Você está na página 1de 12

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

ROSÂNGELA FIGUEIREDO DE SOUZA VIEIRA

PRÉ PROJETO DE TCC - A importância da Família na manutenção da


Saúde do Idoso .

______________________________________________________________

Rio de Janeiro - RJ

2023

1
ROSÂNGELA FIGUEIREDO DE SOUZA VIEIRA

PRÉ PROJETO DE TCC - A importância da Família na manutenção da


Saúde do Idoso .

Trabalho apresentado ao Curso SERVIÇO SOCIAL –


Universidade ANHAGUERA,
para a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso I.

Professor da disciplina:Valquiria Aparecida Dias Caprioli

Rio de Janeiro - RJ

2023

2
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO. 4

2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA. 5

3. OBJETIVOS. 5

3.1 Objetivo Geral 5

3.2 Objetivos Específicos. 5

4. JUSTIFICATIVA. 6

5. METODOLOGIA. 7

6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.8

7. CRONOGRAMA DA PESQUISA. 10

8. ORÇAMENTO.10

9. RESULTADOS ESPERADOS. 10

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.11

3
1. INTRODUÇÃO

O processo de envelhecimento representa uma fase de transição que marca


a transição da vida produtiva para a aposentadoria. Muitas pessoas
experimentam sentimentos de distanciamento social e a necessidade de se
reposicionar em relação à família durante essa transição. Nesse contexto,
torna-se essencial a construção de um modelo de veículo que valorize essa
etapa da vida (Oliveira & Caldana, 2012).

Conforme Branco (1999), o envelhecimento é um processo "dinâmico,


progressivo e irreversível, caracterizado por diversas manifestações nos
campos biológicos, psicológicos e sociais, que ocorrem de maneira única em
cada indivíduo ao longo de suas vidas."

O Brasil está entre os seis países com uma maior porcentagem de idosos,
influenciado por fatores como o estilo de vida que promove a longevidade
(Oliveira & Caldana, 2012).

Envelhecer de forma ativa ocorre quando o idoso desfruta de boa saúde


física, mental, material e social. No entanto, nem todos têm essa sorte e podem
desenvolver doenças que limitam a vida ativa, como diabetes, doenças
cardíacas, demência e outras, que podem se manifestar antes dos 65 anos
(Amaral & Marques, 2011).

O aumento global da expectativa de vida está relacionado ao controle de


doenças infecciosas por meio de antibióticos, imunobiológicos e vacinação, à
redução da mortalidade infantil, à baixa taxa de natalidade e aos fatores como
o tratamento de água e esgoto, atenção básica à saúde, entre outros (Minayo,
2000).

Não que diz respeito à saúde, o atendimento integral e contínuo ao idoso é


essencial, mas na prática, observa-se uma falta de eficiência. A terceira idade é
uma população crescente, e é evidente a necessidade de capacitação para
atender às demandas de saúde dessa faixa etária. A Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI) destaca a carência de profissionais
constituída para esse propósito (Brasil, 2006).

Com uma crescente população idosa, é necessário um enfoque mais


cuidadoso das políticas públicas, especialmente nas áreas de assistência
social e saúde, para apoiar as famílias e garantir os direitos dos idosos. Os
familiares têm uma responsabilidade moral em cuidar de seus idosos e devem
ser incentivados a fazê-lo com autonomia para atender às necessidades
básicas e de saúde deles, permitindo que eles permaneçam no ambiente em
que vivem (Brasil, 2007).

Dessa forma, a escolha do tema se justifica pela necessidade de discutir


formas de cuidar dos idosos em casa, promovendo melhor qualidade de vida e
cuidados preventivos para evitar doenças mais graves, bem como promover
uma convivência harmoniosa com seus familiares. Além disso, destaca-se o
papel do enfermeiro no apoio aos cuidadores.

4
2. DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

O envelhecimento populacional no Brasil e a falta de apoio adequado à


população idosa específica são um desafio significativo. Embora a Constituição
Federal de 1988 garanta os direitos dos idosos, muitos enfrentam situações de
negligência, desigualdade social e falta de acesso a serviços de saúde,
moradia e bem-estar. A família desempenha um papel essencial na promoção
da saúde e no cuidado dos idosos, mas frequentemente enfrenta dificuldades
para lidar com doenças crônicas e as complexidades do envelhecimento
(Camarano, Kanso, Mello, 2004). Além disso, a falta de orientação e apoio
prático aos cuidadores familiares pode agravar a sobrecarga emocional e a
falta de recursos para o cuidado adequado dos idosos (Mezzomo, 2003).

Nesse contexto, é crucial explorar e compreender a lacuna entre as políticas


públicas de amparo aos idosos, como a Constituição Federal e o Estatuto do
Idoso, e sua implementação efetiva no apoio às famílias que cuidam dos idosos
(Brasil, 1988). Também é importante investigar os desafios enfrentados pelos
cuidadores familiares, especialmente no que diz respeito ao equilíbrio entre
cuidar do idoso e cuidar de sua própria saúde mental e emocional (Gratão et
al., 2012). Além disso, é relevante examinar como a religiosidade e a
espiritualidade podem desempenhar um papel na promoção da saúde do idoso
e no suporte emocional da família (Andrade, 2001).

Portanto, o problema central que esta pesquisa busca abordar é a falta de


apoio efetivo às famílias que cuidam de idosos no Brasil, considerando as
complexidades do envelhecimento, a saúde física e mental dos idosos, e as
dimensões emocionais e espirituais envolvidas no cuidado (Silva , 2009).

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Investigar as lacunas nas políticas públicas de amparo aos idosos no


Brasil, conforme as condicionantes da Constituição Federal e do Estatuto do
Idoso, e sua eficácia implementando no apoio às famílias cuidadoras,
destacando as complexidades do envelhecimento, a saúde física e mental dos
idosos, bem como as dimensões emocionais e emocionais envolvidas no
cuidado familiar.

3.2 Objetivos Específicos

• Analisar o panorama histórico das políticas de apoio aos idosos


no Brasil, destacando marcos importantes desde a promulgação
da Constituição Federal de 1988.
• Examinar a legislação vigente relacionada aos direitos dos
idosos, com ênfase no Estatuto do Idoso, para compreender
5
como essas leis foram concebidas para proteger e promover o
bem-estar dos idosos no contexto familiar.
• Avaliar o impacto das complexidades do envelhecimento,
incluindo questões de saúde física e mental, sobre as famílias
cuidadoras, analisando como esses desafios afetam o cuidado e
o bem-estar dos idosos.
• Explorar as dimensões emocionais e espirituais envolvidas no
apoio familiar aos idosos, examinando como a religiosidade e a
espiritualidade podem influenciar a qualidade do cuidado e o
suporte emocional fornecido às famílias cuidadoras.

4. JUSTIFICATIVA

A escolha desta pesquisa baseia-se na necessidade de compreender e


abordar os desafios enfrentados pelas famílias que cuidam de idosos no Brasil.
Este tema é de extrema relevância, uma vez que o país enfrenta um cenário de
envelhecimento populacional, com um aumento significativo da população
idosa (Minayo, 2000).

Primeiramente, é crucial entender porque essa pesquisa é necessária. As


políticas públicas destinadas aos idosos, como previstas na Constituição
Federal e no Estatuto do Idoso, são fundamentais para proteger os direitos
dessa população (Brasil, 1988). No entanto, a lacuna entre essas políticas e a
sua eficácia implementada no apoio às famílias cuidadoras ainda não foi
devidamente abordada. A pesquisa visa preencher essa lacuna, examinando
as razões pelas quais o apoio familiar aos idosos muitas vezes enfrenta
desafios significativos.

Além disso, é importante esclarecer o propósito desta pesquisa. O estudo


visa aprofundar nosso entendimento sobre como as complexidades do
envelhecimento, incluindo questões de saúde física e mental, afetam as
famílias cuidadoras e o bem-estar dos idosos. Ao compreendermos melhor
esses fatores, podemos desenvolver estratégias e recomendações para
melhorar o suporte fornecido às famílias cuidadoras, bem como a qualidade do
cuidado prestado aos idosos. Isso contribuirá para uma melhor qualidade de
vida para a população idosa e para as famílias que desempenham esse papel
fundamental.

Por fim, uma pesquisa beneficia diretamente famílias cuidadoras de idosos


no Brasil, que enfrentam desafios diários na prestação de cuidados adequados.

Além disso, profissionais de saúde, legisladores e formuladores de


políticas públicas também podem se beneficiar dos resultados deste estudo,
pois ele oferecerá insights valiosos sobre as áreas em que as políticas
públicas podem ser aprimoradas para atender às necessidades das famílias
cuidadoras e dos idosos (Silva , 2009). Portanto, esta pesquisa se alinha com o
fazer profissional do campo da saúde, contribuindo para um melhor
entendimento e apoio às famílias que cuidam de idosos no Brasil.

6
5. METODOLOGIA

Nossa pesquisa será conduzida com base em uma abordagem


metodológica bibliográfica, abordando o tipo de estudo em questão (Minayo,
2000; Demo, 2007). Essa abordagem é adequada para analisar questões
relacionadas às políticas públicas, direitos dos idosos e apoio familiar,
envolvendo uma extensa revisão da literatura existente e análise crítica de
documentos legais.

A coleta de dados consistirá em uma revisão sistemática da literatura,


utilizando fontes de informações disponíveis em bases de dados acadêmicos
confiáveis, como Lilacs, Scielo e Google Acadêmico. Essas bases de dados
abrigam uma vasta quantidade de artigos científicos, pesquisas acadêmicas e
publicações relacionadas aos direitos dos idosos, políticas públicas, cuidado
familiar e envelhecimento.

A seleção de fontes será conduzida criteriosamente, utilizando palavras-


chave relevantes, como "envelhecimento populacional", "direitos dos idosos",
"apoio familiar", "políticas públicas", entre outras, para identificar artigos e
publicações pertinentes. Os critérios de inclusão para a seleção das fontes
abrangerão os seguintes aspectos: relevância, atualidade e peculiaridade.

A análise dos dados será realizada de forma crítica e sistemática, com o


objetivo de identificar tendências, lacunas e principais conclusões nos estudos
revisados. Isso envolverá a categorização dos dados de acordo com os tópicos
relevantes, a identificação de padrões e a análise comparativa das abordagens
adotadas por diferentes autores. A análise crítica também incluirá uma
avaliação da qualidade e da confiabilidade das fontes utilizadas.

Nossa pesquisa seguirá princípios éticos estritamente ao citar e referenciar


com precisão todas as fontes utilizadas. Também garantimos que as
informações coletadas e especificações sejam precisas e objetivas, de forma a
evitar qualquer forma de plágio ou má conduta acadêmica.

Reconhecemos que nossa pesquisa se baseia em fontes bibliográficas e,


portanto, não envolve pesquisa de campo ou coleta de dados primários. Isso
pode limitar a capacidade de exploração em casos específicos ou obter
informações atualizadas sobre situações individuais. No entanto, a pesquisa
bibliográfica é abrangente para atingir nossos objetivos específicos de análise
crítica das políticas públicas e do apoio familiar aos idosos no contexto
brasileiro.

6. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A questão do envelhecimento populacional e os desafios associados a essa


transição demográfica têm se tornado temas de grande relevância nas últimas
décadas. O aumento da expectativa de vida da população é uma conquista da
sociedade, mas também traz consigo uma série de implicações que precisam
ser detalhadas e abordadas de forma adequada. Nesta seção, realizaremos um
resgate do tema escolhido, discutindo o envelhecimento populacional, os

7
direitos dos idosos, o papel da família e as políticas públicas, dialogando com
as contribuições de diversos autores.

A transição demográfica e o envelhecimento populacional têm um impacto


profundo na dinâmica familiar. Tradicionalmente, as famílias desempenham um
papel fundamental no apoio e no cuidado aos idosos. No entanto, as
transformações na estrutura familiar, como a redução do tamanho das famílias
e o aumento da taxa de impostos, geraram novos desafios para o
envelhecimento bem-sucedido (Aquilante, 2013).

O envelhecimento populacional, de acordo com Branco (1999), é um


processo dinâmico, progressivo e irreversível, caracterizado por diversas
manifestações nos campos biológicos, psíquicos e sociais, que ocorrem ao
longo da vida de forma diferenciada em cada indivíduo. Esse processo está
marcado por mudanças físicas, como a diminuição da capacidade funcional, e
por desafios psicossociais, como a adaptação a novas demandas e a busca
por uma qualidade de vida garantida.

A Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), conforme


destacado por Brasil (2006), ressalta a importância de atender de maneira
integral e contínua à saúde do idoso. No entanto, essa procura crescente
muitas vezes dificulta a falta de capacitação dos profissionais de saúde para
lidar com as necessidades específicas da terceira idade.

O Brasil, como apontado por Oliveira e Caldana (2012), encontra-se entre


os países com um percentual crescente de pessoas idosas em sua população.
Esse assunto está relacionado a fatores como o estilo de vida que favorece a
prosperidade, avanços na medicina e na saúde pública, e uma redução da
mortalidade infantil. No entanto, esse aumento da população idosa traz consigo
a necessidade de compensar as políticas públicas e o apoio familiar para
garantir o bem-estar e a dignidade desses indivíduos.

O envelhecimento ativo, como destacado por Amaral e Marques (2011), é


um objetivo desejado para os idosos, que envolve boa saúde física, mental,
material e social. No entanto, nem todos os idosos têm uma espécie de
envelhecimento de forma ativa, pois muitos enfrentam doenças crônicas, como
diabetes, doenças cardíacas, demência e outras, que afetam sua qualidade de
vida e autonomia.

O envelhecimento, como apontado por Branco (1999), é um processo


complexo que afeta diversos aspectos da vida dos indivíduos. No campo
biológico, ocorrem alterações fisiológicas que podem impactar a capacidade
funcional e a saúde dos idosos. No entanto, o envelhecimento não se restringe
apenas às mudanças físicas; ele engloba dimensões psicológicas e sociais
igualmente importantes.

No cenário brasileiro, é evidente o aumento da população idosa, colocando


o país entre os seis com maior percentual de pessoas com mais de 60 anos
(Oliveira & Caldana, 2012). Essa mudança demográfica é resultado de avanços
na medicina, melhorias nas condições de vida e redução da mortalidade

8
infantil. Embora seja um indicador positivo, esse aumento populacional também
traz desafios significativos, como o desenvolvimento de políticas públicas
adequadas e o fortalecimento do apoio familiar.

A importância da família no cuidado dos idosos é um tema amplamente


discutido na literatura. Conforme apontado por Brasil (2007), a família
desempenha um papel crucial no apoio aos idosos, fornecendo cuidados, apoio
emocional e social. No entanto, o aumento da população idosa exige um olhar
mais apurado das políticas públicas, principalmente de assistência social e
saúde, no sentido de apoiar o núcleo familiar e garantir os direitos dos idosos.

A família contemporânea, diante do envelhecimento populacional, enfrenta


uma série de desafios que impactam diretamente o cuidado dos idosos. O
estilo de vida agitado, as crescentes demandas de trabalho e as pressões
financeiras tornam-se obstáculos significativos na prestação de apoio eficaz
aos idosos. A rotina frenética da vida moderna muitas vezes deixa pouco
tempo disponível para que os membros da família cuidem dos idosos,
comprometendo a qualidade do suporte oferecido (Ferreira et al., 2016).

Além disso, a cultura do individualismo, cada vez mais presente na


sociedade contemporânea, também desempenha um papel relevante nesse
contexto. O foco excessivo no individualismo pode enfraquecer os laços
familiares, tornando mais difícil a construção de redes de apoio sólidas. Os
familiares podem se distanciar emocionalmente, priorizando suas próprias
necessidades e aspirações, o que pode prejudicar a capacidade da família de
cuidar dos idosos (Ferreira et al., 2016).

O envelhecimento da população não desafia apenas a dinâmica familiar,


mas também pode gerar prejuízos nas relações intrafamiliares. Conflitos
relacionados ao cuidado dos idosos, tomadas de decisões financeiras e
arranjos de moradia podem criar um ambiente de estresse dentro da família.
Questões como a divisão de responsabilidades e a alocação de recursos
financeiros muitas vezes se tornam pontos de discórdia, impactando
qualidades o bem-estar dos idosos e a harmonia familiar (Guedes et al., 2018).

Apesar desses desafios, a família continua a desempenhar um papel crucial


no apoio aos idosos. A presença de familiares afetuosos e o apoio emocional
são fatores específicos essenciais para o bem-estar dos idosos. A conexão
emocional com os membros da família pode proporcionar conforto e segurança
emocional, contribuindo para uma melhor qualidade de vida na terceira idade.
Além disso, a família desempenha um papel vital na identificação precoce de
problemas de saúde e na busca por assistência médica adequada, garantindo
que os idosos recebam os cuidados necessários para manter sua saúde e
bem-estar (Falcão & Santos, 2014).

Portanto com este trabalho esperamos fornecer um alicerce robusto para a


pesquisa subsequente, oferecendo um panorama completo sobre o
envelhecimento populacional, os obstáculos enfrentados pelos idosos e o papel
relevante desempenhado pela família e pelas políticas públicas no que diz
respeito ao cuidado dessa parcela da sociedade.

9
9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

ETAPAS JUNHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO

ELABORAÇÃO DO PROJETO X X

REVISÃO DE LITERATURA X X

ENTREGA X

10. ORÇAMENTO

Não houve a necessidade de captar recursos externos para a realização


deste projeto de pesquisa, uma vez que a maioria das etapas da pesquisa
bibliográfica foi conduzida por meios eletrônicos. Dessa forma, evitamos gastos
relacionados a materiais impressos, como papel sulfite, fotocópias,
encadernação e aquisição de livros físicos. Além disso, a pesquisa foi realizada
utilizando recursos online, como bancos de dados acadêmicos e acesso a
artigos científicos eletrônicos, o que contribuiu para a economia de recursos
financeiros. Todas as despesas relacionadas ao projeto de pesquisa foram
custeadas integralmente pelo pesquisador, garantindo assim sua previsão e
independência financeira.

11. RESULTADOS ESPERADOS

Os resultados esperados deste projeto de pesquisa têm como objetivo


principal o aprofundamento do conhecimento sobre o papel da família no apoio
aos idosos em uma sociedade em processo de envelhecimento populacional.
Pretende-se compreender de forma mais ampla como as dinâmicas familiares
influenciam o bem-estar e a qualidade de vida dos idosos, bem como identificar
os desafios enfrentados pela família contemporânea no cuidado dos seus
membros mais velhos.

Além disso, espera-se destacar a importância do suporte emocional e prático


fornecido pela família, bem como a sua função na detecção precoce de
problemas de saúde e no acesso a serviços de assistência médica adequados
para os idosos. A pesquisa também busca analisar como fatores externos,
como a cultura do individualismo e as demandas da vida moderna, podem
impactar a capacidade da família de prestar um cuidado eficaz aos idosos.

Na última análise, os resultados esperados deste projeto de pesquisa têm


como finalidade contribuir para uma compreensão mais profunda das
10
interações entre a família e o envelhecimento populacional, fornecendo insights
específicos que podem orientar a formulação de políticas públicas e práticas de
cuidado mais eficazes para essa parcela da população.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

1. AMARAL, FG; MARQUES, NR Envelhecimento e saúde: considerações sobre


a teoria do envelhecimento ativo. Revista de Gerontologia, v. 4, pág. 507-525,
2011.

2. ANDRADE, EA de. A religiosidade e a espiritualidade no processo de


enfrentamento da doença em pessoas idosas. Textos & Contextos (Porto
Alegre), v. 1, pág. 113-126, 2011.

3. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 31. ed. São Paulo:


Saraiva, 2003.

4. BRASIL. Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Brasília, 2006.

5. BRASIL. Política Nacional do Idoso. Lei nº 8.842, de 4 de janeiro de 1994.


Brasília, 1994.

6. BRASIL. Resolução nº 109, de 11 de novembro de 2009. Aprova a Tipificação


Nacional de Serviços Socioassistenciais. Brasília, 2009.

7. CAMARGO, LN de; RODRIGUES, LAC; MACHADO, FDC Percepção dos


idosos sobre a solidão. Revista Kairós: Gerontologia, v. 2, pág. 183-200, 2011.

8. CAMARANO, AA; KANSO, S.; MELLO, JL de. Cuidado de idosos no âmbito


familiar. Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 1, pág. 111-122, 2004.

9. CARREIRA, L.; RODRIGUES, M. do RD Cuidados com o idoso dependente.


Revista de Enfermagem da UERJ, v. 3, pág. 474-480, 2006.

10. DEL DUCAL, FC; e outros. Envelhecimento populacional: demandas e


potencialidades dos idosos segundo seus cuidadores. Revista Kairós:
Gerontologia, v. 2, pág. 59-75, 2011.

11. FALCÃO, DV; SANTOS, JLF dos. A família e o cuidado do idoso no domicílio:
um estudo de revisão. Revista Kairós: Gerontologia, v. 4, pág. 259-277, 2014.

12. FALCÃO, DV; SANTOS, JLF dos; CRUZ, GM da. Os desafios da atenção à
saúde dos idosos no contexto familiar. Revista Kairós: Gerontologia, v. 3, pág.
49-65, 2013.

13. FERREIRA, GT et al. O envelhecimento e o apoio social ao idoso na família.


Revista Kairós: Gerontologia, v. 3, pág. 127-145, 2016.

11
14. GUEDES, MRS et al. Envelhecimento populacional e relações familiares: um
desafio para o cuidado. Revista Kairós: Gerontologia, v. 1, pág. 219-240, 2018.

15. MEZZOMO, CL Percepção de familiares de idosos com transtorno mental em


relação ao processo de hospitalização. Revista de Enfermagem da UERJ, v. 2,
pág. 208-214, 2003.

16. MINAYO, MC de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 30.


ed. Petrópolis: Vozes, 2011.

17. MINAYO, MC de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 32.


ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

18. NASCIMENTO, FC do; FIGUEIREDO, ML de M. da S. Cuidado ao idoso no


contexto familiar: um olhar para o cuidador. Revista de Enfermagem UFPE On
Line, v. 15, n. 6, pág. 1672-1678, 2021.

19. OLIVEIRA, RSC de; CALDANA, RHL Políticas públicas de apoio ao idoso:
desafios e perspectivas. Revista Kairós: Gerontologia, v. 2, pág. 161-180,
2012.

20. POTTER, PA; PERRY, AG Fundamentos de Enfermagem. 5. ed. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2003.

21. SCHONS, CS; PALMA, LB Políticas sociais para idosos: uma análise histórica
e comparativa. Revista Textos & Contextos (Porto Alegre), v. 2, pág.

12

Você também pode gostar