quedas.

O grau de risco estará relacionado à capacidade funcional.

A seguir, alguns outros fatores ambientais e relacionados a saúde da pessoa idosa.

Fatores Relacionados ao Idoso


• Presença de osteoporose;
• Redução da forca muscular;
• Alterações no processo de deambular;
• Arritmia cardíaca (batimento cardíaco irregular);
• Alteração frequente e/ou esporádica da pressão arterial;
• Depressão;
• Senilidade;
• Artrose, fragilidade de quadril ou alteração do equilíbrio;
• Alterações no sistema neurológico (AVE, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla
e Mal de Alzheimer);
• Disfunção urinária e da bexiga;
• Redução ou alteração total da visão;
• Diminuição ou alteração total da audição;
• Câncer ósseo;
• Alteração sensorial;
• Presença de doenças relacionadas ao equilíbrio;
• Alterações ósseas nos membros inferiores
• Unhas compridas etc.

Fatores Relacionados ao Ambiente


• Iluminação: ambientes com ausência total ou parcial de luz;
• Ambiência: residências sem planejamento para a presença do idoso;
• Mobiliário: posição inadequada dos móveis, tapetes e pisos escorregadios;
• Cores: ambiente muito escuro aumenta a chance de quedas;
• Socioambientais: comunidade urbana na qual o idoso esteja inserido, como: calça-
das, ruas, praças e transportes públicos sem estrutura, dentre outros

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Figura 7 – Queda na terceira idade
Fonte: Getty Images

Para evitar e minimizar o risco de queda que pode trazer prejuízos para a saúde da
pessoa idosa, o fisioterapeuta ou outro profissional de saúde pode recomendar as se-
guintes precauções:
• Evitar tapetes soltos pelos cômodos da casa;
• As escadas e os corredores devem ter corrimão dos dois lados, pois proporcionam
maior estabilidade para o idoso;
• Usar sapatos fechados com solados de borracha, pois aderem melhor ao solo;
• Utilizar tapete antiderrapante nos banheiros;
• Evitar realizar limpeza com água na presença do idoso;
• Evitar encerar o chão da casa, pois a utilização desse produto deixará o local es-
corregadio;
• Evitar móveis e objetos espalhados pela casa;
• Proporcionar ambiente iluminado;
• Esperar que o ônibus pare completamente para subir ou descer;
• Utilizar sempre a faixa de pedestres
• Se necessário, utilizar dispositivos que auxiliem na deambulação, como: bengalas,
muletas ou instrumentos de apoio;
• Inserir barras paralelas nos banheiros;
• Se possível, monitorar e auxiliar o idoso sempre que possível etc.

O envelhecimento populacional no território nacional vem ocorrendo em um ritmo


acelerado, porém diversos são os desafios vivenciados, já que o envelhecimento pode
ocasionar instabilidade postural e diversas situações que elevam o risco de desequilíbrio
e quedas.

A queda representa grave problema de saúde pública e, por isso, faz-se necessário
investimento em ações que visem a minimizar esses eventos, e esse agravo na saúde
pública vão desde lesões leves, medo de cair repetidas vezes, até fraturas, dependência,
hospitalização e institucionalização, o que acarreta um impacto negativo na Sociedade,
além de prejuízos físicos, psicológicos e sociais.

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Dia 24 de junho é o Dia Mundial de Prevenção de Quedas da Pessoa Idosa. Essa data tem
como finalidade assegurar a qualidade de vida e a promoção da autonomia dos idosos,
baseando-se na conscientização do problema e de sua prevenção. Cerca de 30% das pes-
soas idosas caem a cada ano. O fisioterapeuta possui um arsenal de ferramentas e es-
tratégias que contribuem para a prevenção primária desses eventos. Lembre-se: é dever
profissional trabalhar baseado nas questões relacionadas aos níveis de atenção primário,
secundário e terciário.
Vale destacar, também, outras datas que se relacionam à pessoa idosa, sendo elas:
• 15 de junho: Dia mundial de conscientização da violência contra a pessoa idosa;
• 1º de outubro: Dia Nacional e Internacional do Idoso. O dia 1º de outubro foi insti-
tuído como “Dia Internacional do Idoso” por meio de Resolução da Organização das
Nações Unidas (ONU) nº 45/106, de 14 de dezembro de 1990, e como “Dia Nacional do
Idoso” pela Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006.

Prevenir as quedas se torna um grande desafio a ser enfrentado na atenção à saú-


de no processo de envelhecimento, de forma que se possibilite o alerta por parte dos
profissionais atuando na prevenção e na assistência, bem como no cuidado advindo
dos cuidadores e dos familiares sobre os fatores de risco a que os idosos possam estar
expostos, tanto no âmbito domiciliar quanto na comunidade.

É importante saber que as quedas podem ocorrer tanto no ambiente interno quanto
no externo (ruas, praças, transportes públicos, hospitais...).

Frente aos serviços de saúde, a atualização profissional, como capacitações dos pro-
fissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família, por exemplo, é um recurso
que pode minimizar tais eventos de queda, pois esses profissionais estão diretamente
atuantes com os idosos e familiares, cabendo, assim ,a educação permanente em saúde.

Leia mais acerca da terceira idade e os cuidados básicos para essa fase do ciclo vital em
“Guia Viver mais e melhor”. Disponível em: https://bit.ly/2Xx5x5f

A atuação da Fisioterapia surge como importante vertente no que tange à qualidade


de vida e à capacidade física e funcional da pessoa idosa, tanto na sua prevenção das
quedas quanto no processo de reabilitação pós evento.

A ocorrência de quedas pode ser minimizada por meio da intervenção de treino es-
pecífico nesse grupo populacional.

Pode-se elaborar um plano de tratamento fisioterapêutico que pode incluir treino ae-
róbico, treino de força resistência, flexibilidade, treino de equilíbrio e atividades de dupla
tarefa que visem à manutenção dos aspectos biopsicossociais, bem como possibilitar
atenção integral ao idoso com instruções e educação permanente sobre sua saúde e
condições que abarquem as atividades do dia a dia.

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Figura 8 – Treino com obstáculos – Fisioterapia geriátrica
Fonte: Getty Images

“Quedas em idosos: causas, prevenção e cuidados”.


Disponível em: https://youtu.be/mo4-Ap8uhAw

Os maus hábitos posturais são adquiridos ainda na infância e se não forem tratados
podem acompanhar os indivíduos por todas as fases do ciclo vital, contribuindo para o
aumento de desconfortos, dores acentuadas, má postura, desequilíbrio corporal, redu-
ção no alongamento muscular e diminuição da qualidade de vida.

Diversos fatores auxiliam na influência dessas alterações, podendo ser anomalias con-
gênitas e/ou adquiridas, má postura, sobrepeso (obesidade), má alimentação, inatividade
física ou atividade física sem orientação ou erroneamente realizadas, distúrbios do apare-
lho respiratório, desordens musculares, frouxidão ligamentar e doenças psicossomáticas.

Os distúrbios do equilíbrio deletérios do processo de envelhecimento, alteram os


sistemas sensitivos, visual e efetor e podem estar associados às doenças crônico-degene-
rativas e ao âmbito em que esse idoso esteja inserido, o que pode agravar a instabilidade
na postura e aumentar significativamente o risco de quedas.

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Figura 9 – Alterações posturais e processo de envelhecimento


Fonte: Divulgação

A postura humana é vista como um processo estático, porém a gravidade e os meca-


nismos de controle neural provocam constantemente um deslocamento sutil do alinha-
mento corporal, que necessita de controle postural.

O controle postural proporciona suas funções de suporte, equilíbrio e estabilização


por informações sensoriais múltiplas. O sistema visual, vestibular e somatossensorial se
caracterizam por serem as principais fontes de orientação para o desempenho dessas
funções executadas pelo sistema motor (BARELA; FREITAS, 2006).

O controle da postura se torna, através do tempo, um grande desafio para o corpo


humano, principalmente, para a pessoa idosa, visto que, durante o processo de enve-
lhecimento, as alterações anatômicas e fisiológicas, como distúrbios na coluna vertebral,
que apresenta as curvaturas: cervical (concavidade posterior), torácica (convexidade pos-
terior), lombar (concavidade posterior) e sacra (convexidade posterior) se tornam comum
devido aos hábitos adquiridos durante as fases anteriores do envelhecimento, podendo
ser agravadas a partir dos 60 anos (FILHO, 2001).

Figura 10 – Dor acentuada na coluna vertebral


Fonte: Getty Images

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Desse modo, destaca-se a senescência, caracterizada como um processo de com-
prometimento e decadência das funções motoras e cognitivas, nas quais há intensas
modificações fisiológicas no sistema neuromusculoesquelético, em que são associadas a
doenças crônico-degenerativas, que levam a déficits no equilíbrio e alterações no padrão
da marcha, influenciando na aquisição de desvios posturais o que predispõem à ocorrên-
cia de quedas, ocasionando graves consequências sobre o desempenho funcional, bem
como na realização de atividades de vida diária (CASSOL; DIAS; DALMAGRO, 2007).

Vamos ampliar o conhecimento sobre o Método Pilates? Assista o vídeo: “Pilates para
Idosos: Footwork em pé”. Disponível em: https://youtu.be/7BZJXZNqeo8

Figura 11 – Fortalecimento abdominal – Pilates solo


Fonte: Getty Images

O componente sensorioperceptual se destaca por ser o responsável pelo controle da


postura e do equilíbrio, sendo comandado por informações aferentes de três sistemas: o
visual, o vestibular e o proprioceptivo.

Cada um desses sistemas é dirigido a um sistema distinto de coordenadas externas e


nenhum deles percebe o centro da gravidade do corpo diretamente.

Já o integrador central faz as escolhas das informações, sejam elas corretas ou in-
corretas e, para que isso ocorra, é necessária uma ação integradora do sistema nervoso
central (GUCCIONE; WONG; AVERS, 2013).

Assim, o organismo, com o decorrer do tempo, inicia o processo de transformações,


tanto no aspecto físico quanto no fisiológico.

Desse modo, essas transformações geram perdas funcionais cada vez mais progres-
sivas, geradas por fatores, como: mutações genéticas, ambientais, aparecimento de pa-
tologias e declínios nos sistemas do corpo.

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Figura 12 – Alongamento associado ao equilíbrio


Fonte: Getty Images

O papel do fisioterapeuta se torna, então, indispensável para o manejo das alterações


da marcha, equilíbrio, posturas e patologias associadas ao processo de envelhecimento,
devendo o profissional estar apto a avaliar, prescrever, tratar, reabilitar e promover au-
mento na qualidade de vida dos idosos.

É necessário identificar individualmente as alterações advindas com o envelhecimento,


proporcionando ao máximo a melhora nos quadros álgicos, má postura e incapacidades
físicas ocasionadas pelas alterações decorrentes da cronologia humana.

Figura 13 – Inspeção e avaliação fisioterapêutica


Fonte: Getty Images

Belchior e Rocha (2006) destacam que as alterações degenerativas associadas ao


fator idade podem afetar o disco vertebral de alguns pacientes, enquanto em outros
podem afetar, principalmente, as articulações apofisárias.

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A maioria dos discos evidencia sinais de degeneração com o avançar da idade, sendo
que, combinado com a redução da altura do corpo vertebral, resulta numa diminuição
da estatura do idoso.

Desse modo, a degeneração do disco e, subsequentemente, a reduzida capacidade de


absorção de choques da coluna vertebral, contribui para a formação de osteófitos.

Desse modo, os osteófitos são descritos como uma formação óssea anormal que
é produzida na proximidade das articulações vertebrais, porém pode ser encontrada
em outras regiões corporais. É o responsável pelo popularmente “bico de papagaio”.
Dependendo do tamanho desses osteófitos, a probabilidade de ocorrer restrição do mo-
vimento da coluna vertebral sendo um fator comum em indivíduos idosos (BELCHIOR;
ROCHA, 2006).

Outras alterações nas curvaturas da coluna vertebral como hipercifose torácica e hi-
perlordose lombar são corriqueiras nos indivíduos com 60 anos ou mais, acentuando-se
com o avançar progressivo da idade.

A hiperlordose lombar pode estar ligada a diversos fatores como: obesidade, fraqueza
dos músculos abdominais, má postura e anteversão pélvica.

Já a hipercifose pode estar relacionada a aspectos multifatoriais, como: ambientais,


ocupacionais, nutricionais e raciais, o que predominantemente gera redução nos mo-
vimentos do tronco para as respostas respiratórias e motoras, na protração da região
escapular provocando alterações biomecânicas da região do ombro, desencadeando
assim, patologias associadas a essa região. A cifose ocasiona uma projeção da cabeça
no sentido de manter o olhar horizontalizado (SOUSA, 2003).

Você sabia que com simples objetos, como uma cadeira, o idoso consegue exercitar o corpo
e diminuir o sedentarismo e aumentar a qualidade de vida? Assista o vídeo e explore esse
treino. Disponível em: https://youtu.be/SOTThDoV7kI

Figura 14 – Exercícios no solo – Alinhamento postural


Fonte: Getty Images

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A escoliose é outra alteração postural frequentemente encontrada em indivíduos ido-


sos, caracterizada por um desvio lateral da coluna, e que apresenta, também, modifica-
ções no posicionamento dos pés, no comprimento dos membros, no posicionamento da
região pélvica, retrações na musculatura e mal funcionamento da articulação temporo-
mandibular, dentre outras.

As alterações posturais podem acarretar dores, como lombalgia e cervicalgia, além


de reduzir a movimentação da coluna vertebral, em particular, os movimentos de rotação
envolvidos no rolamento segmentar e padrão recíproco normal dos membros na marcha
com padrão normal.

Você conhece exercícios para a escoliose? Veja mais assistindo ao vídeo.


Disponível em: https://youtu.be/bdWEiLYp_fQ

Figura 15 – Escoliose na terceira idade


Fonte: Getty Images

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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:

Sites
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
https://bit.ly/3hREyuK
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
https://bit.ly/2LxYDKx

Vídeos
Prevenção de Quedas com Idosos
https://youtu.be/AFFukwcKBbQ
Pilates para Idosos: Hamstring Stretch na Chair
https://youtu.be/RYK9qmPnAdY
Fisioterapia para Idosos: Parte 1 – Programa de Exercícios Domiciliares
https://youtu.be/4FU47XGJUYg
Fisioterapia para Idosos: Parte 2 – Programa de Exercícios Domiciliares
https://youtu.be/q6b7I-FovJ4

Leitura
Portaria Nº 2.528 de 19 de Outubro de 2006
https://bit.ly/395QUew
Guia Prático do Cuidador
https://bit.ly/3nyMjqv
A Postura do Idoso e suas Implicações Clínicas
https://bit.ly/3q5hfAz
A Atuação do Fisioterapeuta na Prevenção a Quedas durante a Terceira Idade
https://bit.ly/35ho3D9

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UNIDADE Alterações Físicas e Funcionais da Pessoa Idosa

Referências
BARELA, J. A.; FREITAS, J. R. P. Alterações no funcionamento do sistema de controle
postural de idosos. Uso da informação visual. Rev Port Cien Desp. Portugal, v. 6, n. 1,
p. 94-105, 2006.

BELCHIOR, J. F.; ROCHA P. R. J. Revisão Bibliográfica sobre as Alterações Postu-


rais em Idosos com Influência da Fisioterapia. Disponível em: <https://bdigital.ufp.
pt/bitstream/10284/7013/1/PG_27912.pdf>. Acesso em: 22/10/2020.

BRASIL. Lei n. º 10.741/2003. Estatuto do Idoso. Brasília, 2003.

CAMARANO, A. A.; KANSO, S. As instituições de longa permanência para


idosos no Brasil. Revista brasileira de estudos de população, São Paulo, v. 27,
n. 1, p. 232-235, 2010.

CASSOL, E. A.; DIAS, D. R. S.; DALMAGRO, N. M. Análise de desvios posturais


nos participantes grupo de idosos gerações experiência na cidade de Bom Jesus, SC.
FisioWeb Wgate, 2007.

CHRISTOPHE, M., CAMARANO, A. A. Dos asilos às instituições de longa permanên-


cia: uma história de mitos e preconceitos. In: CAMARANO, A. A. (org.). Cuidados de
longa duração para a população idosa: um novo risco social a ser assumido? Rio de
Janeiro: Ipea, 2010.

GUCCIONE, A.; WONG, R. A.; AVERS, D. Fisioterapia geriátrica. Fisioterapia geriá-


trica. p. 468-468. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

FILHO, B. J. R. Reeducação postural. FisioWeb WGate.2001.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE – OMS. Envelhecimento ativo: uma política


de saúde. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde, 2005. 61p.

SOUSA, M. T. S. Fisiologia das alterações posturais no indivíduo idoso. Fisioweb


Wgate [texto on-line], 2003.

SPIRDUSO, W. Dimensões físicas do envelhecimento. São Paulo: Manole, 2005.

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