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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE MEDICINA

ANA BEATRIZ DA SILVA SANTOS


CARLA MARIANA DE MELO BEECK
ISADORA LIMA GUIMARÃES
PAULA VITORIA DE OLIVEIRA SALES
PEDRO VICTOR TRINDADE
RAUL DOUGLAS OLIVEIRA DOS SANTOS
RAIKLANY DE SOUZA ALMEIDA
OTAVIO CARNEIRO CARMO
SERGIO MANOEL VASCONCELOS DA ROCHA
VICTOR VIEIRA ABREU

SAÚDE DO IDOSO

RORAIMA
2022
RESUMO
O presente trabalho visa evidenciar as necessidades e direitos inerentes ao
idoso no contexto do aumento da expectiva de vida no Brasil. Trata-se de um
estudo qualitativo associado à vivência prática das politicas publicas existentes
e da extensão de sua aplicabilidade na atenção básica. Foi possivel observar
que o Sistema Único de Saúde em tese oferece diversos mecanismos que
associados ao apoio familiar tem pleno potencial para assistir e gerar qualidade
de vida à população idosa.
PALAVRAS CHAVE: Idoso; Saude do idoso; Relações sociais; Atenção básica;
Envelhecimento.

INTRODUÇÃO
De acordo com IBGE, a população idosa no Brasil é composta por mais de 29
milhões de pessoas. Em 2016, a expectativa de vida aumentou para uma
média 75,72 anos. Em geral, o envelhecimento da população produziu novas
demandas que necessitam de respostas das políticas sociais e maior inclusão.
Constitucionalmente, segundo o artigo 37 (Lei 10741/03), a pessoa acima de
60 anos tem direito a ter uma moradia digna, sendo acompanhada ou não de
seus familiares, em uma instituição pública ou privada (como uma ILPI ou Casa
de Repouso). Nesse contexto, as relações sociais na terceira idade tambem
são muito importantes pois auxiliam na melhora da saúde mental, previnem a
depressão, evitam o sedentarismo, entre outras vantagens. Por isso, o apoio
da família é essencial nessa fase para que a pessoa possa se sentir acolhida e
especial.
O processo de envelhecimento está associado ainda a conviver com uma ou
mais doenças crônicas e disfunções, que podem levar ao declínio da
capacidade funcional e da autonomia, devido às perdas significativas das
capacidades físicas e a presença de distúrbios patológicos.
Diante disso, as politicas públicas são essenciais para assistir à população
idosa atuando no envelhecimento saudavel aumentando a qualidade de vida,
principalmente por meio de serviços preventivos, eliminação de fatores de risco
e adoção de hábitos de vida adequados.

METODOLOGIA
O resumo expandido foi construído a partir do uso de bibliografia acerca do
tema saúde do idoso e sua comparação com as observações nas vivências de
campo dos alunos do IESC-II nas suas visitas domiciliares a população idosa
abrangida pela UBS do bairro de 13 de Setembro em Boa Vista - RR.
Trata-se de um resumo expandido com análise qualitativa.
Assim, referências bibliográficas foram pesquisadas nas bases de dados
SCiELO e PUBMed, foram filtradas por palavras chaves referentes a saúde do
idoso no Brasil e foram selecionados texto que concordasse e discordasse com
a realidade vivida pela população idosa observada pelos alunos.
No decorrer dessa vivência, as visitas domiciliares foram mediadas pela equipe
de saúde da família da UBS do 13 de setembro, foram observadas os
principais motivos da necessidade dessas visitas e os fatores determinadas da
qualidade de saúde desses idosos, como doenças crônicas, elementos do
ambiente interno e externo a moradia deles e elemento socioafetivo (contato
social com familiares, vizinhos, amigos).
Esses elementos foram posteriormente comparados com os descritos na
literatura.

RESULTADOS

DISCUSSÃO
Muitos sabem que a população de idosos têm sido uma das mais
negligenciadas quanto aos cuidados e atenção que deveriam ser dados a
eles,porém o abandono e a solidão não estão somente no ato de deixá-lo
sozinhos,sem ninguém para ampara-los,mas está também na restrição de
atividades que rotineiramente estão no seu dia a dia , como aquela ida ao
mercado ou aquela saída rápida para tentar conseguir alguma atenção ou
conversa fora de casa. Restringir um idoso de suas atividades
cotidianas ,podem causar estresse para eles ,podendo agravar doenças
cronicas que possuem , até mesmo predispondo outras mais ,tais como,
Alzheimer, demência, doença de Parkinson e problemas cardiovasculares. A
sensação de solidão pode potencializar o desenvolvimento dessas doenças,
além de estimular a ansiedade e, principalmente, a depressão.
Outrossim,percebeu-se que uma vida sociável aos 60 anos reduz em 12% o
risco de demência, que também corrobora uma melhor performance cognitiva
entre idosos que mantêm um contato frequente com família e amigos, tendo
em vista as diminutas relações sociais que naturalmente ocorre com a
senescencia. Visto que, observa-se que a aposentadoria, geralmente, é a
causa mais comum dessa reclusão, o que leva o idoso a ficar mais em casa, a
título de exemplificação. Longe do trabalho e de outras pessoas, a solidão
entre os idosos é uma preocupação que merece atenção por parte de
famíliares e amigos.

CONCLUSÕES
No contexto de crescente envelhecimento populacional brasileiro é emergente
a necessidade de melhorar a qualidade nessa fase da vida. A assistencia
familiar em conjunto com a atenção básica mostra-se como a melhor
alternativa, como apontado nesta revisão. Isso possibilita a autopercepção das
restrições físicas e emocionais, melhora na segurança de mobilidade, controle
de episodios de dor e desconforto, maiores praticas de autocuidado e melhor
compreensão dessa fase da vida. A cooperação dessas instituições deve
motivar ainda a continuidade das práticas no dia a dia, proporcionando maior
proteção ao idoso para que assim, não se sinta invalidado mas sim incluido no
convivio social. Além disso, destacam-se os cuidados com a saúde mental que
também se beneficiam dessas práticas, prevenindo assim transtornos
psiquiátricos como a depressão crescente nessa população. Nesse sentido,
destaca-se a importancia de estudos futuros para elucidar que outros
componentes podem estar associados à melhora da qualidade de vida do
idoso, bem como de que forma sua aplicabilidade pode se tornar mais ampla e
irrestrita.
REFERÊNCIAS

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