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Saúde do Idoso
Alterações Físicas e Funcionais da Pessoa Idosa
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Alterações Físicas e Funcionais
da Pessoa Idosa
• Introdução;
• O Envelhecimento Ativo e a Implicações para a Saúde;
• Incapacidade e Capacidade Funcional, Autonomia e Independência;
• Quedas, Equilíbrio em Idosos e Alterações Posturais.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
• Conhecer a realidade da institucionalização no âmbito nacional, bem como as alterações
comuns no processo de envelhecimento.
UNIDADE Alterações Físicas e Funcionais da Pessoa Idosa
Introdução
Vamos iniciar nossa unidade, na qual será abordada a capacidade funcional, a auto-
nomia e a independência da pessoa idosa, bem como o processo de institucionalização
e as alterações na marcha.
O Envelhecimento Ativo e a
Implicações para a Saúde
Com o avançar da idade, diversas alterações podem ser ocasionadas nos aspectos
biopsicossociais dos indivíduos, ressaltando que cada sujeito enfrentará o processo de
envelhecimento de uma maneira.
O envelhecimento ativo é o modelo ideal para que o idoso esteja inserido nessa fase
do ciclo vital, pois proporciona ao indivíduo maior autonomia, independência e qualida-
de de vida na sua rotina diária. Porém, uma grande parcela desse grupo populacional
vivenciará uma velhice com redução de fatores ligados a fisiologia e anatomia humanas
e aspectos psicossociais, dentre outros.
Assim, esse aspecto deve ser visto de maneira individual e coletiva, pois auxilia na
compreensão do potencial necessário para a manutenção do bem-estar biopsicossocial,
evidenciando de maneira ampla a participação da pessoa idosa nos pilares sociais, que
podem variar conforme suas necessidades, desejos e capacidades, e configura, também,
quesitos fundamentais para a proteção, segurança e cuidados que variam conforme as
especificidades de cada indivíduo.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a palavra “ativo” como a participação contí-
nua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente a capaci-
dade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho (OMS, 2005).
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Pensando nos objetivos advindos com o processo de envelhecimento ativo, prioriza-se
o aumento da expectativa de uma vida o mais saudável possível relacionada aos aspectos
sobre a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo, inclusive as
que se encontram em momentos de fragilidade, fisicamente incapacitadas e que reque-
rem cuidados.
Ainda segunda a OMS (2005), a “saúde” deve ser vista como um completo bem-estar fí-
sico, mental e social, e em um projeto de envelhecimento ativo, as políticas e os programas
que promovem saúde mental e relações sociais são tão importantes quanto aquelas que
melhoram as condições físicas de saúde, por isso, é preconizado acompanhamento mul-
tiprofissional, a fim de atender todos os aspectos que colaborem para essa etapa da vida.
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A qualidade de vida que os indivíduos terão na velhice, dependerá não somente dos
riscos e das oportunidades que foram vivenciadas durante a vida (hábitos de vida), ou dos
fatores hereditários, mas também de como serão os subsídios, rede de apoio e suporte,
acesso aos serviços de saúde, e necessidades basais como alimentação, moradia, relação
familiar e/ou amorosa, suporte financeiro etc. (OMS, 2005).
Faz-se necessário destacar que essa terminologia “asilo” e “asilamento” de idosos vem
progressivamente entrando em desuso, visto que podem ser instituições governamentais
ou não governamentais, com proposta residencial, destinadas a domicílio coletivo de
indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, tendo esse idoso suporte familiar ou
não, em condição de exercer o senso de liberdade, de dignidade e de cidadania.
A Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) é oferecida para pessoas com
60 anos ou mais, de ambos os sexos, com diferentes necessidades e graus de depen-
dência, que não dispõem de condições para permanecer na família.
Para Camarano e Kanso (2010) a melhor definição para uma ILPI é evidenciar que
esse local se destaca por ser como uma residência coletiva, que presta atendimento tan-
to para idosos independentes em situação de carência de renda e/ou de suporte familiar
quanto para aqueles com dificuldades para o desempenho das atividades de vida diárias
ou que necessitam de cuidados prolongados, abarcando a baixa, média e alta complexi-
dade no atendimento necessário.
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No cenário brasileiro, a busca pela institucionalização de idosos nas ILPIS é conside-
rada, ainda, uma atitude que causa controvérsia, preconceito e discussões.
A primeira Instituição considerada “asilo” foi uma chácara, com o objetivo de abrigar
soldados idosos, inaugurada no Rio de Janeiro, no ano de 1797.
Em 1890, também no Rio de Janeiro, foi inaugurado um dos primeiros asilos vol-
tados para idosos. A Instituição trabalhava para que os residentes geriátricos fossem
reconhecidos como grupo e que tivessem suas demandas específicas atendidas.
Assista ao vídeo “Relatos marcantes: história dos idosos do Asilo São Vicente de Paulo”
e veja a história dos idosos institucionalizados. Disponível em: https://youtu.be/FV5TyAe1vpw
Esses serviços podem ser particulares e/ou proporcionados por meio da gratuidade,
da filantropia e do respaldo municipal/estadual. Vale destacar que são inúmeros os
serviços de assistência à pessoa idosa, o que pode gerar alto índice de entidades, o que
demanda fiscalização para que o idoso seja atendido, de maneira a colaborar para o
processo de envelhecimento permeado por qualidade de vida e proteção.
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Você pode perceber que a pessoa idosa possui um rol de subsídios que permitem a
proteção desses indivíduos.
Aprofunde o conhecimento sobre a violência e maus tratos com a pessoa idosa lendo o
artigo a seguir: “Maus-tratos a idosos no domicílio: concepção de familiares”.
Disponível em: https://bit.ly/3oqsNOn
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estender ou recolher roupas, regar as plantas, e tantas outras atividades comuns no dia a
dia, o que pode colocar o idoso em uma posição de total independência, corroborando,
assim, para um déficit na sua capacidade funcional.
Parte dos familiares classificam os idosos como frágeis e/ou incapazes, pois a depen-
dência parcial ou total pode acarretar no comprometimento da autonomia e possíveis
situações de inquietude no ambiente familiar.
Desse modo, a manutenção da capacidade funcional na terceira idade pode ter im-
portantes implicações para a qualidade de vida desses indivíduos, por estar intrinseca-
mente relacionada à capacidade de desempenhar atividades que são da capacidade física
e cognitiva do idoso.
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Outro fato importante a ser considerado é que a saúde para a população idosa não se
restringe ao controle e à prevenção de agravos de doenças crônicas não transmissíveis.
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• Fisicamente dependentes: pessoas que não podem executar atividades básicas da
vida diária (como se vestir, tomar banho, comer) e que dependem de outros para
suprir as necessidades diárias;
• Fisicamente frágeis: indivíduos que conseguem executar atividades básicas da vida
diária, mas não todas as atividades instrumentais da vida diária;
• Fisicamente independentes: podem realizar todas as atividades básicas e instru-
mentais da vida diária, mas são geralmente sedentários;
• Fisicamente ativos: realizam exercícios regularmente e aparentam ser mais jovens
que sua idade cronológica;
• Atletas: correspondem a pequena porcentagem da população, pessoas engajadas
em atividades competitivas.
Considera-se idoso independente aquele sujeito com habilidades para realizar sem
dificuldades e sem auxílio as mais variadas atividades do cotidiano.
Já os idosos, mesmo sendo independentes, mas que apresentem no seu dia a dia de-
terminadas dificuldades em atividades simples, como preparar suas alimentações, con-
trolar os fármacos que diariamente auxiliam na manutenção da saúde, realizar compras
e até mesmo ter controle sobre sua fonte de ganhos (renda), ou atividades corriqueiras
como realizar atividades e afazeres domésticos, dentre tantas outras, são considerados
indivíduos com grande potencial para o desenvolvimento da fragilidade, o que deman-
dará atenção mais acentuada.
De acordo com a condição funcional da pessoa idosa, poderão ser estabelecidas ações
de atenção primária (prevenção), secundária e terciária (reabilitação) para uma recu-
peração com maior autonomia funcional, além de prevenção do declínio funcional, e
recuperação da saúde.
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Trocando Ideias...
O idoso possui diversos órgãos que visão à proteção, amparo e visibilidade da pessoa
idosa. Observe, a seguir, informações importantes sobre a condução dos aspectos que
se referem ao idoso.
Legislação importante
• Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/03);
• Política Nacional de Saúde para Pessoa Idosa (Portaria nº 2.528/06);
• Política Nacional do Idoso (Lei nº 8.842/94; Decreto nº 1.942/96);
• Legislação do Conselho Nacional de Direitos dos Idosos (Decreto nº 5.109/04);
• Lei de Acessibilidade (Lei nº 10.098/00; Decreto nº 5.296/04);
• Política Nacional para integração da pessoa portadora de deficiência (Lei nº 7853/89;
Decreto nº 3298/99).
Órgãos de Direitos
• Conselho Nacional dos Direitos dos Idosos – CNDI;
• Conselho Nacional de Pessoa Com Deficiência – CONADE;
• Coordenadoria para Integração da Pessoa com Deficiência – CORDE.
Rede de apoio social
• Instituições não governamentais – ONGs como: Pastoral da Pessoa Idosa, Pastoral
da Criança, Associação de Bairro, entre outros;
• Igrejas que realizam trabalhos específicos, inclusive aquelas que prestam serviços
no domicílio com ajuda para o banho, curativo e emprestam cadeiras de rodas,
muletas etc.;
• Centros de Referência, casas-lares, instituições de longa permanência (ILPI), hospi-
tal-dia, centros de convivência, centros de reabilitação e centros-dia, entre outros.
Telefones úteis
• PREVfone – 0800 78 0191;
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• Disque-saúde – 0800 61 1997;
• SAMU – 192;
• Corpo de Bombeiros – 193;
• Polícia – 190.
Recomendações de endereços eletrônicos
• Ministério da Saúde, disponível em: https://bit.ly/33XNIAn
• Ministério da Previdência Social, disponível em: https://bit.ly/3nwvxIM
Diversos são os fatores de risco que mais se relacionam às quedas, como: idade
avançada (mais frequente em idosos com 80 anos ou mais), indivíduos do sexo femini-
no, histórico anteriores de quedas, síndrome da imobilidade, redução da aptidão física,
fraqueza muscular de membros inferiores, fraqueza da força nas mãos, déficit diminuído,
alteração no padrão da marcha (lenta com passos curtos), alterações no aspecto cogni-
tivo, Doença de Parkinson, utilização de sedativos, sedentarismo e uso de polifarmácia
(diversos medicamentos diários).
Faz-se necessário observar o ambiente em que o idoso está, pois existe aumento
considerável da probabilidade de cair, pois os idosos podem trocar a passada dos pas-
sos, passos em falso, escorregar, tropeçar, trombar com algum móvel ou pessoas, o que
pode alterar o padrão do equilíbrio, resultando em quedas.
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Quanto mais vulnerável e mais frágil é o idoso, mais suscetível às quedas. Por isso,
faz-se necessário manter a atenção ao ambiente e à saúde desses indivíduos, a fim
de evitar agravos à saúde devido a quedas.
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Figura 7 – Queda na terceira idade
Fonte: Getty Images
Para evitar e minimizar o risco de queda que pode trazer prejuízos para a saúde da
pessoa idosa, o fisioterapeuta ou outro profissional de saúde pode recomendar as se-
guintes precauções:
• Evitar tapetes soltos pelos cômodos da casa;
• As escadas e os corredores devem ter corrimão dos dois lados, pois proporcionam
maior estabilidade para o idoso;
• Usar sapatos fechados com solados de borracha, pois aderem melhor ao solo;
• Utilizar tapete antiderrapante nos banheiros;
• Evitar realizar limpeza com água na presença do idoso;
• Evitar encerar o chão da casa, pois a utilização desse produto deixará o local es-
corregadio;
• Evitar móveis e objetos espalhados pela casa;
• Proporcionar ambiente iluminado;
• Esperar que o ônibus pare completamente para subir ou descer;
• Utilizar sempre a faixa de pedestres
• Se necessário, utilizar dispositivos que auxiliem na deambulação, como: bengalas,
muletas ou instrumentos de apoio;
• Inserir barras paralelas nos banheiros;
• Se possível, monitorar e auxiliar o idoso sempre que possível etc.
A queda representa grave problema de saúde pública e, por isso, faz-se necessário
investimento em ações que visem a minimizar esses eventos, e esse agravo na saúde
pública vão desde lesões leves, medo de cair repetidas vezes, até fraturas, dependência,
hospitalização e institucionalização, o que acarreta um impacto negativo na Sociedade,
além de prejuízos físicos, psicológicos e sociais.
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Dia 24 de junho é o Dia Mundial de Prevenção de Quedas da Pessoa Idosa. Essa data tem
como finalidade assegurar a qualidade de vida e a promoção da autonomia dos idosos,
baseando-se na conscientização do problema e de sua prevenção. Cerca de 30% das pes-
soas idosas caem a cada ano. O fisioterapeuta possui um arsenal de ferramentas e es-
tratégias que contribuem para a prevenção primária desses eventos. Lembre-se: é dever
profissional trabalhar baseado nas questões relacionadas aos níveis de atenção primário,
secundário e terciário.
Vale destacar, também, outras datas que se relacionam à pessoa idosa, sendo elas:
• 15 de junho: Dia mundial de conscientização da violência contra a pessoa idosa;
• 1º de outubro: Dia Nacional e Internacional do Idoso. O dia 1º de outubro foi insti-
tuído como “Dia Internacional do Idoso” por meio de Resolução da Organização das
Nações Unidas (ONU) nº 45/106, de 14 de dezembro de 1990, e como “Dia Nacional do
Idoso” pela Lei nº 11.433, de 28 de dezembro de 2006.
É importante saber que as quedas podem ocorrer tanto no ambiente interno quanto
no externo (ruas, praças, transportes públicos, hospitais...).
Frente aos serviços de saúde, a atualização profissional, como capacitações dos pro-
fissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família, por exemplo, é um recurso
que pode minimizar tais eventos de queda, pois esses profissionais estão diretamente
atuantes com os idosos e familiares, cabendo, assim ,a educação permanente em saúde.
Leia mais acerca da terceira idade e os cuidados básicos para essa fase do ciclo vital em
“Guia Viver mais e melhor”. Disponível em: https://bit.ly/2Xx5x5f
A ocorrência de quedas pode ser minimizada por meio da intervenção de treino es-
pecífico nesse grupo populacional.
Pode-se elaborar um plano de tratamento fisioterapêutico que pode incluir treino ae-
róbico, treino de força resistência, flexibilidade, treino de equilíbrio e atividades de dupla
tarefa que visem à manutenção dos aspectos biopsicossociais, bem como possibilitar
atenção integral ao idoso com instruções e educação permanente sobre sua saúde e
condições que abarquem as atividades do dia a dia.
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Figura 8 – Treino com obstáculos – Fisioterapia geriátrica
Fonte: Getty Images
Os maus hábitos posturais são adquiridos ainda na infância e se não forem tratados
podem acompanhar os indivíduos por todas as fases do ciclo vital, contribuindo para o
aumento de desconfortos, dores acentuadas, má postura, desequilíbrio corporal, redu-
ção no alongamento muscular e diminuição da qualidade de vida.
Diversos fatores auxiliam na influência dessas alterações, podendo ser anomalias con-
gênitas e/ou adquiridas, má postura, sobrepeso (obesidade), má alimentação, inatividade
física ou atividade física sem orientação ou erroneamente realizadas, distúrbios do apare-
lho respiratório, desordens musculares, frouxidão ligamentar e doenças psicossomáticas.
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Desse modo, destaca-se a senescência, caracterizada como um processo de com-
prometimento e decadência das funções motoras e cognitivas, nas quais há intensas
modificações fisiológicas no sistema neuromusculoesquelético, em que são associadas a
doenças crônico-degenerativas, que levam a déficits no equilíbrio e alterações no padrão
da marcha, influenciando na aquisição de desvios posturais o que predispõem à ocorrên-
cia de quedas, ocasionando graves consequências sobre o desempenho funcional, bem
como na realização de atividades de vida diária (CASSOL; DIAS; DALMAGRO, 2007).
Vamos ampliar o conhecimento sobre o Método Pilates? Assista o vídeo: “Pilates para
Idosos: Footwork em pé”. Disponível em: https://youtu.be/7BZJXZNqeo8
Já o integrador central faz as escolhas das informações, sejam elas corretas ou in-
corretas e, para que isso ocorra, é necessária uma ação integradora do sistema nervoso
central (GUCCIONE; WONG; AVERS, 2013).
Desse modo, essas transformações geram perdas funcionais cada vez mais progres-
sivas, geradas por fatores, como: mutações genéticas, ambientais, aparecimento de pa-
tologias e declínios nos sistemas do corpo.
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A maioria dos discos evidencia sinais de degeneração com o avançar da idade, sendo
que, combinado com a redução da altura do corpo vertebral, resulta numa diminuição
da estatura do idoso.
Desse modo, os osteófitos são descritos como uma formação óssea anormal que
é produzida na proximidade das articulações vertebrais, porém pode ser encontrada
em outras regiões corporais. É o responsável pelo popularmente “bico de papagaio”.
Dependendo do tamanho desses osteófitos, a probabilidade de ocorrer restrição do mo-
vimento da coluna vertebral sendo um fator comum em indivíduos idosos (BELCHIOR;
ROCHA, 2006).
Outras alterações nas curvaturas da coluna vertebral como hipercifose torácica e hi-
perlordose lombar são corriqueiras nos indivíduos com 60 anos ou mais, acentuando-se
com o avançar progressivo da idade.
A hiperlordose lombar pode estar ligada a diversos fatores como: obesidade, fraqueza
dos músculos abdominais, má postura e anteversão pélvica.
Você sabia que com simples objetos, como uma cadeira, o idoso consegue exercitar o corpo
e diminuir o sedentarismo e aumentar a qualidade de vida? Assista o vídeo e explore esse
treino. Disponível em: https://youtu.be/SOTThDoV7kI
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia
https://bit.ly/3hREyuK
Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional
https://bit.ly/2LxYDKx
Vídeos
Prevenção de Quedas com Idosos
https://youtu.be/AFFukwcKBbQ
Pilates para Idosos: Hamstring Stretch na Chair
https://youtu.be/RYK9qmPnAdY
Fisioterapia para Idosos: Parte 1 – Programa de Exercícios Domiciliares
https://youtu.be/4FU47XGJUYg
Fisioterapia para Idosos: Parte 2 – Programa de Exercícios Domiciliares
https://youtu.be/q6b7I-FovJ4
Leitura
Portaria Nº 2.528 de 19 de Outubro de 2006
https://bit.ly/395QUew
Guia Prático do Cuidador
https://bit.ly/3nyMjqv
A Postura do Idoso e suas Implicações Clínicas
https://bit.ly/3q5hfAz
A Atuação do Fisioterapeuta na Prevenção a Quedas durante a Terceira Idade
https://bit.ly/35ho3D9
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Referências
BARELA, J. A.; FREITAS, J. R. P. Alterações no funcionamento do sistema de controle
postural de idosos. Uso da informação visual. Rev Port Cien Desp. Portugal, v. 6, n. 1,
p. 94-105, 2006.
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